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A par da sua profissão, Bruna é uma aficionada por arte e profunda conhecedora de pintura
portuguesa do início do século XX. Os seus conhecimentos permitiram-lhe vender uma
importante obra de um pintor português por 100 000€, obra essa que tinha adquirido 2 anos antes
por 80 000€.
Por outro lado, o casal é ainda proprietário de uma casa no Algarve que lhe proporcionou 10 000€
em rendas.
O casal tem documentos comprovativos de despesas de saúde de 300€ com o seu filho Carlos e
de 200€ com o seu filho Daniel.
Quid iuris?
DIREITO FISCAL
Grupo I
a) Distinguir caducidade de prescrição. Caducidade aplicável às dívidas não
liquidadas. Artigos 48.º e 45.º da LGT.
b. Regra geral de aplicação dos princípios e resultados interpretativos previstos para a
generalidade das leis, incluindo interpretação restritiva e extensiva (artigo 9.º do CC).
Especialidade da consideração da substância económica como critério interpretativo
auxiliar e subsidiário e possibilidade de os conceitos previstos nas leis tributárias serem
distintos dos previstos nos outros ramos do Direito. Artigo 11.º
c. O princípio da segurança e a irretroatividade da lei fiscal ( artigo 2.º e 103.n.º 3 da CRP.
Distinção entre retroatividade e retrospetividade (situações jurídicas cujos efeitos se
projetam no futuro). A anualidade e a consolidação do facto tributário no último dia do
ano.
Grupo II – IRS
Incidência pessoal
Pressupondo a opção por tributação conjunta: “A” E “B” são sujeitos passivos ( 13.º n.sº1 a 3 e 4
a)). “C” é dependente (13.º n.º 4 a) e 5) a). “D” não integra o agregado por não previsto no artigo
13.º
São residentes nos termos do 15.º n.º 1. O regime de bens é indiferente.
Incidência real
Tradutores:
Estamos perante uma sociedade sob o regime de transparência fiscal ( 6.º e 12.º do IRC), pelo que
a sua MC é imputada aos sócios em igual percentagem ( por a hipótese não identificar outra
solução), em sede de RL da categoria B( artigo 20..º/2 IRS). Logo o RL de “A” é de 100 000 e
igual para “B”.
Arte:
Não está previsto como mais-valia, pelo que não é tributado em sede de IRS, dado o princípio da
legalidade e subprincípio da tipicidade. Pode ser equacionada a possibilidade de constituir um ato
isolado ao abrigo do artigo 30.º e tributado na categoria “B”.
Casa no Algarve:
Os rendimentos são tributados na categoria F (artigo 8.º). RB: 10 000€. Não existem deduções
especificas. Tributados nos termos do STE previsto no artigo 72.º/1 e) à taxa de 28%. Não há
lugar a englobamento, salvo opção (72/8). Equacionar a possibilidade ed tributação na categoria
“B”.
Apuramento da coleta e do imposto a pagar
Após englobamento é apurado o RC e aplicadas sucessivamente as normas do 68.º/1 , 69.º ( taxas
progressivas) e 68.º /3 e ainda a TAS prevista no artigo 68.º- A para apurar a coleta.
Há coleta são feitas as DC previstas nos artigos 78.º-A e 78.º-C. As despesas de “D” não podem
ser dedutíveis.
Grupo III –
IRC
Sociedade residente ( artigo 2.º /3), tributação de acordo com o princípio da universalidade ( 4.º
n.º1)
Base de imposto: LT ( artigo 3.º/1 a) e 17.º e seguintes).
Volume de vendas – ganho 20.º /1 a)
Coimas – CF a acrescer – 23.º /1 e)
Compras – não dedutível, logo a acrescer 23.º n.º4
Prejuízo – é dedutível na MC e não no LT ( 15.º n.º 1 a) ), logo acresce ao LT
Apuramento da MC ( 15.º n.º 1 a) )
Subtração do PF com os limites do artigo 52.º
Apuramento da Coleta e do imposto a pagar
Aplicação da taxa proporcional de 21% prevista no 87.º n.º1
Não há lugar a DC
IVA
Imposto geral sobre o consumo
A sociedade é sujeito passivo de IVA (2.º n.º1 a) )
As compras e vendas estão submetidas ao regime do IVA ( 1.º)
Método da isenção completa para as vendas realizadas para Estados terceiros – Brasil (14.º)
Neste caso, não se liquida IVA na venda, mas também não é possível requerer o reembolso do
imposto suportado, por a fatura não identificar o vendedor (19.º/2)