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Informação

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Informação é a resultante do processamento, manipulação e organização
de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou
qualitativa) no conhecimento do sistema (humano, animal ou máquina)
que a recebe.[1]

Le Coadic, pesquisador da área da Ciência da Informação, destaca que o


valor da informação varia conforme o indivíduo, as necessidades e o
contexto em que é produzida e compartilhada. Uma informação pode ser
altamente relevante para um indivíduo e a mesma informação pode não ter
significado algum para outro indivíduo.[2]

Informação enquanto conceito carrega uma diversidade de significados, do


uso quotidiano ao técnico. Genericamente, o conceito de informação está
intimamente ligado às noções de restrição, comunicação, controle, dados,
Informação em modo ECB codificada em
forma, instrução, conhecimento, significado, estímulo, padrão, percepção e
imagem.
representação de conhecimento.

É comum nos dias de hoje ouvir-se falar sobre a Era da Informação, o advento da "Era do Conhecimento" ou sociedade do
conhecimento. Como a sociedade da informação, a tecnologia da informação, a ciência da informação e a ciência da
computação em informática são assuntos e ciências recorrentes na atualidade, a palavra "informação" é frequentemente
utilizada sem muita consideração pelos vários significados que adquiriu ao longo do tempo.

Índice
Etimologia
Informação como mensagem
Medindo a entropia da informação
Informação como padrão
Informação e Semiótica
Outras visões da informação
Informação como estímulo sensorial
Informação como uma influência que leva a transformação
Informação como uma propriedade na física
Informação e dados
Informação como registros

Bibliografia
Ver também
Ligações externas

Etimologia
De acordo com o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, informação vem do latim informatio,onis, ("delinear,
conceber ideia"), ou seja, dar forma ou moldar na mente, como em educação, instrução ou treinamento.
A palavra do grego antigo para forma era μορφή (morphe; cf. morfo) e também εἶδος (eidos) "tipo, ideia, forma, 'aquilo que
se vê', configuração", a última palavra foi usada famosamente em um sentido filosófico técnico por Platão (e mais tarde
Aristóteles) para denotar a identidade ideal ou essência de algo (ver Teoria das ideias).

Informação como mensagem


Informação é o estado de um sistema de interesse (curiosidade). Mensagem é a informação materializada.

Informação é a qualidade da mensagem que um emissor envia para um ou mais receptores. Informação é sempre sobre
alguma coisa (tamanho de um parâmetro, ocorrência de um evento etc.). Vista desta maneira, a informação não tem de ser
precisa. Ela pode ser verdadeira ou mentirosa, ou apenas um som (como o de um beijo). Mesmo um ruído inoportuno feito
para inibir o fluxo de comunicação e criar equívoco, seria, sob esse ângulo, uma forma de informação. Um ruído é usado na
teoria da comunicação para se referir a qualquer coisa que interfira na comunicação.[3] Todavia, em termos gerais, quanto
maior a quantidade de informação na mensagem recebida, mais precisa ela é.

Este modelo assume que há um emissor definido e ao menos um receptor. Refinamentos do modelo assumem a existência de
uma linguagem comum entendida pelo emissor e ao menos por um dos receptores. Uma variação importante identifica a
informação como algo que pode ser comunicado por uma mensagem do emissor para um receptor capaz de compreender a
mensagem. Todavia, ao exigir a existência de um emissor definido, o modelo da informação como mensagem não acrescenta
qualquer significado à ideia de que a informação é algo que pode ser extraída de um ambiente, por exemplo, através de
observação, leitura ou medição.

Informação é um termo com muitos significados dependendo do contexto, mas como regra é relacionada de perto com
conceitos tais como significado, conhecimento, instrução, comunicação, representação e estímulo mental. Declarado
simplesmente, informação é uma mensagem recebida e entendida. Em termos de dados, podem ser definida como uma
coleção de factos dos quais conclusões podem ser extraídas. Existem muitos outros aspectos da informação visto que ela é o
conhecimento adquirido através do estudo, experiência ou instrução. Mas, acima de tudo, informação é o resultado do
processamento, manipulação e organização de dados numa forma que se some ao conhecimento da pessoa que o recebe. A
teoria da comunicação analisa a medida numérica da incerteza de um resultado. A teoria da comunicação tende a usar o
conceito de entropia da informação, geralmente atribuído a Claude Shannon.[4] Outra forma de informação é a informação
Fisher, um conceito de R.A. Fisher.

Mesmo que informação e dados sejam freqüentemente usados como sinônimos, eles realmente são coisas muito diferentes.
Dados representam um conjunto de fatos não associados e como tal, não têm utilidade até que tenham sido apropriadamente
avaliados. Pela avaliação, uma vez que haja alguma relação significativa entre os dados e estes possam mostrar alguma
relevância, são então convertidos em informação. Agora, estes mesmos dados podem ser usados com diferentes propósitos.
Assim, até que os dados expressem alguma informação, não são úteis.

Medindo a entropia da informação


A visão da informação como mensagem entrou em destaque com a publicação em 1948 de uma influente dissertação de
Claude Shannon, A Mathematical Theory of Communication.[4] Esta dissertação fornece as fundações da teoria da
informação e dota a palavra informação não somente de significado técnico mas também de medida.[5] Se o dispositivo
emissor é igualmente capaz de enviar qualquer um dentre um conjunto de mensagens, então a medida preferida da
"informação produzida quando uma mensagem é escolhida do conjunto" é o logaritmo da base dois de (esta medida é
chamada auto-informação). Neste artigo, Shannon prossegue:

“ A escolha de uma base logarítmica corresponde a escolha de uma unidade para medir a
informação. Se a base 2 é usada, as unidades resultantes podem ser chamadas dígitos
binários, ou mais resumidamente, bits, uma palavra sugerida por J. W. Tukey. Um
dispositivo com duas posições estáveis, tais como um relé ou um circuito flip-flop, pode
armazenar um bit de informação. N de tais dispositivos podem armazenar N bits…[6] ”
Um meio complementar de medir informação é fornecido pela teoria algorítmica da informação. Em resumo, ela mede o
conteúdo de informação duma lista de símbolos baseando-se em quão previsíveis eles são, ou, mais especificamente, quão
fácil é computar a lista através de um programa de computador: o conteúdo de informação de uma seqüência é o número de
bits do menor programa capaz de computá-lo. A seqüência abaixo deveria ter uma medida de informação algorítmica muito
baixa dado que é um padrão perfeitamente previsível e a medida que o padrão continua, a medida não deveria alterar-se. A
informação de Shannon deveria retornar a mesma medida de informação para cada símbolo, visto que são estatisticamente
aleatórios, e cada novo símbolo incrementaria a medida:

123456789101112131415161718192021

É importante reconhecer as limitações da teoria de informação tradicional e da teoria algorítmica de informação da


perspectiva do significado humana. Por exemplo, ao referir-se ao conteúdo significante de uma mensagem, Shannon
observou: "freqüentemente, mensagens possuem significado; estes aspectos semânticos da comunicação são irrelevantes
para o problema de engenharia. O aspecto significativo é que a mensagem real é uma selecionada de um conjunto de
mensagens possíveis" (grifo no original).

Michael Reddy observou que "'sinais' da teoria matemática são 'padrões que podem ser trocados'. Não há mensagem contida
no sinal, os sinais expressam a capacidade de escolher dentre um conjunto de mensagens possíveis." Em teoria da
informação, "o sistema deve ser projetado para operar com qualquer seleção possível, não apenas com aquela que será
realmente escolhida, visto que esta é desconhecida ao tempo do projeto".

É considerada hoje em dia como um importante recurso que intervem no desenvolvimento, na sobrevivência e na
normalização do relacionamento entre os povos.[7]

Informação como padrão


Informação é qualquer padrão representado. Esta visão não
assume nem exatidão nem partes que se comuniquem
diretamente, mas em vez disso, assume uma separação
entre o obje(c)to e sua representação, bem como o
envolvimento de alguém capaz de entender este
relacionamento. Logo, este ponto de vista parece exigir
uma mente consciente. Considere-se o seguinte exemplo: a
estatística econômica representa uma economia, todavia de
forma não precisa. O que é geralmente denominado como
dados em computação, estatística e outros campos, são
formas de informação neste sentido. Os padrões
eletromagnéticos numa rede de computadores e
Imagem de uma zebra construída em ASCII, sistema
dispositivos periféricos estão relacionados a algo além do
utilizado para codificar informações em computadores.
padrão em si mesmo, tais como caracteres de texto para
serem exibidos e entradas de teclado. Sinais, signos e
símbolos estão também nesta categoria.[8] Por outro lado, de acordo com a semiótica, dados são símbolos com uma sintaxe
determinada e informação são dados com uma determinada semântica. Pintura e desenho contém informação ao nível em
que representam algo tal como uma miscelânea de objetos sobre uma mesa, um retrato ou uma paisagem. Em outras
palavras, quando um padrão de alguma coisa é transposta para o padrão de alguma outra coisa, o último é a informação. Este
tipo de informação ainda assume algum envolvimento da mente consciente, seja da entidade construindo a representação, ou
da entidade que a interpreta.

Informação e Semiótica
Beynon-Davies [9][10] explica o conceito multi-facetado de informação em termos de sinais e de sistemas de signos-sinais. Os
signos em si, podem ser considerados em termos de quatro níveis inter-dependentes, camadas ou ramos da semiótica:
pragmática, semântica, sintaxe e empirismo. Estas quatro camadas servem para conectar o mundo social, por um lado com o
mundo físico ou técnico, por outro lado ...
Pragmática está preocupada com o propósito de comunicação. A pragmáticas relaciona a questão dos sinais com o contexto
no qual os sinais são usados. O foco da pragmática é sobre as intenções dos agentes reais subjacentes ao comportamento
comunicativo.[11] Em outras palavras, a pragmática estabelece uma ligação do idioma com a ação.

Semântica se preocupa com o significado de uma mensagem transmitida em um ato comunicativo. A semântica considera o
conteúdo da comunicação. A semântica é o estudo do significado dos sinais - a associação entre sinais e comportamento. A
semântica pode ser considerada como o estudo da relação entre símbolos e seus referentes ou conceitos, particularmente a
forma como os sinais se relacionam com o comportamento humano.[12]

Sintaxe está preocupada com o formalismo utilizado para representar uma mensagem. A sintaxe como uma área estuda a
forma de comunicação em termos de lógica e gramática dos sistemas de signos. A sintaxe é dedicada ao estudo da forma e
não ao conteúdo de sinais e sistemas de signos.

Outras visões da informação

Informação como estímulo sensorial


Frequentemente, a informação é vista como um tipo de estímulo a um organismo ou a um determinado dispositivo. Neste
sentido, a informação é um conhecimento inscrito ou gravado sob uma forma escrita, oral ou audiovisual. A informação
comporta então um elemento de sentido, sendo um significado transmitido a um ser consciente por meio de uma mensagem
veiculada em um meio que pode ser impresso, um sinal elétrico, uma onda sonora, etc.[13]

Informação como uma influência que leva a transformação


Informação é qualquer tipo de padrão que influencia a formação ou transformação de outros padrões. Neste sentido, não há
necessidade de que uma mente consciente perceba, muito menos reconheça, tal padrão.

Informação como uma propriedade na física


Informação tem um papel bem definido em física. Exemplos disto incluem o fenômeno da armadilha quântica, onde
partículas podem interagir sem qualquer referência a sua separação ou à velocidade da luz.

Informação e dados
As palavras informação e dados, são intercambiáveis em muitos contextos. Todavia, não são sinônimos. Por exemplo, de
acordo com a observação de Adam M. Gadomski (1993), dados são tudo que pode ser processado e as informações são
dados que descrevem um domínio físico ou abstra(c)to. Knuth aponta que o termo dados se refere a representação do valor
ou quantidade medida ao passo que informação, quando usada em um sentido técnico, é o significado daquele dado.[14]

Informação como registros


Registros (ou registosPE) são uma forma especializada de informação. Essencialmente, registros são informações produzidas
como subprodutos de actividades comerciais ou transações, ou conscientemente como um registo de tais actividades ou
transações e retidas em virtude do seu valor. Primariamente o seu valor é como evidência das atividades da organização,
mas eles também podem ser conservados por seu valor informativo. O gerenciamento de registros (Records management) de
sons garantem que a integridade dos registros seja preservada enquanto forem necessários.

1. Serra, J. Paulo (2007). Manual de Teoria da Comunicação. Covilhã: Livros Labcom. p. 93-101. 203 páginas. ISBN 978-
972-8790-87-5
2. LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. Brasília:Briquet de Lemos 1996.
3. Petzold, Charles (2000). Code. The Hidden Language of Computer Hardware and Software (em inglês). Redmond:
Microsoft Press. p. 72-73. 393 páginas. ISBN 0-7356-1131-9
4. Shannon, Claude E.; Weaver, Warren (1949). The Mathematical Theory of Communication (em inglês). Illinois: Illini
Books. 117 páginas. Library of Congress Catalog Card nº 49-11922
5. Salomon, David (2000). Data Compression. The Complete Reference 2 ed. Nova Iorque: Springer. p. 279. ISBN 0-387-
95045-1
6. The Bell System Technical Journal, Vol. 27, p. 379, (Julho de 1948).
7. Blackburn, Perry L. (2007). The Code Model of Communication (http://www.sil.org/silepubs/Pubs/48756/48756_Blackbur
n%20P_Code%20model%20of%20communication.pdf) (PDF). [S.l.]: SIL International. ISBN 1-55671-179-4
8. Niemeyer, Luci (2007). Elementos de Semiótica Aplicados ao Design 2ª ed. Rio de Janeiro: Novas Idéias/2AB Editora.
p. 35. ISBN 85-86695-31-9
9. Beynon-Davies, P. (2002). Information Systems: an introduction to informatics in Organisations. Basingstoke, UK:
Palgrave. ISBN 0-333-96390-3
10. Beynon-Davies, P. (2009). Business Information Systems. Basingstoke, UK: Palgrave. ISBN 978-0-230-20368-6
11. Barros, Diana Luz Pessoa de (2005). Teoria Semiótica do Texto 4ª ed. São Paulo: Ática. ISBN 85-08-03732-5
12. Gudwin, Ricardo; Queiroz, João. «V - Symbols:Integrated Cognition and Language». Semiotics and Intelligent Systems
Development. Hershey: Idea Group Publishing. p. 130. ISBN 1-59904-063-8|
13. Oliveira, Marlene de (coordenadora) (2005). Ciência da Informação e Biblioteconomia. Novos Conteúdos e Espaços de
Atuação. Belo Horizonte: Editora UFMG. ISBN 85-7041-473-0
14. Knuth, Donald E. Selected Papers on Computer Science. Cambridge: Cambridge University Press. p. 1-2. 274 páginas.
ISBN 1881526-91-7

Bibliografia
BEKENSTEIN, Jacob D. (Agosto, 2003). Informação no universo holográfico. Scientific American. Recuperado de
Reference Center (http://www.referencenter.com).
BRETON, P. & PROULX S (1989). L’explosion de la communication; la naissance d’une nouvelle ideologie. Paris: La
D’couverte, 1989.
FLORIDI, Luciano, (2005). 'Is Information Meaningful Data?', Philosophy and Phenomenological Research, 70 (2),
pp. 351 – 370. Disponível online em Floridi (https://web.archive.org/web/20060725032037/http://www.wolfson.ox.ac.uk/~f
loridi/pdf/iimd.pdf).
FLORIDI, Luciano, (2005). 'Semantic Conceptions of Information', The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Edição de
Inverno, 2005), Edward N. Zalta (ed.). Disponível online em Semântica (http://plato.stanford.edu/entries/information-sem
antic/).

Ver também
Ciência da informação Arquitetura de informações Administração de dados
Infosfera Teoria de sistemas Metadados
Tecnologia da informação Cibernética
Teoria da informação

Ligações externas
International Security Research & Intelligence Agency (http://isria.com) (em inglês), empresa de consultoria
especializada em informação e assuntos ligados à segurança internacional, que fornece aos usuários da Internet uma
Central de Fontes Abertas (https://web.archive.org/web/20090831133513/http://osint.isria.com/).
Semantic Conceptions of Information (http://plato.stanford.edu/entries/information-semantic/) (em inglês) Revisada por
Luciano Floridi para a Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Entrada sobre neguentropia (http://pespmc1.vub.ac.be/ASC/NEGENTROPY.html) (em inglês)
Information in the socio-cognitive and systemic context (http://erg4146.casaccia.enea.it/wwwerg26701/gad-dict.htm) (em
inglês), Servidor de Meta-Conhecimento da Agência de Pesquisa Italiana (ENEA).
Fisher Information, um Novo paradigma para a Ciência: Introdução, princípios de incerteza, equações de onda, idéias
de Escher, Kant, Platão e Wheeler. (http://www.optics.arizona.edu/Frieden/Fisher_Information.htm) (em inglês) Este
ensaio é continuamente revisado, à luz de pesquisa contínua.
Informação, Consciência e Saúde (http://www.princeton.edu/~pear/JahnATpages.pdf) (em inglês)
Informação, precisamos definir esse termo (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=286DAC002)

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