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Introdução
Se fizermos uma emocionante viagem devocional pela Bíblia Sagrada, encontraremos numerosas
histórias de mulheres de fé, de mulheres que amaram ao Senhor e de mulheres que, voluntariamente, O
serviram.
Débora, mulher de Lapidote, foi uma dessas mulheres que amavam a Deus, obedeciam à Sua Palavra e
seguiam as orientações do Senhor em suas vidas.
Quando Deus nos apresenta Débora, Ele se refere a ela como "mulher de Lapidote". Ela, com certeza,
era uma esposa fiel, dedicada e prestativa o que a tornava "mais valiosa que finas jóias" (Pro 31:10). Ela
tinha um marido com quem compartilhava a sua vida.
Irmã, você, assim como Débora, é uma esposa que honra o seu marido? Você é uma esposa fiel,
dedicada e ajudadora? Mesmo ele não sendo crente, nem muito bom para você?
Alguém disse certa vez:"Deus não honra os que são infiéis em seu campo de ação."
Você quer ser como Débora, uma mulher poderosa usada por Deus, a quem foi confiada a
responsabilidade de liderança, e totalmente dedicada ao serviço do reino de Deus, ajudando,
respeitando, amando o seu marido e sendo submissa a ele?
A Profetisa Débora
Débora, uma mulher temente ao Senhor, uma mulher segundo o coração de Deus e bela a Seus olhos,
além de esposa modelo e de juíza usada por Deus, era também uma profetiza. A profetiza Débora era a
mediadora entre Deus e o Seu povo, a porta-voz da Sua Palavra.
E você, irmã, é, assim como Débora, porta-voz da Palavra de Deus? Hoje, Deus continua a falar com seus
filhos através da Bíblia e, assim como Débora, levemos a Palavra de Deus àquelas pessoas que
necessitam aceitar Jesus como Salvador de suas vidas. Mostremos o amor dEle por nós, morrendo em
nosso lugar para nos dar a vida eterna no céu.
Com a maravilhosa intuição de uma pessoa que habita na presença de Deus, falemos de Cristo
voluntariamente do modo que agrade a Deus.
Débora era a esposa que honrava o marido, era a juíza usada por Deus para dirigir o Seu povo e era a
profetiza que servia de mediadora entre Deus e o Seu povo.
E eu? Será que sirvo, voluntariamente, ao Senhor sendo uma boa esposa, sendo ajudadora do meu
marido? Será que sirvo ao Senhor sendo uma boa zeladora da minha igreja? Será que sirvo ao Senhor
sendo uma boa professora de Escola Dominical? Ou será que tenho que ser voluntariada quando existe
algo que precisa ser feito para o Senhor?
Irmã, que você e eu possamos ser mulheres cujos corações habitam todas as características do fruto do
espírito: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. Se tenho
todas estas características, certamente, sou uma pessoa que ama ao Senhor, que quer ser obediente à
Sua Palavra e que quer voluntariamente servi-Lo e agradá-Lo de todo o coração.
"Todas a mulheres que amam a Deus desejam do fundo da alma " possuir as mesmas características de
Débora. E você? Pense um pouco, faça um auto-exame e veja se você realmente quer ter um
compromisso fervoroso e irrestrito com o Senhor. Veja se você quer servi-Lo voluntariamente de todo o
seu coração. Se sua resposta for sim, então siga os seguintes passos que, com certeza, vão fortalecer a
sua fé, o seu crescimento espiritual e a sua vontade de servi-Lo voluntariamente:
DÉBORA
(Seu nome significa “abelha do mel”)
SEU CARÁTER : Sua visão de mundo não era moldada pela situação política da sua época, mas por seu
relacionamento com Deus. Embora as mulheres do mundo antigo geralmente não se tornassem líderes
políticos, Débora foi justamente a líder de que Israel precisava – uma profetisa que ouvia a Deus e que
cria nEle, cuja coragem estimulava o povo, capacitando-o a libertar-se da opressão estrangeira.
SEU SOFRIMENTO : Seu povo caíra em desespero por causa da idolatria, esquecendo-se das promessas
de Deus e da fé que seus ancestrais possuíam.
SUA ALEGRIA : O fato de Deus ter revertido a força do inimigo em sua liderança dando poder aos fracos
e abençoando a terra com paz durante quarenta anos.
TEXTOS-CHAVE: Juizes 4-5
SUA HISTÓRIA
Jericó, porta de entrada para Canaã, jazia em ruínas havia duzentos anos. A partir dela, os israelitas
varreram o país como uma tempestade de gafanhotos, devorando tudo em seu caminho. Os povos
nativos, porém, haviam conseguido sobreviver e, como ervas daninhas bem arraigadas, sua idolatria
começou a difundir-se até estrangular a fé israelita.
Raabe e Josué eram, agora, apenas pálidas memórias, e os escravos transformados em heróis voltaram
à situação de vítimas, oprimidos durante vinte anos por uma coalizão de governantes cananeus, cujo
principal guerreiro era Sísera. Seus novecentos carros de ferro aterrorizavam o povo israelita mal
armado, ameaçando varrê-los com força invencível. Não é de admirar que ninguém os desafiasse.
Sísera deve ter se sentido arrogantemente seguro, em particular pelo fato de Israel ser, então, liderado
por uma mulher. Mas seus cálculos militares deixaram de levar em conta uma variável importante: o
poder estratégico da fé possuída por aquela mulher. Débora era uma profetisa que julgava o povo
debaixo de uma palmeira, vários quilômetros a noroeste de Jericó. Embora grande parte de Israel
estivesse dividida e abatida, ela não se deixou abater pelo desânimo. Como poderia esquecer a
fidelidade de Deus morando tão perto da Jericó vencida?
Mandou chamar Baraque, um judeu do norte e lhe disse claramente:
- Porventura, o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor, e
toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E farei ir a ti para o ribeiro
Quison, a Sísera, comandante do exército de Jabim, com os seus carros e as suas tropas, e o darei nas
tuas mãos.
Como todos os outros homens de Israel, Baraque estava com medo de Sísera e recusou-se a obedecer,
exceto com uma condição: Débora devia acompanhá-lo. Ela seria o seu talismã no dia da batalha. Ela
respondeu:
- Certamente, irei contigo, mas não será tua a honra da investida que empreende; pois às mãos de uma
mulher o Senhor entregará a Sísera (Jz 4.4-6,9).
Ao ouvir falar da conspiração, Sísera levou suas tropas e carros para o ribeiro Quisom, um leito seco de
rio, decidido a esmagar a rebelião. Sua própria força, no entanto, voltou-se contra ele quando a chuva
inundou todo o vale. De repente, novecentos carros de ferro tornaram-se uma enorme desvantagem.
Por mais furiosamente que os soldados chicoteassem os cavalos para que avançassem, a lama os
prendia. Eles se tornaram alvos fáceis para as tropas de Baraque que desciam do Monte Tabor,
passando todos os homens, exceto Sísera, ao fio da espada.
Mais uma vez, Deus ouvira o clamor de seu povo e enviara um libertador – dessa vez uma mulher, cuja
fé silenciou as vozes de dúvida e timidez, de modo que o povo pudesse ouvir a Voz que importava. Em
seu dia de vitória, Débora e Baraque cantaram este cântico:
“Desde que os chefes se opuseram a frente de Israel, e o povo se ofereceu voluntariamente, bendizei ao
Senhor. Ouvi, reis, daí ouvidos, príncipes: eu, eu mesma cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor,
Deus de Israel[...] Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei,
levantei-me por mãe em Israel” (Jz 5.2-3)
De fato, uma mãe levantara-se em Israel, uma mulher cuja fé firme fez nascer a esperança, a liberdade e
a paz, que durou quarenta anos. Nunca mais os cananeus uniriam forças contra Israel. Como uma Joana
D`Arc da antigüidade, Débora levantou-se e chamou o povo a batalha, tirando-os da idolatria e
restaurando sua dignidade como escolhidos de Deus.
SUA PROMESSA
A piedosa Débora tem sido fonte de encorajamento para as mulheres de todos os tempos. Quando uma
mulher se sente confinada ou maltratada, insegura quanto ao que é certo ou sobre qual caminho tomar,
quando entra em território desconhecido, quando se sente desprezada ou ignorada, recebe segurança e
conforto ao lembrar-se de Débora.
Aquilo que Débora possuía também está aos eu alcance hoje. Sua sabedoria é revelada nas Escrituras.
Sua confiança em Deus é encontrada no relacionamento com Ele. Sua coragem é possível de alcançar ao
colocar sua confiança em Deus e em suas promessas. Sua força interior e liderança serena são
características da confiança em Deus e não em si mesma. Tudo o que Débora ofereceu a Israel, você
também pode oferecer hoje, como exemplo de mulher disposta a ser usada por Deus.
Promessas nas Escrituras
“Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por
mãe em Israel.”(Jz 5.7)
“Uns confiam em carros, outros, em cavalos, nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso
Deus”. (Sl 20.7)
“Aquele que andou em trevas, sem nenhuma luz, confie em o nome do Senhor e se firme sobre o seu
Deus.” (Is 50.10)
SEU LEGADO DE ORAÇÃO: “Ouvi, reis, daí ouvidos, príncipes: eu, eu mesma cantarei ao Senhor;
salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel.” (Jz 5.3)
Medite: Juizes 4
Louve a Deus: Por Ele falar claramente ao Seu povo.
Agradeça: Por Deus conceder profetas à Igreja, tanto mulheres como homens.
Confesse : Qualquer coisa que torne você relutante em ouvir a voz de Deus.
Peça a Deus: Que a ajude a discernir a Sua voz.
Eleve o coração
É difícil e até desagradável ouvir duas músicas ao mesmo tempo. Do mesmo modo, é difícil ouvir a voz
de Deus ao mesmo tempo que se ouvem vozes de confusão, de desânimo e de condenação. A paz e a
confiança de Débora como líder provinham, em parte, de sua habilidade em ouvir Deus claramente.
Nesta semana, peça ao Espírito Santo que a ajude a distinguir a voz de Deus de todo o ruído exterior.
Peça graça para disciplinar seus pensamentos, a fim de ouvir melhor a Deus. Ao orar, ponha uma música
de fundo para lembrá-la de sintonizar a única Voz que vale a pena ouvir.
Oração
Senhor, quero ouvir a tua voz. Ajuda-me a reconhecer e a resistir a todas as vozes falsas que fingem ser
a tua. Ajuda-me a distinguir a tua voz de todas as outras. Faze de mim uma mulher que tanto ouve como
fala a Tua Palavra. Amém.