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CASO 9 Formas clássicas de governo

Após superar uma ditadura e iniciar um processo de redemocratização, determinado


país P resolve elaborar nova constituição. Embora estivesse definido que se organizariam pela
via federativa, houve divisão quanto a forma de governo a ser assumida. Por um lado, os mais
tradicionalistas requerendo a monarquia, enquanto outros defendiam uma república
democrática. A disputa se acirra e o representante da fmaília real, carismático, percebendo que
os constituintes estão inclinados a estabeceler a forma republicana e passa a defedner que a
constituição preveja uma forma monárquica com eleições para rei, sendo que o eleito deve
governar por mandato fixo de 6 anos, além de responder politicamente por seus atos. Pergunta-
se:

A) A PROPOSTA FAZ SENTIDO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA POLÍTICA


ESTUDADA?

Não. As características primeiras da monarquia são a hereditariedade, vitaliciedade, não


havendo que se falar em rei eleito para mandato fixo e limitado. Não se afina essa proposta com
a forma monárquica de governo.

B) A CF/88 permitiria uma modificação através de EC com a finalidade de alterar a


forma republicana pela monarquica.

Sim. Por outorga do poder constituinte originário, tivemos a oportunidade de escolher


a monarquia por forma de governo, havendo uma grande revisão constitucional 5 anos após a
escolha. Mas não aconteceu. Manteve-se a república e nada foi alterado.
Parte da doutrina entende que poderia ser alterada a forma por EC, porquanto não
figura como cláusula pétrea no art. 60 § 4º. A posição majoritária entende que haveria
inconstitucionalidade por conta da inibição do sufrágio, no caso de uma monarquia. Há um
segundo argumento, que chama a limitação temporal. A possibilidade de reforma a respeito
desse tema estava demarcada a uma data específica e através de espécie fixa de reforma. Não
havia determinação de ser alterado a qualquer tempo ou outra forma que não o plebiscito.
Sistema de governo não é cláusula pétrea e tivemos a oportunidade de mudar, mas não
mudamos. Pode-se adotar o segundo argumento. E, adotando-se o sistema parlamentarista, por
via reflexa, haveria prejuízo ao voto porque não escolheríamos mais o presidente. Haveria,
também, prejuízo à separação rígida de poder, porque no parlamentarimo há interdependência
entre executivo e legislativo.

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