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(o autor ou o tradutor fazem algumas afirmativas perniciosas em relação ao ensino bíblico)

(1)Afirma que Deus fala de muitas maneiras aos salvos...

... mas a Bíblia diz que no VT era assim, agora é só pelo Filho Hb.1:1-2, Jo.5:39, At.17:11

(2)Afirma que Deus se revela de maneiras diferentes às pessoas...

... mas Jesus é a última e completa revelação de Deus Hb.1:1-3, Jo.14:9-11,

(3)Afirma que Deus revela onde está atuando...

... mas Ele atua, ao mesmo tempo, em várias cousas e atrai os interessados em cada uma delas

(4)Afirma que fora da vontade de Deus não há sucesso no que se faz...

... mas o ímpio, mesmo fora da vontade dEle, alcança muito sucesso Sl.37:7

(5)Afirma que tudo no relacionamento com Deus, depende das pessoas

... mas a Graça atrai, e após a conversão ela nos leva à vida nova Tt.2:11-12, Hb.13:20-21

(6)Afirma que há uma crise quando entende-se o chamado de Deus para sua obra...

... mas desde a conversão, o salvo é nova criatura, o velho homem é vencido 2Co.5:20, Gl.2:20

(7)Afirma que Deus atrai e aguarda os salvos a que queiram unirem-se a Ele...

... mas a Bíblia diz que Deus capacita os salvos serem obedientes a Ele 2Co.3:5, Fp.2:13

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Esboço 3

Sete Percebidos nas lições do “Conhecendo Deus”

(pressupostos, objetivos e despertamentos encontrados no entrelinhas)

(1)o salvo, por causa do Espírito Santo, quer mais envolvimentos com Deus

(2)incentivo aos salvos a, cada um, querer mais o que a Graça está operando

(3)mostra o valor vivido pelos que buscam e estão na vontade de Deus

(4)argumenta a se seguir Jesus, um dia de cada vez se antecipações

(5)entusiasmo para se descobrir onde ele está agindo

(6)entusiasmo para se entender a chamada dele para o que está fazendo

(7)entusiasmo para se viver a crise e os ajustes advindos da chamada.


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Esboço 4

Sete Termos Mais Apropriados aos Ensinos do “Conhecendo Deus”

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Os Salmos da Busca de Deus
(Salmos 27.8; 42.1,2; 63.1)
por Rod Amonett

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha
alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Salmo 42.1,2).

Com poucas palavras simples os Filhos de Coré descrevem uma cena da vida cotidiana
que nos ajuda a entender o desesperado anseio do homem justo por Deus.

Numa circunstância semelhante, Davi implora ao Senhor:

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"Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de
ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (Salmo 63:1).

Os "Salmos da Busca de Deus" refletem a mais profunda e mais premente necessidade


que o homem pode conhecer. Uma vez que corações honestos têm conhecido a Deus, a
satisfação de nossas necessidades físicas e mesmo emocionais não serão mais
suficientes para nos contentar.

Nem mesmo a íntima companhia de outro indivíduo preencherá o grande vazio que
sentimos internamente. Deus, na verdade, colocou a eternidade dentro de nossos
corações, e os homens iluminados pela verdade anseiam com todo o seu ser por "andar"
com seu Criador.

O que é tão maravilhoso é que o próprio Deus deseja e possibilita esta comunhão. Paulo
declarou aos atenienses que Deus nos fez para que nós o "buscássemos" (Atos 17:27), e
Davi assegurou Salomão que o Senhor recompensará os que o buscam honesta e
diligentemente: ". . . porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os
desígnios do pensamento. Se o buscares, ele deixará achar-se por ti; se o deixares, ele
te rejeitará para sempre" (1 Crônicas 28:9).

Os salmistas eram homens que, certamente, já conheciam Deus. Eles tinham procurado
servi-lo fielmente, mas nestes salmos eles se encontram perseguidos por inimigos e
sentindo-se separados das bênçãos e associação com Deus.

Há dois pontos importantes que podemos notar nestes salmos:

É nos momentos mais negros da vida que nos lembramos de nossa grande
necessidade de Deus. Nos bons tempos, os homens podem desenvolver uma profunda
fé em Deus e gratidão por suas bênçãos, mas é nos tempos difíceis que uma tal fé se

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torna nosso muito necessário conforto e aliado. Somente quando os homens são postos
face a face com sua natureza frágil e desamparada é que eles se tornam verdadeiramente
conscientes da magnificente força de Deus e da preciosa natureza de seu amor por nós.

Cada um de nós enfrenta momentos de provação ou aflição, quando não há ninguém a


quem possamos nos voltar, a não ser Deus. O salmista se lamentava: "As minhas
lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite", e "Sinto abatida dentro de mim a minha
alma; lembro-me, portanto, de ti . . ." (Salmo 42:3,6). Davi chorou: "Não me recuses, nem
me desampares, ó Deus da minha salvação. Porque se meu pai e minha mãe me
desampararem, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:9-10). De novo, Davi escreve: "em ti
medito, durante a vigília da noite. Porque tu me tens sido auxílio" (Salmo 63:6-7).

Tais gritos pela assistência de Deus são com confiança, sabendo que Deus cuida de nós e
agirá em nosso favor: "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro
de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Salmo
42:5).

Oportunidades para adorar com o povo do Senhor são importantes para nosso
senso de comunhão com Deus. O escritor pergunta: "Quando irei e me verei perante a
face de Deus?" e diz: "Lembro-me destas cousas e dentro de mim se me derrama a alma
de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus,
entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa" (Salmo 42:2,4).

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Davi ansiava pelo tempo quando ele ofereceria em sua tenda "sacrifício de júbilo; cantarei
e salmodiarei ao Senhor" (Salmo 27:6).

Os salmistas viam a adoração como um grande privilégio. Eles se sentiam profundamente


privados e frustrados quando eram afastados de tais ocasiões abençoadas. Sua confiança
em Deus por auxílio e benevolência acendiam seu desejo de curvar-se diante de Deus e
reconhecer sua grandeza.

Hoje não estamos menos desesperados em nossa necessidade da amizade e do auxílio


de Deus. Chegamos "humildes de espírito" (Mateus 5:3), cientes de que sua associação é
somente para aqueles que "têm fome e sede de justiça" (Mateus 5:6). Com o salmista,
proclamamos: "A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara", e: "Como de banha
e de gordura farta-se a minha alma, e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva"
(Salmo 63:8, 5).

Salmo 42 – A minha alma tem sede de Deus


O Salmo 42, da Bíblia Sagrada, foi escrito pelos Filhos de Coré e contém
onze versículos. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.

A minha alma precisa de Deus para que eu viva em paz, sempre alegre e
satisfeito entre os seres da terra, criaturas do Senhor, ainda que eu esteja
envolvido em problemas que parecem sem solução imediata.

Os Filhos de Coré são conhecidos também como Filhos de Corá. Pois Coré ou
Corá, na Bíblia, é o nome de uma mesma pessoa.

Por que te Abates


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Palavras do Salmo 42

Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma
por ti, ó Deus.

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando entrarei e me


apresentarei ante a face de Deus?

As minhas lágrimas servem-me de alimento de dia e de noite, enquanto me


dizem constantemente: Onde está o teu Deus?

Lembro-me destas coisas enquanto dentro de mim derramo a minha alma:


como eu ia com a multidão, guiando a procissão à casa de Deus, com gritos
de alegria, e louvor entre a multidão festiva.

Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas em mim? Espera
em Deus, pois ainda o louvarei, meu Salvador e meu Deus.

Ó meu Deus, dentro em mim a minha alma está abatida; portanto, lembrar-
me-ei de ti deste a terra do Jordão, e desde as alturas do Hermom, desde o
monte de Mizar.

Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas cataratas; todas as tuas
ondas vagas têm passado sobre mim.

De dia o Senhor dirige o meu amor, e de noite a sua canção está comigo,
uma oração ao Deus da minha vida.

Digo a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando
em pranto por causa da opressão do inimigo?

Os meus ossos sofrem agonia mortal, quando os meus adversários me


afrontam, dizendo-me o dia todo: Onde está o teu Deus?

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Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro em mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei, meu Senhor e Deus meu.

Salmos 42:1-11

Como servo brama pelas correntes das águas

Assim suspira minha alma por ti o Deus

A minha alma tem sede de ti, quando entrarei;

E me apresentarei ante, a face de Deus

Porque estás abatida, ó minha alma

Porque perturbas dentro de mim

Espere em Deus, Pois ainda o louvarei

Na salvação do seu poder

Minhas lágrimas servem-me de mantimento

De dia e de noite perguntam onde esta teu Deus

Quando lembro, disso derramo minha alma,

Pois eles não entendem que estas dentro de mim.

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Salmos 42.1

O salmo começa em um ponto alto. O salmista tem um grande anseio de


estar na presença do Senhor. Diz ele (v.1): “Como uma corça anseia por um
canal de águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus”. Essa é uma
comparação interessante. A constante necessidade que uma corça tem de
água, principalmente em uma região seca e montanhosa, é a situação à que
o salmista compara sua necessidade constante de andar em comunhão com
o Senhor e seu prazer nessa presença. Ele olha para Deus e se sente
refrigerado e suprido.

A figura continua mostrando que ele deseja cada dia ter mais comunhão
com Deus, dizendo (v.2):

“Minha alma tem sede de Deus”. A expressão “minha alma” não quer dizer,
aqui, apenas a parte espiritual do escritor.

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É uma figura usada para representar o homem todo. Assim, ele anseia por
Deus de todo coração, com todas as forças. E não se satisfaz com o que tem.
Deseja sempre mais – por isso, seu desejo será coroado no encontro futuro
com Deus: “Quando irei e me verei diante de Deus?”. Ele olha para o futuro
e vive um ponto alto da sua vida.

Entretanto, ele também olha para as circunstâncias problemáticas ao seu


redor e atravessa um ponto baixo da vida, pelo que diz (v.3): “As minhas
lágrimas se tornaram pão para mim dia e noite”. Essa é uma descrição
terrível.

Em primeiro lugar, revela a intensa tristeza do autor do salmo, a ponto de


se desfazer em lágrimas.

Em segundo lugar, ele não conseguia se alimentar direito, tamanha sua


tristeza. Era como se seu pranto fosse o alimento dos seus dias. Que aflição
profunda! E o que causaria tamanho desgosto? O próprio texto dá uma forte
indicação do motivo: “Em dizerem para mim o dia todo: ‘Onde está o teu
Deus?’”.

O texto não revela o problema em si, mas mostra o efeito. O escritor do


salmo era zombado pelos outros por algum sofrimento que perdurava. Tudo
leva a crer que era, também, acusado de ter sido abandonado pelo Deus a
quem servia. Isso, pelo visto, o abateu sobremaneira.

Mas o salmo dá outra virada ao apresentar um clima diferente quando o


salmista volta seus olhos novamente para o Senhor.

Só que, em lugar de olhar para o futuro, ele olha para o passado e se lembra
do quanto já serviu a Deus e com que prazer (v.4):

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“Lembro-me disso: [...] Caminhei com a multidão; eu conduzi a multidão
festiva até a casa de Deus em meio a brados de alegria e gratidão”.

A recordação do louvor a Deus, do culto no Templo, da alegria da multidão


por servir ao Senhor e do papel que exercia de promotor de um culto
verdadeiro fez com que o salmista, mais uma vez, fosse transportado a um
ponto alto da sua vida.

Apesar do bom momento, seus olhos voltam para o presente e o que ele
contempla é um homem abatido pelo peso das circunstâncias.

Ele se pergunta (v.5): “Por que a minha alma se encurva?”. Ele se sente
sobrecarregado a ponto de encurvar-se diante das agruras que enfrenta. O
v.7 dá conta de que, apesar de tentar por todos os meios se livrar do mal,
ele sente que está caminhando “de abismo em abismo”, como se fosse
atropelado pelas correntezas destruidoras de um tsunami: “Todas as tuas
vagas e tuas ondas passaram sobre mim”. É como se estivesse se afogando
sem forças para resistir por mais tempo.

Porém, mais uma vez o humor do salmista sai do fundo do poço de tristeza e
sobe até o céu de esperanças. Se há pouco ele declarou chorar dia e noite,
agora afirma (v.8):

“De dia o Senhor estabelece a sua fidelidade e de noite eu canto uma


oração ao Deus da minha vida”. Que transformação! As lágrimas que
alimentam o salmista são convertidas em estrofes de cânticos de louvor e
em declarações de confiança e esperança naquele que é poderoso acima de
todos os males que afligem seus servos. A impressão que se tem desse ponto
do salmo é que, não importa o que aconteça, o salmista está pronto para

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enfrentar todas as lutas tendo à mão a fidelidade do Senhor para protegê-lo
como um escudo.

Entretanto, uma nova linha do salmo é escrita. Por meio dela percebemos
o escritor novamente abatido, escrevendo do fundo do vale da tristeza. Ele
pergunta a Deus (v.9): “Por que se esqueceste de mim?”. É de surpreender
que ele faça tal pergunta à pessoa sobre a qual declarou ser fiel todos os
dias. Não é, claro, gratuita a mudança de ânimo. Ele se vê ainda
sobrecarregado, conforme diz, “com a opressão dos meus inimigos”. O
efeito da perseguição por parte de tais homens é a que ele declara no
v.10: “opressores me injuriaram com um alarido em meus ossos”. Essa frase
misteriosa parece indicar que as zombarias e ataques por parte dos homens
que o perseguem o atingiram profundamente como se, com um barulho
ensurdecedor, lhe abalassem os ossos e lhe tirassem a capacidade de
permanecer de pé.

Sua conclusão é a de um homem dividido entre a opressão que sente e a


confiança que tem. Ele escreve (v.11):

“Por que a minha alma se encurva? E por que se agita contra mim? Espera
em Deus, pois ainda o louvarei, o meu salvador pessoal e meu Deus”. O
salmista sofre, mas também confia.

À primeira vista, parece se tratar de um salmo cheio de contradições. Ou


melhor, que o próprio salmista é contraditório e, talvez, uma pessoa
instável. Mas, na verdade, não há contradições.

Deus não era fiel em um dia e infiel no outro. Também a situação não era
boa em um dia e ruim no seguinte. O que parece mudar ao longo da
experiência do salmista é a perspectiva com que ele vê os acontecimentos.

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Quando ele olha para os problemas, deixa-se abater e vive um momento
baixo da vida, em meio à angústia e às incertezas. Mas, quando olha para
Deus, vive um ponto alto por saber que Deus é maior que as circunstâncias,
que é fiel apesar das nossas falhas e que tem um amor que nunca acaba. Por
isso, ele se enche de esperança e de alegria.

Os altos e baixos da vida do salmista, afinal de contas, não vêm das


circunstâncias em si, mas da sua perspectiva pessoal quando olha para os
problemas ou de quando olha para Deus.

Por fim, de certo modo, todos os que já fomos redimidos por Cristo
compartilhamos algo com esse salmista e com Pedro quando estava diante
de Jesus no mar da Galileia. Ao olharmos para o Senhor, somos elevados e
sustentados sobre as águas dos problemas desse mundo. Mas quando
desviamos o olhar do nosso Senhor e, em falta de fé, atentamos somente
para o tamanho das ondas ao nosso redor, começamos a afundar. Não há
encorajamento melhor que esse para que mantenhamos nossos olhos, pela
fé, no Senhor Jesus Cristo, aguardando aquele dia em que olharemos
diretamente em sua face.

Pr. Thomas Tronco

As circunstâncias que cercavam Daí lhe davam inspiração para orar a Deus. Ao ver uma
corça sedenta em busca de água, dizia “como a corça suspira pelas águas, por ti anseia a
minha alma” (Salmos 42.1).

As palavras do Salmo 63.1 vêm do contexto de II Samuel 15. Um momento na vida de


Davi em que estava cercado de conflitos de relacionamento. Já tinha sido perseguido por
Saul. Teve um envolvimento adúltero com Bete-Seba (II Samuel 11.1-10). Tinha sido

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repreendido severamente por seu amigo, o profeta Natã (II Samuel 12.1-15). Amnom seu
filho havia abusado da irmã Tamar (II Samuel 13.1-10). Seu filho Absalão matou o irmão
Amnom pelo que fez à moça (II Samuel 13.19-32).

A partir de então Absalão persegue Davi para lhe tomar o trono (II Samuel 15.1-20).
Percebe-se que deste o capítulo 11 ao 15 de II Samuel Davi entra em declínio familiar
desde seu adultério com Bate-Seba.

Este Salmo é uma oração em meio à fuga, incertezas e medo. Davi foge à pé para o
deserto e fica totalmente sozinho. Nesta hora de solidão Davi fez uma oração como um
desabafo com Deus.

"Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu

corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (Salmo 63:1).

Os salmistas eram homens que, certamente, já conheciam Deus. Eles tinham procurado
servi-lo fielmente, mas nestes salmos eles se encontram perseguidos por inimigos e
sentindo-se separados das bênçãos e associação com Deus.

Há dois pontos importantes que podemos notar nestes salmos:

1. É nos momentos mais negros da vida que nos lembramos de nossa grande
necessidade de Deus. Nos bons tempos, os homens podem desenvolver uma profunda
fé em Deus e gratidão por suas bênçãos, mas é nos tempos difíceis que uma tal fé se
torna nosso muito necessário conforto e aliado. Somente quando os homens são postos
face a face com sua natureza frágil e desamparada é que eles se tornam verdadeiramente
conscientes da magnificente força de Deus e da preciosa natureza de seu amor por nós.

Cada um de nós enfrenta momentos de provação ou aflição, quando não há ninguém a

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quem possamos nos voltar, a não ser Deus. O salmista se lamentava: "As minhas
lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite", e "Sinto abatida dentro de mim a minha
alma; lembro-me, portanto, de ti . . ." (Salmo 42:3,6). Davi chorou: "Não me recuses, nem
me desampares, ó Deus da minha salvação. Porque se meu pai e minha mãe me
desampararem, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:9-10). De novo, Davi escreve: "em ti
medito, durante a vigília da noite. Porque tu me tens sido auxílio" (Salmo 63:6-7).

Tais gritos pela assistência de Deus são com confiança, sabendo que Deus cuida de nós e
agirá em nosso favor: "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro
de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Salmo
42:5).

2.Oportunidades para adorar com o povo do Senhor são importantes para nosso
senso de comunhão com Deus.

O escritor pergunta: "Quando irei e me verei perante a face de Deus?" e diz: "Lembro-me
destas cousas e dentro de mim se me derrama a alma de como passava eu com a
multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e
louvor, multidão em festa" (Salmo 42:2,4). Davi ansiava pelo tempo quando ele ofereceria
em sua tenda "sacrifício de júbilo; cantarei e salmodiarei ao Senhor" (Salmo 27:6).

Os salmistas viam a adoração como um grande privilégio. Eles se sentiam profundamente


privados e frustrados quando eram afastados de tais ocasiões abençoadas. Sua confiança
em Deus por auxílio e benevolência acendiam seu desejo de curvar-se diante de Deus e
reconhecer sua grandeza.

Hoje não estamos menos desesperados em nossa necessidade da amizade e do auxílio


de Deus. Chegamos "humildes de espírito" (Mateus 5:3), cientes de que sua associação é
somente para aqueles que "têm fome e sede de justiça" (Mateus 5:6). Com o salmista,

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proclamamos: "A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara", e: "Como de banha
e de gordura farta-se a minha alma, e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva"
(Salmo 63:8, 5).

Desabafo com Deus

Tema: ORAÇÃO

Salmos 63.1

-Introdução: As circunstâncias que cercavam Daí lhe davam inspiração


para orar a Deus. Ao ver uma corça sedenta em busca de água, dizia “como
a corça suspira pelas águas, por ti anseia a minha alma” (Salmos 42.1).
Quando se abrigava numa caverna de pedra, declarava: “o Senhor é a minha
rocha, a minha fortaleza, o meu abrigo” (Salmos 18.1). Pastoreando com

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cuidado as suas ovelhas, proclamava: “o Senhor é o meu pastor e nada me
faltará” (Salmos 23.1). No meio de uma tempestade de trovões orou
dizendo: “Ouve-se a voz do SENHOR sobre as águas; troveja o Deus da
glória” (Salmos 29.13). Assentado em seu trono real exaltava a Deus
chamado-O de “meu rei” (Salmos 44.4).

Imagino Davi assentado com sua harpa louvando ao Senhor e abrindo o


coração diante de Deus. Ele contava para Deus o que acontecia e o louvava
sempre.

As palavras do Salmo 63.1 vêm do contexto de II Samuel 15. Um momento


na vida de Davi em que estava cercado de conflitos de relacionamento. Já
tinha sido perseguido por Saul. Teve um envolvimento adúltero com Bete-
Seba (II Samuel 11.1-10). Tinha sido repreendido severamente por seu
amigo, o profeta Natã (II Samuel 12.1-15). Amnom seu filho havia abusado
da irmã Tamar (II Samuel 13.1-10). Seu filho Absalão matou o irmão Amnom
pelo que fez à moça (II Samuel 13.19-32).

A partir de então Absalão persegue Davi para lhe tomar o trono (II Samuel
15.1-20). Percebe-se que deste o capítulo 11 ao 15 de II Samuel Davi entra
em declínio familiar desde seu adultério com Bate-Seba.

Este Salmo é uma oração em meio à fuga, incertezas e medo. Davi foge à
pé para o deserto e fica totalmente sozinho. Nesta hora de solidão Davi fez
uma oração como um desabafo com Deus.

Você já desabafou com Deus?

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Vamos refletir nas palavras de Davi e aprender sobre a oração em forma de
desabafo e o quê alcançamos quando desabafamos com Deus:

1- Satisfação de ALMA: v.1 “a minha alma tem sede de Ti”.

Quando desabafamos com Deus sentimos Satisfação de Alma.

Davi esta no deserto e com sede, por isso disse para Deus que como aquela
“terra árida e sem água”, também ele precisava de Deus. Afirmou que sua
necessidade de Deus era maior do que a sede que sentia naquele momento.

Nossa maior necessidade é Deus. Por isso Jesus disse que é a “água da
vida” que flui de nosso interior se crermos Nele (João 4.10 e 7.38). Só Jesus
pode satisfazer plenamente o ser humano. Dentro de cada alma há uma
profunda sede que não é saciada por nenhum prazer que vicia, a não ser por
Jesus Cristo que satisfaz.

Você sente sede espiritual?

Jesus pode te saciar para sempre!

2- Amor ao TEMPLO: v.2 “assim eu te contemplo no Teu santuário”

Quando desabafamos com Deus lembramos o que aprendemos no Templo.

Davi amava o Templo, a casa de Deus. Ali era seu lugar preferido. Mesmo
longe do templo, sentiu ali a presença de Deus.

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Nós somos templo do Espírito Santo (I Coríntios 6.19,20) por isso mesmo
que estejamos num deserto podemos sentir a presença de Deus.

Davi não estava olhando para as circunstâncias e sim para Deus. Não
olhava sua fraqueza, mas a força do Senhor e nem mesmo percebia o
deserto, por que sentia a presença de Deus e só queria “ver Tua força e Tua
Glória” (v.2). Nem se lembrou dos seus problemas por que estava
meditando na Palavra de Deus que ouvia no Templo.

Em momentos de luta, podemos fechar os olhos e crer no invisível (II


Coríntios 5.7) e meditar nas horas de alegria que passamos orando na casa
de Deus. Os momentos de oração são úteis para situações de conflito.

Você tem amado a casa de Deus?

O que você aprende na Igreja é útil para momentos de luta!

3- Dependência da Graça de Deus: v.3,4 “por que a Tua Graça é melhor do


que a vida”

Quando desabafamos com Deus aprendemos a depender da Graça de Deus.

Davi estava perdendo tudo o que tinha, o reino estava sendo tomado por
seu filho Absalão, o povo não confiava em um rei adúltero e assassino, a sua
família estava arruinada por incesto e morte entre irmãos, a casa que tinha
agora era apenas o deserto por que fugira do palácio e não tinha onde ficar.

Foi neste momento que disse para Deus que ao Senhor ele nunca perderia,
mesmo que perdesse tudo, até a própria vida, ter Deus é melhor do que a
vida. Ele reconheceu que tudo o que tivesse, o trono, família, casa e

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riqueza era fruto da Graça de Deus. Por isso declarou “a Tua Graça é
melhor do que a vida” (v.3).

Mesmo no meio daquela crise, Davi louvou a Deus dizendo “cumpre-me


bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome, levanto as mãos” (v.4). Ele
desejou que mesmo se não vivesse muito, mesmo que estivesse perto do
fim, queria continuar louvando ao Senhor enquanto viver, cantando e
erguendo as mãos.

Erguer as mãos tem o sentido de entregar os problemas e receber (pegar)


a bênção. Quando erguemos nossas mãos aos céus estamos rendidos diante
do Senhor e tocamos mais alto do que nossa cabeça, pela fé na presença de
Deus.

Quando passamos por problemas que nos levam a limitações, aprendemos


como somos dependentes de Deus e que sua Graça é suficiente para nossas
fraquezas (II Coríntios 12.7). Muitas vezes nos achamos auto-suficientes e
por isso caímos em muitas incoerências e frustrações. Ao reconhecermos
que somos dependentes de Deus voltamos a realizar plenamente nossos
sonhos.

Você tem aprendido a depender da Graça de Deus?

Quando passar por dificuldades, lembre-se de depender da Graça!

4- PROVIDÊNCIA Divina: v.5 “como de banha e de gordura farta-se a minha


alma”

Quando desabafamos com Deus, vemos o Senhor prover para nossas


necessidades.

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Davi estava refugiado no deserto, mas o Senhor lhe providenciava quem
lhe levasse alimento. Mas Davi sabia que sua necessidade maior não era
comida e sim que Deus estivesse junto com ele. Nas palavras de Davi
expressava que estar com Deus no deserto é como estar satisfeito diante de
um grande banquete. Ele sabia que “nem só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que procede da boca de Deus” (Deuteronômio 8.3). Assim
como o alimento é importante para a sobrevivência, Deus também é
indispensável.

Jesus é o pão da vida (João 6.48) que satisfaz nossas almas mesmo que
estejamos num deserto. Quem tem Deus consigo, mesmo sendo pobre tem
tudo, mas quem não está com Jesus, mesmo sendo rico sempre lhe falta
algo. Satisfação não é ter tudo. É não sentir falta de nada. É isso que Davi
quis dizer no Salmo 23.1: ‘o senhor é o meu pastor e de nada sentirei falta’
[grifo meu]. OU seja, mesmo que falte algo, ou que não tenha tudo, estou
satisfeito com o que Deus tem provido para mim, como disse o apóstolo
Paulo “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Filipenses
4.11) e logo em seguida declarou “tudo posso naquele que me fortalece”
(Filipenses 4.13).

No meio de crises e dificuldades vemos sempre a providência de Deus para


nos sustentar em cada uma de nossas necessidades (Mateus 6.8). O Senhor é
o Jeová-Jiré, o Deus provedor (Gênesis 22.13,14).

Você já experimentou a provisão divina na hora da dificuldade?

Deus pode prover tudo o que precisa para vencer!

5- DESCANSO espiritual: v.6,7 “no meu leito quando de Ti me recordo... à


sombra das tuas asas eu canto jubiloso”

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Quando desabafamos com Deus aprendemos a descansar no Senhor e
esperar Nele.

Quando Davi estava em seu palácio, em sua cama real, sempre orava e
pensava em Deus. Porém ali no deserto não havia nem palácio e nem cama,
mas Davi se deitou e começou a lembrar das bênçãos de Deus em sua vida.
Recordou das vitórias que alcançara na presença do Senhor. Ele preferiu
deixar a amargura para se deliciar nas boas lembranças que tinha em sua
vida.

Com isso aprendemos que ao invés de curtir amargura com lembranças de


problemas, podemos nos exercitar em grata memória do que Deus já fez em
nossas vidas e crer que Ele pode fazer muito mais.

No deserto não havia muita opção de sombra, contudo Davi declarou que
estar com Deus é como descansar numa sombra fresca (v.7). Também não
tinha instrumentos musicais que Davi gostava de ouvir, tocar e acompanhar
cantando louvores. Mesmo assim nada impedia que adorasse a Deus com a
mesma alegria de sempre. Ele usou a força de seus pulmões e com muito
prazer entoou “canto jubiloso” para Deus.

Muitas vezes achamos bonito cantar na igreja ao som de muitas vozes e


instrumentos, mas quando estamos sozinhos em nosso deserto não
encontramos forças para louvar. Davi é um exemplo de adorador em
qualquer situação.

No meio das dificuldades não estamos sozinhos de habitarmos “no


esconderijo do Altíssimo à sombra do Senhor Onipotente descansará”
(Salmos 91.1). Podemos louvar a Deus apesar das circunstâncias por que Ele
é Deus e continua sendo digno de adoração.

222222222222
Você tem descansado no Senhor e adorado a Deus mesmo em meio às
lutas?

Adore ao Senhor e descanse Nele!

6- Desapego às coisas MATERIAIS: v.8 “a minha alma apega-se a Ti, a Tua


destra me ampara”

Quando desabafamos com Deus aprendemos a desapegar de coisas


materiais.

A esta altura Davi não tinha mais apego às coisas materiais, não disse que
queria voltar para casa e para seu trono, poder e conforto. Chegou à
conclusão de que a única coisa que se apegava que não podia viver sem era
a presença de Deus.

Vivemos em um mundo tecnológico e materialista onde a verdade


espiritual compete com ilusões virtuais. Isso tudo polui a mente das pessoas.
Por exemplo, você viveria sem luz elétrica, geladeira, celular, TV e outras
coisas da modernidade? Imagino que algumas destas coisas seria difícil para
todos nós. Não há problema algum em qualquer destes objetos. O problema
é o ser humano se apegar a eles e valorizar mais as coisas do que as pessoas.
Por isso o apóstolo Paulo disse que “Porque o amor do dinheiro é raiz de
todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se
atormentaram com muitas dores” (I Timóteo 6.10).

Davi aprendeu a dar o real valor ao que realmente tem valor dizendo “a
tua destra me ampara” (v.8). Dizia isso por que quando o rei ia se levantar
do trono era apoiado com a mão direita por uma pessoa importante ao seu
lado ou por um servo. Neste momento Davi não tinha trono e ninguém que o

232323232323
ajudasse a se levantar, mas tinha a mão de Deus para sustentá-lo (Salmos
37.23,24).

Você tem se apegado às coisas materiais?

Desapegue-se de tudo que é desnecessário!

7- Entrega ao DOMÍNIO de Deus: v.9-11

Quando desabafamos com Deus aprendemos a deixar Deus agir


reconhecendo seu domínio sobre tudo. Com esta confiança perdemos o
medo do que as pessoas dizem a nosso respeito por que nos importa mais o
que Deus vê.

Davi era um homem forte e poderoso. Poderia querer usar sua influência
para se vingar quando saísse dali, mas preferiu confiar na justiça Divina. Ele
havia aprendido que a mentira não prevalece, por isso não temia aos seus
caluniadores “pois se tapará a boca dos que proferem mentira” (v.11).
Como é duro ser injuriado! Como se não bastasse sua própria consciência,
ainda tinham pessoas o apedrejando com palavras (Salmo 120.2). Mas tudo
isso serviu para que aprendesse a confiar totalmente em Deus com Rei dos
reis.

A partir desta oração Davi deixou Deus conduzir sua vida e ser o verdadeiro
Rei de seu povo. Ele saiu daquele deserto como um novo homem
direcionado pelo Espírito de Deus.

Não adianta querer resolver as coisas do nosso jeito por que dá tudo
errado e “nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence à vingança; eu
retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.” (Hebreus 10.30). Não
tenha medo de pessoas que mentem por que “nada está oculto, senão para

242424242424
ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado” (Marcos
4.22).

Você tem confiado no Domínio de Deus sobre você ou tem resolvido seus
problemas à sua maneira?

Deixe Deus dominar sua vida e te defender do perigo fazendo justiça!

Desabafe seus problemas com Deus!

-CONCLUSÃO:

Há um hino que diz: ‘conte pra Jesus onde é a sua dor, Ele é o remédio,
confia no Senhor. Não te desanimes, tome a sua cruz, o que tu precisas
conta pra Jesus’. Esta letra transmite as palavras deste salmo que devemos
desabafar nossos problemas primeiramente com Deus.

Em todos os momentos Davi encontrava motivo para oração e louvor.


Mesmo sendo pastor de ovelhas, tinha um cantinho no campo para falar com
Deus. Quando foi músico do rei Saul aproveitava para expressar seu louvor
ao Senhor. Quando foi soldado e até general do exército, nunca se achou
ocupado demais para não ter tempo de orar. Ao se tornar rei, mais ainda
Davi dedicou sua vida a conversar com o Deus Todo Poderoso e não tinha
vergonha de cantar, gritar e dançar na presença de Deus e do seu povo.

Precisamos exercitar nossa comunhão e diálogo com Deus para que quando
estivermos sozinhos, sintamos mais forte ainda a Sua presença enchendo
tudo ao nosso redor.

Abra seu coração para Deus. Conte tudo para Ele. Confie no Senhor como
seu melhor amigo. Entregue sua vida totalmente a Jesus.

Quando desabafamos com Deus sentimos Satisfação de Alma, lembramos o


que aprendemos no Templo, aprendemos a depender da Graça de Deus,
252525252525
vemos o Senhor prover para nossas necessidades, descansamos no Senhor e
esperamos Nele, desapegamos de coisas materiais e deixamos Deus agir
reconhecendo seu domínio sobre tudo.

Agora mesmo você pode encontrar um cantinho para desabafar com Deus.

Você tem desabafado com Deus?

Ore a Deus de todo coração e conte qual é o seu problema!

O Derramar das bênçãos

TEXTO: Isaías 44:3

 Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o

meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.

 Dar-vos-ei águas abundantes para matar a sede, a vocês e aos vossos campos

ressequidos. Derramarei o meu Espírito e as minhas bênçãos sobre os vossos filhos.

 Vou fazer com que caia chuva no deserto e com que em terras secas corram

rios. Assim também derramarei o meu Espírito sobre os seus descendentes e lhes darei

as minhas bênçãos.

 TERRA seca não tem valor; ninguém valoriza.

 Para o inimigo você não tem valor.

 Para Deus você tem valor.

 TERRA seca sofre abandono e torna um deserto.

262626262626
 Deus que fluir dentro de você um rio de águas viva.

 TERRA seca devido a falta de água rompe-se em fendas ou brechas.

 Deus deseja fechar todas as brechas que há em sua vida.

 TERRA seca pouca água não resolve, desaparece nas fendas ou nas brechas.

 TERRA seca só se torna fértil com fartura de água.

 Isto existir um rio a sua disposição.

 TERRA seca pode ser você, porém, Deus convida você para inundar a tua alma com

águas do Espírito Santo.

1. Derramarei água sobre o sedento.

O verbo derramar nos leva a entender que a água será derramada em abundância; que não

faltará água para o Senhor derramar.

Ele não está dizendo que estará pingando água, aos poucos, com conta gotas, de forma

minguada; mas, está dizendo que vai derramar água.

Quem derrama, não está preocupado com a quantidade; mas, o faz com abundancia.

Esta água vem da sua própria fonte, que derrama incessantemente. Ele é a fonte inesgotável.

 Deus não quer só matar a nossa sede.

272727272727
 Ele é supremo, poderoso, forte, abençoador e derrama rios de bênçãos sobre nós,

dando-nos o entendimento do que fazer, de como agir, de que caminho seguir para

abençoarmos também tanto nossa posteridade, como nossos descendentes com o poder

orientador do Espírito Santo.

2. DERRAMAREI:

 O que nos dá plena segurança é que Ele mesmo está prometendo, DERRAMAREI.

 Ele não mandou dizer; Ele não mandou derramar.

 A promessa é dele mesmo: DERRAMAREI.

 Isto nos leva a ter plena segurança; plena certeza.

 É Ele e não outro quem vai derramar.

 Isto é maravilhoso, porque em Deus nós podemos confiar.

 Este rio de Deus é maravilhoso, surpreendente e muito, mas muito maior do que

você pode imaginar.

 Não é só um “copinho de água” para molhar o seu boca seca, não!

 É Deus dizendo que o ama que você é querido por Ele, que você consegue

destaque inimaginável em suas atividades, sejam elas profissionais, financeiras, na saúde,

nos relacionamentos, na família!

 Deus abre as Suas Santas comportas nos rios da vida para você hoje.

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 Não perca mais tempo em assumir esta benção transformadora em sua vida.

 Você já é o sucesso de Deus onde colocar as suas mãos, segundo a vontade de

Deus, que Ele já lhe concedeu.

 Descendência é composta daqueles nascidos de nós ou de quem nós nascemos,

nossos familiares.

Conclusão:

 Deus Faz

 Chover no deserto.

 E cria Rios em terras secas.

Não sei o que está seco na sua vida, mas se prepare, pois Deus vai começar a mandar chuva. E se

ele manda chuva arvores vão começar a crescer Para dar seu fruto. Vamos começar a comer os

frutos que Deus está dando para nos.

Significado Posteridade:

Indivíduos que descendem de uma mesma origem. Gerações futuras. Descendência, progenitora.

Significado de Descendente:

Linha descendente, a geração contada dos pais ou avós para os filhos e netos.

Em outras palavras Deus quer abençoar a todos tanto agora como no seu futuro.

292929292929
Isaías 32:15 - Versos Paralelos

Bíblia King James Atualizada


até que sobre nós o Espírito seja derramado do alto, o deserto seja
transformado em campo fértil, e o campo fértil pareça uma floresta.

João Ferreira de Almeida Atualizada


até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto, e o deserto se torne em
campo fértil, e o campo fértil seja reputado por um bosque.

A ÁGUA E O ESPÍRITO

João 3.5¨Nascerda água e do Espírito¨..

O que significa? Tradicionalmente, têm existido duas interpretações desta


frase:

1.A primeira é que "nascer da água" está sendo usada por Jesus para se
referir ao nascimento natural (com água referindo-se ao líquido amniótico
que envolve o bebê no útero) e “nascer do Espírito” indica o nascimento
espiritual. Embora essa certamente seja uma possível interpretação do
termo "nascer da água" e aparente se encaixar no contexto da pergunta de

303030303030
Nicodemos sobre como um homem pode nascer "quando é velho", essa não é
a melhor interpretação ao levar-se em consideração o contexto desta
passagem. Afinal, Jesus não estava falando sobre a diferença entre o
nascimento natural e o nascimento espiritual. Ele estava apenas explicando
a Nicodemos a sua necessidade de "nascer de cima" ou "nascer de novo".

2.A segunda interpretação comum desta passagem e a que melhor se


encaixa no contexto geral, não só desta passagem, mas da Bíblia como um
todo, é a que enxerga a frase "nascido da água e do Espírito" como
descrevendo os aspectos diferentes do mesmo nascimento espiritual, ou do
que significa "nascer de novo" ou "nascer do alto".

Assim, quando Jesus disse a Nicodemos que devia "nascer da água e do


Espírito", Ele não estava se referindo à água literal (isto é, o batismo ou o
líquido amniótico no útero), mas à necessidade de limpeza espiritual ou
renovação. Por todo o Antigo Testamento (Salmos 51:2,7; Ezequiel 36:25) e
Novo Testamento (João 13:10; 15:3, 1 Coríntios 6:11, Hebreus 10:22), a
água é muitas vezes usada figurativamente da limpeza ou regeneração
espiritual causada pelo Espírito Santo, através da Palavra de Deus, no
momento da salvação (Efésios 5:26, Tito 3:5).

A Bíblia de Estudo Barclay (Barclay Daily Study Bible) descreve este conceito
da seguinte forma: "Há dois pensamentos aqui.(1.) A água é o símbolo da
purificação. Quando Jesus toma posse da nossa vida, quando o amamos com
todo o nosso coração, os pecados do passado são perdoados e esquecidos.

(2)O Espírito é o símbolo de poder. Quando Jesus toma posse da nossa


vida, não significa apenas que o passado foi esquecido e perdoado; se isso
fosse tudo, talvez continuássemos vivendo a mesma bagunça de vida
novamente, o que não é o caso. Nessa vida entra um novo poder que nos
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capacita a ser aquilo que nunca seríamos capazes de ser e fazer se
estivéssemos sozinhos. A água e o Espírito significam a limpeza e o
fortalecimento do poder de Cristo, o qual apaga o passado e dá a vitória no
futuro."

Portanto, a "água" mencionada neste versículo não é uma água física e


literal, mas a "água viva" que Jesus prometeu à mulher no poço em João
4:10 e às pessoas em Jerusalém em João 7:37-39. A purificação interior
e renovação produzida pelo Espírito Santo são a causa da vida espiritual
que o pecador morto passa a ter (Ezequiel 36:25-27; Tito 3:5). Jesus
reforça esta verdade em João 3:7 ao reafirmar que é preciso nascer de
novo e que esta novidade de vida só pode ser produzida pelo Espírito
Santo (João 3:8).

Há várias razões para acreditarmos que essa seja a interpretação correta da


frase "nascer da água e do Espírito".

Primeiramente, devemos notar que a palavra grega traduzida como "de


novo" tem dois significados possíveis. O primeiro é "de novo" e o segundo é
"do alto".

Nicodemos aparentemente achava que se referia ao primeiro significado,


"de novo", e enxergou essa ideia como incompreensível. Por isso ele não
conseguia entender como um homem crescido poderia voltar ao ventre de
sua mãe e nascer de novo fisicamente. Portanto, Jesus reafirma de uma
forma diferente o que havia acabado de dizer a Nicodemos, de modo que
ficasse claro que Ele estava se referindo a "nascer do alto".

323232323232
Em outras palavras, tanto o "nascer do alto" quanto o "nascer da água e do
Espírito" estão dizendo a mesma coisa.

Segundo, é importante notar que a gramática grega neste versículo parece


indicar que "nascer da água" e "nascer do Espírito" são uma coisa só e não
duas ideias distintas.

Portanto, não está falando de dois nascimentos separados, como Nicodemos


incorretamente achou, mas de um nascimento, o de ser "nascido do alto" ou
do nascimento espiritual necessário para que se possa "ver o reino de Deus".
Essa necessidade de "nascer de novo", ou de ter o nascimento espiritual, é
tão importante que Jesus diz a Nicodemos de sua necessidade em três
momentos diferentes nesta passagem das Escrituras (João 3:3, 5, 7).

Em terceiro lugar, a água é muitas vezes usada simbolicamente na Bíblia


para se referir à obra do Espírito Santo em santificar o crente, através da
qual Deus limpa e purifica o coração ou alma do crente. Em muitos
lugares de ambos o Antigo e Novo Testamentos, o trabalho do Espírito
Santo é comparado à água (Isaías 44:3, João 7:38-39).

Jesus repreende Nicodemos em João 3:10 ao perguntar-lhe: "Você é mestre


em Israel e não entende essas coisas?" Isto implica que o que Jesus tinha
acabado de dizer a ele era algo que Nicodemos já deveria saber e conhecer
por causa do Antigo Testamento. O que é que Nicodemos, como mestre do
Antigo Testamento, já deveria saber e compreender?

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É que Deus havia prometido no Antigo Testamento um tempo vindouro
quando iria "aspergir água pura sobre vocês, e vocês ficarão puros; eu os
purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Darei a
vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o
coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em
vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem
fielmente às minhas leis" (Ezequiel 36:25-27).

Jesus repreendeu Nicodemos por não ter se lembrado ou compreendido uma


das principais passagens do Antigo Testamento referentes à Nova Aliança
(Jeremias 31:33). Nicodemos deveria ter esperado que isso aconteceria. Por
que Jesus repreendeu Nicodemos por não entender o batismo, mesmo
quando o batismo não é mencionado em nenhum lugar do Antigo
Testamento?

o batismo não nos salva. O que nos salva é o trabalho de limpeza do Espírito
Santo quando nascemos de novo e somos regenerados por Ele (Tito 3:5).

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer


da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5).

(1) Nascer da água: Jesus aqui usa um elemento que nos aponta para a
purificação. A água tem esse forte apelo purificador, lavador. Nicodemus
precisaria ser lavado, purificado de seus pecados e pensamentos errados. A
água também pode ter sido usada aqui por Jesus para trazer à memória a
pregação de João Batista, que era enfático da importância do
arrependimento antes de receber o batismo (água) como símbolo daquilo
que já havia acontecido no coração da pessoa. O arrependimento e,

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consequentemente, a purificação dos pecados, era um pré-requisito
importante para fazer parte do reino de Deus.

(2) Nascer do Espírito: O Espírito Santo é aquele que toca em nosso coração.
Jesus exemplificou de uma forma impressionante: “O vento sopra onde
quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai;
assim é todo o que é nascido do Espírito” (João 3:8). O Espírito Santo
impacta nosso coração, nos mostra nosso erro, nos provoca, trabalha em
nós. Ai sim temos as condições de responder a essa ação com o nosso
arrependimento e sendo purificados então por Ele.

Sem nascer do Espírito ninguém consegue se arrepender, pois está


totalmente preso a sua natureza carnal pecaminosa. O Espírito Santo nos dá
a possibilidade de vencermos essa natureza, de nascermos de novo para
uma nova vida, agora com Deus.

(3) O que temos aqui é o ensino profundo de Jesus sobre a obra de salvação.
Não depende de nossas obras, é graça de Deus (Efésios 2:8-9). Deus nos
capacita a responder ao Evangelho. Nascemos de novo. Nosso espírito se
renova, somos perdoados, somos transformados e experimentamos o poder
de Deus. Nos transformamos em discípulos, em seguidores de Jesus de
Nazaré. Era essa ênfase poderosa que Jesus expôs a Nicodemus quando lhe
disse que era necessário nascer da água e do Espírito.

Profecias sobre a futura obra do Espírito Santo com os judeus

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Textos: Isaías 44.2-3; Ezequiel 37.1-14; 39.28-29; Zacarias 12.10.

O Espírito de Deus pairava sobre as águas" aparece logo no início da Bíblia,


em Gênesis 1,2, na narração da criação. Sendo esse o primeiro versículo que
conta a criação (Gênesis 1,1, na verdade, é um título), a pergunta faz
sentido, visto que ainda não havia sido criado nada, tão pouco as águas.

Seguindo a leitura, invés, percebemos que também as trevas não foram


criadas. O versículo 3 diz que a luz foi criada e Deus a separou das trevas
(versículo 3). Igualmente, para as águas, não se fala da criação delas, mas
apenas da criação de um firmamento, que separou as águas "de cima" das
águas "de baixo" (versículo 6-7).

O Espírito pairava sobre as águas

A palavra hebraica usada aqui para "espírito" é "huah". A Bíblia de Jerusalém


não traduz como "espírito", mas como "sopro" e diz que se poderia traduzir
como "grande vento". Talvez não deveríamos ver já nisso ainda a ação do
"Espírito Santo", como elemento criador do universo, pois seria como tirar,
antecipando, a novidade da criação divina.

ÁGUA TIPO DO ESPÍRITO SANTO:

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ÁGUA -A água é um tipo comum do Espírito Santo na salvação. O espaço
proíbe-nos de nos aprofundarmos neste tipo como gostaríamos. A. A água é
a fonte da vida. Sem água este mundo seria um cemitério desolado e
ressecado. Da mesma forma é a presença do Espírito que traz vida e fruto
espiritual para as nossas vidas.

(Gálatas 5.22; Isaías 44.3; Atos


2.37).

A terra tem abundância de água. Os remidos também têm uma fonte


abundante do poder do Espírito(João7.38).

É necessária água para a limpeza. É o Espírito quem limpa nossos corações


na regeneração e, continua nos purificando quando diariamente nos
aproximamos de nosso Pai celestial (Tito 3.5; Êxodo 29.4).

O Espírito Santo é comparado à água viva vinda de um córrego constante.


Ele é de todas as formas superiores aos poços e às poças estagnadas deste
mundo.

Enquanto os prazeres desta vida desaparecem e acabam, o Espírito de Deus


continua sendo uma fonte interior de vida e gozo (João 4.14; 7.37-39)

Sede Espiritual

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Você tem Sede de Deus?

Por: Don Whitney

Você tem sede de Deus? Sede é uma parte do plano de Deus que nos conduz
em direção ao seu magnífico e inconcebível alvo eterno!

Três Tipos de Sede Espiritual

Embora não seja perceptível em todos os momentos, em um sentido existe


uma sede em todas as pessoas. Deus não nos criou para estarmos contentes
com nossa condição natural. Ou de uma forma ou de outra, em um grau ou
outro, todos querem mais do que têm no presente momento. A diferença
entre as pessoas é o tipo de anseio que possuem no fundo de suas almas.

Em se tratando de sede espiritual, podemos dizer que há pelo menos três


tipos.

1. Sede da alma vazia

A pessoa não convertida possui uma alma vazia. Destituída de Deus, busca
contínua e freneticamente algo para preencher seu vazio. Os objetivos
desta corrida desvairada podem incluir dinheiro, sexo, poder, casas,
propriedades, esportes, hobbies, entretenimento, misticismo, realização,
reconhecimento e estudo; em qualquer desses, porém, está essencialmente
“fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”(Ef 2.3).

Como Agostinho afirmou: “Tu nos criaste para ti mesmo e nossos corações
vivem inquietos enquanto não acharem repouso em ti”.

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Sempre buscando, nunca satisfeita, a alma vazia vai de um objetivo a outro,
sempre incapaz de achar algo que consiga preencher o vácuo do tamanho de
Deus que existe no seu coração.

A ironia da alma vazia é que, embora seja perpetuamente insatisfeita em


tantas áreas de sua vida, ela se satisfaz com tanta facilidade em relação
à busca de Deus. Sua atitude para com assuntos espirituais é como o
homem que disse à sua alma complacente em Lucas 12.19: “Tens em
depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-
te”.

Sejam quais forem os desejos da alma vazia nesta vida, estes nada têm em
comum com o que o pastor e teólogo do século dezoito, Jonathan Edwards,
chamava de “desejo santo, exercitado por meio de anseios, fome e sede de
Deus e de santidade”, que caracteriza o verdadeiro cristão.

2. Sede da alma árida

A diferença entre a alma vazia e a alma árida é que a primeira nunca


experimentou os “rios de água viva” (Jo 7.38), enquanto que a segunda
já os conhece e sabe do que está sentindo falta.

Isto não significa que a alma árida tenha perdido a habitação interior do
Espírito Santo; de fato, como Jesus disse, “a água que eu lhe der será nele
uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14, ênfase acrescentada).

Como é, então, que a alma do verdadeiro crente em Cristo se torna árida,


quando Jesus prometeu que “aquele que beber da água que eu lhe der
nunca mais terá sede, para sempre” (Jo 4.14)?

A alma do cristão pode se tornar árida em uma de três maneiras.

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A mais comum é quando se bebe demais das fontes dessecantes do mundo e
se esquece dos “ribeiros de Deus” (Sl 65.9).

Talvez o salmista tivesse bebido demais das águas espiritualmente salgadas


e insalubres do mundo, pois escreveu duas vezes no mesmo capítulo sobre
ansiar por Deus com todo o coração e, ao mesmo tempo, sobre sua firme
resolução de não se afastar da Palavra do Senhor (ver Sl 119.10).

Excessiva atenção a um determinado pecado ou pecados e falta de atenção


à comunhão com Deus (duas coisas que frequentemente ocorrem em
conjunto) inevitavelmente definharão a vida espiritual do cristão.

Uma segunda causa de aridez na vida de um filho de Deus é o que os


puritanos chamavam das deserções de Deus.

Por razões nem sempre claras para nós, o Senhor às vezes retira a nossa
consciência de sua proximidade. O melhor e mais conciso conselho que
posso oferecer a cristãos que lutam com este tipo de aridez espiritual vem
de William Gurnall:

“O cristão precisa aprender a confiar num Deus que pode se afastar”.


Quando o sol se esconde atrás de uma nuvem, não está menos próximo
do que quando seus raios podem ser sentidos.

Em terceiro lugar, prolongada fadiga física ou mental pode causar aridez


espiritual.

Tanto a causa como a cura geralmente são bastante óbvias. A pessoa pode
não perceber crescimento espiritual quando passa por fadiga ou
esgotamento, entretanto é possível que tenha aprendido muitas lições na
batalha que causou a fadiga, as quais serão vistas como significativo marcos
espirituais na sua vida quando o sol voltar a brilhar.

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Indiferente da causa, a aridez na vida do cristão o faz sentir como o
salmista que suspirava por Deus “como a corça pelas correntes das águas”(Sl
42.1).

Quando você estiver nesta condição, nada mais além da água viva do
próprio Deus o satisfará. Outras coisas podem tê-lo distraído, mas agora a
única coisa que importa é voltar a ter a consciência da presença do Pai.

3. Sede da alma saciada

Pode parecer uma contradição, mas em contraste com a alma árida, a alma
saciada tem sede de Deus precisamente por ter sido saciada por ele.

“Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8).

Ao provar que o Senhor realmente é bom, o sabor foi tão singularmente


satisfatório que gerou um anseio por muito mais.

O apóstolo Paulo demonstrou isto na sua famosa exclamação: “para o


conhecer” (com a idéia: “oh, que eu o pudesse conhecer!” – Fp 3.10). Nas
linhas anteriores, ele havia se exultado no relacionamento e conhecimento
de Jesus que já tinha, dizendo que considerava tudo como refugo e perda
diante da sublimidade desta experiência (vv. 7,8). No entanto, logo em
seguida clama: “para o conhecer”. A alma de Paulo estava saciada com
Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, ainda sedenta por ele.

Conhecer bem a Cristo satisfaz tanto a sede espiritual porque nenhuma


pessoa, possessão ou experiência pode produzir nada semelhante ao prazer
espiritual que temos nele. Comunhão com Cristo é algo incomparável porque
não há desapontamento algum com o que se descobre nele. Além disso, a
gratificação espiritual que se recebe através de conhecê-lo inicialmente
nunca acaba. E por cima de tudo isso, o Senhor em quem se encontra toda

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essa satisfação é um universo infinito de vida e realização, no qual se pode
imergir para explorar e desfrutar sem limites.

Portanto, não há nenhuma falta de satisfação em conhecer a Cristo;


contudo, Deus não nos fez de tal forma que uma só experiência pudesse
saciar todo futuro desejo por ele.

Jonathan Edwards descreveu a relação entre o bem espiritual desfrutado na


comunhão com Cristo e a sede por mais que isto produz da seguinte forma:
“O bem espiritual é realmente capaz de nos satisfazer; quem dele provar
sentirá mais sede por ele… e quanto mais experimentar, quanto mais
conhecer de fato esta excelente, inigualável, e excelsa doçura e a
satisfação que traz, com mais intensa fome e sede a buscará”.

Que Deus faça com que esta oração de A. W. Tozer seja uma expressão
verdadeira das nossas próprias aspirações:

Ó Deus, tenho provado da tua bondade, e isto tanto me tem saciado como
tem aumentado minha sede. Tenho dolorosa consciência da minha
necessidade por graça ainda maior. Envergonho-me da minha falta de
desejo. Ó Deus, Deus Trino, quero desejar a ti; anseio estar cheio de
anseios: tenho sede de ficar com mais sede ainda.

Parte 2 – A Bênção da Sede Espiritual

“Bem-aventurados todos os que nele esperam” (ou “os que por ele
anseiam”, no original), declarou o profeta Isaías (Is 30.18). “Bem-
aventurados os que têm fome e sede de justiça”, reiterou Jesus (Mt 5.6).
Um intenso desejo pelo Senhor e pela sua justiça é uma bênção. Como
assim?

1. Deus inicia a sede espiritual

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A razão de alguém ter sede por Deus é que o Espírito Santo está agindo
dentro dele.

Se você é um cristão, duas pessoas vivem no seu corpo: você e o Espírito


Santo. Como o apóstolo Paulo explicou: “Acaso não sabeis que o vosso corpo
é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de
Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.19). E o Espírito Santo não
está passivo no seu interior.

Por exemplo, assim como você pode escolher pensamentos para colocar na
sua mente, ele também pode – e de fato coloca. Você pode decidir que vai
pensar por alguns instantes sobre o que deve fazer esta noite; da mesma
forma, ele pode plantar pensamentos sobre Deus e as coisas de Deus. Esta
ação faz parte do processo que ele usa para levar um cristão a se “inclinar
para o Espírito” (Rm 8.5).

Outra parte da ação dele é levar você a ter sede de Deus e anseios (como
“Aba, Pai”, ver Romanos 8.15), assim como outros sinais de vitalidade
espiritual.

Charles Spurgeon, o singular pregador batista britânico do século XIX,


descreveu assim a bênção da sede:

Quando alguém suspira por Deus, é fruto de uma vida secreta no seu
interior: ele não suspiraria muito tempo por Deus por sua própria natureza.

Ninguém tem sede por Deus enquanto ainda estiver no seu estado carnal (ou
seja, não convertido). A pessoa não regenerada suspira por qualquer coisa
antes de suspirar por Deus.

É prova da natureza renovada ter um anseio por Deus; é uma obra de graça
na sua alma e você deve ser profundamente agradecido por isso.

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2. Deus coloca sede espiritual a fim de poder saciá-la

Deus não acende o fogo do desejo por ele a fim de nos frustrar ou para
zombar de nós. Ele mesmo declarou: “Não disse à descendência de Jacó:
Buscai-me em vão” (Is 45.19). O que se aplica à linhagem natural de Jacó
(Israel) é válido também para seus descendentes espirituais – aqueles que
crêem no Messias de Israel, Jesus.

Deus gera sede no homem por ele a fim de poder saciá-la com sua própria
vida.

“Pois dessedentou a alma sequiosa” é a promessa de Salmo 107.9, “e fartou


de bens a alma faminta”. Jesus garante que são “bem-aventurados os que
têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5.6, ênfase
acrescentada).

Jonathan Edwards argumentava que, de acordo com as Escrituras, “os


tementes a Deus são destinados a experimentar felicidade inconcebível e
além do conhecimento humano”.

E acrescentava: “Sem dúvida, Deus alcançará seu objetivo em gloriosa


perfeição”. Se Deus, de fato, nos criou para fruirmos de inimaginável
plenitude de alegria, e plantou em nós o anseio para a alcançarmos, então
certamente também “fez o homem capaz de experimentar este imensurável
e sublime êxtase espiritual… Deduzimos que o homem foi designado para
uma maravilhosa bem-aventurança, já que Deus o criou com anseios e
desejos que não podem ser satisfeitos com nada menos que uma felicidade
muito grande… Um desejo que não pudesse ser satisfeito seria um eterno
tormento.”

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Edwards defendia, obviamente, que estes “anseios e desejos” eram
evidências de sede por Deus, um anseio que só pode ser completa e
finalmente saciado no desfrutar eterno e ilimitado de comunhão face a face
com o próprio Senhor na vida celestial.

Ao contemplar sua glória, os regenerados testificarão que estão


abundantemente saciados com a plenitude da casa do Senhor e que da
“torrente das suas delícias” ele lhes dá de beber (Sl 36.8).

Você tem sede de Deus? Sede é uma parte do plano de Deus que nos conduz
em direção ao seu magnífico e inconcebível alvo eterno!

Parte 3 – Passos Práticos Para Ter Sede de Deus

Se você possui verdadeira sede por Deus, seu anseio sem dúvida é ter mais
anseio ainda. Como insistia Jonathan Edwards: “Verdadeiros e graciosos
anseios por santidade não são meros desejos inúteis ou infrutíferos”.

1. Medite na Palavra de Deus

Observe que devemos “meditar” e não meramente ler. Muitas pessoas que
estão desfalecendo espiritualmente são leitores assíduos da Bíblia. Sem o
auxílio da meditação, advertia o grande homem de fé e oração, George
Müller, a simples leitura da Palavra de Deus pode tornar-se informação que
apenas “passa pelas nossas mentes, tal qual água que passa por um
encanamento”.

Pense no fluxo incessante de informação que passa pela sua mente


diariamente – todas as coisas que vê, lê e ouve. A maioria das pessoas luta
com “sobrecarga de informação”, sem conseguir acompanhar a entrada
fenomenal de dados em suas mentes. Se não tomarmos cuidado, as palavras
da Bíblia podem se transformar em mais uma corrente de dados no rio cada

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vez mais volumoso que passa pelos nossos pensamentos. Assim que acabam
de passar, empurradas pela pressão do fluxo de outras informações, logo
passamos a focalizar o que está agora diante de nós. Tantas coisas passam
pelos nossos cérebros que, se não absorvermos algumas delas, não seremos
afetados por nenhuma.

Certamente, se devemos absorver alguma coisa de tudo aquilo que passa


por nossas mentes, devem ser as palavras inspiradas do céu. Se não
absorvermos a água da Palavra de Deus, não teremos como matar nossa
sede espiritual. Meditação é o meio de absorção.

Gaste 25 a 50 por cento do seu tempo de leitura meditando em algum


versículo, frase ou palavra daquela passagem. Faça perguntas a respeito.
Ore sobre o assunto. Pegue a caneta e rabisque seus pensamentos num
bloco de papel. Procure pelo menos uma maneira de aplicar ou viver aquilo.
Demore um pouco ali. Sature sua alma lentamente na água da Palavra e
descobrirá que isso não só trará refrigério, mas também estimulará sede por
muito mais.

2. Ore através das Escrituras

Depois de ter lido uma passagem da Bíblia, ore usando uma parte do mesmo
trecho. Quer tenha lido apenas um capítulo ou vários, escolha depois uma
parte da sua leitura e, versículo por versículo, permita que as palavras de
Deus se tornem as asas das suas palavras a ele.

Embora seja possível orar usando qualquer trecho das Escrituras, recomendo
especialmente que, indiferente de onde tenha feito sua leitura, você depois
vire para os Salmos e use um deles para orientar sua oração. O livro de
Salmos era o divinamente inspirado hinário de Israel. Além disso, duas vezes
no Novo Testamento (ver Ef 5.19 e Cl 3.16) recomenda-se aos cristãos que

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cantem salmos. De forma diferente de todo o restante da Bíblia, os Salmos
foram inspirados por Deus para o explícito propósito de serem refletidos
para Deus.

Suponhamos que você tenha escolhido o Salmo 63 para sua oração hoje. O
primeiro versículo diz: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco
ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, numa
terra árida, exausta, sem água”.

Você poderia entrar na oração confessando que o Senhor é o seu Deus,


agradecendo-o graciosamente por isto e depois simplesmente exultando em
Deus pelo fato dele ser Deus. Em seguida, poderia expressar os anseios e
suspiros que sente por ele, reconhecendo que é uma bênção divina ter uma
sede de Deus plantada no seu coração pelo próprio Deus. Talvez depois sinta
desejo de pedir ao Senhor que plante esta sede divina nos seus filhos ou em
alguém com quem tenha falado do evangelho. E assim poderia caminhar
pelo salmo, orando a respeito do texto e daquilo que lhe ocorre enquanto
lê. Se nada lhe vier à mente enquanto está meditando sobre um versículo ou
trecho do capítulo, passe adiante.

Os elementos poéticos, entranhados e espiritualmente transparentes dos


Salmos freqüentemente combinam de formas que elevam a alma e acendem
uma paixão por Deus. Tratam de forma realista com toda a gama das
emoções humanas e podem tomá-lo de qualquer situação espiritual onde
estiver e elevá-lo em direção ao céu. Nada consegue renovar tão
infalivelmente meus anseios por Deus e atirar-me como foguete ao nível
experimental de comunhão com ele do que orar com as palavras dos Salmos.

3. Leia livros de autores que geram sede

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Depois das palavras sopradas por Deus que temos na própria Bíblia, leia
obras confirmadas através dos séculos de autores cristãos que escreviam
com canetas que geravam sede. Clássicos como O Peregrino, autores antigos
como Jonathan Edwards, Charles Spurgeon, Irmão Lawrence, Madame
Guyon, e autores mais modernos como A. W. Tozer e recentemente Tommy
Tenney e John Piper podem trazer grande refrigério e despertar a sede
dormente no nosso interior.

Que o Senhor o abençoe com uma grande sede por ele que dure toda sua
vida, pois certamente seu propósito é saciá-la consigo mesmo.

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AUXÍLIO HOMILÉTICO

TEXTO: Isaías 44.1 -5

I-Em primeiro lugar o texto chama atenção e dá ênfase nos nomes Jacó em
justaposição a Israel (v.1)

A sequência dos verbos criar, escolher, derramar e brotar (v. 2-4), a água em
justaposição ao Espírito e bênção (v. 3). E a ideia de ter Israel como sobrenome (v. 5).

II -Em segundo lugar, chama atenção que se trata de uma manifestação cheia de
esperança. É uma declaração afirmativa de um amor incondicional e compromisso de
Deus com seu povo. Enfatiza a idéia de que Deus tem poder para sempre de novo
restaurar seu povo numa relação de confiança e bênção.

III – Em terceiro lugar, parece ser um texto muito apropriado para tratar de temas
como : criação, escolha, água, Espírito, bênção, nome etc. Como fala em posteridade e
terra seca e sede, posso me imaginar como pais, preocupados com a espiritualidade de
seus filhos, leriam esse texto.

PESQUISA DO TEXTO:

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a – Começamos com a menção do nome de Jacó em correlação a Israel. Em nenhum outro livro da

Bíblia, o uso de Jacó como sinônimo de Israel é mais freqüente (mais de 50 vezes).

Mesmo que Israel possa ser simultaneamente o outro nome de Jacó e o nome do Reino do Norte,

nesse caso refere-se ao povo como um todo. Existe aqui a clara intenção de referir-se a Israel

como unidade. Mesmo que estejamos no contexto do Segundo Isaías, que no caso trata

especificamente do povo do segundo exílio (Judá), o profeta refere-se a Israel como um todo.

A referência ao patriarcado resulta de uma busca pelas origens de Israel, do resgate de uma

identidade primeira que ajude o povo a retomar sua auto compreensão.

No entanto, não podemos perder de vista o aspecto bem humano do patriarcado. Não é à toa que

essa história é ricamente detalhada em relatos de cunho pessoal e familiar.

Chamar Israel de Jacó também nessa perspectiva não é sem propósito. Jacó foi aquele filho que

roubou a bênção de seu irmão, o verdadeiro primogênito. Roubou a bênção sem saber bem o que

era. Aliás, sabia muito pouco a respeito desse Deus que o abençoava. No entanto, quando se

achava que a aliança de Deus com Abraão estivesse perdida, descobri mos Deus levando a sério a

bênção que Jacó roubou. Renovou o pacto de seus antepassados com Jacó apesar dele ser jovem

imaturo e rebelde. Jacó podia não compreender Deus, mas Deus conhecia Jacó.

Mais tarde, Jacó também foi pai. E como todo filho que não trabalhou suficientemente sua

relação com os pais, tornou-se um pai com sérios problemas na educação de seus filhos. Jacó

frustrou-se como pai por ter aparentemente perdido um filho preferido. Mais tarde, ao

reencontrar José, descobriu a verdade sobre o motivo de seu desaparecimento.

Jacó também foi um pai preocupado com a descendência. Mas Deus sempre acompanhou Jacó

misericordiosamente. Deus transformou as crises de sua vida em bênção. Deus mudou Jacó

lentamente: de um homem mesquinho e inseguro numa pessoa sábia e cheia de fé.

Jacó personifica Israel. Por isso Isaías afirmativamente chama Israel de Jacó, pois quer resgatar

o projeto de Deus para com esse povo. Mesmo exilado, mesmo vivendo em terra estranha, longe

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do templo, esse povo não perde suas referências primeiras. O povo de Israel, por seus erros,

pode parecer ter desistido de Deus. Deus, em todo caso, não.

b – Esse projeto começa quando Deus escolhe esse povo. A grande pergunta que pairava no ar é

se, em função de todos os erros e desvios do povo, esse havia sido abandonado por Deus, ou

seja, que a eleição havia sido desfeita. Isaías então retoma a ideia da eleição, formulando-a de

uma maneira mais universal. Deus escolhe o povo de Israel porque o criou, porque foi gestado no

ventre de Deus.

Em Isaías, eleição tem duas dimensões. Deus toma a iniciativa. É um ato de graça. Mas, em

segundo lugar, ela acontece em diálogo. É um vínculo que precisa ser alimentado

continuamente. Por isso o povo suspeita da quebra da aliança, pois da sua parte não alimentou

sua confiança em Deus e em suas promessas. Quando Israel dirá: O senhor não se importa mais

conosco, Deus afirma: Eu os escolhi e nunca os rejeitei (Is 41.9b). Isaias revela e expõe as

condições extremamente graves no pecado e na moral. Israel tem esquecido seu Deus e é pior

que o boi que, pelo menos, volta para seu dono para que o alimente. As gentes são piores que

as de Sodoma e Gomorra em sua formalidade religiosa. Os sacrifícios que fielmente se

realizavam de conformidade com a lei, desagradam o Senhor, enquanto prevalece a injustiça

social. O sacrifício e a oração são uma abominação para Deus se não se oferecem com um

espírito de contrição, humildade e obediência. A condenação pesa sobre o pecador povo de

Judá. Sião, que representa a colina do capitólio, está para ser "remida por justiça", significando

que o juízo virá sobre todo pecador (Is 1.27-31). A única esperança expressada neste capítulo

de apertura se outorga ao obediente (versículos 18-21).

Em direto contraste com esta condenação de Jerusalém, Isaias anuncia e sustenta a maior

esperança de restauração. Sem nenhuma incerteza, anuncia que no futuro Sião será destruída

e arada como um campo, mas que num subseqüente período será restaurada como o centro
1
que governe todas as nações . A paz e a justiça sairão de Sião para todos os povos.

1 Ver Mq 4.1-4, que e paralelo a esta passagem de Isaias. Note-se o contexto em Miquéias.

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Prevalecerá a paz universal quando Sião tenha sido restabelecida como o governo central de

todas as nações.

Admoestando seu povo para que se volte a Deus em obediência (2.5), Isaias atrai a atenção

aos problemas contemporâneos. Enquanto tenham fé nos ídolos e vivam no pecado, esta

esperança não será aplicada. Lhes espera o juízo, mas se promete a salvação àqueles que

coloquem sua confiança em Deus (2.6-4.1). através do processo de purificação e juízo, todos

gozarão da proteção de Deus e de suas bênçãos. Eles compartirão a glória da restaurada Sião

(4,2-6).

Isaias ilustra vividamente sua mensagem no capítulo 5. A parábola do vinhedo tem sido

considerada como uma das mais perfeitas em sua classe, dentro da Bíblia 2. Israel é a vinha do

Senhor.

Após esgotar todas as possibilidades de fazê-la produtiva, o proprietário decide destruir este

vinhedo.

Conseqüentemente, os votos e juízos pronunciados sobre Judá são justos e razoáveis, já

que Deus tem exercido seu amor e misericórdia sem perceber os frutos de um viver reto em

seu povo escolhido.

Para esta geração pecadora, Isaias é chamado a ser um porta-voz de Deus. não é de

estranhar que esteja temeroso e trema quando fica ciente da glória de um Deus santo, cuja

justiça requer o juízo sobre o pecado. Assegurado da limpeza e do perdão de seu pecado,

Isaias, em voluntária obediência, está de acordo em ser o mensageiro de Deus. Não tem

resposta de toda a cidade a seu ministério. O fato de que deva advertir ao povo até que as

cidades fiquem destruídas e sem habitantes, teria sugerido que poucos, relativamente, teriam

ouvido sua advertência; contudo, não desespera. Lhe é proporcionado um raio de esperança,

que quando o bosque seja destruído, ainda restará um tronco, significando com isso um

restante da destruição de Judá.

2 Ver Kissane, op. cit., no comentário ao capítulo 5.

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c – A questão central dessa perícope é a definição do caráter dessa afirmação da graça de Deus

na relação com Israel. A fé em Deus, a fidelidade, a perpetuação ou não de uma relação de

confiança com Deus não são uma garantia humana, nem seguem uma lógica genética.

É sempre Deus que irrompe na vida de pessoas e derrama seu Espírito, como água em terra

seca, trazendo vida nova. De especial importância se reveste a metáfora da terra seca.

É a nossa sede que evidencia a necessidade de Deus. Essa reflexão é aplicada nesse caso à

questão da descendência.

Que garantia Israel tinha que sua descendência permaneceria fiel ao Senhor? Em si nenhuma.

Deus não deixou nenhuma fórmula mágica, pois a fé não segue um método lógico. Diante deles

estava somente a possibilidade do testemunho vivo do quanto a atual geração tinha na comunhão

com Deus seu alimento. A possibilidade de a descendência experimentar Deus verdadeiramente

será algo entre elas e Deus.

Nesse sentido abundam exemplos de como a fé ressurgiu em Israel em meio a tempos de

apostasia. Em especial, lembra-se do reinado do jovem rei Josias (2Rs 22.1-23.30), durante o

qual houve uma redescoberta da Torá e um avivamento espiritual por conta disso.

d – O v. 5 enseja uma série de afirmações de adesão espontânea à fé em Deus. Parecem frases

ditas no momento de um novo despertamento. A ideia de ter Israel por sobrenome sugere que

inclusive não judeus vão converter-se. Onde Deus age com seu Espírito surgem expressões

genuínas de fé num contexto afirmativo. Percebe-se que o agir de Deus é tão misteriosa- mente

surpreendente, que a consequência disso é o surgimento de fé onde não se espera. É bom

lembrar que o conceito de raça e povo exclusivo não foi sempre tão hermético. Muito cedo

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aderiram à fé de Israel muitas pessoas de fora de sua etnia. O exemplo mais lembrado é o de

Rute: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16b).

4. Meditando sobre o texto

Creio que já está bastante claro em que direção esse texto nos quer conduzir.

a – A partir de Jesus Cristo, o povo de Deus inclui todos os que crêem. A graça não desconhece

barreiras étnicas, sociais e culturais. Somos herdei- ros da fé judaica dentro de um novo e

ampliado referencial. O próprio Jesus evidenciou essa ampliação quando encontrou verdadeira fé

entre pagãos. É preciso resgatar a dimensão da proximidade de Deus, que somos criação de Deus.

Trata-se de uma intimidade maternal de Deus. Como pode uma mãe deixar de olhar com

profundo amor e cuidado para um filho ou filha gestados por meses em seu ventre? Somente

alguém totalmente perturbado o faria. Deus reafirma sua escolha pelo ser humano a partir de

uma coerência de ações marcadas pelo cuidado e pelo amor. Esse cuidado supera inclusive nossas

crises e desvios.

Deus não barra necessariamente as consequências negativas de nossas ações. Elas são educativas.

Deus, no entanto, não nos condena, não nos aparta de sua graça. A graça de Deus sempre é ativa

em nossa vida, porém não para ser banalizada; ela espera o momento certo para ser afirmada. O

momento certo é o do arrependimento e da busca.

b – As crises da vida são momentos de profundas buscas por sentido na vida. Uma canção em

inglês tem como título: A sombra é a prova do sol que brilha. A única condição para o agir

misericordioso de Deus é que o ser humano tenha contato íntimo com seu vazio, que tenha

consciência do esgotamento de suas próprias opções. Que outra maneira estaria aberta a receber

a graça? Não devemos desprezar qualquer manifestação desse vazio. É o ser humano clamando,

sem saber, pela graça. É o Espírito agindo muito antes de o reconhecermos. Por isso a palavra de

Deus nunca pode ser proferida consi- derando um público-alvo exclusivo, pois o agir do Espírito

de Deus sempre irá romper essas barreiras, sempre poderá nos surpreender.

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c – O texto trata da preocupação com a fé das futuras gerações. Cabe aos pais darem seu

testemunho permeado pela graça e confiar no agir de Deus pelo Espírito Santo. Não há

fórmula mágica. À comunidade de fé cabe zelar pela compreensão da centralidade do Batismo

em sua vida e zelar pela educação cristã em todas as faixas etárias. Não é surpreendente que

haja ausência de pessoas em determinada faixa etária. Não há nesse fato uma omissão quanto à

educação contínua de seus membros?

A bomba de água

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Então ele

chegou a uma cabana em ruínas. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra

sob a qual se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a

alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a mani-

vela e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e

notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou- a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó,

e leu o seguinte recado: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta

garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”. O homem

arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água.

De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água, poderia sobreviver, mas se

despejasse toda a água na velha bomba enferruja- da, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá

do fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima

pessoa... Mas talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e

esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água

que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com

relutância, o homem des- pejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e

começou a bombear... E a bomba começou a chiar. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e

chiando. Então surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e finalmente a água jorrou

com abundância. A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e

cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo

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que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela:

“Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê- la de volta”.

Isaías e a Restauração de Israel

Terry B. Ball é professor de escrituras antigas na Universidade Brigham Young.

Durante seu ministério de três dias entre os descendentes de Leí, o Salvador ressurrecto ensinou

muitos princípios, práticas e verdades maravilhosos (vide 3 Néfi 11-26). Ao ensinar-lhes no

segundo dia, ele explicou como nosso Pai Celestial cumpriria sua promessa de recolher, restaurar

e redimir seu povo com o qual havia feito convênios. Ao ensinar, citou amplamente as profecias

de Isaías, declarando: "Em verdade, em verdade vos digo que quando elas [as palavras de Isaías]

forem cumpridas, cumprir-se-á então o convênio que o Pai fez com seu povo, ó casa de Israel. E

então os remanescentes que estiverem dispersos pela face da Terra serão reunidos do leste e do

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oeste, do sul e do norte; e terão conhecimento do Senhor seu Deus que os redimiu" (3 Néfi 20:12-

13).

Ao completar as citações do livro de Isaías, Cristo ainda mandou o povo “buscar diligentemente”

os escritos desse profeta, assegurando-lhes que todas as coisas de que Isaías falou "já foram e

serão segundo as palavras que ele disse" (3 Néfi 23:1, 3). Que aval maravilhoso a favor de Isaías!

Conforme Robert J. Matthews disse: "É bom poder citar as palavras do Salvador; é melhor ainda

ser citado pelo Salvador."

Assim Cristo ensinou aos descendentes de Leí que aqueles que estudarem e ponderarem

cuidadosamente as palavras de Isaías entenderão bem melhor os planos de Deus de cumprir com

seu convênio de restaurar seu povo. Através do estudo diligente, os da atualidade que estudarem

Isaías, receberão as mesmas bênçãos, pois Isaías respondeu a muitas perguntas importantes

referentes à restauração de Israel, inclusive as seguintes: Por que será necessária que haja uma

restauração? Quando ocorrerá tal restauração? Quem participará da restauração? De que maneira

acontecerá a restauração? E quais serão os resultados da restauração?

Por que será preciso que haja a restauração de Israel?

Ao completar seu ministério mortal entre os filhos de Israel, Moisés os relembrou do convênio de

retidão vinculado à terra da promissão na qual estavam para entrar. Receberiam grandes bênçãos

se eles "ouvissem a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus

mandamentos" (Deuteronômio 28:1; vide também vv. 1-14). Do contrário, o profeta advertiu que

o povo seria grandemente amaldiçoado se não "ouvisse a voz" do Senhor e que por fim Deus os

"espalharia desde uma extremidade da terra até à outra" se fossem iníquos (Deuteronômio 28:15,

64; vide também vv. 15-65).

A época de Isaías era uma de a iniquidade e apostasia excessivas e ele durante sua vida viu a

advertência de Moisés se tornar realidade.

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Já de início, Isaías lamentou as transgressões de seus contemporâneos. Ele os descreveu como

sendo mais ignorantes que os animais de carga pois o boi e o jumento pelo menos conheciam seu

mestre e como podiam ser alimentados por ele, "mas Israel não tem conhecimento, o meu povo

não entende" (Isaías 1:3). Ele se admirou da indiferença que acompanhava a iniquidade do povo,

pois embora eles estivessem doentes tanto de cabeça como de coração (cobertos de "feridas e

inchaços e chagas podres"), mesmo assim não se importaram em curar suas feridas infeccionadas

espirituais. "[As feridas não foram] espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo" (v. 6).

Isaías condenou o povo em particular por ser orgulhoso, ganancioso e desonesto; por rejeitar os

profetas e confiar nos homens mais do que em Deus; por praticar idolatria e adultério; por não

ter caridade e por oprimir-se um ao outro; por jejuar de forma errada e não observar o dia do

sábado e por alegrar-se na violência—todas as transgressões que nos infestam nos últimos dias

também. Ele comparou o povo do convênio, que então se encontrava em estado de apostasia, a

uma prostituta que flerta e se veste do modo da profissão dela (vide Isaías 3:16-26).

Isaías sabia que o Senhor cumpriria sua palavra e castigaria e espalharia o povo apóstata. Ele

advertiu que sua terra seria assolada, queimada de fogo e devorada por estrangeiros (vide Isaías

1:8). Ele profetizou da deportação dos mais influentes daquela sociedade, os homens de renome,

os juízes, os profetas, os artesões, os soldados, os conselheiros e os sábios. Ele descreveu a

anarquia que sucederia quando as crianças se tornassem seus governantes e o povo se depredasse

enquanto os pobres e ignorantes que ficavam buscassem desesperadamente uma liderança (vide

Isaías 3:1-8). O exército conquistador que os "arrebataria" e os levaria embora invadiria rápida e

poderosamente, conforme predisse Isaías, não permitindo que ninguém escapasse (vide Isaías

5:29).

Ao responder à indagação de Isaías quanto à duração de sua pregação a este povo rebelde, o

Senhor declarou que Isaías iria pregar: "Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem

habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada, e o Senhor afaste dela os

homens, e no meio da terra seja grande o desamparo" (Isaías 6:11-12). O Senhor então assegurou

a Isaías que um décimo do povo ficaria (vide v. 13). Mais tarde ele comparou o remanescente a

"duas ou três azeitonas" que restam depois da colheita (Isaías 17:6) pois a maioria seria "arrojada

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violentemente" (Isaías 22:17). Muitas vezes Isaías se refere ao disperso povo do convênio com a

metáfora "ilhas" (vide Isaías 24:15; 41:5; 42:4; 49:1; 51:5; 60:9).

Sem uma restauração, sem a coligação do povo do convênio e sem sua volta à terra de sua fé,

Israel seria eternamente perdido e o convênio de Deus com eles falharia. Mas Deus não falhará.

Através de Isaías, ele afirmou:

Porque o teu Criador é o teu marido; o Senhor dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o

teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra.

Porque o Senhor te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito; como a mulher da

mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus.

Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei.

Com um pouco de ira escondi minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna

me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor.

Porque isto será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não passariam

mais sobre a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.

Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão abalados; porém a minha benignidade não se

apartará de ti, e a aliança da minha paz não mudará, diz o Senhor que se compadece de ti.

(Isaias 54:5-10)

Quando ocorrerá a Restauração de Israel?

Mesmo que o povo fosse disperso e espalhado devido a sua iniquidade e apostasia, Isaías sabia

que por fim o Senhor o restauraria para que fosse recolhido e voltasse tanto à fé como a sua

terra. Podemos adquirir uma ideia do horário desta restauração pela própria descrição de Isaías

das condições do mundo na hora do início da coligação.

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Naturalmente, para ser recolhido e restaurado, o povo primeiro teria que ser espalhado e

perdido. Isaías indica que este, justamente, seria o caso, já que na restauração as pessoas seriam

recolhidas pelo mundo afora. "Não temas: pois estou contigo," assegurou o Senhor por meio de

Isaías. "trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Direi ao

norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades

da terra." (Isaías 43:5-6; vide também Isaías 49:12). Muitos daqueles que serão coligados não

serão reconhecidos como parte da família do convênio, nem saberão disso até que sejam

restaurados à verdadeira fé.

Isaías fala do desespero que sentirão aqueles da família do convênio que pensarem que Deus os

abandonou ao reconhecerem que muitos membros de sua família lhes são perdidos. Porém,

quando virem que estes filhos espalhados e perdidos serão recolhidos e restaurados, dirão no

coração: "Quem me gerou estes? Pois eu estava desfilhada e solitária; entrara em cativeiro, e me

retirara; quem, pois, me criou estes? Eis que eu fui deixada sozinha; e estes onde estavam?"

(Isaías 49:21).

Assim sabemos que a restauração ocorrerá num dia em que o povo terá sido espalhado e muitos

não reconhecem que fazem parte da família do convênio. Nos dias de Isaías, Israel e Judá ainda

mantinham sua identidade, mas Isaías sabia que em algum dia no futuro a identidade seria

perdida para muitos da casa de Israel. A perda de identidade de Israel provavelmente se trata de

um processo prolongado em vez de algo que acontece de uma vez só, mas o processo de perda de

identidade irá completar-se bem antes da restauração.

Isaías também indica que Deus dará início a uma "obra maravilhosa em um assombro" (Isaías

29:14) de restauração justamente na época em que os homens estiverem espiritualmente

adormecidos e sem orientação profética. Falando daquele dia, Isaías exclamou: "Tardai e

maravilhai-vos, folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho, andam titubeando, mas não

de bebida forte. Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e fechou os

vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes" (Isaías 29:9-10). Assim, a

resposta de Isaías quanto à época em que ocorreria a restauração foi que começaria quando

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Israel estivesse espalhado e muitos tivessem perdido sua identidade, sim, uma época quando

muitos cambaleariam e teriam sono concernente as coisas espirituais por falta de orientação de

um profeta. Estes fatos descrevem perfeitamente as condições prevalecentes na época em que o

Senhor apareceu pela primeira vez ao Profeta Joseph Smith.

Quem participará da Restauração de Israel?

É evidente que o Israel espalhado será reunido e restaurado; Isaías inclui um papel importante

para um grupo que ele chama “gentios.” Ele entendia que muitos do gentios dos últimos dias ou

buscariam ou seriam atraídos para a luz do evangelho restaurado. O profeta exortou: "Levanta-

te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti; Porque eis que

as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua

glória se verá sobre ti. E os gentios caminharão à tua luz, e os reis ao resplendor que te nasceu"

(Isaías 60:1-3; vide também 42:5-7; 55:5; 65:1).

Isaías deixou bem claro que aqueles gentios que aceitarem o evangelho e fizerem sua parte na

restauração, terão acesso a todos os convênios e bênçãos, inclusive os do templo. Para aqueles

“estrangeiros,” uma forma de se referir aos gentios, que estão dispostos a aceitar o evangelho, o

Senhor promete dar "na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do

que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará" e "os

alegrarei na minha casa de oração," pois, "os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos

no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos" (Isaías

56:3-7; vide também Isaías 2:2). O Livro de Mórmon explica que os gentios fieis por fim serão

contados entre os membros da casa de Israel (vide 1 Néfi 14:1-3; 2 Néfi 10:18; 30:2; 3 Néfi 16:13;

21:1- 7, 22-25; 28:27, 32; 30:1-2). De fato, entre os gentios estão os filhos perdidos que,

conforme a profecia de Isaías, chegarão a ser reconhecidos como sendo parte da família do

convênio (vide Isaías 49:18-23). Ele são "os filhos da solidão" (Isaías 54:1) que, quando reunidos à

família do convênio, serão tão numerosos que pedirão mais espaço, clamando: "Muito estreito é

para mim este lugar; aprata-te de mim, para que possa habitar nele" (Isaías 49:20). Estas

petições farão que o Senhor diga a seu povo: "Amplia o lugar de sua tenda, e estendam-se as

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cortinas de suas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas.

Porque transbordrarás para a direita e para a esquerda" (Isaías 54:2-3).

Os Santos dos Últimos Dias podem identificar-se com os filhos fieis que farão parte da casa de

Israel, embora sejam indentificados nas excrituras com gentios (D&C 109:60; vide também D&C

86:8-10; 103:16-18). Ainda que os Santos sejam considerados gentios na perspectiva de Isaías e

do Livro de Mórmon e de sua definição de “judeu” e “gentio,” muitos são, de fato, parte do

Israel espalhado que perdeu a identidade. O Élder Bruce R. McConkie explicou: "Joseph Smith, da

tribo de Efraim, a tribo principal de Israel, foi justamente o “gentio” pelo qual o Livro de

Mórmon foi produzido e os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que

possuem o evangelho e que são descendentes de sangue de Israel são os “gentios” que levarão

salvação aos lamanitas e aos judeus."

Como ocorrerá a Restauração de Israel?

A apostasia e a dispersão se tratam de processos, da mesma forma, também será um processo a

restauração. Isaías profetizou que a parte espiritual da restauração, ou seja, a volta ou coligação

à verdadeira fé, será o início do processo. Para um de seus filhos ele deu o nome de Sear-Jasube,

significando "o remanescente voltará," para servir de modelo e de lembrete de sua profecia

(Isaías 7:3; vide também 8:18). A palavra "jasube" (parte do nome da criança) trata-se do tempo

do futuro do verbo hebraico šub, que quer dizer "voltar para trás," "retornar," "converter-se,"

"voltar ao estado original" ou "restaurar." Em certas traduções do Velho Testamento, esta palavra

às vezes se traduz com a palavra "arrepender-se" (vide 1 Reis 8:47; Ezequiel 14:6). Embora o uso

deste vocábulo, que faz parte do nome do filho de Isaías, possa referir-se a um retorno físico,

Isaías deixou bem claro que seu motivo principal em conceder este nome a seu filho era para

relembrar o povo de sua profecia do retorno espiritual. Ecoando o nome de seu filho, o profeta

declarou: "Os restantes se converterão (voltarão) [shearjashub], ao Deus forte, sim, os restantes

de Jacó" (Isaías 10:21). Ao restaurarem-se os "juízes" e "conselheiros,” "Sião será remida com

juízo, e os que voltam para ela com justiça" (Isaías 1:26-27; vide também Isaías 51:11). Cada uma

destas "azeitonas" "atentará para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel"

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(Isaías 17:6-7). "Estes alçarão a sua voz, e cantarão com alegria; e por causa da glória do Senhor

exultarão desde o mar" (Isaías 24:14). Ao coligarem-se "um por um," escutarão "uma grande

trombeta" que os chamará de volta à fé, e eles "adorarão ao Senhor no monte santo em

Jerusalém" (Isaías 27:12-13; vide também Isaías 2:1-5).

Os profetas do Livro de Mórmon compartilhavam a visão de Isaías quanto à restauração de Israel

a partir de uma restauração da fé verdadeira. Jacó falou o seguinte a respeito da dispersão de

Israel: "O Senhor terá misericórdia deles, para que quando tiverem conhecimento do seu

Redentor, sejam novamente coligados nas terras de sua herança" (2 Néfi 6:11; vide também 2

Néfi 10:7-9; 25:16-17; 30:7-8).

Isaías entendia que a coligação de Israel disperso "um por um" incluiria um papel para os gentios

justos, entre os quais o evangelho seria inicialmente restaurado. O profeta declarou:

E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será

buscada pelos gentios; e o lugar se seu repouso será glorioso.

E há de ser naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente

de seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de

Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.

E levantará um estandarte entre as nações [gentios], e ajuntará os desterrados de Israel, e os

disperos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. (Isaías 11:10-12)

Em Doutrina e Convênios, o Senhor nos ajuda a compreender que o "estandarte" (uma palavra

que significa "flâmula" ou "bandeira") que se levantará que os gentios, ou nações, buscarão é o

evangelho restaurado de Jesus Cristo. Em uma revelação a Joseph Smith, Ele declarou: "E assim

também mandei ao mundo meu eterno convênio, para ser uma luz para o mundo, para ser

modelo para meu povo e para que os gentios o procurem; e para ser um mensageiro diante de

minha face e preparar o caminho diante de mim" (D&C 45:9). O próprio Senhor indentificou “a

raiz de Jessé” mencionada em Isaías 11:10 como "um descendente de Jessé, bem como de José,

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a quem por direito pertencem o sacerdócio e as chaves do reino, posto por estandarte e para a

coligação de meu povo nos últimos dias" (D&C 113:6). O Santo dos Últimos Dias entende, de modo

geral, que esta profeica se refere ao próprio Joseph Smith.

Isaías sabia na época dele que a obra do Senhor de "reaver o remanescente de seu povo"

começaria pela Restauração do evangelho de Jesus Cristo por meio do profeta dos últimos dias,

Joseph Smith. Além disso, ele sabia que ao serem atraídos ao estandarte, ou à luz do evangelho

restaurado, os gentios ajudariam a coligar o povo de Israel. O profeta prometeu que os gentios

"trarão os teus filhos [os de Israel] nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros"

(Isaías 49:22-23; vide também Isaías 66:19-20).

O profeta Néfi do Livro de Mórmon prestou um testemunho semelhante:

Nos últimos dias, quando nossos descendentes tiverem degenerado, caindo na incredulidade, sim,

pelo espaço de muitos anos e por muitas gerações depois que o Messias se manifestar em pessoa

aos filhos dos homens, então a plenitude do evangelho do Messias chegará aos gentios; e dos

gentios, aos remanescentes de nossos descendentes—

E naquele dia virão os nossos descendentes a saber que são da casa de Israel e que são o povo do

convênio do Senhor; e saberão, daí, quem eram seus antepassados e terão também

conhecimento do Redentor e do evangelho que foi por ele ministrado a seus pais. Portanto virão

a conhecer seu Redentor e os pontos essenciais de sua doutrina, para que saibam como chegar a

ele e ser salvos. (1 Néfi 15:13-14)

De fato, Isaías entendia, bem como os profetas Néfi, Mórmon e Morôni, que o próprio Livro de

Mórmon desempenharia um papel importante nos esforços dos gentios retos de restaurar o povo

do convênio à verdadeira fé. Ele sabia que este "livro selado" seria revelado para "falra desde o

pó" num dia de apostasia e confusão (Isaías 29:4, 9-16). Ele viu que o livro seria ouvido pelos

surdos e visto pelos cegos, assim mudando os valores dos homens para que as florestas do Líbano

(um símbolo de orgulho e apostasia) se tornassem um campo fértil e valioso (o símbolo de um

povo produtivo de convênio (vide Isaías 29:17-19). Ele testificou que o livro exporia aqueles

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malvados que "procuram esconder profundamente" suas obras do Senhor, como também o livro

ensinaria a doutrina verdadeira para aqueles que "erraram de espírito" (Isaías 29:4-24; vide

também 2 Néfi 27; 3 Néfi 26:6-8; Mórmon 5:12-15; Éter 3:27-28).

Além da coligação espiritual e a restauração de Israel à fé verdadeira e aos convênios de seus

pais, Isaías nos ensinou que os gentios também ajudarão, fisicamente, a restaurar os filhos de

Israel a suas terra de promissão. "Os filhos dos estrangeiros" (ou seja, os gentios) edificarão os

muros de Israel e serão seus pastores, lavradores e vinhateiros (Isaías 60:10; 61:5). Estas imagens

sugerem que o trabalho do gentios fará com que este povo seja produtivo outra vez (vide Isaías

5:1-6).

Enquanto estes gentios obrarem espiritual e fisicamente para restaurar o povo do convênio, ser-

lhes-ão como “aios e amas:” "Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mão para os

gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as

tuas filhas serão levadas sobre os ombros. E os reis serão teus aios, e as rainhas as tuas amas;

diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó de teus pés; e saberás que eu

sou o Senhor, que os que confiam em mim não serão confundidos" (Isaías 49:22-23; vide também

Isaías 60:16).

O profeta Néfi do Livro de Mórmon esclareceu o significado das imagens descritas por Isaías nesta

passagem:

E depois de nossos descendentes haverem sido dispersos, o Senhor Deus fará uma obra

maravilhosa entre os gentios, que será de grande valor para nossos descendentes; é como se

fossem, portanto, alimentados pelos gentios e carregados em seus braços e sobres seus ombros.

E será também de valor para os gentios; e não somente para os gentios, mas para toda a casa de

Israel, porque dará a conhecer os convênios do Pai dos céus com Abraão, quando disse: Em tua

semente serão benditas todas as famílias da Terra.

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E agora, meus irmãos, quero que saibais que todas as famílias da Terra não poderão ser

abençoadas, a menos que ele desnude o braço aos olhos das nações.

O Senhor Deus, portanto, desnudará o braço aos olhos de todas as nações ao fazer chegar seus

convênios e seu evangelho aos que são da casa de Israel.

Ele, portanto, tornará a tirá-los do cativeiro e serão reunidos na terra de sua herança; e serão

tirados da obscuridade e das trevas e saberão que o Senhor é seu Salvador e seu Redentor, o

Poderoso de Israel. (1 Néfi 22:8-12)

Juntos os "estrangeiros," ou gentios, e a casa de Israel servirão o Senhor nas terras de promissão.

"Porque o Senhor se compadecerá de Jacó e, ainda assim, elegerá Israel e pô-los-á na sua própria

terra; e ajuntar-se-ão com eles os estranhos e apegar-se-ão à casa de Jacó. E o povo tomá-los-á

e levá-los-á ao seu lugar; sim, desde os confins da Terra; e voltarão para suas terras de

promissão. E a casa de Israel possuí-las-á e a terra do Senhor será para servos e servas; e

cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores" (2 Néfi 24:1-2; vide também

Isaías 14:1-2).

Sabermos que os gentios dos últimos dias desempenharão um papel tão significativo na

restauração nos ajuda a entender a observação do Salvador quando ele ratificou os escritos de

Isaías. "Porque ele [Isaías] certamente falou sobre todas as coisas relativas a meu povo, que é dá

casa de Israel; portanto é preciso que ele fale também aos gentios" (3 Néfi 23:2).

Quais serão os resultados da Restauração de Israel?

A restauração física e espiritual do povo do convênio nos últimos dias não somente cumprirá a

promessa e convênio que Deus fez com Abraão como também preparará a terra para a vinda do

Messias no milênio. Isaías se utiliza de linguagem comovente em umas das passagens mais belas

entre todas as escrituras para descrever a paz e felicidade que prevalecerão durante o reino

milenário e de que os redimidos e restaurados desfrutarão. Sua mensagem nos oferece esperança

e uma perspectiva mais ampla para aqueles que estiverem empenhados na obra da restauração

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durante a atual época de tanta inquietação e aflição. Eu fiz uma compilação dos ensinamentos

de Isaías referente ao assunto da restauração de Israel que se segue em baixo em um parágrafo

contínuo.

E virá o Redentor a Sião e aos que em Jacó se converterem da transgressão, diz o Senhor [Isaías

59:20]; E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos [2:4]; Do aumento deste

principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o

fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos

fará isto [9:7]; E estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma

nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear [2:4]; Nunca

mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição no teus termos; mas aos teus

muros chamarás Salvação, e às tuas portas Louvor. Nunca mais te servirá o sol para luz do dia

nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o Senhor será tua luz perpétua, e o teu Deus a

tua glória [60:18-19]; E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o

bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A

vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. E

brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova

do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se

encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar [11:6, 9]; E os resgatados do

Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e

alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido [35:10]; Naquele dia o renovo do Senhor

será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaperam

de Israel. E será que aquele que for deixado em Sião, e ficar em Jerusalém, será chamado santo;

todo aquele que estiver inscrito entre os viventes em Jerusalém [4:2-3]; Os teus olhos verão o rei

na sua formosura, e verão a terra que está longe [33:17]; Aniquilará a morte para sempre, e

assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de

toda a terra [25:8]; Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão

[35:5]; Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e

os levará no seu regaço. [40:11]

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O profeta Isaías promete que naqueles dias o Senhor nos dará "glória em vez de cinzas" e "o óleo

do gozo em vez de tristeza" (Isaías 61:3). E naquele dia quando nós O virmos, confessaremos: "Eis

que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem

aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos" (Isaías 25:9). Nossa nostalgia de

fazer parte dos que assim testificam deve nos incentivar a seguir a admoestação do Salvador de

estudar diligentemente os escritos do grande profeta Isaías. Por meio disto saberemos com mais

confiança o por quê, o quando, o quem, o como e o quê da restauração de Israel.

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O Deserto e as circunstâncias

INTRODUÇÃO:

TEXTO:

1.Todos os grandes Da Bíblia, foram homens, que antes de realizarem qualquer coisa relacionada ao

seu ministério, para serem usados por Deus passaram pelo deserto.

Foram colocados à prova, sob forte pressão, pois o alvo de Deus era formar um caráter sólido. Muitos

foram levados literalmente ao deserto, outros passaram por provas dificílimas. Alguns fizeram do

deserto sua própria casa, outros não aceitaram esse tratamento.

2.Não há na Bíblia nenhum homem que teve um ministério próspero e reconhecido sem ter passado

pelo deserto, e todos que tentaram assumir posições, sem a devida formação foram lançados por

terra.

3.O alvo de Deus para nossas vidas é que sejamos completamente aprovados em nossas atitudes, nas

motivações do nosso coração, que sejamos a expressão de Cristo para as pessoas no seu

quebrantamento, amor e brandura.

4.O poder de Deus expressa em nossa vida por meio do caráter de Cristo em nós. Deus não tem

como meta apenas revelar Sua Grandeza, Ele quer revelar-se. Mas como homens duros, obstinados,

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arrogantes e cheios de si podem chegar a essa posição de expressarem Cristo? Como serão

quebrantados? Através dos tratamentos de Deus. Dentre estes os mais eficientes são o Deserto e as

Circunstâncias.

I- O QUE É O DESERTOE QUAIS SÃO AS IMPLICAÇÕES?

1.O deserto aponta para uma fase em nossas vidas determinada por Deus para nos amadurecer e

aprofundar no relacionamento com Ele.

2.É um tempo difícil para a carne e para o ego, pois normalmente o deserto vem para golpeá-los.

3.A Bíblia diz que Deus é Pai, que nos ama e zela de nós com grande cuidado. Quando estamos no

deserto, normalmente nos entristecemos achando que Deus não nos ama, não nos ouve e que nos

rejeitou. Mas é exatamente o contrário! Nunca gostamos do deserto porque somos infantis no

conhecimento de Deus. Tal como as crianças, nós gostamos do que é agradável, mas detestamos

o que nos causa desprazer.

4. Deus não tem compromisso em nos ser agradável. Ele tem a decisão de fazer o que será

melhor. Muitas vezes o que fazemos não agrada nossos filhos, mas não nos perturbamos.

Sabemos que o que fazemos é o necessário. É o melhor. É com essa ótica que Deus nos envia ao

deserto.

I. Deserto é tempo de pressão

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a-Só somos totalmente conhecidos quando colocados sob pressão. E esta pressão
vem, primeiro para que se torne conhecido o que realmente somos. Nós achamos que nos

conhecemos bem. Que engano!

b-Fora da luz e revelação do Espírito Santo nenhum conceito sobre nós


mesmos é digno de crédito. A auto-análise gera orgulho ou sentimentos de

inferioridade, é carnal e altamente nociva. O deserto traz essa pressão a fim de que se

manifeste o que somos para as pessoas.

Entretanto, quando as pressões do deserto vem, tudo desmorona. O que somos, somos. O que

fingimos ser, cai à vista de todos. Toda a nossa carnalidade fica exposta.

c-O deserto nos capacita a suportar pressões . Não é possível Deus confiar nada a

nós antes de passarmos pelo deserto. Esta fase em nossas vidas visa transformar pessoas

fracas e vacilantes em pessoas fortes e corajosas. Antes de passarmos por esse tempo,

quando as pressões do diabo, do sofrimento e do conflito vinham nossa tendência era jogar

tudo para cima assentarmos sobre uma pedra e chorarmos clamando pela nossa mãe. Não

éramos confiáveis.

d-O deserto nos torna rijos, destemidos e calejados para as


pressões.

Sem passarmos pelo deserto tomaríamos para nós toda a glória que pertence a Deus. Não éramos

confiáveis. Quando sob a menor pressão, tornávamos incrédulos, murmurávamos, e

abandonávamos tudo. Após o deserto as coisas mudam.

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II. Deserto é lugar de solidão

a-Deus quer que dependamos exclusivamente Dele, não de pessoas.

Não queremos passar pelo processo do deserto. Desejamos achar nas pessoas o que Deus quer nos dar

de sua própria presença. O deserto vem para nos decepcionar com toda expectativa e esperança

colocada no homem. Isso não é negativo, é muito bom para nós. Passamos a ter como única

alternativa o Senhor.

b-Na solidão do deserto parece que não há mais ninguém com quem podemos contar. Todas as

pessoas se tornam distantes, impessoais e parecem não nos compreender.

Isso é obra de Deus. Ele quer se tornar o nosso amigo mais íntimo, nosso companheiro de todas as

horas, o ombro amado onde choramos as nossas tristezas. Ele se torna no deserto a única pessoa a

quem podemos recorrer.

c-Ao sairmos do deserto perdemos as amizades naturais, os heróis humanos, os parentes mais queridos

e ganhamos a Deus.

3. O Deserto é lugar do esgotamento da alma

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a-No deserto não há água, não há vida, não tem descanso. Só calor e exaustão. Nossas energias

naturais vão se esgotando pouco a pouco até não haver mais nenhuma força, nenhum ânimo, nenhum

entusiasmo. Deus retira todos os estímulos naturais que nos animavam no natural.

b- O alvo de Deus é nos livrar da dependência da nossa vida natural e nos capacitar a depender

inteiramente do Seu Espírito. Enquanto temos estímulos de todas as formas, não precisamos

depender de Deus. Fazemos tudo no entusiasmo da alma. O alvo de Deus com esse tempo é retirar os

estímulos a fim de andarmos nas nossas próprias forças e nos exaurirmos completamente. Andar na

carne é não depender de Deus, é depender de sua vida natural, de seu ego.

c-O deserto, pois, vem para nos acabar. Vem para destruir toda autoconfiança.

Moisés antes do deserto desejava uma revelação e em seu afã matou com as mãos um egípcio. Parecia

que a promessa de libertação da nação dependia exclusivamente dele. Após os 40 anos no deserto,

ele disse ao Senhor: "tu deves estar enganado, nem ao menos sei falar." Segunda a Bíblia, Moisés

se tornou o homem mais manso de toda a terra.

4. No deserto Deus se mostra como luz

a-Podemos experimentar a presença de Deus sobre nós como deleite e como luz. Como é bom

adorarmos o Senhor e sentirmos Sua maravilhosa presença. Não há na terra nada tão aprazível. Mas

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a Bíblia diz que Deus também se manifesta como luz: "Na tua luz vemos a luz"; "Ele é o sol da

justiça” e "Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens".

b- No deserto a poderosa presença de Deus se manifesta como uma forte e vigorosa luz que penetra

nas regiões mais profundas e interiores de nosso ser. Sob a luz de Deus vamos conhecendo a Ele na

Sua glória, por outro lado, nos conhecendo em nossa miséria.

c-No deserto conhecemos a face de Deus, ao mesmo tempo em que nos conhecemos. Esse

contraste entre a glória e a miséria é que nos torna verdadeiramente humildes. Ao sairmos do

deserto, sairmos convencidos de que não há em nós mesmos nada útil para Deus, nada próprio para

Deus, nada próprio para o Reino. Sabemos que somos totalmente desqualificados e vis. Moisés e Paulo

eram tão cultos, tão capazes, tão arrogantes, tão independentes de Deus, tão seguros de si mesmos,

tão inteligentes, tão auto-confiantes... Após o deserto o primeiro disse: "não sei falar "e o segundo

disse: "não habita em mim bem nenhum; sou o maior pecador".

IV-NOSSA MALEABILIDADE DETERMINA A DURAÇÃO E A INTENSIDADE DO DESERTO

A-Deus espera sempre uma atitude responsiva no deserto. Mas o que é ter uma atitude responsiva? É

sermos maleáveis, é não nos endurecermos ante aquilo que Deus vem golpeando. É tão triste ver

crentes sendo tratados por Deus que ao invés de se humilharem fortalecem as antigas posições. Muitas

vezes corremos esse risco de não sermos sensíveis e não percebermos que aquilo de negativo que está

acontecendo é Deus desejando nos falar e nos mudar.

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B-Sofremos em nossa reputação e nos defendemos, somos criticados e criticamos; somos

agredidos e agredimos. Sofremos prejuízo e logo inventamos um modo de passar o prejuízo para

outro. Quando injustiçados, vamos à desforra.

C-Reivindicamos, exigimos, desprezamos e usamos da nossa força humana para estabelecer nossa

própria vontade. Não percebemos que ao nos impormos estamos fora do padrão do Caráter de Cristo e

nos endurecemos contra os tratamentos de Deus, pois justamente aquilo que mais nos incomodou era

a mão de Deus nos tratando.

D-Quanto mais resistirmos em nossa obstinação e dureza mais tempo passamos no deserto. E quanto

mais o tempo passa mais duro vai se tornando o deserto. Deus nos envia ao deserto para nos levar à

semelhança de Cristo, entretanto algumas pessoas são tão duras, desprevenidas e obstinadas que

acabam morrendo no deserto. Vida crista é coisa séria. Que seria morrer no deserto? É viver a vida

inteira resistindo a Deus e sendo resistido por Ele. Não usufrui de sua graça, de sua bênção, do seu

descanso e da sua vida.

Nada na vida dos tais funciona. Tornam-se pessoas amargas, críticas. Acham tudo muito falho. Estão

sempre cheias de auto-piedade, de cobranças aos pais aos amigos e aos líderes na igreja. O mundo

todo está errado, o mundo todo é alvo de suas fortes críticas. Ao agirem assim, estão aprofundando

o sofrimento, tornando as crises mais agudas e aumentando a fase do deserto.

E-Moisés passou 40 longos anos no deserto para que Deus pudesse usá-lo, para que a face do Senhor

pudesse ser vista por ele. Por outro lado Jesus passou somente 40 dias.

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Moisés foi mais duro que Jesus 365 vezes. Deus não tem prazer no deserto. Ele tem prazer em

nossa resposta. Há pessoas que contam do seu deserto como se estivessem com grande vantagem.

Quão ignorantes são! Estão dando testemunho de sua grande dureza.

F- Não devemos endurecer-nos, pelo contrário devemos amar a disciplina do Senhor cedendo

rapidamente e mudando de coração e de atitudes. Na escola de Deus não se pode pular de cartilha.

Se formos reprovados, nalgum tempo depois passaremos pelo mesmo teste. Isso se repetirá até

darmos a Deus a resposta de quebrantamento e mudança que Ele espera de nós.

V-AS CIRCUNSTÂNCIAS DE TRATAMENTO

A-Além do deserto, que poderíamos chamar de fases nas quais passamos uma ou mais vezes, Deus nos

cria circunstâncias para nos aperfeiçoar. Essas circunstâncias certamente virão para tratar-nos nas

áreas onde somos mais difíceis.

Por exemplo: se o nosso coração é extremamente apegado a bens materiais Deus nos dará prejuízo,

frustração após frustração.

B-Se somos daquele tipo tímido que pouco liga para as coisas de Deus, mas que é grandemente

preocupado com a opinião das pessoas a seu próprio respeito e com sua reputação, este irmão vai

sofrer vexame após vexame até sua reputação ser completamente tratada.

C-Se é do tipo que ama os primeiros lugares, lhe serão reservados sempre os últimos será

desprestigiado e ignorado. Se cobra o amor das pessoas, jamais o receberá. Isso se perpetuará até

767676767676
ceder a Deus tendo seu coração completamente Nele. Até que se disponha, ao invés de cobrar

amor, atenção e respeito, dar amor, dar atenção, dar respeito negando-se a si mesmo

completamente.

Conclusão:

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787878787878
A NECESSIDADE DE FAZER RESTITUIÇÃO

Restituição é corrigir uma situação. Deve-se fazer com justiça. A


Bíblia diz em Êxodo 22:9:

"Todo negócio desonesto será decidido em tribunal. Seja de bois,


ou jumentos, ou ovelhas - ou seja do que for. As duas partes irão
ao tribunal, e o queixoso dirá: Aconteceu assim e assim. Aquele
que for condenado pelo tribunal, pagará o dobro do prejuízo que
causou. VIVA(Br) Pecamos contra Deus quando enganamos ao
nosso próximo. A Bíblia diz em Levítico 6:2-5: "Veja como
proceder quando alguém cometer qualquer pecado - desses que
muita gente costuma praticar, como. Por exemplo: 1 - deixar de
devolver alguma coisa deixada com ele pelo dono, como penhor ou
garantia de pagamento de empréstimo; 2 - não querer devolver o
que foi confiado a ele, ou o que roubou, ou o que conseguiu
explorando o próximo; 3 - não querer devolver uma coisa que
achou, de outra pessoa, jurando que não achou. Tudo isso ofende
ao Senhor. 4 - "O culpado terá de devolver aquilo que roubou, ou
conseguiu com abuso, ou guardou em depósito, ou achou. 5 - Terá
de devolver tudo aquilo que andou jurando falsamente que não
estava com ele.

Além de devolver tudo - sem faltar nada - dará ao prejudicado


mais vinte por cento sobre o valor do artigo devolvido. No dia em
797979797979
que for declarado culpado fará tudo isto: devolverá o que é do
outro; pagará mais vinte por cento a ele; e fará uma oferta ao
Senhor pelo pecado que cometeu. VIVA(Br)

Deus requer confissão e retribuição nas injustiças

A Bíblia diz em Números 5:5 -7: Falou ainda o Senhor Moisés: 6 -


"Diga ao povo de Israel que quando alguém, homem ou mulher,
ofender o Senhor, não devolvendo um depósito que lhe foi
confiado, nisso está pecando. 7 - Tal pessoa deve confessar o
pecado e indenizar totalmente a pessoa prejudicada, pagando
mais 20 % do prejuízo. VIVA(Br)

1. Talvez roubar diretamente de pessoas nunca foi um problema


para você, mas, às vezes, antes de a pessoa tornar-se uma Nova
Criatura em Cristo, ela roubou do governo (Não pagando
imposto ou não pagando uma taxa, etc. Veja Romanos 13:5-7).
Às vezes, as pessoas cometem “roubo comercial”. Há também
muitos outros tipos de roubo. Se você já roubou alguma coisa, o
que você deve fazer, se for possível (Lucas 19:8) de acordo com
este texto?
1. “Se possível, quando depender de vós tende paz com todos os
homens” (Romanos 12:18).
1. Se você tiver inimizades, o que deve ser feito imediatamente
de acordo com (Provérbios 10:7; 2Co. 13:11)? Quando você
pecar contra um irmão, de quem é a responsabilidade de fazer
as pazes segundo Mateus 5:23-24)?
1. Quando um irmão pecar contra você, é sua responsabilidade
de fazer as pazes.

808080808080
Mateus 18:15

2. Devemos nos esforçar em perdoar pela fé aquela pessoa que


fez algo terrível contra nós (Mateus 6:12-15).
3.

LIÇÃO 1-RESPOSTAS - Curso Vida Abundante

O CARÁTER CRISTÃO: O FRUTO DO ESPÍRITO

Respostas às Perguntas do Estudo 10.

Para que a nossa fé apareça como genuína, e glorifique a Jesus Cristo.

1. c) Uma laranjeira produz laranjas.

11. a) 2. A nossa permanência em Cristo

b) 1. A poda feita pelo Pai

c) 3. A permanência de Cristo em nós

d) 1. A poda feita pelo Pai

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e) 3. A permanência de Cristo em nós

2. A Velha Natureza (Obras da Carne)

)Prostituição; impureza e lascívia; idolatria e feitiçarias; inimizades; porfias; ciúmes; iras;

discórdias; dissenções; facções; invejas; bebedices; glutonarias e coisas semelhantes.

A Nova Natureza (Frutos do Espírito)

Amor; alegria; paz; longanimidade; benignidade; bondade; fidelidade; mansidão; domínio

próprio.

12. Os milagres e os dons do Espírito podem ser imitados.

3. Obras da Carne Maldade, cobiça, depravação, inveja, homicídio, contendas, engano, malícia,

maledicência, calúnia, ódio a Deus, insolência, arrogância, jactância, desobediência aos pais,

insensibilidade, incredulidade, falta de afeição natural, brutalidade. Blasfémia, amargura, maus

pensamentos, furto, adultério, sensualidade, loucura. Falsidade, linguagem obscena, briga,

malícia.

828282828282
13. Sabemos que uma pessoa é crente se ela manifesta o carácter cristão, que é o fruto do

Espírito. (Outras evidências: os seus actos, palavras e feitos, e o espírito em que essa conduta é

expressa.)

4. O Fruto do Espírito Nada de inveja, de jactância, de orgulho, de rudeza, de egoísmo, de ira

fácil. O crente é verdadeiro, é defensor, confia, espera, persevera. Tem fé, conhecimento e

piedade.

14. a) Dêmos prova do discipulado cristão.

d) Glorifiquemos Deus.

f) Expressemos aos outros o amor de Cristo.

g) Demonstremos a relação que temos com Jesus Cristo. h) Sejamos uma bênção para os outros.

5. a) obras; carne

b) fruto; Espírito; guiado

c) carácter

15. Auto-controle (sobriedade), alerta (vigilância), resistir (resistência ao diabo). 6. a) fruto de

natureza contrária àquela que se esperava.

16. Ele fugirá de vós.

838383838383
7 . b) desprotegida por Deus.

17. A sua resposta 8.

a) V b) F

c) V

d) F

e) V

f) V

g) V

18. a) F

b) F (o fruto é um só)

c) V d) V

e) F

f) F

g) V

9. Perseverança (significa fidelidade, permanecer firme, permanência); carácter; esperança.

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Respostas às Perguntas do Estudo 10. b) A sua falta de carácter cristão pode desacreditar ou,

pelo menos, diminuir o efeito do dom espiritual que ele exerce. 1. a) 3. Amor físico. b) 1. Amor

divino. c) 2. Amor fraternal. 11. a) A esse crente falta o poder necessário para edificar ou

fortalecer a Igreja. 2. O amor ágape, demonstrado por Jesus, leva-nos a amar até os inimigos.

Não precisa de ser amado primeiro para poder amar. 12. As declarações b), d) e f) são exemplos

do amor ágape em ação. 3. a) F b) V c) V d) V e) F f) F g) F h) V 13. A sua resposta. Este exercício

poderá revelar as áreas da sua vida sobre as quais precisa de orar, para que possa expressar o

amor de Cristo às outras pessoas. 4. c) O Samaritano (provavelmente, a única das três pessoas

que não vivia naquela região; portanto, ele era um estrangeiro).

14. A sua resposta. Talvez tenha sugerido algumas destas opções: O amor é a única das três

coisas que é eterna. O amor inclui muitos aspectos da natureza cristã. O amor resulta em servir o

próximo. 5. Qualquer pessoa que o Senhor traga ao seu conhecimento, que precisa do seu amor e

atenção.

15. O amor unifica todas estas coisas em perfeita unidade. 6. As resposta b), c) e d) exprimem o

ensinamento de Jesus. 16. A sua resposta poderia ser a seguinte: Se as nossas ações não forem

realizadas pela motivação do amor, são vazias e não agradam a Deus. 7. b) Eu deveria ver-me

através dos olhos de Jesus. 17. Quando amamos, queremos estar perto da pessoa amada. Antes

de podermos servir convenientemente, devemos amar. 8. a) Vertical (amor para com Deus). 18.

As suas respostas. Aqui estão respostas sugeridas: a) Grande amor. b) Grande paciência. c)

Grande gentileza. d) Completa pureza, bondade. e) Altruísmo, submissão. f) Perdão. 9. Ambas as

coisas deveriam ser evidentes na vida de um crente – um carácter parecido com o de Cristo

reveste-se de suma importância; mas deveria resultar no exercício dos dons espirituais.

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Respostas às Perguntas do Estudo 8. A sua resposta. 1. a) Por causa dos seus cooperadores no

evangelho. b) Porque Cristo vinha a ser anunciado. c) Por ter alegria na sua fé. d) Por motivo da

unidade dos Filipenses em amor, espírito e propósito. 9. Algumas razões poderão ser: Por sermos

considerados dignos de sofrer pela causa de Cristo (quando somos perseguidos); porque o

sofrimento nos ensina a perseverança (para permanecermos firmes e constantes); porque Deus

prometeu recompensar aqueles que sofressem pela Sua causa; por causa do conhecimento que

temos de que o nosso sofrimento chegará ao fim e compartilharemos de glória futura, na

companhia de Jesus. Essa é a nossa bendita esperança. 2. b) Grande júbilo, com base no nosso

relacionamento com Deus. c) A graça divina. d) Está relacionado com a nossa posição em Cristo e

não com as nossas circunstâncias externas. 10. b) A lembrança dos poderosos feitos de Deus. (Foi

por terem esquecido esses feitos divinos, que a alegria saiu deles). 3. b) um relacionamento

pessoal com Deus. 11. a) Presença do Senhor. 4. b) A presença interior do Espírito. c) A nossa

posição em Cristo. f) A fé em Deus. 12. A sua resposta. Deveria incluir o conceito de que, se

alguém mantém um correto relacionamento com o Senhor, reconhecendo que Deus é a origem da

nossa alegria espiritual, então será capaz de evitar atitudes que impeçam a alegria. 5. Por causa

das poderosas obras de Deus (milagres), quando Filipe proclamava Cristo naquela cidade. 13.

Uma pessoa alegre tem um rosto resplandecente, uma aparência radiante. 6. a) A alegria é uma

experiência normal, de quem vive cheio do Espírito. 14. entoando louvores ao Senhor. 7. a) F b)

V c) V d) F e) V f) F g) V h) V i) F 15. A sua resposta. Visto que a alegria tem a sua base em Deus,

talvez Neemias estivesse a lembrar aos israelitas que, conforme se chegassem ao Senhor,

depositando n’Ele a sua confiança, Ele encheria os seus corações de alegria, o que lhes daria

forças para enfrentarem as provações.

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Respostas às Perguntas do Estudo 7.

a) conversão ou salvação b) ser levado de volta. c) Cristo (na Sua morte). d) reconciliados,

conduzidos de volta para Deus. 1. Aqueles que viverem desse modo não herdarão o reino de

Deus. 8. b) Paz interior. c) Um guarda que nos orienta. e) Resulta da paz com Deus. f) Uma

salvaguarda que nos protege do erro. g) É impossível ser totalmente compreendida. h) Torna-se

perfeita, quando confiamos em Deus. 2. Está dentro do crente. 9. a) Outros; a si mesmo. b)

Pacificador. 3. Ele tem a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo. 10. Eis as nossas sugestões:

Abraão: Nunca seremos perdedores se desistirmos dos nossos próprios direitos, para mantermos a

paz. Isaque: É melhor mantermos a paz do que fazer as coisas correrem a nosso favor, mesmo

quando temos razão. Daniel: Se confiarmos em Deus, sem qualquer temor, gozaremos da paz,

não importando quais sejam as nossas circunstâncias. As tribos de Israel: Se houver contendas e

conflitos entre as pessoas, provavelmente isso impedirá o progresso espiritual.

4. a) 3. Segurança ou confiança. b) 3. Segurança ou confiança. c) 2. Unidade ou harmonia

(acordo). d) 1. Tranquilidade (grande calma) e) 1. Tranquilidade (grande calma). f) 2. Unidade

ou harmonia (acordo). 11. Graça e paz. 5. Deus, outros crentes, alegria. 12. a) V b) F (a graça

vem primeiro) c) V d) F e) V f) V g) F h) V 6. A sua resposta pode ser semelhante a esta: a) Graça

e paz: A graça é o favor com que Deus nos contempla, e a paz é a certeza de que recebemos a

graça de Deus. b) Amor e paz: Onde houver amor, também há a paz; em primeiro lugar, devemos

amar Deus e fazer a paz com Ele; e depois devemos amar-nos uns aos outros e vivermos em paz

uns com os outros. c) Santidade e paz: Por meio da paz e da unidade poderemos obter mais

facilmente a santidade, estando assim preparados para a vinda do Senhor. d) Justiça e paz: É no

indivíduo pacífico que o Espírito Santo opera, para produzir a justiça. e) Justiça, alegria e paz:

Todas estas características são elementos do reino de Deus dentro de nós – a justiça refere-se ao

nosso relacionamento com Deus; a alegria refere-se ao nosso relacionamento connosco mesmo e

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à nossa alegria no Espírito; e a paz refere-se ao nosso relacionamento com o próximo. f)

Confiança e paz: Deus prometeu conservar em paz perfeita aqueles que n’Ele confiam e que têm

as suas mentes fixadas sobre a Sua pessoa. g) Vida e paz: Aquele que é controlado pelo Espírito

Santo pode desfrutar da paz, porque tem a certeza da vida eterna. 13. A sua resposta poderá

ser: Um rio estende-se e a paz procura estender-se a toda a parte. Um rio provê poder e a paz

conduz-nos ao poder espiritual. Um rio tem abundância de água e nós podemos desfrutar de paz

abundante, por meio da presença do Espírito Santo connosco. Um rio transmite vida e a promessa

de vida eterna traz-nos paz. Um rio avança sempre para a frente e a paz ajuda-nos a avançar,

com força e vitória, no nosso serviço cristão.

Respostas às Perguntas do Estudo 8.

a) Perseverança b) Firmeza c) Perseverar d) Paciência, perseverança. 1. A sua resposta. Deveria

ser semelhante a esta: a) Não desiste mesmo quando há provas e tribulações; perseverança ou

resistência. b) Não se irrita facilmente, ou procura vingar-se quando injustiçado. 9. As

recompensas são: a produção de uma colheita, a nossa própria salvação, o recebimento daquilo

que Deus nos promete, ser abençoado. 2. Se quisermos seguir Jesus e sermos os Seus discípulos,

teremos de estar prontos a carregar a nossa cruz (sofrer) por Ele. 10. b) Se o Senhor prometer

fazer algo por nós é melhor confiarmos n’Ele, permitindo-Lhe que Ele mesmo cumpra a Sua

promessa. 3. a) Podemos alegrar-nos nos nossos sofrimentos porque eles nos ensinam a

paciência, o que nos desenvolve o carácter e nos dá esperança. b) Enfrentemos as nossas

provações com alegria, porque elas desenvolvem em nós a paciência, ajudando-nos a sermos

888888888888
maduros e completos. c) O exemplo de Job mostra-nos que se sofrermos com paciência, seremos

abençoados por Deus. d) Se sofrermos com paciência as injustiças, Deus retribuir-nos-á por isso.

11. a) Esperar, algumas vezes, faz parte do processo de preparação que Deus tem para nós. 4. a)

V b) V c) F d) V e) V f) F g) V h) F 12. b) Deus não quer que desistamos das pessoas (em relação a

Ele). 5. Deus não quer que ninguém morra em estado pecaminoso, mas quer dar a todos a

oportunidade de se reconciliarem com Ele e serem perdoados. 13. a) V b) V c) F d) F e) V 6. Esse

exercício ajudá-lo-á a ver onde precisa do auxílio do Espírito Santo para que o fruto da paciência

seja produzido na sua vida.

7. A resposta poderia ser: a) longanimidade, perseverança b) auto-domínio c) bom temperamento

e longanimidade d) não se irar com facilidade e) resistência, perseverança f) um espírito

perdoador g) resistência, perseverança

Respostas às Perguntas do Estudo 7.

Amar Deus é a primeira prioridade; a seguir, vem o amor ao próximo. Deus estende-nos a Sua

bondade; e então devemos tratar o próximo da mesma maneira. Ambas as coisas são essenciais,

se quisermos agradar a Deus. 1. a) Uma característica de doçura, compaixão e ternura. c) Uma

qualidade interna de bondade ou pureza. 8. O Senhor abençoá-lo-á no seu trabalho e em tudo

que fizer. 2. a) 2. Bondade (agathosune) e) 2. Bondade (agathosune) b) 1. Gentileza (chrestotes)

f) 2. Bondade (agathosune) c) 1. Gentileza (chrestotes) g) 1. Gentileza (chrestotes) d) 1.

Gentileza (chrestotes) h) 2. Bondade (agathosune) i) 1. Gentileza (chrestotes) 9. a) 3. Verdade d)

3. Verdade b) 1. Bondade e) 2. Rectidão c) 2. Rectidão f) 1. Bondade 3. a) Gentileza c) Bondade

b) Bondade d) Gentileza 10. a) V b) F c) F d) V e) V f) V 4. a) V b) V c) F d) V e) F

898989898989
11. a) Providenciou para os seus irmãos todas as coisas necessárias e enviou para o seu pai as

melhores coisas do Egipto. b) Raabe ofereceu hospedagem aos espias israelitas e enviou-os de

volta por um caminho diferente. c) Ela providenciou hospedagem para Eliseu, um santo homem

de Deus, fornecendo-lhes alimento e abrigo. d) Dorcas estava sempre a fazer o bem e a ajudar os

pobres. e) Venderam os seus bens e compartilharam do que tinham com todos, de modo que

ninguém passasse necessidades. 5. Deus é compassivo, gracioso, tardio em irar-se, cheio de

amor, não nos acusa (mesmo quando merecemos), não nos trata como nós merecemos, nem nos

retribui conforme os nossos pecados. 12. A sua resposta. Poderia ser: porque decidi entregar-me

a Jesus Cristo por amor, sou Seu servo e servirei outras pessoas em Seu nome e orientado pelo

Seu amor. 6. a) Deus quer levar todos ao arrependimento, porque Ele ama a todos nós. Por causa

da Sua natureza Ele alcança-nos a todos com a Sua bondade. b) Aqueles que continuarem na sua

impiedade e não aceitarem o perdão oferecido por Deus, serão lançados fora e julgados por Ele.

13. As suas respostas. Lembre-se que para agir com gentileza e bondade é preciso prática. Uma

coisa é alguém resolver ser mais gentil e mostrar-se mais bondoso. Mas, pôr em prática essa

decisão é essencial para quem quer deixar que o Espírito Santo desenvolva nele o fruto da

bondade.

Respostas às Perguntas de Estudo 8.

A sua promessa, em 1 Tessalonicenses 5:24: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará”. 1.

a) 4. Dom da fé b) 1. Fé natural c) 6. Fé como crença d) 5. Fruto da fé e) 3) Fé viva f) 2. Fé

salvadora. 9. (Em qualquer ordem): cumprir as Suas promessas, a perdoar e a chamar-nos. 2. A

sua resposta. Talvez Moisés estivesse bem firmado, fosse verdadeiro e estivesse firme na sua

909090909090
confiança em Deus. 10. c) Deus considera-nos responsáveis pela maneira como investimos naquilo

que Ele nos confiou, não importando-se muito ou pouco.

3. a) Fé, fidelidade, crença, confiabilidade b) Confiança c) Fé, fiel d) Em verdade; assim seja e)

Virtude de quem é fidedigno f) Alguém em quem podemos confiar e que faz o que é certo. 11. a)

6. Mordomia b) 3. Votos c) 2. Sofrimento d) 6. Mordomia e) 1. Amor f) 5. Coerência g) 5.

Coerência h) 4. Lealdade 4. a) V b) V c) F d) V e) F f) V 12. As suas respostas. Eis como eu

responderia: a) Um crente fiel é digno de confiança em todas as circunstâncias. b) Um crente fiel

sempre manterá a sua palavra. c) Um crente fiel será obediente a Deus. d) Um crente fiel

cumprirá as suas promessas. e) Um crente fiel será sempre leal ao seu Senhor. f) Um crente fiel

permanecerá firme naquilo em que crê, não importando o que os homens possam fazer-lhe. g) Os

servos fiéis serão honestos na utilização dos fundos públicos (ou dos alheios). h) Um servo fiel de

Deus confessará a sua fé com ousadia, mesmo que por causa disso seja perseguido. 5. Isaías 11:5.

13. A sua resposta. Esta é uma importante auto-avaliação. Dedique algum tempo para a estudar

com cuidado. 6. A pessoa que vive para agradar a si mesma será destruída. E a pessoa que vive

para agradar a Deus receberá a vida eterna. 14. Poderiam ser: A aprovação de Deus; a vida

eterna; ser conhecido como digno de confiança, honesto e sincero; ricas bênçãos. 7. Confissão e

fé (crença). 15. Deus lançará a pessoa infiel nas trevas exteriores (Inferno); não merecerá a

confiança de outras pessoas; será uma frustração para si mesmo.

Respostas às Perguntas do Estudo 8.

“Que isto não lhes seja posto em conta”. (Assim falou Paulo em 2 Timóteo 4:16, dos que o

abandonaram, mostrando que já lhes tinha perdoado). 1. a) F b) V c) F d) V e) V f) V g) F 9. A sua

resposta. Talvez tenha sugerido ser pacificador; não tentarmos defender-nos, deixando que Deus

seja a nossa defesa; ser uma forte testemunha, que conduza outras pessoas à verdade do

evangelho; mostrar amor, interesse e tolerância para com todas as pessoas, além de outras

coisas. 2. As suas respostas. Eis aqui as minhas: a) Submissão à vontade de Deus ou a disposição

de aprender. b) Mostrar-se cheio de consideração; tolerar as outras pessoas pelo amor cristão. c)

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Coragem, fortaleza e resolução. d) Combinar a mansidão com a firmeza, quando isso for

necessário para a correcção (maneira certa de lidar com algum irmão em falta grave). 10. “...

antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações...” 3. A ira de Deus é sempre dirigida

contra o pecado e o mal; Ele é manso e amoroso para com os que Lhe pertencem e O seguem.

11. “... fazendo-o, todavia, com mansidão e temor...” 4. Submissão à vontade do Pai, submissão

aos soldados que O prenderam. 12. b) for submisso e disposto a aprender. 5. Um exemplo foi

quando Ele lavou os pés dos Seus discípulos, uma lição sobre como devemos servir o próximo. 13.

a) Combinar o ensino resoluto com a mansidão.

6. A sua resposta poderia ser: Deus quer que Lhe sejamos submissos; a mansidão como fruto do

Espírito combina-se com a força; a mensagem do evangelho deve ser compartilhada com outros

com mansidão. 14. b) Deve ter grande amor e compaixão, reconhecendo que é o poder do

Espírito Santo que nos protege para não pecarmos. 7. a) humildade b) espírito manso, tranquilo

c) salvação, coração, Palavra de Deus. d) pecado. e) mansidão e firmeza. 15. b) Aqueles que

demonstrarem o fruto da mansidão compartilharão com Jesus o reino que Ele estabelecerá neste

mundo.

Respostas às Perguntas do Estudo 7.

“... mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. 1. c) Autodisciplina nos hábitos

diários. d) O domínio sobre os desejos maus ou egoístas. f) Capacidade para vencer as tentações.

g) Auto governo através da direcção do Espírito Santo. 8. b) Temperança. d) Equilíbrio. f)

Moderação. 2. b) devemos aprender a controlar os nossos desejos para sermos dignos da

aprovação do Senhor. 9. a) V b) F c) V d) F e) V f) V g) F h) V i) V j) F 3. c) A descrição de

929292929292
Aristóteles sobre a pessoa que não tem auto-controle. 10. A sua resposta deve ser como esta: É

através do fruto do auto-controle que somos capazes de nos separar do mundo e nos consagrar a

Deus. Para tanto, precisamos de entregar o controle das nossas vidas ao Espírito Santo,

permitindo-Lhe produzir as características de Cristo em nós. 4. A sua resposta. Diria que o

segredo é ser cheio do Espírito Santo e permitir que Ele controle a nossa vida. E então faremos o

que Lhe é agradável. 11. A sua resposta. Este exemplo mostra-nos que precisamos continuamente

do poder do Espírito Santo, e que precisamos de confiar na Palavra de Deus para podermos

combater o inimigo. 5. “... a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar” (v. 8). 12.

Porque os líderes cristãos são exemplos, e não poderão ensinar a outros sobre auto-controle se

eles mesmos não o têm. 6. a) Deus. 13. A sua resposta. Lembre-se que o Espírito Santo nunca lhe

imporá à força o Seu controle –deve submeter-se ao Seu controle, para que Ele possa produzir em

si o fruto do domínio próprio.

Respostas para os Auto-Testes Lição 1 1.

F 2. F 3. F 4. V 5. V 6. V 7. V 8. F 9. V 10. V 11. V 12. F 13. a) 2. Propósito da produção de fruto

b) 3. Condições para a produção de fruto. c) 1. Maneiras de promover a produção de fruto

espiritual. 14. Carácter cristão 15. Amor, gozo (alegria), paz, longanimidade (paciência),

benignidade (gentileza), bondade, fidelidade, mansidão, temperança (auto-domínio ou auto-

controle). 16. por produzir fruto Lição 2 1. b) Amor fraternal (fileo) 2. a) O amor agape 3. d)

numa relação física 4. d) Todas as três 5. d) “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,

de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento... amarás o teu próximo como a ti mesmo” 6.

939393939393
a) Obediência; amor uns pelos outros. 7. d) ajudar qualquer pessoa que Deus traga para as nossas

vidas, quer seja amigo, inimigo ou estranho. 8. b) vejo a mim mesmo como Jesus me vê, isto é,

feito à Sua semelhança. 9. c) deve haver um equilíbrio entre o fruto do Espírito e os dons

espirituais, para que haja um ministério eficaz. 10. b) o amor vem em primeiro lugar e depois o

serviço cristão. 11. a) a igreja em Colossos 12. a) um amor fervoroso é agradecido e dispõe-se ao

sacrifício. Lição 3 1. a) 1. A alegria humana b) 2. A alegria espiritual c) 2. A alegria espiritual d)

1. A alegria humana e) 2. A alegria espiritual f) 2. A alegria espiritual g) 3. Tanto a alegria

humana, como a espiritual 2. F 3. V 4. F 5. V 6. V 7. F 8. V 9. V 10. V 11. V 12. F 13. V 14. a sua

própria resposta. Lição 4 1. Respostas a), b), f), h), l), j) são aspectos de paz espiritual. 2 . c)

Amor e alegria 3. b) justiça, paz e alegria 4. c) Ser completo, plenitude 5. a) O solo 6. a) Aqueles

que proclamam o evangelho de Cristo devem manifestar a paz 7. c) termos a paz interior para

nos defender 8. b) reconciliarmo-nos com Deus por meio de Jesus Cristo

142 9. c) os nossos próprios direitos 10. a) a um rio Lição 5 1. a) longanimidade b) auto-domínio

e) perseverança 2. c) resistência 3. a) carácter 4. b) quer dar às pessoas uma prolongada

oportunidade de se arrependerem e serem salvas 5. f) Ele usou todos esses termos para Se

descrever a Si mesmo. 6. c) Perdoar ao próximo 7. V 8. V 9. F (é desenvolvido em nós pelo

Espírito Santo quando nos submetemos à sua direcção.) 10. F 11. V 12. V 13. F 14. F (pode

aprendê-lo também, na comunhão com os crentes, etc. 15. V Lição 6 1. Qualquer um destes: uma

qualidade de pureza, uma disposição graciosa, terno, compaixão, carinhoso, disposto a fazer o

bem e justo. 2. A prática ou expressão de gentileza, fazendo o que é bom, sendo generoso. 3.

Tanto como o escravo por amor pode escolher servir o seu mestre toda a vida, também nós os

salvos, escolhemos servir Cristo, o nosso Mestre, para toda a vida. Servimo-Lo por actos de

gentileza e bondade para com os outros, sendo gentis e fazendo o bem. 4. c) serviço 5. a) A

pureza ou carácter moral 6. b) Pode ser ao mesmo tempo, gentil e forte 7. c) A Sua misericórdia

e graça 8. a) a salvação e o serviço cristão 9. c) sou um mãos-abertas quando dou, mesmo que

isso signifique um sacrifício para mim 10. d) graça 11. b) imparcialidade 12. c) ao

arrependimento Lição 7 1. b) o amor é comprovado pela fidelidade 2. c) guiar um autocarro 3. a)

a perseverança 4. c) fazer um voto e não o cumprir 5. b) fé viva 6. d) continuar aquilo que

começámos 7. d) pistis 8. b) administra a propriedade de outrem 9. a) o modo como investimos

949494949494
aquilo que Deus nos deu 10. c) ser lançado nas trevas exteriores (inferno) 11. b) Daniel 12. d)

sermos aquilo que dizemos que somos

14313. c) a mordomia 14. b) o fruto da fé Lição 8 1. a) o Espírito Santo b) Jesus Cristo c)

seguidores de Cristo (crentes) 2. Submisso 3. se ira, se ira 4. orgulhoso ou arrogante 5. gentileza

6. d) Mansidão e firmeza 7. a) consideração pelo próximo 8. c) ira no momento certo 9. b) a

qualquer acto que desonrasse a casa ou o nome de Deus 10. c) a chuva que prepara o solo para a

sementeira 11. d) tendo um espírito manso e tranquilo 12. b) a participação no reino de Deus

Lição 9 1. d) Auto disciplina 2. b) embriaguês e glutonaria 3. a) das paixões sensuais 4. c) de se

abster de coisas como carne, vinho e casamento5. b) eles não devem fazer nada em excesso 6. a)

da língua 7. a) Deve entregar o controle da sua vida ao Espírito Santo, sendo sensível aos seus

impulsos, para que tenha uma conduta correcta na sua vida. 8. b) ter uma vida equilibrada,

dedicando o tempo necessário a cada uma dessas actividades. 9. V 10. V 11. F 12. F 13. V 14. F

Lição 10 1. V 2. V 3. F 4. F (fé em Cristo é o único requisito) 5. F 6. V 7. V 8. V 9. F 10. V 11. V

12.

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969696969696
Ora, devemos manter a paz com todos, e nos esforçarmos para que essa
paz não seja abalada. Quando não cultivamos a paz, também desgastamos

979797979797
nossa santificação, isto é, os atritos familiares faz com que deixamos de ser
santos (separados) no mundo, e assim passamos a agir e ser igual aos que
ainda não foram iluminados e vivem na carne, e com isso, infelizmente não
veremos o Senhor em nossas vidas.(v.14)

1- Vem de Cristo:

v.14 “porque Ele é a nossa paz”.

A que o cristão recebe vem de Jesus que a prometeu dizendo: “deixo-vos a paz” (João 14.27). O

Espírito Santo também produz a paz em nosso coração como fruto de sua presença (Gálatas

5.22).

A saudação do cristão declara a ‘paz do Senhor’, ou seja esta paz não é nossa e sim de Deus

revelada a nós.

2- Conservada por Deus:

v.15 “criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz”.

A paz do cristão não é passageira, mas permanente, mesmo num mundo difícil, Jesus sempre

garante a paz duradoura (João 16.33), porque “a paz de Deus, que excede todo o entendimento,

guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4.7).

3- Deve ser transmitida ao próximo:

v.17 “evangelizou a paz”.

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A paz deve ser ministrada às pessoas. Jesus ensinou a levar a paz por onde formos (Lucas

10.5,6). A mensagem de Deus é o “evangelho da paz” (Atos 10.36) e o cristão deve anunciar em

todos os lugares tendo calçado “os pés com o a preparação do evangelho da paz” (Efésios 6.15).

Então o cristão deve evitar problemas desnecessários “porque Deus não é de confusão e sim de

paz” (I Coríntios 14.33) e “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”

(Romanos 12.18).

Como cristãos devemos ser ministros da paz de Cristo. Onde chegamos devemos levar este

sentimento de paz que Jesus nos deu (João 14.27). Não podemos quere a paz somente para nós

e sim para compartilhar com as pessoas.

-Conclusão: O sal deve ser para si próprio e a paz deve ser para dar ao próximo. Antes de cobrar

dos outros devemos fazer o melhor.

-Conclusão: Busque a paz de Deus em sua vida para ser feliz com Jesus.

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Direitos exclusivos cedidos a Edições Nova Aliança

que se reserva a propriedade literária desta edição.

Este Material foi Editado e Revisado pelas Edições Nova Aliança.

O Curso Original foi criado pelo ICI-São Paulo Capital.

Soares, José Erone Rodrigues

Correção e Revisão Geral: Jer Soares

Diagramação, capa e arte : Edna

Biblioteca Pastoral –Inscrição nº 1.000.00

Outono de 2019

SÉRIE: Semeando a Palavra DE DEUS

EDIÇÕES NOVA ALIANÇA

Rua Borges de medeiros 1813- Ap. Fundos -Centro- Vacaria –RS

101101101101101101
Cel. 54 984 49 00 07- Email: pastorjoseerone@uol.com.br

CEP: 95200-055

CURSO BÍBLICO

As Perguntas da Vida

102102102102102102
Você certamente já fez perguntas como estas: O que é realmente a vida? Por que é que eu

nasci? Como posso encontrar a felicidade? Se assim for, as seis lições deste curso serão muito

úteis para si. Nestas seis lições procuramos responder às seguintes perguntas:

As respostas a estas perguntas são uma preocupação constante de muitas pessoas. O nosso

objetivo neste curso é apresentá-lo com as respostas Bíblicas. Conhecendo estas respostas da

Bíblia certamente irão ajudá-lo a viver uma vida melhor e dar-lhe uma preparação para a vida do

futuro.

Faça um esforço para aprender de cor os versículos Bíblicos que vão indicados na secção “Para

Decorar”, em cada lição. Repita os versículos para um amigo ou alguém conhecido, até poder

dizê-los de cor, sem consultar este livro ou a Bíblia.

Depois de completar as 6 lições do curso, receberá um certificado de conclusão em

reconhecimento pela sua busca da verdade e pela sua determinação em estudar até acabar o

curso. Desejamos que possa ter o maior proveito para a sua vida espiritual através do seu estudo

deste curso.

Se você concluir o curso e enviar os seus dados com as respostas no final da apostila para o

seguinte endereço: Curso Bíblico: As Grandes Perguntas: Rua Borges de Medeiros 1813-Centro-

Vacaria-Rs-CEP 95200-O55 receberá um certificado de conclusão do Curso Bíblico no Valor de R$

30,00 Através de depósito Bancário no:

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Conta Corrente 0010369-1

Em nome de José Erone Rodrigues Soares

Envie o comprovante de depósito para o Whatsapp 54 984 49 00 07

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SUMÁRIO

Página:

Introdução...............................................................................3

O que está a acontecer ao mundo?....................................................4

Qual a verdade sobre Deus?...........................................................10

O que é realmente a vida?............................................................ 17

Como ver satisfeita a minha maior necessidade?...................................24

105105105105105105
Que acontece depois da morte?......................................................31

Qual é a verdadeira Igreja?............................................................38

Uma Palavra Final.......................................................................45

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INTRODUÇÃO

As Perguntas da Vida

Estas lições baseiam-se na Bíblia. Em cada lição citamos alguns dos muitos versículos da Bíblia

que respondem às nossas perguntas. Antes de cada citação, encontra-se a referência bíblica: o

nome do livro, o capítulo e a versículo. Por exemplo: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu

e a tua casa”.

Atos 16:31

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O texto (citação) entre aspas encontra-se no livro de Atos dos Apóstolos capítulo 16 e versículo

31. Há muitas traduções diferentes da Bíblia. A tradução que vamos utilizar neste curso é a

Versão João Ferreira de Almeida.

Estas são as perguntas mais comuns dos seres humanos que serão respondidas nas lições:

1.O Que está acontecendo ao mundo?

2.Quais são as verdades acerca de Deus?

3.Qual é o significado da vida?

4.Como poderei ter as minhas maiores necessidades supridas?

5.O que poderá acontecer depois da morte?

6.Qual é a verdadeira igreja?

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3

Lição 1

O Que Está a Acontecendo ao Mundo?

Introdução

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Ao olhar o nosso mundo de hoje ficamos desanimados – há tantos problemas e dificuldades por

todo o lado. Em muitos lugares, há lutas, há conflitos. Muitos países estão em guerra. As

populações sofrem os horrores das batalhas, com privações e perseguições. Por outro lado, lemos

notícias que nos deixam inquietos.

Roubos, assassínios, raptos, fraudes, fome, terramotos e muitas outras coisas semelhantes. A

situação é, realmente, penosa e triste. Muitos se têm levantado procurando solucionar os

problemas com uma ou outra proposta. Infelizmente, grande parte dessas soluções não tem dado

resultado e a situação do mundo continua na mesma ou talvez pior do que nunca.

A Bíblia conta-nos como, no princípio, o mundo era um lugar belo, um lugar de felicidade e

harmonia. A Palavra de Deus chama a esse tempo de paz o Jardim do Éden, ou Paraíso. Só que

essa harmonia foi quebrada. O pecado entrou no mundo.

E desde que o pecado entrou no mundo, não só o homem, mas a própria natureza também tem

problemas. Será então, se o pecado for eliminado que poderemos voltar a conquistar essa

felicidade? Sim! Essa é a grande esperança e a grande certeza que temos. A Bíblia diz que é

possível ter vitória sobre o pecado.

Nesta Lição você vai estudar:

 Como saber a verdade?

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 Como começou o mundo?

 O que de mal aconteceu ao mundo?

 Há esperança para o mundo?

PARTE 1

Como Saber a Verdade?

Ciência, História e Observação.

Podemos aprender coisas maravilhosas sobre o mundo – incluindo sobre o nosso próprio povo –

por meio de ciência, da História e da observação. Só que estes conhecimentos não nos

respondem a muitas das grandes perguntas da vida. Não nos dizem como começou a vida, qual o

seu propósito ou o que o futuro nos vai trazer.

A Bíblia

Só Deus o Autor da Criação poderá revelar-nos o modo e a razão de ter criado o mundo. E é no

Seu livro, a Bíblia Sagrada, que Ele nos conta a verdade destas coisas. A Bíblia também é como

que um manual que nos diz como viver neste mundo.

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PARTE 2

Como Começou o Mundo?

Terá Sido por Acaso?

Já alguma vez se perguntou a si próprio como apareceu o mundo? Terá sido por Acaso? Ou foi

antes planeado por uma grande mente utilizando um grande poder? Ao vermos uma bicicleta, um

carro ou um avião, sabemos que não apareceram por acaso. Alguém, o planejou de modo a

funcionar segundo certas leis.

O Mundo Foi Criado Segundo um Plano

O mundo e tudo quanto nele há, funciona segundo regras fixas a que chamamos leis de

Natureza. Quanto mais a Ciência domina essas leis, mais acreditamos que Alguém planeou cada

detalhe do Universo, o criou e mantém a funcionar segundo os Seus planos. Esse Alguém é Deus,

o Criador Onipotente e Onisciente. Ele é o Senhor e Sustentador do Universo.

O Mundo Foi Criado de acordo com Leis Fixas

¨Assim diz o Senhor, que dá (ás leis fixas) o sol para a luz do dia e as ordenanças da lua e das

estrelas para a luz da noite... ¨ ¨Se a minha aliança não permanecer com o dia e com a noite não

permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra. ¨

112112112112112112
Jeremias 31.35; 33.25

Para Decorar

¨ No princípio criou Deus os céus e a Terra. ¨

Genesis 1.1 ¨Todas as

coisas foram feitas por Ele. ¨

João 1.3

Deus Criou um Mundo Perfeito

Deus criou o Sol, a Lua, as estrelas e a Terra. Fixou as suas órbitas de modo que não chocassem

entre si. Ordenou a distância exata entre a Terra e o Sol – nem perto de mais, para que não

ardesse tudo, nem longe de mais, a fim de não gelarmos. Os mares e a terra seca foram criados

em proporções perfeitas e com a atmosfera ideal. Então, Deus criou os seres vivos. Por último,

criou o Homem e colocou-o num mundo lindo e maravilhoso.

Para Decorar

¨E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom. ¨

Genesis 1.31

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Porque Criou Deus o Mundo?

Deus criou o mundo para nossa alegria e criou também os seres humanos para serem os Seus

filhos e neles Se comprazer, fazendo a terra para sua habitação.

Deus contava gozar a beleza e a perfeita ordem do Seu Universo, mas, sobretudo contava

desfrutar o amor dos Seus filhos.

¨Porque Tu criaste todas as coisas e por Tua vontade são e foram criadas. ¨

Apocalipse 4.11

¨Porque o Senhor Se agrada do Seu povo. ¨

Salmos 149.4

Deus queria que os Seus filhos fossem como Ele e com Ele partilhassem a Sua obra. Assim deu a

Adão e Eva (o primeiro casal de seres humanos) naturezas em muito idênticas à Sua própria

natureza divina. Deus iria ensiná-los e, com o Seu auxílio, a Humanidade dominaria a Terra.

¨E disse Deus: “Façamos o Homem à nossa imagem... e domine... sobre toda a terra.”

Genesis 1.26

Exercícios

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1. Preencha os espaços em branco.

a) Qual o livro da Bíblia que nos conta como e porque foi criado o mundo?

___________________________________________________________________

b) Quem instituiu os padrões a que chamamos leis de Natureza?__________

c) Para a alegria de quem foi o mundo criado?___________________________

d) O mundo era bom ou mau?_________________________________________

e) Como se chamava o primeiro homem e a primeira mulher?______________

f) Deus queria que os seres humanos gozassem o Seu amor e fossem os seus?

___________________________________________________________________

g) Com o auxílio de____________ a Humanidade deveria dominar a________

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6

PARTE 3

Que Mal Aconteceu ao Mundo?

Algo de Mal Aconteceu

Olhando ao seu redor verá sofrimento, tristeza, contendas, violência, guerra, fome e morte. O

mundo atual não é perfeito. Que mal lhe aconteceu? Este mundo, que antes era perfeito, ficou

estragado por um inimigo de Deus e pelo próprio Homem.

O Inimigo de Deus

Deus tem um inimigo chamado Satanás ou Diabo. Satanás está contra tudo quanto é de Deus.

Deus é bom; Satanás combate o bem com o mal. Deus quer ajudar o Homem, enquanto Satanás

tenta destruí-lo. Deus quer apreciar o amor e a comunhão do Homem; o Diabo tenta separá-lo de

Deus. Satanás tenta fazer o Homem segui-lo em vez de seguir Deus.

O Pecado do Homem

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Satanás mentiu a Adão e Eva acerca de Deus. Convenceu-os a pecar, isto é, a desobedecer a

Deu. Deus tinha avisado Adão que o pecado ia causar a morte. E causou-lhe tanto a morte física

como a morte espiritual. A vida provém de Deus, por isso a separação d’Ele acaba na morte.

Adão e Eva decidiram antes acreditar em Satanás e não em Deus. Quebraram as Suas leis e

seguiram o seu próprio caminho, com resultados trágicos para todos nós e para o mundo inteiro.

Os Efeitos do Pecado

O pecado trouxe ao mundo, a doença e a morte.

¨Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim

também a morte passou a todos os homens, por que isso todos pecaram. ¨

Romanos 5.12

O pecado quebrou a comunhão entre Deus e o homem. Enquanto o homem continuar rebelde,

desobediente e pecador, não pode ter comunhão com Deus. Em vez de ser um filho de Deus, o

homem tornou-se um servo do pecado.

¨Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele

a quem, obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?¨

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Romanos 6.16

Escolhendo desobedecer a deus, unimo-nos à rebelião de Satanás e aceitamos assim o seu

domínio. Este mundo tornou-se um campo de batalha entre Deus e Satanás. Cada um de nós tem

que escolher ao lado onde quer ficar.

A Sua Escolha – Ou Deus Ou Satanás

¨Escolhei hoje a quem sirvais... Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

Josué 24.15

Exercícios:

1.Considere o quadro seguinte:

Marque um (X) ao lado de cada uma das coisas que deseja possuir e um zero (0) ao lado das que

não deseja. De acordo com as suas marcas, verá de que lado deseja realmente estar: do lado de

Deus ou do lado de Satanás.

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Deus Oferece-nos X Satanás Oferece-nos

a) NA NATUREZA

__________Uma criação perfeita, ordem, equilíbrio, beleza, provisão abundante.

__________Obscuridade em toda a Natureza, desordem, caos, fealdade, pobreza, fome,

doenças.

b) NO NOSSO CORPO

__________Apetites sã vida e saúde.__________ Gula, vícios, cobiça doença e morte.

c) NO NOSSO PENSAR, SENTIR E AGIR

________Verdade, fé, sabedoria, bons pensamentos, mente criadora, amor são, humildade,

obediência, liberdade de escolha, paz, felicidade e alegria, auxílio, justiça, comunhão com Deus.

________ Erro, incredulidade, maus pensamentos, vida sem objetivos, destruição, egoísmo, ódio,

temores, suspeitas, orgulho, rebelião, escravidão do pecado, conflitos, guerras, tristezas, crime,

separação de Deus.

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8

PARTE 4

Há Alguma Esperança para o Mundo?

Deus Não Abandonou o Mundo

Deus ainda ama a Humanidade apesar dos seus pecados, e abriu o caminho para salvá-la do

pecado, de Satanás e da morte eterna. Deus ainda controla o Universo e um dia chamará de novo

o mundo para Lhe obedecer.

O Filho de Deus Tomou Sobre Si o Nosso Castigo

Todos os seres humanos pecaram e ficaram sob a sentença da morte. Apesar de não termos

nenhuma força para nos salvar a nós mesmos, Deus amou-nos de tal modo que enviou o Seu

próprio Filho, o Senhor Jesus Cristo, para pagar o preço da nossa salvação e tomar sobre Si o

nosso castigo. Há cerca de dois mil anos, Jesus veio ao mundo, nascendo sobrenaturalmente de

uma virgem, na Palestina.

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Ensinou aos homens a verdade sobre Deus e sobre o Seu amor. Em toda a Sua vida, não cometeu

qualquer erro. No entanto, morreu como um criminoso, pregado numa cruz, no nosso lugar, pelos

nossos pecados. Deus mostrou ao mundo que Jesus era o Seu Filho, ressuscitando-O dos mortos

ao terceiro dia. Quarenta dias mais tarde, Jesus subiu fisicamente ao Céu. Os amigos de Jesus

que O viram após a ressurreição e que presenciaram a Sua ascensão, descrevem-nos estes factos

nos Evangelhos.

A Aceitação de Jesus torna-nos Filhos de Deus

Visto que Jesus tomou sobre Si o castigo que nos pertencia, todos quantos O aceitam agora como

Salvador ficam livres do poder de Satanás. Quando deixamos os nossos pecados, Deus faz-nos os

Seus filhos.

Deus convida-nos assim, a crermos em o Seu Filho para sermos salvos do pecado. No entanto,

Deus não nos obriga a fazê-lo.

¨Porque se pela ofensa de um só a morte reinou por esse, muito mais os que recebem

abundância da graça e do dom da Justiça reinarão em vida por um só – Jesus Cristo. ¨

Romanos 5.17

Para Decorar

121121121121121121
¨Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito para que todo aquele

que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna.

João 3.16

¨Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é vida eterna por Cristo

Jesus nosso Senhor. ¨

Romanos 6.23

Podemos Viver Num Mundo Perfeito

Um dia, Jesus voltará para libertar o mundo do pecado e torná-lo de novo perfeito. Se O aceitar

agora como o seu Salvador, viverá então com Ele em perfeita felicidade. Mesmo agora, o seu

mundo será melhor se e quando aceitar Jesus como Salvador porque se tornará uma pessoa

melhor. Hoje mesmo, pode começar a gozar das bênçãos que pertencem aos filhos de Deus.

Exercício:

2. Preencha os espaços em branco

122122122122122122
¨ Porque Deus amou________________ de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito para

que_______________________que n’Ele crê não pereça mas tenha vida eterna.¨

Se você deseja agora aceitar Jesus como Seu Salvador, faça a seguinte oração:

Obrigado Deus, por me amares e por teres enviado o Teu Filho para morrer pelos meus pecados.

Recebo-Te agora, Jesus, como meu Salvador. Durante o resto da minha vida, quero ficar do Teu

lado e não mais do lado de Satanás. Por favor, faz de mim o tipo de pessoa que queres que eu

seja.

Lição 2

Qual a Verdade Sobre Deus?

INTRODUÇÃO

No mundo de hoje, há muitas ideias acerca de Deus. Encontramos as mais variadas religiões que

procuram responder a perguntas como: Quem é Deus? Como é que O podemos encontrar? Ele

preocupa-se comigo? Ao estudar a história humana, verificamos que os homens sempre têm

procurado responder a perguntas tais como estas. Ao longo dos tempos, apareceram e

desapareceram muitas religiões juntamente com as civilizações a que pertenciam.

123123123123123123
O mesmo acontecerá no futuro. Religiões e filosofias que hoje estão na moda e são grandes,

poderosas e influentes, amanhã deixarão de existir. Mas a pergunta: “Quem é Deus?” continuará

a perturbar e a interessar a muitos.

Entre as diversas respostas, encontra-se uma que tem satisfeito milhões de seres humanos em

todos os tempos e lugares e que ainda hoje, nos nossos dias, continua a satisfazer. Essa resposta

foi dada pelo próprio Deus e encontra-se na Bíblia Sagrada. Aio estudar esta lição, que Deus o

ajude a encontrar a resposta.

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Nesta lição, você vai estudar:

•Por Que Precisa Saber a Verdade Acerca de Deus?

•Como Saber a Verdade Acerca de Deus?

•Como é Deus?

•Como é Que Deus Quer Que O Adore?

PARTE 1

Por Que Precisa Saber a Verdade Acerca de Deus?

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Esta é uma pergunta que muitas pessoas levantam. Umas por desconhecimento, outras como

meio de fugirem a uma resposta.

Você precisa saber a verdade acerca de Deus

Por ser Deus quem Ele é

Porque Deus é Deus: Deus é o Criador, o Senhor e o Juiz do Universo. Como Criador, possui tudo

quanto criou. Como Senhor, deu certas leis para o bem de toda a Sua criação. Como Juiz,

premiará ou castigará cada ser humano, segundo a sua obediência ou desobediência.

Uma vez que Deus é o nosso Criador, Senhor e Juiz, precisamos conhecer a verdade sobre Ele, e

o que Ele espera de cada um de nós. Deus é também um Pai amoroso – oferece-nos verdadeira

alegria. Necessitamos de conhecê-lo para gozar o Seu amor e bênçãos.

Porque desse assunto dependem a sua vida e morte

Deus é o dador da vida e oferece-nos agora uma vida melhor e plena e, após a morte, uma vida

perfeita e eterna. Para Decorar João 17:3E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por

único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste.

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Porque para agradar a Deus, deve conhecê-Lo.

Os filhos de Deus amam-No e querem agradar-Lhe. Se já aceitou Jesus como seu Salvador,

tornou-se filho de Deus. Cada dia desejará conhecer melhor o seu Pai celestial e descobrir o que

Ele gosta, para Lhe agradar em tudo quanto fizer. Este é o único caminho para encontrar

satisfação verdadeira, visto que fomos criados para fazermos o que agrada a Deus.

Exercícios:

1.Preencha os espaços em branco utilizando as seguintes palavras na ordem certa: agradar;

morte; vida; Deus; conhecê-Lo; amor.

11

É importante saber a verdade sobre Deus:

 Por ser Deus __________________________________________________

 Porque é um assunto do qual dependem minha____________________

Ou_________________________________________________________________

 Porque para_______________a Deus, devo_________________________

126126126126126126
2. Preencha os espaços no versículo abaixo com as seguintes palavras na ordem certa: Jesus

Cristo; vida eterna; por único Deus verdadeiro.

¨E esta é a____________________ que Te conheçam a Ti só_______________

__________________________________e a__________________________ quem enviaste.

João 17:3

PARTE 2

Como Saber a Verdade Acerca de Deus

Contemplando as Suas Obras

Temos uma ideia do carácter e das ideias de uma pessoa por meio das suas ações e obras.

Quando contemplamos o mundo que Deus criou, descobrimos que Ele é muito sábio e poderoso.

¨Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a

Sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas.

Romanos 1.20

127127127127127127
Por Meio dos Outros

Podemos conhecer alguém por meio de outros que têm com tal pessoa um relacionamento

pessoal. Na Bíblia, lemos emocionantes descrições de muitos que conheceram Deus

pessoalmente. Ele falou com eles, resolveu os seus problemas, satisfez as suas necessidades,

curou-os e deu-lhes força e alegria. Deus não mudou. Presentemente, em todos os continentes,

há milhões de seres humanos que conhecem e amam Deus e que lhe podem dizer como Ele é

maravilhoso.

¨O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a

nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. ¨

I João 1.3

12

Ouvindo o Que Ele Diz

Podemos saber quem uma pessoa é, lendo os seus escritos e ouvindo-a falar. Deus fala-nos

através da Bíblia, onde descobrimos o Seu carácter, planos, sentimentos e amor por nós.

¨Examinais as Escrituras... E são elas que de mim testificam. ¨

João 5.39

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Pela Experiência Pessoal

Mas a melhor forma de conhecermos uma pessoa é viver com ela, falando e trabalhando

juntamente com ela. Deus sempre quis que o conhecêssemos assim, pelo que enviou Seu Filho

Jesus Cristo para viver entre os homens. Jesus é como Seu Pai. Assim, vendo-O, vemos Deus.

N’Ele, podemos ver a natureza de Deus. Podemos, pois, conhecer Deus por meio de Cristo.

¨Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas,

a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho... O Qual é o resplendor da Sua glória e a expressa

imagem da Sua pessoa... ¨

No momento em que O aceitámos como Salvador, Jesus revelou-nos a pessoa de Deus. Na

medida em que falarmos com Ele em oração e lermos a Sua Palavra, experimentaremos a Sua

presença e iremos conhecê-Lo de um modo que jamais pensaríamos possível.

¨Aquele que me ama será amado de meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele... Se alguém

me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada.

João 14.21,23

Exercícios:

129129129129129129
3. Em relação às diversas maneiras de conhecermos Deus, circule as letras em frente das

afirmações que achar VERDADEIRAS.

a)Contemplando as Suas obras na Natureza.

b)Escutando o que dizem de Deus as pessoas que não O conhecem.

c)Escutando o que dizem de Deus os que já O conhecem.

d) Lendo o Seu livro, a Bíblia.

e)Por meio do Seu Filho Jesus Cristo.

f)Falando pessoalmente com Deus em oração.

13

PARTE 3

Como é Deus? Deus é um Espírito Infinito e Eterno

Deus não está limitado nem pelo tempo, nem pelo espaço, nem pelas leis naturais como nós.

Deus sempre existiu e sempre existirá. Ele está em todo o lado, sabe tudo e pode todas as coisas.

¨Deus é Espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade.¨

130130130130130130
João 4.23,24

Deus é Três Pessoas em Uma Só

Para muitos, Deus é como se fosse uma força impessoal que controla o Universo ou apenas uma

influência que produz e vela pelo bem. Mas, pela Bíblia, sabemos que Ele é uma Pessoa, porque

pensa, sente e atua. Na realidade, a Bíblia ensina-nos que Deus é três pessoas em uma só, isto é,

um Deus trino. Não três deuses, mas sim três pessoas em uma só. O Pai, o Filho e o Espírito Santo

são idênticos em natureza, poder e propósito. Eles cooperam em perfeita harmonia como uma

Pessoa – um Deus.

¨Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.¨

Mateus 28.19

Deus é amor

O amor é a Sua natureza íntima. Ele ama-nos a todos nós. Ele ama-o a si e quer dar-lhe o melhor

para a sua vida. E uma dessas coisas é que, como Seu filho, viva com Ele no Seu maravilhoso lar

no Céu.

¨Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. ¨

I João 4.8

Deus é Perfeito

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Deus é perfeito e completamente bom, puro, verdadeiro e justo em tudo quanto faz. É generoso

e amável.

¨Como é perfeito vosso Pai que está nos Céus. ¨

Mateus 5.48

Deus é Justo

Deus fez leis para o bem de todos os homens. Ele é um Juiz justo. Isso significa que tudo o que

Deus fez e faz está bem feito. Recompensa os que observam e obedecem às Suas leis e castiga os

que as quebram e infringem. O Seu desejo é salvar-nos do pecado, mas se não Lhe permitirmos,

só nos pode dar o castigo que merecemos.

¨Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra e até o que está encoberto, quer seja bom quer

seja mau. ¨

Eclesiastes 12.14

14

¨ Não faria justiça o Juiz de toda a terra?¨

Genesis 18.25

Deus Sabe Todas as Coisas

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Ele conhece o passado, o presente e o futuro. Deus vê, ouve e compreende tudo o que acontece.

Conhece os nossos mais íntimos pensamentos e sabe quais os motivos das nossas ações. Deus sabe

o que é melhor para nós e quer ajudar-nos a fazer as escolhas certas.

¨Tu és o Deus da vista... Aquele que me vê. ¨

Genesis 16.13

¨Maior é Deus... E conhece todas as coisas.

I João 3.20

Deus Tudo Pode

Isto é, Deus é Todo-Poderoso. O Criador estabeleceu certas regras a que costumamos chamar

leis da Natureza. Tudo funciona segundo esse padrões ou regras.

Porém, Ele está acima destas leis naturais não estando, por isso, limitado por elas. Faz obras

sobrenaturais, chamadas milagres, isto é, coisas que estão para lá do poder do homem e da

Natureza. Jesus fez muitos milagres durante o Seu ministério neste mundo. Curou enfermos,

ressuscitou mortos e transformou vidas. Ele é ainda o grande Médico e alegra-Se em tornar-nos

sãos, tanto no corpo como na alma.

¨A Deus tudo é possível. ¨

Mateus 19.26

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¨Eu sou o Senhor que te sara.¨

Êxodo 15.26

Exercícios

4. Marque com um X as afirmações que achar VERDADEIRAS.

a)Deus ama-me e quer ajudar-me._____________________________________

b) Deus é um juiz justo que castiga o pecado.__________________________

c) Deus é uma influência impessoal.___________________________________

d) Deus vê e conhece todas as coisas em todo o lugar.__________________

5. Reflita bem e responda:

Sente-se bem ou mal, sabendo que Deus observa a sua vida?

15

134134134134134134
POR QUÊ?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

PARTE 4

Como é Que Deus Quer Que Você o Adore?

Na adoração mostramos a Deus que O amamos, O honramos e O respeitamos. Agradecemos-Lhe

por tudo quanto tem feito e falamos com Ele como falamos a um dos nossos amigos. A forma de

ser adorado varia de igreja para igreja.

Então, é natural que se pergunte: “Como é que eu O devo adorar? Como é que Ele quer que eu O

adore? Qual o modo que mais Lhe agrada?”.

Sendo Honesto e Sincero

Deve sentir as palavras que pronuncia na adoração. Deve crer em Deus e desejar obedecer-Lhe.

135135135135135135
¨Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade. ¨

João 4.24

¨Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é

galardoador dos que o buscam.

Hebreus 11.6

Adorar e honrar Somente a Deus

O seu Criador é o único Deus verdadeiro e não quer que adore quaisquer outros deuses, pessoas,

imagens ou coisas. Nem tão pouco quer que use imagens quando O adora.

¨Não terás outros deuses diante de mim.¨

Êxodo 20.3

¨E vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo. E não havemos de cuidar que a divindade seja

semelhante ao ouro, a prata ou a pedra esculpida. ¨

Atos 14.15; 17.29

136136136136136136
Agradecendo ao Senhor pelas Suas Bênçãos

Quer no cântico, quer na oração e mesmo no silêncio do seu coração, dê graças a Deus pelo Seu

amor e bondade e por todas as bênçãos d’Ele recebidas.

16

¨Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza.¨

Salmos 81.1

¨Tudo quanto tem fôlego louve o Senhor.¨

Salmos 150.6

Louvai o Senhor. Adorando-o Humildemente, mas com Fé

Reconheça assim que não é suficientemente bom para se apresentar diante de um Deus santo.

Mas a partir do momento em que aceitou Jesus como seu Salvador, Deus perdoou-lhe os pecados

e aceitou-o como Seu filho. Assim, fale com Ele como ao seu Pai, dizendo-Lhe e revelando-Lhe

tudo quanto está no seu coração.

Exercícios

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6. Pergunte a si mesmo, “Será que estou a adorando a Deus nas formas sugeridas nesta

lição”?

Sim _________ Não __________

Se não tem adorado Deus assim, deseja agora adorar Deus desta maneira?

Sim _________ Não __________

7. Ore agora com as suas próprias palavras, pedindo-Lhe que Ele Se lhe revele. Adore-O.

Lição 3

O Que é Realmente a Vida?

INTRODUÇÃO

A Bíblia diz que Deus criou o Homem e o colocou num local onde havia harmonia e concórdia. A

tarefa do homem era cuidar do jardim. Também Deus o criou para louvá-Lo. Como já vimos, essa

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harmonia foi quebrada pelo pecado que manchou a obra de Deus, principalmente a Sua obra-

prima – o ser humano. Hoje, apesar de caído e de tocado pelo pecado, o Homem ainda tem em si

a marca do seu Criador.

Só que, por si só, no estado atual, o Homem não consegue recuperar a situação privilegiada que

tinha no princípio, uma relação de comunhão com Deus. Neste confronto, cada uma das partes –

Deus e o Homem – tem de fazer alguma coisa para refazer essa harmonia perdida. Deus já fez o

que tinha a fazer.

17

Agora, falta ao Homem fazer a sua parte: É da sua responsabilidade exclusiva a escolha. Assim,

o Homem tem duas opções, você e eu temos duas opções: ou aceitar a oferta de Deus e voltar a

recuperar a comunhão com Ele tornando-se um filho de Deus, ou não aceitar essa oferta, e

continuar longe da comunhão com Deus, com todas as consequências.

Nesta lição, vai estudar:

•Porque é Que Nasci?

•Em Que é Que se Parece com Deus?

•Que Diferenças Há entre Si e Deus?

•Que Tipo de Pessoa Deseja Ser?

•Como Saber se é Filho de Deus?

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PARTE 1

Porque é Que Nasci?

É Preciso Saber

O que é que pensaria de uma pessoa que usasse um chapéu de palha como uma panela? Ou uma

garrafa de vidro como martelo? Ou que gastasse toda a vida antes de saber a que fim ela se

destinava? Enquanto não orientamos a nossa vida de acordo com o planto de Deus, somos como o

chapéu em cima do fogo ou como a garrafa usada como martelo.

Destruímo-nos a nós mesmos sem encontrarmos satisfação ou realização. Deus tem um propósito

e um plano para a sua vida. Ele tem um trabalho para si na terra e reserva-lhe um maravilhoso

lar no Céu. Ao nascer já tinha um lugar no plano de Deus.

Você Nasceu para Ser Filho de Deus

Já aprendeu que foi criado pela vontade de Deus, para ser Seu filho, agradar-Lhe, desfrutar do

Seu amor e, por sua vez amá-Lo. Em tudo o mais que fizer, se não tiver esta ligação com Deus,

não estará a realizar o principal propósito da sua vida.

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¨ Far-me-ás ver a vereda da vida; na Tua presença, há abundância de alegrias; à Tua mão

direita, há delícias perpetuamente. ¨

Salmos 16.11

Você Nasceu para Crescer e Tornar-se Semelhante a Deus

Para si, um filho de Deus, a vida terrena é uma espécie de escola para prepará-lo para a

Eternidade. As suas experiências são lições que o preparam para o papel que terá de

desempenhar no Reino de Deus. Os problemas e outras coisas que presentemente sofre servem

para lhe ensinar a paciência, a fé e a obediência.

18

Ajudam-no a crescer espiritualmente a fim de se tornar cada vez mais semelhante ao seu pai

Celestial. Deixe que Deus faça de si a espécie de pessoa com quem Ele possa contar e usar tanto

agora como no mundo vindouro.

¨Se sofrermos, também com Ele reinaremos. ¨

2 Timóteo 2.12

Você Nasceu para Trabalhar com Deus

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Nasceu no lugar, no momento e ao seu modo a fim de poder ser uma bênção para a sua família,

para a sua comunidade, para o seu país e para o mundo. Deus quer que seja Seu companheiro e

que trabalhe com Ele. Ele ajudá-lo-á a levar outros a Jesus Cristo e dar-lhe-á uma vida melhor

com Ele.

¨ Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras as quais Deus preparou

para que andássemos nelas. ¨

Efésios 2.10

Exercícios:

1. Completar as frases com estas palavras na ordem certa: trabalhar, filho, semelhança.

Deus deu-me vida para que eu possa:

Ser seu______________; crescer na Sua___________ e com Ele como Seu

Companheiro.

2. Pergunte a si mesmo: Sim ou Não:

a) A minha vida agrada realmente a Deus? Sim ou Não?___________________

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b) Aceito o sofrimento como uma oportunidade para desenvolver a paciência e o carácter? Sim

ou Não?_____________________________________________

Estou a fazer o que posso para ajudar o próximo? Sim ou Não?______________

d) Vivo como se a morte fosse o fim de tudo ou estou a usar a minha vida como uma preparação

para a Eternidade? Sim ou Não?____________________

e) Desfruto comunhão com Deus? Sim ou Não?__________________________

f) Estou a fazer aquilo para que nasci ou faço da minha vida um chapéu de

palha utilizado como uma panela? Sim ou Não?__________________________

19

PARTE 2

Em Que é Que se Parece com Deus?

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Deus criou Adão do pó de terra e deu-lhe uma natureza terrena semelhante à dos outros animais

terrenos. Foi por isso que herdámos uma natureza terrena. Mas a vida interior de Adão, o seu

espírito, veio do sopro de Deus. O espírito de Adão era como o de Deus. O seu espírito também é

como o de Deus em muitos aspectos.

Para Decorar:

¨ E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança. E formou o

Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou nos seus narizes o fôlego da vida: e o homem foi

feito alma vivente. ¨

Genesis 1.26;2.7

Em Muitos Aspectos, o Seu Espírito é como o de Deus.

Este espírito especial torna-o diferente dos irracionais. Chamamos-lhe a imagem de Deus no

Homem. Pode ver a imagem de Deus em si mesmo no seguinte:

 Na sua natureza moral: o seu sentimento do certo e do errado.

 Na sua natureza estética: o amor, e a beleza.

 Na sua natureza intelectual: o desejo de conhecer a verdade e a capacidade de

raciocínio, a fala e outros meios de comunicação.

 Na sua natureza criadora: o desejo de melhorar o meio ambiente que o cerca. O

Homem constrói casas, barragens, aproveita a eletricidade, inventa máquinas que

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trabalham para ele. Cria beleza na música, na pintura, na escultura, na poesia, no canto,

no movimento e em toda a espécie de trabalhos manuais ou intelectuais.

 Na sua natureza espiritual: o desejo de adorar e a capacidade de ter comunhão

com Deus. Estas coisas que provêm da natureza de Deus e o tornam tão diferente dos

irracionais mostram que nasceu para ser filho de Deus e não para viver apenas para

agradar a si mesmo como fazem os irracionais.

Exercícios:

3. De onde recebeu o Homem o seu espírito? De Deus ou dos animais?_______

4. No Homem, vemos traços da imagem de Deus.

a) No seu gosto pela beleza, ou seja, a natureza_________________________.

b) Na capacidade de raciocínio, ou natureza____________________________.

c) Nas invenções ou natureza_________________________________________.

d) No seu desejo de conhecer a verdade ou natureza_____________________

e) No seu senso do certo e do errado, ou natureza_______________________.

20

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5.Pense em cada uma destas cinco características e imagine os irracionais a fazerem o que atrás

mencionámos.

Por exemplo: pense num macaco a escrever um poema ou num porco a inventar um avião e a

voar nele. Veja quão ridículo é esse pensamento. Então, dê graças a Deus por cada característica

da sua natureza que o torna semelhante a Ele.

PARTE 3

Que Diferenças Há entre você e Deus?

Você Tem um Corpo Físico

Deus é um Espírito todo-poderoso, eterno e infinito, não limitado nem pelo tempo nem pelo

espaço. Ele nunca morre. O nosso espírito vive num corpo com uma energia muito limitada, que

só pode estar num lugar de cada vez e que um dia perecerá. Todavia, é uma dádiva maravilhosa

de Deus que nos permite servi-Lo de várias maneiras, o que seria impossível se fôssemos apenas

um espírito sem corpo.

Deve cuidar do seu corpo porque é a habitação do nosso espírito e um templo ao serviço e uso

de Deus.

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¨Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo de o Espírito Santo que habita em vós?... Glorificai,

pois a Deus no vosso corpo. ¨

1 Coríntios 6.19,20

Alguns consideram o corpo mau em si mesmo. Culpam os seus corpos por causa das coisas más

que praticam. Castigam os seus corpos, tentando torná-los bons. Em si mesmo, o nosso corpo

nem é bom nem é mau.

É como uma máquina movimentada pelo nosso espírito que decide o que ela deve fazer,

limitando-se o nosso corpo a obedecer. Podemos usar o corpo para o bem e para o mal, ao

serviço de Satanás ou de Deus.

¨Que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.¨

Romanos 12.1

Certifique-se se o seu espírito domina o seu corpo. O corpo é um bom servo mas um pobre

patrão. Se, na nossa vida, dermos o primeiro lugar aos seus gostos e enfados, estaremos a

caminho da tragédia.

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Podemos mesmo ficar escravizados por hábitos que nos destruirão a saúde e nos levarão o

espírito mais profundamente ao pecado. Se deixarmos de cuidar da nossa alma, dando o primeiro

lugar ao corpo, tornar-nos-emos cada vez MENOS semelhantes a Deus.

21

O Pecado Arruinou a Sua Natureza

O pecado apagou a imagem de Deus em mim e também em si. O Homem fica cada vez pior

quando e sempre que tenta dirigir sozinho a sua própria vida, em vez de permitir que Deus o

dirija.

¨O comportamento da natureza humana é bem claro. Mostra-se em acções imorais, imundas e

indecentes; na adoração de ídolos e na feitiçaria. As pessoas tornam-se inimigos, lutam, tornam-

se invejosas, iradas e ambiciosas. Separam-se em grupos e partidos; ficam ciumentas,

embriagam-se, metem-se em orgias, e coisas semelhantes a estas. Eu vos declaro, como já antes

vos disse, que os que cometerem tais coisas não herdarão o reino de Deus. ¨

Gálatas 5.19-21

* O texto acima é uma tradução livre do original.

Você Não Pode Ser Bom em Sua Própria Natureza

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Tudo o que é bom provém de Deus. Se afastar Deus totalmente da sua vida, não poderá ser bom.

Só poderá ser bom quando o Espírito Santo de Deus vier habitar em você.

¨ Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o

querer está em mim mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o

mal que não quero, esse faço... Mas o pecado que habita em mim.¨

Romanos 7.18-20

Você Está Tão Longe de Deus Que Necessita Nascer de Novo

A sua natureza não pode ser nem remendada nem restaurada apenas com a sua tentativa de ser

bom ou por se unir a uma igreja ou religião. Igreja e religião não salvam ou mudam a nossa

natureza. É preciso que Deus transforme a sua, a minha natureza, tornando-nos naquele tipo de

pessoa que Ele quer que sejamos. Sendo assim, deixe que Deus implante de novo em si a Sua

natureza.

Exercícios:

6. Leia de novo esta seção e procure alguns dos aspectos em que difere de Deus. Sublinhe as

coisas que não quer que haja na sua vida.

Leia especialmente:

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Gálatas 5:19-21

7. a) O que é mais importante: o seu corpo ou o seu espírito?

b) Qual é que deve governá-lo?

22

d)A sua vida pode ser boa sem o auxílio de Deus?

PARTE 4

Que Tipo de Pessoa Deseja Ser?

Com o mesmo barro, podemos fazer uma talha tosca ou um vaso fino. Tudo depende das

intenções do comprador e da capacidade do oleiro. A natureza humana, abandonada a si mesma,

vai de mal a pior. Torna-se num vaso de imundície, de pensamentos odiosos e de ações

perversas. Mas nas mãos de Deus, o Oleiro por excelência, pode transformar-se em algo de

maravilhosa beleza e utilidade.

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¨Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro

vaso... Não poderei eu fazer de vós, como fez este oleiro? Eis que como o barro na mão do

oleiro, assim sois vós na minha mão. ¨

Jeremias 18.4-6

Exercícios:

8.Deseja que Deus faça de você uma nova criatura?_______________________

Ore então a Deus e peça-Lhe que Ele realize em si esse seu desejo._________

9. Se já é Crente, pode ser que deseje libertar-se das suas faltas e tornar-se mais semelhante a

Deus.

___________________________________________________________________

Sendo assim, peça a Deus que o auxilie. Como Saber Se é Filho de Deus? No momento em que

aceita Jesus Cristo como seu Salvador, Deus aceita-o como Seu filho. Eis como Ele assegura tal

certeza: Por meio da Sua Palavra. Por meio da certeza íntima que nos dá o testemunho do

Espírito em nós. Por meio da transformação da nossa vida.

151151151151151151
¨Quem crê no filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho... Deus nos deus a vida eterna; e

esta vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida. ¨

1 João 5.10-12

¨O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. ¨

Romanos 8.16

¨Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. ¨

1 João 3.14

23

Exercícios:

10. Você já aceitou Jesus como seu Salvador pessoal?_____________________

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11. Você já se tronou filho de Deus?____________________________________

12. Creia no que a Palavra de Deus diz sobre isto a agradeça-Lhe agora por ter feito de si Seu

filho.

___________________________________________________________________

Lição 4

Como Posso Ver Satisfeita a Minha Maior Necessidade?

Introdução

Está claro, cada um de nós tem necessidades de diversos tipos. Algumas mais fáceis outras mais

difíceis de resolver ou de satisfazer. Isto porque as necessidades podem variar de pessoa para

pessoa já que, sendo diferentes uns dos outros, é natural que as necessidades sejam também

diferentes.

Mas de toda a sua necessidade qual é a maior? È verdade, há sempre uma que consideramos a

maior, a mais importante, e pode não ser. Esta lição não só lhe responde à pergunta, dando-lhe

uma resposta satisfatória, como o ajuda a compreender que a sua grande necessidade é de ter

um Salvador que o restaure para a comunhão com Deus.

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Poderá julgar se a experiência do homem prova que a maior necessidade do homem não é a de

acumular mais coisas materiais mas sim, de encontrar a verdadeira paz da sua alma.

Nesta lição, vai estudar:

•Qual é a Sua Maior Necessidade?

•Como é Que Jesus Satisfaz a Sua Maior Necessidade?

•Jesus é o Seu salvador?

•E as Suas Outras necessidades?

PARTE 1

Qual é a Sua Maior Necessidade? E como ela poderá ser suprida?

É do Corpo ou da Alma?

A pessoa que se encontra perdida num deserto ou numa floresta, ou anda à deriva no oceano

num barco, necessita de ser encontrada e salva. O faminto carece de alimento: o condenado

preso precisa de perdão e de liberdade. O envenenado necessita de ser tratado com um remédio

contra o veneno.

24

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Embora estas necessidades sejam vitais, tem uma necessidade ainda maior. O seu corpo

perecerá um dia, mas a sua alma viverá para sempre no gozo eterno ou sofrerá os horrores da

morte eterna. Assim, a saúde e a vida da alma são mais importantes que as necessidades mais

urgentes do corpo.

¨E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode

fazer perecer no Inferno a alma e o corpo. ¨

Mateus 10.28

A Sua Maior Necessidade é de Um Salvador

A Bíblia ensina-nos que a alma do Homem está perdida, faminta, mortalmente doente e

condenada à morte. O Homem carece de um Salvador que o encontre, o alimente, o cure e lhe

perdoe. Um Salvador é a sua maior necessidade porque não pode salvar-se a si mesmo.

 Possuir pais cristãos não o salvará.

 Ser membro de uma igreja não o salvará.

 Tentar ser bom não o salvará.

 Sem um Salvador, não pode ser salvo.

Exercícios:

1. O que é mais importante: o corpo ou a alma?__________________________

155155155155155155
2.Preencha os espaços em branco: Eu______________________________tenho

muitas necessidades, mas a maior de todas é a de um__________________

porque não posso___________________ do pecado e da morte.

3. Se já anteriormente aceitou Jesus Cristo como seu Salvador, esta lição ainda é muito

importante para si porque ela ensina como é que Ele o ajudará no dia a dia da sua vida. Se

ainda não tem Jesus como Salvador, terá a oportunidade de confessá-Lo como seu Salvador

pessoal.

PARTE 2

Como é Que Jesus Satisfaz a Sua Maior Necessidade?

Jesus é o Salvador Que Deus Enviou: Deus enviou o Seu Filho para encontrar, alimentar e curar a

alma doente e faminta que jaz perdida no pecado. Ele tornou-Se Homem, a fim de morrer no seu

lugar e conceder-lhe o perdão. O Seu nome é Jesus, que significa Salvador. Somente Ele pode

salvá-lo.

¨E em nenhum outro há salvação porque também, debaixo do Céu, nenhum outro nome há, dado

entre os homens, pelo qual devemos ser salvos. ¨

156156156156156156
Atos 4.12

25

Jesus Mostra-lhe a Verdade e o Caminho

Satanás cegou-nos as mentes com o erro e a incredulidade. Desviamo-nos de Deus e perdemos o

caminho, o rumo certo. O Diabo tenta fazer-nos duvidar da palavra de Deus, do Seu poder, da

Sua sabedoria, da Sua bondade e do Seu amor. Alguns chegam mesmo a duvidar da existência de

Deus.

¨O deus (Satanás) deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que lhes não

resplandeça a luz do Evangelho. ¨

2 Coríntios 4.4

Satanás engana muitas pessoas com religiões falsas e algumas chegam mesmo a orar a espíritos

ou a imagens.

¨ E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível e

de aves e de quadrúpedes e répteis. ¨

Romanos 1.23

157157157157157157
Satanás mente-nos acerca do que é bom para nós e do que é certo ou errado. Caminhamos pela

estrada errada em busca de felicidade e, em seu lugar, encontramos a morte. Jesus, ao contrário

de Satanás, veio para nos encontrar e nos guiar de novo a Deus. à felicidade e à vida eterna.

N’Ele e na Sua doutrina, aprendemos e conhecemos a verdade e ficamos livres da incredulidade e

do erro.

Para Decorar:

¨ Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.¨

João 14.6

¨Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.¨

Lucas 19.10

¨Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas mas terá a luz da vida.¨

João 8.12

¨E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.¨

João 8.32

158158158158158158
Se alguém procura Deus com sinceridade, querendo conhecer a verdade e estando pronto a

segui-la, Deus revelará a quem está buscando. Leia a Bíblia e ore, e de mente aberta esteja

pronto a fazer o que Deus quiser. Jesus veio curar a nossa alma do pecado mortal que é o

egoísmo e encher-nos do amor de Deus.

26

¨Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.¨

João 7.17

¨Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a

boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ¨

Romanos 12.2

Exercícios:

3. Responda com a palavra Satanás ou Jesus.

a)Quem nos cega quanto ao que é bom ?_________________________________

b) Quem nos mostra como Deus é?______________________________________

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c) Quem nos liberta do erro e da incredulidade?__________________________

d) Quem nos faz duvidar da Palavra de Deus?_____________________________

Oração

Obrigado, Deus, por teres mandado o Teu Filho Jesus para me ensinar a verdade. Por favor,

mostra-me a verdade e ajuda-me a segui-la, custe o que custar.

Jesus Cura o Pecado Mortal do Seu Coração

Já aprendeu que o pecado é desobediência às ordens de Deus. Assim, o maior de todos os

pecados será desobedecer ao maior dos mandamentos de Deus, não é verdade? Jesus diz-nos qual

deles é:

¨Amará o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu

pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ¨

Mateus 22.27-39

160160160160160160
Todos nós temos desobedecido aos dois mais importantes mandamentos de Deus. O egoísmo, que

é a raiz de todos os pecados, tomou conta do nosso coração e sufocou o amor. Temos retribuído

o amor de Deus com indiferença e ingratidão.

Pensamos muito mais em nós do que em Deus e nos outros. Que pecadores nós somos! E do nosso

coração egocêntrico provêm todos os problemas existentes entre indivíduos e nações. Vivemos

num mundo doente pelo pecado. Vejamos o que diz a Bíblia a este respeito em:

27

¨ Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos blasfemos,

desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis,

caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados,

orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. ¨

2 Timóteo 3.2-4

Jesus veio livrar a sua alma do pecado mortal do egoísmo e enchê-lo do amor de Deus.

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¨ Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos

purificar de toda a injustiça. Mas se andarmos na luz... Temos comunhão uns com os outros e o

sangue de Jesus Cristo, Seu Filho nos purifica de todo o pecado. ¨

1 João 1.7,9

¨ O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.¨

Romanos 5.5

Exercícios:

4.Já alguma vez quebrou os dois maiores mandamentos de Deus?___________

5.Leia de novo 2 Timóteo 3:2-4 e especifique por escrito cada pecado ali mencionado, que tenha

cometido pelo menos uma vez na vida.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

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6. Peça a Deus que encha o seu coração com o Seu amor e o ajude a vencer o pecado na sua

vida.

Jesus Destrói o Poder do Pecado e de Satanás

O pecado enfraquece a nossa força de vontade até ao ponto de não podermos fazer o que

sabemos e devemos fazer.

¨Todo aquele que comete pecado é servo do pecado.¨

João 8.34

¨ Eu sou... Vendido sob o pecado. O que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço... E,

com efeito, o querer está em mim mas não consigo realizar o bem.¨

Romanos 7.14,15,18

28

Jesus destrói os grilhões do pecado e liberta-nos dos vícios. Ele liberta-nos do mau génio, do

vício do jogo, das blasfémias, da imoralidade, do fumo, do álcool e das drogas.

Ele quebra o poder dos maus espíritos (também chamados demónios) e de Satanás.

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Para Decorar:

¨Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.¨

João 8.36

Jesus Tomou o Seu Lugar e Conseguiu o Seu Perdão

A justiça de Deus requer que o pecado seja castigado pela morte. Mas Ele amou-nos de tal

maneira que permitiu que Seu Filho morresse no nosso lugar. Quando Jesus morreu, foi como se

nós tivéssemos morrido. Porque Ele ressuscitou e ascendeu ao céu, também nós podemos

ressuscitar para a vida eterna.

¨Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro para que, mortos para os

pecados, pudéssemos viver para a justiça. ¨

1 Pedro 2.24

¨Porque eu pela lei, estou morto para a lei para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo;

e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo, na carne, vive-a na fé do

Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim. ¨

Gálatas 2.19,20

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Quando aceita Jesus como seu Salvador, está a aceitar a Sua morte como a sua própria morte e

a Sua vida como a sua própria vida. Nesse exato momento, torna-se filho de Deus. O pecado

separou-o de Deus, mas, por meio de Jesus, tem perdão, vida nova e comunhão com Deus, como

se nunca tivesse pecado.

Exercícios:

7.Leia mais duas vezes o fim dessa lição começando com a seção “Jesus Destrói o Poder do

Pecado e de Satanás”.

8.Se possuir alguns maus hábitos dos quais deseja ser liberto por Jesus, fale-Lhe deles em oração

e peça-Lhe que o liberte. Jesus é o Seu Salvador.

___________________________________________________________________

29

PARTE 3

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JESUS QUER TE SALVAR HOJE

Tome sua decisão agora e receba a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador dos seus

pecados. Leia o texto de Romanos:

¨Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor... E creres com o teu coração... E

confessares com atua boca serás salvo.¨

Romanos 10.9,10

Jesus está pronto e disposto a ser o seu Salvador pessoal, faça-o já. Agora, é o melhor momento,

a melhor ocasião.

Mais tarde, poderá ser tarde demais. Além disso, creio que você gostaria de desfrutar desta

maravilhosa vida nova que Ele lhe oferece. Não perca tempo em experimentar esta paz e alegria.

Ele está hoje a bater à porta da sua vida, do seu coração. Deixe-O entrar.

¨Eis que estou à porta e bato...Se alguém abri a porta do seu coração entrarei em sua casa..¨

Apocalipse 3.20

¨Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações. ¨

Hebreus 3.15

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¨Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui(Hoje) agora o dia da salvação.¨

2 Coríntios 6.2

Exercícios:

Jesus está bem perto de você e ouve a sua oração.

Com palavras suas, agradeça-Lhe por ter morrido pelos seus pecados e peça-Lhe que seja o seu

Salvador. Escreva agora a sua decisão:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Se já tomou anteriormente esta decisão, agradeça-lhe pelo modo como ele supriu a sua maior

necessidade.

PARTE 4

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E as Suas Outras Necessidades?

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O Seu Pai Celestial Cuida de Você

¨Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos

vestiremos? De certo vosso Pai Celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas

buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas. ¨

Mateus 6.31-33

Fale Diariamente com Deus Acerca de Todas as Suas Necessidades

¨Não estejais inquietos por coisa alguma; antes sejam as vossas petições em tudo conhecidas

diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. ¨

Filipenses 4.6

Jesus Será o Seu Médico

Ele ainda hoje cura os doentes, em resposta à oração.

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¨Jesus... Andou fazendo o bem e curando a todos. ¨

Atos 10.38

¨Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. ¨

Hebreus 13.8

Exercícios:

10. Dê graças a Deus pelo Seu cuidado e peça-Lhe o Seu auxílio para qualquer problema que

possa ter. Aceite os nossos parabéns por ter completado a quarta lição.

Lição 5

O Que Acontecerá Depois da Morte?

INTRODUÇÃO

A vida humana é como uma viagem que fazemos de regresso ao nosso lar. Suponhamos que, ao

fazer uma viagem se engana e segue um caminho que leva a outro destino, diferente do

desejado. Por melhor que seja o conforto da viagem e por mais que seja bonita a paisagem, o

que IMPORTA é que se chegue ao destino desejado. O fato é que nunca chegará a casa até

encontrar o caminho certo!

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Nessa altura, talvez até nem se importasse desde que tivesse a certeza de ir ter ao destino

certo. É verdade! A vida é assim. E temos de saber para onde vamos e qual é o caminho que nos

leva até lá. Embora muitos saibam para onde vai a sua vida, há milhares e milhares que viajem

autenticamente em trevas. Que triste destino o de tais pessoas! Mas atenção! Há boas notícias.

Esta Lição traz-lhe boas novas.

31

Ela procura responder a uma pergunta que desde sempre inquietou os homens em todos os

tempos e lugares: depois da morte, que acontecerá? Você está agora no caminho que leva à

vida ou à morte? Preste bem atenção a esta lição e verá! Que Deus o abençoe e ilumine o seu

entendimento para compreender e aceitar as verdades que Ele tem para si.

Nesta lição, vai estudará:

•O Que Há Depois da Morte?

•Como São o Céu e o Inferno?

•Qual a Importância da Sua Escolha?

•Como se Pode ir para o Céu?

PARTE 1

O Que Vem Depois da morte?

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A Condição Temporária Inicial

O que acontecerá quando você morrer? O seu espírito deixará o corpo e irá para um de dois

lugares aguardando aí a ressurreição.

Se você aceitou Jesus Cristo como seu Salvador o seu espírito ficará com Ele no Céu. Se você

recusou a Sua oferta de vida eterna irá então para o Hades (também chamado Inferno).

¨O mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico... e

no Hades, ergueu os olhos estando em tormentos.¨

Lucas 16.22,23

Quando falamos do “sono da morte”, estamos apenas nos referindo apenas ao corpo que, na

ressurreição, voltará à vida na ressurreição. A alma não dorme na morte mas permanece

totalmente consciente.

O corpo é como uma casa da qual a alma ou o espírito se mudam após a morte, para ir habitar,

morar numa outra casa melhor.

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¨Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um

edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus... E desejamos antes, deixar este corpo,

para habitar com o Senhor. ¨

2 Coríntios 5.1,8

A Ressurreição

Jesus virá de novo muito em breve para os que Lhe pertencem. Como a borboleta sai do casulo,

assim a nossa alma subirá para Ele com um corpo novo.

32

¨Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim ainda que esteja morto,

viverá. ¨

João 11.25

¨Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia,

ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza ressuscitará em vigor. ¨

1 Coríntios 15.42,43

¨Esperamos o salvador, do Céu, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido,

para ser conforme o Seu corpo glorioso. ¨

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Filipenses 3.20,21

Para Decorar:

¨Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido e com voz de arcanjo e com a trombeta de

Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os que ficarmos vivos,

seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim

estaremos sempre com o Senhor. ¨

1 Tessalonicenses 4.16,17

O Tribunal de Cristo

Como filhos de Deus seremos julgados segundo o que tivermos feito na terra e porque o fizemos.

Serão premiados os que Lhe foram fiéis e O serviram com amor e dedicação. Deus entregar-nos-á

certas responsabilidades e privilégios no Seu Reino eterno, conforme a Sua vontade.

¨ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba

segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou seja bem ou mal.¨

2 Coríntios 5.9,10

O Milénio

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Após este primeiro julgamento, Jesus voltará a terra com os Seus seguidores. O Diabo será

amarrado durante mil anos. Jesus estabelecerá o Seu Reino e reinará na Terra durante mil anos

maravilhosos de paz e prosperidade. A esse período chamamos o Milénio. Até mesmo as feras

viverão em paz com os restantes animais e com o Homem.

¨ ...E aqueles que não adoraram a besta...Viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.¨

Apocalipse 20.4

I¨E morará o lobo com o cordeiro, e a leopardo com o cabrito... e um menino pequeno os

guiará.¨

Isaías 11.6

33

¨O deserto e os lugares secos se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa...

Então os olhos dos cegos serão abertos e os ouvidos dos surdos se abrirão... e os resgatados do

Senhor voltarão... E... Alcançarão gozo e alegria e deles fugirá a tristeza e o gemido. ¨

Isaías 35.1,5, 10

A Ressurreição e o Julgamento dos Não Salvos (ou Perdidos)

Após o Milénio e o conflito final entre Cristo e Satanás, o Diabo será lançado no lago de fogo.

Então, os mortos que não aceitaram o plano de Deus para a salvação, ressuscitarão para também

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serem julgados. Todos quantos tiverem insistido em seguir Satanás em vez de Deus irão para o

lugar de castigo, preparado para o Diabo e seus anjos e seguidores.

¨E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele... E vi os mortos, grandes e

pequenos que estavam diante do trono e abriram-se os livros... e os mortos foram julgados pelas

coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E aquele que não foi achado escrito

no livro da vida foi lançado no lago de fogo. ¨

Apocalipse 20.11,12, 15

O Estado Eterno

Os justos (aqueles que estão bem com Deus, isto é, os Seus filhos) gozarão eternamente tudo

quanto Deus lhes preparou. Os que recusaram a Sua salvação ficarão para sempre separados

d’Ele.

¨E irão estes para o tormento eterno mas os justos para a vida eterna.¨

Mateus 25.46

Exercícios:

1. Escreva a palavra certa entre parênteses:

a) Quando os filhos de Deus morrem, os seus espíritos vão para o_______ (Céu, Inferno).

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b) Os que não aceitaram o plano de Deus para a salvação, vão para o______________.

(Céu, Inferno).

d)“O sono da morte” refere-se à condição temporária do__________ (corpo, espírito).

PARTE 2

Céu e o Inferno Um Estado intermediário Como Será?

Um dos dois lugares será o seu lar eterno: o céu ou o inferno. A palavra “inferno” refere-se

tanto ao Hades como ao lago de fogo.

34

Pensemos na qualidade de vizinhos que iremos ter ao escolhermos o nosso lar para a eternidade.

Exercícios:

2. Considere os quadros. Nas colunas principais da direita, escreva SIM OU NÃO ao lado de cada

linha que mencione alguma coisa que não deseja no seu lar eterno ou que não quer experimentar

na sua vida presente. Ou que deseja experimentar no presente ou no futuro:

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INFERNO = SEPARAÇÃO ETERNA DA PRESENÇA DE DEUS____________________

Mateus 25.41 ¨ Apartai-vos de mim, malditos. ¨

CÉU = NO LAR COM DEUS ETERNAMENTE_________________________________

João 14:2¨Na casa de meu Pai há muitas moradas; vou preparar-vos lugar. ¨

Apocalipse 21:3 ¨Eis aqui o tabernáculo de Deus... Com eles habitará e eles serão o Seu povo.¨

Tudo o que é bom provém de Deus. Com Ele, está a luz, a vida, a beleza e a alegria. Fora d’Ele,

está a escuridão, o sofrimento, a tristeza e a morte.

INFERNO = SOFRIMENTO ETERNO______________________________________

Lucas 16.23-24¨ E no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos... Porque estou

atormentado nesta chama. ¨

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Mateus 25.30,41 ¨Lançai, pois o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de

dentes.¨ ¨ Lançai o servo inútil nas trevas...¨

Apocalipse 20.10 ¨E de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. ¨

Apocalipse 21:8 ¨Mas, quanto aos tímidos, aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e

aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago

que arde com fogo e enxofre. ¨

CÉU = PERFEITA FELICIDADE PARA SEMPRE______________________________

Apocalipse 21.10, 16, 18- ¨A grande cidade a santa Jerusalém... e mediu a cidade com a cana

até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais... e a cidade era de

ouro puro.¨

Apocalipse 22.5 - ¨E ali não haverá mais noite... o Senhor Deus os alumiará; e reinarão para todo

o sempre.

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Apocalipse 21.3,4- ¨O mesmo Deus... Limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais

morte, nem pranto, nem clamor, nem dor. ¨

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Hebreus 12.22,23 - ¨Mas chegastes... À cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial e aos muitos

milhares de anjos. Chegastes a Deus... E aos espíritos dos justos aperfeiçoados. ¨

PARTE 3

Qual a Importância da Sua Escolha?

Não culpe Deus por haver pessoas que irão para o Inferno. Ele quer salvar cada ser humano, mas

é a nós, individualmente, que compete escolher entre o Céu e o Inferno.

¨Tenho-vos proposto a vida e a morte... Escolhe a vida... Amando o Senhor teu Deus, dando

ouvidos à Sua voz, pois Ele é a tua vida. ¨

Deuteronômio 30.19,20

Quer você escolha o céu ou o inferno, outros seguirão o seu exemplo. Pense na sua família e nos

seus amigos. Para onde os quer guiar? Por isso, faça a escolha correta e acertada.

Exercícios:

a) Agradecer a Deus por ter enviado Jesus para salvar você e sua família.

b) Quer orar pelos seus familiares e amigos que eles sejam salvos do Inferno?

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c) Quer pedir a Deus que o ajude a avisá-los e a guiá-los ao Salvador?

d) Peça a Deus agora para o ajudar a avisá-los e a guiá-los ao Salvador, pregando o Evangelho da

Salvação e orando por eles.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

PARTE 4

Como Se Pode Ir para o Céu?

Se quiser guiar outros para o Céu, deve certificar-se se você próprio já deu os passos

necessários e DEPOIS ajude os seus amigos a dá-los.

Saia do Caminho Errado

Todos nós temos viajado pela estrada do PECADO, longe de Deus e em direção ao Inferno. Mas

para não percorrer mais essa estrada que leva ao Inferno, temos que deixar o pecado, tomar a

decisão de obedecer a Deus e seguirmos a Sua vontade.

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36

Pedimos-Lhe perdão pela nossa desobediência; isto é arrependimento, o primeiro passo em

direção ao Céu. Devemos reconhecer o mal que fizemos aos outros e fazer o que pudermos para

endireitar tudo.

Temos de perdoar aos nossos inimigos e pedir perdão a quem ofendemos; também devemos

restituir o que furtamos. Ao confessarmos tudo a Deus, Ele irá perdoar-nos e ajudar-nos em tudo

o que tivermos de fazer.

Para Decorar:

¨Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos

purificar de toda a injustiça. ¨

1 João 1.9

¨ O Senhor é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam senão que todos

venham a arrepender-se. ¨

2 Pedro 3.9

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Reconheça o Caminho Certo: Creia no mapa que Deus nos deixou, a Bíblia, a qual nos diz que

Jesus Cristo é o caminho. Para ¨Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém

vem ao Pai senão por mim. E o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. ¨

João 14.6; 6.37

Entre no Caminho Certo: Isso significa aceitar Jesus Cristo, o Filho de Deus, como seu Salvador

pessoal e Senhor da sua vida. Creia também que Ele o aceita a si e confie n’Ele.

¨ Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo. ¨

Atos 16.31

¨Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,

crendo, tenhais vida em Seu nome. ¨

João 20.31

Siga no Caminho Certo até ao Fim

Siga Jesus pelo resto da sua vida. Ele irá guiá-lo e ajudá-lo na medida em que ler a Bíblia, orar,

e Lhe obedecer.

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¨Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas

almas. ¨

1 Pedro 2.25

Exercícios:

Deu os passos atrás mencionados? __________ Se ainda não, quer dá-los agora?

37

Lição 6

Qual é a Verdadeira Igreja

INTRODUÇÃO

Nesta Lição, irá aprender a responder à pergunta: Qual é a verdadeira igreja? E de novo, há

muitas respostas que surgem e que não fazem se não aumentar a confusão que muitos sentem.

Mas a Bíblia – uma vez mais tem a solução que satisfaz. Assim, nas páginas que se seguem,

iremos ver qual o significado não só da palavra igreja, mas também deste organismo, a Igreja,

que teve a sua origem em Deus.

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Jesus disse: “Edificarei a minha igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela.” A

Igreja é de Jesus Cristo e será vitoriosa porque Deus vela por ela. E a Igreja está neste mundo

para fazer a vontade de Deus que é dar a conhecer a todos os povos as boas novas de salvação

que Cristo oferece.

É uma bênção pertencer à Igreja. Que Deus o ajude e o abençoe no estudo desta Lição.

Nesta lição, vai estudar:

 Que Significa “Igreja”? **

 Que Faz a Verdadeira Igreja?

 Por que Pertencer a uma Igreja?

 Que está a Acontecer à Igreja?

PARTE 1

Que Significa “Igreja”?

A palavra “Igreja” tem vários significados. Aqueles Que Pertencem a Cristo: Jesus, ao referir-Se

à Igreja disse: “Edificarei a minha Igreja” (Mateus 16:18), utilizou o vocábulo ECCLESIA que

significa “os convocados” ou “assembleia”. Cristo chamou-nos, convocou-nos para O seguirmos.

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Deixamos a nossa velha vida de pecado e tornamo-nos membros do grande conjunto ou corpo de

convocados que reconhecem Jesus como a sua Cabeça. Essa é a verdadeira Igreja. Só Deus sabe

quem são todos os seus membros. Muitos deles já se encontram no Céu.

¨Ele é a cabeça do corpo, da Igreja; e o princípio e o primogénito de entre os mortos, para que

em tudo tenha a preeminência. ¨

Colossenses 1.18

38

¨Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos

membros uns dos outros. ¨

Romanos 12.5

A Igreja Local

Em qualquer comunidade, os que compartilham a mesma fé em Cristo reúnem-se regularmente

para adorá-lo, como se fazia nos tempos bíblicos. Formam uma igreja local e trabalham juntos

para o Senhor.

¨Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. ¨

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Mateus 18.20

¨Saudai os irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e a igreja que está em sua casa.

Colossenses 4.15

Igreja Nacional ou Denominação

Uma Igreja nacional ou denominação é o conjunto de muitas igrejas locais. Ajudam-se

mutuamente e podem assim fazer muito mais para o Senhor do que se trabalhassem

separadamente.

Publicam literatura, treinam obreiros, abrem novas igrejas e dirigem escolas e orfanatos. Os

dirigentes da Igreja nacional ou Denominação ajudam as igrejas locais com os seus problemas,

como os Apóstolos fizeram nos tempos bíblicos.

¨Congregaram-se, pois os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto... Escreveram a

seguinte carta... E passou pela Síria e Cilicia, confirmando as igrejas. ¨

Atos 15.6,23, 41

As diversas denominações surgiram por causa das diferenças de crenças sobre o modo correto de

adoração, a melhor forma de organizar a Igreja e o significado de certas partes da Bíblia.

Todavia, muitas delas concordam nos pontos mais importantes e cooperam na evangelização e na

adoração.

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Igreja (Templo-Edifício)

A um lugar fixo, um templo, um edifício, como casa de Deus, onde o Seu povo O adora, também

se chama igreja. Pode ser um templo rico, uma pequena e humilde capela ou apenas uma sala. O

que realmente importa é que lá se sinta a presença de Deus.

Exercícios:

Marque com um X a resposta certa para cada pergunta:

39

1. Ao dizer: “Edificarei a minha Igreja”, a que tipo de igreja se referia Jesus?

_____ a) A uma organização nacional.

_____ b) Aos verdadeiros crentes que reconhecem Cristo como a sua Cabeça.

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_____ c) A um templo.

2. Que palavra usou Jesus para “igreja”?

_____ a) ECCLESIA que significa “os convocados”.

_____ b) Discípulos que significa “aprendizes”.

_____c) Templum que significa “Templo”.

3. A que tipo de igreja gostaria de pertencer?

_____ a) A uma que crê na Bíblia e lhe obedece.

_____ b) A uma que duvida da inspiração da Bíblia.

_____ c) A uma cujo alvo principal é o trabalho social.

PARTE 2

Que Faz a Verdadeira Igreja?

Nesta seção e na seguinte, vamos referir-nos à Igreja como o Corpo de Cristo operando através

da igreja local e nacional.

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A Verdadeira Igreja Ama e Vive para Deus

Deus deseja que O amemos acima de qualquer outra coisa. Ele criou-nos para sermos Seus filhos.

Ele criou-nos para podermos desfrutar o Seu amor a amá-Lo também. É através da oração que a

Igreja se encontra com Deus. Em conjunto e individualmente, os seus membros expressam o seu

amor a Deus na oração, no louvor, nos ofertórios, no serviço cristão e na obediência aos Seus

mandamentos.

A Verdadeira Igreja Fala de Jesus ao Mundo

Cada Cristão deve explicar aos familiares e amigos como ser salvo. O Espírito Santo ajuda-nos a

levar a todo o mundo a mensagem do Evangelho.

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Para Decorar :

¨Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a Criatura.

Marcos 16.15

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¨Mas recebereis a virtude (poder) do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis

testemunhas... Até aos confins da terra. ¨

Atos 1.8

¨Vai para tua casa, para os teus e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez. ¨

Marcos 5.19

A Verdadeira Igreja Ensina a Palavra de Deus

A Igreja usa todos os meios possíveis para ensinar a verdade aos seus membros e para prepará-

los para seguir Jesus.

¨Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito

Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. ¨

Mateus 28.19,20

A Verdadeira Igreja Cuida dos Seus Membros

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A Igreja contribui para o crescimento espiritual dos seus membros por meio de reuniões

regulares de adoração, estudo bíblico, comunhão e serviço cristão. A Igreja aconselha e auxilia os

que têm problemas e necessidades, sejam ou não seus membros.

Exercícios:

4. Complete as frases com as seguintes palavras: adorar; membros, espiritual; ama, vive; Jesus,

mundo.

a) A Igreja_____________________ e_________________ para Deus.

b) A Igreja fala de ao _____________acerca de__________________

c) A Igreja reúne-se para_____________________________ a Deus.

d)A Igreja cuida dos seus________________________________e contribui para

o seu crescimento____________________________________________________

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41

PARTE 3

Por que Pertencer a Uma Igreja?

Porque que você Precisa da Igreja

Deus estabeleceu a Igreja para nos ajudar e ensinar. E satisfazer as nossas necessidades

espirituais.

¨E deu uns para... Evangelistas e outros para pastores e professores, querendo o

aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.

Efésios 4.11-16

Não deve unir-se a uma igreja com a ideia de receber dela auxílio financeiro, alimento ou outras

ajudas materiais apesar de igreja, às vezes, poder cuidar deste lado material. Porém, ao pormos

Deus em primeiro lugar na nossa vida, Ele fará com que todas as nossas necessidades sejam

satisfeitas.

Porque é Que a Igreja Precisa de você

192192192192192192
Cada parte do nosso corpo tem a sua função. Porque na Igreja há um trabalho para você realizar

como membro do corpo de Cristo. Não seja um dedo desligado, que procura, por si só, separado

da mão, fazer alguma coisa para o corpo. Ocupe o seu lugar na Igreja e deixe-se ser usado por

Deus, para ajudar os outros.

¨ Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a

mesma operação, assim nós... Tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada.¨

Romanos 12.4,6

Porque frequentando a Igreja Podemos Servir Deus Melhor

Quando é batizado e se une a uma igreja, isso não só é bom testemunho perante os outros como

um ato de obediência e dedicação a Deus. Também pode servir Deus, contribuindo para a Sua

causa.

Pode fazê-lo por meio de uma igreja que administra cuidadosamente o dinheiro, pagando as

despesas de levar o Evangelho à comunidade local e a muitos outros lugares. Foi por alguém ter

contribuído que ouviu o Evangelho. E porque contribui, outros ouvirão e serão salvos.

193193193193193193
¨ E digo isto: que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância,

em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com

tristeza ou por necessidade porque Deus ama o que dá com alegria.¨

2 Coríntios 9.6,7

42

Na Igreja, você terá muitas oportunidades de praticar o serviço cristão; orando, testificando,

distribuindo literatura, cantando, ensinando, pregando e levando outros à igreja. Até mesmo a

nossa assistência fiel agrada a Deus e encoraja os outros.

¨Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos

outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. ¨

Hebreus 10.25

Exercícios:

4.Pertence a uma igreja local? Sim ou não?______________________________

Caso afirme que sim, qual denominação você frequenta?__________________

6.Reúne-se regularmente com outros Cristãos para adorar o Senhor?________

194194194194194194
7.Se você não frequenta uma congregação, você gostaria de conhecer uma boa igreja próxima a

sua área?_________________________________________

8.Gostaria de trabalhar integrado no Corpo de Cristo, juntamente com outros Cristãos?

___________________________________________________________________

PARTE 4

O Que Está Acontecendo à Igreja?

Mais de vinte Séculos de Combate

Desde o dia em que Jesus Cristo fundou a Sua Igreja, Satanás tem tentado destruí-la. A Igreja

luta não só pela sua própria sobrevivência como também para salvar almas que Satanás está a

levar para o Inferno.

¨Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas contra as hostes espirituais da

maldade.¨

Efésios 6.12

195195195195195195
1 Pedro 5:8 Sede, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como

leão, buscando a quem possa tragar.

A Estratégia e as Armas de Satanás

Satanás tenta separar os Cristãos de Cristo, a fim de poder derrota-los. As suas principais armas

são:

43

A perseguição, o falso ensino e a tentação. Ao tentar eliminar a Igreja pela perseguição, Satanás

já matou milhares de Cristãos. Infiltrou nela falsos mestres e cegou alguns dos seus guias com a

incredulidade. O seu alvo é sabotar a Igreja com o pecado.

A Estratégia e as Armas da Igreja Verdadeira

A nossa defesa consiste em permanecermos unidos ao nosso Comandante Supremo, o Senhor

Jesus Cristo. As nossas principais armas são: a oração, a fé e a palavra de Deus. O Espírito Santo,

que é mais forte do que Satanás concede-nos a força e o poder para o derrotarmos.

196196196196196196
¨Fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus para

que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo. ¨

Efésios 6.10,11

A Vitória da Igreja

Através dos séculos, a perseguição tem purificado a Igreja, fazendo-a crescer. O Espírito Santo

tem mandado diversos reavivamentos para libertar o povo do pecado e dos falsos ensinamentos.

Podemos ter de sofrer agora, mas em breve a guerra terminará, pois Satanás será derrotado e a

Igreja reinará para sempre com Cristo.

¨Edificarei a minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela.¨

Mateus 16.18

¨Mas em todas estas coisas, somos mais do que vencedores por aquele que nos amou. ¨

Romanos 8.37

O Seu Lugar no Combate

Nesta guerra, cada Cristão é um soldado.

197197197197197197
¨Sofre, pois, comigo, as aflições como bom soldado de Jesus Cristo. ¨

2 Timóteo 2.3

¨Nada temas... Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida. ¨

Apocalipse 2.10

44

Exercícios:

9. Você já tinha aceitado Jesus como seu Salvador pessoal?________________

a) Antes de iniciar este curso?_________________________________________

198198198198198198
b) Durante este curso?________________________________________________

10. Se ainda não o fez, você está pronto a aceitá-Lo agora?________________

CONCLUSÃO:

Parabéns você terminou este curso bíblico! Esperamos que estas lições o tenham ajudado a

encontrar as respostas as perguntas da vida e que essas respostas o sustente nos tempos de

dificuldade e adversidade e você possa ter um encontro de salvação com Jesus Cristo.

Que Deus o abençoe na sua vida, principalmente se tomou a decisão de cumprir a Sua vontade e

de aceitar Cristo como Salvador e Senhor. Se o fe, você faz parte agora de uma grande família

que o ama e que ora por si e pelas suas necessidades.

Estamos interessados no seu bem-estar espiritual. Sem dúvida, nem todas as suas respostas

foram respondidas, mas, à medida que se familiariza com a Palavra de Deus, ela vai, dia-a-dia,

mostrando ao seu coração o que precisa aprender e saber.

Entre em contato conosco através do E-mail: pastorjoseerone@uol.com.br ou pelo whatsapp: 54

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 Curando os Enfermos Pelo Poder de Deus.

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Em nome de José Erone Rodrigues Soares

DADOS BIBLIOGRÁFICOS:

 Curso por Correspondência ICI: As grandes perguntas da Vida

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DEDICATÓRIA

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Dedico este livro a_________________________________

Uma palavra de amigo:______________________________

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ENOQUE

I-QUEM ERA ENOQUE?

1.Ele viveu por muitos anos. Hoje, quando pensamos em alguém que viveu
bastante, talvez imaginemos uma pessoa com uns 90 anos. Mas Enoque já
tinha mais de quatro vezes essa idade: 365 anos! Só que, para o mundo
daquela época, mais de 5 mil anos atrás, ele não era muito velho. O
primeiro homem, Adão, tinha mais de 600 anos quando Enoque nasceu. E
Adão ainda teve mais três séculos de vida depois disso. Alguns dos
descendentes de Adão viveram ainda mais do que ele. Então, é provável que
Enoque, aos 365 anos, ainda parecesse bem jovem e forte. Ele talvez

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imaginasse que tinha a maior parte da sua vida pela frente. Mas não foi isso
que aconteceu.

2.Ele estava correndo risco de vida. Imagine Enoque fugindo para se


esconder. Ele só pensava na reação que as pessoas tiveram quando ele falou
a mensagem de Deus. Dava para ver a raiva estampada no rosto delas. Além
de odiar Enoque, elas também detestavam a mensagem que ele pregava e o
Deus que o tinha enviado. Elas não podiam atacar a Jeová, o Deus de
Enoque. Mas podiam acabar com a vida do próprio Enoque, e era isso que
pretendiam fazer! Naquele momento de aflição, ele talvez pensasse na sua
esposa, nas suas filhas, no seu filho Matusalém e no seu neto, Lameque.
(Gênesis 5:21-23, 25) Será que ele veria sua família outra vez? Seria esse o
seu fim?

3.Enoque é um personagem bíblico um tanto misterioso. Só três passagens


curtas da Bíblia falam sobre ele. (Gênesis 5:21-24; Hebreus 11:5; Judas 14,
15) Mas esses textos são como peças importantes de um quebra-cabeça, que
nos ajudam a visualizar a imagem de um verdadeiro homem de fé. Você se
esforça para cuidar da sua família? Já precisou ter coragem para defender o
que é certo? Então você pode aprender muito da fé que Enoque
demonstrou.

II-“ENOQUE CONTINUOU ANDANDO COM O VERDADEIRO DEUS”

1-Enoque nasceu na sétima geração da família de Adão. Na época dele, a


humanidade não estava nada bem. É verdade que os humanos estavam bem
perto da perfeição física que Adão e Eva perderam; por isso eles viviam
tanto tempo. Mas, em sentido moral e espiritual, a situação era péssima. O
mundo estava cheio de violência. Essa violência tinha começado na segunda
geração, quando Caim matou seu irmão, Abel. Parece que um dos
descendentes de Caim até se gabava de ter sido mais violento e vingativo do

210210210210210210
que o próprio Caim. Na terceira geração, outro mal apareceu no cenário: as
pessoas “começaram a invocar o nome de Jeová”. Mas isso não significa que
elas adoravam a Jeová da maneira correta. Tudo indica que as pessoas
estavam usando o nome santo de Deus de modo blasfemo, ou desrespeitoso.
— Gênesis 4:8, 23-26.

2-É provável que essa forma de religião falsa fosse muito comum nos dias
de Enoque. Por isso, à medida que crescia, Enoque teve que tomar uma
decisão importante: será que ia seguir a maioria? Ou ia buscar o Deus
verdadeiro, Jeová, o Criador do céu e da Terra? O exemplo de Abel deve ter
tido um forte impacto na vida de Enoque. Abel morreu porque estava
adorando a Jeová do modo correto. E Enoque também decidiu adorar a
Jeová. Gênesis 5:22 diz: “Enoque continuou andando com o verdadeiro
Deus.” Enoque é a primeira pessoa que a Bíblia descreve dessa maneira. Ele
era um homem de Deus num mundo totalmente contra Deus.

Gênesis 5:22 fala que Enoque continuou andando com Jeová depois de se
tornar pai de Metusalém aos 65 anos. Assim, Enoque era pai de família,
embora a Bíblia não diga o nome da esposa nem o número “de filhos e de
filhas” que ele teve. Um pai que anda com Deus precisa se esforçar para
seguir as leis de Deus ao cuidar da sua família. Enoque sabia que Jeová
esperava que ele fosse fiel à sua esposa. (Gênesis 2:24) E ele com certeza
fez tudo o que pôde para ensinar seus filhos sobre Jeová. Será que valeu a
pena?

3-A Bíblia não revela muito sobre isso, mas é possível chegar a algumas
conclusões. Ela não fala nada sobre a fé de Metusalém, que teve a vida mais
longa registrada na Bíblia e morreu no ano do Dilúvio. Ele teve um filho
chamado Lameque, que conviveu com o avô Enoque por mais de cem anos.
Lameque mostrou que tinha uma forte fé. Inspirado por Jeová, ele

211211211211211211
profetizou sobre seu filho, Noé, e sua profecia se cumpriu depois do Dilúvio.
Assim como seu bisavô Enoque, Noé andava com Deus. Ele e Enoque nunca
se conheceram, mas com certeza Noé aproveitou bem a herança espiritual
de seu bisavô. Ele deve ter aprendido sobre Enoque com seu pai, Lameque,
com seu avô Metusalém ou até com Jarede, pai de Enoque. Jarede morreu
quando Noé tinha 366 anos. — Gênesis 5:25-29; 6:9; 9:1.

Como Enoque foi diferente de Adão! Adão era perfeito, mas pecou contra
Jeová e deixou para seus descendentes uma herança de desobediência e
tristeza. Enoque era imperfeito, mas andou com Deus e deixou uma herança
de fé. Quando Adão morreu, Enoque tinha 308 anos. Será que a família de
Adão chorou pela morte desse homem tão egoísta? Não sabemos. De
qualquer forma, Enoque “continuou andando com o verdadeiro Deus”.
— Gênesis 5:24.

4-Se você é chefe de família, o que pode aprender da fé de Enoque? É


essencial sustentar a família em sentido material. Mas muito mais
importante é cuidar das necessidades espirituais dela. (1 Timóteo 5:8) Você
consegue isso não apenas pelo que fala, mas pelo que faz. Se você decidir
andar com Deus e obedecer a ele no seu dia a dia, vai deixar para a sua
família uma herança muito valiosa: o seu exemplo.

III-ENOQUE “PROFETIZOU A RESPEITO DELES”

1-Enoque era um homem de fé vivendo num mundo sem fé e provavelmente


se sentia sozinho. Mas será que Jeová prestava atenção nele? Com certeza!
Um dia, Jeová se comunicou com esse servo leal e disse para ele transmitir

212212212212212212
uma mensagem ao povo. Assim, Enoque se tornou profeta, o primeiro que
teve sua mensagem revelada na Bíblia. Muitos séculos depois, Judas, meio-
irmão de Jesus, foi inspirado a registrar a profecia de Enoque. *

2-O que Enoque profetizou? A Bíblia diz: “Vejam! Jeová veio com as suas
santas miríades para executar julgamento contra todos, e para condenar
todos os ímpios por todas as ações ímpias que fizeram de modo ímpio e por
todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios falaram contra ele.”
(Judas 14, 15) É interessante que nessa profecia os verbos estão no
passado, como se Deus já tivesse feito as coisas anunciadas. Muitos profetas
depois de Enoque também fizeram profecias com verbos no passado. A ideia
é que a profecia era tão verdadeira que o profeta falou de coisas futuras
como se já tivessem acontecido! — Isaías 46:10.

3-Enoque divulgou com coragem a mensagem de Deus condenando aquele


mundo violento.

Como Enoque se sentia ao transmitir aquela mensagem, talvez em voz alta


para que todos ouvissem? A profecia dele era muito forte: ele usou quatro
vezes a palavra “ímpio” para descrever aquelas pessoas, suas ações e seu
modo de agir. Assim, alertou que o mundo que os humanos tinham
construído desde a expulsão do Éden era totalmente corrupto. E Enoque

213213213213213213
disse que esse mundo teria um fim trágico quando Jeová viesse com um
exército de milhões de anjos, ou “santas miríades”, trazer destruição.
Enoque foi muito corajoso ao transmitir esse aviso. E ele fez isso sozinho!
Talvez o jovem Lameque observasse admirado a coragem de seu avô. E dá
para entender por quê.

4-A fé de Enoque nos faz pensar: Será que vemos o mundo de hoje como
Deus vê? A mensagem de julgamento que Enoque pregou tem hoje a mesma
força que tinha naquela época. Jeová cumpriu a profecia de Enoque
quando trouxe o Dilúvio e destruiu aquele mundo mau. O Dilúvio é
modelo de uma destruição muito maior que ocorrerá no futuro. (Mateus
24:38, 39; 2 Pedro 2:4-6) Jeová e seus anjos estão a postos, prontos para
executar julgamento sobre este mundo mau. Assim, devemos dar atenção ao
aviso de Enoque e falar a outras pessoas que em breve Deus vai agir. Nossa
família e nossos amigos talvez se afastem de nós. Pode ser que nos sintamos
sozinhos de vez em quando. Mas Jeová nunca abandonou Enoque; e ele
nunca vai abandonar seus servos fiéis hoje.

IV-“TRANSFERIDO PARA NÃO VER A MORTE”

1-O que aconteceu com Enoque? Podemos dizer que a morte de Enoque foi
ainda mais misteriosa do que sua vida. Gênesis simplesmente diz: “Enoque
continuou andando com o verdadeiro Deus. Depois, ele não foi mais visto,
porque Deus o tomou.” (Gênesis 5:24) Em que sentido Deus tomou Enoque?
O escritor da Epístola aos Hebreus, (apóstolo Paulo_ explicou: “Pela fé
Enoque foi transferido para não ver a morte, e não foi achado em parte
alguma, porque Deus o havia transferido; pois, antes de ser transferido, ele

214214214214214214
recebeu o testemunho de que havia agradado a Deus.” (Hebreus 11:5) Como
Enoque “foi transferido para não ver a morte”? Algumas traduções da Bíblia
dizem que Deus levou Enoque para o céu.*

Atenção ao comentário: Ignore!

 ( Mas isso não é verdade, porque a Bíblia diz que Jesus foi o
primeiro a ser ressuscitado para viver no céu. — João 3:13.)

2-Então, o que o escritor queria dizer? É provável que, de modo bondoso,


Jeová tenha transferido Enoque da vida para a morte, poupando-o de uma
morte violenta. Mas, antes, Enoque “recebeu o testemunho de que havia
agradado a Deus”. Como? Pode ser que ele tenha tido uma visão. Talvez
Jeová tenha lhe mostrado a Terra transformada num paraíso. Com esse sinal
claro de que Jeová o aprovava, Enoque adormeceu na morte. O escritor aos
Hebreus falou sobre Enoque e outros homens e mulheres fiéis: “Todos esses
morreram com fé.” (Hebreus 11:13) Os inimigos de Enoque talvez tenham
procurado o corpo dele, mas ele “não foi achado em parte alguma”.
Provavelmente, Jeová o fez desaparecer, evitando que o corpo de Enoque
fosse tratado de modo desrespeitoso ou usado para promover uma religião
falsa. *

3-Com isso em mente, imagine como talvez tenham sido os últimos


momentos de Enoque. Mas lembre-se de que essa é apenas uma
possibilidade. Enoque estava fugindo, exausto. As pessoas que o perseguiam
estavam logo atrás, furiosas por causa da mensagem de julgamento. Então,
ele encontrou um lugar para se esconder e descansar um pouco. Mas ele
sabia que não estava a salvo; uma morte violenta o aguardava, era só uma
questão de tempo. Enquanto descansava, Enoque orou a Jeová. Daí, uma
profunda sensação de paz tomou conta dele, e ele começou a ter uma visão.
A visão era tão real que levou o seu pensamento para outro lugar.

215215215215215215
4-Enoque talvez estivesse prestes a sofrer uma morte violenta quando
Jeová o tomou.

Que lugar era esse? Ele talvez tenha visto um mundo totalmente diferente.
Era tão bonito quanto o jardim do Éden, e não havia querubins impedindo os
humanos de entrar lá. A paz reinava nesse lugar, e as pessoas, cheias de
saúde e energia, viviam em união. Não havia vestígio de ódio e de
perseguição religiosa. Enoque sentiu no coração que Jeová cuidava dele, o
aprovava e o amava. Assim, ele percebeu que aquele era o seu futuro lar.
Enoque sentiu paz como nunca antes. Daí, fechou os olhos e, aos poucos,
caiu num sono profundo.

5-(E até hoje Enoque está dormindo o sono da morte). Com certeza, ele tem
um lugar especial na memória sem limites de Jeová. Jesus prometeu que vai
chamar todos os que estão na memória de Deus, e eles vão acordar e ver um
lindo novo mundo de paz. — João 5:28, 29.

Você quer viver nesse lugar para onde Enoque foi levado?? Imagine conhecer
o próprio Enoque! Pense em quantas coisas interessantes vamos aprender
com ele. Ele vai nos contar se os seus últimos momentos foram parecidos
com o que nós imaginamos. Mas tem algo muito importante que precisamos
aprender com ele desde já. Logo depois de falar sobre Enoque, Paulo disse:
“Sem fé é impossível agradar a Deus.” (Hebreus 11:6) Então, para agradar a

216216216216216216
Deus, vamos fazer o máximo para imitar a fé desse homem tão corajoso,
Enoque!

ENOQUE II

Enoque é um dos personagens mais conhecidos do Antigo Testamento,


apesar das poucas referências acerca dele. Antes de falarmos sobre quem
foi Enoque, também é preciso saber que em Gênesis existem dois Enoques,
e não podemos confundi-los.

O outro Enoque citado em Gênesis é o filho mais velho de Caim (Gn 4:17),
que deu nome à cidade edificada por seu pai.

I-Quem foi Enoque?

1-Enoque foi filho de Jarede e pai de Metusalém (Gn 5:18,21), pertencente


à descendência de Sete, através da qual o conhecimento de Deus foi
preservado. Enoque tinha um relacionamento profundo com Deus, pois a
expressão “andou com Deus” é aplicada somente à Enoque e Noé (Gn 5:24;
6:9).

2-Enoque viveu 365 anos, antes de ser trasladado corporalmente ao céu,


para estar na presença de Deus. Assim, Enoque, juntamente com o profeta
Elias, foram os dois homens do Antigo Testamento que não experimentaram
a morte (Gn 5:24; 2Rs 2:1-11). Isso prova que a imortalidade ou a vida após
a morte, foi ensinada no primeiro período do Gênesis.

217217217217217217
No judaísmo posterior, pelo fato de Enoque ter sido trasladado para o céu,
criou-se uma tradição apocalíptica, onde Enoque estaria relatando segredos
dos céus e do futuro.

II-Enoque no Novo Testamento

1-No Novo Testamento, Enoque é citado na genealogia presente em Lucas


3:37 e também é citado na Epístola aos Hebreus:

Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado,
porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou
testemunho de que agradara a Deus.
(Hebreus 11:5)

2-No capítulo conhecido como “Galeria dos Heróis da Fé“, o escritor aos
Hebreus atribuiu o arrebatamento de Enoque à sua fé notável, cuja qual o
conduziu a um “testemunho de que agradara a Deus”.

3-Há também uma citação na Epístola de Judas (Jd 1:14), a qual os


estudiosos discutem sobre a fonte que Judas realmente utilizou, se tradição
escrita ou oral. A citação em questão é de caráter messiânico, e
possivelmente é uma citação de Deuteronômio 33:2 presente em 1Enoque
1:9.

III-Os Livros(Apócrifos) de Enoque

1-Foram encontrados três livros que trazem o nome de Enoque como autor,
sendo eles:

Primeiro Livro de Enoque,

Segundo Livro de Enoque e

218218218218218218
Terceiro Livro de Enoque. O conteúdo dos livros contém algumas
semelhanças.

2-O mais famoso deles, o Primeiro Livro de Enoque, é amplamente


conhecido pela sua versão Etíope. O Livro de Enoque já existia no período
apostólico, e também era conhecido por alguns pais da Igreja como
Clemente de Alexandria, Irineu e Tertuliano, mas seu original acabou
desaparecendo, sobrando apenas fragmentos em grego e etíope.

Em Qumram, em umas das grutas, foram encontradas partes de manuscritos


de 1 Enoque escritos em aramaico.

3-Apesar dos livros sugerirem uma suposta autoria de Enoque, a data mais
recuada para a autoria dos fragmentos encontrados é de 200 a.C.,
estendendo-se até o século 1 d.C.

4-Grande parte dos estudiosos considera que os livros não possuem qualquer
chance de terem sido escritos por Enoque, embora alguns considerem que o
Primeiro Livro de Enoque, pode conter algumas citações do próprio Enoque
que foram preservadas e transmitidas por tradição oral. De maneira geral,
os livros de Enoque são considerados pseudoepígrafos, ou seja, são escritos
judaicos que nunca se aproximaram da posição canônica e que também não
encontram lugar nos chamados “Livros Apócrifos”.

Dentre os três livros, sem dúvida o mais importante é o Primeiro Livro de


Enoque, cuja totalidade foi composta em diferentes ocasiões durante os
dois últimos séculos depois de Cristo. Alguns estudiosos consideram que as
seções mais antigas desse livro pertencem ao período dos macabeus. Esse
livro tem alguma finalidade no tocante aos estudos do período
intertestamentário, lançando luz ao pano de fundo desse período, e

219219219219219219
fornecendo algumas informações sobre a teologia judaica pré-cristã, embora
não possa ser considerado canônico em hipótese alguma.

5-Sobre a citação feita por Judas nos versículos 14 e 15, e que remetem a
alguns trechos do Livro de Enoque (1:9; 63:8; 93:3), os estudiosos se
dividem. Alguns acreditam que Judas fez uma citação de uma tradição oral,
que também estava presente no Livro de Enoque. Outros acreditam que
Judas estava intencionalmente citando uma literatura pseudoepígrafe usada
por falsos mestres a fim de silenciá-los com seu próprio material.

IV-No livro de Judas é citada uma profecia de Enoque.

1-Onde estava escrito tal profecia? Foi um livro que se perdeu ou foi uma
revelação para Judas? A profecia que você menciona se encontra em Judas
1,14-15:

¨Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de


Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para
exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de
todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as
palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele."

2-Quem é Enoque?

220220220220220220
Enoque é um personagem muito importante no judaísmo do tempo de
Cristo. Pai de Matusalém, Enoque era um homem muito fiel e vivia em
íntima comunhão com Deus (Gênesis 5,18-21).

3-Como Elias, a tradição retém que ele foi recebido na presença de Deus,
sem ter morrido (Gênesis 5,24). Essa tradição influenciou muito o judaísmo
no crescimento de uma esperança de vida com Deus depois da morte. Prova
disso é que Hebreus 11,5-6 atribui à fé de Enoc a sua assunção aos céus.

4-Durante o período intertestamentário, no tempo de Cristo, Enoque se


tornou um personagem muito popular.

Alguns dizem que a sua história foi construída durante o período em que o
povo de Israel passou na mesopotâmia, para contrapor às legendas
mesopotâmicas dos seus sábios.

Assim Enoque se torna o primeiro homem sábio, que inicia a arte da


escritura e recebe revelações celestes concernentes a segredos do universo
e os transmite às gerações seguintes.

221221221221221221
Segundo a tradição, ele tem grande sabedoria científica, que adquiriu
graças às viagens aos céus, guiados por anjos. Em alguns escritos apócrifos
ele é comparado à figura messiânica do Filho do Homem (I Enoc 71,14-17).

5-Obras atribuídas a Enoque.

A citação da carta de Judas é tomada do livro 1Enoc 1,9. Esse livro, um


apócrifo (livro não presente na bíblia), também conhecido como Enoc
Etíope, é uma das maiores obras literárias de pouco antes de Cristo. É
chamado de "etiópico" porque foi conservado inteiramente somente nessa
língua. Mesmo assim foram encontrados fragmentos em diversas línguas, até
mesmo nas grutas de Qumran, no Mar Morto.

Esse grande livro, na verdade, é composto por 5 livros: Livro dos vigiantes
(capítulso 1-36), livro dos luminares celestes (36-71), livro das parábolas
(72-82), livro das visões (83-90), apocalipse das semanas (91-105).

Esse é o livro mais antigo atribuído a Enoc e a sua composição pode ser
datada por volta do II século antes de Cristo. Na verdade, cada um dos 5
livros citados tem uma história independente.

Existem outras obras atribuídas a esse personagem, mas são de época cristã.
Entre eles está III Enoc, ou Enoc hebraico. Existe ainda o II Enoc,
conhecido como Enoc eslavo.

Você encontra uma tradução do Livro de Enoc (Enoc Etíope) neste link, feita
por Elson Ferreira, em PDF. Não sei qual é a qualidade dessa tradução.

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Enoque III

Enoque foi o bisavô de Noé, que foi arrebatado por Deus. Ele se destacou
por andar com Deus. Enoque ficou conhecido como um exemplo de fé.

1-A vida de Enoque

A Bíblia fala pouco sobre Enoque. Ele foi descendente de sétima geração de
Adão e viveu 365 anos (Gênesis 5:21-24). No tempo de Enoque, as pessoas
viviam vários séculos. O filho de Enoque, chamado Matusalém, foi o homem
que viveu mais tempo na Bíblia: 969 anos.

Nos dias de Enoque, a humanidade estava muito corrompida pelo pecado.


Deus ficou tão decepcionado que, algum tempo depois da vida de Enoque,
Ele enviou um dilúvio que destruiu quase toda a humanidade. Apenas Noé,
bisneto de Enoque, e sua família sobreviveram.

2-Veja aqui a história de Noé.

Em meio a tanta corrupção, Enoque se destacou por andar com Deus. Ele
agradava a Deus e tinha fé. Por causa disso, Deus arrebatou Enoque.
Ninguém encontrou o corpo de Enoque porque Deus o levou para o Céu
(Hebreus 11:5).

A única outra informação que a Bíblia dá sobre Enoque é sobre uma profecia
que ele fez. Enoque profetizou que um dia Deus virá para julgar todas as
pessoas e para convencer todos os ímpios das coisas erradas que fizeram e
disseram (Judas 1:14-15). Além de obedecer a Deus, Enoque avisou sobre o
perigo de viver no pecado.

3-O que podemos aprender com Enoque?

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 Fé – Enoque cria em Deus; sua fé agradou a Deus – Hebreus 11:6

 Obediência – Enoque viveu de maneira certa, obedecendo a


Deus; por causa de sua intimidade com Deus, ele foi arrebatado

4-O que é o livro de Enoque?

O livro de Enoque é um livro apócrifo, que supostamente foi escrito por


Enoque. Um livro apócrifo é um livro religioso que não pertence à Bíblia,
porque tem origens e/ou ensinamentos duvidosos. O livro de Enoque
provavelmente foi escrito por volta do século I a.C., baseado em lendas
sobre Enoque.

A citação de Judas 1:14-15 pode ter sido retirada do livro de Enoque ou de


histórias contadas sobre Enoque.

Isso não significa que Judas considerava o livro de Enoque inspirado por
Deus. Assim como Paulo citou filósofos pagãos (Atos dos Apóstolos 17:27-28),
ele usou essa citação como exemplo para explicar melhor o que estava
dizendo. Só porque essa citação do livro de Enoque está de acordo com a
Bíblia, não significa que todo o livro está correto.

A História de Enoque-IV
A História de Enoque começa no livro de gênesis no capitulo 5:21, Enoque
era filho de Jarede e pai de Matusalém. Enoque era muito apegado com
Deus e vivia longe do mundo, que infelizmente estava perdido. Pessoas já
não acreditavam mais em Deus, alguns até falavam que Deus existia, mas
suas atitudes não eram como à vontade dele.

1-Enoque Andou com Deus

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Mesmo o mundo rodeado de pecado Enoque se mantia firme nas promessas
de Deus e obediente aos seus mandamentos. Enoque foi um dos únicos que
andou com Deus, a bíblia relata.

Depois de viver por 365 anos na terra, Enoque nunca mais foi encontrado em
lugar algum pois foi arrebatado aos céus, para viver com Deus o pai.

“Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado,
porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou
testemunho de que agradara a Deus. (Hebreus 11-5) ”

2-Enoque agradava tanto a Deus, que o todo poderoso não quis que ele
passa-se pela morte, o arrebatou para morar com ele.

Enoque na época exercia um papel muito importante, ele levava a verdade


ao povo, falava das boas obras de Deus e alertava o povo do que é certo e
errado, do que Deus se agradava e o que ele não se agradava. Mas
infelizmente o povo não o ouvia, então um pouco depois de ser arrebatado,
Deus mandou um diluvio e matou quase toda população existente na terra,
sobrando apenas seu bisneto Moisés e sua família.

3-O que Aprendemos com Enoque?

→ Enoque estava Perto de Pessoas que amavam o pecado, mas mesmo assim
não se deixou levar pelas pessoas (Quantas vezes nos deparamos com a
situação de estarmos em lugares que somos únicos que conhecem a Deus.
Não devemos nos deixar levar, só porque as pessoas fazem o errado, nós não
devemos fazer também, pois Deus é nosso vigia.

→ Enoque caminhava e tinha uma fé tão grande em Deus que foi arrebatado
(É muito bonito ver a Fé de um homem que vivia em uma época tão ruim e

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que sua fé foi tão grande que foi levado aos céus por Deus. Devemos nos
espelhar na vida de Enoque para que nada venha desviar nosso foco (Cristo).

→ Enoque pregava contra o pecado (mesmo que as pessoas não davam bola
para ele, ele continuava firme sem titubear, devemos ser como Enoque
anunciar a Volta do Senhor ganhando almas para o céu.

Por que Deus levou Enoque e Elias ao céu sem


eles morrerem?

Pergunta: "Por que Deus levou Enoque e Elias ao céu sem eles
morrerem?"

Resposta: De acordo com a Bíblia, Enoque e Elias são as duas únicas pessoas
que Deus levou ao céu sem morrerem.

Gênesis 5:24 nos diz: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o
tomou para si."

Segundo Reis 2:11 nos diz: "... eis que um carro de fogo, com cavalos de
fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho."

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Enoque é descrito como um homem que "Andou com Deus por trezentos
anos" (Gênesis 5:23). Elias foi, talvez, o mais poderoso dos profetas de Deus
no Antigo Testamento. Há também profecias sobre o retorno de Elias
(Malaquias 4:5-6).

Por que Deus levou Enoque e Elias? A Bíblia não especificamente nos dá a
resposta.

Alguns especulam que foram levados em preparação para um papel no fim


dos tempos, possivelmente como as duas testemunhas em Apocalipse
capítulo 11:3-12.

Isso é possível, mas não explicitamente ensinado na Bíblia. Pode ser que
Deus desejou que Enoque e Elias não passassem pela morte devido à sua
grande fidelidade em servir e obedecê-lo.

Seja qual for o caso, Deus tem o Seu propósito, e embora nem sempre
compreendamos os Seus planos e propósitos, sabemos que "o Seu caminho é
perfeito" (Salmo 18:30).

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O ministério pastoral

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O que é essencial para a vida DO PASTOR?

1.Orar.

2.Pregar.(Ensinar)

3.Multiplicar líderes.

Paralelismo Moises e Jesus

1. Na Bíblia, existiu algum homem que prefigurou outro homem? Se sim, em


que sentido?

“De fato, Moisés disse:

‘Jeová Deus vos suscitará dentre os vossos irmãos um profeta semelhante a


mim. A este tendes de escutar segundo todas as coisas que ele vos falar.’”
— Atos 3:11, 22, 23; leia Deuteronômio 18:15, 18, 19.

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2.Deus promete um profeta semelhante a ele.

O profeta que se pareceria com Moisés deveria ter um intima comunhão


com Deus e ouvi-lo, e suas palavras viriam do próprio Deus.

“Ex 33;11. E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com
o seu amigo; ...”

E Jesus. “Jo 14;24. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora,
a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.”

Mateus 22: 37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o
primeiro e grande mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos
dependem toda a lei e os profetas.

“Ex, 34:28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta
noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras
do concerto, os dez mandamentos” .

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Mateus 4:1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser
tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites,
depois teve fome;

Números 12:3 E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os
homens que havia sobre a terra.

Para servir a Jeová e a Seu povo, Moisés abriu mão de riquezas e dum lugar
de prestígio no Egito. (Hebreus 11:24-26)

Tanto Moisés como Jesus realizaram milagres como prova do apoio de Jeová.
Segundo a Bíblia, Moisés foi o primeiro homem a realizar milagres. (Êxo.
4:1-9)

Por exemplo, ele realizou milagres relacionados com água quando, sob suas
ordens, as águas do Nilo e seus banhados de junco se transformaram em
sangue, o mar Vermelho foi dividido e de uma rocha no deserto jorrou água.

(Êxo. 7:19-21; 14:21; 17:5-7) Jesus também realizou milagres que tinham a
ver com a água. Seu primeiro milagre foi transformar água em vinho numa
festa de casamento. (João 2:1-11) Mais tarde, ele acalmou o agitado mar da
Galiléia. E certa vez até mesmo caminhou sobre a água. (Mat. 8:23-27;
14:23-25)

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Moisés foi o mediador do pacto da Lei, entre Deus e os israelitas. (Êxodo
19:3-9)

Jesus é o mediador do novo pacto, entre Deus e o Israel espiritual. —


Jeremias 31:31-34; Lucas 22:20; Hebreus 8:6-13.

Moisés serviu como juiz e legislador para o Israel carnal. (Êxodo 18:13;
Malaquias 4:4)

Estevão em seu discurso final reconheceu Jesus como o prometido por Deus
a Moisés.

"At 7,37. Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso
Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele
ouvireis. "

As curiosas concordâncias entre a vida de Moisés e a de Nosso Senhor


Jesus Cristo

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“Pode-se notar curiosas concordâncias, puramente formais, entre a vida do
primeiro profeta de Israel e a do Messias.

O nascimento de ambos é acompanhado ou seguido de um massacre de


inocentes, decretado pelo poder estabelecido.

E a precariedade do abrigo: a manjedoura sobre a qual o Senhor tomou


contato com este mundo inóspito lembra o berço de vime, exposto à
piedade dos que passam, sob um reino de um Faraó tomado da mesma febre
de construções que dominará Herodes, o Grande, treze séculos mais tarde.

“Na vida de Jesus e na vida de Moisés, um longo período de silêncio preludia


as tempestades da vida pública, ilustrada inúmeras vezes por prodígios
inesperados”.

Jesus multiplica os pães. E os flocos de maná caem ante Moisés. Este


atravessa o Mar Vermelho a pé enxuto, e Jesus caminha sobre as águas.
Ambos surgem no meio de um povo subjugado, ao qual eles mostram o
caminho da libertação.

Ambos dão uma lei ao povo judeu, ambos se transfiguram no alto de uma
montanha”.

Uma caminhada que tem refulgente orquestração de heroísmos, de


cóleras, de apostasias, de arrependimentos e de perdões
incomensuráveis

“Jesus deixa livremente a casa de seu pai adotivo quando Sua hora soou.
Moisés é enviado, não sem alguma resistência de sua parte. Os milagres de
Cristo manifestam Sua divindade, os milagres de Moisés testemunham a
onipotência de um Outro.

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A Lei do Sinai, destinada unicamente ao povo judeu, distingue-o das outras
nações, e lhe imprime um selo de uma elevação coletiva; a Lei do Evangelho
dirige-se a todos os homens através do povo judeu e dá a cada homem vindo
a este mundo o poder extraordinário de participar da existência de Deus.

“Para o cristão, a terra prometida é uma prefiguração do reino dos Céus, e


a grande caminhada sangrenta dos hebreus para Canaã, com sua refulgente
orquestração de heroísmos, de cóleras, de apostasia fenomenais, de
arrependimentos e de perdões incomensuráveis anuncia esta lenta
aproximação da alegria pelo sofrimento e pelo amor, que se chamará vida
cristã.

“Moisés lançou as bases da Bíblia, formidável trabalho de embasamento


sobre o qual repousa para sempre a continuidade dos textos sagrados. Jesus
nada escreveu, mas quando o último profeta colocou seu último vitral na
noite da espera, ele fez entrar Sua luz no edifício”.

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O ministério pastoral

O Novo Testamento expõe a natureza do ministério pastoral. Três de seus


ensinos serão úteis em nossa consideração da tarefa de aconselhamento.

1-Identificar-se com a fraqueza e pecado das pessoas. O labor pastoral


envolve identificar-se com a fraqueza e pecado das pessoas. Isto se chama
condescendência. É à associação de Jesus com pecadores.

2-falar com Deus em favor das pessoas. Os pastores devem ser zelosos e
constantes em oração. Há pelo menos duas vantagens na oração que flui da
associação íntima com as pessoas em seus problemas:

Primeiramente, cuidar pessoalmente de seu povo tornará suas orações mais


fervorosas. Um pastor que trabalha de maneira leviana entre seu povo
trabalha frequentemente da mesma maneira diante de Deus. Um pastor
que agoniza com seu povo também agonizará em suas orações em favor
deles. Quando pastores se movem do ministério pessoal para tarefas quase
exclusivamente públicas e administrativas, podem facilmente perder de
vista as profundas necessidades em seu meio, e isso terá um efeito
paralisante em suas orações. Jesus nos ensinou a orar ao Pai com desespero
pelo reino (Mt 6.7-13). E levar os fardos de seu povo impelirá você à oração
desesperada.

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Quando um pastor testemunha os efeitos miseráveis da ira em um lar, ou
quando senta diante de uma viúva desanimada que está se sentindo como
alguém que já deveria ter superado sua tristeza depois de dois anos, ou
quando se coloca ao lado de um adolescente que está convencido de que é o
pior pervertido no mundo, ou quando conversa com um homem que chegou
ao limite de tolerância em seu casamento – de repente, a sua urgente
necessidade de sabedoria se torna mais evidente. Testemunhar o desespero
que o pecado e seus efeitos causam na vida das pessoas trará um desespero
santo às orações de um pastor. A miséria do mundo é frequentemente o que
impele as orações do povo de Deus. E pastores não devem se esquivar desta
impulsão.

Em segundo, cuidar pessoalmente de seu povo tornará suas orações mais


dependentes. Nada parece mais fútil do que falar com uma pessoa
deprimida no auge de sua prostração ou com uma moça anoréxica no ápice
de sua auto apreciação não realista. Uma das melhores maneiras para sentir
a incapacidade de mudar qualquer coisa é dar conselhos a vítimas ou
perpetradores de abuso, a pessoas que têm atitudes obstinadas ou mente
confusa, àqueles que o desprezam e a Bíblia que você abriu.

Ficar ao lado de pessoas em circunstâncias impossíveis será para o pastor


um lembrete constante de sua necessidade pelo Deus do impossível.

(3) falar com as pessoas em favor de Deus.

É labuta sincera para proclamar Cristo a pessoas. Outra vez, Paulo é o


nosso exemplo pastoral:

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“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo
homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem
perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o
mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim” (Cl
1.28-29).

Em nossa labuta pastoral, Cristo é a mensagem, e a semelhança com


Cristo é o alvo. Queremos que aqueles que estão sob nosso cuidado sejam
conformados com Cristo, e isso acontece quando a fé atua por meio de
amor.

Portanto, o alvo de um pastor em sua obra é evocar a fé em Cristo por meio


da proclamação da mensagem do evangelho. Isto é verdadeiro tanto na
proclamação pública quanto na proclamação pessoal da Palavra.

A fé reestrutura as funções do coração, para que a pessoa antes motivada


pelo desejo pecaminoso, pensamento entenebrecido e lealdades terrenas
seja agora motivada por um desejo justo, pensamento iluminado e lealdades
celestiais sempre crescentes. E a única maneira pela qual a fé surge no
coração é por meio de os ouvidos ouvirem a mensagem proclamada: “E,
assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm
10.17).

O labor pastoral exige falar com as pessoas em favor de Deus, em Cristo.


Paulo era tão comprometido com o crescimento dos crentes em Cristo, que,
se estes falhassem em perseverar na fé, o apóstolo disse que seu labor seria
em vão (Fp 2.6; ver também Gl 4.11). Paulo não estava dizendo que Deus se
agrada somente de ministério que resulta em frutos de pessoas que

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perseveram na fé; pelo contrário, ele estava enfatizando que estabelecer a
fé era o alvo central de todos os seus labores.

Proclamar a Cristo exige que os pastores vão até aos lugares sombrios na
vida das pessoas – àqueles problemas desconcertantes que são mais fáceis
de ignorarmos do que de lidarmos com eles.

Podem ser casamentos que estão dando sinais de fragmentação, padrões


alarmantes na vida de um adolescente, a desunião entre dois antigos
membros da igreja, as dúvidas contagiantes de um dos integrantes da
equipe de trabalho da igreja, a volatilidade mental de um rapaz.

Não importando qual seja a complexidade dos problemas das pessoas, você
sempre pode fazer a si mesmo esta pergunta orientadora: qual é o papel da
fé em Cristo no problema desta pessoa?

Jesus precisa ser proclamado naqueles lugares sombrios. E o pastor não deve
ter medo de ir a esses lugares.

O tríplice ofício de Cristo (“Munus triplex”)

O qual ele exerceu tanto em seu estado de humilhação como no de


exaltação, está figurado no Antigo Testamento nos ofícios profético,
sacerdotal e real – ofícios que eram consagrados através de unção (sendo
“ungido” o significado do termo grego “Cristo” e hebraico “Messias”).

1-Como Profeta, ele nos revela a vontade e a pessoa de Deus.

2- Como Sacerdote, ele é nosso mediador diante de Deus, oferecendo a si


mesmo, uma só vez, em sacrifício para satisfazer a justiça divina e nos
reconciliar com o Pai e vivendo sempre para interceder por aqueles que se
achegam a Deus.

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3- Como Rei, ele governa como o vice-regente do Pai sobre o mundo,
protege o seu povo e conquista sobre seus inimigos.

Ressalta-se que, apesar de vermos tais sombras no Antigo Testamento, não


devemos supor que Deus se aproveitou “a posteriori” desses ofícios para
ilustrar a obra messiânica, mas que foram decretados antes da fundação do
mundo para nos revelar o Cristo.

Primeiro vem a realidade eterna do Filho, depois os ofícios terrenos. Ele é o


Logos, o Cordeiro que foi morto e o braço direito do Pai antes da fundação
do mundo.

Ademais, encontramos esse tríplice ofício em todas as Escrituras.

Em Gênesis, Cristo é como:

 Profeta: a Palavra criadora do Pai (1.3; cf. Jo 1.1-4; Cl 1.16) e o


Anjo do Senhor que traz a revelação da vontade e da aliança de Deus
(16.7; 31.11-13; cf. 2 Co 1.20)

 Sacerdote: o sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque


(14.17-20; cf. Hb 7.17, 22, 24-25), o descendente mediador das
bênçãos para todas as famílias da terra (12.1-3, 7; 13.15; 24.7; cf. Gl
3.1-16) e o subtituto provido por Deus para ser sacrificado no lugar da
descendência de Abraão (Gn 22.13-14; cf. Jo 3.17 e Hb 2.16)

 Rei: o Descendente de Judá de quem o cetro jamais se apartará


(49.10; cf. Ap 5.5 e Hb 1.8) e que pisa sobre a cabeça da serpente
(3.15 ; cf. Cl 2.15).

E em Apocalipse, ele é como

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 Profeta: a testemunha fiel (1.5) que traz revelação, a qual Deus
lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer
(1.1) e que é digna de abrir os sete selos da revelação do juízo de
Deus (6.1).

 Sacerdote: o Cordeiro que foi morto (5.11) e que, por meio de


seu sangue, liberta (1.5) e compra para Deus gente de toda tribo,
língua, povo e nação (5.9).

 Rei: o vitorioso Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi (5.11) e o


soberano dos reis da terra (1.5), que possui, reina e governa com cetro
de ferro sobre o reino do mundo (2.27; 11.15) e que julga e guerreia
com justiça (19.11).

Por fim, por estarmos unidos em Cristo, o tríplice ofício de Cristo tem duas
implicações.

A primeira é aquilo que ele realiza por nós em cada um deles, conforme
descrito acima.

A segunda, e muitas vezes negligenciadas, é que somos chamados a sermos


à imagem do Filho (com as devidas limitações observadas).

Somos chamados como:

 Profetas: a ensinarmos tudo aquilo que Deus falou através do


Filho nos últimos tempos (Mt 28.18-20), proclamando a mensagem de
juízo e salvação do evangelho (Mc 16.15; Rm 2.16; 2Co 2.14-17) e
sendo, como igreja, coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).

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 Sacerdotes: a cuidarmos um dos outros (Hb 3.13; 10.25) e
intercedermos um pelos outros e pelo mundo (Ef 6.18; 1 Ts 5.17; 1Tm
2.1-4), vivendo como um reino sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10)

 Reis: a levarmos todo pensamento cativo à Cristo (2Co 2.15) e os


povos à obediência ao Rei dos reis (Mt 28.18-20; Rm 18.15) e a
vivermos como reino sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10), na
certeza de que um dia pisaremos sobre a cabeça de Satanás (Rm
16.20), julgaremos os anjos e o mundo (1Co 6.2-3) e nos assentaremos
no trono de Cristo (Ap 3.21).

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Por que Jesus amaldiçoou a figueira se não eram tempos de
figos?

(1) A história onde Jesus amaldiçoou a figueira é narrada em dois dos evangelhos, sendo em

Mateus 21:18-22 e em Marcos 11:12-14, 20-24. Vejamos o que o texto nos diz: “e, vendo uma

figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-

lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente” (Mateus 21:19).

(2) Esse texto me traz uma ótima oportunidade de expor a necessidade que de compreender um

pouco sobre as figueiras. Geralmente as figueiras dão seus frutos antes das folhas ou também os

frutos aparecem quase que ao mesmo tempo que a folhagem. Apesar dessa narrativa ter

acontecido no mês de março (época da páscoa judaica) e a época de as figueiras darem frutos

era somente em junho, figueiras que tinham folhas nessa época indicavam frutos fora de época,

o que era uma bênção. Isso significa que as folhas aparentes na figueira indicavam que ali

haveriam frutos.

Mas o texto mostra que Jesus fica frustrado em achar somente folhas nela e que Ele aproveita

essa situação interessante para trazer-nos lições preciosas.

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(3) Sabemos que árvores não têm responsabilidade moral, pois não tem a capacidade de pensar e

decidir. Logo, quando Jesus amaldiçoou a figueira e ela secou, não significa que a árvore pecou

ou que estava sendo má por não ter frutos, antes, não temos outra interpretação possível senão

um ensino de Jesus que chamamos de “alegoria”, ou seja, Ele usando essa ocasião interessante

como um símbolo de um ensino maior que queria passar às pessoas. Mas qual ensino seria?

Quando Jesus amaldiçoou a figueira qual ensino quis passar?

(4) Se você observar com cuidado, esse acontecimento é situado exatamente após a entrada

triunfal de Jesus em Jerusalém próximo da festa da páscoa (Mateus 21:1-11), seguida da expulsão

vigorosa que Jesus fez dos mercadores do templo (Mateus 21:12-13) e ainda de algumas

parábolas muito fortes sobre a falta de fé de alguns em fazer a vontade do Pai (Por exemplo, a

parábola dos dois filhos em Mateus 21:18-32). Isso parece indicar que Jesus está pelo menos

provocando os seguintes pensamentos nas pessoas ali em Jerusalém, que era o local central de

culto em Israel:

a) Essa figueira representa o povo de Israel: em outras ocasiões Israel já tinha sido comparada

a uma figueira (Oseias 9:10 e Joel 1:7). Jesus parece aqui reviver essa comparação, mas agora

como uma forma de repreensão aos israelitas.

b) Essa figueira parecia ter frutos: Em muitos momentos Jesus combateu a hipocrisia de fariseus

e do povo que gostava muito de uma vida de aparências que não refletia o que de fato tinha em

seus corações. Jesus criticou muitas vezes esse mal comportamento. A figueira tinha folhas e isso

indicava que deveria ter frutos ali, mas não tinha. Da mesma forma muitos pareciam ser servos

de Deus, mas não eram.

c) A aparência de ter frutos e a falta deles foi a causa de a figueira secar: Uma vida de

aparências, sem frutos verdadeiros e proveitosos destruirá a vida daquele que escolhe esse tipo

de vida. A nação de Israel sofreria muito pela aparência de santidade que buscava esconder

corações hipócritas. Isso faria muitos deles “secar”.

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d) Falta de frutos ainda desagrada a Deus. Fomos chamados a frutificar. Por isso, essa lição de

Jesus ainda é bastante atual, pois o coração humano continua produzindo aparências para

esconder uma vida infrutífera e distante da vontade de Deus. Sempre que Deus olha para nós Ele

deseja encontrar bons frutos! Você tem esses bons frutos?

Jesus usou muito o recurso de parábolas – pequenas estórias


que passavam ensinamento moral. Nenhuma pessoa da Bíblia
usou tanto esse recurso como Jesus – as parábolas são como
uma marca registrada do ministério d´Ele.

Uma das parábolas de que mais gosto, embora não seja


tão popular como a do “bom samaritano” ou a do “filho
pródigo”, é a da “figueira estéril”. Vamos ver o que Jesus
disse:

Então contou esta parábola: “Um homem tinha uma figueira


plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela e não achou
nenhum. Por isso disse a quem cuidava da vinha: “Já faz três
anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho.
Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?” Respondeu o
homem: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao
redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito
bem! Se não, corte-a’ .” Lucas capítulo 13, versículos 6 a 9

Na Palestina, no tempo de Jesus, era costume plantar árvores


frutíferas em meio ao vinhedo.. A árvore frutífera era deixada à
própria conta por cerca de três anos e a partir daí, era exigido
dela resultados, frutos comestíveis.

No caso da figueira da parábola, os frutos vinham sendo


procurados há três anos, logo a árvore já tinha seis anos de

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vida. E ainda assim, não apresentava resultados. A
figueira parecia ser estéril.

Ora, a figueira suga muitos nutrientes da terra se manter e não


fazia sentido conservar uma árvore estéril. Sua permanência
em meio à plantação atrapalhava mais do que ajudava. Por
isso o dono da terra decidiu cortar a figueira.

Mas o responsável pela vinha, o agricultor,(Deus é o


agricultor) pediu ao dono da terra mais um ano de prazo.
Prometeu adubar a figueira e dar a ela tratamento especial. Se
depois desse prazo adicional, a figueira não desse frutos, não
apresentasse resultados, aí sim seria cortada.

O agricultor devia ter um carinho especial por aquela planta


para propor uma medida tão excepcional – não era costume
adubar figueiras naquela época (há qualquer registro desse
tipo de prática no Velho Testamento). Na verdade, o agricultor
queria desesperadamente salvar aquela árvore.

O que isso tudo quer dizer? Primeiro, a vinha é o povo de Deus


(Israel) – essa imagem é muito comum no Velho Testamento
como, por exemplo, em Isaías capítulo 5, versículo 7.

E certamente assim a vinha foi entendida pelos ouvintes de


Jesus. A figueira em meio a ela era parte da plantação,
portanto, representava uma pessoa pertencente ao mesmo
povo. Mas essa pessoa não tinha boas obras para mostrar, era
estéril.

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Trazendo para os dias de hoje, quando entendemos o povo de
Deus como sendo a Igreja Cristã, a figueira estéril representa
uma pessoa que se diz cristã e até frequenta uma comunidade
de fé, mas não colabora para a obra de Deus: não ajuda
quem sofre, nem testemunha a Palavra, não ora com fé por
quem precisa, não louva como deveria, etc. A fé dessa pessoa
está morta, pois não tem obras para mostrar (Tiago capítulo 2,
versículos 17 e 18).

Deus é o agricultor (o dono da plantação, na parábola) diz


que aquela pessoa de nada serve, pois nada produz, embora
exija atenção e cuidado do Espírito Santo (o agricultor) e
daqueles(as) que o ajudam a tomar conta do povo.

É justamente o agricultor que pede a Deus mais uma chance


para a figueira: vai fazer um último esforço para que a planta
dê frutos. E Deus concede pois é misericordioso. A pessoa que
se diz cristã mas nada fez pela obra, embora exija cuidados e
atenção, vai ter uma última oportunidade para mudar sua
postura.

Mas essa será sua última oportunidade: se não mudar, se não


entregar verdadeiramente a Jesus, vai ser tirada do meio do
povo de Deus. Não haverá outra oportunidade. Simples assim.

E o tempo da pessoa acabará quando o dono da vinha voltar, o


que, para nós, significa a segunda vinda de Jesus Cristo,
quando todos os seres humanos serão julgados.

Há muitas parábolas onde Jesus ensinou a mesma coisa:


Jesus vai voltar, no final dos tempos e quem não tiver obras

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para mostrar, não terá como testemunhar sua fé. E sem fé, não
há salvação possível: a pessoa simplesmente será tirada do
meio do povo de Deus (os salvos).

Portanto, cada um de nós, deve ter a preocupação de dar


frutos. De se mostrar uma árvore frutífera em meio à
plantação de Deus.

O parábola da figueira estéril que se tornou a figueira seca, aconteceu após a entrada triunfal de

Jesus em Jerusalém. Em Marcos 11:12-24 vemos que Jesus voltou para Betânia.

Na segunda-feira de manhã, o Mestre retornaria com seus discípulos a Jerusalém.

Jesus vinha de um dia de intenso gasto de energias, a sua entrada em Jerusalém havia causado

muita repercussão. Depois do cansaço e das emoções do dia anterior, no caminho de volta a

cidade santa, o Mestre teve fome.

E à beira do caminho, a uma certa distância, uma figueira coberta de folhagens, de forma

precoce, pois era primavera, chamava a atenção de Jesus.

E o Mestre se aproxima desta figueira para ver se acharia algum figo e se alimentar, mas

encontra somente folhas.

“E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.” Marcos 11:12

E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e,

chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.” Marcos 11:13

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Naturalmente, a figueira apresenta seus frutos bem antes de se cobrir de folhas. E em

Jerusalém, os primeiros figos, também chamados de bêberas, só amadurecem após o mês de

junho.

E os figos de verão não amadurecem antes de agosto. Por isso Marcos afirma que não era

tempo de colher figos.

Porém a folhagem exuberante que a figueira seca apresentava, poderia ser um sinal de que a

árvore estava em terra muito fértil, e de alguma forma pudesse ter já alguns frutos maduros.

Mas era pura aparência, a figueira estéril não possuía fruto algum.

 A figueira seca tinha apenas aparência

A figueira seca tinha toda a aparência de uma árvore frutífera. Suas folhagens atraíam os

desavisados, praticando assim um tipo de “farisaísmo vegetal”. Tinha aparência de ter, mas

não tinha. Parecia ser, mas não era.

E enganava, iludia, passava por algo que não era, que não possuía. O exterior estava lindo,

cheia de folhas verdinhas, enquanto que as outras árvores, devido a estação do ano, estavam

todas peladas, sem folhas alguma.

E Jesus agindo como se a figueira estéril fosse um ser dotado de inteligência e vontade

próprias, profere contra ela uma grave sentença:

“E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos

ouviram isto.” Marcos 11:14

Interessante que o Mestre, contra as outras figueiras, que estavam sem folhas e sem frutos,

de nada reclama.

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As outras figueiras estavam sem frutos, porém apresentavam sua imagem verdadeira, sem

querer se passar por algo que não eram. Estavam sem folhagens; quem as vissem saberiam

que não encontrariam figos nelas.

Afinal, não era tempo de figos, não havia nada de errado em não apresentar frutos, pois não

estava na época certa.

A parábola da figueira estéril

E no dia seguinte, na terça-feira os discípulos notam que a figueira estéril tinha se tornado

em figueira seca, desde as suas raízes.

“E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.” Marcos

11:20

“E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se

secou.” Marcos 11:21

E esta maldição contra a figueira seca, sem dúvida tem uma simbologia semelhante a de uma

parábola (a parábola da figueira estéril).

Muitos religiosos Israelitas, apesar de terem testemunhado tantos favores divinos através dos

séculos, tantos milagres e livramentos, insistiam em apresentar sob sua cultura, uma

aparência religiosa e superficial, mas infelizmente, desprovida de frutos de arrependimento.

E Jesus, o supremo agricultor anuncia que usaria o machado para cortá-los. Não adiantava a

aparência de santidade, como muitos fariseus religiosos de Israel faziam.

Eles queriam ser vistos pelos homens como melhores, mais justos, mais adoradores, que

oravam mais, que jejuavam mais, que se sacrificavam mais.

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Até suas vestes eram “melhores”, só andavam em companhia dos “mais santos”. Viviam em

busca da aparência, do louvor dos homens; suas folhagens estavam “verdinhas”, muito

exuberantes.

Mas neles nunca se encontravam os frutos do amor, do perdão e da misericórdia. Só

acreditavam em sacrifícios e punições.

O que no final, terminava tudo no “EU”. “Eu” jejuei; “Eu” orei; “Eu” sacrifiquei; “Eu” sou

santo, então “Eu mereço”.

Por não reconhecerem seus pecados, o fruto do arrependimento, estavam sendo rejeitados

por Deus. Porque as obras tem que ser feitas em amor.

O único “Eu”, que deve prevalecer em nós, é o de Jesus, que disse: “Eu sou o caminho a

verdade e a vida“.

Fruto certo no tempo certo

 Ninguém pode enganar a Deus. O homem é quem engana a si mesmo. Deus

conhece o coração humano, Ele sabe das suas intenções. Não se pode viver de

aparências. Temos que “ser” em essência.

Para tudo há um tempo determinado. O erro da figueira seca, não foi estar desprovida de

frutos, pois não era tempo de dar frutos naquele momento. Mas o problema foi querer ser

mais, ou parecer ser mais do que as outras figueiras, sem ser.

A parábola da figueira estéril nos dá um importantíssimo ensinamento. Somos todos filhos do

nosso Pai celeste, somos iguais. Não há ninguém “melhor do que ninguém”. Se nos

submetermos em amor às águas do Espírito Santo, em igualdade, em irmandade, Ele o nosso

agricultor, cuidará de nós, para que no tempo certo, apresentemos nossos frutos em amor.

No tempo certo, de tempos em tempos, frutificai.

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“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,

mansidão, temperança.” Gálatas 5:22

Jesus demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estavam em igual

condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante

de Deus por serem descendentes da carne de Abraão não mudassem de conceito, de igual modo

pereceriam, passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação.

“Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o

achando. E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o

acho; corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor,

deixa-a a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará, e, se não, depois a

mandarás cortar” ( Lc 13:6 -9)

O homem que procurou fruto na figueira plantada em sua vinha e não achou, representa o Senhor

Deus, o vinhateiro representa a pessoa de Cristo e a figueira o povo judeu. Então, como

interpretar as relações que envolvem as figuras desta parábola? Por que a figueira não produzia

fruto? Por que a figueira deveria ser cortada?

Para compreender todas as nuances que a parábola apresenta, faz-se necessário socorrer-nos do

contexto em que ela foi citada e construir um paralelismo com outro texto bíblico.

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Galileus e Judeus

O Senhor Jesus estava anunciando as boas novas do reino aos homens ( Lc 12:1 -59), e, naquele

ínterim, percebeu a conversa de algumas pessoas, que pelo contexto, entende-se tratar de

judeus “E, NAQUELE mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus,

cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios” ( Lc 13:1 ).

O texto enfatiza que estes judeus queriam demonstrar quão condenáveis eram os galileus que

foram mortos por Pilatos. – Que sacrilégio! Estavam sacrificando aos ídolos. Argumentavam eles.

Porém, Jesus lhes responde: “Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos

os galileus, por terem padecido tais coisas?” ( Lc 13:2 ). Ou seja, Jesus questiona o entendimento

dos judeus.

O fato de aqueles judeus apresentarem a calamidade envolvendo galileus como sendo uma prova

da punição de Deus em decorrência de serem pecadores, demonstra que estavam esquecidos da

calamidade que ocorreu em Jerusalém, precisamente com a torre de Siloé, e Jesus os faz

recordar o ocorrido.

O entendimento deles estava embotado, visto que Jesus demonstrou-lhes que os galileus que

foram mortos não eram mais culpáveis que o restante, e que os judeus que lhe apresentaram

aquela calamidade não estavam em melhor condição, pois, se não mudassem de entendimento,

de igual modo pereceriam “Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo

perecereis” ( Lc 13:3 ).

Ora, a queda da torre de Siloé possivelmente vitimou alguns judeus, e Jesus demonstra que as

calamidades não escolhem entre galileus ou judeus, o que não prova a culpabilidade de ninguém,

porém, se os judeus que ali estavam não mudassem de conceito, de igual modo pereceriam “E

aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados

do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se não vos

arrependerdes, todos de igual modo perecereis” ( Lc 13:4 -5).

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A morte da qual o Senhor Jesus apresenta como ‘de igual modo’ não diz da finalização das

funções vitais por meios trágicos, antes diz da condição de perdido, que era comum tanto aos

galileus quanto aos judeus.

Jesus demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estavam em igual

condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante

de Deus por serem descendentes da carne de Abraão não mudassem de conceito, de igual modo

pereceriam, passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação.

Arrependimento

Outra passagem bíblica que fala de arrependimento e também faz referência à árvore, é a

passagem de João Batista: “E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus (…) E,

vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de

víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; E

não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que,

mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também agora está posto o machado

à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo” (

Mt 3:2 e 7-10).

Entre a passagem de João Batista e o contexto que foi proferida a parábola da figueira estéril,

existe um paralelismo sem igual:

 Em ambos, os judeus presumiam de si mesmo que eram filhos de Deus por serem

descendentes da carne de Abraão, mesmo após o batismo de João, e na parábola da

figueira, presumiam que os galileus que foram mortos por Pilatos eram mais pecadores

que todos os outros galileus;

 Em ambos, os judeus foram repreendidos quanto ao que pensavam de si mesmos.

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 Em ambos, os judeus são apontados como infrutíferos, não produz o fruto

requerido por Deus;

 Em ambos, a árvore está prestes a ser cortada.

Qual é o fruto digno do arrependimento? Qual o fruto que certo homem foi procurar na figueira e

não encontrou? Porque o machado está posto a raiz das árvores?

Jesus demonstrou certa feita que os escribas e fariseus pareciam justos aos olhos dos homens,

tendo em vista o regramento e a moral deles, porém, eram hipócritas, visto que, no interior

estavam plenos de iniquidade “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas

interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” ( Mt 23:28 ).

Como a figueira produziria fruto? Ele dá a resposta: “… de mim é achado o teu fruto” ( Os

14:8 ).

Que fruto Deus esperava encontrar na figueira? Ele dá a resposta: É o fruto dos lábios que Deus

cria “Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o

SENHOR, e eu o sararei” ( Is 57:19 ).

 Mas, para a ‘figueira’ produzir fruto, necessariamente os israelitas teriam que

estar ligados à videira verdadeira, pois Cristo mesmo diz: “Eu sou a videira, vós as

varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada

podeis fazer” ( Jo 15:5 ).

O vinhateiro estava cuidando da figueira há três anos, porém, quando o dono da vinha veio

verificar se havia fruto na figueira, não encontrou. Por que não produziam fruto? Porque

rejeitaram a Cristo, o fruto dos lábios, que é boas novas de paz aos que estão longe (gentios) e

aos que estão perto (judeus).

O fruto proveniente de Deus, os judeus rejeitaram. Não quiseram estar ligados a Oliveira

verdadeira ( Ef 2:17 ).

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O fruto dos lábios que os judeus produziam era: ‘para que o homem possa ser salvo é necessário

tornar-se um prosélito, circuncidar-se, cumprir a lei e seguir os ritos’. Na condição de prosélito

(convertido ao judaísmo), o homem passava a declarar que era salvo por ser um dos

descendentes de Abraão “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a

terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes

mais do que vós” ( Mt 23:15 ; Ex12:48 ).

Ao aceitarem o ensinamento judaico, os prosélitos eram circuncidados e faziam a oferta de

sacrifício segundo a lei, rito importante para os judeus, considerado como um novo nascimento,

o início de uma nova vida, que ali estava mais um filho de Abraão. Porém, este era o maior erro

deles, pois não eram filhos de Abraão e induziam as pessoas a erro, tornando-as duas vezes mais,

filhas do inferno. Por quê? Porque, além de serem descendentes da carne de Adão e, portanto,

filhos da desobediência e da ira, agora acreditavam que eram filhos de Abraão.

O fruto que deviam produzir era confessar e professar o nome de Cristo do mesmo modo que o

apóstolo Pedro professou diante da multidão: “E em nenhum outro há salvação, porque também

debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”

( At 4:12 ).

Os escribas e fariseus professavam que eram filhos de Deus por serem descendentes da carne de

Abraão, e diante da mensagem: Arrependei-vos, por que é chegado o Cristo, não mudaram a

concepção ( Mt 3:9 ). Os judeus permaneceram apresentando uma religião enraizada na lei

mosaica, elevada moral e comportamento ascético, o que atraía muitas pessoas.

Se houvessem verdadeiramente ‘arrependido’ (metanoia), teriam mudado de concepção e

aceitariam o Cristo ( Jo 8:33 ). Não seriam cortados, porque se professassem o nome de Jesus

como salvador, seriam plantação de justiça “A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê

glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito

angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja

glorificado” ( Is 61:3 ), pois somente seria cortada a planta que o Pai não plantou: “Ele, porém,

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respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada” ( Mt 15:13

).

A figueira, que representa o povo cujo machado já estava posto à raiz, foi cortada, pois não

produziu o fruto digno de arrependimento. Apesar de o vinhateiro ter cuidado da figueira, a

mesma não produziu o fruto esperado: os filhos de Jacó deveriam anunciar ao mundo que Cristo

é a paz com Deus, tanto para judeus quanto para gentios, ou seja, não mudaram de concepção.

O Fruto esperado

O povo de Israel não se arrependeu e crucificou o Messias, e continuaram com a Torá e obrigados

a seguir as mais variadas formas de moral e ética dogmáticas.

Entendo a moral como sendo um fenômeno sociocultural, surge a pergunta: o evangelho de Cristo

é moralista? Jesus veio trazer uma nova moral, ou boas novas de salvação a humanidade? Porque

os judeus foram rejeitados, se moralmente eram superiores aos povos circunvizinhos?

Certo é que Cristo não veio resgatar o homem de uma vida moralmente desamparada e carente

de parâmetros morais convenientes, antes veio livrá-lo da servidão do pecado, que é uma

condição imposta pela ofensa de Adão à lei de Deus no Éden. Por causa da desobediência todos

pecaram e destituídos foram da glória de Deus, e a missão de Cristo é conduzir muitos filhos a

glória de Deus.

As leis, a consciência, a sociedade, as religiões e a filosofia já desempenham papel relevante no

campo moral, porém, nada podem fazer quanto à salvação da condenação eterna.

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Não são estes frutos (no plural), que Deus quer que o homem produza ao estar ligado na Oliveira

verdadeira. Deus busca um único fruto, e é o fruto que provem d’Ele, pois Ele diz: de mim vem o

seu fruto! E qual é o fruto? É a mensagem de paz para os que estão longe e os que estão perto.

O fruto que o crente produz é o fruto dos lábios que professam a Cristo. Este fruto (singular) que

somente o crente produz, possui no seu interior a semente incorruptível, que é a palavra de

Deus. O fruto que o crente produz é vida, pois através dele é que se ganha almas para o reino de

Deus “O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio” ( Pr 11:30 ).

Boas ações todos os homens podem produzir, pois Jesus demonstrou que, até mesmo os fariseus

sendo maus sabiam dar boas dádivas aos seus semelhantes. Porém, o fruto dos lábios que

professam a Cristo, somente os que creem segundo as escrituras podem produzir por estarem

ligados a Oliveira verdadeira.

Quando professa a mensagem da cruz, a língua do justo é como prata escolhida, que servirá o

fruto precioso, que é salvação em tempo oportuno “Prata escolhida é a língua do justo; o

coração dos perversos é de nenhum valor” ( Pr 10:20 ); “Como maçãs de ouro em salvas de prata,

assim é a palavra dita a seu tempo” ( Pr 25:11 ).

O bom comportamento tem o seu campo de aplicação na vida do cristão, visto que através de um

bom comportamento evita-se o escândalo, como bem alertou o apóstolo Paulo “Portai-vos de

modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” ( 1Co 10:32

).

Porém, não é o bom comportamento que produz vida, pois o homem só viverá através de toda

palavra que sai da boca de Deus. É Cristo que concede vida, e não a moral e o comportamento

humano.

Jesus disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para

sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” ( Jo 6:51 ), ou

seja, o que dá vida é a palavra de Deus, e todos que estão ligados n’Ele produzem muito fruto:

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“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis

fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele

vo-lo conceda” ( Jo 15:16 ).

O fruto é uma determinação de Cristo: vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça! Qual o

fruto que permanece? A palavra de Deus que o cristão anuncia é o fruto que permanece para

sempre “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” ( Hb 13:8 ); “Portanto,

ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o

seu nome” ( Hb 13:15 ), pois Cristo é a semente incorruptível que permanece para sempre.

Os frutos do Platonismo e Aristotelismo

A palavra grega traduzida por arrependimento é ‘metanoia’, que significa especificamente

‘mudança de pensamento’, ‘mudança de entendimento’, ‘mudança de compreensão acerca de

uma matéria’. Tal palavra era usada pelos gregos, muito antes de constar dos evangelhos.

Porém, já no fim do IV século a palavra grega ‘metanoia’ foi traduzida para o latim como sendo

‘paenitentia’, imprimindo ao termo certo dogmatismo: ‘façam penitencia’.

Tal tratamento à palavra ‘metanoia’ deriva de influências proveniente do neoplatonismo de

Plotino, que em seguida foi reafirmado com forte influência pelo aristotelismo, posicionamento

filosóficos que infundiram uma forte carga moral no cristianismo.

E na reforma, quando se acredita que houve uma mudança radical na forma de pensar o

cristianismo, ou seja, um retorno ao evangelho primitivo, os reformadores, fortemente

influenciados pelo Humanismo, visto que voltaram a se socorrer da dita ‘pureza da antiguidade

Clássica’, foram remetidos à cultura helenística, o que paralelamente ocorreu com o movimento

cultural Renascentista.

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O pensamento socrático ‘conheça a ti mesmo’ passou a estar relacionado com o conhecimento de

Deus no período medieval, porém, o humanismo renascentista impôs o duplo-conhecimento,

como se vê refletido nas Institutas da Religião Cristã do reformador protestante João Calvino,

onde o conhecimento de Deus e o conhecimento de si mesmo necessariamente estão conectados.

Durante a reforma, o termo ‘metanoia’ e outros, como ‘anagnorisis’ (reconhecimento) e

‘peripeteia’ (reversão), que foram empregados por Aristóteles na obra ‘A Poetica’, foram mal

compreendidos em decorrência de paradigmas firmados no platonismo. A má interpretação não

atingiu somente a reforma, mas afetou também a produção artística do movimento cultural

renascentista.

Alguns pensamentos distorcidos, já nos primeiros séculos, tornaram-se paradigmas,

principalmente o sacramento da confissão, o que remete à ‘penitencia’, o que traduziram por

arrependimento.

No pensamento Renascentista, que fez uma releitura da ‘anagnorisis’, o reconhecimento que

envolve o herói das tragédias gregas clássicas, entenderam que o herói trágico quando

confrontado com a culpa da sua conduta imoral, acabava aceitando a culpa e curvando-se às suas

consequências. Nesta releitura renascentista, quando o herói trágico aceita a culpa é levado a

‘peripeteia’ (reversão – o que denominaram de a volta de 180 graus na condição do herói), que

externamente se dava pelo sofrimento e internamente pela graça.

Porém, nas tragédias gregas, a ‘anagnorisis’ representa uma simples admissão do herói trágico

reconhecendo a verdade que lhe era apresentada, ou seja, o herói toma posse de uma

compreensão dos eventos que o cercava como nunca tivera antes. O herói acabava se

expressando da seguinte forma após a ‘anagnorisis’: “Finalmente compreendo” ou “Eu que

estava cego agora vejo”, o que não coaduna com o pensamento divulgado pela cristandade e

pelo movimento cultural renascentista, que acabou mesclando ‘peripeteia’ com questões de

cunho moral e modos de penitencia.

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Diferente das peças teatrais gregas (tragédias), só a ‘anagnorísis’ cristã/renascentista tornaram-

se carregadas com imperativos morais.

No período da reforma surgiram correntes teológicas como o puritanismo (moralista, austera,

rigidez nos costumes, especialmente quanto ao comportamento sexual) e o pietismo (ênfase na

necessidade de conversão individual acompanhada do nascer de uma nova conduta no crente,

desapegada do mundo material e firmada no apoio mútuo da comunidade, tendo por base uma

moralidade ascética, especialmente no que tange à alimentação, vestimenta e lazer).

Seria este o arrependimento exigido? No arrependimento bíblico há a volta de 180 graus,

conforme a leitura dos Renascentistas? Qual o objetivo de terem mesclado o significado do termo

‘metanoia’ com o termo ‘peripeteia’?

‘Anagnorisis’ é uma mudança de ignorância para conhecimento, e vincula-se ao enredo e a ação

trágica, o que causa a ‘peripeteia’ (reversão) nas circunstâncias do herói, que passa da fortuna

para o infortúnio, da felicidade para a infelicidade, o que não implica e não há relação com

‘metanoia’ (arrependimento).

Jesus e os discípulos apregoaram o arrependimento (metanoia), sem referência a qualquer

‘peripeteia’, ou seja, a volta de 180 graus, algo que só aparece nas tragédias gregas e, que não

se vincula a ‘metanoia’ apregoada nos evangelhos.

Debaixo da bandeira católica romana, alguns teólogos filósofos passaram a considerar a relação

liberdade ‘versus’ mal, principalmente com relação à origem e natureza do mal. Santo Agostinho

(354-430 d. C.), já influenciado pelo maniqueísmo na sua juventude, cujo postulado é a

existência de dois princípios ativos, o bem e o mal, segue o postulado de Plotino, de que o mal é

a ausência de bem, uma privação, uma carência, o que influenciou sobremaneira a cristandade

nos séculos seguintes.

Em ‘A Cidade de Deus’, Santo Agostinho adota a postura de um filósofo da história universal e a

sua atitude é, sobretudo moralista, indicando que há dois tipos de homens: os que se amam a si

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mesmos até ao desprezo de Deus (estes são a cidade dos homens) e os que amam a Deus até ao

desprezo de si mesmos (estes são a cidade de Deus).

Neste sentido, Santo Agostinho vê a impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça

se não primar pelos princípios ‘morais’ do cristianismo, o que leva a Igreja ter primazia em

relação ao Estado, o que debilita o Estado perante a Igreja.

Quase um milenio após, São Tomás de Aquino (1225-1274 a. C.) também se envereda pelo campo

da moral, porém, distingue-se do agostinianismo, e estabelece a moral tomista, que é

essencialmente intelectualista, ao passo que a moral agostiniana é voluntarista. Deste modo, agir

moralmente segundo o tomismo é agir racionalmente, em harmonia com a natureza racional do

homem.

A despeito de vários movimentos pré-reforma que datam desde o século XII, a reforma só veio no

século XVI, porém, foi agregada a reforma forte carga moral, pois mais uma vez foi redefinido os

padrões da moral e ética cristã, o que culminou em movimentos de cunho moral como pietismo e

puritanismo.

Segundo o idealismo platônico, a ascese servia para aproximar a pessoa (o asceta) da verdadeira

realidade espiritual e ideal, desligando o homem da imperfeição e materialidade do corpo. A

religiosidade dita cristã vinculou os desejos corporais à ideia de pecado, o que deveria ser

refreado a todo o custo, caso se pretendesse atingir a santidade, algo semelhante ao imposto ao

asceta.

O cristão seria um asceta? O pecado é alienação de Deus e tem relação com os sete vícios

capitais?

O asceticismo é um fruto proveniente do platonismo e do aristotelismo, e o apóstolo Paulo deixa

claro que este não é o fruto que as varas ligadas a videira verdadeira produz “Se, pois, estais

mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças,

como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas

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todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade,

alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo,

mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” ( Cl 2:23 ).

Contexto histórico da Parábola da Figueira Estéril

No capítulo 13 do Evangelho de Lucas, assim como no final do capítulo anterior (12), nitidamente

percebemos uma ênfase no ensino sobre a necessidade da conversão. Também é possível

entender que Jesus contou essa parábola durante Sua viagem final para Jerusalém (Lc 13:1).

O contexto histórico da narrativa de Jesus é o triste episódio envolvendo a ordem de Pilatos

para matar alguns galileus. Pelo relato de Lucas, podemos entender que algumas pessoas

naturais da Galileia peregrinaram até Jerusalém para oferecerem sacrifícios no Templo. De

repente, por ordem de Pilatos, aquelas pessoas foram assassinadas.

O texto nos informa que, de alguma forma, o sangue daquelas pessoas foi misturado com o

sangue de seus sacrifícios (Lc 13:1). Além do que foi registrado por Lucas, nada se sabe sobre o

que de fato ocorreu.

Não sabemos qual foi a motivação para a ordem de Pilatos. Alguns sugerem que esses galileus

faziam parte de um grupo nacionalista que se opunha de forma intensa ao governo romano,

porém essa teoria é apenas uma mera especulação.

O importante sobre esse relato é que pelas palavra de Jesus podemos perceber que as pessoas

que estavam ao redor do Senhor não interpretavam esse evento como um ato de crueldade por

parte de Pilatos, ao contrário, eles achavam que aqueles galileus foram vitimas do castigo divino

por conta de seus pecados (Lc 13:2,3).

Esse tipo de entendimento que relacionava o sofrimento com o pecado pessoal era comum entre

os judeus. Um exemplo disso é a própria história de Jó, onde seus amigos associaram o

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sofrimento enfrentado por ele com o castigo divino por seus pecados (Jó 4:7; 8:20; 11:6; 22:6-10;

cf. Jo 9:2).

Porém, Jesus reprovou completamente esse conceito ao afirmar que aqueles galileus mortos não

eram, necessariamente, maiores pecadores que os demais galileus, e enfaticamente adverte seus

ouvintes: “[…] mas a menos que se convertam, todos vocês igualmente perecerão” (Lc 13:3).

É possível também que na época os judeus associaram a origem das vítimas, a Galileia, como um

fator contribuinte para tal punição. Devemos nos lembrar que existia preconceito entre os judeus

de Jerusalém e os galileus.

Jesus então continuou seu discurso refutando claramente essa ideia. Ele fez isso citando um desastre na

Torre de Silóe que matou dezoito pessoas. Essa torre ficava próxima ao Tanque de Silóe, e num

determinado dia ela desabou e matou um grupo de pessoas.

O interessante é o detalhe da narrativa de Jesus. Se no outro evento foram os galileus que

morreram, nesse desastre com a torre foram os moradores de Jerusalém. Mais uma vez Jesus

enfatizou a sentença: “[…] mas a menos que se convertam, vocês semelhantemente perecerão”

(Lc 13:5).

Resumo e explicação da Parábola da Figueira Estéril

Considerando o contexto apresentado acima, não é difícil entendermos a Parábola da

Figueira Estéril. Jesus contou nessa parábola que um homem tinha uma figueira planta em sua

vinha, e quando foi procurar fruto nessa figueira ele não encontrou.

Era comum entre os judeus que figueiras fossem plantadas em vinhas. Isso também significa que

quando plantadas nas vinhas, as figueiras recebiam cuidados especiais.

Jesus também nos informa que o homem havia procurado por frutos na figueira durante três

anos, e nada tinha encontrado. É importante entender que não se tratavam dos primeiros três

anos de vida daquela figueira.

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Vale lembrar de que na Lei de Moisés havia uma condição de que apenas a partir do quinto ano

os frutos de uma árvore poderiam ser consumidos. Os frutos dos três primeiros anos deveriam ser

descartados, e os frutos do quarto ano deveriam ser ofertados ao Senhor (Lv 19:23-25).

Logo, aquele homem estava procurando frutos na figueira no quinto, sexto e sétimo ano, mas não

os encontrou. Então ele ordenou ao viticultor para que cortasse a árvore. Além disso, ele

também fez uma observação interessante: “Por que deixá-la inutilizar a terra?” (Lc 13:7).

Aqui percebemos que aquela árvore não era apenas inútil, ela era pior do que isto. Além de não

produzir fruto a figueira estéril causava prejuízo, pois ocupava o espaço no solo que poderia

ser utilizado de uma forma melhor, e também suas raízes absorviam os nutrientes da terra

prejudicando as demais plantas que estavam ao seu redor.

Então o homem que cuidava da vinha pediu para que o proprietário tivesse só mais um pouco de

paciência, e esperasse mais um ano. Durante esse prazo ele iria adubá-la e se ela não produzisse

fruto a figueira poderia ser cortada.

Lendo o diálogo entre o viticultor e o dono da vinha, podemos perceber que o viticultor

demonstrava um interesse especial naquela figueira estéril. Ele não só pediu para que ela não

fosse cortada, como também se comprometeu a fazer tudo o que tivesse ao seu alcance para que

a árvore pudesse produzir.

A parábola termina é nada é dito se a figueira finalmente produziu fruto ou se foi cortada.

Claro que isso foi intencional, ou seja, com isso, Jesus propôs que cada um analise sua própria

vida, se somos como uma figueira estéril ou se somos como árvores frutíferas.

Qual o significado da Parábola da Figueira Estéril?

É possível que exista um significado simbólico na figura da figueira plantada na vinha. Tanto a

videira quanto a figueira, tinha um papel importante para os judeus, de modo que no Antigo

Testamento várias vezes a prosperidade de Israel ou sua reprovação foi indicada com referências

à essas árvores (1Rs 4:25; Mq 4:4; Jr 8:13; Os 9:10; Hc 3:17; cf. Is 5:1-7).

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Assim, podemos entender que a figueira plantada em uma vinha é uma figura da posição

privilegiada que Israel desfrutou na antiga dispensação. No entanto, esse privilégio também

trouxe responsabilidade, e sabemos que Israel, como nação, não respondeu a esse privilégio e

não se voltou para o Senhor (Lc 20:16; 21:20-24).

Portanto, a falta de figos na figueira simbolizava a reprovação de Deus e seu juízo iminente: se

não produzisse fruto a figueira seria cortada. O significado central dessa parábola não se

resume apenas a Israel, mas a todos que ouvem e leem essas palavras de Jesus.

Essa parábola nos mostra a verdade de que se um simples homem se importou com a figueira

estéril de tal modo que se comprometeu a trabalhar nela por mais uma ano, mais ainda Deus se

importa com o homem e se mostra magnânimo e paciente. Porém, Sua paciência tem um tempo

limite.

Aqui aprendemos que Deus é misericordioso, mas chegará o tempo em que o dia do juízo

virá. Hoje os homens estão vivendo num tempo de oportunidade, mas chegará o momento em

que a oportunidade de salvação será tirada, a figueira estéril será cortada e se perderá para

sempre.

Assim, o ensino principal da parábola da figueira estéril é que a paciência de Deus resulta em

julgamento ao pecador impenitente. Esse é o mesmo ensino expresso na Epístola aos Hebreus,

quando seu autor escreveu que se toda transgressão e desobediência recebeu justa retribuição,

“como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação” (Hb 2:2,3).

Quando meditamos na Parábola da Figueira Estéril podemos facilmente nos lembrar das palavras

do profeta Isaías:

Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu

caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se

compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar (Is 55:6,7).

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Quando o tempo permitido pelo Senhor para que o homem se arrependa tiver se esgotado, então

ninguém poderá escapar do juízo de Deus. Essa parábola, sem dúvida, enfatiza a

responsabilidade humana.

Deus é soberano e a Bíblia ensina claramente a doutrina da justificação pela graça mediante a

fé, mas isso não anula a responsabilidade do homem. O homem, depravado e corrompido pelo

pecado, não poderá culpar Deus pela sua negligência. No dia do juízo ninguém poderá reclamar

da paciência e da misericórdia do Senhor, nem mesmo questionar Sua justiça.

GOSTARIA DE SABER...

O que está a acontecer ao mundo? Qual a verdade sobre Deus? O que é realmente a vida? Como

ver satisfeita a minha maior necessidade? O que acontece depois da morte? Qual é a verdadeira

Igreja? Se a sua resposta foi sim, o curso As Grandes Perguntas da Vida foi escrito especialmente

para si. Estas perguntas são abordadas atentamente e respondidas de um modo simples, a fim de

estar ao alcance da compreensão de todos. As respostas, que não são exaustivas nem esgotam o

assunto, vão sem dúvida ajudá-lo nas suas dúvidas e inquietações e constituirão, certamente, um

primeiro passo no seu crescimento e conhecimento espirituais. Este livro usa um interessante

método de auto ensino que facilita a aprendizagem. Siga as instruções e teste-se a si próprio.

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UNIVERSIDADE GLOBAL Instituto de Correspondência Internacional Copywrite 1982, reservados

todos os direitos, Springfield, Missouri, EUA Editor: ICI – Fanhões, Portugal – Maio de 20

HONRA A PORTA DE ACESSO-Livro Ricardo Gimarães

O desejo de Deus é que todos os homens morram como Jesus: Vazios! Tudo o que Jesus tinha ele passou

para os seus discípulos. Mas ao ler o Velho Testamento vemos que embora Eliseu tenha herdado a unção de

Elias, Geazi não pode herdar a unção do seu discipulador Eliseu. E depois que os anos se passaram Eliseu

morreu e carregou toda aquela unção para a túmulo com ele.

As pessoas só perceberam isso, no dia que um soldado morto foi jogado na cova de Eliseu e ao tocar nos

ossos secos do profeta, ressuscitou. Toda aquela unção que estava no túmulo deveria ser depositada sobre

Geazi, Mas Geazi não a pode receber, porque quando ele teve a oportunidade de honrar a Eliseu ele

simplesmente o desprezou e ignorou suas palavras. Talvez, aquele soldado morto nunca entendeu, porque e

para que havia ressuscitado. Mas hoje nós temos a história registrada para mostrar que o propósito de Deus

é que o homem de Deus vá para o túmulo vazio.

A unção precisa ser depositada sobre alguém. E é natural que ela recaia sobre aquele ou aqueles que estão

mais próximos. Todavia, nem sempre acontece dessa forma.

Quando você honra um homem de Deus a unção daquele homem de Deus inevitavelmente recairá sobre a

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sua vida. Portanto, nunca perca a oportunidade de honrar. Não deixe que um soldado morto receba a unção

que deveria ser depositada sobre a sua vida. Lembre-se: a honra abre portas que a fé não consegue abrir!

O que é essencial para a vida DO PASTOR?

1.Orar

2.Pregar.(Ensinar)

3.Multiplicar líderes.

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o “Significado da Ressurreição”.
Texto:

Introdução:

Em primeiro lugar: A ressurreição de Cristo, é a GARANTIA de que A OBRA ESTÁ CONSUMADA.

Vejam queridos, não bastou que ele encarnasse, não bastou que ele expulsasse os demônios, não bastou

que ele curasse os doentes e nem que ele morresse na Cruz do Calvário.

Ele precisava morrer, mas Ele tinha de ressuscitar!

Deus não ordenou no Antigo Testamento, em sua Lei, que o pecador trouxesse o Cordeiro e o deixasse vivo

amarrado ao altar. Tragam o Cordeiro, mas sangue tem de ser derramado.

Porque “Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecado”.

Ainda que Jesus tivesse feito tudo que fez, mas não tivesse passado pelo Calvário e por esse Túmulo que

agora está vazio, nós não poderíamos ser salvos pela doutrina de Jesus, pelas idéias, pelos ensinos, pelos

hábitos da “Cristianização”!

Ele teve de morrer, porque nossa salvação nos vem pela sua morte e pela sua ressurreição.

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A segunda coisa que gostaria de considerar é que, TODOS OS INIMIGOS DEVERIAM SER VENCIDOS.

O PECADO como inimigo foi VENCIDO: Durante sua infância, sua adolescência e toda a sua vida adulta, não

houve nele mancha, mácula, e dolo algum se achou em sua boca.

O DIABO como inimigo foi VENCIDO: Foi vencido no céu (quando derribado de lá), foi vencido quando o filho

daquela viúva de Naim foi ressuscitado, vencido na casa de Jairo quando a filha também foi ressuscitada, foi

vencido quando Lázaro foi ressuscitado, MAS, chegou o momento que Jesus teria de ressuscitar por Ele

mesmo (pelo seu próprio poder). Isso porque eu rejeitaria (todos rejeitaríamos) um Salvador que não

pudesse salvar a si mesmo – ele poderia ser rejeitado pelo consenso universal da razão humana – caso fosse

um salvador vencido, impotente, incapaz de efetuar sua própria ressurreição!

Se ele não pode vencer, eu também não posso vencer...

Podemos perambular por todos os túmulos desse mundo e encontrar restos mortais: mas Graças a Deus

aquele túmulo ali adiante, não está fechado: ele está bem aberto, nós podemos entrar e constatar, ELE

RESSUSCITOU! ELE RESSUSCITOU!

Em terceiro lugar: A RESSURREIÇÃO DE JESUS é A CERTEZA DA APROVAÇÃO DIVINA AO SEU SACRIFICIO.

De Jesus, nunca se dirá o que se diz no livro do Gênesis a respeito de José: Ele pediu aos filhos de Israel que

não deixassem seus ossos permanecer na terra do Egito (“e nós vimos um pouco como é lá no Egito”...nota:

basta se cruzar a fronteira e percebe-se a diferença entre Egito e Israel).

Eu não gostaria de ficar nem vivo, e nem morto!

José diz: “Não deixem meus ossos aqui na terra do Egito, levem para a terra prometida”.

A Bíblia Sagrada diz também no livro de Judas, que “O diabo disputou com o arcanjo Miguel o corpo de

Moisés”.

Por que ele reivindicou? Porque em algum momento de sua vida ele fracassou, foi rebelde, errou, pecou Em

algum momento ele falhou em sua missão como líder, ele feriu a rocha!

Vejam bem: De José podem levar seus ossos...

- Satanás, você pode disputar o corpo de qualquer profeta, mas os ossos de Jesus, o Corpo de Jesus não há

disputa – Ele ressuscitou!

Lembram o que acontecia no Antigo Testamento quando o “Sacrifício era Aceito”?

Caía fogo do céu.

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E no caso de Jesus caiu fogo? Sim caiu!

Poucos dias depois de sua ressurreição, estavam os discípulos, a Igreja reunida como Corpo de Cristo, e o Pai

está a dizer: “ponho meu selo sobre a Obra que realizaste na Cruz do Calvário” – Selo com Fogo!

E o fogo está ardendo aqui.

O da “Sarça”, já não está ardendo lá no Sinai, mas o que foi aceso no Pentecostes continua aceso aqui em

nós.

Vamos adiante: A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A GARANTIA DE NOSSA PRÓPRIA RESSURREIÇÃO:

Ah! Se não fosse Ele, aos nossos amados que partiram desta vida, teríamos que dizer “adeus” para sempre,

lá ainda estaria o velho santuário com o véu cerrado.

Hoje falava com pastor Teixeira Rego sobre a morte de nosso querido pastor Luiz Costa (que saudosa

memória)...

Mas olhem: Podemos ter absoluta convicção, de que este Jesus que foi a primícias dos que dormem,

ressuscitará a todos aqueles que nele crêem!

Um dia algo mais vai acontecer: no passado foram os discípulos que vieram até aqui e perguntaram: “Onde

está o Corpo dele”?

E alguém disse: “Roubaram o Corpo dele”!?

Algum dia serão os demônios (e os ímpios) que procurarão o outro “Corpo” dele – A Igreja – e não

encontrando dirão: Foi roubado! (Ele virá como o ladrão).

Ele virá para o Arrebatamento!

Mas ainda há uma coisa que me maravilha: dentre tudo isso que foi feito pela Ressurreição – está na cara –

eu sinto, e mais do que sinto, isso tudo está alicerçado sobre comprovações e fatos históricos (e já falamos

sobre isso em outra ocasião). Agora atentem para alguns detalhes (pitorescos): Como Jesus ama as virgens...

Nasceu da virgem Maria,

O jumentinho que entrou montado em Jerusalém nunca havia sido usado,

O Túmulo no qual foi posto, ninguém jamais havia sido enterrado nele, e Ele escolheu para ser a sua “Noiva

Mística”, a Igreja, que se difere da “Prostituta Babilônia do Apocalipse”.

E para que vocês tenham certeza de que estou realmente terminando, vou entregar minha Bíblia nas mãos

do pastor Ozires Teixeira.

Impressiona-me uma última coisa maravilhosa que desejo compartilhar com vocês, e ela é:

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Quando o anjo aproximou-se de Maria, lhe perguntou: “Mulher porque tu choras”?

Ela responde: “Porque levaram o meu Senhor”...

Então irmãos, neste dia eu gostaria de lhes dizer, que só existe uma razão, um único motivo real no mundo

pelo qual você deve chorar (entenda-se viver cabisbaixo, lamentando-se em desespero), e ela é: SE

LEVARAM TEU SENHOR E TU NÃO SABES ONDE O PUSERAM.

Se a vida te levou algo, se a vida tirou algo de você, não chore, levante a cabeça!

Não levou o teu Senhor!

E se a vida não lhe tirou o Senhor (sua fé, sua esperança, sua vitória, sua justificação), ANIMA-TE PORQUE

TUDO É POSSIVEL AO QUE CRÊ!

Porque Ele vive, está de pé.

Aquele que não ficou prostrado, deitado, pode levantar os caídos!

Darckson Lira.

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Parte 1

CURA DA ALMA

1.HISTÓRICO

A "vida abundante" que Jesus ofereceu aos seus seguidores tem sido o objetivo dos mais

dedicados cristãos em todas as épocas. Esta vida com abundância tem sido usualmente entendida

como harmonia interna e liberdade espiritual, mais do que abundância material - por razões

óbvias.

2.A busca por tal liberdade interior tem aparecido sob os mais diversos nomes.

3.O QUE É CURA DA ALMA?

É estender o senhorio e poder de cura de Cristo ao nosso passado, afetando mesmo a nossa

experiência antes da conversão. É portanto nos libertar de qualquer cativeiro emocional e

psicológico que a nossa experiência passada possa ter produzido.

a- É um esforço especial que deve ser feito para curar as feridas interiores, de forma que

possamos ser libertos das diversas coisas que podem constringir e empobrecer as nossas vidas.

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b-O movimento de cura da alma é claramente de natureza pastoral. Desta forma, ele defende

que a "cura das memórias" normalmente ocorra num aconselhamento de base individual, ou em

pequenos grupos. Considera-se essencial que os dons do Espírito Santo estejam em operação,

particularmente os dons de discernimento e cura.

A época em que vivemos é caracterizada pela crescente complexidade da vida em todos os

níveis - econômico, material, moral e intelectual. Dentro disto, nós podemos comentar que a

cura da alma é um fenômeno complexo e altamente variável. Não é possível condená-la

cegamente. É possível, entretanto, identificar e avaliar aqueles elementos que influenciam as

teorias e as terapias dos que praticam a cura interior.

f-"Nossa vida interior é uma parte crítica de nossa identidade pessoal, e portanto a

necessidade para a cura das emoções e memórias sempre fez parte da nossa condição

humana."

4. REDIMINDO A PESSOA INTEGRAL

A queda da humanidade que está registrada em Gênesis capitulo três, introduziu o princípio da

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morte e decadência em todos os níveis da existência humana. O veneno do pecado perpassa cada

poro do nosso ser.

Em seu sofrimento e ressurreição, Cristo venceu a morte - não somente fisicamente, mas de

todas as formas em que somos afetados por ela. Nossa vida interior é uma parte crítica de nossa

identidade pessoal, e portanto a necessidade para a cura das emoções e memórias sempre fez

parte da nossa condição humana.

O ensinamento e ministério de Jesus reconheceram implicitamente esta necessidade, bem como

o fez o alcance da igreja primitiva.

Jesus mesmo falou frequentemente sobre "o coração" (isto é, "a sede oculta da vida emocional")

como fonte de pensamento e ação.

Ele também citou a profecia messiânica de Isaías 61, declarando seu propósito de "restaurar o

coração partido".

Lucas 4:18

O apóstolo Paulo falou repetidamente sobre a renovação da mente no Espírito Santo.

Romanos 12:2; Efésios 4:23

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O encontro na estrada de Emaús em Lucas 24, pode ser visto (entre outras coisas) como uma

forma de "cura das memórias".

Se nós tomarmos este incidente como um protótipo para o exercício válido desta forma de

ministério, vários critérios podem ser vistos.

Se esta forma de cura tem sustentação bíblica, ela não se referirá primariamente às cicatrizes

emocionais e traumas psicológicos da infância.

Muito mais, ela tomará uma perspectiva mais ampla, lidando radicalmente com todas as forças

da ansiedade, medo e incredulidade que produzem pensamento e comportamento anti-bíblico.

O ponto central da cura da alma nesta perspectiva mais ampla é a morte sacrificial de Jesus e

sua vitória através da ressurreição sobre o pecado e a morte, exatamente como aconteceu na

estrada de Emaús.

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Deste ponto-de-vista, a cura alma é muito menos um fim em si mesma e muito mais um passo

preliminar que capacita o cristão a conseguir a libertação e a maturidade espiritual, deixando de

lado a forma egoísta e infantil de viver.

Gálatas 5.1; I Coríntios 13:11-12

Os discípulos, apóstolos e crentes do primeiro século conheciam o Cristo crucificado e ressurreto

como Senhor de toda a história - cósmica (Cl. 1:15-23), racial (Ef. 2:11-20) e pessoal (Hb. 9:14).

À medida em que eles seguiam Seu exemplo e a promessa de Sua eterna presença, eles eram

libertos (e libertavam outros) do pecado, da doença física e psicológica e dos problemas

emocionais, bem como do medo da morte e da falta de esperança que ela produz.

Foi-lhes dada radicalmente uma nova base para a auto-estima, a qual não está baseada na

mentira, ira ou outras formas de autoafirmação. Esta nova base desafiou tanto a religião

farisaica como sensualidade desenfreada.

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PARTE 2

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PSICOLOGIA DA PESSOA INTEGRAL

Existe comunhão entre psicologia e o Cristianismo? Esta questão, em seu sentido mais amplo,

escapa do objetivo do nosso assunto. Entretanto, o assunto é pertinente, desde que muito da

"cura interior" está baseada em visão secular de como a nossa personalidade é formada e

influenciada.

Muitos elementos da psicologia secular, entretanto, são mais ambíguos; alguns são frontalmente

contrários ao pensamento bíblico. Sigmund Freud é a maior fonte de tendência a se enfatizar o

trauma infantil.

Carl Jung foi seu aluno e colega que se envolveu superficialmente com ocultismo. Sua

abordagem sistemática à compreensão da natureza da mente inconsciente se tornou influente

nos anos 60 e 70.

Muito dos conceitos de Jung têm sido empregados num modelo "carismático" por pessoas como

John Sanford e Morton Kelsey.

Portanto, Freud e Jung (para não mencionar outros) indiretamente ajudaram a delinear muitas

das pressuposições do movimento de cura da alma. Além do mais, algumas das técnicas utilizadas

para resgatar memórias têm sido tomadas de empréstimos de terapias seculares.

"Alguns praticantes da cura interior...não somente têm adotado um sub-modelo da natureza

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humana; eles têm permitido que os próprios modelos se tornem parâmetros de interpretação da

Bíblia."

Ao indivíduo que está buscando sua cura será pedido que reviva seu passado através da

imaginação. Isto geralmente envolve um "retorno" ao ponto-problema - um encontro traumático

ou assustador que moldou a auto-imagem e o comportamento da pessoa e também porque este

ponto se alojou em camadas profundas de sua psique.

À medida em que o "paciente" imaginativamente recria o ponto-problema, com toda sua

intensidade emocional, eles dizem ao paciente para imaginar que Jesus está lá (naquela

situação). Presume-se que a presença imaginativa de Jesus traga Seu amor e poder de cura para

relacionamentos perturbados com os pais e companheiros, os quais são muito poderosos para que

o indivíduo dê conta dos mesmos sozinho.

ALGUNS PARÂMETROS PARA O DISCERNIMENTO

À medida em que consideramos estes fundamentos, teorias e técnicas, e tentamos pesar suas

implicações, nós devemos ter me mente alguns fatores críticos. A cura do "interior do homem" é

uma premissa biblicamente demonstrável.

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Por esta razão, nós precisamos abordar algumas ideias e métodos sobre cura interior com

cautela. A admoestação de Jesus a seus discípulos de que fossem "prudentes como as serpentes e

símplices como as pombas" (Mt. 10:16) nos colocará numa posição bem firme para que sejamos

capazes de identificar as influências sub-cristãs sem sermos influenciadas por elas.

A ênfase exagerada numa certa técnica na vida espiritual facilmente se torna uma tentativa de

manipulação psíquica, um esforço de produzir uma experiência ou um encontro com Deus. Não

há nada de intrinsecamente errado em se utilizar a imaginação na oração, mas a dependência de

invocação imaginativa de imagens religiosas pode se tornar insana. O uso do termo "visualização

de fé" não batiza semanticamente tais práticas.

Os produtos da imaginação podem também ser convenientemente trazidos para o campo do

desejo e do ego, enquanto que o Cristo vivo não pode.

Nestas formas exageradas, a visualização da fé cria um "video-interior de Jesus", o qual pode

ser manipulado para quase qualquer sentido.

Da mesma forma, devemos estar atentos para os modelos psicológicos que se baseiam em visões

anti-bíblicas da natureza humana. É também necessário identificar e rejeitar tecnologias

terapêuticas que são utilizadas para sustentar tais modelos. Alguns praticantes de cura interior,

infelizmente, não somente têm adotado um sub-modelo da natureza humana; eles têm permitido

que os próprios modelos se tornem parâmetros de interpretação da Bíblia. Tais práticas fogem da

essência da fé em Jesus.

Os esforços de se voltar para o interior para encontrar a globalidade, pode levar-nos à "dimensão

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divina interna" do misticismo Neoplatônico ou aos "arquétipos" do inconsciente coletivo de Jung.

Em ambos os casos, bem como num grande número de casos similares, o sujeito que busca

termina ofuscado por um subjetivismo, o qual é racionalizado com termos originários da

metafísica oriental e da psicologia humanística.

Neste ponto, uma mudança da verdade bíblica para especulações humanas se torna base para

uma séria confusão sobre a natureza da cura e, mais importante, sobre a natureza do praticante

da cura.

Neste ponto o autor diferencia a cura interior, cura das emoções, e da cura da alma, cura

integral do ser humano no que diz respeito ás práticas de tratamento e procedimentos bíblicos

com relação ao assunto das ciências e dos métodos usados por elas e suas linhas de defesa.

UMA QUESTÃO DE PRIORIDADES

É razoável assumir que os problemas psicológicos e emocionais a que a igreja primitiva se referia

eram tão complexos como os de hoje. Nós também vamos assumir que as soluções que ela

aplicava são tão funcionais para hoje como eram no primeiro século.

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Não havia nenhuma necessidade de se renunciar à visão Escriturística da condição humana ou de

Jesus Cristo, a fim de fazerem estas soluções funcionarem.

A imposição de mãos, a unção com óleo, a confissão mútua e a meditação direcionada eram

alguns dos métodos empregados para produzir ambos, a cura interna e a cura externa. Os

apóstolos foram estranhamente silenciosos, entretanto, sobre qualquer necessidade de reviver

experiências relacionadas com a infância, ou sobre a prática de esfaquear o pai na imaginação,

como alguns praticantes de cura interior têm aconselhado aos seus clientes.

Com certeza, há abundantes benefícios psicológicos em se colocar Jesus como o centro radical

de nossas vidas e afetos - mesmo acima e além de nossos laços familiares.

Nós também somos chamados, entretanto, a meditar sobre coisas que estão acima e, de alguma

forma é bom que se diga, que não estão nutrindo ressentimentos ou usando a nossa liberdade

como desculpa para o mal.

Efésios 4:26; I Pedro 2:16; Gálatas 5:1

Existe uma considerável distância entre confessar a presença de um desejo negativo e

dramaticamente realizá-lo - mesmo que na fantasia. Nós devemos evitar confundir o sagrado com

a saúde. A cura da psiquê e emoções pode ser uma importante parte do nosso crescimento em

direção à espiritualidade.

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Entretanto, ela não deve ser superestimada em detrimento de outros aspectos da santidade,

nem deve se tornar um substituto deles. Nós devemos nos guardar da ideia de que os cristãos

estão isentos de toda sorte de enfermidades, doenças e tentações e que, qualquer ocorrência

deste tipo seja um ponto negativo em nossa condição espiritual.

Por outro lado, é importante não perder de vista as variadas maneiras pelas quais Deus provê

libertação de coisas que nos impediriam viver plenamente em Cristo.

AS MARCAS DA INTEGRIDADE ESPIRITUAL

Cura espiritual pode ser considerada como tendo base bíblica. Se assim for, ela deve ser

reconhecida como uma parte integral de nossa vida cristã.

Três principais pontos nos ajudarão a discernir a consonância bíblica de cada forma em

particular, de cura interior. Todos os três pontos são vitais para um entendimento equilibrado e

seria desaconselhável isolar ou superestimar qualquer um destes elementos.

Primeiro: A cura espiritual deve tocar o problema na sua fonte.

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O indivíduo deve ser liberto da prisão de uma memória em particular e do falso significado

atribuído a ela. As feridas emocionais causadas pelo incidente que forçou a repressão de sua

memória deve ser curada.

Paulo fala de Deus como o Pai da compaixão (I Co. 1:3-4) e também enfatiza que a provisão do

sangue de Cristo é um aspecto da Sua perfeita sabedoria (Ef. 1:7-8). De fato, é a "contínua

aspersão do Seu sangue" que guarda o coração e a consciência das "palavras mortas" (Hb. 9:14;

10:22) e nos liberta do cativeiro emocional destas palavras a fim de que possamos servir ao Deus

vivo.

Segundo: A cura espiritual deve quebrar padrões de respostas habituais e comportamentos

que foram gerados em reação a um trauma inicial.

A pessoa que está sendo curada deve cooperar ativamente neste processo, ao invés de reagir

passivamente à instruções e manipulações do que ministra a cura interior.

Toda Redenção envolve o fazer escolhas e o exercício da nossa vontade. Uma vez que fomos

convocados ao arrependimento e renovação, somos também chamados a abandonar velhas

formas de responder às pessoas e circunstâncias (Cl. 3:12-17; I Pe 2:1-3). Nós devemos portanto

aprender novas atitudes e formas de lidar com estas situações (Ef. 4:22-24; I Pe. 1:5-9).

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Terceiro: A cura espiritual deve produzir mudanças pessoais que sejam compatíveis com a

revelação das Escrituras, do nosso novo ego (eu) em Cristo. Isto deve estar combinado com

uma ênfase na confiança do que Deus nos diz sobre nós mesmos, mais do que nossos

sentimentos podem dizer.

A postura bíblica sobre a nossa natureza é, com certeza, uma avaliação verdadeira e mais

confiável do que a feita por nossos medos, iras e memórias, sem mencionar as acusações do

Adversário.

Romanos 8:1-2

A cura da alma deve nos ajudar a sermos reeducados (através da palavra de Deus) acerca de

quem somos em Cristo. Uma vez que entendemos como Deus nos vê, bem como a provisão que

Ele fez para o nosso crescimento, nós começaremos a desenvolver uma auto-estima que

corresponde precisamente à nossa confiança na justiça de Cristo, mais do que em nossa própria.

Romanos 12:3

Nós não temos que abandonar o ponto-de-vista bíblico ou o compromisso com o senhorio de

Cristo a fim de podermos nos beneficiar da cura da alma. De fato, se tal necessidade for expressa

ou se está implícita, é aconselhável reconsiderar a validade dos fundamentos que têm sido

colocados.

Jesus mesmo reconheceu o dilema fundamental da humanidade, bem como suas secundárias

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implicações emocionais e psicológicas. Ele reconheceu o problema de se atingir auto-estima

diante em ambiente hostil e uma consciência igualmente hostil que foi imperfeitamente moldada

por influências imperfeitas durante os anos de formação da pessoa.

A consciência ainda não-redimida se torna um entrave na condição psicológica, o qual

inevitavelmente produz sua própria dissolução (Rm. 8:6). Jesus sugeriu ao homem que a vida

entregue a Ele e o fato de seguirmos seu exemplo - mesmo a sua morte como mártir - é uma

carga mais fácil de ser suportada do que se lutarmos com as nossas próprias forças. (Mt. 11:28-

30).

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Diga: “Ainda que eu não tenha tudo o que preciso ter, Deus irá suprir

aquilo que eu ainda não tenho”.

e) Gideão ainda luta contra a verdade e dá outra resposta negativa – V.15

“Replicou-lhe Gideão: Ai, senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a

minha família é a mais pobre em Manasses, e eu o menor na casa de meu

pai”.

A auto-imagem negativa às vezes está tão arraigada em nós que lutamos

contra a verdade de Deus.

Complexo de inferioridade.

Crise de habilidade.

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Crise de credibilidade consigo mesmo.

Pecados conseqüentes da baixo-estima e auto-imagem negativa:

Incredulidade, revolta, omissão, murmuração, desespero, desânimo.

f) Deus investe novamente com uma Promessa – V.16

“Tornou-lhe o Senhor: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos

midianitas como a um só homem”.

g) Gideão começa a mudar a fonte da sua auto-imagem e uma nova

perspectiva - V.17.

“Prosseguiu Gideão: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me

um sinal de que és tu que falas comigo”.

Deus te trouxe aqui neste reencontro, para que você exponha toda sua

insegurança, e para que você saia daqui com a certeza de que TUDO DE

DEUS TEM PARA FAZER E TUDO QUE DEUS QUER DE VOCÊ.

- Os complexados e medrosos sempre querem uma prova a mais de que

vão conseguir.

- Deus já tem lhe dado provas de que está contigo.

- Deus quer que você olhe para Ele. Seu caráter é a fonte de nossa

identidade!

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VENCENDO AS BATALHAS DA MENTE

Texto: Fl 4.8 - "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é

justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há

algum louvor, nisso pensai".

Texto Complementar: Ef 6.10-18

Introdução: Há um ditado que diz: “Mente vazia é oficina do diabo”. Isto na verdade é uma realidade,

porque as maiores batalhas espirituais que enfrentamos é no campo chamado mente. A nossa mente

contém um filtro pelo qual passam todas as informações que vão para a nossa alma. Se o filtro da nossa

mente não estiver lavado e purificado com o sangue de Jesus, e não estiver cheio da palavra de Deus, toda

sujeira entrará na nossa alma e a contaminará.

I-A NOSSA MENTE, LOCAL DE DECISÕES - Onde decidimos:

1 - Servir a Deus ou ao diabo

2 - Fazer a vontade do mundo ou a de Deus

3 - Ser vencedor ou um derrotado

4 - Mentir ou dizer a verdade

5 - Ser um crente cheio do Espírito Santo ou um crente medíocre

6 - Ser abençoado ou ser amaldiçoado

II-NO CAMPO DA MENTE É QUE NÓS NOS DECLARAMOS DERROTADOS OU VITORIOSOS.

1 - Você prefere crer na palavra de Deus ou nas mentiras do diabo? Jo 8.44 - "..., porque é mentiroso, e pai

da mentira".

2 - Você será o produto daquilo que você imagina e declara a seu respeito. Pv. 23.7 - "Porque, como

imaginou na sua alma, assim é..."

3 - Se sua mente estiver cheia de Deus e da sua palavra, certamente você terá pensamentos bons a seu

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respeito e a respeito das pessoas. Zc 8.17 - "E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu

companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas"

4 - Os princípios contidos na Palavra de Deus trazem cura para a alma - Sl 19.7 - "A lei do Senhor é perfeita

e restaura a alma..."

III-NO CAMPO DA MENTE É QUE SE FORMAM OS AUTO-CONCEITOS BONS OU RUINS NA NOSSA ALMA.

1 - Uma alma fragilizada, ferida, magoada, traumatizada, amargurada, produzirá uma fé vacilante e uma

mente doentia.

2 - Uma alma enferma só pensa no pior, não vê esperança de mudança em nada, vive sofrendo por

antecipação com coisas que nunca existiram e que nunca vão acontecer. O medo contínuo traz um

verdadeiro tormento. Veja o texto de 2 Tm 1.7 - "Pois Deus não nos deu espírito de covardia ou temor, mas

de poder, de amor e de equilíbrio".

3 - Uma alma enferma pensa e diz: Não posso, não venço, não consigo, não dá certo, enquanto que uma

alma curada pensa e diz: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Fl 4.13.Pe

VI-Nossa Mente sinaliza os cativeiros através de sonhos:

1. (em DF) Sonhou com uma mulher em cima de um terraço, chamando os demônios (orgulho,
ódio, vingança, medo...). Apareceram crianças saindo do chão. Um deles se identificou como
“brincalhão”. Depois apareceu outro, e o brincalhão disse que o nome deste é: “Medo da
escuridão”

2.(em DF) Sonhou que estava nu, e uma mulher nua tentava fazer sexo com ele. Ele relutava,
mas ela insistia. No final, esta mulher conseguiu mexer com o coração dele, mas no momento
certo um irmão em Cristo apareceu, e o tirou daquela situação.

3.(em DF) Sonhou (pastora) na noite anterior a ministração (sem saber do que eu falaria), que
estava andando com dores fortes nas costas, e andava encurvada... ela queria alcançar um
objetivo, mas estava encurvada. Quando acordou, estava sentindo forte dor nas costas.

4.(em DF) Sonhou que havia um demônio de prostituição chamado Incubus Sucubus tentando
fazer relação sexual com muitos jovens da igreja (e alguns que desviaram). Ele e uma outra
jovem relutavam, mas o demônio dizia: Pode vir fazer, não terá problema nenhum. Quando se
posicionou decidido a resistir ao diabo, conseguiu sair daquela situação.

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5. (em GO) Sonhou que estava dentro de um caixão, acorrentada, e esfaqueada pelos pastores.

6. (no RJ) Sonha constantemente que está no meio de fezes.

7. (no RJ) Sonha constantemente que está nu.

8. Sonha constantemente que conversa com alguém que já não faz mais parte de sua vida (laço
de alma)

Conclusão: O Ap. Paulo tem um excelente conselho em Filipenses 4.4-7 para que tenhamos

qualidade de vida. e alcancemos o sucesso. Vejamos: "Alegrem-se sempre no Senhor.

Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o

Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com

ações de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo

entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo.

A FORMAÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE ESPIRITUAL

TEXTO: Mateus 7.24-27

INTRODUÇÃO:

a Palavra nos mostra que somos como casas, que são construídas com tijolos de experiências
diárias, quando se levanta uma parede é necessário que verifique senão está torta e por isso usamos
um instrumento chamado prumo. Cada tijolo que empregamos para construir as paredes do nosso
coração é um empecilho para que nossa personalidade se desenvolva da maneira como Deus
planejou.

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I-Existem tipos de personalidades como:

1-Personalidade Cordata – São pessoas eficientes e ativas, prontas a ajudar, porém gostam de
estar cercada de pessoas para satisfazer suas carências emocionais, se uma pessoa assim sofrer
uma desilusão é capaz de se aprofundar num mar de depressão e rejeição por isso e a partir daí
confiar menos nas pessoas.

2-Personalidade Derrotista – São pessoas que precisam se sentirem úteis e amadas pelos outros.
Normalmente dizem coisas negativas.

Tipo:

- Ninguém liga mais pra mim!

Nunca vou conseguir nada!

- Não dá mais!

- Desisto!

3-Personalidade Competitiva – São pessoas que mais tem no mundo hoje, sempre competindo,
sempre querendo ter destaque em todas as suas ações.

4-Personalidade crítica – São pessoas que geralmente manipulam e querem manter as pessoas na
linha.

III-Se as paredes da sua casa não estiverem nos prumos da Palavra de Deus, elas não resistiram
às tempestades.

1- Levando a serem desastrosas, hoje podemos observar que mundo está repleto de
desajustes e influências que acabam causando problemas em nossas vidas que nos influenciam
em nossa personalidade.

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2- Se você ler em Ez 18: 2 “... Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se
embotaram?”. Palavra fala da influência dos pais na vida dos filhos, pois as uvas verdes falam
dos pecados, então se os pais não tiverem uma casa (vida) edificada na Palavra de Deus
tendem a transmitir influencias negativas aos filhos.3-

3- Cada tijolo que empregamos para construir as paredes do nosso coração é um empecilho
para que nossa personalidade se desenvolva da maneira como Deus planejou.4-

4- Mas os prumos humanos provocam reações para nossa personalidade, pois às vezes temos
a necessidade de nos livrar dos males e sofrimentos então começamos a construir paredes ou
muros ao nosso redor para uma proteção.

5- As paredes que erguemos fora de prumo ao nosso redor, são o resultado das experiências
amargas sofridas ao longo de nossa vida, com o propósito de nos defender dessas agressões Sem
saber que na verdade não é dessa proteção

III- Mas Deus com sua misericórdia não quer nos deixar desprotegido a mercê de tudo, Ele
deseja nos dar um novo muro que é o da Salvação.

1- Através das operações do Espírito Santo para que as paredes tortas, paredes das rejeições e
revoltas possam ser demolidas e todo o entulho seja removido para edificação desse muro tão
desejado.

2-Precisamos ser curados destas coisas através da renovação da nossa mente e no espírito do
nosso entendimento.

3-E no mundo do qual vivemos hoje é pautada em falsos prumos que nos levam as grandes
consequências na vida. Pois é como uma parede fora de prumo prestes a cair e o quanto ela está
torta, construídas com tijolos de experiências diárias, quando se levanta uma parede é
necessário que verifique senão está torta se não for reta, sentimos a necessidade de felicidade e
gozo.

E por isso construímos paredes que trazem essas sensações para nossa própria satisfação.
Através disso muitos usam o prumo da razão para levantar paredes que serão para sua vida e
através dessa edificação que são formadas a identidade e personalidade de cada um. Mas que por
muitas vezes não serem feito com o prumo da Palavra de Deus, trazem prejuízos e angústias e
trazem falsas impressões que vão se acumulando até levar as ruínas e destruição.

CONCLUSÃO:

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Isto significa que podemos ser transformados e livres das influências destrutivas tanto do passado
quanto do presente. Esta Obra de edificação terá sequência durante toda a nossa vida

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PARTE 3

A Restauração da nossa Personalidade

Nosso alvo nesse estudo não é apenas tratar com os traumas do passado que nos prendem em

problemas presentes, mas encorajar cada pessoa a uma convivência vitoriosa com as rejeições

presentes e futuras, que certamente vamos sofrer.

O passado vive em nossa memória, a psicologia explica que tudo que recebemos em nossas

vidas, fica arquivado em nossa memória.

Amós 7:7-8

Mostrou-me também assim: e eis que o Senhor estava sobre um muro, levantado a prumo; e

tinha um prumo na sua mão. E o SENHOR me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo.

Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei

por ele.

O que é PRUMO? Instrumento normalmente usado na construção civil, para aferir se os tijolos de

uma determinada parede, estão sendo assentados com retidão.

A queda tirou a humanidade do plano perfeito de Deus para a sua vida.

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Gênesis 1:26,27“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e

domine...” A humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus, o ser perfeito. Gênesis

3:23“O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora

tomado.”

Como devemos viver nossas vidas?

A VERDADE. Deus nunca deixou de aferir pelo prumo de sua Palavra a vida daqueles que chamou

para serem seu povo. A PERGUNTA Como devemos viver nossas vidas?

O Movimento do Prumo Rejeição Rebelião.

Diante do pecado de Israel, vemos que algumas pessoas penderam para o lado da Rejeição e

outros para o lado da Rebelião.

Questões ??? ➥ Quem sou eu? (IDENTIDADE)

➥ De onde eu venho e para onde eu vou? (OBJETIVIDADE)➥ O que realmente é importante para

mim? (VALORES)➥ Que lentes eu uso para enxergar o mundo? (COSMOVISÃO)

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Lidando com as Cargas de Rejeição

Feridas é um problema universal➥ O nosso passado: Cada indivíduo tem um histórico de

rejeição➥ O nosso presente: Que feridas ainda estão abertas?➥ O nosso futuro: A construção da

identidade. Ninguém pode te ferir sem seu consentimento.

Reações erradas frente a uma rejeição

➥ Agressão: A pessoa quando rejeitada reage rejeitando. Esta é a opção violenta de se proteger.

Leva a barreiras na área de rebelião.➥ Fuga e Introvertimento: A pessoa reage crendo na

rejeição que lhe foi oferecida. Apoia-se no medo de ser novamente ferida e na auto-piedade.

Leva a barreiras na área de auto-rejeição.➥ Receber e tomar dos outros o que necessitamos: A

pessoa “controla” suas reações de maneira a conseguir a aceitação desejada.A pessoa reage

tirando proveito da situação.Leva à uma personalidade manipuladora.

Nossa Identidade ➥ Somos aquilo que cremos. ➥ Somos nossas convicções.

➥ Nossa crença afeta diretamente nossas decisões, que afetam nossos hábitos, que afetam nosso

caráter.

Personalidade Passiva

➥ Defensiva; ➥ Desamparada; ➥ Surda; ➥ Temorosa; ➥ Cega; ➥ Deprimida; ➥ Muda; ➥

Vulnerável; ➥ Solitária; ➥ Desesperada;

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Personalidade Ativa Rancorosa Insegura Crítica Solitária Temerosa

Negativa/Defensiva

(Minha verdadeira identidade)

1º Nossa Identidade. QUEM ESTOU SENDO?

(Minha verdadeira identidade)

ancorosaInseguraCríticaSolitáriaTemerosaNegativaDefensiva➥ Defensiva;➥ Desamparada;➥

Surda;➥ Temorosa;➥ Cega;➥ Deprimida;➥ Muda;➥ Vulnerável;➥ Solitária;➥ Desesperada;

A influência da identidade nos relacionamentos

Se colocamos estes dois personagens juntos, eles até podem ser compatíveis em algumas coisas.

Se ele não a incomodar na sua solidão, ela não vai atirar suas flechas, mas caso contrário o

sistema de comunicações deles seria como o barulho das pontas das flechas na armadura dele,

agindo aparentemente com indiferença.

Isto ilustra como que muitos casamentos e relacionamentos são destruídos!

Perguntas Fundamentais da Vida

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➥ EPISTEMOLOGIAComo posso saber?➥ ONTOLOGIAQuem sou?➥ TELEOLOGIADe onde venho e

para onde vou?➥ AXIOLOGIAO que tem valor para mim?

A Visão do Mundo ➥ Monoteísmo; ➥ Politeísmo; ➥ Ateísmo;

➥ Humanismo ateísta;➥ Racionalismo ateísta;➥ Existencialismo ateísta;➥ Ocultismo;

O Prumo de Deus➥ A verdade que Ele revelou acerca dele mesmo na Sua Palavra: suas leis, seus

princípios, seus caminhos, seu caráter, seus preceitos, e sua Palavra encarnada: Jesus.➥ Ao

movermos nossa vida para voltar ao Prumo de Deus, nós iniciamos a empolgante aventura de

descobrir “quem estamos sendo”.

Modelos de Autoridade (Falsos Profetas)

➥ Modelo de autoridade são aquelas pessoas que desempenharam um papel de forte influência

sobre nossas vidas. Obviamente que o comportamento destas pessoas afetaram decisivamente

nossas escolhas e valores.➥ Uma carga de rejeição procedente de um modelo de autoridade tem

um grande poder de influência.➥ Ao lidarmos com traumas do passado, experiências do passado

e ensinos do passado é fundamental fazer menção dos modelos de autoridade.➥ Uma rejeição ou

decepção proveniente de uma pessoa de confiança, que muito valorizamos, tem um impacto

muito maior que de uma pessoa que pouco conhecemos e que não tem um grande

Modelos de Autoridade (Falsos Profetas) Deus ➥ Os Pais ➥ Mestres

➥ Colegas➥ Governo➥ Mídia➥ Igreja➥ Coração➥ Enganador-mor➥ Ódio➥ Traumas➥

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Solidão➥ Depressão➥ Amargura➥ RessentimentosOutros➥ Isto também ilustra, como podemos

ver ao lado, alguém em pé atrás de uma “frágil parede de medo” que ele erigiu para se auto

proteger. Esta pessoa tem aparentemente experimentado um trauma interior e não quer ficar

mais vulnerável.“Porque fazem o meu povo desviar-se dizendo-lhe paz quando não á paz e

quando constroi um muro fragil, passam lhe cal”. EZ 13:10.

O Enganador Supremo➥“É como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com

ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por

uma cobra”. Amós 5:19.➥ De todos os falsos profetas, nenhum é tão astuto e enganoso como

Lúcifer. Nas Escrituras ele é continuamente descrito como uma serpente.➥ Nesse texto de Amós

nós vemos que o leão e o urso significam nossos inimigos exteriores, enquanto que a cobra na

parede representa um inimigo interior nos atacando através da nossa personalidade.

PARTE 3

Tempestades

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O que acontece quando fazemos da nossa personalidade muros de autoproteção? Em Mt 7:24-27,

Jesus descreve a tempestade que prova a edificação da nossa personalidade. O que acontece se

ele ouve o Evangelho e se torna um cristão? Isso significa que tudo se transforma e a parede é

dissipada? Não necessariamente. Isto significa que a luz vem e pela primeira vez ele começa a

ver a si mesmo atrás da parede.

Sua primeira resposta natural é clamar a Deus por socorro, mas se ele persiste em oração a

tempestade vem para nos libertar das nossas barreiras! Quando a poeira começa a abaixar, nós

vemos uma das duas coisas: Ou um punho agitado contra Deus seguido de acusações de injustiça,

infidelidade, deslealdade e falta de amor ou nós vemos uma cabeça curvada com lágrimas pela

face vindas de um coração quebrantado e contrito que o Senhor disse que nunca desprezaria.

O que você colheu de vida e verdade da sua última tempestade? Você entendeu a mensagem

trazida pela tempestade no sentido de causar uma mudança na sua vida ou será necessário uma

nova tempestade para isso? Você se quebrantou abandonando o orgulho e a hipocrisia ou

endureceu mais ainda seu coração?

Tempestades ➥ Problemas de saúde ➥ Divórcio ➥ Drogas

➥ Delinquência na família➥ Perda de um ente querido➥ Problemas financeiros➥ Alcoolismo➥

Problemas no trabalho Emparedado➥Algumas personalidades se tornam cercada por tijolos e a

pessoa dentro não passa de um prisioneiro atrás das paredes do seu coração como ilustrado na

figura.➥Para muitos cristãos esta é uma trágica verdade: “Encontrei meu principal inimigo: eu

mesmo!”➥A cada reação negativa que temos, um tijolo vai sendo adicionado à nossa parede.

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É possível nós estarmos tão traumatizados emocionalmente em uma área de nossas vidas, que

determinamos que ninguém terá oportunidade de nos ferir novamente.➥Esta parede pode

proporcionar algum grau de proteção, mas ao mesmo tempo ela tranca parte de nossa

personalidade afetando a nossa habilidade para amar, para confiar e para formar

relacionamentos significativos.

Janela de Joari - ÁREA CEGA

Você não sabe e os outros sabem. A chave é receber dos outros. Amar a confrontação.ÁREA

ABERTAVocê e os outros sabem. Esta é a única área queVocê vive na luzÁREA ESCONDIDAVocê

sabe, mas os outros não sabem. É neste porão que vivem os ratos.ÁREA DESCONHECIDAVocê e os

outros não sabem. Só Deus sabe. Precisamos da revelação de Deus

Qual é o Combustível que alimenta este ciclo?

➥ Rejeição = Uma dor agoniante.➥ O agente principal que nos induz a este processo cíclico de

auto depreciação é a dor emocional.➥ A dor emocional, normalmente é muito mais penetrante

que a própria dor física.

O sentimento de rejeição, a humilhação, a vergonha, o sentimento de insuficiência podem

facilmente descontrolar as reações humanas, comprometendo a formação do caráter,

desenvolvendo um complexo de inferioridade.

O Plano Mestre de Satanás COMPLEXO DE INFERIORIDADE

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➥ Dinheiro➥ Status➥ Poder➥ Cultura➥ Bens➥ Estética➥ Religião➥ Relacionamento➥ Deus➥

Amor➥ Aceitação➥ Respeito➥ Realizações➥ Senso de Pertencer➥ Necessidades Fisiológicas.

DOR. NECESSIDADESHUMANASEXIGÊNCIASDA SOCIEDADECICLO DEDEPRECIAÇÃO PESSOAL CARÊNCIA

AFETIVA DECEPÇÃO COMPLEXO DE INFERIORIDADE Inferioridade / superioridade

Pirâmidade de MASLOW - Pirâmide de necessidades

A inclinação para o divino é intrínseco ao ser humano, é o movimento do espírito do homem, do

fôlego da vida. Deus Amor Aceitação Realização Senso de pertencer Necessidades Fisiológicas

Necessidade de relacionamentos mais íntimos e afetivos. Se sentir querido não por aquilo que

você tem, mas por aquilo que você é. Relacionamentos verdadeiros nas mais diversas expressões

Satisfação de expressar criatividade.

Ser credibilizado. Sentir que as pessoas tem você como alguém confiável. Ser admirado nas suas

habilidades. Interação social. Sentir que as pessoas apreciam e valorizam a sua presença. Saúde,

alimentação, descanso, etc.

Definição de Muralhas➥ São barreiras criadas como um mecanismo de autodefesa em meio a um

mundo que sempre oferece rejeição, ou seja, são reações pecaminosas de autodefesa ante uma

rejeição.➥ Estas muralhas vão sendo levantadas em torno da nossa personalidade com a

finalidade de ocultar nossas debilidades em relação às exigências do mundo para sermos aceitos.

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Este processo também abafa nossa verdadeira identidade ao mesmo tempo que a perverte.➥

Quando escolhemos reagir pecaminosamente em relação às rejeições vamos estar sacrificando

transparência, espontaneidade, honestidade no relacionamento. Por isto, atrás da muralha de

uma personalidade violentada, existe trevas, solidão e um forte bloqueio contra o amor.

Para Enfrentar a Rejeição

➥ Temos que entender que quando somos feridos ou rejeitados e reagimos de maneira errada,

precisamos assumir nossa culpa. Não podemos fazer da tentação um pretexto para o pecado. ➥

Não podemos correr daquilo que é da nossa responsabilidade. Devemos com humildade admitir:

se pecamos, a culpa é nossa mesmo. Assim é que vamos resolver eficazmente nossos traumas e

dilemas desenvolvendo uma personalidade livre.➥ Não importa o que fizeram conosco, importa o

que estamos fazendo com aquilo que fizeram conosco!

REAÇÕES QUANDO O MODELO DE AUTORIDADE FALHA

"O que vocês querem dizer quando citam este provérbio sobre Israel: " 'Os pais comem uvas

verdes, e os dentes dos filhos se embotam?” EZ 18:2REAÇÃO INFANTILSINTOMA SOCIAL1.

IraCrime2. Negar o problema e fantasiar a vidaDesordens na personalidade3. Tentativa de

reuniãoPossessividade4. Culpa● Interiorizada: Depressão● Exteriorizada: Delinquência5.

MedoNeuroses6. Conduta impulsivaDesordens psicossomáticas7. Regressão (se retirar)Psicoses.

1º IRA➥ A criança primeiro se sente ferida por causa da separação. Ela pode suprimir e

interiorizar ou exteriorizar sua ferida em ira.➥ Interiorizando a ira, ela predispõe-se

grandemente a males emocionais, enquanto que exteriorizando ela pode ser levada a males

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sociais.➥ Um temperamento iracundo logo cedo na infância pode ser substituído por episódios de

crime e violência na vida mais tarde.

2º NEGAR O PROBLEMA E FANTASIAR A VIDA

➥ Isto também acontece, quando a dor da separação se torna intolerável. A criança, então, nega

a separação, fantasiando conversas e encontros com seu pai.➥ A criança vai se tornando cada

vez mais introvertida, e a partir do momento em que a dor da separação se torna intolerante, ela

começa a negar a dura realidade que vive em relação a rejeição que está sofrendo.➥ A partir do

momento em que ela então foge da situação começa também a fantasiar uma “realidade”

própria na qual ela se realizaria.

3º TENTATIVA DE REUNIÃO➥ Vez após vez, como um disco arranhado, as crianças

importunavam a mãe em relação à volta do pai. A despeito de quantas vezes a mãe explicasse a

data da volta do pai, a criança começaria tudo de novo. Finalmente a resistência da mãe

simplesmente desmoronava levando-a a uma frustração muito grande.

➥ Tais constantes tentativas de reunião são devidas à ausência do importante relacionamento

pai-filho. Sentindo esta falta, aquelas crianças poderiam viver fora da sua realidade nos

relacionamentos futuros na fase adulta por cobiçar o que estes relacionamentos

proporcionariam.

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➥ Como cresceram e continuaram a lutar na tentativa de reunião, suas personalidades podem

ser distorcidas pela possessividade: “A esperança demorada faz adoecer o coração”.

4º CULPA➥ A criança não entende a necessidade da ausência do pai. Ela tem o conceito de que

o pai é perfeito, e portanto, transfere toda a imperfeição para si mesma.

Ela não consegue formular que o pai foi trabalhar e se culpa pela ausência do pai.➥ A rebelião é

um grito de socorro para uma falsa culpa, é a maneira de pedir castigo para aliviar a consciência.

Com isso, a criança é induzida pela culpa ao masoquismo e delinquência. Culpa interiorizada =

DEPRESSÃOCulpa exteriorizada = DELINQUÊNCIA

5º MEDO (de ser abandonado)

➥ Algumas crianças de pais ausentes evidenciaram medo, agarrando-se possessivamente às suas

mães. Para elas a mãe era o último elemento de segurança restante, o qual elas nunca queriam

perder de vista. O que estava motivando a possessividade aqui era um medo dominante de ser

abandonado, rejeitado também pela mãe.➥ Estas crianças tornaram-se chatas e molestadoras, o

que fazia com que fossem mais rejeitadas ainda. Com isso, elas caíram num ciclo vicioso que leva

a muitos “outros tipos de medo” e a uma “personalidade marcada por ansiedade” e neuroses.

6º CONDUTA IMPULSIVA➥ A pessoa assume um comportamento compulsivo (devido ao forte

estado de tensão emocional em relação a não ser aceito), o que motiva uma personalidade

iracunda, um gênio indomável, atitudes precipitadas e emoções extremas.➥ Conduta impulsiva

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pode ser definida como um reação de nossos corpos como resultado de estarmos alimentando

interiormente um stress não resolvido, e isto numa ação contínua.

É mais importante saber que tipo de pessoa tem uma doença, do que saber que tipo de doença a

pessoa tem.➥ Estas reações de impulso que indicam FUGA DE FORTES REJEIÇÕES, tem como

consequência as doenças psicossomáticas, que constituem 80% (em média) das doenças que as

pessoas normalmente tem: dores de cabeça, dor de pescoço, problemas digestivos, etc.

7º REGRESSÃO COMPORTAMENTAL

(Se retirar)➥Regressão foi observada no comportamento das crianças estudadas quando o trauma

da separação foi tão grande que elas retiraram-se da participação ativa das funções mais

importantes da vida, a saber: comer, brincar, se relacionar e demonstrar afeto.➥Algumas

crianças se retiraram para um canto e se enrolaram como uma bola assumindo posição fetal. A

mensagem que elas estavam enviando era de profundo medo e inseguranças➥Estas são pessoas

que se sentem facilmente rejeitadas e fecham as portas para o mundo, se retiram inteiramente

da realidade, se tornam solitárias. Isto leva a um distúrbio mental e a consequência é a psicose.

REAÇÕES QUANDO O MODELO DE AUTORIDADE FALHA

(Resumo)➥ SE NÓS AVALIAMOS OS SINTOMAS SOCIAIS MOSTRADOS, NÓS PODEMOS VER QUE OS

MAIORES DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL FORAM ALISTADOS.➥ DISTO NÓS PODEMOS

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TIRAR A CONCLUSÃO QUE CONFLITOS NÃO RESOLVIDOS NO INTERIOR DAS CRIANÇAS PODEM

PRENDER O ADULTO NUM PADRÃO IMATURO DE COMPORTAMENTO.

Figura de Autoridade Carência afetiva

HOMEMDEUS-Ódio-Amor-Rejeição-Aceitação-Carência afetiva

Figura de Autoridade - PASSIVOAGRESSIVO

Rejeição

Parede da Rejeição EMOÇÕES MENTE ESPÍRITO REJEIÇÃO SUICÍDIO TRISTEZA

AUTO-COMPAIXÃO-AUTO-DEPRECIAÇÃO-DEPRESSÃO-APATIAMENTE-COMPLEXO DE INFERIORIDADE-

INSEGURANÇA-SENSO DE INAPTIDÃO-SENTIMENTO DE CULPA-ESPÍRITOAMORTECIMENTO-AGONIA-

EXTINÇÃO-DESÂNIMO-DESESPERO-REJEIÇÃO-SUICÍDIO- EMOÇÕ-ESTRISTEZA (Infelicidade, Causa de

sofrimento):

Podemos definir a tristeza como “um sentimento de pesar, de infelicidade; demonstração ou

causa de sofrimento”. Muitas vezes a tristeza pode obscurecer toda a personalidade de uma

pessoa.

AUTOCOMPAIXÃO (Decepção sofrida): Além de ser uma prática negativa, a autocompaixão é

pecado também. Aquele que pratica a autocompaixão está sempre procurando consolar-se de

alguma decepção sofrida.

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AUTODEPRECIAÇÃO (Culpa a si mesmo): A autodepreciação é a atitude de nos voltarmos contra

nós mesmos por havermos sofrido rejeição da parte de outra pessoa. Esse problema pode se

tornar crônico, e distorce a personalidade.

DEPRESSÃO (Associação de fatores físicos e mentais): Trata-se da reação que temos frente a

alguma perda sofrida.

No início percebe-se um declínio na vitalidade e nas energias, e nos sentimos tristes e cansados.

Cai o ritmo das atividades no trabalho e em casa, e tudo nos parece sombrio e desesperador.

APATIA (Sem vontade de enfrentar a vida - “fracasso”): É uma existência sem emoção; sem

sentimento”- é um dos arqui-inimigos da vida. Ela é a fase inicial do processo de perda do

interesse pela vida. Esse sentimento pode ser ocasionado por desilusões e adversidade.

MENTE: Complexo de inferioridade – Você não é pior do que eu.

Insegurança – Falta de carência afetiva. A insegurança é consequência direta de carência afetiva

e dos atos de rejeição sofridos na infância. Por outro lado, o senso de segurança acha-se

diretamente relacionado com o amor. Pesquisas tem demonstrado que as crianças criadas num

ambiente sem amor tendem a revelar profundo sentimento de insegurança. Senso de inaptidão –

Incapaz, fracassado.

Esse é um dos mais sérios problemas de quem sofre rejeição. A pessoa passa a considerar-se

incapaz, e experimenta um constante senso de fracasso, e ouve uma voz interior constantemente

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a afirmar: “Não valho nada. Nunca serei nada na vida. Tudo que faço sai errado”. Sentimento de

culpa – Grave problema quando não o enfrentamos.

Devemos analisar bem esse sentimento, pois nem sempre a culpa é um terrível mal, e muitas das

vezes podemos evitar sérias complicações se pararmos quando há sinal de perigo. Essa é a grande

vantagem do sentimento de culpa, quando temos a percepção e a reação correta diante dele.

Dessa forma ele se torna para nós placas sinalizadoras que nos indicam a direção a seguir.

ESPÍRITO Falta de esperança leva ao... AMORTECIMENTO: Apagado.

AGONIA: Morrendo. EXTINÇÃO (Extinto): O espírito do homem (o fator da personalidade que

provém diretamente de Deus) é a lâmpada (a vela) do senhor, a qual esquadrinha todo o mais

íntimo do corpo.

Quando nos lançam palavras de morte, se escolhermos o prumo da rejeição em vez do prumo de

Deus. Começamos a viver na posição inclinada, e o nosso espírito é afetado, começamos a perder

a esperança e com ela vem a agonia. Falta de esperança leva ao...DESÂNIMO: A maior arma de

satanás para levar as pessoas ao...DESESPERO: Fica entregue, escravo, prisioneiro

ISOLAMENTOO Isolamento não é só ausência de pessoas, é também o relacionamento com as


pessoas sem criar nenhum tipo de vínculo.Ele pode ser desencadeado quando sofremos algum
tipo de trauma muito forte na infância, onde a confiança foi quebrada. O isolamento veio como
uma atitude automática de auto defesa.

ISOLAMENTO É FALTA DE CONFIANÇA

Diante de um momento de frustração o isolamento se torna a única forma de se sentir seguro.


Qualquer fracasso de algum objetivo, é capaz de empurrar a pessoa para um fundo de poço.

CICLO DA SOLIDÃO FANTASIA ISOLAMENTO SOLIDÃO FRUSTRAÇÃO


VERGONHA (RAÍZ)TRAUMA (SOLO)

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REBELIÃO. Quem alinha sua existência pelo prumo humano da rejeição sofre um grande dano,
que pode até roubar-lhe a vida. Nessa situação, os indivíduos mais agressivos poderão estar -se
enveredando pelo caminho que o levará a aceitar o da revolta em não aceitar passivamente a
rejeição e adotar uma atitude reacionária, alinhada pelo prumo da revolta

Parede da Rebelião FIGURA DE AUTORIDADE MENTE ESPIRÍTO Agressividade


Presunção-Sofisticação-EMOÇÕES-Euforia-DepressãoComplexo de

Superioridade-Espírito Competitivo-Posição de domínio-MENTE-Inflexibilidade-Manipulação-


Teimosia-Resistência ao aprendizado-Concepções ilusórias-Amargura-ESPIRÍTO-Ressentimento-
Espírito Critico-Espírito controlador-Rebelião-Espírito Possessivo

EMOÇÕESAGRESSIVIDADE / HOSTILIDADE – A PESSOA FERIDA REAGE FERINDO, PODENDO PERDER O


CONTROLE DA IRAPRESUNÇÃO (ORGULHO) – PERSISTE EM SE-AFIRMAR SUA SUPERIORIDADE, LUTA
CONTRA A SOLIDÃO (SE ACHA O MELHOR) SOFISTICAÇÃO – IMPRESSIONAR OS OUTROS (ARTIFICIAL)
- BARREIRAS NO RELACIONAMENTO AMOROSOALTOS E BAIXOS – (EUFORIA E DEPRESSÃO) – HUMOR
REAGE UMA SITUAÇÃO ORA DE UM LADO, ORA DO OUTRO, SEMPRE NOS EXTREMOS.

MENTE/INTELECTOSUPERIORIDADE – AGE DE MANEIRA ARROGANTE, MOVIDA DE INVEJA E CRITICA.


(ESTAR POR CIMA) COMPETIÇÃO – CRIADAS ATRAVÉS DE AVALIAÇÕES, (VALORIZAM MAIS OS
PROJETOS DO QUE PESSOAS.) DOMINANTE – AGE COM AUTORITARISMO, TEM SUA ORIGEM NA
INSEGURANÇA QUE VEM POR UM DEFICT DE AMOR.RÍGIDO – NÃO SER FLEXIVEL, NÃO ADIMITEM
SEUS ERROS, NÃO ACEITAM QUE DISCORDE DELES.MANIPULAÇÃO – (OBS: MAIS ADIANTE)
OBSTINADO – RESULTA DA INSEGURANÇA, NÃO ACEITA CONSELHOS NEM AS VERDADES DE
DEUS.NÃO ENSINÁVEL – DIFICULDADES DE APRENDER COISAS NOVAS, SE SENTE REBAIXADOS.

54 ESPÍRITO - DESILUSÃO – ESTÁ LIGADO A INCREDULIDADE, DIFICULDADE DE


CONFIARRESSENTIMENTO – FALTA DE CONHECIMENTO DO CARATER DE DEUS, DIFICULDADE DE
LIDAR COM O PERDÃOAMARGURA – FALTA DE PERDÃO LEVA A RAIZ DE AMARGURA QUE PROMOVE A
DESTRUIÇÃO DE RELACIONAMENTOS.CRÍTICO – USA A SUA DOR PARA FERIR OUTRAS
PESSOASCONTROLADOR E POSSESSIVO – QUANDO TOMAMOS POSSE E TENTAMOS VIVER A VIDA DE
OUTRAS PESSOAS. O EXTREMO LEVA AO HOMICIDIO.

TIPOS DE MANIPULADORES

Podemos definir a manipulação como a tentativa de controlar pessoas ou circunstâncias por


meios indiretos. A diferença entre o AMOR e a MANIPULAÇÃO Amar é iniciar um relacionamento
com o objetivo de dar. Já na Manipulação, busca-se um relacionamento com objetivo de receber.

Tipos de Manipuladores

FIGURA DE AUTORIDAD EPASSIVO Tende a se aproximar da figura de autoridade bajulando


COMPETITIVO Tende a se aproximar da figura de autoridade competindo ATIVO Tende a se

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afastar da figura de autoridade criticando INDIFERENTE Tende a se afastar da figura de
autoridade Isolando-se Rejeição Revolta

Amor X Manipulação PONTOS COMUNS ENTRE OS MANIPULADORES:


SÃO EGOCÊNTRICOSESTÃO LUTANDO COM DÉFICITE DE AMORAUTO-DEFESAVIVEM NUM ESTADO
CONTÍNUO DE TENSÃO

PERFIL DE PERSONALIDADE

Essas paredes tortas que nós construímos em torno de nosso coração fazem parte de um sistema
de defesa distorcido. É a maneira como muitos de nós, aprendemos a lidar com a dor da
rejeição.Com isso, a personalidade perfeita que Deus criou para cada um de nós fica sufocada e
novas personalidades vão surgindo, baseadas na rejeição e revolta.

O que é Personalidade? Caráter ou qualidade do que é pessoal.


É o que determina a individualidade de uma pessoa.Caráter ou qualidade do que é pessoal.A
personalidade é formada por traços hereditários e traços adquiridos.

1.Personalidade “Cordata”

É um pouco mais difícil de ser identificado porque suas expressões de manipulação não são muito
aparentes. Seu alvo não é controlar, é manter-se na defensiva.Ela joga como se fosse uma pessoa
necessitada e frequentemente utiliza-se da auto-piedade na tentativa de vencer perdendo.

Cordata Personalidade

PENSAMENTOS FRASES RESUMINDO EM DUAS FRASES

‘‘Preste atenção em mim.’’‘‘Ouça o que eu tenho a dizer.”‘‘Tenha interesse por mim.’’‘‘Seja


bom comigo.’’“Demonstre apreço por mim.”“Quando eu precisar de você, me socorra.”“Não me
rejeite e nem me decepcione.”FRASES“Eu ajudadrei naquilo que você quizer’’.‘‘Estarei sempre
ao seu dispor.’’‘‘Orarei sempre por você.’’‘‘Estarei sempre ao seu lado.’’“Eu sempre
demonstrarei apreço por você.”RESUMINDO EM DUAS FRASES‘‘Farei o que você quizer.’’‘‘Por
favor, me ame.’’Saul – 1ª Sm

2. Personalidade Competitiva

É um pouco mais versátil. A personalidade competitiva pode jogar colocando-se por baixo ou por
cima dependendo do que a ocasião requer.Mais profissional em desenvolver a manipulação em
sua personalidade, seu alvo é ganhar em qualquer posição. As outras pessoas são vistas como
competidoras.

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Competitiva Personalidade PENSAMENTOS FRASES RESUMINDO EM DUAS FRASES
‘‘Viu como executo bemmeu trabalho?’’‘‘Percebe como sou indispensável?’’‘‘Não vai elogiar o
meu trabalho?”“Já notou que tenho muitos talentos?”“Diga-me que sou perfeito e serei
feliz!”“Nunca me diga que errei.”FRASES‘‘Tenho resposta para tudo.’’‘‘Vou lhe mostrar como se
faz isso.’’‘‘Tirar férias é pura perda de tempo.’’“Pare com esse sentimentalismo.”“Seja forte,
não demonstre fraquezas.”“Você precisa de mim e do meu trabalho.”RESUMINDO EM DUAS
FRASES‘‘Não tenho defeitos.’’‘‘Você não tem escolha, tem que me amar.’’EXEMPLO BÍBLICOJacó
– Gn.27 a 30

Características de pessoas com Personalidade Competitiva


Acostumaram-se a pensar desde criança:Tenho que me sair bem em tudo.Só recebi aprovação
quando eu era bem sucedido.Tem muito medo de errar.Seu senso de valor está baseado no que
osoutros vão pensar dele.Não sabem receber críticas.Estão constantemente na defensiva.Tem
muita dificuldade em cultivar relacionamentosprofundos.Estão constantemente se esforçando
para fazeralguma coisa.

3. A Personalidade “Derrotista”

É distinguido dos outros porque ele não gosta dos que estão por cima e dos que estão por baixo.
De fato, ele não gosta de pessoas, e está preparado a dizer que não se importa com o jogo das
pessoas.Mas quando ele diz que não se importa o que realmente quer fazer é manipular e
disfarçar a sua motivação enganando-se a si mesmo através de não reconhecer como ele
realmente se sente.

Derrotista Personalidade PENSAMENTOS FRASES RESUMINDO EM DUAS FRASES


‘‘ Não adianta tentar mais.’’‘‘Sou um fracasso.’’“Nunca vou conseguir nada.”‘‘Vou ser sempre
assim.’’‘‘Não dá mais.’’“Não consigo mais viver assim.”“Oh! Deus, por que o Senhor não dá um
jeito em tudo isso?”FRASES‘‘Ninguém liga para mim.”‘‘Ninguém tem tempo para conversar
comigo.’’‘‘Ninguém vem me visitar.’’‘‘Ninguém vem orar por mim quando preciso.’’“Ninguém
me conta o que está acontecendo.”“Ninguém gosta de mim.”RESUMINDO EM DUAS
FRASES‘‘Ninguém me ama.’’‘‘Desisto.’’EXEMPLO BÍBLICOMoisés – Ex

4. A personalidade “Crítica”

Usa a força da sua personalidade para tomar controle da situação intimidando os outros.A
mensagem que ele está dando é: Eu não sou amado tanto quanto você. “Não há amor no mundo
para mim, estou sofrendo por causa disto, e você vai sofrer comigo.”

Crítica Personalidade PENSAMENTOS ‘‘Você nunca vai melhorar, não é?’’


‘‘Você é um caso predido!’’‘‘Você é um burro, olha a estupidez que falou!’’“Você não faz nada
certo.”‘‘A culpa é toda sua!’’“Você sempre atrapalha tudo.”FRASES‘‘Viu como meu desempenho
é nota dez.’’“Vou te ensinar a fazer isto.”“Tenho certeza de que eu tenho razão.”‘‘Preste
atenção no que eu digo!’’‘‘Sou eu quem manda aqui!’’RESUMINDO EM DUAS FRASES‘‘Sei que não

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sou amado, mas você também não é.’’‘‘Eu sofro porque não sou querido.Você tem que sofrer
comigo.’’EXEMPLO BÍBLICOJudas Iscariotes – João 12:4

As Personalidades e seus Manipuladores

FIGURA DE AUTORIDADECOMPETITIVOTende a seaproximar dafigura


deautoridadecompetindoPASSIVOTende a seaproximar dafigura
deautoridadebajulandoATIVOTende a seafastar dafigura
deautoridadecriticandoINDIFERENTETende a se afastarda figura deautoridadeIsolando-
seRejeiçãoRevolta

DENTRO DE QUATRO PAREDES

Ez 8:6-12 Lideres Adorando com orgias ao deus cananita Asheráh“...,E entre os cananeus,
Asherah - era a esposa de El, o soberano dos deuses -- mais ou menos como Zeus, na mitologia
grega - tinha sua mulher divina - a deusa Hera....”

Concupiscência Desejo humano. (A qualquer preço)

DENTRO DE QUATRO PAREDES- Ez 8:6-12 Lideres Adorando com orgias ao deus canaanita Asheráh
Concupiscência Desejo humano. (A qualquer preço) Não ameis o mundo nem o que nele há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, o desejo da
carne, o desejo dos olhos e o orgulho dos bens, não vem do Pai, mas sim do mundo. (IJoão 2.15-
17) SENTIR – TER – SER Concupiscência dos olhos Vejo, logo quero. DESEJO exagerado
‘‘incontrolável’’. Concupiscência da carne. É o ATO do desejo ‘‘incontrolável’’. Gera VICIOS

A fuga em movimento pendular

Figura de Autoridade A – Rejeição por uma Figura de Autoridade B – Fuga C – Retorno Rejeição A
Rebelião B C Sofrimento (Medo)Prazer

Árvore dos Vícios

Desespero (Pecado desenvolvido, gera morte)

Ciclo para todo vício Mas cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo.
Então o desejo, tendo concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado, após se consumar, gera a
morte. Tiago 1:14:15Ação (pecado)Ritual (Preparação) Desejos são concedidos. Desespero
(Pecado desenvolvido, gera morte) Preocupação (Cada um é tentado na própria cobiça)Vergonha
(RAÍZES)Abuso/Trauma(SOLO)

ORGULHO Soberba da vida. (Orgulho dos bens)

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Porque tudo que há no mundo, o desejo da carne, o desejo dos olhos e o orgulho dos bens, não
vem do Pai, mas sim do mundo. (João 2.16) A arrogância antecede a destruição, e a altivez do
espírito antecede a queda. Pv 16:18É a atitude de se mostrar como não é.É a ausência da
transparência.

Movimento pendular da luta

Rejeição Rebelião A B Complexo de Inferioridade Superioridade Figura de Autoridade B – Luta


contra o sofrimento A – Rejeição sofrida por parte de uma figura de autoridade ou não.

Movimento pendular da alma

Emoções Mente Alma Rejeição Rebelião

O ÚLTIMO MOVIMENTO PENDULAR Alma em conflito que nos leva ao colapso.


Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo,
purificai os corações. (Tg. 4:8) Medo, desejo, raiva e orgulho: Alma em conflito que nos leva ao
colapso. Rejeição Rebelião FUGA LUTA

Isaías 26:1 - Isaías 60:18 - Amós 9:11-15

REDENCÃO MUROS DE SALVAÇÃO Isaías 26:1 - Isaías 60:18 - Amós 9:11-15

REDENÇÃO (Isaías 25:2 e Isaías 26:1)

“E o Senhor abaixará as altas fortalezas dos seus muros; abatê-las-á e derribá-las-á por terra até
o pó.” “NAQUELE dia se entoará este cântico na terra de Judá: Temos uma cidade forte, a que
Deus pôs a salvação por muros e antemuros.”

RESTAURANDO A PERSONALIDADE

DEUS QUER RESTAURAR ESSAS PAREDES DE REJEIÇÃO E REBELIÃO, DERRUBANDO E


RECONSTRUINDO MUITO MAIS CONSTRUTIVA E CURADORA, ESTÃO DISPOSTOS? NA VERDADE NÓS
NÃO TEMOS ALTERNATIVA OU QUEBRAMOS ESTA PAREDE PELO ARREPENDIMENTO; OU MAIS CEDO
OU MAIS TARDE DEVIDO A OSCILAÇÃO NA NOSSA ALMA TUDO VEM ABAIXO. PORTANTO, NÓS
PRECISAMOS NOS QUEBRANTAR OU SEREMOS QUEBRADOS PELAS TEMPESTADES DA VIDA.PARA ISSO
PRECISAMOS TER EM MÃOS UMA RADIOGRAFIA DA NOSSA PERSONALIDADE DADA PELO ESPIRÍTO
SANTO.ESTE É O TRABALHO MAIS ÁRDUO, NOS VERMOS INTEGRALMENTE COMO DEUS NOS VÊ.

PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO

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1) Ter um bom diagnóstico da nossa personalidade.

2) Identificar as rejeições que nos traumatizaram, os modelos de autoridade que executaram


estas rejeições, nossas escolhas erradas que se tornaram em falhas ou pecados crônicos em
virtude disto.

3) Perdoar os modelos de autoridade que falharam conosco, nos responsabilizando por nossas
escolhas pecaminosas

.4) Confissão de CULPAS e vergonhas. Deus quer chegar no ponto onde nós não queremos que Ele
e nem ninguém chegue nas nossas vidas. Este é o ponto da cura. “O que encobre suas
transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia. (Pv 28.13”5)

Perseverar na posição tomada (estar no lugar de permanência em Cristo), desenvolvendo uma


vida aparente com Deus e com as pessoas.Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espirito. (Rm 8:1)

ALTAR – encontrar com Jesus

REDENCÃOALTAR – encontrar com

JesusConfissãoArrependimentoAceitaçãoCuraSacrifícioPerdãoLibertaçãoProteçãoSangueRedençã
o

0 ALTAR Confessai pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para sermos
curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica dos justos. Tg 5:16

Contudo, isso não significa que nunca mais pecaremos. Nós pecamos, sim, mas muitas vezes
deixamos de voltar ao altar. Por causa disso, os “pecadinhos” vão se acumulando em nossas
vidas, e, não confessados, ocasionam separação entre nós e Deus. Depois de algum tempo, já não
conseguimos mais ouvir a voz do Senhor e o nosso amor por ele começa a declinar.

TEMPLO Lugar de Adoração Lugar de Comunhão Lugar de Oração

Presença de Deus Santificação Ações de Graça, Contribuição Testemunho, Gozo, Poder e Unção
Esdras 3:7-13

JESUS - Principal Pedra Angular

MURO DA SALVAÇÃO ‘‘...Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentarei em Sião uma pedra,
pedra provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crê não foge. Farei
juízo a regra, e justiça ao prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira e as águas arrastarão o
esconderijo.’’

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(Is. 28:16;17). RENOVAÇÃO DE MENTECONFESSAR AS
CULPASARREPENDIMENTORECONSTRUÇÃOPERSEVERARREVELAÇÃOPERDÃOREDENÇÃOJESUS -
Principal Pedra Angular

PECADO –Incredulidade- ORGULHO- ARREPENDIMENTO - REJEIÇÃO -REBELIÃO


O que é arrependimento? ‘‘Mudança de ideia interior, que resulta num ato exterior de virar-se,
ou voltar-se na direção contrária.’’ PECADO REJEIÇÃO REBELIÃO É a atitude de não querermos
ser vistos como realmente somos e de nos mostrar-nos como não somos. Ele é a pedra
fundamental sobre a qual se assenta a parede da rebelião. É um falso conceito de sí mesmo. É a
pedra fundamental sobre a qual se assenta a parede da rejeição. Incredulidade
ORGULHOARREPENDIMENTO

Romper com a incredulidade da rejeição e o orgulho da rebelião.

HUMILDADE Romper com a incredulidade da rejeição e o orgulho da rebelião. ‘‘É a disposição de


deixar que outros nos vejam como somos, sejam quais forem as consequências.” Temos que ser
transparentes em qualquer situação independente da vergonha.

REVELAÇÃO -QUEM DEUS É: ONIPOTENTE ONISCIENTE ONIPRESENTE

ARREPENDIMENTO PROCESSO CONTINUO, -

“Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu
servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço
confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa
de meu pai temos pecado.” Ne 1:6“O SENHOR é longânimo, e grande em misericórdia, que
perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade
dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.” Nm 14:18

PERDÃOPERDOAR E LIBERAR OS MODELOS DE AUTORIDADE

CONFESSAR AS CULPAS. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos
outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. Tg 5:16

PERSEVERAR

RENOVAÇÃO DE MENTE – (METANOIA) NOVOS HÁBITOS

RECONSTRUÇÃO PERSEVERAR NA POSIÇÃO TOMADA

ADÃORejeiçãoRebeliãoCRISTOSANTIDADINCREDULIDADEORGULHOOBRASADECARNEDEUSNOVOHOM
EMEfesios 4:24

DOMÍNIO
PROPIROMANSIDÃOFIDELIDADEBONDADEBENIGNIDADALONGAMINIDADEPAZALEGRIAAMORREDENÇÃO

320320320320320320
E A VERDADE VOS LIBERTARÁ

MISSÕES SE FAZ DE TRES FORMAS:

1-COM OS JOELHOS DE QUEM FICAM

2-COM AS MÃOS DOS QUE CONTRIBUEME

3-COM OS PÉS DOS QUE VÃO

PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO DA NOSSA PERSONALIDADE.

1) Ter um bom diagnóstico da nossa personalidade.

2) Identificar as rejeições que nos traumatizaram, os modelos de autoridade que executaram


estas rejeições, nossas escolhas erradas que se tornaram em falhas ou pecados crônicos em
virtude disto.

3) Perdoar os modelos de autoridade que falharam conosco, nos responsabilizando por nossas
escolhas pecaminosas.

4) Confissão de CULPAS e vergonhas. Deus quer chegar no ponto onde nós não queremos que Ele
e nem ninguém chegue nas nossas vidas. Este é o ponto da cura.“O que encobre suas
transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia. Pv 28.13”5)
Perseverar na posição tomada (estar no lugar de permanência em Cristo), desenvolvendo uma
vida aparente com Deus e com as pessoas....nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espiríto (Rm 8:1)

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DADOS BIBLIOGRÁFICOS

 Egito, Deserto, Canaaã – Eneé as Tognini


 A vida Molda no Novo Testamento – N B. Harrison
 O Supremo Propoé sito - Devern F. fromke
 Da Silveira, Jeroô nimo Onofre - O Dom de Adquirir Riquezas
 O Dom de Autoridade do Crente – K. Hagin
 A Feé Criativa – T.A.Hegre
 Como Ser Liberto do Poder do Pecado. T.A. Hegre
 As Quatro Dimensoã es do Evangelho- A. B. Simpsom
 Liçoã es Para o Viver Cristaã o – Watch Man Nee
 Apostila nº 4 O altar na Bíéblia – Harold Walker
 A Cruz – Watch Man Nee
 Apostila O pecado da Murmuraçaã o – Marcos Vieira Monteiro
 Jornal da Renovaçaã o – Vera Reinhemer- Estudo Bíéblico
 Israel nas fronteiras de Canaaã –
Http://jesus4life.blogspot.com
 Antoô nio Neves de Mesquita - Estudo no Livro de EÊ xodo.
 Esboços de Mensagens-Reverendo Jer Soares
 Anotaçoã es –Watch Man Nee- Internet

 Do Egito a Canaaã – Walter Alexandre

 A Cruz – W.Nee

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LEIA E ADQUIRA OS LIVROS E AS APOSTILAS DO PASTOR JER


SOARES

 Curando os Enfermos Pelo Poder de Deus.


 Os Benefícios da Salvação.
 A Unção e o Manto.
 O Pensamento Positivo e a Fé Criativa.
 Uma anaé lise dos temperamentos
 A UÚ ltima Crise
 As treô s Fases da libertaçaã o
 O Obreiro Aprovado por Deus
 A Chave que Abre as Janelas do Ceé u

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Em nome de Joseé Erone Rodrigues Soares

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Telefones: 54 9- 984 49 00 07 -54 3231 57 66
Joseé Erone Rodrigues Soares

325325325325325325
SOBRE O AUTOR

O pastor Joseé Erone Rodrigues Soares eé um autor profíécuo, eé mestre


no ensino da Palavra de Deus.

EÚ Cearense nasceu na capital, Fortaleza. EÚ um pregador decidido,


carismaé tico com dons de Deus e atraveé s do chamado do Senhor
ele obedece a Grande Comissaã o dada aé igreja.

Ele tem viajado por vaé rias cidades do Brasil e tem


tambeé m pregado em algumas cidades da Ameé rica do Sul e jaé realizou
confereô ncias de avivamento e fogo pelo Leste Europeu.

EÚ um pastor versado no conhecimento e no ensino das Escrituras


Sagradas. Tem um chamado pastoral e evangelíéstico, no sul, e atraveé s
de uma direçaã o estrateé gica implantou vaé rias igrejas em algumas
cidades do sul do Brasil.

Jaé pastoreou na regiaã o Sudeste e reside a mais de trinta e dois anos


no sul do Brasil. Formou-se em teologia Pastoral pelo SEMIB.
Seminaé rio e Instituto Bíéblico Betaô nia em Altoô nia –Pr, no ano de 1986.

Foi ordenado ao ministeé rio Pastoral ano de 1987 pela Association


of The Congragations the Luterans Renews , em Cleveland – Ohio
- USA

EÚ pastor Seô nior da Igreja Cristaã da Nova Aliança na cidade de Vacaria,


desde 1999. EÚ casado com Rozane Wullf e tem duas filhas , Eunice e
Isabelle. EÚ fundador da Aliança das Igrejas do Novo Pacto e realiza por
vaé rias cidades do Brasil a Cruzada Cristo eé vida, evangelizaçaã o e
avivamento.

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DEDICATOÚ RIA

Dedico este livro a:

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Uma palavra de Amigo:_____________________________________________________

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Data ____/_____/____

Autografado por:

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ORAÇÃO DA FÉ PELO POVO

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O PROCESSO DE CURA DAS PAREDES DO CORAÇÃO

A PAREDE DA REBELIÃO:

O comportamento de Rebeldia, é uma reação a toda rejeição sofrida, pelas figuras de

autoridade na vida humana.

O que estava fora do prumo de Deus nos dias de AMÓS?

1.Declínio dos padrões morai minando a sociedade da época.

2.O povo estava sem senso de direção.

3.O profeta Amós denunciou a corrupção social e religiosa de sua época.

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4.Ele advertiu ao povo do castigo Eminente de Deus.

5.Deus usa o seu prumo como forma de revelar suas verdades e valores.

O PRUMO É A MEDIDA AFERIDORA DE DEUS. O Prumo divino é sua Palavra que é usada por Deus

para que possamos conhecer a verdade e aprender o caminho que nos conduz a uma vida de

firmeza e estabilidade.

PARA ENTENDERMOS NOSSO SISTEMA DE AVALIAÇÃO EM REALAÇÃO AO PRUMO DE DEUS

PRECISAMOS RESPONDER QUATRO QUESTÕES;

1.QUEM SOU EU? (IDENTIDADE)

2.DE ONDE EU VENHO? PARA ONDE EU VOU? (OBJETIVIDADE)

Estas questões relatam a nossa história, herança e caráter e destino.

3.VALORES.O que realmente é importante para mim? O que realmente tem valor para é aquilo

em que eu invisto.

4.Cosmovisão.Que lentes eu uso para enxergar o mundo? As respostas pata todas as questões da

vida e como vive-las são ensinadas na Palavra de Deus e na vida de Jesus Cristo.

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1.Apresentar o plano divino de Deus para o Homem.

2.Or i e n t a ç ã o p r o c e s s o d e a r r e p e n d i m e n t o :

a-assumir responsabilidade.

b.Decidir abandonar práticas autodestrutivas.

c.Adotar atitudes corretas, construtivas, santas. Manutenção dos

Relacionamentos

Entendemos que Deus nos dotou de uma identidade pessoal, e para andarmos na identidade

correta precisamos conhecer a resposta para algumas perguntas importantes:

• Quem somos?

• De onde viemos?

• Para onde estamos indo?

• O que tem valor para mim?

Durante toda a nossa vida somos afetados pelas experiências que possuímos e vivenciamos

desde a nossa tenra idade, ou até mesmo desde o período intra-uterino. Estas experiências, boas

ou ruins vão ser formadoras e influenciadoras diretas da nossa identidade. Através delas, os

tijolos do nosso coração foram erguidos e muitos deles, ou mesmo a sua maioria, não estão retos

e ajustados.

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Através deste estudo, deixaremos Deus nos conduzir a percepção daquilo que precisa ser

ajustado em nós através de Seu PRUMO.

Cada um dos tijolos tortos que empregamos para construir as paredes do nosso coração

constitui um empecilho para que nossa personalidade se desenvolva da maneira como Deus

planejou.

Sendo assim observaremos nossas tendências e identificaremos em nós mesmos a situação da

nossa própria vida.

Para isso avaliaremos alguns tijolos levantados em nós através do tempo e para que lado eles

pendem em suas paredes formadas:

PAREDES DA REJEIÇÃO.

Se uma pessoa sofre rejeição por um prolongado período de tempo, isso pode gerar distorções
psicológicas sérias e perigosas. Vamos analisar alguns dos tijolos decorrentes da rejeição em
nossas vidas. Há três áreas onde somos afetados pela rejeição:

1) EMOÇÕES (ALMA)

2) PENSAMENTOS (INTELECTO)

3) ESPÍRITO

Vamos iniciar avaliando os tijolos que definem a área das emoções (alma):

TRISTEZA: podemos definí-la como um sentimento de pesar, de infelicidade, demonstração ou

causa de sofrimento. É normal uma pessoa ficar triste durante algum tempo por uma perda ou

situação de dor, por exemplo. Mas se alguém se mantém assim por períodos prolongados, a

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tristeza se torna crônica. A Bíblia chama este tipo de tristeza de “veste de espírito angustiado

(obscuro, sombrio, fraco)” (Is.61:3). A tristeza é uma emoção que adotamos como forma de

reagir a seguidos atos de rejeição ou frustração por parte de alguém que nos é importante ou

situação não resolvida. Em momentos de tristeza, precisamos buscar a Deus Pai, nossa verdadeira

fonte de consolo em meio ao sofrimento.

Biblicamente temos uma promessa contra a tristeza: Is.61:3, o Espírito Santo nos envolverá

com adoração. Isso significa que temos o remédio contra esse sentimento da alma, nos apossar

em fé de sermos envolvidos pela consciência de quem Deus é e como nos ama.

AUTOCOMPAIXÃO: Ter pena de si mesmo. Quanto mais nos entregarmos a esse tipo de atitude,
mais nos habituaremos a recorrer a ela nos momentos de adversidade.
O que sofre deste sintoma está sempre procurando o consolo dos outros, manipulando-os para
que reforcem a sua auto-piedade. Com o passar do tempo, essa pessoa terá um abismo profundo
que nada e ninguém preenchem, e ele próprio não consegue encarar seu problema e nem buscar
soluções para ele.
Geralmente a pessoa que é dominada por este sentimento tem dificuldade de enxergar e
admitir.
O remédio bíblico para a autocompaixão é a prática de ações de graça (Cl.2:6 e 7) (gr.
gratidão e espírito de generosidade)

AUTODEPRECIAÇÃO: É a atitude de nos voltarmos contra nós mesmos por havermos sofrido

ausência ou afirmações negativas que formaram a nossa identidade.

É um sentimento negativo contra si mesmo. Algumas pessoas experimentam esporadicamente,

para outras já se tornou crônico e distorce sua personalidade.

Este sintoma é uma das tarefas mais difíceis para um conselheiro na ajuda das vítimas deste

mal. Ex. muitas pessoas que são abusadas sexualmente sofrem deste mal, pois se consideram

impuras e culpadas. O caso de incesto (sexo entre familiares), também se constitui uma das

principais causas da autodepreciação, pois, como todo o tipo de lascívia, o incesto abala

fortemente o senso de valor próprio de quem é vítima dele. A experiência é tão traumática para

a vítima que ela passa a abrigar sentimentos de auto-acusação e mágoa de si mesma, além de se

sentir traído por um membro de sua própria família, lugar onde deveria se sentir seguro.

Quando essas emoções não são resolvidas, dão origem à autodepreciação.

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O apontamento bíblico para a cura da autodepreciação está em Rm.12:1 a 3: renovação da

mente (gr. Restauração e completa mudança do poder de percepção e entendimento). O Senhor

nos diz que “não devemos pensar de nós mesmos além do que convêm, antes com moderação

(mente saudável ) segundo a medida da fé (convicção que recebemos de quem somos em Deus).

Existe um pensamento de Deus acerca de quem você é, e o caminho da cura é buscar na Palavra

que pensamentos são esses e em fé recebê-los no seu interior!

DEPRESSÃO: esta é uma moléstia que tem aumentado muito, principalmente entre jovens. A
melhor e a mais simples explicação que se pode dar sobre a depressão é que se trata da reação
que temos frente a alguma perda sofrida. Inicialmente, os sintomas são: declínio da vitalidade e
das energias, tristeza e cansaço. O segundo estágio é o desinteresse pela vida social,
afastamento dos relacionamentos e queda das atividades no trabalho e em casa. Dificuldade de
concentração, sendo que há um assédio do sentimento de culpa, auto condenação e
autodepreciação, então daí pode surgir a insônia.
O que muitas vezes ignoramos é que a depressão é basicamente uma mensagem que o
nosso organismo nos envia, comunicando que alguma coisa está errada e precisa ser corrigida. O
medicamento pode alterar o nosso humor, mas não afeta a nossa alma. Na maioria dos casos, o
que precisa ocorrer é a cura da ferida causadora do mal. Alguns dos distúrbios orgânicos ou
hereditários que afetam o humor podem ser causados pela carência de substâncias bioquímicas,
que nestes casos precisam ser repostas no organismo, contudo essa carência é responsável por
apenas 5% dos distúrbios mentais em nossos dias. A depressão pode ser causada por uma
complexa associação de fatores físicos e mentais. Contudo quem ignora a conduta moral (alma)
do paciente, não está fazendo uma análise completa dos fatos.
APATIA: é a fase inicial do processo de perda pelo interesse pela vida. É uma existência sem
emoção, sem sentimentos, mente indolente. Esse horrível elixir do diabo pode ser ocasionado por
desilusões e adversidades. A apatia é causada por sentimentos e idéias de rejeição e fracasso. A
repetição contínua de fatos que causam dor podem levar a um processo de apatia, que trará
consigo resultados trágicos, caso não haja intervenção. A perda do interesse pela vida começa
afetando a nossa mente, em seguida a nossa alma, nosso físico e por fim o espírito. A
restauração bíblica para essa doença na alma é a própria pessoa de Cristo. Em João 14:6, Ele diz
que é o caminho, a verdade e a vida (gr. Estado de vitalidade e animação, plenitude, vida real e
genuína, ativa e vigorosa). Essa vida vai alem da visão física, ela alcança o interior. Em João
6:35 , Ele afirma ser o pão da vida, aquele que vem a Ele (se apresenta e deixa-se ser
influenciado por ) não terá fome.

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Vamos avaliar agora os tijolos que definem a área dos pensamentos (mente):

Há uma afirmação bíblica que às vezes passa por nós de forma imperceptível no seu poder e
autoridade. O Senhor disse: “Nós, porém, temos a mente de Cristo!”(2 Cor.2:16)
O que isso significa? Recebemos da parte de Deus uma capacidade de compreendermos as
verdades espirituais, o poder de ponderar e julgar sobriamente e não nos apossamos disse em fé,
antes ignoramos tal princípio e deixamos que circunstâncias e pessoas ditem quem somos nós!
Necessitamos voltar nossa mente para as profundezas de Deus e recebermos Dele a verdade
sobre nós mesmos.
COMPLEXO DE INFERIORIDADE: aqueles que dizem: “Você não é melhor do que eu”, geralmente
na verdade não pensam assim, se pensassem não diriam. “Um cão São Bernardo não diria isso a
um cachorrinho de pelúcia, um filósofo tampouco o diria a um iletrado... o que na verdade esta
afirmação externa (traz para fora) é aquela incômoda, dolorosa e inquietante sensação de que
se é inferior.”C.S. Lewis.
A área dos pensamentos é uma das principais que o diabo manipula. O complexo de inferioridade
abala profundamente a mente do indivíduo e paralisa sua capacidade de pensar com clareza.
Quem sofre atos freqüentes de rejeição acaba se convencendo de que é inferior aos outros. E
assim que chega a esta conclusão começa a elaborar pensamentos que se justifiquem: “Não sou
capaz. As pessoas não me amam. Isso em mim é horrível! Sou baixo. Meu nariz é muito grande.
Sou muito burro, etc...” Todos nós que nos convencemos de que somos inferiores aos outros, seja
por que razão for, tornamo-nos presas fáceis do diabo, que passa a nos intimidar. O CI e a
incredulidade andam de mãos dadas para destruir nossa confiança. Os dois juntos nos roubam as
vitórias que poderíamos obter pela fé.

Biblicamente, precisamos ser tratados na visão que Deus possui sobre nós e permitir que sejamos

ajustados ao Prumo Divino nesse aspecto. Jeremias 29:11 afirma que Ele possui acerca de nós

“pensamentos de paz” (idéias de nos fazer completos em todos os aspectos). O Salmo 139 é uma

carta de amor de Deus a nós, que vem para combater tudo o que pensamos de errado acerca de

nós mesmos, pq mesmo nos esquadrinhando profundamente, Deus afirma que não abrirá mão da

nossa presença!

INSEGURANÇA:é a falta do sentimento de segurança, desproteção, carência de afirmação que


leva à preocupação. A insegurança é causada por males modernos como famílias divididas ou
disfuncionais (pai ou mãe com vícios, cenas de violência, etc...). é uma consequência direta de

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carência afetiva e dos atos de rejeição sofridos na infância. Há relatos de que cobranças
excessivas sobre o ser humano gerará nele o sentimento de insegurança quanto à sua
capacidade.
Por outro lado, o senso de segurança acha-se diretamente relacionado com o amor. Pesquisas
mostram que crianças criadas num ambiente sem amor, geradas numa gravidez indesejada, filhos
rejeitados por não serem do sexo que os pais queriam, pais excessivamente preocupados só com
seus próprios interesses, pais autoritários e exigentes que dão aos filhos pouco carinho e raras
demonstrações de amor vão provocar na criança um forte senso de insegurança. Observamos na
Palavra que Deus tem uma séria preocupação em afirmar-nos de diferentes formas,
demonstrando-nos o Seu interesse e amor por nós. Tome porções dessas palavras e comece a
proclamá-las para si mesmo. Ela não voltará vazia.
SENSO DE INAPTIDÃO (FRACASSO): um dos mais sérios problemas de quem sofre rejeição é o de
passar a considerar-se incapaz. O indivíduo sofre de um constante senso de fracasso ou
inaptidão: “Não dou para nada, tudo que faço sai errado...” Muitas pessoas vivem obcecadas
pelo medo de errar, e quando erram, não conseguem se reerguer e tirarem lições daquela
experiência negativa. Elas se desmoronam, já que foram condicionadas a crerem em mensagens
que lhes foi comunicada na infância. Se experimentamos fracasso e fomos rejeitados, isso nos
acompanhará e começamos a acreditar que nem mesmo a graça de Deus pode nos alcançar.
SENTIMENTO DE CULPA: todos nós possuímos um alarme interior que nos poupa de sofrimentos e
nos pode livrar até da morte. Ele pode acender a qualquer momento e cabe a nós decidirmos
qual atitude adotaremos em relação a ele. Há dois aspectos dignos de atenção nesse tijolo,
precisamos estar sensíveis porque segunda a Palavra, Deus pode usar a nossa consciência para
nos orientar acerca do certo e do errado (Hb.13:18).

Se o nosso sentimento de culpa for dirigido pela pessoa De Deus e avaliado pelo crivo de Sua

Palavra, então ele se torna necessário e abençoador para as correções diárias da nossa vida. No

entanto, se é baseado em conceitos humanos que nos foi ensinado ou distorcido, ele se torna

uma arma destrutiva e ameaçadora que impede-nos de experimentarmos o perdão e a graça de

Deus, tornando-nos pessoas que também não estendem esta graça e perdão aos outros e nem a

nós mesmos.

O remédio bíblico para o sentimento de culpa é termos a nossa consciência afetada por Cristo e
pelos valores contidos em Sua Palavra . 1 Tm.1:18 e 19.
Vamos avaliar agora os tijolos que definem a área do espírito:

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Em Provérbios 20:27, lemos que “O espírito (lugar da revelação e comunhão de Deus com o
homem) do homem é a lâmpada do Senhor, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo.” A
figura da lâmpada aqui é aquilo que mostra o espaço que Deus ocupa no homem. Quando alguém
escolhe o prumo da rejeição em vez do prumo de Deus, começa a viver em posição inclinada, e
isso afeta negativamente seu espírito. Então surgem tijolos perigosos. Tais características estão
intimamente relacionadas com a visão distorcida de Deus!
AMORTECIMENTO:a pessoa sente-se vulnerável ao pecado, sem autoridade, sem poder, sem
expressão. Aqui se torna extremamente aberta a qualquer sugestão maligna, correndo o perigo
de apagar o espírito de Deus. Em Romanos 8:10 encontramos um principio curador para esse mal:
Cristo habitando em nós nos traz condição de vivermos uma vida ativa e vigorosa para Deus!
AGONIA: O espírito do homem foi criado para viver em íntima comunhão com o Espírito de Deus,
quando o quadro da rejeição atinge o espírito, começa então uma situação onde tal pessoa
agoniza-se diante das situações, desacreditando na presença de Deus em si mesma e no Seu
interesse por ela. A agonia tem o poder de gerar em nós um questionamento da Paternidade
Divina. Em Romanos 8:16, a nossa filiação é confirmada no nosso espírito pelo próprio Espírito
Santo, por isso devemos em fé, nos apossar de tal verdade e aplicá-la a nossa vida.
EXTINÇÃO(MORTE): A rejeição vai acentuando o desmotivar pela vida na pessoa. O processo vai
se tornando cada vez mais profundo e delicado, então a esperança é abolida dando lugar a
pensamentos de morte.
É no espírito que acontece a comunhão (1 Cor.6:17), por isso, quando afetado, perdemos o
sentido da vida, uma vez que fomos criados para a comunhão com Cristo.
DESÂNIMO: Aqui temos uma ilustração. O diabo montou uma banca no mercado para vender suas
mercadorias. O artigo de preço mais caro era um instrumento de aparência bem estranha.
Alguém lhe perguntou para que servia aquilo, e ele respondeu:
- É o desânimo, minha arma mais eficiente. Vou trabalhando numa pessoa com esse elemento até
que ela chegue ao desespero.
E rindo ele continuou a revelar sua estratégia operacional. “Assim que ela cai em desespero, não
é mais páreo para mim”. Torna-se minha escrava e prisioneira. E como me sinto feliz quando
deixo os crentes desesperados com seu ministério ou com sua família, seus problemas
financeiros, com tudo enfim! Depois basta um empurrãozinho no momento certo, e a oposição
que eles fazem ao meu reino termina para sempre.
Por algumas vezes, o apóstolo Paulo termina suas cartas com a seguinte frase: “A graça do nosso
Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito”. Quando avaliamos essa ministração, entendemos
aqui o significado da palavra graça é: aquilo que dá alegria, prazer e condição espiritual de
avançar! Seja para você hoje essa verdadeira e completa afirmação!

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DESESPERO: aflição que é externada fisicamente e emocionalmente. No desespero o homem
não consegue mais esperar em Deus. Nesse ponto, perde-se o fio da comunicação. A palavra de
Deus afirma em 2 Tm.1:7 que “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de
amor e de moderação” , isso significa que não há mais lugar para o medo em nós.
Somos conduzidos a Deus em Cristo com o espírito vivificado (1 Pd.3:18), ou seja, em Cristo o
nosso espírito tornou a viver, foi desperto, revigorado e pronto para crescer!!! Essa verdade
constitui-se num forte principio contra o tijolo do desespero.
Finalmente, o último degrau da rejeição é o SUICÍDIO. A pessoa que sofre da rejeição sempre
terá tendências de fazer o mal contra si mesma.

PAREDES DA REBELIÃO

Vamos passar a analisar a parede da rebelião, tijolo por tijolo. Analise e assinale todos os tijolos

que fazem parte da sua personalidade. Como na rejeição, eles se manifestam em três áreas:

1) EMOÇÕES

2) PENSAMENTOS (INTELECTO)

3) ESPÍRITO

Avaliando as emoções temos:

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AGRESSIVIDADE: às vezes a simples lembrança de algo que nos foi feito e nos machucou vem a
tona sob a forma de hostilidade manifesta em atitudes ou palavras, que geralmente nos trará
espanto ao percebermos o que estava dentro de nós mesmos. A raiva pode ser exteriorizada de
maneira positiva, mas quando isto não acontece o extravasar da agressividade pode ser muito
perigoso. Se uma pessoa é continuamente magoada, sua raiva será contínua.
Quem vive exasperado (abrigando sentimentos de raiva), provavelmente abriga algum conflito
interno não resolvido ou uma mágoa profunda ainda não curada e quando um indivíduo não
encontra meios de externar essa raiva de forma aceitável, ela se aprofunda, esse processo pode
gerar um comportamento instável, primeiro ele se controla excessivamente, depois tem fortes
explosões de cólera. Nesses casos, as emoções podem acumular-se de tal maneira que a pessoa
ou se sente profundamente deprimida ou então abriga uma raiva explosiva, a única forma de
extravasamento que conhece. Quando alguém insiste em reprimir continuamente sentimentos
dolorosos, eles poderão manifestar-se mais tarde sob forma de doenças mentais ou distúrbios
emocionais.
A palavra de Deus em Efésios 4:29 a 32 é clara acerca dessa atitude, e estabelece o princípio
do perdão como o prumo nessa situação.
PRESUNÇÃO: qualidade de quem é indiferente aos outros achando-se melhor e num alto grau de
vaidade pessoal e egocentrismo.
O presunçoso geralmente enfrenta o problema da solidão, todos os que poderiam ser seus
amigos se mantêm distantes devido à sua atitude de desdém ou aos comentários depreciativos
que faz. Esta atitude de julgar-se superior afasta as pessoas. O presunçoso procura aumentar seu
senso de valor próprio às custas de outros, e assim perde a companhia deles.
A presunção manifesta-se de forma ativa (clara e visível) ou passiva (interior e escondida).
Se olharmos com cuidado vamos observar em 2 Cor.10:5 que a altivez ou presunção impedem a
revelação de Deus na vida daquele que a possui, e em Pv.16:18 aponta-a como o que antecede a
queda!
SOFISTICAÇÃO: deriva do termo “sofisma” que significa alterar alguém ou alguma coisa a ponto
de privá-la de sua simplicidade com o objetivo de enganar. Estas pessoas que parecem ser
altamente sofisticadas na verdade são artificiais e falsas, dão a impressão de ser equilibradas e
tranqüilas, procuram manter um ar de independência e autoconfiança, tentando mostrar que
tudo está sob controle, no fundo, porém são inseguras, sofrem de inferioridade e diversos tipos
de fobias.
A sofisticação anda de braços dados com a religiosidade, dando uma aparência de vida,
quando na verdade está morto. Como ela lida com o que é mentiroso e enganador, torna-se o
contrário da verdade.

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Jesus condenou abertamente em Lc.11:37 a 44 a sofisticação dos fariseus, e essa palavra
continua sendo contemporânea e real a nós. Todos os valores daqueles que estão edificados pela
sofisticação são afetados por esse tijolo.
INCONSTÂNCIA: é muito normal experimentarmos pequenas variações de humor diante de
conflitos ou pressões. As crises que nos ocorrem são como um quebra-molas numa estrada. E do
mesmo modo como os amortecedores do carro fazem o movimento de molejo, assim também
nosso humor sobe e desce. Isso é normal. E muitas vezes vamos da depressão para a exultação
(euforia) com muita facilidade e vivemos uma oscilação agitada entre estes dois estados.
Se essas oscilações de humor se agravarem muito podem causar um colapso do controle
emocional, que é chamado de psicose.
Durante o processo da inconstância, a alma começa a experimentar um vai e vem emocional,
um estado de desassossego e entra em desequilíbrio.
A inconstância gera infidelidade a Deus (Sl.78:1 a 8) e os nossos relacionamentos são afetados
por ela (Tg.1:1 a 8)
Vamos avaliar os tiljolos que definem a área dos pensamentos:
ESPÍRITO COMPETITIVO: a principal característica desse tijolo são as pessoas que trabalham para
alcançar a admiração dos outros. Existia um certo homem que dava a impressão de estar no
auge da sua vida e ministério, de achar-se muito bem ajustado, mas certo dia quando mencionou
o tempo, a energia e o esforço que dedicara ao serviço cristão começou a chorar. Sentia-se
exausto, à beira de um colapso nervoso e percebia que em quase tudo o que fizera tivera o
objetivo apenas de conquistar a admiração das pessoas e até de Deus. Como chegara a este
ponto?
Como muitas pessoas, ele fora vítima de uma criação errada, só seria amado e recebia
demonstrações de apreço quando procedia corretamente, esse tipo de fortaleza torna-se a base
do espírito competitivo. O amor de seus pais era condicionado, estavam sempre exigindo que ele
atingisse certos padrões, como por exemplo tirar só boas notas na escola e ser o melhor em tudo
o que fizesse.
Contudo, mesmo quando seu desempenho era o melhor possível, eles ainda o criticavam muito e
as demonstrações de apreço eram muito raras. Ao incentivá-lo, deixavam sempre claro que ele
poderia Ter feito melhor. O conceito que se formou dentro dele foi o de que sem um bom
desempenho em tudo não seria amado. É por causa deste tipo de criação que muitos adultos
vivem tentando aprimorar-se na vida apenas para receber a aprovação e o amor dos outros, e
agem assim até com Deus, trabalham para Ele no desejo de conquistar um amor já plena e
liberalmente oferecido ao homem, mas que eles ainda não se apropriaram. A mais grave
conseqüência é a falta da revelação da Graça de Deus, o apropriar-se do amor pela graça.

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É muito importante que ofereçamos demonstrações de amor aos nossos filhos nos momentos em
que eles não tiverem fazendo nada de especial, quando estiverem sentados no chão, montando
seus brinquedos, lendo, ou assistindo TV, então devemos abraçá-los e falar o quanto são
especiais e amados por nós. Quando se tornarem adultos compreenderão que Deus os ama, não
por aquilo que fazem, mas por aquilo que são!
POSIÇÀO DE DOMÍNIO: é um tijolo que trabalha contra a submissão. A submissão é a atitude
voluntária baseada no amor. Pessoas que foram feridas de forma rígida com suas figuras de
autoridade e pendem pra rebelião tendem a detestarem toda e qualquer liderança sobre
si. Correm para o domínio como uma forma de não sentirem a dor repetitiva do abuso de
autoridade.
No aspecto familiar, muitas mulheres estão assumindo o papel de liderança no lar, passando a
dominar todo o relacionamento conjugal. O que vem provocando esta mudança na família? Essa
dominação feminina é fruto de sentimentos de insegurança, que por sua vez são causados por
carência afetiva. Os maridos não sabem como amar as suas esposas, têm desejo por ela, mas
parecem não conseguir diferenciar a lascívia do amor. Quando o marido se relaciona com a
esposa só na base sexual, ela se sente insegura e usada. O resultado é um forte sentimento de
frustração que pode até causar a frigidez. Numa tentativa de evitar o problema, ela procura
manipular o cônjuge de forma que ele atenda à sua necessidade de ser amada. Quase sempre
essas estratégias de dominação podem destruir o relacionamento do casal e é isso que ocorre em
muitas famílias hoje.

INFLEXIBILIDADE: qualidade do que é duro, não flexível, que não se dobra. Este tipo de pessoa

não admite que outras pessoas tenham opiniões contrárias às suas, isso o faz pensar que seria o

mesmo que admitir que esteja errado, o que deprecia bastante seu senso de valor próprio.

Pessoas assim, em sua maioria, foram criadas num ambiente duro e legalista, onde os conceitos

foram inseridos para não serem mudados.

Precisamos nos lembrar que nossos valores não são absolutos, apenas os de Deus são,

portanto precisamos nos dobrar ao que Ele quer imprimir dentro de nós. A inflexibilidade

impede essa rendição.

Seja sincero consigo mesmo e avalie como tem sido a sua reação quando as estruturas de sua

vida se modificam ou são removidas?

TEIMOSIA: também chamado de obstinação, este é um dos maiores problemas humanos para
Deus. Muitas vezes a teimosia tem origem na insegurança que nos domina ao depararmos com

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situações desconhecidas. O resultado é que não confiamos em Deus e deixamos de lhe obedecer.
A teimosia também pode ser fruto de hábitos que formamos no decorrer de certo período de
tempo, atitudes que tomamos com todo o tipo de figura de autoridade porque fomos abusados
neste aspecto.
O Salmo 86: 10 a 16 apontam a maneira com a qual Deus trabalhará com o teimoso, entregando-o
ao seu próprio coração.
RESISTÊNCIA AO APRENDIZADO: muitas pessoas têm a sua identidade pessoal baseada no seu
conhecimento pessoal e relutam em admitir o aprender de um fato novo e quando enfrentam um
problema, em vez de procurarem tirar dele alguma lição e modificarem o que for necessário,
entram numa terrível crise de identidade. A Bíblia diz que nada pode nos separar do amor de
Cristo, é o amor e não o conhecimento que nos ajuda a aprender uns com os outros. Através do
amor, podemos comunicar verdades uns para os outros e assim crescer até a estatura de Cristo,
que é o único que TUDO sabe.
A pior característica desse tijolo é a ausência de um coração ensinável, tal atitude pode
nos conduzir a resistirmos até a pessoa do Espírito Santo.
A bíblia nos diz em Pv.11:14 e 15:22 sobre a importância do conselho de pessoas maduras em
Deus e que exerçam sobre nós uma espécie de mentoriamento.
Há um caminho singular para o derrubar de tais tijolos em nossos pensamentos através do amor.
Observemos o texto de 1 João 4:16 a 21
O significado exato dessa palavra Amor nesse texto é que Deus possui boa vontade a nosso
respeito para nos dar tudo aquilo que nos é necessário para uma vida feliz e os seus banquetes
alcançarão a nossa vida. Banquetes de amor.

Vs.16 - E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que

permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.

• Conhecer e crer – entender e depositar confiança total.

• Permanece no amor, permanece em Deus – ser sustentado por esse amor, não procurando

outros meios, será sustentado pelo próprio Deus.

Vs.17 - Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos
confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo.
• Aperfeiçoado – completar o que resta ser feito em nós, executar completamente, acrescentar o
que está faltando, a fim de tornar-nos completos.
Vs.18 - No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.

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• Medo: terror, aquilo que contamina e espalha a outros o medo do nosso coração.
• Perfeito amor – ligado a nossa maturidade interior.
Vs.19 - Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
Vs.20 - Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não
ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Vs.21 - Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a
seu irmão.
• O amor pelo próximo citado nesses versículos significa: receber com alegria e respeito,
acolhendo-o dentro do seu coração, sustentando-o, carregando-o e sendo para ele suporte em
suas falhas e necessidades.

Em nossa natureza humana, na medida em que vamos tendo experiências de vida, nossa
personalidade vai sendo moldada que nos vai dando formas individuais para cada um.

E no mundo do qual vivemos hoje é pautada em falsos prumos que nos levam as grandes
conseqüências na vida, pois é como uma parede fora de prumo prestes a cair e o quanto ela esta
torta, a Palavra nos mostra que somos como casas, são construídas com tijolos de experiências
diárias, quando se levanta uma parede é necessário que verifique senão está torta e por isso
usamos um instrumento chamado prumo. Mas sentimos a necessidade de felicidade e gozo e por
isso construímos paredes que trazem essas sensações para nossa própria satisfação. Através disso
muitos usam o prumo da razão para levantar paredes que serão para sua vida e através dessa
edificação que são formadas a identidade e personalidade de cada um.

Mas que por muitas vezes não serem feito com o prumo da Palavra de Deus, trazem
prejuízos e angústias e trazem falsas impressões que vão se acumulando até levar as ruínas e
destruição.

Se as paredes da sua casa não estiverem nos prumos da Palavra de Deus, não resistiram às
tempestades levando a serem desastrosas, hoje podemos observar que mundo está repleto de
desajustes e influências que acabam causando problemas em nossas vidas que nos influenciam
em nossa personalidade.

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Se você ler em Ez 18: 2 “... Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se
embotaram?”. Palavra fala da influencia dos pais na vida dos filhos, pois as uvas verdes falam dos
pecados, então se os pais não tiverem uma casa (vida) edificada na Palavra de Deus tendem a
transmitir influencias negativas aos filhos.

Cada tijolo que empregamos para construir as paredes do nosso coração é um empecilho
para que nossa personalidade se desenvolva da maneira como Deus planejou.

Mas os prumos humanos provocam reações para nossa personalidade, pois às vezes temos a
necessidade de nos livrar dos males e sofrimentos então começamos a construir paredes ou
muros ao nosso redor para uma proteção. As paredes que erguemos fora de prumo ao nosso
redor, são o resultado das experiências amargas sofridas ao longo de nossa vida, com o propósito
de nos defender dessas agressões Sem saber que na verdade não é dessa proteção que
precisamos não precisamos nos esconder do mundo e sim saber conviver nele, pois estamos no
mundo, mas não somos do mundo.

Existem tipos de personalidades como:

Personalidade Cordata – São pessoas eficientes e ativas, prontas a ajudar, porém gostam de estar
cercada de pessoas para satisfazer suas carências emocionais, se uma pessoa assim sofrer uma
desilusão é capaz de se aprofundar num mar de depressão e rejeição por isso e a partir daí
confiar menos nas pessoas.

Personalidade Derrotista – São pessoas que precisam se sentirem úteis e amadas pelos outros.
Normalmente dizem coisas negativas. Tipo:

- Ninguém liga mais pra mim!;

Nunca vou conseguir nada!;

- Não dá mais!;

- Desisto!

Personalidade Competitiva – São pessoas que mais tem no mundo hoje, sempre competindo,
sempre querendo ter destaque em todas as suas ações.

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Personalidade critica – São pessoas que geralmente manipulam e querem manter as pessoas na
linha.

Mas Deus com sua misericórdia não quer nos deixar desprotegido a mercê de tudo, Ele
deseja nos dar um novo muro que é o da Salvação, Através das operações do Espírito Santo para
que as paredes tortas, paredes das rejeições e revoltas possam ser demolidas e todo o entulho
seja removido para edificação desse muro tão desejado. Precisamos ser curados destas coisas
através da renovação da nossa mente e no espírito do nosso entendimento. Isto significa que
podemos ser transformados e livres das influências destrutivas tanto do passado quanto do
presente. Esta Obra de edificação terá sequência durante toda a nossa vida

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O PRUMO DE DEUS

Através deste estudo, deixaremos Deus nos conduzir a percepção daquilo que precisa ser
ajustado em nós através de Seu PRUMO

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O Prumo de Deus

Amós 7:8: “E o Senhor me disse: que vês tu Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor:

Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel: Nunca mais passarei por ele”.

A profecia começa com uma pergunta. “Que vês tu, Amós?” Este tipo de pergunta é uma

oportunidade para que haja uma explicação do que o profeta estava vendo. Deus nunca deixa os

filhos dEle sem que entendam plenamente o que Ele quer. Deus estava pronto a dar toda a

explicação que Amós precisasse para orientar o povo sobre o que Ele estava pensando a respeito

deles.

Mas o que é um prumo? “O prumo consiste de um fio com um peso qualquer em uma das

extremidades, como uma pedra ou pedaço de metal. Seu uso é o mesmo desde a Antiguidade até

os nossos dias. Os pedreiros usavam e ainda usam para encontrar a verdadeira perpendicular,

para que possam construir paredes, edifícios, templos, que se mantenham na vertical e não

caiam. A arqueologia tem demonstrado a existência desse instrumento pelo menos desde o ano

2900 a.C., no Egito” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.5 pg. 490).

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Amós não tinha dúvidas do que estava vendo. Ele tinha familiaridade com o prumo pois o

reconheceu com facilidade. A dúvida do profeta era o que Deus queria dizer ao mostrar-lhe esse

objeto. O Senhor dizia que o prumo seria colocado no meio do povo de Israel. O que isto

significava?

Amigo ouvinte, era chegada a hora dos habitantes de Israel serem avaliados por Deus. Eles seriam

examinados de forma tão séria como um construtor examina A obra dele para ver se ela está no

prumo, ou seja, se ela está em pé, exatamente na posição vertical.

Um outro detalhe importante: o prumo, em certo sentido, é usado para a destruição. Se uma

parede não está na posição correta o prumo vai mostrar, e ela terá que ser corrigida ou

dependendo da gravidade do problema, até deverá ser destruída. Portanto, o prumo também

serve para avaliar algo que será desmanchado ou destruído.

Os habitantes de Samaria passariam por uma avaliação séria, vinda da parte de Deus. O prumo

seria colocado bem no meio. Se o meio estivesse no prumo, o resto certamente estaria correto.

Deus estaria avaliando todos os detalhes que envolvessem este povo. O prumo seria colocado. A

verdade iria aparecer.

É importante lembrar que o erro não resiste ao prumo. Diante deste aparelho a verdade ou o erro

vão aparecer, gostem os seus responsáveis ou não.

O símbolo do prumo também foi usado por muitos profetas no velho testamento. Em II Reis

21:13, o prumo simboliza o juízo divino contra os habitantes de Jerusalém, que nesta época

estavam envolvidos até o pescoço com toda a espécie de práticas injustas, duvidosas e

distorcidas. O prumo sempre é colocado quando se tem dúvida ou se quer confirmar se algo está

devidamente construído. Já em Zacarias 4:10 esse pequeno instrumento simboliza a

determinação de Deus em impor um correto julgamento, requerendo dos homens uma verdadeira

retidão.

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Em Amós, porém, o prumo é usado para averiguar a verticalidade de uma parede, na visão

profética. Tem a finalidade de ensinar ao povo que eles seriam examinados, a fim de que as

iniquidades ficassem evidenciadas e fossem corrigidas.

Ao estudar esta profecia não podemos deixar de descobrir a grande lição que Deus esperava que

os habitantes de Israel descobrissem, ou seja, Deus vai passar no meio de Israel para avaliar o

povo dEle. Mas esta mensagem não era só para o Israel do tempo do profeta Amós. Esta

mensagem é para os nossos dias. Ela é para todos nós.

Amigo ouvinte, você está pronto para ser avaliado, não por seres humanos com os seus critérios

limitados e muitas vezes imperfeitos, mas pelo Criador de todas as coisas? Qual seria a avaliação

que Deus faria de seus sentimentos? Seriam todos eles aprovados pelo construtor do Universo?

Qual seria a nota que Deus daria para o seu linguajar? Todas as palavras que você usa, poderiam

ser usadas na presença de Deus? Como você se sentiria se Deus aparecesse nos ambientes que

você frequenta? Ficaria feliz ou decepcionado com você? Se Jesus fosse até você na hora de uma

refeição, quer em sua casa ou num restaurante, você continuaria comendo ou bebendo

normalmente? Você teria condições de convidar o Rei dos reis para participar de uma refeição

com você? Se você tivesse uma audiência com o nosso Senhor Jesus, iria com as roupas que

costumeiramente usa?

Sabe, o prumo foi colocado no meio de Israel. Os erros foram patenteados, tudo ficou claro.

Ninguém podia reclamar. O prumo estava mostrando a enormidade do pecado. Na presença de

Deus, na presença da fonte de verdade, na presença do Criador de todas as coisas, ninguém

poderá justificar seus erros.

Lembre-se que um dia o prumo de Deus será colocado em nossa vida também. Como Ele nos

achará? O prumo vai confirmar que estamos vivendo corretamente ou vai indicar que a única

coisa que resta é a destruição? A história não pode se repetir. A lição precisa ser aprendida com

aqueles que viveram antes de nós. Por isso existe a Bíblia. Para isso foram dadas as profecias.

Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.

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Jeremias 9:23-24

Aprendemos que quando estamos fora do prumo de Deus podemos ser levados aos impactos
negativos da:

REJEIÇÃO REBELIÃO

(a raiz da rejeição é a incredulidade) (a raiz da revolta é o orgulho)

Infelizmente (ou felizmente, dependendo de como olhamos a situação) pude identificar vários
frutos negativos (passados e presentes) na minha vida vindo dessas ramificações e as situações
que as causaram; mas também pude verificar a diferença que Jesus tem feito no meu caráter ao
longo da minha caminhada com Ele.

Deus nos pede para fazermos um compromisso de CRUZ com Ele e com o nosso próximo, que
significa morrer para nós mesmos viver verdadeiramente pela fé e com amor. O chamado de todo
cristão, independente de ser missionário, não é nada fácil! É o chamado de renúncia do EU!

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Vamos ver o que diz em Amós 7:7 que fala sobre o prumo de Deus:

"Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre Um muro levantado a prumo; e tinha

um prumo na mão".

Precisamos passar pelo prumo divino para que haja restauração do nosso coração. Se você se

dispuser a viver segundo o prumo divino, terá de aceitar a cruz de Cristo.

Temos de crucificar os desejos carnais, e impuros que nos inspiram a sempre fugir de algo que

nos desagrada, temos de nos dispor a purificar-nos dos velhos desejos e seguir os novos em

verdade e amor, fazendo perecer na cruz de Cristo o egoísmo, o egocentrismo, a lascívia e a

ganância, para que Cristo vivo em nós. Jesus diz "quem acha a sua vida, perdê-la-á, quem,

todavia perde a vida por minha causa achá-la-á".

Para que ocorra a restauração, precisamos nos arrepender, confessar nossos pecados e

voltarmos ao altar e termos plena comunhão com Deus.

Todos nós, a cada vez em que pecarmos precisamos caminhar por aquela estradinha que nos

leva ao altar, Deus nos conclama a ser santos como ele é santo e sem santidade ninguém verá o

Senhor.

Deus quer corações quebrantados, que adorem a Deus, que goze de uma comunhão com ele.

Deus quer muitas vezes que deixemos tudo entrarmos em sua presença para adorá-lo e estar em

silêncio diante dele, e é ai que nos fortalecemos, que temos nossas forças restauradas e

aprofundarmos o relacionamento com ele.

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Deus está à procura de corações dedicados...

Coração firme na sua palavra

Coração comprometido com a oração

Coração obediente

Coração que serve, que se submete.

Coração que ama

Coração que ora fervorosamente

Coração que faz da casa um lar

Coração que zela pelo lar

Coração que cria ordem do caos

Coração fortalecido pelo crescimento espiritual

Coração enriquecido pelo regozijo do Senhor

Coração que demonstra cuidado

Coração que encoraja

Coração que estabeleça prioridades

Ou seja: Deus quer mulheres segundo o seu coração

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O PRUMO DE DEUS

TEXTO: Amós 7:8

INTRODUÇÃO: Através desta mensagem, Deus irá nos conduzir a percepção daquilo que precisa

ser ajustado em nós através de Seu PRUMO.O Senhor dizia que o prumo seria colocado no meio

do povo de Israel. O que isto significava?

Era chegada a hora dos habitantes de Israel serem avaliados por Deus. Eles seriam examinados de

forma tão séria como um construtor examina A obra dele para ver se ela está no prumo, ou seja,

se ela está em pé, exatamente na posição vertical.

O prumo, em certo sentido, é usado para a destruição. Se uma parede não está na posição

correta o prumo vai mostrar, e ela terá que ser corrigida ou dependendo da gravidade do

problema, até deverá ser destruída. Portanto, o prumo também serve para avaliar algo que será

desmanchado ou destruído.

Os habitantes de Samaria passariam por uma avaliação séria, vinda da parte de Deus. O prumo

seria colocado bem no meio. Se o meio estivesse no prumo, o resto certamente estaria correto.

Deus estaria avaliando todos os detalhes que envolvessem este povo. O prumo seria colocado. A

verdade iria aparecer.

É importante lembrar que o erro não resiste ao prumo. Diante deste aparelho a verdade ou o erro

vão aparecer, gostem os seus responsáveis ou não. O prumo sempre é colocado quando se tem

dúvida ou se quer confirmar se algo está devidamente construído.

Já em Zacarias 4:10 esse pequeno instrumento simboliza a determinação de Deus em impor um

correto julgamento, requerendo dos homens uma verdadeira retidão. O prumo tem a finalidade

de ensinar ao povo que eles seriam examinados, a fim de que as iniquidades ficassem

evidenciadas e fossem corrigidas. Esta mensagem não era só para o Israel do tempo do profeta

Amós. Esta mensagem é para os nossos dias. Ela é para todos nós. Lembre-se que um dia o prumo

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de Deus será colocado em nossa vida também. Como Ele nos achará? O prumo vai confirmar que

estamos vivendo corretamente ou vai indicar que a única coisa que resta é a destruição?

O QUE APRENDEMOS SOBRE A PROFECIA DE AMÓS? (Jeremias 9:23-24)

I-Aprendemos que quando estamos fora do prumo de Deus podemos ser levados aos impactos
negativos da:

REJEIÇÃO REBELIÃO

(a raiz da rejeição é a incredulidade) - (a raiz da revolta é o orgulho)

1-Infelizmente (ou felizmente, dependendo de como olhamos a situação) pude identificar vários
frutos negativos (passados e presentes) na minha vida vindo dessas ramificações e as situações
que as causaram; mas também pude verificar a diferença que Jesus tem feito no meu caráter ao
longo da minha caminhada com Ele.

2-Deus nos pede para fazermos um compromisso de CRUZ com Ele e com o nosso próximo, que
significa morrer para nós mesmos viver verdadeiramente pela fé e com amor. O chamado de todo
cristão, independentemente de ser missionário, não é nada fácil! É o chamado de renúncia do
EU!

II-Deus também possui um prumo com o qual mede a nossa vida.

1- Durante o reinado de Uzias, rei de Judá, Israel experimentou uma onda de prosperidade e paz,

mas junto a este enriquecimento veio uma onda de injustiça e o povo perdeu o senso de

direção dado por Deus (2 Cron.26).

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2-Então Deus comparou a nação a uma parede fora de prumo, prestes a cair, e para mostrar o

quanto ela estava torta, Ele colocou diante do povo o prumo da Lei, era uma advertência de

que a qualquer momento a nação poderia ruir, e de que seus inimigos iriam espalhá-los como se

fossem tijolos de uma parede desmoronada.

3-E na verdade Deus nunca deixou de usar o prumo, Sua palavra, na vida daqueles que chamou

para serem o Seu povo. Ainda hoje continua a fazê-lo para que possamos conhecer a verdade e

aprender o caminho que nos conduz a uma vida de firmeza e estabilidade.

4-Foi neste contexto que Deus levanta o profeta Amós (cujo nome significa "carregar um peso"),

era um pastor de ovelhas e colhedor de figos, este foi levantado para apontar a corrupção social

e religiosa existente. Deus usou a figura do prumo para exortar o povo.

III-O PRUMO DE DEUS É A SUA PALAVRA.

1-O Senhor disse ao profeta que colocaria um prumo no meio de seu povo, para medir as paredes

que eles construíram. Deus vai aferir, medir se as nossas vida se as nossas vidas estão de acordo

com a Palavra de Deus que é absolutamente reta e imutável.

2-A parede é a alma do homem que é a sede de sua personalidade. Deus através do prumo, que é

sua Palavra queria medir as almas do seu povo, de onde manifestavam os pensamentos,

sentimentos e as ações, com seu prumo divino.

3-A alma do homem é semelhante a uma parede vertical que foi construída, tijolo, após tijolo,

durante a sua vida. Esses tijolos representam as palavras e as experiências que formaram as

imagens que você tem de si, dos outros e de Deus.

4. Através de sua razão lógica, você estabelece desde cedo, as imagens do prumo pelas quais

você medirá e considerará cada experiência nova e estabelecerá as palavras, e os padrões de

comportamento, pensamentos e emoções de si, dos outros e de Deus.

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5-Para construir uma parede vertical de integridade estrutural, é necessário usar o prumo. Se

alguém tentar construir uma parede sem a ajuda do prumo, a parede, sem dúvida nenhuma,

ficará torta e perderá a integridade estrutural. Porém, a pior situação é construir a parede

usando um prumo defeituoso no qual você deposita toda a sua confiança achando ser o prumo

vertical, que, na realidade, não é.

6-O inimigo tem usado um ímã para influenciar o peso da linha do prumo de forma sutil. E ao

tentar construir a parede, o ser humano acredita que a parede está reta mas na realidade o

inimigo está sutilmente influenciando o prumo e desviando cada vez mais para o centro e

deixando as paredes tortas. É exatamente isso que ocorre com cada pessoa, ao construir a

parede da personalidade de acordo com os prumos das imagens falsas.

7. O inimigo é o diabo. O ímã é o pecado na alma, e os prumos são as imagens falsas que você

tem de si mesmo, dos outros e de Deus, em muitas área da sua alma. Fazendo aferições falsas e

triando conclusões precipitadas das experiências, palavras e relacionamentos defeituosos.

CONCLUSÃO:

Durante toda a nossa vida somos afetados pelas experiências que possuímos e vivenciamos desde

a nossa tenra idade, ou até mesmo desde o período intrauterino. Estas experiências, boas ou

ruins vão ser formadoras e influenciadoras diretas da nossa identidade. Através delas, os tijolos

do nosso coração foram erguidos e muitos deles, ou mesmo a sua maioria, não estão retos e

ajustados.

Cada um dos tijolos tortos que empregamos para construir as paredes do nosso coração constitui

um empecilho para que nossa personalidade se desenvolva da maneira como Deus planejou.

Sendo assim observaremos nossas tendências e identificaremos em nós mesmos a situação da

nossa própria vida.

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O PRUMO DE DEUS

Texto chave: AMÓS 7: 7 E 8

Na sua forma mais simples, o prumo é uma peça de metal suspensa por um fio. É um

instrumento que os pedreiros utilizam para alinhar paredes e muros, de forma que não fiquem

tortos, fazendo-os perfeitamente verticais. Devido à força da gravidade, o peso do metal pende

sempre para o centro da terra.

Para os construtores, esse instrumento simples, mas muito importante, tem um valor

incalculável. Eles sabem que, para a construção sair firme e segura, as paredes e vigas precisam

estar perfeitamente na vertical, alinhadas pelo PRUMO.

Se não houver cuidado a construção pode desabar!

Deus também possui um prumo com o qual mede a nossa vida, este prumo é a Sua Palavra.

Durante o reinado de Uzias, rei de Judá, Israel experimentou uma onda de prosperidade e

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paz, mas junto a este enriquecimento veio uma onda de injustiça e o povo perdeu o senso de

direção dado por Deus (2 Cron.26).

Então Deus comparou a nação a uma parede fora de prumo, prestes a cair, e para mostrar o

quanto ela estava torta, Ele colocou diante do povo o prumo da Lei, era uma advertência de que

a qualquer momento a nação poderia ruir, e de que seus inimigos iriam espalhá-los como se

fossem tijolos de uma parede desmoronada.

E na verdade Deus nunca deixou de usar o prumo, Sua palavra, na vida daqueles que

chamou para serem o Seu povo. Ainda hoje continua a fazê-lo para que possamos conhecer a

verdade e aprender o caminho que nos conduz a uma vida de firmeza e estabilidade.

Foi neste contexto que Deus levanta o profeta Amós (cujo nome significa "carregar um peso"),

era um pastor de ovelhas e colhedor de figos, este foi levantado para apontar a corrupção social

e religiosa existente. Deus usou a figura do prumo para exortar o povo.

O PRUMO DE DEUS

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Através deste estudo, deixaremos Deus nos conduzir a percepção daquilo que precisa ser ajustado em
nós através de Seu PRUMO

A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais

Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a
Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós
foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os
reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas
hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos
desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e

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depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo
estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.

Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de
hoje.

Um povo abençoado pode perder o favor de Deus

Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no
Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente
(3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao
Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão
dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem
o nome do livro são de Amós]

O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem
imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a
ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o
trono da violência” (6:3).

Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas
religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com
alguma freqüência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar
em uma igreja fiel (Hebreus 10:24-25), e devemos fazer as nossas ofertas (2 Coríntios 9:7), mas Deus
quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana
(4:4), mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se
converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu
dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!

O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo
consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus
planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel
seria julgado.

Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus,
cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos
lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o
plano de Deus.

O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou,
séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a
planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos
depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às
instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João
12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.

Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus
mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito

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original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?

A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)

Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias,
sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as
táticas e os argumentos dele:

● Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).

● Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas
palavras” (7:10-11).

● Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12).
Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra
pura de Deus.

● Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não
de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).

A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)

Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes,
que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós:

● “Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para
impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso
superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum
“clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de
Deus.

Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com
suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas
cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes
hoje?

Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na
Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar
Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de
Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo
considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a
mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje
que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de
exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus.

● Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a
palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro
documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam
outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2).

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● Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus.
Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).

O Prumo de Deus Hoje

A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8).
Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a
planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere
alguns exemplos:

● Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje,
pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os
ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo
4:1-5).

● Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens?

● Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres
conforme a vontade da sociedade?

● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no
reino?

● Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde
como direitos dos fiéis?

A Fiscalização de Deus

A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser
religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a
mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja
evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?

Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

O PROFETA AMÓS E O PRUMO DE DEUS

TEXTO:

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INTRODUÇÃO:

1.Amós foi um profeta de Deus, no reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o
povo ao arrependimento.

2.Debaixo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e
Salomão mais de 200 anos antes.

3.Aquele povo, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós.

Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.

A mensagem do profeta Amós aplicada nos dias atuais:

Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje:

I-Um povo abençoado pode perder o favor de Deus.

1-Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado.

a- Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a
nação se ela se tornasse desobediente (Am 3:1-3).
b- Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor.
c- O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois
juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). O povo se acostumou tanto com a sua
prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo.
d- Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a
nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da
violência” (6:3).

2-Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas
religiosas.

O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana (4:4 ; 9.7),
mas Deus o rejeitou!

Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor
(4:6,8,9,10,11).

II-O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)

1-No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo

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consumidor e o prumo.

2- Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a
nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.

3-Amós viu um muro levantado a prumo (7:7

Israel começou bem, conforme o plano de Deus. O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um
prumo no meio do povo (7:7-8).

4-Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto
segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra
séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às
instruções originais. Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.

5-Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus
mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito
original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?

III-A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)

1-Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias,
sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13).

2-Considere as táticas e os argumentos de Amazias se opondo ao profeta Amós:

● Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).

● Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas
palavras” (7:10-11).

● Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12).

● Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de
Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).

IV-A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)

Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. Lições importantes para os dias de hoje. Considere as
palavras de Amós:

● Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra
de Deus é a ordem do Senhor!

● Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua
rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).

V-O Prumo de Deus Hoje:

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1-A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8).

2-Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a
planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns
exemplos:

● Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no
reino?

● A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser
religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a
mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo hoje com seu prumo na mão, qual seria o
resultado do seu aferimento?

Conclusão: Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

O PRUMO DE DEUS

Amós 7:7, 8

PARA QUE SERVE O PRUMO?

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O prumo é um instrumento para detectar ou conferir a vertical do lugar e elevar o ponto. Ele

pode ser adaptado a um prisma ortogonal ou um tripé. Sua utilização é obrigatória na construção

civil, uma vez que os traço s providenciados pela engenharia passam por ângulos retos

“O Senhor me mostrou numa visão isto também: ele estava perto de um muro construído direito,

a prumo, e tinha um prumo na mão. Ele me perguntou: - Amós, o que é que você está vendo? -

Um prumo! - respondi. Então ele me disse: - Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é

como um muro torto, construído fora de prumo. E nunca mais vou perdoar o meu povo”.

Introdução

A ministração da Palavra hoje, se baseia no texto do livro de Amós, capítulo 7.

Deus põe o prumo no meio de Seu povo e lhe revela tudo aquilo que precisa ser corrigido,

endireitado ou retificado.

O texto nos fala de Amós, de como Deus lhe falou numa visão (esse um dos modos pelos quais

Deus fala): Amós viu o Senhor; “Ele estava perto de um muro construído direito... e tinha um

prumo na mão”. E o Senhor perguntou a Amós: “Amós, o que é que você está vendo?” E Amós

respondeu: “Um prumo!” Então, Deus disse: “Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo

Israel. Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é como um muro torto, construído fora

de prumo...”.

366366366366366366
Você sabe o que é um prumo e para que serve?

É uma linha com um peso na extremidade (ferramenta indispensável ao pedreiro).

Serve para verificar a verticalidade de uma parede (Existe casa em que, olhando para a parede

do corredor, vê-se uma “barriga”, uma tortuosidade (o prumo é usado exatamente para evitar

que isso aconteça, e se acontecer, ser corrigida a tortuosidade).

Mas poucos os pedreiros que sabem usar o prumo, principalmente no piso. Já observou que

horrível são alguns banheiros? A água não corre para o ralo, fica empoçada em algum lugar onde

você pisa...

Na visão que teve, Amós viu o Senhor com um prumo na mão (o Senhor visto por Amós é Deus – e

Deus é reto; Ele é o único absolutamente reto; só Ele pode com Seu prumo justificar-nos, alinhar-

nos, endireitar-nos. !

Portanto, é o Senhor mesmo que estava sobre o muro na visão de Amós.

O QUE O PRUMO REVELA?

I-E aquele prumo em Suas mãos é altamente revelador (aquele prumo revela o nosso

desalinhamento, a nossa desigualdade, a tortuosidade de nossa vida).

367367367367367367
Da mesma forma como faz o pedreiro (constrói a parede e para verificar se está certa, alinhada,

ele utiliza do prumo – o prumo vai mostrar onde houver tortuosidade), pois, quando Deus coloca

o Seu prumo em nossa vida, ou na vida de nossa igreja, Ele também vai revelar esta ou aquela

falha, que precisa ser tirada.

II-Qual é o prumo de Deus? ...a Bíblia. Quando nossa vida é comparada à Palavra, ao padrão

divino, nossas falhas vão aparecer.

Agora, muitas vezes nós mesmos nos intitulamos de “prumo” e saímos a medir a parede dos

outros e colocar defeitos nelas, nos esquecendo de pôr o prumo de Deus em nós mesmos!

Dizemos: “Fulano de tal tá com a vida torta, tortinha, tortinha!”

Agora, acontece ainda que quando Deus mostra falhas ou tortuosidades em nós, tentamos

disfarçar com um reboco feito por nós mesmos.

III-A função do prumo de Deus não é revelar falhas ou defeitos para arrastar-nos a juízo e

desespero.

A função do prumo de Deus é revelar falhas ou pecados, para atrair-nos ao arrependimento e

para que possamos encontrar perdão e plenitude em Seus braços (Deus não quer que nos

escondamos dEle, como Adão e Eva fizeram no paraíso após a desobediência.

Deus quer que nos escondamos nEle, arrependidos sinceramente).

368368368368368368
Portanto, irmãos, deixemos que o prumo de Deus seja colocado em cada área de nossa vida!

Porque você precisa andar no alinhamento de Deus.

Quando estamos no prumo: pode aparecer o inimigo que for, a situação difícil, o problema mais

sério (mas nessa hora o Espírito Santo lhe respalda e diz: “O SENHOR é contigo, varão valoroso”.

vale a pena passar pelo prumo de Deus!

ALINHADOS AO PRUMO

TEXTO:

Amós 7:7, 8

“O Senhor me mostrou numa visão isto também: ele estava perto de um muro construído direito,

a prumo, e tinha um prumo na mão. Ele me perguntou: - Amós, o que é que você está vendo? -

Um prumo! - respondi. Então ele me disse: - Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é

como um muro torto, construído fora de prumo. E nunca mais vou perdoar o meu povo”.

Introdução:

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O texto nos fala de Amós, de como Deus lhe falou numa visão (esse é um dos modos pelos quais

Deus fala): Amós viu o Senhor; “Ele estava perto de um muro construído direito... e tinha um

prumo na mão”. E o Senhor perguntou a Amós: “Amós, o que é que você está vendo?” E Amós

respondeu: “Um prumo!” Então, Deus disse: “Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo

Israel. Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é como um muro torto, construído fora

de prumo...”.

Deus põe o prumo no meio de Seu povo e lhe revela tudo aquilo que precisa ser corrigido,

endireitado ou retificado.

Você sabe o que é um prumo e para que serve?

I-É uma linha com um peso na extremidade (ferramenta indispensável ao pedreiro).

1-Serve para verificar a verticalidade de uma parede (Existe casa em que, olhando para a parede
do corredor, vê-se uma “barriga”, uma tortuosidade.

2-O prumo é usado exatamente para evitar que isso aconteça, e se acontecer, ser corrigida a

tortuosidade).

3-Mas poucos os pedreiros que sabem usar o prumo, principalmente no piso. Já observou que
horrível são alguns banheiros? A água não corre para o ralo, fica empoçada em algum lugar onde
você pisa...

II-Na visão que teve, Amós viu o Senhor com um prumo na mão.

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1- Senhor visto por Amós é Deus – e Deus é reto; Ele é o único absolutamente reto; só Ele pode

com Seu prumo justificar-nos, alinhar-nos, endireitar-nos. !

2-Portanto, é o Senhor mesmo que estava sobre o muro na visão de Amós.

O QUE O PRUMO REVELA?

3-E aquele prumo em Suas mãos é altamente revelador (aquele prumo revela o nosso

desalinhamento, a nossa desigualdade, a tortuosidade de nossa vida).

4-Da mesma forma como faz o pedreiro (constrói a parede e para verificar se está certa,

alinhada, ele utiliza do prumo – o prumo vai mostrar onde houver tortuosidade), pois, quando

Deus coloca o Seu prumo em nossa vida, ou na vida de nossa igreja, Ele também vai revelar esta

ou aquela falha, que precisa ser tirada.

III-O QUE é o prumo de Deus?

1-A Bíblia. Quando nossa vida é comparada à Palavra, ao padrão divino, nossas falhas vão
aparecer.

2-Muitas vezes nós mesmos nos intitulamos de “prumo” e saímos a medir a parede dos outros e

colocar defeitos nelas, nos esquecendo de pôr o prumo de Deus em nós mesmos! Dizemos:

“Fulano de tal tá com a vida torta, tortinha, tortinha!”

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3-Quando Deus mostra falhas ou tortuosidades em nós, tentamos disfarçar com um reboco feito

por nós mesmos.

VI-A função do prumo de Deus não é revelar falhas ou defeitos para arrastar-nos a juízo e

desespero.

1-A função do prumo de Deus é revelar falhas ou pecados, para atrair-nos ao arrependimento e

para que possamos encontrar perdão e plenitude em Seus braços (Deus não quer que nos

escondamos dEle, como Adão e Eva fizeram no paraíso após a desobediência.

2-Deus quer que nos escondamos nEle, arrependidos sinceramente.

3-Portanto, irmãos, deixemos que o prumo de Deus seja colocado em cada área de nossa vida!

Porque você precisa andar no alinhamento de Deus.

CONCLUSÃO:

Quando estamos no prumo: pode aparecer o inimigo que for, a situação difícil, o problema mais

sério (mas nessa hora o Espírito Santo lhe respalda e diz: “O SENHOR é contigo, varão

valoroso”.vale a pena passar pelo prumo de Deus!

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Conhecimentos Fundamentais de um Pedreiro!

TEXTO:

INTRODUÇÃO:

Todo bom Pedreiro tem que conhecer com excelência essas que chamo de “As 04 operações

fundamentais de um pedreiro”.

Toda obra ou reforma exige diariamente esses conhecimentos. São eles:

I- TODO PEDREIRO DEVE CONHECER SOBRE: Nível

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Nível é a verificação se os elementos estão alinhados horizontalmente. São utilizados os níveis

com bolha de água porque a água os fluidos são os únicos elementos que garantem a verificação

imediata do nível. Atualmente os níveis em bolha estão sendo substituídos pelos níveis a laser

autonivelantes.

Uma referência de nível também pode ser transportada para outro ponto da obra com o uso de

“mangueiras de nível” ou “nível a laser”, formando um “plano horizontal”.

Na prática, é normal em uma obra transportar uma referência de nível (marca) é estabelecida a

1,0 metro do nível do piso e transportada para as paredes de todos os cômodos. É através desse

nivelamento que marcamos as alturas da alvenaria, dos vãos de janelas e portas, do pé direito

das alturas do piso e contrapiso.

Macete 01: O nível é muito utilizado no serviço de alvenarias, instalação de bancadas, telhados,

pisos, pisos industriais, assentamento de pedras em platibandas e vários outros serviços em uma

obra, por isso o pedreiro deve dominar muito bem o conhecimento de nível.

II- Prumo (ou prumada)

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O Prumo é a verificação se os elementos estão no mesmo alinhamento vertical. Muito utilizado

para verificação de alvenarias de tijolos cerâmicos ou blocos, marcação das mestras de reboco

(taliscas).

Macete 02: Para materializar um ponto de centro de um elemento de fundação (blocos, estacas,

sapatas), utilizamos o “Prumo de Centro”. Esses elementos também podem ser marcados pela

equipe de topografia da obra.

III- Alinhamento

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Linha que direciona o assentamento de tijolos (ou blocos) na mesma direção.

Apesar do exemplo de alvenaria, o alinhamento é utilizado para qualquer serviço que deseja que

os elementos sigam o mesmo alinhamento.

Macete 03: O alinhamento pode ser feito com a utilização da linha de pedreiro (mais comum)

ou com o uso de níveis a laser.

IV-Esquadro

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O esquadro é a marcação das mudanças de direção de alvenaria em ângulos de 90°, 45° ou 30°

(ângulos mais comuns noventa graus). É utilizado no locação da obra, na marcação das alvenarias

e nos revestimentos de paredes, etc.

Macete 04: A ferramenta empregada nesta operação é o esquadro de alumínio, porém limita-se

aos vãos pequenos porque quanto maior o vão, maior a chance de perder o esquadro.

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O PRUMO DE DEUS EM AMÓS

Amós foi um profeta de Deus no 8º século AC. Na terceira visão que ele teve, viu o Senhor medindo Israel
com um prumo (um cordão com um pêndulo em uma das extremidades). O prumo é usado pelos
construtores para manter a verticalidade das paredes. Naquele ato revelava o exame feito por Deus sobre a
conduta de Israel, pois ele havia feito uma planta original para o seu povo. Porém no exame Israel foi
encontrado fora do prumo.

Em uma construção muitas ferramentas são usadas, grandes e pequenas, mas o prumo é uma das mais
simples e mais baratas, mas de uma importância impar, tanto que, é a que mais se utiliza, e sem ela não se
pode construir um prédio, uma casa, uma parede. Um prédio levantado sem prumo não tem segurança, fica
torto, oferecendo perigo para quem está dentro ou próximo a ele, pois a qualquer momento poderá ruir.

A Bíblia é o prumo de Deus que verifica se estamos no nível ou não, ela afere a nossa conduta, o nosso
proceder. O crente que está esperando a volta de Jesus precisa estar no prumo de Deus, no nível da Palavra.
Não podemos viver dos “achismos”, mas segundo a verdade, e a Palavra de Deus é a verdade. Jesus na
oração sacerdotal disse: ”Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade”Jo. 17: 17

Muitos cristãos envergonham o Evangelho, seguindo a corrente do mundo, se nivelando ao mundo, se


identificando com o mundo e suas paixões, levando uma vida de derrotas, com altos e baixos; porque não
aceitam ser aferidos e nivelados pela Palavra de Deus. O nosso espírito, alma, e corpo precisam estar no
nível da vontade de Deus.

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Deus está com o seu prumo na mão, sobre um muro levantado a prumo, segundo a visão; isso fala de
segurança, firmeza. Qual seria o resultado se fossemos examinados pelo prumo de Deus? É uma boa
pergunta; cada um examine-se a si mesmo, e responda para si mesmo. Se o prédio está torto, vamos
derrubá-lo ou implodi-lo, reconstruindo-o pela planta original com o prumo de Deus. Prédio reconstruído,
decoração se faz necessária: o amor, o perdão, a misericórdia, a bondade, a benignidade etc. O mundo está
carente destas virtudes, e quem lhes poderá oferecê-las? Nós, como povo escolhido de Deus.

Breve Jesus voltará para levar o seu povo, estarão de fora os que estão fora do prumo e não queiram ser
reedificados. Ainda é tempo, “Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos
exalte. 1 Pe. 5: 6

Shalon Adonai.

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Mensagem:

UMA PORTA E UM CAMINHO

A revelação precede sempre a fé e a experiência. Com sua Palavra Deus abre nossos olhos à

verdade de um fato que concerne seu Filho e depois, se nos apropriarmos dele pela fé, esse fato

se converte em real em nossa vida.

Nós temos então:

1) A revelação — que é objetiva.

2) A experiência — que é subjetiva.

Observamos, a seguir, que uma semelhante experiência toma habitualmente a dupla forma de

uma crise, seguida de um aperfeiçoamento contínuo.

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É muito útil compreender isto sob a figura com que John Bunyan nos apresenta a "porta

estreita" pela qual Cristiano entrou no "caminho estreito". O Senhor Jesus falou desta porta e

desta via que conduz à vida. "Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e

poucos há que a encontrem" (Mateus 7:14); e a experiência confirma as suas palavras. Temos

então:

1) A revelação

2) A experiência:

a. Uma porta estreita (a crise)

b. Um caminho estreito (sucessivo)

c.

A nossa justificação e o nosso novo nascimento. Tudo isto começa com a revelação do Senhor

Jesus em sua obra de expiação dos nossos pecados sobre a Cruz.

Esta revelação será seguida da crise do arrependimento e de fé (a porta estreita), pela qual

somos inicialmente acercados a Deus.

"Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes

perto".

Ef 2:13

Este primeiro passo nos conduz a um estado de constante amizade com Ele (a via estreita),

pela qual nos é garantido cada dia, sempre mediante seu sangue precioso, o acesso à vida.

"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus (...) cheguemo-

nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má

consciência, e o corpo lavado com água limpa".

Hebreus 10:19,22

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Quando chegamos à liberação do pecado, temos ainda três passos: a obra de revelação

cumprida pelo Espírito Santo, ou seja, o "saber" de Romanos 6:6; a crise de fé, o "considerai-vos

como mortos" de Romanos 6:11; e o contínuo e sucessivo progresso na consagração, ou seja:

"apresenta-vos" a Deus (Romanos 6:13), sobre o fundamento de um caminho em novidade de

vida. Consideremos então o dom do Espírito Santo.

Também isso começa com uma "visão" nova do Senhor Jesus, elevado sobre o trono que acaba

com a dupla experiência do Espírito derramado sobre nós, e do Espírito que mora em nós. E

finalmente, chegando ao problema de agradar a Deus, nos encontramos ainda com a necessidade

de luz espiritual, a fim que possamos compreender o valor da obra da Cruz a respeito da "carne",

toda a vida egoísta do homem. Se aceitarmos esta obra por fé, entramos na experiência da

"porta estreita": "Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor" (Rm 7:25); com a qual

começamos por cessar de "fazer" e aceitamos por fé a ação poderosa da vida de Cristo para

satisfazer em nós as exigências práticas de Deus. É desde aqui que entramos no "caminho

estreito", uma via de obediência ao Espírito. "Não andamos segundo a carne, mas segundo o

Espírito" (Rm 8:4).

O exemplo não é idêntico em cada caso e devemos prestar atenção a não impor ao Espírito

Santo um plano de ação rígido; mas talvez cada experiência nova poderá apresentar-se a nós,

mais ou menos, segundo estes lineamentos. Será certamente necessário que nossos olhos se

abram desde o princípio sobre os novos aspectos de Cristo e de sua obra completada; a fé abrirá

depois a porta para o novo caminho. Lembrem-se também que a nossa subdivisão da experiência

cristã em seus diversos aspectos (a justificação, o novo nascimento, o dom do Espírito, a

liberação, a santificação), foi feita para que compreendamos tudo mais claramente. Isto não

significa que estas etapas devam absolutamente seguir-se umas as outras sempre numa ordem

pré-estabelecida. De fato, nos é dada desde o princípio uma apresentação completa de Cristo e

de sua Cruz, podemos entrar em possessão de experiências muito ricas desde o primeiro dia de

nossa vida cristã, mesmo que seu significado mais profundo não nos seja ainda revelado, porque

o será mais tarde. Que possa toda a predicação do Evangelho ser realizada assim.

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Uma coisa é verdadeira: a revelação precede sempre a fé. Ver e crer são dois princípios que

regulam a vida cristã. Quando nós vemos alguma coisa que Deus cumpriu em Cristo, respondemos

naturalmente: "Obrigado, Senhor", e a fé se segue espontaneamente. A revelação é sempre a

obra do Espírito Santo, que nos é entregue a fim que, acompanhando-nos e fazendo-nos

compreender as Escrituras, nos guie em toda a verdade: "Mas, quando vier aquele Espírito de

verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (João 16:13). Contemos com Ele porque está aqui

para isto; e quando devamos superar dificuldades como a falta de compreensão ou a falta de fé,

levemo-las diretamente ao Senhor, dizendo: "Senhor, abre meus olhos. Senhor, ajuda-me em

minha incredulidade". Não seremos nunca desapontados.

BIBLIOGRAFIA:

 Curai Enfermos Expulsai Demônios. T. L. OSBORN


 A Fé Criativa. T. A. HEGRE
 A Quarta Dimensão. DAVID PAUL YONG CHO
 Produtores de Provas. MORRIS CERULLO
 Comunhão e Princípios de Fé. VALNICE MILHOMENS
 Cristo Aquele que Cura. F.F.BOSWORTH
 As Armadilhas de Satanás Contra o Povo de Deus VOL1.
JOE E. TARRY
 Exploda a crise e faça sucesso. LAURO TREVISAN
384384384384384384
 A Nova Aliança. W. MANN NEE
 As Alianças da Fé. ROBERTO MC ALISTER
 O Homem Espiritual. VOL. W.M. NEE VOL.1
 Como Receber a Cura Milagrosa. T. L. OSBORN
 O Extraordinário Crescimento da Fé. KENNETH E. HAGIN
 Você Pode Vencer a Crise. JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA
CHAGAS
 Fé e Dinheiro. EDIR MACEDO
 2 Minutos de Sabedoria. MIKE MURDOCK

64

DEDICATÓRIA

Dedico este livro a_________________________________

Palavra de Amigo:______________________________

385385385385385385
_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

Data ____/_____/____

65

386386386386386386
MENSAGENS
NO LIVRO
DE
GÊNESIS

387387387387387387
José Erone Rodrigues Soares

Direitos exclusivos cedidos a Edições Nova Aliança

que se reserva a propriedade literária desta edição.

388388388388388388
Soares, José Erone Rodrigues

Correção e Revisão Geral: Jer Soares

Diagramação, capa e arte : Edna

Biblioteca Pastoral –Inscrição nº 1.000.00

Outono de 2019

SÉRIE: Semeando a Palavra DE DEUS

EDIÇÕES NOVA ALIANÇA

Rua Borges de medeiros 1813- Ap. Fundos -Centro- Vacaria –RS

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389389389389389389
CEP: 95200-055

SUMÁRIO

Apresentação.....................................................................

Gênesis 26.1-33 e um Modelo de Esboço para um Sermão............_Toc219001979

Introdução.........................................................................

390390390390390390
Titulos das Mensagens:

1-A Maldição da Inveja..........................................................

2-Uma Mesa no Deserto..........................................................

3-Cavando poços em Terra Estranha..........................................

4-Reobote Uma Benção na Vida de Isaque...................................

5-Os poços de Abraão.............................................................

6-Berseba um lugar bom para cavar poços...................................

7-Encontrando Águas Profundas................................................

8-Isaque Um Tipo da Nossa Caminhada de Fé................................

9-Deserto um Lugar para Prosperar............................................

10-Vencendo a Crise no Deserto................................................

11-Seu Deserto vai Florescer....................................................

12-Isaque na terra dos Filisteus.................................................

13-Semeando em Época de Crise...............................................

14-Cavadores x Entulhadores....................................................

15-Peregrinos e Forasteiros Neste Mundo.....................................

16-A Experiência de Isaque......................................................

17-Isaque e as Provisões de Deus...............................................

18- ...............................................

19- ...............................................

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20- ...............................................

APRESENTAÇÃO

¨A mais poderosa parte de um sermão é a que está atrás do homem¨.

(Phillips Brooks)

A intimidade com Deus é o principal fator que determina a qualidade das mensagens que um

servo de Deus prega.

A originalidade é um artigo raro nos dias de hoje. A honra da originalidade deve ser atribuída a

Deus, o criador de todas as cosias. Deus cria a partir do que não existe, o homem cria a partir do

que já existe.

Por mais reveladoras e inspirativas que sejam as mensagens que são pregadas nos dias de hoje

nos púlpitos, elas nunca devem ser atribuídas unicamente a capacidade intelectual e espiritual

dos homens, tudo é obra de Deus!

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Esta pequena obra, mensagens no livro de gênesis, não se destina aos pregadores preguiçosos

que negligenciam o estudo diário das Escrituras.

Destina-se antes aos que precisam de uma ¨centelha¨, uma vez ou outra para fazer o fogo arder

e brilhar, com o novo calor e poder da inspiração.

Possam esses esboços, refrescar as mentes exaustas, e pô-las a funcionar de modo que

desenvolvam seus próprios recursos de pesquisa e elaboração de mensagens no seu ministério.

Como disse C.H.SPURGEON em um dos seus livros: ¨Espero contribuir com um punhado de lascas

e cavacos de lenha, ou, se preferir, um feixe de lenha, a um irmão, com o qual ele possa acender

um fogo em seu próprio coração, e preparar o alimento espiritual¨.

¨Possivelmente algum ¨pregador¨ preguiçoso, fará ferver sua panela com as minhas achas de

lenha, mas também isso não devo deplorar, contanto que o alimento fique bem cozido.

Homem algum causará grande dano com meus feixes de lenha se usar o fogo sagrado; as

verdades contidas nesses esboços não farão mal a homem nenhum se, honestamente, forem lhes

permitido que falem por si mesmos¨.

Sou grato a Deus e a muitos escritores que contribuíram, para a elaboração desta obra, que

servirá de auxílio a muitos pregadores.

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José Erone Rodrigues Soares

Gênesis 26.1-33

¨E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso foi

Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.

E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser;

Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua

descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão

teu pai;

E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência

todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra;

Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os

meus estatutos, e as minhas leis.

Assim habitou Isaque em Gerar.

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E perguntando-lhe os homens daquele lugar acerca de sua mulher, disse: É minha irmã;

porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura (dizia ele) não me matem os

homens daquele lugar por amor de Rebeca; porque era formosa à vista.

E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por

uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca sua mulher.

Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que na verdade é tua mulher; como pois

disseste: É minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura não

morra por causa dela.

E disse Abimeleque: Que é isto que nos fizeste? Facilmente se teria deitado alguém deste

povo com a tua mulher, e tu terias trazido sobre nós um delito.

E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste homem ou em sua

mulher, certamente morrerá.

E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o

Senhor o abençoava.

E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso.

E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que

os filisteus o invejavam.

E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os

filisteus entulharam e encheram de terra.

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Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens

feito do que nós. Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de Gerar, e

habitou lá.

E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os

filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara

seu pai.

Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. E os

pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso

chamou aquele poço Eseque, porque contenderam com ele.

Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Sitna. E partiu

dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Reobote, e disse:

Porque agora nos alargou o Senhor, e crescemos nesta terra. Depois subiu dali a Berseba.

E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não

temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor

de Abraão meu servo.

Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos

de Isaque cavaram ali um poço.

E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Auzate seu amigo, e Ficol, príncipe do seu exército.

E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me odiais e me repelistes de vós? E

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eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o Senhor é contigo, por isso dissemos: Haja

agora juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo.
TÍTULO

Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te

deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do Senhor.


Texto

Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam; E levantaram-se de madrugada e

juraram um ao outro; depois os despediu Isaque, e despediram-se dele em paz.

INTRODUÇÃO

E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca

do negócio do poço, que tinham cavado; e disseram-lhe: Temos achado água.

Tese:
E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje.

ASSUNTO1º Argumento2º Argumento3º Argumento4º Argumento

CONCLUSÃO

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Apelo
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INTRODUÇÃO

Um breve comentário sobre Gênesis 26.1-33

Versículos 1-5: Isaque vai a Gerar por causa da fonte; 6-11: Nega que Rebeca é sua esposa e é

repreendido por Abimeleque; 12-17: Isaque fica rico; a inveja dos filisteus; 18-25: Isaque cava

poços; Deus o abençoa; 26-33: Abimeleque faz um pacto com Isaque.

EXPLICAÇÃO:

Vv. 1-5. Isaque foi educado em uma dependência de fé na concessão divina da terra de Canaã

para ele e seus herdeiros; agora, que há fome na terra, Isaque prossegue firmado no pacto. O

valor real das promessas de Deus não pode diminuir para o crente, por causa de alguma

providência contrária que lhe sobrevenha. Se Deus se compromete a estar conosco e se nós

estivermos onde Ele quer que fiquemos, nada, além da nossa própria incredulidade e

desconfiança, será capaz de impedir o nosso consolo.

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A obediência de Abraão à ordem divina foi a evidência desta fé pela qual, como pecador, foi

justificado perante Deus, e o efeito deste amor pelo qual opera a verdadeira fé. Deus testifica

que aprovou esta obediência para animar a outros, especialmente a Isaque.

Vv. 6-11. Nada há de imitável ou de escusável na negação que Isaque faz quanto à sua esposa. A

tentação de Isaque é a mesma que venceu o seu pai em duas ocasiões. Isto fez com que o seu

pecado fosse ainda mais grave. As quedas dos que nos precederam são rochedos sobre os quais

naufragaram os demais; o relato delas é como colocar boias para salvar os marinheiros do futuro.

Este Abimeleque não é o mesmo que viveu na época de Abraão; porém, ambos agiram

retamente. Os pecados dos que professam ser religiosos os envergonham diante dos que não são

religiosos.

Vv. 12-17. Deus abençoou Isaque. Observe-se que Deus o abençoou comum grande crescimento

para estimular os trabalhadores pobres, honestos e dedicados, que cultivam as terras de outras

pessoas.

Os filisteus tinham inveja de Isaque. Este é um exemplo da vaidade do mundo: quanto mais os

homens possuírem, mais inveja suscitarão e veem-se mais expostos à censura e à injúria.

Também faz parte da corrupção da natureza os homens se lamentarem por causa do bem dos

outros. Fizeram com que Isaque deixasse o país deles. A sabedoria que é do alto nos ensina a

ceder o nosso direito, e retirarmo-nos de nossas pelejas. Se formos injustamente expulsos de

algum local, o Senhor preparará para nós um lugar em outra parte.

Vv. 18-25. Isaque enfrentou muita oposição ao cavar poços. Dois destes foram chamados de

"Contenda" e "Inimizade". Veja a natureza das coisas mundanas: provocam pelejas e ocasionam

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discórdias; às vezes, a sorte do mais tranquilo e pacífico é que, ainda que evite as pelejas, não

possa impedir que pelejem contra ele. Que misericórdia é possuir muita água, e possuí-la sem ter

que pelejar por ela! Isaque cavou outro poço, com tranquilidade, pelo qual não contenderam.

Os que se esforçam para alcançar a tranquilidade, raramente fracassam. Mesmo quando os

homens se mostram falsos e maus, Deus continua fiel e bondoso; e o seu tempo para mostrar-se

deste modo é quando estamos mais desenganados em relação aos homens. Na mesma noite em

que Isaque chegou a Berseba, esgotado e inquieto, Deus consolou a sua alma. Os que estão

seguros da presença de Deus podem mover-se confortavelmente.

Vv. 26-33. Quando os caminhos do homem são agradáveis a Jeová, Ele faz com que até mesmo

os seus inimigos tenham paz com ele (Pv 16.7). Os corações dos reis estão nas mãos de Deus, e

quando apraz ao Senhor, Ele pode fazer com que eles se voltem para favorecer o seu povo. Não é

mau estarmos alerta quando tratamos com os que já agiram injustamente. Porém, Isaque não

insistiu na injustiça que lhe haviam feito; edificou livremente uma amizade com eles. A religião

nos ensina a sermos amigáveis e, o quanto dependa de nós, que tenhamos paz com todos os

homens. A precaução sorriu por causa da atitude de Isaque; e Deus abençoou o seu trabalho.

 Comentário de Matthew Henry-Online

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1.A MALDIÇÃO DA INVEJA E SEUS PERIGOS

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Texto: Gênesis 26. 12-16; “A inveja é podridão para os ossos."(Provérbios 14: 30)

Introdução:

A inveja é uma arma do diabo, usada para destruição de vidas, esta arma é tão demoníaca que

pode trazer sérios danos para vida de uma pessoa vítima da inveja, podendo destruir família,

emprego e até a própria vida da pessoa.

A inveja é uma das emoções mais destrutivas (Provérbios 27:4). Quanta miséria é produzida

tanto nos corações dos invejosos quanto na vida da pessoa invejada. Muitas pessoas foram

vítimas da inveja e estão com suas vidas destruídas e só o poder de Deus pode desfazer as obras

do diabo.

Os Filisteus invejaram Isaque devido às bênçãos que Deus havia lhe dado. Que direito nós temos

de invejar as bênçãos que Deus tem concedido a outros?

I-O QUE É DE FATO A INVEJA?

1-A inveja é um sentimento da alma que deseja possuir o que os outros têm.

Agindo assim o invejoso se focaliza em uma pessoa, determinada a ser como ela, a vestir como

ela, a ter o que ela tem, desta forma é capaz de fazer muitos sacrifícios para atingir seu

objetivo, isto pode entrar até na família, pois o invejoso ou a invejosa pode investir até, para

tomar marido ou a esposa do outro, isto é um sentimento doentio, a pessoa que o possui está

emocionalmente perturbada e precisa de libertação.

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2-Geralmente o pensamento de uma pessoa invejoso é mais ou menos assim: “Que roupa

bonita, você comprou onde?”, isto já na intenção de ir comprar a mesma roupa, outro caso é

assim: “Que casa bonita, eu gostei muito”. Com o desejo de ter uma casa igual. Quando se trata

do parceiro do outro é mais ou menos assim: “Eu queria ter um marido desse”, ou “Eu queria ter

uma esposa dessa”.

3-Neste ponto os demônios de inveja começam a trabalhar, pois o poder latente da alma da

pessoa está ativo e canalizado contra os outros liberando assim um poder espiritual

terrivelmente maligno e destruidor. O que temos que entender é que sempre estamos em

contato com o mundo espiritual quer as pessoas saibam disto ou não, sempre estamos envolvidos

em uma atmosfera espiritual e nossas ações fazem com que poderes espirituais sejam liberados,

uma pessoa invejosa só libera poder maligno contra os outros de tal forma que pode até matar.

4-Em Provérbios 14.30 o Espírito Santo está nos dizendo através desta passagem, “o

sentimento sadio...”. Isto quer dizer que existem emoções boas e emoções más, sentimentos

que causam destruição e sentimentos que curam.

O sentimento sadio é aquilo que deve ser o normal da vida do cristão, quando uma pessoa

desenvolve em seu interior sentimentos sadios, a consequência disto é que haverá “vida para seu

corpo”.

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APLICAÇÃO:

Aqui nos traz um entendimento interessante, se dentro de nós houver emoções malignas e

corrompidas ao contrário de vida, haverá morte para o corpo.

Na bíblia os ossos representam a estrutura de vida de uma pessoa, quando a inveja está presente

na vida de alguém, esta vida começa a desmoronar, a podridão começa seu reinado de destruição

e a vida se acaba, infelizmente isto tem acontecido com muita frequência e os casos das vítimas

são vistos constantemente.

É claro que o invejoso nunca vai admitir sua inveja, muito menos a doença de sua alma, só o

poder do Senhor Jesus pode convencer esta pessoa para libertá-la e curá-la da inveja.

II-ONDE NASCE A INVEJA?

1-Para compreender este sentimento é necessário sabermos qual é o princípio da inveja. Pois

daí podemos ver sua operação, como tudo que é demoníaco a inveja começa com ação dos

demônios, tudo que é de ruim na história humana começou no coração de satanás, mas como

surge isto no ser humano?

2-Bem tudo que o diabo faz no interior do homem começa com uma simples semente, ele

implanta a semente de inveja no coração do homem, daí começa a ser gerado até desenvolver

a inveja por completo.

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"Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as

prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a

inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura."(Marcos 7: 21,22)

3-O coração é o lugar de partida de todos os sentimentos e projetos tanto bons quantos os

maus, este é o lugar em que satanás trabalha incansavelmente para destruir o homem. O

Senhor Jesus neste versículo nos deixa claro que é do interior do coração que saem todas as

espécies de males então devemos seguir o conselho da palavra de Deus no livro de provérbios.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da

vida." (Provérbios 4: 23)

APLICAÇÃO:

Aqui nós podemos entender que já que do coração procede as saídas da vida. A palavra de Deus

nos deixa claro que devemos guardar o nosso coração, para que não seja de maneira alguma

sejamos enganados pelo diabo, que a todo o tempo está investindo pesado para nos tirar do foco

da presença de Deus.

Sempre devemos pedir ao nosso Deus para nos guardar, bem como ao nosso interior para que

sempre possa fluir sua vida em nós.

III- A INVEJA DOS FILISTEUS PARA COM ISAQUE.

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"E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira

que os filisteus o invejavam."(Gênesis 26: 14)

1-Aqui neste texto vemos Isaque sendo vítima da inveja. Isto foi tão sério que houve alguns

conflitos entre os servos de Isaque e aquele povo e tão grande foi o problema que eles pediram a

Isaque se afastassem para longe, pois Isaque estava mais rico que eles.

2-Isaque nos dá um bom exemplo de como o Cristão deve evitar a disputa.

Ele não foi um homem vingativo ou iracundo (I Pedro 2:19-23). Após Isaque deixar as contendas

deste mundo, ele encontrou comunhão com Deus (Vers. 23-25). Muitos se tornam tão

embaraçados com os negócios desta vida, que perdem a alegria de caminhar com Deus e acabam

sendo envenenados pela inveja.

3-O QUE PODE ACONTECER COM UMA PESSOA INVEJOSA?

a- Tal pessoa pode ser destruída como fruto de sua inveja, uma coisa podemos perceber na

palavra de Deus e tomar como exemplo.

"E invejaram a Moisés no campo, e a Arão, o santo do SENHOR."(Salmos 106: 16)

b-Quando nos dias de Moisés Deus estava orientando o povo a maneira de se conduzir suas vidas,

naquele tempo se levanta Corá, Datã e Abirão que com inveja de Moisés e Arão faz a cabeça do

povo de sorte que também o povo ficou contra Moisés e Arão.

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c- A desculpa deles era que eles também eram escolhidos por Deus para o ministério assim como

Moisés e Arão tirando assim a autoridade de Moisés, foi aí que eles começaram a cair no laço

pois, se levantar contra autoridade de Deus é cavar a própria cova. O fim que aqueles homens

tiveram foi horrível.

E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo

deles se fendeu.

E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens

que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens.

E eles e tudo o que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram do

meio da congregação.

E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu ao clamor deles; porque diziam: Para que

não nos trague a terra também a nós.

Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o

incenso. (Números 16 :31-35)

"E o que fez a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, filho de Rúben; como a terra abriu a sua boca

e os tragou com as suas casas e com as suas tendas, como também tudo o que subsistia, e

lhes pertencia, no meio de todo o Israel;"(Deuteronômio 11: 6)

APLICAÇÃO:

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A inveja é como uma serpente que criamos não sabendo que uma hora seremos picados por ela.

Foi isto que aconteceu com aquele homens eles se levantaram contra Moisés por tinham inveja

do ministério dele e queriam estar em evidência diante de todo o povo, é sempre assim existem

muitos que querem aparecer, ficar famosos e serem louvados pelos homens.

Com relação a outras pessoas, espiritualmente o invejoso é um feiticeiro ou bruxo que

constantemente está realizando estas obras contra as pessoas, Para causar todas os tipos de

males.

Sabemos as consequências terríveis da inveja e muitos estão sendo algo deste ataque satânico, o

que devemos fazer para lutar contra a inveja é muito simples, pelo poder de Deus podemos

barrar as obras malignas, não há outra maneira de termos vitória sobre este mal, o sangue de

Jesus tem poder para nos proteger de tudo o que o adversário possa fazer contra nós.

IV-OS PERIGOS DA INVEJA.

1-Qual o real perigo da inveja na vida de uma pessoa? Sabemos já que a inveja não é somente

um sentimento, mas é também um espírito maligno que atua de forma sorrateira para que não

seja notada a sua presença e se é um demônio a pessoa corre grande perigo.

1º-O ISOLAMENTO EM UM MUNDO DE IMPOSSIBILIDADE – Quando assim falamos, queremos dizer

que a pessoa invejosa esquece-se de viver a sua vida para tentar viver a vida dos outros,

mostrando a incapacidade de construir o seu futuro com seu suor e inteligência própria, ou seja,

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não corre atrás dos seus sonhos, mas sempre quer se valer do trabalho dos outros, na verdade é

como se perdesse sua identidade.

2º- A CONSCIÊNCIA SEMPRE PESADA – Nós sabemos de pessoas que tomaram o parceiro (a) de

outra, tomaram o lugar no trabalho e muitas outras coisas, assim é impossível viver com uma

consciência pura depois de ter feito tanto mal.

3º- CANAL DE DESTRUIÇÃO – A pessoa se torna um canal de destruição, ou seja, um instrumento

nas mãos do diabo para interferir de forma maligna na vida de outro, nós já ouvimos expressões

como: “Aquela pessoa destruiu a família de ...”, “Meu sócio me passou a rasteira” e muitas que

definem o invejoso como um destruidor nato.

4º- A COLHEITA – Aprendemos com a palavra de Deus que existe uma colheita para tudo o que

semeamos, todos os invejosos irão colher tudo o que plantarem e a recompensa será a destruição

de suas próprias almas, pois o investimento da inveja dá para morte.

5º- OS CRIMES – Sempre que a pessoa tem inveja ela corre o risco de colocar certos planos em

prática e muitos destes planos, são crimes como: roubos, falsificação e os mais graves sequestros

e até mesmo a morte de alguém, por mais absurdo que possa ser tudo isto pode acontecer, o

invejoso pode chegar a cometer estes crimes e muito mais.

6º - AS VÍTIMAS – As vítimas da inveja podem sofrer de todas as formas por causa da inveja,

como por exemplo, podem ter prejuízos, físicos, espiritual, conjugal, financeiro, profissional, são

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situações que a vítima nunca vai imaginar que é possível, mas tem só uma explicação espiritual

para isto, ataque demoníaco usando pessoas contar nós.

V. OS FILFISTEUS RECONHECEM A PRESENÇA DE DEUS NA VIDA DE ISAQUE – VERSÍCULOS 26-

33.

1-As bênçãos de Deus na vida de Isaque eram tão perceptíveis que os Filisteus começaram a

temer isto. Eles propuseram uma aliança de paz com ele, pois temiam pela própria segurança.

Hoje nós também podemos viver de maneira tal para que o mundo reconheça que Deus está

conosco.

2-Quando descobrimos esta realidade espiritual, chegamos à conclusão que não podemos agir

segundo conceitos humanos, se satanás está usando uma pessoa para nos atacar através da

inveja então temos que combater estes demônios pelo poder de Deus.

3-A palavra do Senhor Jesus já nos garante que ele nos deu poder e autoridade através de

seu nome, então usando o poderoso nome de Jesus podemos quebrar a força da inveja contra

nossa vida.

Para combater este mal precisamos identificá-lo e depois de identificado começamos a fazer

guerra contra este mal, com a oração da fé podemos confrontar esta força maligna anulando

completamente sua ação em nós.

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4-ORAÇÃO MODELO PARA VÍTIMA DA INVEJA.

Pai em nome de Jesus, eu me coloco em tua presença para que seja quebrado todo o poder da

inveja em minha vida, agora em nome de Jesus toda a maldição da inveja em minha vida seja

quebrada e todo demônio por trás deste mal pegue todo o teu mal e sai completamente da

minha vida espiritual, minha saúde, meu casamento, meu emprego e todas as áreas de minha

vida em nome de Jesus Cristo, Amém.

5-ORAÇÃO MODELO PARA QUEM TEM INVEJA.

Pai em nome de Jesus teu filho quero te pedir perdão porque eu tenho abrigado a inveja no meu

coração, eu neste momento rejeito todo e qualquer sentimento de inveja dentro de mim e

ordeno que todo demônio de inveja saída minha vida em nome de Jesus Cristo.

Assim no nome do nosso Senhor Jesus Cristo, podemos ter total vitória contra esta força

devastadora que tem destruído muitas vidas ao longo dos anos, urgentemente precisamos estar

com nossos corações purificados diante de Deus, livre de toda a inveja.

APELO:

ProfetizaaPalavra.blogspot.com

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2-A BENÇAO DE ISAQUE EM REOBOTE

Texto: Gênesis 26.3-5;22

Introdução:

Para entendermos o fim da história temos que observar o início dela. Vamos observar a ordem

lógica dos versículos do texto, e aprender sobre os cinco passos de Isaque até a benção

( Reobote):

1º Passo – Persistência. V.6,14,15,16,17,18, 19

a-Isaque começou a ser muito abençoado em Gerar.

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Seu gado, ovelhas e o plantio aumentaram cada vez mais. E isso gerou inveja do Filisteus contra

ele. E daí em diante começou a batalha deles contra o servo de Deus. Leia e veja o que

aconteceu:

" E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus

entulharam e encheram de terra.

Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens feito

do que nós." (Gênesis 26:15-16).

b-Mas Isaque não desistiu e nem parou de confiar. Ele desceu até o vale de Gerar e lá habitou.

(V. 17)

E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os

filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu

pai. (V. 18)

Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. (V. 19)

Viu o que resultou a persistência?

c-Mesmo que o primeiro poço foi fechado não abateu e nem tirou a benção de Deus sobre a

vida de Isaque. Eles cavaram em outro lugar e acharam águas vivas. Mas acha que os inimigos

desistiram?

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2º Passo - Foco e determinação. V.20

a-Depois que Isaque no vale de Gerar achou águas vivas, apareceram pastores de ovelhas da

localidade e contenderam com ele e disseram-lhe:

- Está água é nossa! Já imaginou o sufoco que Isaque estava sentindo?

Ele e seus pastores já tinham um poço fechado e ainda foram expulsos de suas terras, agora

novamente aparecem para tomar-lhe o que tinham cavado e achado águas vivas.

b- Então saiu Isaque dali e cavou outro poço mas também lutaram contra ele e tomaram-no

por isso chamou-o de Sitna.( V.21)

c-Percebeu que em nenhum momento as batalhas não foram por causa de água ou terra? As

lutas eram contra a promessa e contra a vida de Isaque.

d-Quantas vezes não passamos por momentos assim? Mesmo sendo fiel e obediente aparecem

pessoas que não viram as nossas lutas e sofrimento e simplesmente investem pesados para nos

desanimar até nos fazer desistir. Mas siga esse lindo exemplo de Isaque. Focado e determinado a

vencer!

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3º passo – Ousadia. (V. 22)

a-Mesmo os inimigos investindo pesado contra ele e sua família, Isaque não parou e nem

desistiu. Bem pelo contrário, isso deu-o mais coragem e ousadia para buscar a promessa de Deus.

b-Quando eles acharam que Isaque agora sairia daquele lugar e pararia de sonhar.

c-Vemos agora que ele partiu dali, e cavou outro poço, mas agora não porfiaram sobre ele;

por isso chamou-o Reobote, e disse: "Porque agora nos alargou o SENHOR, e crescemos nesta

terra."

4º Passo: Confiança. ( V. 12)

a-Isaque filho de Abraão era temente e confiante ao Senhor.

Pois acompanhando a história bíblica. Vemos que além de ficar em Gerar ele começou a plantar

e semear naquele lugar onde a terra era seca e não chovia, e quando vejo ele semeando naquela

terra vejo a confiança que ele tinha em Deus.

b-Mesmo tudo mostrando o contrário vemos um homem guardando as palavras de Deus.

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Às vezes eu e você ouvimos as palavras de Deus mas não semeamos nada. Em nosso coração as

vezes dizemos: " O que vai dar aqui onde estou. Nessa terra seca vai dar alguma coisa?". Mas veja

nesse versículo a confiança de Isaque na Palavra de Deus: "E semeou Isaque naquela mesma

terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E

engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso.

E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira

que os filisteus o invejavam." (Gênesis 26:12-14).

Viu o que gera a nossa confiança? Bênçãos e provisão de Deus.

5º Passo: Obediência. ( V.5)

a-Talvez você pense; " Foi fácil pra Isaque obedecer a Palavra do Senhor que lhe disse o que

ele devia fazer". Mas lembra que disse da fome extrema que havia na terra? Todos naqueles dias

estavam descendo para o Egito buscando recursos. O Egito naquela época era a maior potência

em todos os sentidos.

b-Então Deus vai na contramão de tudo e diz para Isaque ficar em Gerar onde havia poucos

recursos e não ir para o Egito onde todos estavam indo.

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Vejo que Isaque foi obediente as palavra de Deus. E esse passo é primordial para quem quer ser

abençoado pelo Senhor. Aqui aprendemos um princípio que é fundamental no nosso

relacionamento com Deus: ¨A obediência precede a revelação¨. (João 14.21)

APLICAÇÃO:

Depois da obediência, de tanto lutarem contra ele. Isso deu mais força pra que Isaque

permanecesse no propósito. Muitos de nós já tínhamos desistido não é verdade? Mas não é isso

que devemos fazer. O inimigo pode até fechar um poço, até dois. Mais no terceiro Deus se

levanta do trono em nosso favor e diz: "Agora não, pois isso é a promessa do meu filho (a)." Tem

promessa de Deus? As portas se fecharam? Não se preocupe. Dê os 5 passos de Isaque e seja mais

que abençoado (a).

-Obediência

- Confiança

- Persistência

- Foco e determinação

- Ousadia

APELO:

 Paulo Diego Alves:

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3.A EXPERIÊNCIA DE ISAQUE COM DEUS

Texto: Gênesis 26.1-5; V. 24

Introdução: Um breve histórico sobre Abraão e seu filho. De acordo com Gênesis 12.4 e 15.1-4.

Deus prometeu a Abrão que a sua descendência seria como as estrelas do céu. E que Abrão não

tinha um filho. Nesta época Abrão tinha cerca de setenta e cinco anos.

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Após se passarem treze anos em Gênesis 17.1-7 Abrão estava com noventa e nove anos, Deus

lhe aparece e faz com ele uma aliança que seria pai de muitas nações e seria o seu Deus e de sua

descendência.

Em Gênesis 21.5 nos diz que na época em que Abrão gerou Isaque, ele já estava com cem anos.

Em Romanos 4.17-21 diz que Abraão tinha quase cem anos, e seu corpo já estava amortecido e

o ventre de Sara como mortificado. (V.19)

Eles já não tinham mais nenhuma força para gerar um filho, para que eles pudessem confiar no

Deus que chama a existência coisas que não existem. Portanto o nascimento de Isaque foi um

milagre!

O QUE APRENDEMOS SOBRE A EXPERIÊNCIA DE ISAQUE?

I-ISAQUE INICIA O CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS DE DEUS FEITAS A ABRAÃO. (Hebreus

11.11,12)

1.Deus lhe daria uma descendência tão grande como as estrelas dos céus e como a areia na praia

do mar.

2.Isso é multiplicação de vida.

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3.Isaque se tornou herdeiro de Abraão e das promessas de Deus feitas a ele .

4.É impossível ter a experiência de Abraão sem a experiência de Isaque. Tudo o que temos vem

do Pai e tudo procede dele!

II-GERAR ISAQUE FOI UMA EXPERIÊNCIA QUE ABRAÃO TEVE COM DEUS.

1.foi um presente de Deus a Abraão. Gerar Isaque era de fato uma experiência, mas a

experiência em si não era o Pai. Era apenas uma experiência. Isaque representava a vontade de

Deus, que ele manifestou a Abraão. (Gênesis 22.1,2,12,17,18) Com isso Deus quer nos ensinar

que devemos abrir mão da nossa vontade, para fazermos o que ele quer.

2.Deus não nos dá uma experiência para nos assentarmos sobre ela pelo resto de nossa vida.

Devemos perceber que a nossa fonte é Deus, não as nossas experiências.

III- ISAQUE HERDOU A GRAÇA E DESFRUTOU DA HERANÇA DE ABRAÃO.

 O nome Isaque significa: Que tudo vem do pai. (Gálatas 4.23) A formação do

caráter de Isaque estava alicerçada no teor de sua compreensão relativo aos bens

materiais, como herdeiro das bênçãos perpétuas, universais e espirituais legadas pelo

patriarca Abraão.

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1.Isaque nasceu da graça pela visitação de Deus, em forma de milagre e de riso e de alegria.

2.Isaque cresceu na graça. Nada fez. Nasceu e foi criado (2Pedro 3.18; Efésios 3.8) Ele tornou-se

herdeiro da graça, herdou todas as coisas de seu pai pela graça, como também herdou a

promessa. (Gênesis 26.3-5)

3.Ele simplesmente descansou e desfrutou das bênçãos de seu pai, embora enfrentasse

dificuldades, não se perturbava. Os filisteus contendiam pelos poços, mas ele permanecia

tranquilo. A exemplo disso precisamos aprender a também desfrutar do que Deus já nos deu em

Cristo.

4.Toda a vida de Isaque foi um desfrute da herança de seu pai. Ele foi o primeiro a receber aos

oito dias de idade a circuncisão, sinal e selo da aliança Abraâmica. Até mesmos os poços que ele

cavou foram primeiramente cavados por seu pai. (Gênesis 21.30; 26.18

5.A lição que Isaque nos ensina é que nós nada temos além do que herdamos do pai. Em 1

Coríntios 4.7 - Paulo, o apóstolo fez uma pergunta: ¨E o que tens tu que não tenhas recebido? ¨.

Em outras palavras, não há nada que tenhamos que não tenha sido recebido de Deus. A salvação

é recebida, o perdão é recebido, a cura é recebida. Deus deu a Isaque o que dera a seu pai.

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6.Tudo aquilo que Deus prometeu a Abrão, também foi prometido a Isaque. Aos olhos de

Deus, somos apenas aqueles que recebem. Em Isaque aprendemos o princípio de receber de

Deus.

IV-ONDE ISAQUE CRESCEU?

1.Isaque cresceu em Berseba, ao lado do poço e da tamargueira.

2.Enquanto Eliezer foi buscar uma noiva para Isaque, este desceu até o sul. (Gênesis 24.62), mas

voltou porque estava destinado ao gozo e pelo regresso á posição correta ele obteve uma esposa.

Conclusão:

Apelo:

CAVANDO POÇOS EM BERSEBA

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TEXTO: Gênesis 26.12-18(Gn 21.25)

-Introdução: No tempo antigo, A riqueza de uma pessoa seria medida pelos poços que tinha.

Cavar poços era uma necessidade vital. Antes de plantar ou criar animais era preciso saber se

os poços seriam suficientes para o sustento. Isaque, filho de Abraão era um cavador de

poços. Aonde ia Deus prosperava sua vida mesmo em tempo de fome (Gênesis 26.1). Isaque

não desanimava e continuava cavando poços deixando sua marca em cada lugar. Até que ele

achou uma benção definitiva em sua vida!

Você quer bênçãos definitivas em sua vida ?prepare-se para os desafios que surgirão::

1º Poço de Gerar-
ENTULHADO: (Prepare-se Para ser impedido)

v.18 “E tornou Isaque a abrir os poços que se cavaram nos dias de Abraão, seu pai (porque

os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraão), e lhes deu os mesmos nomes

que já seu pai lhes havia posto”

a-Por causa de seu crescimento e prosperidade, que causaram muita inveja nos inimigos,

Isaque teve que se mudar para um vale em Gerar, que significa ‘região’ ou ‘lugar do

pernoite’. Seu pai Abraão já tinha passado por ali e aberto poços.

b-Os primeiros poços abertos por Isaque foram os poços antigos de seu pai Abraão, que

pessoas invejosas tinham enchido de entulhos. Estes poços foram restaurados por Isaque e

voltaram a fluir água.

c-Muitas pessoas não sabem cavar poços e ficam entulhando os poços dos outros. São

pessoas que só sabem ver defeitos e dificuldades e nunca reconhecem seu trabalho. Lançam

pedras para pesar e fechar sua capacidade de fluir.

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d-Se entulharem seus poços, não pare de cavar, continue limpando seus poços e nunca

deixe que seja cheio de pedras. Lance fora tudo que não te edifica. Restaure seus poços!

2° Poço de Ezeque-
CONTENDA: (Prepare-se para as contendas)

v.19,20 “Cavaram os servos de Isaque no vale e acharam um poço de água nascente. Mas os

pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso,

chamou o poço de Eseque, porque contenderam com ele”

1-O segundo poço aberto por Isaque foi o poço de Ezeque que significa contendas, lugar de

luta e intimidação. Até então ali não havia água, mas Isaque pediu seus servos que abrissem

um poço para seu sustento. O resultado foi que pessoas invejosas, que não sabem cavar

poços, disputaram com Isaque querendo a água para eles.

2-Água de contenda tem um gosto muito amargo. Por isso Isaque deixou aquele poço para

quem estava brigando beberem seu amargor. Isso mostra que Isaque não fazia caso de pouca

coisa e sabia relevar, bem como estava disposto a continuar a cavando poços.

3-Pessoas invejosas não sabem cavar, mas quando você encontra água, logo dizem ‘eu

quero’. Assim como fez Isaque, deixe pra lá o poço de contendas de Ezeque e continue sua

caminhada cavando poços por onde for. Deus tem águas melhores para você.

Não beba água amarga!

3° Poço de Sitna-
INIMIZADE: (Prepare-se paraenfrentar inimigos)

v.21 “Então, cavaram outro poço e também por causa desse contenderam. Por isso,

recebeu o nome de Sitna”

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1-Depois que deixou o poço de Ezeque, Isque mandou cavar outro poço, mas seus inimigos

insistiram em querer a água só para eles. Por isso este poço foi chamado de Sitna que

significa inimizade, acusação, briga, ódio. A palavra Sitna é da mesma raiz do nome Satanás,

inimigo ou adversário.

2-O diabo é tão sujo, que quando Jesus pediu água, lhe deram vinagre para arder mais sua

boca (João 19.28,29). Quando Isaque percebeu que aquela água era do diabo, nem quis

beber dele e deixou mais um poço para trás. Seus inimigos é que beberam a água do mal.

3-Se você cavou um poço e por isso foi alvo de inimizades, peça a Deus que abra outras

portas e te dê condições de continuar cavando poços para seu sustento. Como diz o ditado

popular, ‘mais tem Deus pra dar que o diabo pra roubar’.

4-Ore a Deus que te dê “graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens” (Provérbios

3.4) e lute para não ter inimigos, “pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;

se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua

cabeça” (Romanos 12.20). Procure cavar poços de amizade onde você possa se refrescar com

alegria.

Não beba água de inimizade!

4° Poço de Reobote-
PROSPERIDADE: 9Prepare-se para crescer e prosperar)

v.22 “Partindo dali, cavou ainda outro poço; e, como por esse não contenderam, chamou-

lhe Reobote e disse: Porque agora nos deu lugar o SENHOR, e prosperaremos na terra”.

Isaque continuou cavando poços e encontrou água novamente. Desta vez ninguém o

perturbou e por isso chamou o poço de Reobote, que significa lugar espaçoso, lugar de

descanso e de alívio. Aquele era um local muito aberto e largo. Certamente Deus é quem

mostrou aquele lugar para Isaque e lhe dava o ‘faro’ para encontrar água.

Se Isaque não tivesse perseverado, estaria bebendo água de entulho, água amarga de

contenda e até a água do diabo. Mas como continuou cavando poços, Isaque encontrou águas

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de prosperidade. Agora teria um lugar espaçoso para crescer e seus inimigos se cansaram de

ir atrás dele. Provavelmente seus inimigos estavam cheios de águas entulhadas, amargosas e

venenosas que eles mesmos contaminaram.

5-Continue cavando poços e Deus te dará um lugar espaçoso como Reobote, aonde seus

inimigos não vão te alcançar. Então você dirá “leva-me para junto das águas de Descanso;

refrigera-me a alma” (Salmo 23.2,3). Se você está sendo perseguido por causa do fluir de

Deus em sua vida lembre-se que tem promessas de “vós, com alegria, tirareis água das

fontes da salvação” (Isaías 12.3). Deus tem águas de prosperidade pra você!

5° Poço de Berseba-
PROMESSA:

v.32,33 “Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham

cavado, lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome

daquela cidade até ao dia de hoje”

Berseba significa ‘lugar de juramento’ de aliança ou promessa (Gênesis 21.31). Ali em

Berseba, Isaque e Abimeleque “juraram de parte a parte; Isaque os despediu, e eles se

foram em paz” (Gênesis 26.31). Foi neste lugar que Isaque fez aliança novamente com

Abimeleque, com quem tinha tido um mal entendido se arrependendo de seus erros do

passado (Gênesis 26.6-11). Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de

Isaque. Ele já estava tranquilo e prosperando.

-CONCLUSÃO:

Não vale a pena brigar por causa de água, mas vale a pena cavar e “bebe a água da tua

própria cisterna e das correntes do teu poço” (Provérbios 5.15). Deus tem muito para

nossas vidas e Jesus garantiu que “quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior

fluirão rios de água viva” (João 7.38).

Deus tem bênçãos para sua vida, mas é preciso lutar muito sabendo que dificuldades podem

vir no caminho, mas a vitória é certa.

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Se você perdeu um poço que cavou com seu esforço, não pare de cavar, porque onde você

for Deus fará fluir em sua vida. Pessoas invejosas te perseguem porque nada flui no que eles

fazem, pois não têm a presença de Deus.

Não beba águas entulhadas, amargosas de contendas e nem águas do diabo. Deus tem águas

de prosperidade e promessas infinitas para sua vida.

Cavar poços é trabalhoso e difícil, mas é recompensador ver as águas fluindo e se refrescar

na presença de Deus.

Continue cavando, não pare!

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-EXEMPLOS DE INVEJA NA BÍBLIA.

Texto: Gênesis 26.12-14

Introdução:

Na bíblia existem muitos exemplos de inveja, que de tal forma decidiram o destino das vítimas

desta inveja, como já dissemos a inveja é um sentimento destruidor, que destrói tanto quem a

possui como a vítima. Vamos ver alguns exemplos de inveja na inveja.

1º- A INVEJA DOS FILISTEUS PARA COM ISAQUE.

"E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira

que os filisteus o invejavam."(Gênesis 26: 14)

Aqui neste texto vemos Isaque sendo vítima da inveja, isto foi tão sério que houve alguns

conflitos entre os servos de Isaque e aquele povo e tão grande foi o problema que eles pediram a

Isaque se afastassem para longe, pois Isaque estava mais rico que eles.

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2º- A INVEJA DOS IRMÃOS DE JOSÉ.

"Seus irmãos, pois, o invejavam; porém seu pai guardava este negócio no seu

coração."(Gênesis 37: 11)

Aqui está outro caso bastante sério, a que ponto pode a inveja levar uma pessoa, quando os

irmãos de José perceberam uma maior afeição de seu pai para com José e para completar, José

teve sonhos proféticos, isto foi a gota d’agua para eles começarem a planejar o mal contra José,

todos conhecem a história José passou por tantas tribulações por causa da inveja de seus irmãos.

3º- A INVEJA DE RAQUEL.

"Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: dá-me

filhos, se não morro."(Gênesis 30: 1)

Sabemos que nos dias dos patriarcas e reis era permitida a poligamia. Ou seja, o homem poderia

casar com mais de uma mulher. Nesta época Jacó casou-se com duas irmãs e a mais velha

conseguiu dar filhos a Jacó, em contrapartida Raquel não gerava filhos. E isto fez com que

Raquel desenvolvesse uma grande inveja de sua irmã, por causa de sua incapacidade de gerar

filhos. Daí podemos tirar muitas lições, pois alguns casos de inveja vem justamente da

incapacidade de certas pessoas vencerem na vida, assim colocam os olhos na vida dos outros.

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4º- A INVEJA DE ASAFE.

"Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios."(Salmos 73: 3)

Aqui vemos este homem de Deus, que foi um dos conceituados cantores nos tempos de Davi e

uma dos grandes profetas daquele tempo, mas em determinado momento de crise existencial

começou a ter inveja das pessoas ricas e ímpias, pois aos olhos dele estas pessoas apesar de

ímpias e pecadoras contra Deus continuavam prósperas e com saúde, fazendo o profeta vacilar

por causa da inveja.

5º- HOMENS REBELDES TIVERAM INVEJA DE MOISÉS E DE ARÃO.

"E invejaram a Moisés no campo, e a Arão, o santo do SENHOR."(Salmos 106: 16)

Nos dias do ministério de Moisés, grande homem de Deus e Arão se levantaram pessoas com

inveja deles, mas eles pagaram um preço muito alto por causa de sua inveja.

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6º- Daniel foi vítima de inveja.

"Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um

espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino."

"Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do

reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava

nele nenhum erro nem culpa."(Daniel 6: 3,4)

Por causa da vida excelente de Daniel, a inveja foi despertada no coração de homens maus, de

tal forma que eles conspiraram contra Daniel para destruí-lo, mas Deus mostrou sua fidelidade

para com Daniel e seus inimigos foram desmascarados.

7º- OS LÍDERES DE ISRAEL TIVERAM INVEJA DE JESUS.

"Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham

entregado."(Marcos 15: 10)

Os líderes dos judeus vendo o ministério próspero de Jesus com todos aqueles milagres ficaram

tomados de inveja e fizeram todo o possível para destruir Jesus, Deus usou este ódio dos judeus

para cumprir o seu propósito na pessoa de Jesus.

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8º- OS LÍDERES JUDEUS COM INVEJA DE PAULO.

"Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o

que Paulo falava."(Atos 13: 45)

O apóstolo Paulo foi vítima de muita inveja nos dias do seu ministério e por causa da inveja os

inimigos de Paulo empreenderam uma verdadeira cruzada contra a vida de Paulo, em todos os

lugares que Paulo pregava lá estavam seus perseguidores.

Conclusão:

Apelo:

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5.CAVANDO OS POÇOS NO DESERTO

GÊNESIS 26: 1 a 25

Uma pequena explicação:

Poço de Berseba, que ABRAÃO chamou de sete pelo pacto dos 7 cordeiros de gênesis 21:29-31 e

ISAQUE deu o mesmo nome, mas para ele era o poço do juramento; ambas as ideias são expressas

pelo mesmo nome Berseba.

A grande vitória de Isaque, deveu-se a três importantes fatores:

VISÃO, UNÇÃO E GRAÇA

Isaque tinha uma VISÃO?..?Tomar toda a terra que Deus havia prometido dar a seus pais e a sua

descendência?

Ele era o herdeiro e não perdeu a visão da sua herança. A sua visão não estava na crise e nem nas

dificuldades, mas na promessa que havia recebido de Deus.

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Ele tinha UNÇÃO, porque a unção flui por obediência. Permaneceu em GERAR, apesar da crise,

mas obedeceu o que Deus mandou. Não cometeu o mesmo erro de seu pai Abraão, que na hora

da crise preferiu descer para o Egito.

Ele tinha GRAÇA, porque semeou num tempo e numa terra de crises, mas colheu cem(100) vezes

mais no mesmo ano. Aleluia!

E aqui descobrimos algo importante; A QUESTÃO NÃO É O LUGAR ONDE VOCÊ ESTÁ, MAS QUEM

ESTÁ COM VOCÊ?.

Em cima do que ele tinha, Visão, Unção e Graça, teria que desenvolver sua tarefa pessoal e

importante ; PERSEVERANÇA

Cada poço que era reaberto, já representava o início da herança, pois a água era limpa, e água

era a principal riqueza numa terra seca. Todavia a oposição veio para cada um dos poços

reabertos.

Para PERSEVERAR, temos que aprender a lidar com as oposições. Só tem uma maneira de calar o

inimigo; é não parar de fazer o que se está fazendo.

Veja o exemplo de NEEMIAS, lendo seu livro capítulo 4 dos versos 1 a 6

Não se importou com as oposições dos seus inimigos, mas continuou a obra até completá-la.

Este é o momento da necessidade da Unção, porque ela traz o discernimento para sabermos se

aquele projeto, familiar, desejos pessoais, ministérios, construções, fazem realmente parte do

objetivo final de Deus para nossas vidas, e não armadilhas para destruir o sonho final.

Isaque estava em busca da sua herança.

O 1o. POÇO ? água era boa,, mas gerou contenda e contenda gera morte, era o poço de ESEQUE.

O 2o. POÇO ? também a água era boa, mas gerou inimizade e inveja, era o poço de SITNA.

A perseverança o levou ao 3o. POÇO, ? água igual, mas esse era o De Deus para ele. ? Poço de

REOBOTE

Reobote é o lugar onde os inimigos não podem nos seguir mais, pois é o lugar onde somente os

filhos de Deus podem ficar, aleluia!!!

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Muitos já se alegram de chegar a este lugar, que já é de grande benção, mas há algo mais. Deus

quer nos levar mais adiante do que pensamos. Ele quer nos levar até

BERSEBA ? LUGAR DO JURAMENTO

Aleluia!

Hebreus 6:13-15 (

?Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse,

jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te

multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa?

Agarre-se na promessa que Deus já te deu, na sua herança, e não desista até chegar em Berseba

Te abençoo em nome de Jesus

(http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/6/13-15)

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CAVANDO POÇOS EM TEMPOS DE CRISE

Genesis 26.1-33

A forma como se comportar na crise vai determinar o fracasso ou a sua vitória. Para cada ação

move uma reação.

Segue algumas orientações que Deus deu a Isaque

 NA CRISE DEVEMOS SEGUIR A ORIENTAÇÃO DE DEUS

Somos desafiados a lutar pela própria sobrevivência

A fome assolava a terra. Era tempo de escassez, de desemprego, de dificuldades de

sobrevivência. Isaque não ficou lamentando, ele saiu, procurou agir.

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Na crise não podemos buscar atalhos

Isaque foi tentado a descer ao Egito, lugar de fartura e riquezas fáceis.

Queremos soluções rápidas, fáceis e sem dor. Mas Deus disse a ele: “Não desças ao Egito”.

Desista dos seus planos e siga o projeto de Deus. O caminho do Senhor sempre será melhor.

Há caminhos ao homem que parecem direitos, mas seu fim é morte.

Na crise, precisamos tomar posse das promessas de Deus

Deus disse para Isaque: não fuja, fique! Floresça onde você está plantado. Não corra dos

problemas, enfrente-os. Vença-os. O seu futuro está nas mãos de Deus.

A causa da nossa vitória não é ausência de problemas, mas a presença de Deus nos garantindo a

vitória.

O caminho da obediência é o caminho da bênção. Na crise não fuja de Deus, obedeça a Deus!

NA CRISE DEVEMOS VENCER O PESSIMISMO E VIVER A FÉ – CAVAR POÇOS

Semear na sua terra, ainda que todos duvidem – semeie!!!

Muitos podiam dizer: o lugar é deserto. Aqui não chove. A terra é seca. Aqui não há água. Não vai

dar certo. Outros já tentaram e fracassaram. Não tem jeito, jamais vamos sair dessa crise.

“Semeou Isaque naquela terra”.

semear na sua terra. Semear no seu casamento. Semear nos seus filhos. Semear no seu

trabalho. Semear na igreja. Não importa se hoje o cenário é de um deserto. Vamos lançar a

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rede em nome de Jesus. Lançar o pão sobre as águas. Andar pela fé. Semear no seu deserto.

Deus faz o deserto florescer.

cavar poços no deserto. Ele prosperou quando todo mundo estava reclamando da crise e da

fome.

Faça a sua parte e espere o sobrenatural de Deus

Isaque colheu muito no deserto, na seca (v. 12). “Enriqueceu-se o homem, prosperou, ficou

riquíssimo” (v. 13). Tornou-se próspero (v. 14). A razão? Porque o Senhor o abençoava (v. 12b).

Isaque tirou os entulhos dos filisteus para que a água pudesse jorrar

v.18 havia água nos poços, mas ela não podia ser aproveitada.

Deus tem para nós fontes, rios de água viva. Nós não os recebemos porque há entulho para ser

tirado.

Antes de sermos cheios do Espírito de Deus, precisamos tirar o entulho do pecado.

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OS POÇOS DE ISAQUE

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Vamos refletir sobre os 4 poços que Isaque cavou e o que podemos aprender com eles:

O CAVADOR DE POÇOS – VERSÍCULOS 17-25.

A. Isaque é mencionado sete vezes em conexão com a escavação de poços. Ele reabriu os poços

que os inimigos de Deus fecharam. Isto tem sido usado muitas vezes para retratar a necessidade

de reavivamento:

1. Nossos antecessores espirituais cavaram fundo para alcançarem as águas das bênçãos e da

verdade.

2. Os inimigos de Deus têm obstruído os poços de bênçãos com falsas doutrinas e mundanismo.

3. Nós podemos encontrar a verdade e as bênçãos de Deus no mesmo lugar onde os nossos

antecessores espirituais encontraram. Nós devemos remover o pecado e o falso ensino que tem

obstruído estes poços.

É o poço de Eseque que representa CONTENDA:

vv.19-20 “Cavaram os servos de Isaque no vale e acharam um poço de água nascente. Mas os

pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso,

chamou o poço de Eseque, porque contenderam com ele”.

O primeiro poço aberto por Isaac foi o poço de Eseque que representa contendas, lugar de luta e

intimidação. Até então ali não havia água, mas Isaac pediu aos seus servos que abrissem um poço

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e eles encontraram água nascente, mas então por essa água contenderam os pastores de Gerar

com os pastores de Isaac.

Água de contenda tem um gosto muito amargo. Por isso Isaac deixou aquele poço valioso para

quem estava brigando beber seu amargor. Pessoas invejosas não sabem cavar, mas quando você

encontra água, logo dizem ‘eu quero’. Assim como fez Isaac, deixe pra lá o poço de contendas de

Eseque e continue sua caminhada cavando poços por onde for. Deus tem águas melhores para

você.

Não beba água amarga!

É o poço de Sitna que representa INIMIZADE:

vv.21 “Então, cavaram outro poço e também por causa desse contenderam. Por isso, recebeu o

nome de Sitna”.

Depois que deixou o poço de Eseque, Isaque mandou cavar outro poço, mas seus inimigos

insistiram em querer a água só para eles. Por isso este poço foi chamado de Sitna que significa

inimizade, acusação, briga, ódio. A palavra Sitna é da mesma raiz do nome Satanás, inimigo ou

adversário.

Se você cavou um poço e por isso foi alvo de inimizades, peça a Deus que abra outras portas e te

dê condições de continuar cavando poços para seu sustento.

Procure cavar poços de amizade onde você possa se refrescar com alegria.

Não beba água de inimizade!

É o poço de Reobote que representa PROSPERIDADE:

vv.22 “Partindo dali, cavou ainda outro poço; e, como por esse não contenderam, chamou-lhe

Reobote e disse: Porque agora nos deu lugar o SENHOR, e prosperaremos na terra”.

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Isaac continuou cavando poços e encontrou água novamente. Desta vez ninguém o perturbou e

por isso chamou o poço de Reobote, que significa lugar espaçoso, lugar de descanso e de alívio.

Aquele era um local muito aberto e largo. Certamente Deus é quem mostrou aquele lugar para

Isaque e lhe dava a direção para encontrar água.

Se Isaque não tivesse perseverado, estaria bebendo água de entulho, água amarga de contenda e

até a água da inimizade. Mas como continuou cavando poços, Isaac encontrou águas de

prosperidade. Agora ele tinha um lugar espaçoso para crescer e seus inimigos se cansaram de ir

atrás dele.

Continue cavando poços e Deus te dará um lugar espaçoso como Reobote, e seus inimigos não vão

te alcançar. Se você está sendo perseguido por causa do fluir de Deus em sua vida lembre-se que

o Senhor irá cumprir cada promessa.

Deus tem águas de prosperidade para você!

É o poço de Berseba que representa PROMESSA:

vv.32-33 “Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham

cavado, lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome

daquela cidade até ao dia de hoje”

Berseba significa ‘lugar de juramento’ de aliança ou promessa (Gênesis 21.31). Ali em Berseba,

Isaque e Abimeleque “juraram de parte a parte; Isaque os despediu, e eles se foram em paz”

(Gênesis 26.31). Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de Isaac.

Persevere pela fé porque as promessas de Deus vão se cumprir em sua vida no tempo oportuno.

Berseba é lugar de Promessa e de paz. Foi em Berseba que Isaac armou sua tenda (v.25) e

construiu sua vida em família.

Cavar poços significa que é preciso continuar acreditando que as bênçãos de Deus fluirão mesmo

em tempos de crise.

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As promessas de Deus são uma fonte de bênção inesgotável que irá saciar a nossa sede espiritual.

Estamos cavando poços em Berseba, não construímos uma tenda como Isaac, mas erigimos um

Tabernáculo para o Senhor e cremos que o poço de água nascente chamado Jesus Cristo está aqui

conosco e que muitas almas sedentas beberão desta água e nunca mais terão sede.

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele

que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele

uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João 4:13-14)

E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não

temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de

Abraão meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua

tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. (Gênesis 26:24-25)

O QUE É UM POÇO?

A palavra hebraica beʼér, traduzida “poço”, geralmente designa uma cova ou buraco cavado no
solo para extrair um suprimento natural de água.

O termo beʼér aparece em nomes de lugares tais como Beer-Laai-Roi (Gên 16:14), Berseba (Gên
21:14), Beer (Núm 21:16-18) e Beer-Elim (Is 15:8). Esta palavra significa “poço” (Gên 14:10), e,
nos Salmos 55:23 e Salmos 69:15 parece indicar a sepultura. É usada metaforicamente para
referir-se a uma esposa ou mulher amada. (Pr 5:15; Cân 4:15) E Provérbios 23:27, onde a mulher
estrangeira é assemelhada a um poço estreito, pode fazer alusão a que obter água de tal poço
amiúde envolve dificuldades, pois os jarros de barro se quebram facilmente nas laterais do poço.
— Veja FONTE, MANANCIAL.

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Nas terras que passam por uma longa estação seca, especialmente as regiões desérticas, desde
tempos remotos os poços têm tido grande importância. Parece que, nos tempos antigos, a
utilização não autorizada de poços era encarada como violação dos direitos de propriedade.
(Núm 20:17, 19; 21:22) A escassez de água e o trabalho envolvido em cavar poços os tornavam
bens valiosos. Não raro a posse de poços dava origem a violentas disputas e contendas. Por este
motivo, o patriarca Abraão, em certa ocasião, estabeleceu formalmente seu direito de
propriedade sobre um poço em Berseba. (Gên 21:25-31; 26:20, 21) Depois de sua morte, porém,
os filisteus desconsideraram os direitos do filho e herdeiro dele, Isaque, e taparam os próprios
poços que os servos de Abraão haviam escavado. — Gên 26:15, 18.

Em muitos casos os poços eram cercados de muretas, e mantidos cobertos por grande pedra, sem
dúvida para impedir a penetração de sujeira, e evitar que animais e pessoas caíssem neles. (Gên
29:2, 3; Êx 2:15, 16) Perto de alguns poços havia bebedouros ou calhas para dar água aos animais
domésticos. (Gên 24:20; Êx 2:16-19)

Por todas as colinas da Palestina, cavavam-se poços na pedra calcária, e não raro se escavavam
na rocha degraus que conduziam até a água. Em alguns poços, depois de descer, a pessoa
simplesmente tirava água mergulhando nela um recipiente. No entanto, de fontes bem profundas
a água era comumente retirada com um balde de couro (Núm 24:7) ou um jarro de barro (Gên
24:16), suspenso por uma corda. — Veja FONTE DE JACÓ.

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CAVANDO POÇOS E ENCONTRANDO ÁGUAS PROFUNDAS

TEXTO: Salmos 84.6; Gn 26.26-33

INTRODUÇÃO: Em Berseba Isaque experimentou as promessas de Deus para sua vida. Mas

enquanto isso fez algumas coisas importantes para não perder mais seus poços (Gênesis

26.25): Naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água novamente

garantindo seu sustento por muito tempo.

O QUE ISAQUE FEZ PARA ENCONTRAR AS ÁGUAS PROFUNDAS?

I-Em Berseba Isaque experimentou as promessas de Deus para sua vida.

...“Serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e

confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. Multiplicarei a tua descendência como as

estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as

nações da terra” (Gênesis 26.3,4).

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II-Para Isaque, Berseba se tronou um lugar de Promessa e de paz. Foi em Berseba que

Isaque armou sua tenda (v.25) E CONSTRUIU SUA VIDA EM FAMÍLIA. V. 25

III- Cavar poços significa que é preciso continuar acreditando que se houver perseverança

você irá encontrar as águas profundas.

Mesmo em tempos difíceis, Deus tem promessas para seus servos de que “passando pelo vale

árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva” (Salmo 84.6).

As promessas de Deus são uma fonte inesgotável para saciar todas as nossas necessidades.

IV- As Palavras de Deus se cumpriram na vida de Isaque, mas primeiro ele fez a sua parte:

1.ELE BUSCOU A RESTAURAÇÃO DE DEUS PARA A SUA VIDA.

Concertou seus erros e continuou cavando para encontrar água.


2. Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de Isaque. Ele já estava
tranquilo e prosperando, mas enquanto isso fez algumas coisas importantes para não perder
mais seus poços (Gênesis 26.25):

1. Ergueu um altar: “levantou ali um altar”

2. Vida de Oração: “tendo invocado o nome do SENHOR”

3. Cuidado com a família: “armou a sua tenda”

4. Continuou cavando poços: “os servos de Isaque abriram ali um poço”

5. Perdão: se reconciliou com Abimeleque (Gênesis 26.26-33).

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Assim que Isaque confirmou totalmente sua vida com Deus, família e se concertou de seus

erros, naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água novamente

garantindo seu sustento por muito tempo.

6.As promessas de Deus são uma fonte de bênçãos!

CONCLUSÃO:

Não vale a pena brigar por causa de água, mas vale a pena cavar e “bebe a água da tua própria

cisterna e das correntes do teu poço” (Provérbios 5.15). Deus tem muito para nossas vidas e

Jesus garantiu que “quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de

água viva” (João 7.38).

Deus tem um futuro de bênçãos para sua vida, mas é preciso lutar muito sabendo que

dificuldades podem vir no caminho, mas a vitória é certa.

Se você perdeu um poço que cavou com seu esforço, não pare de cavar, porque onde você for

Deus fará fluir em sua vida. Pessoas invejosas te perseguem porque nada flui no que eles fazem,

pois não têm a presença de Deus.

Não beba águas entulhadas, amargosas de contendas e nem águas do diabo. Deus tem águas

de prosperidade e promessas infinitas para sua vida.

Cavar poços é trabalhoso e difícil, mas é recompensador ver as águas fluindo e se refrescar

na presença de Deus.

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ISAQUE E A NOSSA CAMINHADA DE FÉ

TEXTO : Gênesis 26:1,6,15,18-22;v.23-25;26,30-33

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INTRODUÇÃO:

Hoje vamos fazer uma analogia da experiência de Isaque com nossa caminhada de fé. O

texto fala da caminhada de Isaque de Gerar a Berseba, passando pelo Vale de Gerar. EM QUE

ASPECTOS NOSSA CAMINHDA DE FÉ É SEMELHANTE A DE ISAQUE

I-Muitos cristãos estão como Isaque em Gerar, sentem-se confortáveis, estão prosperando...,

mas de fato ali não é a terra da promessa de Deus.

1.GERAR (Gn 26:1-15): Houve um período de fome na terra (v.1) e por isso Isaque foi para

Gerar.

2.Deus lhe disse para ficar na terra que lhe mostraria e ali seria muito abençoado e

confirmou-lhe todas as promessas feitas a Abraão seu pai (v.2-5).

3. Isaque ficou em Berseba (v.6), mas note que o texto não afirma que esta terra da

promessa seria Berseba. Em Berseba, Isaque prosperou e ficou muito rico (v.12-14), mas

também ali seus poços foram entupidos com entulhos (v.15), e mentiu acerca de sua esposa

(v.7-11).

4. Aparentemente ali em Gerar ele era abençoado, porque o Senhor o abençoava (v.12). No

entanto, Gerar não era a terra da promessa de Deus para Isaque, não era o lugar em que

Deus o levaria e mostraria (v.2). Muitos cristãos estão como Isaque em Gerar, sentem-se

confortáveis, estão prosperando..., mas de fato ali não é a terra da promessa de Deus.

II-O vale geralmente simboliza tempos de aprendizado e provações em nossas vidas.

1.VALE DE GERAR (Gn 26:16-22): O Rei Abimeleque percebendo que Isaque estava ficando

rico e poderoso o convida a se retirar de suas terras.

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2. Deus começa a mover Isaque na direção da terra da promessa. Isaque teve que passar pelo

vale, pelo Vale de Gerar. O vale geralmente simboliza tempos de aprendizado e provações

em nossas vidas.

3. No Vale de Gerar Isaque teve que cavar poços (v.17-22), abriu todos os poços que seu pai

havia aberto no passado e que foram entulhados com terra e pedras. Isaque teve que cavar

poços, tirar entulhos, terra e pedras. Um dos poços abertos ganhou o nome de “Eseque” que

significa contenda; o outro “Sitna” que significa ódio e tem a mesma raiz de Satanás.

4.No vale ao cavar poços e tirar pedras, nomeia os poços de contenda e ódio. Note em Pv

4:23 está escrito que do nosso coração procedem as fontes da vida; e em João 7:38 que do

nosso interior fluiriam rios de água viva.

5.Muitas vezes essas fontes de água viva ficam impedidas de jorrar porque estão entulhadas

de pedras e terra. Para elas jorrarem é preciso cavar e retirar como, por exemplo, as

contendas e o ódio.

6. O vale simboliza o tempo em que Deus trabalha em nossas vidas nos preparando para as

promessas e bênçãos.

III-Berseba é lugar de edificar altar, de estabelecer relação séria e comprometida com o

projeto de Deus para nossa vida.

1.BERSEBA (V.23-25): O último poço cavado por Isaque ele deu o nome de “Reobote” que

significa alargamento e amplidão.

2.Então, ele entendeu que Deus o abençoaria a partir dali. Foi para um local chamado

Berseba (v.23) e neste local Deus se revelou a ele reafirmando as promessas feitas a Abraão

(v.24), e ali Isaque armou sua tenda e fixou sua morada, levantou um altar, e cavou um poço

(v.25).

3. Levantar um altar tem sentido de consagração e adoração. Berseba significa poço de

juramento, ali era a terra da promessa. Berseba é terra de promessa e lugar de bênção. Berseba

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é lugar de edificar altar, de estabelecer relação séria e comprometida com o projeto de Deus

para nossa vida.

CONCLUSÃO:

Muitos cristãos estão acomodados em Gerar, pensando estar usufruindo das bênçãos de
Deus. Mas, na verdade o projeto de Deus é Berseba. Para chegar em Berseba é preciso passar
pelo Vale de Gerar. Em outras palavras para alcançar a bênção de Deus é preciso passar pelo
vale, cavar poços e tirar entulhos; e então, edificar altar e us

Prosperando no Deserto

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TEXTO: Gn 26.

INTRODUÇÃO: A crise chega para todos. A diferença está na atitude com que cada um

enfrenta a crise.

O que distingue um vencedor neste mundo tormentoso daqueles que sucumbem o tombam

vencidos nos desertos da vida não são as circunstâncias mas a maneira como se enfrenta a

crise.

A experiência de Isaque traz para nós grandes ensinos sobre com enfrentar os desertos e as
crises. A crise foi um tempo de oportunidade na vida dele. Em vez de se desesperar ele
triunfou num tempo em que todos estavam fracassando.

I-Para prosperarmos no deserto precisamos seguir a orientação de Deus.

1-Isaque também está enfrentando uma crise. . A fome assola a sua terra. O que fazer na
hora em que você se vê encurralado pela crise?

O grande perigo na encruzilhada da crise é tomar a direção errada. Isaque queria ir para o
Egito, lugar de fartura, riqueza e segurança.

2-Isaque queria fugir da crise, não enfrentá-la. Deus exortou-o a recusar a imediata
abundância do Egito por bênçãos invisíveis (Gn 26.3) e mais remotas (Gn 26.3,4).

3-Muitas pessoas fracassam na vida exatamente porque na crise deixam de atender à voz de
Deus e descem para o Egito, onde negociam seus valores absolutos, transigem com suas
consciências e tapam os ouvidos para não atenderem à voz de Deus.

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II. Para prosperarmos no deserto precisamos nos voltar para as promessas da Palavra de
Deus.

1-Gerar foi o lugar que Isaque nasceu. Deus irrompe na sua história e lhe diz: "Não fuja,
floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas. Enfrente-os. Vença-os".

2-Mas Deus acalma o coração de Isaque dizendo-lhe: "Calma! Eu estou contigo. Calma! Eu
tomo conta da sua descendência. Calma! Seu futuro está nas minhas mãos. Calma! Farei de
você e da sua descendência uma bênção para o mundo". Uma presença consoladora. Deus diz
a Isaque: " Permaneça nesta terra e eu estarei com você" (Gn 26.3) A palavra de
encorajamento que Deus dá a Isaque é a garantia da sua presença com ele. A promessa é
sustentada mediante a obediência. Precisamos obedecer a Deus sem racionalizações

3-O Senhor tem duas ordens para ele:

Primeira: "Não desça ao Egito" (Gn 26.2).

Segunda "Procure estabelecer-se na terra que eu lhe indicar" (Gn 26.2). A solução do
problema não está em mudar de lugar, mas em mudar de atitude. Isaque não discute, não
questiona, não racionaliza, não duvida. Ele obedece prontamente, pacientemente (Gn 26.6).
Deus o manda ficar, ele fica. Deus dá uma ordem, ele obedece. A obediência imediata abriu-
lhe a porta da esperança. Ele prosperou naquela terra. Ali ele viu milagres extraordinários
acontecendo. O nosso triunfo é resultado da nossa confiança em Deus.

III- No deserto da crise precisamos desafiar os prognósticos pessimistas.

1-Isaque tinha muitas razões para não morar em Gerar. O clima geral era de pessimismo. O
desânimo tomava conta de todos. Talvez Isaque tenha ouvido muitos afirmando: O lugar aqui
é deserto. Aqui não chove. A terra está seca. Aqui não tem água. Este lugar não serve para
agricultura. Qualquer investimento de plantio não dará certo. Outros já tentaram e

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fracassaram. Não tem jeito, não podemos sair dessa crise. "Isaque plantou uma lavoura
naquela terra" (Gn 26.12).

2- Isaque experimentou no deserto os maiores milagres de Deus. Isaque colheu a cento por
um no deserto em tempo de seca (Gn 26.12). "O homem enriqueceu, e a sua riqueza
continuou a aumentar, até que ficou riquíssimo" (Gn 26.13). A razão: "Porque o Senhor o
abençoou" (Gn 26.12b). "A bênção do Senhor traz riqueza, e não inclui dor alguma" (Pv
10.22). É no deserto que Deus pode fazê-lo prosperar.

3-Isaque não se contentou apenas com as experiências do passado; ele queria mais (Gn
26.19-22,32) Isaque era um homem sedento. Queria sempre mais. Ele saiu da terra dos
filisteus, foi para o vale de Gerar, depois para Reobote, depois para Berseba. Mas, por onde
ia, cavava poços. Ele não desanimava diante das dificuldades.

4-Queria água no deserto. Berseba, antes um deserto, agora era uma cidade, porque Isaque
encontrou água ali. Isaque não apenas desentupiu os poços antigos; ele cavou poços novos.
Não desprezou o passado, mas também não ficou preso a ele. Isaque não jogou fora a
herança deixada por seu pai, mas não se limitou a ela. Isaque sabia que podia alargar os
horizontes da sua vida. Não se acomodou e continuou cavando poços. Foi além. Ele queria
mais. Transformou o seu deserto em fonte de águas.

IV-Para prosperáramos no deserto precisamos conjugar trabalho e Reino. (Gn 26.24-25)

1-Precisamos trafegar da igreja para o nosso trabalho com a mesma devoção. Toda a nossa
vida está envolta pelo sagrado.

2-Nosso labor é santo. Nosso trabalho é santo. Nossa segunda-feira precisa ser tão cúltica
quanto o culto de domingo. Se no seu escritório, no seu balcão, no seu comércio, na sua
indústria, no seu campo, você não levanta altares a Deus, seu culto na igreja será vazio.

3-Isaque nos ensina o princípio de que tudo na vida é sagrado. Cavar poços deve ser um ato
litúrgico.

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4-Tudo o que fazemos deve ser para a glória de Deus. Tudo o que fizermos, seja em palavra
ou em ação, devemos fazer em nome de Jesus, dando graças ao Deus Pai.

CONCLUSÃO:

Se agirmos como Isaque. Deus Florescerá o deserto para nós. Deus pode transformar o
deserto em um pomar. A terra seca pode ser o palco de abundantes colheitas.

Podemos prosperar no deserto. O Deus de Isaque é o nosso Deus. Ele continua fazendo
maravilhas na vida daqueles que crêem em sua Palavra e agem de acordo com os seus
preceitos.

A crise não é um fim. Ela é apenas um meio pelo qual Deus o conduzirá a vitórias
retumbantes.

VENCENDO NA CRISE DO DESERTO

TEXTO: GN 26.1,2,6,12,13,14,15,16,17,23,24,2526,27,28,32,33. Um breve resumo da

história de Isaque- INTRODUÇÃO:

Pela falta de comida na terra de Canaã, Isaque é obrigado a descer para Gerar.(v1)

- Deus o ordena a não descer para o Egito, mas ficar onde Ele o dissesse.(v2)

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- Deus confirma que cumpriria todas as Suas promessas, iria abençoar Isaque, sua

descendência e lhe daria todas as terras a sua volta.(v3,4)

- Isaque ficou em Gerar por muito tempo, e foi abençoado por Deus, colhendo 100 vezes mais

do que semeou, prosperou e ficou riquíssimo (v13)

- Até que os filisteus tiveram inveja da sua prosperidade e entulharam seus poços.(v15,16)

- O rei dos filisteus, Abi meleque (não é nome é um título) manda ele ir embora. (v16)

- Isaque vai para o vale de Gerar e lá reabre os poços entulhados. (v17,18)

- Os filisteus reclamam dizendo que aquela água era deles, Isaque chama aquele poço de

Eseque (contenda). (v20)

- Isaque reabre outro poço, e da mesma forma os filisteus reclamam, por Isaque chama este

poço de Stina (inimizada). (v21)

- Mais adiante Isaque reabre outro poço, e por não haver nenhuma contenda ele o chamou de

Reobote (lugar amplo). (v22)

- Mesmo assim Isaque vai um pouco mais adiante, para um lugar onde Deus lhe confirma mais

uma vez todas as suas promessas, e lhe diz para não temer. (v23,24)

- Naquele lugar Isaque levantou um altar para Deus, armou a sua tenda, e mandou cavar um

poço. (v25)

- Isaque recebe a visita de Abi meleque, um amigo e o comandante do exercito filisteu,

Isaque ficou surpreso pela visita, uma vez que eles o expulsaram de meio deles. (v27)

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- Porem eles queriam uma aliança de paz com Isaque, uma vez que viram claramente que o

Senhor era com ele. (v28)

- no verso 29 eles reconhecem Isaque como: - “O abençoado do Senhor”.

- Sem nenhum rancor Isaque lhes oferece um banquete. (v30)

- Pela manhã os servos de Isaque informam que o poço deu água. (v32)

- Chamou Isaque aquele poço de Seba (Juramento, ou sete) por este motivo, aquele cidade

se chama até os dias de hoje Beer-Seba (fonte do juramento). (v33)

TESE: Como Vencer na crise deserto.

No deserto de Isaque há seca e fome em sua terra. Inimigos que se levantam. Vejamos à luz

deste texto cinco princípios para vencermos no deserto da vida:

I. NA SECA DO DESERTO , SIGA A ORIENTAÇÃO DE DEUS EM VEZ DE FUGIR – V. 1-6

1. Na crise do deserto somos desafiados a lutar pela própria sobrevivência – v. 1- A fome

assola a sua terra. É tempo de escassez, de desemprego, de contenção drástica de despesas,

de recessão. Isaque não ficou lamentando, ele saiu, se moveu.

2. Na crise do deserto, não podemos buscar atalhos sedutores – v. 2

• Isaque foi tentado a descer ao Egito, lugar de fartura e riquezas fáceis. Queremos soluções

rápidas, fáceis e sem dor. Mas Deus diz a ele: “Não desças ao Egito”. Cuidado para não

transigir com os valores de Deus na hora da crise. Cuidado para não tapar os ouvidos à voz de

Deus na hora da crise. Desista das vantagens imediatas por bênçãos mais invisíveis (v. 3) e

remotas (v. 4). Desista dos seus planos e siga o projeto de Deus.

3. Na crise, precisamos tirar os olhos das circunstâncias e pô-los nas promessas de Deus – v.

3-5

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• Deus diz para Isaque: não fuja, fique! Floresça onde você está plantado. Não corra dos

problemas, enfrente-os. Vença-os. • Deus acalma o coração de Isaque e lhe diz: Calma! Eu

estou contigo. Calma! Eu tomo conta da sua descendência. Calma! Seu futuro está nas minhas

mãos e não acabado pelo terremoto das circunstâncias. Calma! Eu vou fazer de você e da sua

descendência uma bênção para o mundo todo.

4. Na crise, precisamos obedecer sem racionalizações – v. 6

• Deus tem duas ordens para Isaque: Não desças ao Egito (v. 2) e fica na terra de Gerar (v.

2,6). Isaque não discute, não questiona, não racionaliza, não duvida. Isaque obedece

prontamente, pacientemente. Ele aprendeu com seu pai Abraão. Abraão saiu, ele saiu.

Abraão, vai a Moriá, ele foi. Abraão ofereça seu filho em sacrifício, ele ofereceu. Abraão não

estendas a mão sobre o menino e ele obedeceu. O caminho da obediência é o caminho da

bênção. Na crise não fuja de Deus, obedeça a Deus!

II. NA CRISE DO DESERTO INVISTA EM SEU RELACIONAMENTO FAMILIAR EM VEZ DE MENTIR – V.

7-11

1. Os grandes homens também têm os pés de barro – v. 7

• Isaque mentiu para salvar a sua pele e para colocar a sua mulher na maior de todas as

encrencas. Ele demonstrou que amava mais a si do que a esposa. Ele estava preocupado com

a sua segurança e não com os sentimentos da sua mulher. Ele negou o mais sagrado dos

relacionamentos: a união conjugal. Ele foi covarde na hora que precisava ser mais corajoso.

• A mentira contada (v. 7), tornou-se mentira descoberta (v. 8-9). A mentira descoberta,

tornou-se mentira reprovada (v. 10-11).

• Isaque cometeu três pecados graves: Mentira, Egoísmo e Medo. • Não deixe que a crise

financeira ou qualquer outro problema familiar fragilize o seu relacionamento conjugal. A

crise deve ser um tempo de aproximação do casal e não de instabilidade. Hoje 50% dos

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casamentos acabam em divórcio. Dez anos depois do segundo casamento, 70% terminam

também em divórcio. Nos últimos 6 anos, o índice de divórcio na terceira idade, aumentou

51%.

• A sua família é o seu maior patrimônio. Nenhum sucesso compensa o fracasso da sua

família.

III. NA CRISE DO DESERTO VENÇA OS PROGNÓSTICOS PESSIMISTAS E FAÇA INVESTIMENTOS EM

VEZ DE FICAR LAMENTANDO – V. 12-14

1. Semeia na sua terra, ainda que todos duvidem – v. 12

• Muitos podiam dizer: o lugar é deserto. Aqui não chove. A tera é seca. Aqui não em água.

Não vai dar certo. Outros já tentaram e fracassaram. Não tem jeito, jamais vamos sair dessa

crise. Isaque se recusou a aceitar a decretação do fracasso em sua vida. Ele desafiou o

tempo, as previsões, os prognósticos, a lógica: “Semeou Isaque naquela terra”. Pára de

reclamar: semeia na sua terra. Semeia no seu casamento. Semeia nos seus filhos. Semeia no

seu trabalho. Semeia na sua igreja. Não importa se hoje o cenário é de um deserto. Lança

suas redes em nome de Jesus. Lança o seu pão sobre as águas. Ande pela fé.

2. Não se acomode – v. 18-22

• Quando estamos vivendo num deserto, precisamos nos tornar especialistas em derrotar

crises. Isaque começou a cavar poços. Cavou sete poços. Ele prospera quando todo mundo

está reclamando da crise e da fome.

3. Faça o ordinário e espere o extraordinário de Deus – v. 12-14

• Isaque colheu a cento por um no deserto, na seca (v. 12). “Enriqueceu-se o homem,

prosperou, ficou riquíssimo” (v. 13). Tornou-se um próspero empresário rural (v. 14). A

razão? Porque o Senhor o abençoava (v. 12b).

• A intervenção sobrenatural de Deus não anula a ação natural do homem: Isaque

experimentou o milagre de Deus na crise. Mas Isaque não prosperou na passividade. Ele

cavou poços. Ele plantou. Ele investiu. Ele trabalhou. Ele foi um empreendedor. É hora de

parar de falar em crise e arregaçar as mangas. É hora de parar de reclamar e começar a

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trabalhar com afinco.

• Há uma profunda conexão entre a dilência humana e a bênção de Deus, entre trabalho e

prosperidade (Pv 10:4; 13:4; 28:19).

IV. NA CRISE PROTEJA O SEU CORAÇÃO DA AMARGURA EM VEZ DE BRIGAR PELOS SEUS

DIREITOS – V. 14b-21

1. Esteja no controle dos seus sentimentos, sua paz de espírito é melhor do que a riqueza.

• Isaque enfrentou: 1) A inveja dos filisteus (v. 14); 2) A suspeição e rejeição de Abimeleque

(v. 16) e 3) A contenda dos pastores de Gerar (v. 20,21). As pessoas normalmente não se

alegram quando você prospera. Inveja, rejeição e contenda são tensões que você precisa

enfrentar.

• Como Isaque enfrentou a inveja, a rejeição e a contenda? Com paciência. Quando

Abimeleque mandou ele sair, ele saiu. Quando os filisteus encheram os seus poços de

entulho, ele saiu e abriu outros poços. Quando os pastores de Gerar contenderam para tomar

os dois poços novos, ele não discutiu, foi para frente para abrir o terceiro poço. Ele teve uma

reação transcendental (Mt 5:39-42).

• Isaque nos ensina que é melhor sofrer o dano do que entrar numa briga buscando os nossos

direitos. É impossível ser verdadeiramente próspero sem exercitar o perdão. Quem guarda

mágoa, e passa por cima dos outros, quem atropela os outros e fére as pessoas não tem paz.

2. Quando você teme a Deus, ele reconcilia com você os seus inimigos – v. 26-33

• Abimeleque o expulsa, mas agora o procura, pede perdão e reconhece que ele é “o

abençoado do Senhor” (v. 29) e Isaque o perdão.

V. NA CRISE BUSQUE VELHAS E NOVAS POSSIBILIDADES EM VEZ DE SE ACOMODAR – V. 18-

22,25,32

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1. Isaque reabriu os poços antigos de seu pai – v. 18

2. Isaque abriu novos poços, mostrando que não se contentava com as experiências do

passado, ele queria mais – v. 19-22, 32

• Isaque era um homem empreendedor. Ele queria mais. Precisamos aspirar mais do que os

nossos pais aspiraram. Precisamos avançar mais do que eles avançaram. Os melhores dias não

ficaram para trás, estão pela frente. Nada de saudosismo. Não podemos deixar que as

experiências do passado sejam o limite máximo das nossas buscas. Não podemos jogar o

passado fora nem idolatrá-lo. A história é dinâmica. Devemos aprender com o passado, viver

no presente, com os olhos no futuro. Isaque saiu da terra dos filisteus, foi para o vale de

Gerar, depois para Reobote, depois para Berseba. Mas aonde vai, ele vai cavando poços. Ele

quer água no deserto. Berseba antes era um deserto, agora é uma cidade, porque Isaque

achou água ali.

3. Isaque tirou os entulhos dos filisteus para que a água pudesse jorrar – v. 18

• Isaque compreende uma verdade sublime: havia água nos poços. Mas ela não podia ser

aproveitada. Primeiro era preciso tirar o entulho dos filiteus. Deus tem para nós fontes, rios

de água viva. Nós não os recebemos porque há entulho para ser tirado.

• Antes de sermos cheios do Espírito de Deus, precisamos tirar o entulho do pecado: 1)

Incoerência – Vida dupla, ortodoxia morta, legalismo. 2) Impureza – fornicação, pornografia,

adultério; 3) Increduliadade – Secularismo, mundanismo, falta de fervor.

CONCLUSÃO:

1. Isaque não era apenas um homem próspero, era também um homem piedoso –

2. Se a crise chegou, você é um forte candidato a um extraordinário milagre de Deus – Se

você está no deserto, ouça Deus, siga a direção de Deus, semeia no seu deserto. Se você está

vivendo num lugar seco, reabra os poços antigos.

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Busque as fontes da graça de Deus. Tire os entulhos. Não deixe o seu coração azedar. O seu

deserto vai florescer. Se o chão está duro, regue a semente com as suas lágrimas e prepare-

se para uma colheita milagrosa.

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O TEU DESERTO VAI FLORESCER

INTRODUÇÃO: Isaque foi tentado a abandonar a terra em um período de fome. E seguir o

exemplo de Abraão seu pai. Descer ao Egito. Deus o alertou que não saísse dali e lhe fez

algumas promessas. (Gn 26.2-6) Isaque fez algumas coisas importantes para não perder mais

seus poços (Gênesis 26.25): Naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água

novamente garantindo seu sustento por muito tempo.

O QUE ISAQUE FEZ PARA ENCONTRAR AS ÁGUAS PROFUNDAS?

I-Em Berseba Isaque experimentou as promessas de Deus para sua vida.

...“Serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e

confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. Multiplicarei a tua descendência como as

estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as

nações da terra” (Gênesis 26.3,4).

II-Para Isaque, Berseba se tornou um lugar de Promessa e de paz. Foi em Berseba que

Isaque armou sua tenda (v.25) E CONSTRUIU SUA VIDA EM FAMÍLIA. (V. 25)

1.Isaque habitou na terra dos Filisteus. Ali era considerado um estranho. E intruso na

região.

2.Era um vale amplo e extenso onde havia muito território para ser ocupado. Os Filisteus

entupiram seus poços

III- Cavar poços significa que é preciso continuar acreditando que se houver perseverança

você irá encontrar as águas profundas.

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1. Mesmo em tempos difíceis, Deus tem promessas para seus servos de que “passando pelo

vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva” (Salmo 84.6).

2.As promessas de Deus são uma fonte inesgotável para saciar todas as nossas

necessidades.

IV- As Palavras de Deus se cumpriram na vida de Isaque ,(Gn 26.12-21) mas primeiro ele fez

a sua parte:

1.ELE BUSCOU A RESTAURAÇÃO DE DEUS PARA A SUA VIDA.

Concertou seus erros e continuou cavando para encontrar água.


2. Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de Isaque. Ele já estava
tranquilo e prosperando, mas enquanto isso fez algumas coisas importantes para não perder
mais seus poços (Gênesis 26.25):

1. Ergueu um altar: “levantou ali um altar”

2. Vida de Oração: “tendo invocado o nome do SENHOR”

3. Cuidado com a família: “armou a sua tenda”

4. Continuou cavando poços: “os servos de Isaque abriram ali um poço”

5. Perdão: se reconciliou com Abimeleque (Gênesis 26.26-33).

Assim que Isaque confirmou totalmente sua vida com Deus, família e se concertou de seus

erros, naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água novamente

garantindo seu sustento por muito tempo.

6.As promessas de Deus são uma fonte de bênçãos!

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CONCLUSÃO:

Não vale a pena brigar por causa de água, mas vale a pena cavar e “bebe a água da tua

própria cisterna e das correntes do teu poço” (Provérbios 5.15). Deus tem muito para nossas

vidas e Jesus garantiu que “quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão

rios de água viva” (João 7.38).

Deus tem um futuro de bênçãos para sua vida, mas é preciso lutar muito sabendo que

dificuldades podem vir no caminho, mas a vitória é certa.

Se você perdeu um poço que cavou com seu esforço, não pare de cavar, porque onde você

for Deus fará fluir em sua vida. Pessoas invejosas te perseguem porque nada flui no que eles

fazem, pois não têm a presença de Deus.

Não beba águas entulhadas, amargosas de contendas e nem águas do diabo. Deus tem águas

de prosperidade e promessas infinitas para sua vida.

Cavar poços é trabalhoso e difícil, mas é recompensador ver as águas fluindo e se refrescar

na presença de Deus.

Continue cavando, não pare!

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OS CAVADORES E OS ENTULHADORES DE POÇOS

Texto: Gn.26.15

¨E todos os poços que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de Abraão seu pai, os Filisteus

entulharam e encheram de terra¨.

Introdução:

Entulhos, são impedimentos e águas vivas, são bênçãos que fluem através e na vida de pessoas

chamadas para abençoar e para ser a própria benção na vida de outras pessoas.

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DESSAS PESSOAS?

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I-Existem pessoas que nasceram para entulhar a vida das outras pessoas com suas, invejas,

amarguras, doenças, mazelas, murmurações, contendas.

1- São os Entulhadores de poço. Vivem para entulhar a vida dos outros, são pessoas que causam

males nos outros. Vivem provocando, Lutas, Contendas, Invejas, Porfias, pelejas, derrotas.

2-São invejosos, problemáticos, derrotistas. Vêem calamidade em tudo, Tragédia em tudo. Não

se dão bem com ninguém. Querem briga, Confusão, Contenda, Querem impedir que a benção de

Deus chegue na vida dos outros.

3.Tudo o que fazem é jogar terra na vida dos outros.Gn.26;15

4.Eles atrasam a obra de Deus de toda maneira na vida igreja e dos

irmãos.Gn.26;14,15,16,20,21

a) Poço Eseque significa contendas.V.20 (lugar de luta, intimidação)

b) Poço SitnaV.21 Significa: Inimizade, Acusação, briga, ódio (Lugar de inimizade, Obstáculos)

c) Entretanto, o Senhor preparou para nós o Poço de Reobote, que significa alargamento e

amplitude, o lugar da prosperidade. Reobote.V.22 Lugar espaçoso, lugar de descanso, de alívio e

vitória.

II-EM CONTRA PARTIDA EXISTEM AS PESSOAS QUE DEIXAM DEUS FLUIR ATRAVÉS DA VIDA

DELAS PARA ABENÇOAR A VIDA DAS OUTRAS PESSOAS.

1.São os Cavadores de poços que encontram águas vivas. São Bênçãos e Vitórias, abundância

de Milagres na vida dos outros.

2.São semeadores, Inteligentes, Produtivos, Alegres, Bem sucedidos, Em tudo eles veem a

solução. Plantam e colhem em abundância cem medidas

3.Tem muita gente ao lado deles que querem incomodá-los e sentem inveja deles. E entulhar

seus poços. Gn.26;15.

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4.Porém, eles sempre serão Cavadores de poços, e águas vivas (Bençãos, milagres e nem

vitorias, abundancia a jorrar em nossa vidas.(v.18,19,21,25)

5.Filisteu é um povo mal de natureza; você vai cavando e eles vão entulhando, uma hora dessas

Deus te alarga deles de tal modo que eles não poderão te alcançar.Gn.26;15/Gn.26;22

6.Há uma série de promessas a se cumprir vida dos cavadores de poços e não tem filisteu, não

tem entulhos, nem tão pouco entulhadores de poços que vão impedi-los de crescer. As águas

vivas, as bênçãos, as vitórias, a abundância, a riqueza, a saúde, os milagres fluírem através da

vida deles.

7.Eles não tem nada a temer pois Deus Ele é com eles. Serão abençoados e abençoadores.

Gn.26;24,25

Conclusão:

Você que quer ser um poço de águas vivas, na vida das outras pessoas, não se perturbe com

Filisteus, vá para a presença de Deus, Edifique o seu altar. (V.25) Invoque o seu Nome.

(V.25) Arme a sua tenda. (V.25) E cave outro poço. (V.25) Se estabeleça, aqui é o seu lugar é

aqui que Deus vai te abençoar, sempre procure cavar outros poços (v.18,19,21,22,25) e Deus vai

fluir através da tua vida.

A vida continua, seja perseverante, determinado, acredite nos teus sonhos, no teu potencial, no

teu poder de conquistas, creia no poder da Palavra de Deus, creia nas promessas de Deus para

sua vida e seja um cavador de poços, tenha uma fonte de bênçãos a jorrar em tua vida!

(Gn.26;15)

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CAVANDO POÇOS E ENCONTRANDO ÁGUAS PROFUNDAS

TEXTO: Salmos 84.6; Gn 26.26-33

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INTRODUÇÃO: Em Berseba Isaque experimentou as promessas de Deus para sua vida. Mas

enquanto isso fez algumas coisas importantes para não perder mais seus poços (Gênesis

26.25): Naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água novamente

garantindo seu sustento por muito tempo.

O QUE ISAQUE FEZ PARA ENCONTRAR AS ÁGUAS PROFUNDAS?

I-Em Berseba Isaque experimentou as promessas de Deus para sua vida.

...“Serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e

confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. Multiplicarei a tua descendência como as

estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as

nações da terra” (Gênesis 26.3,4).

II-Para Isaque, Berseba se tronou um lugar de Promessa e de paz. Foi em Berseba que

Isaque armou sua tenda (v.25) E CONSTRUIU SUA VIDA EM FAMÍLIA. V. 25

III- Cavar poços significa que é preciso continuar acreditando que se houver perseverança

você irá encontrar as águas profundas.

Mesmo em tempos difíceis, Deus tem promessas para seus servos de que “passando pelo vale

árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva” (Salmo 84.6).

As promessas de Deus são uma fonte inesgotável para saciar todas as nossas necessidades.

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IV- As Palavras de Deus se cumpriram na vida de Isaque, mas primeiro ele fez a sua parte:

1.ELE BUSCOU A RESTAURAÇÃO DE DEUS PARA A SUA VIDA.

Concertou seus erros e continuou cavando para encontrar água.

2. Berseba foi um lugar de bênçãos definitivas para o resto da vida de Isaque. Ele já estava

tranquilo e prosperando, mas enquanto isso fez algumas coisas importantes para não perder

mais seus poços (Gênesis 26.25):

1. Ergueu um altar: “levantou ali um altar”

2. Vida de Oração: “tendo invocado o nome do SENHOR”

3. Cuidado com a família: “armou a sua tenda”

4. Continuou cavando poços: “os servos de Isaque abriram ali um poço”

5. Perdão: se reconciliou com Abimeleque (Gênesis 26.26-33).

Assim que Isaque confirmou totalmente sua vida com Deus, família e se concertou de seus

erros, naquele mesmo dia recebeu a notícia de que tinham achado água novamente

garantindo seu sustento por muito tempo.

6.As promessas de Deus são uma fonte de bênçãos!

CONCLUSÃO:

Não vale a pena brigar por causa de água, mas vale a pena cavar e “bebe a água da tua própria

cisterna e das correntes do teu poço” (Provérbios 5.15). Deus tem muito para nossas vidas e

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Jesus garantiu que “quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de

água viva” (João 7.38).

Deus tem um futuro de bênçãos para sua vida, mas é preciso lutar muito sabendo que

dificuldades podem vir no caminho, mas a vitória é certa.

Se você perdeu um poço que cavou com seu esforço, não pare de cavar, porque onde você for

Deus fará fluir em sua vida. Pessoas invejosas te perseguem porque nada flui no que eles fazem,

pois não têm a presença de Deus.

Não beba águas entulhadas, amargosas de contendas e nem águas do diabo. Deus tem águas

de prosperidade e promessas infinitas para sua vida.

Cavar poços é trabalhoso e difícil, mas é recompensador ver as águas fluindo e se refrescar

na presença de Deus.

Continue cavando, não pare!

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UMA MESA NO DESERTO

Texto: Salmos 78.19

Introdução:

Quando o povo de Deus caminhava no deserto em direção a Canaã, perguntaram várias vezes

se seria possível Deus pôr uma mesa no meio do deserto. Por diversas vezes Deus preparou não

apenas uma mesa, mas um banquete para eles em meio ao deserto.

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Proposição: Vamos refletir nas palavras deste Salmo e compreender como Deus nos prepara uma

mesa no deserto:

I-O que é o deserto?

1-É um lugar onde não tem nada nem ninguém. Quando nos sentimos sozinhos, pensamos que

estamos em meio a um deserto. Você já se sentiu sozinho como se estive num deserto? Já passou

por desertos?

2- Saiba que o deserto não é lugar de morar, mas pode ser um lugar de passagem temporária.

Seu lugar não é no deserto. Você passa por ele e adiante vem a vitória. É possível ter uma mesa

no deserto? Sim. É possível! Como Deus preparou uma mesa nos deserto para o seu povo?

II-Providenciando o Abrigo da nuvem: Salmos 78.14

a-O povo de Deus era protegido por uma nuvem durante o dia.

b-O Senhor os acompanhava com uma nuvem chamada ¨Shequinah¨ representando a Glória de

Deus.

c-A nuvem durante o dia era sombra contra o calor forte do deserto e durante a noite tinha

aparência de fogo iluminando e aquecendo o povo contra o frio e escuridão do deserto.

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APLICAÇÃO:

Quando passamos pelos desertos da vida, pelo sol escaldante, o frieza e escuridão, a presença

do Senhor nos acompanha. Ainda que você passe “pelo vale da sombra da morte” (Salmos 23.4)

Não tenha medo por que “de dia não te molestará o sol nem de noite a lua” (Salmos 121.6).

Quando você está sozinho, sente queimar ou esfriar seu coração?

A glória do Senhor te protegerá!

III-Providenciando Água da rocha: Salmos 78.15,16

1-Quando o povo de Deus caminhava pelo deserto sentiram sede e clamaram a Deus que

mandou Moisés tocar na rocha de onde fluiu água abundante (Números 20.8). Também

encontraram águas amargas e Deus transformou em água doce (Êxodo 15.23-25).

2-O calor do deserto nos faz sentir muita sede. É nesse momento que Jesus, a Água da Vida

(João 4.14) pode nos saciar plenamente. Se você tem sede, Deus te prepara uma mesa no

deserto! Jesus te diz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como

diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.37,38).

APLICAÇÃO:

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Se você passar por um deserto, lembre-se que o Senhor promete que se um servo de

Deus “passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira

chuva” (Salmos 84.6). Você pode até passar por um deserto, mas será transformado em um

manancial de bênçãos. Você tem sentido sede? Está insatisfeito? Jesus é a Água da Vida e quer te

saciar!

3- Alimento do céu: Salmos 78.24-27

Além do abrigo do calor e frio e também a água para saciar a sede no deserto, Deus proveu

para seu povo o alimento. Eles comiam pela manhã pão que chovia do céu, conhecido como Maná

e à tarde vinham as codornas que apanhavam para comer sua carne.

Pão no café e carne no jantar. Seu cardápio estava completo. Deus sempre nos supre com

alimento: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua

descendência a mendigar o pão” (Salmos 37.25).

No meio do deserto Jesus multiplicou pães duas vezes (Mateus 16.9,10). Cinco pães para cinco

mil pessoas (Mateus 14.17-21) e sete pães para 4 mil pessoas (Mateus 17.36-38).

Jesus é o Pão da Vida. Ele disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele

comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha

carne” (João 6.51).

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APLICAÇÃO:

Vivemos em dias que se cumpre a profecia: “Eis que vêm dias, diz o SENHOR Deus, em que

enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do

SENHOR.” (Amós 8.11).

Neste deserto no mundo, onde nada satisfaz o ser humano, só Jesus pode alimentar

plenamente sua vida. Você tem sentido falta de alguma coisa? Jesus Cristo é o único que pode te

satisfazer!

-CONCLUSÃO: Salmos 23.5 “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários,
unges-me a cabeça com óleo e o meu cálice transborda”.

Jesus esteve no deserto por quarenta dias e noites. Ali enfrentou o sol quente, frio, fome, sede

e solidão. O inimigo e suas feras o tentaram. Depois de tudo isso “eis que vieram anjos e o

serviram” (Mateus 4.11).

Tudo isso Jesus passou para nos ensinar que passamos por desertos, mas depois temos a vitória.

Jesus enfrentou o deserto para nos fortalecer. Ele sofreu por você para te ensinar que não estará

sozinho.

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Quando estiver se sentindo num deserto, lembre-se que a Presença do Senhor é como um

abrigo para você te protegendo do calor e do frio. Jesus te sacia com água da vida. Deus faz fluir

água da rocha e chover pão e carne do céu! O Senhor te sustenta.

APELO:

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LEIA E ADQUIRA OS LIVROS E AS APOSTILAS DO PASTOR JER SOARES:

 Curando os Enfermos Pelo Poder de Deus.


 Os Benefícios da Salvação.
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 O Pensamento Positivo e a Fé Criativa
 Uma análise dos temperamentos
 O Ciclo da Provisão sobrenatural de Deus para sua vida
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 A Chave que Abre as Janelas do Céu
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BIBLIOGRAFIA:

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DEDICATÓRIA

Dedico este livro a_________________________________

Palavra de Amigo:______________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

Data ____/_____/____

PRINCÍPIOS
DE
RESTAURAÇÃO

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PARA
SUA VIDA

ESBOÇOS DE MENSAGENS
NO LIVRO DE NEEMIAS

488488488488488488
JOSÉ ERONE RODRIGUES SOARES

ESBOÇOS DE MENSAGENS NO LIVRO DE NEEEMIAS

© Copyright

O símbolo de copyright - © - (direitos autorais ou direitos de autor, em português) indica exclusividade sobre textos ou imagens,

uma vez que sinaliza que uma obra pertence ao seu autor. A expressão "todos os direitos reservados" exprime o significado desse

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Trata-se de uma forma de proteger os trabalhos intelectuais dos seus autores, cuja reprodução somente pode ser feita mediante sua

autorização.

Ele surgiu nos Estados Unidos da América (EUA) e o uso símbolo é regulado pela Universal Copyright Convention. Lá, além do símbolo

(representado por uma letra “C” maiúscula dentro de um círculo. No Brasil, é a Lei Nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998 que trata

dessa matéria. A letra "R" maiúscula dentro de um círculo (®) também indica propriedade intelectual.

Direitos exclusivos cedidos a Edições Nova Aliança

que se reserva a propriedade literária desta obra

Dados de Catalogação na Publicação

Correção e Revisão Geral: Jer Soares

Diagramação, capa e arte : Edna

Biblioteca Pastoral –Inscrição nº 1.000.

Outono de 2019

SÉRIE: Semeando a Palavra DE DEUS

1.Liderança 2.Discipulado 3.Neemias, Livro de; Soares EroneII. Título.

490490490490490490
EDIÇÕES NOVA ALIANÇA

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SUMÁRIO
491491491491491491
Introdução ao livro de Neemias..............................................................5

Caracterísitcas marcantes do livro de Neemias....................................6

Aplicação prática do livro de Neemias.................................................11

Capítulo 3 Quais os desejos do seu coração?....................................18

Capítulo 4 Que sentimentos dominam você?......................................25

Capítulo 5 Um novo coração.................................................................33

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493493493493493493
PARTE I

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE NEEEMIAS

AUTOR - NEEMIAS DATA - 445-425 a.C.

1.O HOMEM NEEMIAS

Como copeiro do rei Artaxerxes I, a posição de Neemias era de grande responsabilidade

(comprovar que o vinho bebido pelo rei jamais estivesse envenenado) e de muita influência (já

que um servo que desfrutava de tanta confiança frequentemente se tomava um conselheiro bem

íntimo).

Ao ouvir que as muralhas de Jerusalém ainda não haviam sido reconstruídas, e recebendo

permissão do rei para ir a Jerusalém e corrigir a situação, demonstrou qualidades ímpares de

liderança e organização.

Em 52 dias o trabalho de reconstrução foi terminado. Como governador de Judá, Neemias

demonstrou humildade, integridade, patriotismo, energia, piedade e altruísmo. Depois de doze

494494494494494494
anos no cargo, ele retomou por pouco tempo à corte de Artaxerxes (2: 1; 13:6) e de lá voltou a

Judá, onde exortou seu povo ao arrependimento.

2.O CONTEXTO HISTÓRICO DO LIVRO DE NEEMIAS

Os papiros de Elefantina, descobertos em 1903, confirmam a historicidade do livro de Neemias,

mencionando Sambalá (2:19) e Joanã (6:18; 12:23). Estas fontes também nos indicam que

Neemias deixou de ser governador de Judá antes de 408 aC. Nabucodonosor, rei da Babilônia,

havia invadido e destruído o templo e a cidade em 587 A. C. Jeremias profetizara que a duração

do cativeiro seria de setenta anos.

(Jr. 25: 11)

Em 538 A.C., Ciro, rei da Pérsia, conforme profetizado por Isaías, permitiu ao povo regressar e

reconstruir o templo (Conf. Is. 44:28; 45: 1-13; Ed. I: 1-3).

Os livros de Esdras e Neemias relatam o que ocorreu em consequência do decreto de Ciro.

3.CONTEÚDO DO LIVRO DE NEEMIAS

O livro completa a história do remanescente que voltara do exílio em Babilônia, restauração esta

começada sob a liderança de Esdras. “Marca também o início das «setenta semanas» de Daniel e

fornece o contexto histórico para a profecia de Malaquias».

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4.ESBOÇO DE NEEMIAS

Um esboço do livro de Neemias que poderá ajudá-lo em um estudo pessoal.

I-A Reconstrução dos Muros (sob a Liderança de Neemias), 1:1-7:73

A. O Retorno a Jerusalém: 1-2:20

l.A condição de Jerusalém, 1:1-7

2. A petição de Neemias, 1:8-11

3. A comissão de Artaxerxes, 2: 1-10

4. A inspeção dos muros, 2: 11-20

B - A Reconstrução dos Muros. 3: 1-7:4

I. O trabalho designado, 3: 1-32

2. O trabalho atacado, 4: 1-6: 14

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a. Pela zombaria, 4: 1-6

b. Por conspiração, 4:7-21

c. Por extorsão, 5:1-19

d. Pela transigência, 6: 1-4

e. Pela calúnia, 6:5-9

3. O trabalho realizado, 6: 15"7:4

C. O Registro do Povo, 7:5-73

II- A Renovação da Aliança (Sob a Liderança de Esdras), 8:1-10:39 A.A Leitura da Lei, 8:1-8.

B. A Reação do Povo, 8:9-18

C.O Arrependimento do Povo,9: 1-38

D. A Ratificação da Aliança, 10: 1-27

E. As Responsabilidades da Aliança, 10:28-39

III. A Reforma da Nação, 11:1-13:31

A. O Repovoamento das Cidades, 11: 1-12:26

1. Jerusalém, 11:1-1:24

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2. Outras cidades, 11:25-36

3. Sacerdotes e levitas, 12: 1-26

B. A Rededicação dos Muros, 12:27-47

C. O Reavivamento do Povo, 13: 1-31

1. Reformas em relação aos não-judeus, 13:1-3

2. Reformas em relação ao sacerdócio. 13:4-5

3. Reformas em relação ao sábado, 13: 15-22 4.Reformas em relação ao casamento. 13:23-31.

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PARTE 2

OS TIPOS SIMBÓLICOS NO LIVRO DE NEEMIAS

Usando as figuras e os tipos de interpretação da Bíblia, vamos extrair o que diz respeito ao

assunto de tratamento com a nossa alma, fazendo as devidas aplicações, orando para que a luz

do ESPÍRITO nos dirija.

Estudaremos o livro de Neemias e nele descobriremos grandes princípios para a restauração da

nossa vida. Vamos estabelecer alguns paralelos entre os ensinos da Palavra e as nossas

experiências, consumando em sua alma a obra de restauração, libertação e cura que Ele deseja e

pode realizar.

Estudaremos o livro de Neemias como base de ensino figurado para um sério trabalho em nossa

personalidade, com vistas à maturidade cristã, «até que todos cheguemos à unidade da. Fé e do

pleno conhecimento do Filho de DEUS, ao estado de homem feito, à medida da estatura da

plenitude de CRISTO».

(Efésios 4: 13)

Falaremos do templo, como símbolo do nosso espírito, dos muros, representando nossa alma, e

das portas, como o lugar de decisão em nossa vida e outros detalhes importantes para o nosso

crescimento espiritual.

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1.O SIGNIFICADO DO NOME NEEMIAS E SUA SIMBOLOGIA

Neemias significa «Consolação de Já» (um dos nomes de DEUS), ou «Aquele a quem Jeová

conforta>'. Tomá-lo-emos, portanto, como um tipo do ESPÍRITO SANTO, o Consolador ou

Confortador, que se identifica com as nossas necessidades, e se dispõe a dirigir-nos na obra de

restauração dos muros da nossa personalidade.

2.O ESTADO DA CIDADE E SUA TIPOLOGIA

Falando sobre a cidade de Jerusalém, Neemias lembra as palavras do próprio DEUS:

a-«O lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu Nome».

(Neemias 1:9b)

b-Aí está a razão da importância da Cidade: foi escolhida por DEUS. Você também é muito

importante para o ESPÍRITO SANTO, nosso «Neemias». Foi através de Sua operação que você

conheceu a CRISTO e se tornou um filho de DEUS. Mas a obra ainda não está completa. Ela só se

completará com a sua glorificação.

c-Neemias recebe um relatório, por parte de um irmão seu, do estado em que se encontra

Jerusalém:

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«Os restantes que ficaram do cativeiro, lá na provinda estão em grande aflição e opróbrio;

também está derrubado o muro de Jerusalém, e as suas portas queimadas afogo».

(Neemias 1.3)

d-Suas entranhas se movem de compaixão e ele intercede pelo povo, com jejum, por alguns dias,

invocando o DEUS ~a Aliança. Em sua oração. Ele declara que os judeus são «servos» do

Altíssimo.

e- Confessa seus pecados e reconhece a misericórdia e justiça de DEUS, mas firma-se na

promessa de perdão para interceder a favor de uma intervenção miraculosa, que resulte na

restauração da cidade e remoção da vergonha e aflição que pesa sobre todo o povo (Ne.1 :5-9).

Ele, pois, se coloca entre Deus e o povo.

«Eles são os Teus servos e o Teu povo, que resgataste com o Teu grande poder e com a Tua mão

poderosa».

(Neemias 1:10)

f-Somos servos de DEUS e Ele nos resgatou com o precioso sangue de JESUS. A despeito disto,

muitas vezes temos sido assolados por muitas pressões, aflições e terríveis inimigos. Apesar do

nosso coração ter se transformado no santuário de DEUS, olhamos para a nossa alma e deparamo-

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nos com verdadeiros intrusos de medo, insegurança, frustração, auto-compaixão, mágoa, crítica,

falta de perdão e até mesmo opressão.

Mas o ESPÍRITO de DEUS, que em nós habita, «intercede por nós com gemidos inexprimíveis».

(Romanos 8:26)

Há Alguém, o doce Consolador, que se identifica com a nossa causa, dispõe dos recursos Divinos

e uma comissão real para remover o nosso opróbrio. Portanto, coragem!

g-Há libertação e restauração para os resgatados do Senhor, e você é um deles. Jamais

compreenderemos a extensão e profundidade desse amor de DEUS, porém saiba que o ESPÍRITO

Consolador, Sarador, Santificador, Regenerador e Restaurador não se darão por satisfeito, até

que nos veja no pleno gozo da vida abundante, que CRISTO JESUS nos garantiu pelo preço pago

por nossa plena redenção.

Você transporta a vida de DEUS dentro de si mesmo, na pessoa do Seu ESPÍRITO, que habita no

coração do nascido de novo. O nome de DEUS habita em seu espírito. Isso equivale dizer que a

presença de DEUS está em você.

Torna-se, pois, necessário que todas as áreas de sua vida reflitam a realidade da presença de

DEUS dentro de você.

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Ter um santuário numa cidade cheia de entulhos, com os muros no chão, as portas destruídas

pelo fogo, e sem qualquer proteção, é uma verdadeira vergonha, um opróbrio. O ESPÍRITO SANTO

se move, em nossos dias, numa obra de restauração, libertação e cura, para que toda a cidade,

que simboliza nosso ser inteiro, viva na beleza e harmonia projetadas por DEUS, para você e para

mim, pois o Seu Nome habita em nós.

3. A TERCEIRA SIMBOLOGIA QUE USAREMOS É A DOS MUROS DA CIDADE

Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia invadido e destruído o templo e a cidade em 587 A. C.

Jeremias profetizara que a duração do cativeiro seria de setenta anos (Jr. 25: 11).

Em 538 A.C., Ciro, rei da Pérsia, conforme profetizado por Isaías, permitiu ao povo regressar e

reconstruir o templo (Conf. Is. 44:28; 45: 1-13; Ed. I: 1-3).

Os livros de Esdras e Neemias relatam o que ocorreu em consequência do decreto de Ciro.

4. A SIMBOLOGIA DA RESTAURAÇÃO DOS MUROS

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A Casa do Senhor era o coração do decreto de Ciro. Em Esdras 1:15, há quatro referências à

edificação da Casa que fora destruída por Nabucodonosor:

«O Senhor DEUS do Céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de Lhe edificar uma

Casa em Jerusalém, que é Judá.

Quem há entre vós de todo o seu povo (Seja seu DEUS com ele) suba para Jerusalém, que é em

Judá, e edifique a Casa do Senhor, DEUS de Israel; Ele é o DEUS que habita em Jerusalém.

E todo remanescente, seja qual for o lugar em que é peregrino, seja ajudado pelos homens

desse lugar com prata, com ouro, com bens e com animais afora. a oferta voluntária para a Casa

de DEUS, que está em Jerusalém.

Então se levantaram os chefes das casas paternas de Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os

levitas, todos aqueles cujo espírito DEUS despertara, para subirem a edificar a Casa de DEUS, que

está em Jerusalém».

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PARTE 3

PRIMEIRO, A RESTAURAÇÃO DO ALTAR

Tão logo a primeira leva de cativos judeus retomou a Jerusalém, o altar foi edificado; o canal de

adoração e comunicação com DEUS foi estabelecido.

Estamos diante de prioridades corretas. Antes de se pensar em qualquer outra coisa, o lugar de

comunhão e adoração a Deus deveria ser restaurado.

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A PRIMEIRA COISA QUE OS FILHOS DE ISRAEL FORAM DIRIGIDOS A FAZER FOI ERGUER UM

NOVO ALTAR EXATAMENTE NO LUGAR DO ANTIGO

Na ordem de Deus construíram primeiro o altar, depois os alicerces da casa e por fim os muros.

Levantar o altar significa colocar Deus em primeiro lugar!

O altar então, deve ser levantado antes de construir a casa, pois será uma proteção melhor

contra os inimigos do que os muros. Depois do altar, poderemos construir a casa, formar a

cidade e estabelecer o Reino. As coisas de Deus são organizadas.

Os exilados reconheciam que se quisessem ter sucesso na restauração da vida espiritual deles,

precisavam da benção do Deus Jeová. Para a primeira e grande reunião do regresso de todos em

Jerusalém, a primeira coisa que fizeram foi reedificar o altar.

A SEGUNDA COISA QUE OS FILHOS DE ISRAEL FIZERM FOI ERGUER O TEMPLO

O Templo era o lugar escolhido por DEUS, para nele fazer habitar o Seu Nome (Ne. 1 :9). Lá se

davam os sacrifícios religiosos e era o coração da vida espiritual de Israel. Lá estavam as Tábuas

da Aliança, a glória de DEUS, Sua presença e Santidade. Sem o Templo, Jerusalém perdia seu

valor. Portanto, sua restauração era obra prioritária. É disso que o livro de Esdras trata.

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Aplicando as lições à nossa experiência, DEUS nos escolheu para fazer habitar em nós o Seu

nome. Somos Seus servos, a quem Ele resgatou com o Seu grande poder e mão forte (Ne. I: 10).

Ele quis nos transformar em santuários Seus e comungar conosco, fazendo de nós transportes de

Sua presença na Terra.

O coração de Israel era Jerusalém; o coração de Jerusalém era o templo; o coração do templo

era o SANTO dos Santos. Nele estava a Arca, coberta pelo propiciatório, contendo as Tábuas da

Aliança, «escritas pelo dedo de DEUS».

A partir dali, DEUS falava. Logo, o templo, habitação de DEUS, era o centro e a razão de tudo.

A primeira preocupação, portanto, era com esse lugar.

Antes de trabalharmos na alma, ou na carne, precisamos lidar com o nosso espírito. A

experiência mais marcante em nossa vida é o novo nascimento, pelo qual o nosso espírito é

recriado e se transforma no santuário de DEUS na Terra, onde Seu Espírito habita e onde se

estabelece uma comunhão e comunicação com DEUS.

(2 Co. 5:17; 2 Co. 6:16; 3:16)

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É por essa experiência que nos tornamos filhos de DEUS (10. 1: 12), herdeiros seus e co-

herdeiros com CRISTO (Rm. 8: 16, 17), participantes da sua natureza (2 Pe. 1 :4), porque somos

gerados de novo da semente Divina (I Pe. 1:23), que permanece em nós (I Jo. 3:9). Por essa

razão, tornamo-nos habitação de DEUS, santuários vivos, transportando a Palavra Viva, na pessoa

do ESPÍRITO SANTO.

A TERCEIRA COISA FOI A RESTAURAÇÃO DOS MUROS

O QUE REPRESENTA UMA CIDADE SEM MUROS?

Representa uma cidade sem proteção, exposta a todo tipo de ataque do adversário, vulnerável.

Uma pessoa que não contem o seu espírito tem os muros de sua personalidade caídos ou cheios

de brecha, o que permite invasão de forças inimigas.

Os Muros em volta da cidade, Falam do que é visível, da parte exterior, com a qual os que nos

cercam têm o primeiro contado. Eles representam a nossa personalidade, nossa alma, aquilo que

manifestamos em nossos relacionamentos.

Esses muros podem estar nos mais diversos estados de conservação e beleza. Muros com

brechas, caídos, além de feios, são vulneráveis à penetração de inimigos. Muros bem alicerçados

e conservados, representam proteção a tudo quanto está dentro da cidade - o nosso espírito,

recriado pelo ESPÍRITO de DEUS.

UMA CIDADE SEM MUROS ESTÁ SUJEITA À INVASAO DO INIMIGO

Satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele tem-no ao nosso corpo e à nossa

alma, caso alguma brecha lhe seja dada. Quando nascemos de novo o nosso espírito é recriado,

no entanto a alma traz muitas marcas das quais precisa se libertar.

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São traumas, complexos, feridas, hábitos, filosofias, uma série de coisas que nada têm a ver

com os padrões de DEUS para a vida dos Seus filhos. E é aqui que uma pergunta se levanta: "O

que é a alma?" É o mundo dos nossos pensamentos, sentimentos e vontade. É nossa verdadeira

personalidade. O homem é tridimensional: ele é um espírito, possui uma alma e habita em um

corpo. O espírito tem consciência de DEUS; a alma tem consciência de si mesma; o corpo tem

consciência da matéria.

Com nosso espírito tocamos o reino espiritual; com nossa alma, o reino intelectual, emocional e

volitivo; com o corpo, o reino físico, material.

A obra da salvação visa atingir essas três áreas:

1.O ESPÍRITO SANTO recria nosso espírito, tornando-nos filhos de DEUS e participantes de Sua

natureza, santuários habitados pelo próprio ESPÍRITO (Jo. I: 12; 2 Pe. 1 :4; I Co. 3: 16; 6: 19;

110.3: 1 ,9).

2. A Palavra de DEUS restaura a nossa alma, pela renovação da nossa mente, o que nos torna

cada vez mais semelhantes a JESUS em nossa personalidade (Tg. 1 :21; Ro. 12:2; 2 Co. 3: 18; Ro.

8:29).

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3. Nós disciplinamos nossa carne, sujeitando-a ao nosso espírito, levando nossos membros a

serem instrumentos da justiça e não mais do pecado (I Co. 9:27; Rm. 8: 13; GI. 5:24; CI. 3:5; Rm.

6: 13).

Mãos à obra, pois, com a certeza de que, com o auxílio do ESPÍRITO, nossos muros estarão de

pé, sem brechas e com suas portas no devido lugar, para que a vida de DEUS em nosso espírito

tenha livre expressão através da nossa alma restaurada.

Neemias faz um pedido ousado ao rei da Pérsia e é atendido, no seu dizer, «graças à boa mão do

meu DEUS sobre mim» (Ne. 2:8). Em chegando a Jerusalém, ele fez um levantamento da situação

e constata o estado de calamidade da cidade.

«Contemplei os muros de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido

consumidas pelo fogo».

(Neemias 2:13)

O próximo passo é lembrar ao povo a realidade dos danos e convocá-lo a empreender a obra da

restauração, declarando:

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«Bem vedes o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas

queimadas afogo,' vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais

em opróbrio».

(Neemias 2:17)

Note que Neemias não realiza a obra sozinho. Ele convoca: «Edifiquemos. Do mesmo modo, o

ESPÍRITO de DEUS, que conhece todas as coisas a nosso respeito, bem como a vontade do Pai,

fala-nos da situação de nossa alma e nos convida à ação. Teremos que participar ativamente,

seguindo Suas instruções e estratégias.

Sem Ele, não chegaremos a lado nenhum, e se não dermos ouvidos à Sua voz, obedecendo as

Suas diretrizes, também permaneceremos com nossa alma desestruturada e aberta à invasão e

opressão do inimigo, tornando-nos motivo de vergonha para todos.

Hoje o ESPÍRITO está nos falando: «Vinde, e edifiquemos o muro». Ele vai conosco e isso faz a

diferença. Prepare-se, pois, para a ação e tenha firme em sua mente que, se você não se

dispuser a trabalhar na restauração, nada irá acontecer. A obra é realizada pelo ESPÍRITO SANTO

e nós. Ele dá a estratégia, a direção, o conselho, e você obedecem prontamente. Assim fazendo,

sob Sua direção infalível, os conflitos de sua alma cessarão.

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Após essa obra de regeneração em nosso espírito, estamos prontos para o próximo passo: A

restauração dos muros, para que o santuário seja protegido. Em outras palavras, a restauração

da nossa vida, para que o inimigo não encontre brechas para nos atacar.

Agora, como filhos de DEUS, vamos enveredar pelo caminho da restauração dos muros, portas e

torres da nossa alma, para que o santuário seja protegido e defendido, e os intrusos, enviados

pelo inimigo, não venham assolar o nosso templo.

Se você ainda não teve essa experiência de novo nascimento, não prossiga. Pare agora diante

daquele que o criou. Ele tem um plano maravilhoso para a sua vida e quer transformá-la por

completo, dando-lhe uma razão de viver.

Por você, CRISTO deu Sua vida na cruz do Calvário e pagou o preço da completa libertação e

redenção de todo aquele que crê. Tudo quanto era necessário. Para que você seja livre das

garras do pecado e de Satanás, já foi feito, como expressão da graça e do amor de DEUS por

você. O que você tem que fazer agora é só renunciar seus pecados e seu passado, entregando-se

inteiramente a JESUS. O resto, Ele fará.

Considere que o ESPÍRITO de DEUS está agora junto a você, para levá-lo a JESUS e torná-lo real

ao seu coração. Ele o transformará num santuário, onde a glória de DEUS assiste e Sua doce voz

se fará ouvir. Você não está lendo este livro por acaso.

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Através dele, DEUS marcou um encontro com você e saiba que, abrindo-se neste momento à Sua

graça e amor indizível, abraçando a JESUS CRISTO, você nunca mais será o mesmo, «Porque todo

aquele que invocar o nome do Senhor será salvo».

(Romanos 10.13)

Se isso de fato expressa o desejo do seu coração, abra-se à presença de DEUS e diga em voz

alta:

¨Senhor JESUS, reconheço que nasci e tenho vivido em pecado, mas Tu tomaste o meu lugar na

cruz do Calvário e pagaste o preço da minha redenção.

Renuncio o pecado, a Satanás, o mundo, a carne e a mim mesmo, e me entrego a Ti. Sê o

Senhor da minha vida. Confesso com a minha boca que Tu és o Filho de DEUS, que morreste em

meu lugar, ressuscitaste e hás de voltar.

Confesso que Tu és o meu Senhor. Recebo-Te em minha vida e seguir-Te-ei para sempre.

Agradeço-Te porque, de acordo com a Tua Palavra, eu estou nascendo como filho de DEUS e os

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meus pecados estão sendo perdoados. Sei que me recebes agora como filho. Faz de mim a pessoa

que Tu queres que eu seja. Amém. ¨

A QUARTA COISA É QUE O MATERIAL EXISTENTE NÃO

PODE SER DESPREZADO

Neemias usa tanto o elemento humano, quanto as pedras amontoadas que haviam caído ou

estavam cobertas de lixo. Há um aproveitamento do que poderia parecer apenas lixo, mas que

trabalhado teria de volta a beleza e função originais. Neemias aproveitou as pedras quebradas.

Ele nada desperdiçou. Os muros haviam sido derrubados, mas as pedras permaneceram lá. Assim

também, o ESPÍRITO SANTO não nos despersonalizará. Ele lançará mão de tudo que temos,

proveniente das mãos de DEUS, e removerá o lixo acrescentado. Cada um de nós tem

características distintas, que serão preservadas. Ele pegará as pedras caídas e quebradas, e

emendá-las-ás e as colocará em seu devido lugar. Restauração é isso: tomar alguma coisa boa,

que sofreu danos e estragos, e repará-la até que se torne como era originalmente.

DEUS é um DEUS econômico e não desperdiça material. Tudo o que é aproveitável, será

aproveitado. Suas capacidades, seus talentos, aquilo que você tem, DEUS vai usá-los e colocá-los

no lugar certo. Ele lança mão das experiências do passado, até dos fracassos, para trabalhar a

sua restauração.

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O ESPÍRITO de DEUS é especialista em pegar as coisas quebradas e restaurá-las, de modo a não

ficar nem mesmo vestígio de todo o dano. Sua alma pode estar em frangalhos, marcada pelos

mais profundos traumas e complexos, por toda sorte de rejeição ou feridas, por toda opressão

satânica ou depressão, todo pesar ou desespero, mas Ele ajudará a remover o lixo acumulado,

pondo cada coisa no seu devido lugar, e a paz de DEUS inundará seu ser inteiro.

PARTE 4

A RESTAURAÇÃO DAS PORTAS

As Portas falam do lugar de decisão em nossa alma, nossa vontade, nossas escolhas. Elas são

uma parte da alma. É na porta que decidimos quem por ela entra ou sai a quem deve ser fechada

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ou aberta. Haverá momentos em que ela deve estar aberta e outros em que deverá estar

fechada, dependendo de quem ou do que deseja passar por ela. Portas caídas, falam de vontade

inconstante, enfraquecida. Portas no devido lugar, falam de decisões acertadas.

É interessante verificar a prioridade na restauração dos muros: as portas. Se os muros falam da

nossa personalidade como um todo, há vários elementos nela contidos, dentre os quais a

vontade, que é o fator determinante para o progresso de qualquer obra de restauração,

libertação ou cura. Iremos, portanto, abordar este aspecto, discorrendo um pouco sobre as doze

portas em volta dos muros.

As portas são o lugar onde exercemos nossa autoridade, manifestamos nossa vontade, fazemos

nossas escolhas e tomamos nossas decisões. Elas precisam ser restauradas. O Diabo não consegue

nos obrigar a fazer nada, quando lhe dizemos não.

O homem tem uma vontade livre, e quando, ele resolve dizer não ao inimigo, é não mesmo, e

quando decide dizer sim a DEUS, é sim mesmo. Daí a importância da restauração da vontade,

pois se ela estiver livre, a carne pode apelar, o mundo pode exercer seu fascínio, o Diabo pode

tentar, mas nada conseguirá dobrá-la diante da carne, nem do mundo, nem o Diabo.

E diante de uma livre decisão da vontade ninguém terá poder de demovê-la.

Uma vontade inconstante é vulnerável aos mais diversos ataques, porém a vontade restaurada

encontra harmonia com os propósitos do seu Criador e resiste toda investida. Há muitos filhos de

DEUS com a vontade enfraquecida. Não se firmam em nenhuma decisão tomada. São

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inconstantes em seus caminhos, inseguros, indecisos. Suas portas estão queimadas. Não sabem o

que querem, são vacilantes, têm uma vontade fraca, doente, prisioneira.

Mas, alto lá, o ESPÍRITO está em nós, para nos ajudar a restaurar as portas da nossa alma. Chega

de aflição e vergonha! Chega de cadeias na alma! Levantemo-nos agora, pois podemos dizer não

ao Diabo, ao pecado, à carne, ao mundo, à depressão, à angústia, ao medo, a todo intruso

inimigo, porque o Todo-Poderoso ESPÍRITO SANTO está conosco e nos conduzirá à vitória. Ele nos

ajudará a restaurar essa área da nossa alma: a vontade.

Convém deixar bem claro que essa obra será um processo. Ela não acontecerá da noite para o

dia. Há inimigos que se habituaram a conviver conosco, em nossa alma, por muitos anos, e sua

expulsão e limpeza da sujeira que deixaram atrás, levará tempo.

Por exemplo, se o medo o acompanhou por quarenta anos e, de repente você diz: «medo. Não

te darei mais lugar em minha vida. “Retira-te de mim».

A princípio ele vai tentar resistir, como que dizendo: «O que é isso? Vivo contigo há quarenta

anos. E não é agora que vais me mandar embora. Certamente estás brincando! » É ar que você

terá que aprender a exercer firme autoridade contra ele e demonstrar que você está querendo

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dizer mesmo o que você disse. Seus pensamentos serão reestruturados, passando do medo para a

segurança em DEUS.

Isso pode levar algum tempo, até que você renove a mente e exerça firme autoridade sobre o

medo e não mais lhe dê guarida. Outra coisa a lembrar, é que o ESPÍRITO SANTO virá nos ajudar,

mas Ele não fará a obra sozinho.

Neemias foi a Jerusalém ajudar, contudo cada um teve que colocar a mão na massa. Cada um se

pôs na frente da sua casa, diante do muro, onde estava a brecha, para começar a repará-la. A

cada um Neemias deu a diretriz, supervisionou, orientou, mas não fez o trabalho que lhes

competia. O mesmo ocorrerá conosco; teremos que pôr mãos à obra. A promessa da aliança diz

que tudo em que pusermos as mãos, prosperará. Porém se não colocarmos as mãos sobre a obra,

não haverá o que prosperar.

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PARTE 5

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AS DOZE PORTAS DA CIDADE DE JERUSALEM

Neemias começa sua obra de restauração, pelas portas. Como já vimos, elas falam da vontade,

da decisão. Está, pois, explicada a prioridade. Toda a reconstrução vai exigir uma tomada de

posição e uma determinação, pois haverá obstáculos. São doze as portas.

Olhemos para cada uma delas, aplicando-as à nossa situação. Enquanto fazemos isso, deixemos

que o próprio ESPÍRITO de DEUS devasse nossa alma e indique tudo quanto precisa de reparo.

1.A primeira porta a ser restaurada é a das ovelhas.

Por ela recebemos o Senhor JESUS, o Cordeiro de DEUS que tomou nosso lugar na cruz do

Calvário, como nosso Senhor, Salvador e Rei. Essa porta em nossa vida deve estar escancarada

para JESUS. É uma decisão da vontade, permitir que Ele entre em nossa vida e efetue dentro de

nós Sua obra salvadora e libertadora, pelo poder do Seu precioso sangue remidor derramado em

nosso lugar.

O Significado da Porta das Ovelhas (Neemias 3:1)

Encontro Com o Cordeiro de DEUS

A Porta das Ovelhas, portanto, é o lugar da rendição a CRISTO e da experiência de conversão,

quando somos lavados pelo Seu sangue e regenerados em nosso espírito.

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Essa era a porta por onde passavam as ovelhas destinadas ao sacrifício da Páscoa. Ela nos lembra

«O Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo».

(João 1:29)

Aponta para Aquele que está à direita do Pai e é o único digno de abrir o livro de nossa plena

redenção e quebrar os seus selos, forçando, assim, Satanás a recuar e respeitar nossos direitos de

redenção, porque foi morto e com o Seu sangue nos comprou para DEUS e para Ele nos constituiu

Reino e sacerdotes, destinados a reinar para sempre.

(Apocalipse 5:9,10)

Isso envolve mais do que receber a JESUS como seu Salvador, tendo-O residindo em seu

coração, na pessoa do ESPÍRITO SANTO. Falar de JESUS em sua alma, inclui um relacionamento

que afeta, não só seu espírito, mas toda a sua personalidade. Implica em que Ele encherá seus

pensamentos, dominará seus sentimentos e motivará suas decisões.

2. A Porta dos Peixes (Neemias 3:3)

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Lugar de Crescimento e Reprodução

Na raiz da palavra <<peixe», na língua hebraica, encontramos o sentido de «crescimento»,

<<reprodução», «mover-se rapidamente». Isso nos lembra o chamado ao crescimento numérico, à

reprodução de nossas vidas em novos filhos, novos peixes, novas ovelhas, em novos crentes.

A porta dos peixes é aquela por onde deixaremos entrar os novos filhos de DEUS. Exige uma

decisão de não vivermos só para nós, mas irmos à busca dos que também precisam encontrar

JESUS. Estamos interessados na reprodução e no crescimento, pelo que nos disporemos a receber

em nossa alma aqueles que vão chegando a JESUS, pois precisam de cuidado, de nutrição e

assistência.

Quando nos abrimos para receber cada nova pessoa, do jeito que ela vem, com muitos

problemas na alma, tantas carecendo de libertação, pois trazem marcas profundas do mundo de

onde acabaram de sair, nossa alma será abastecida e enriquecida. O amor de CRISTO vai nos

iluminar e seremos capazes de assistir a um número cada vez maior.

A compaixão de JESUS se manifestará através do nosso próprio coração e o contato com essas

tenras ovelhinhas do Senhor será usado na nossa própria edificação. A semelhança do Mestre em

nosso caráter conhecerá um crescimento constante, pois seremos transformados em canais do

Seu amor e graça.

Lembre-se de que DEUS usa as pessoas como canais de bênção e edificação em nossa vida. Até

aquelas que parecem menos amáveis e ranzinzas, aqueles temperamentos difíceis, DEUS usará

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para forjar em nós as virtudes do caráter de JESUS. É assim que o fruto do ESPÍRITO tem uma

chance de amadurecer em nossa vida. O amor, a tolerância, a paciência, o perdão, a

misericórdia, tudo isso e muito mais se desenvolve no trato com as pessoas, especialmente os

novos crentes, tão necessitados de assistência para poderem firmar seus passos na fé.

E que oportunidade maravilhosa de crescermos quando a Porta dos Peixes está aberta em nossa

alma! Cada novo crente que entrar por ela, será abençoado, mas também deixará conosco uma

bênção.

Soa aos nossos ouvidos a Palavra do Senhor: «Vinde após mim, e Eu farei que vos torneis

pescadores de homens» (Mateus 4:19). E será pela Porta dos Peixes que eles serão por nós

alcançados.

3. A Porta Velha (Neemias.3:6)

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Libertação do Passado

Essa porta fala das coisas velhas existentes em nossa alma, e que devem ser removidas. Ilustra

um passado que deixa marcas no caráter; memórias feri nas que teimam em permanecer

machucando; padrões de pensamento e hábitos alheios aos princípios do Reino de DEUS, enfim,

tudo quanto é herança contrária à nova vida em CRISTO.

Paulo declara taxativamente: «Se alguém está em CRISTO, nova criatura é,' as coisas velhas já

passaram; eis que tudo se fez novo».

(2Coríntios 5:17)

Em outras palavras, é uma nova criação e o passado não tem mais autoridade legal sobre ele.

Essa é uma realidade da nossa posição em CRISTO. Acontece que em nossa alma permanecem

velhos pensamentos, velhos padrões, velhas maneiras de viver, de encarar as coisas, hábitos,

muito do que faz parte da velha natureza adâmica. Tudo isso deve ser removido pela porta

velha, pois nossa vida em CRISTO é uma completa novidade de vida.

Paulo fala disso quando diz que fomos instruídos em CRISTO a nos despojar do velho homem,

«quanto ao procedimento anterior, que se corrompe pelas concupiscências do engano; a vos

renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo homem, que segundo DEUS foi

criado em verdadeira justiça e santidade».

(Efésios 4.21-24)

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Nos versículos a seguir, ele fala sobre o modo de agir do velho homem: a mentira, a ira, o furto,

as palavras impensadas, a amargura, cólera, ira, gritaria, blasfêmia, malícia, dizendo que tudo

isso e coisas semelhantes não devem ter mais lugar em nossa vida. Ele declara, que assim

procedendo estaríamos dando lugar ao Diabo e entristecendo o ESPÍRITO SANTO, no qual fomos

selados para o dia da redenção.

(Efésios 4.30)

Convém aqui salientar que a libertação dessas velharias mencionadas, depende de uma firme

determinação da vontade de as rejeitar. Paulo apela-nos a uma tomada de posição. Por que viver

no passado, se temos uma nova vida? Por que ter os pés embaraçados por velhas ataduras,

quando somos chamados a gozar a liberdade da nova criação em CRISTO?

O desafio hoje é escancarar a Porta Velha, deixando por ela sair o passado, e depois fechá-la

para os hábitos e prisões antigas que tentem voltar à alma. Em CRISTO, não temos passado. Essa

é uma verdade legal. Agora vamos trazê-la à nossa experiência, e viver em completa novidade de

vida.

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4. A Porta Do Vale (Neemias 3:13)

O Milagre Da Salvação

Havia nos arredores de Jerusalém um vale que um dia fora do, o Vale de Hinon, mas como ali os

filhos de Israel passaram a sacrificar ao deus Moloque, foi amaldiçoado e Jeremias profetizou que

ele seria chamado "Vale da Matança".

(Jeremias 32:35; 7:30; 8:3)

Isaías o apresenta como um lugar escatológico de punição, onde «o seu verme nunca morrerá,

nem o seu fogo se apagará».

(Isaías 66.22-24)

Ele passou a ser chamado Geena, identificado com O fogo, morte e tormento. JESUS faz

referência a ele, como uma figura do inferno, «onde o seu verme não morre, e o fogo não se

apaga».

(Marcos 9:43-48)

No vale era colocado todo o lixo da cidade, que seria queimado. Havia sempre os vermes dos

cadáveres e o fogo ardia constantemente. A Porta do Vale, pois, representa para nós a porta da

libertação do inferno, o lugar do maior de todos os milagres: a nossa salvação. a grande milagre

pelo qual DEUS nos tirou do inferno e das chamas eternas e sua destruição. Essa é a porta em

nossa vida que se abre para os livramentos e milagres de DEUS.

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O fogo do vale pode também advertir-nos contra todo fogo estranho. A porta deve estar fechada

para o diabo, que tentará introduzir na cidade, isto é, na alma, a destruição do vale. O fogo de

DEUS é algo extraordinário: queima, mas não destrói, como aconteceu na sarça, no Sinai. Mas o

fogo de Satanás traz dor, sofrimento e desolação.

Não deve haver lugar para fogo estranho dentro da nossa alma. a único fogo que deve arder em

nós, é o do ESPÍRITO SANTO. Depois do milagre da nossa libertação do inferno, fomos colocados

em uma posição de canais de DEUS para arrancar outros que lá permanecem. Lembre-se de que

estamos falando do lugar de decisão, as portas.

Em cada uma delas, a decisão de quando abrir e quando fechar cada porta, a quem abrir e a

quem fechar, é sua. Na porta do vale, DEUS nos encontrou e nos libertou, pois a abrimos para Ele

entrar. Agora ela permanecerá fechada a todo fogo inimigo. Por ela, no entanto, passaremos

para encontrar aqueles que estão dominados pelo inferno.

O gozo presente dos milagres de DEUS em nós, não deve insensibilizar o nosso coração aos

sofrimentos dos que perecem. Jamais nos devemos esquecer de que os horrores do inferno são

reais e que o destino das vidas que para lá caminham depende de nós, pois transportamos a vida

de DEUS e é a partir do nosso coração, usando nossos lábios, pés e mãos, que DEUS alcançará

outros com Seu milagre libertador.

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5. A Porta Do Monturo (Neemias 3:14)

Remoção Do Lixo

Essa é a porta pela qual o lixo da alma deve ser removido. Ela deve estar aberta ao ESPÍRITO

SANTO para que todo o lixo acumulado seja jogado fora, e nenhum outro volte a entrar. Será que

um crente em CRISTO pode ter lixo em sua vida?

Todos nós chegamos a JESUS cheios Dele. Nosso espírito foi unido pelo ESPÍRITO de DEUS, mas

nossa alma está em processo de restauração. Isso quer dizer que ainda estamos diante do desafio

da decisão de coisas que se acostumaram a conviver conosco e que nada têm a ver com a vida de

DEUS.

Tudo quanto não se enquadra dentro do fruto do ESPÍRITO, é lixo e deverá ser rejeitado. Todas

as obras da carne são imundas e devem ser erradicadas da própria personalidade, dando lugar ao

fruto do ESPÍRITO.

Quando viemos a CRISTO, fizemo-lo com uma alma cheia de defeitos. Nossa conversão não

repara automaticamente as brechas da nossa personalidade. Quando olhamos uns para os outros

logo descobrimos que há muito a ser tratado. Um é explosivo, outro é fechado; um se fere com

muita facilidade, outro é tendente à depressão; um manifesta egoísmo e um outro é orgulhoso.

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Tudo isso é lixo, resquícios dos padrões e valores do mundo. Muitas vezes só o ESPÍRITO SANTO

pode penetrar os porões da nossa alma e descobrir as sujeiras escondidas, tão incorporadas a

certas áreas, que até parecem naturais.

No meio de um mundo corrompido, como aquele em que vivemos, facilmente, a poeira e o lixo

que nos cercam vão sorrateiramente penetrando em nossa alma. Como isso acontece? Através

dos nossos sentidos, especialmente a visão e a audição.

Os meios de comunicação têm sido um dos tremendos canais do Diabo para invadir nossa alma

com seu lixo imundo, através da enxurrada de imagens e palavras sensuais, obscenas, violentas e

carregadas de veneno mortífero. Essas coisas terminam se manifestando em atitudes, reações,

palavras, pensamentos, trajes e padrões de vida, de modo muito sutil.

As bancas de jornal, com suas revistas pornográficas expostas, as cenas em praça pública de

todo tipo de imoralidade, também, fazem parte do lixo que nos cerca e, muitas vezes, são como

poeira que se apega aos nossos pés. O contato com um mundo sujo, cheio de tanta impureza,

numa época em que os poderes do inferno estão soltos e têm suas garras violentas sobre tantos,

tenta também nos manchar.

Requer uma decisão da vontade, rejeitar toda essa contaminação que vem do lado de fora, e

que ainda está presente, impedindo a entrada de novo lixo.

Apesar de vivermos num mundo com tanto apelo à carne, aos sentidos e ao pecado, é possível

manter a imundície do lado de fora, conservando a Porta do Lixo fechada.

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Como? Expondo-nos ao ESPÍRITO SANTO e à Palavra de DEUS. Ele nos dará uma crescente

sensibilidade, e saberemos discernir entre o santo e o profano, o limpo e o imundo, submetendo-

nos à purificação que Ele quer efetuar em nós, e vivendo à altura dos padrões requeridos ao filho

de DEUS.

6. A Porta da Fonte (Neemias 3:15)

O ESPÍRITO SANTO

Fonte fala de águas que correm. Um dos símbolos do ESPÍRITO SANTO na Bíblia, é a água. Esta é

a porta do ESPÍRITO SANTO. Toda nossa vida cristã depende dEle. É Ele quem nos gera em

CRISTO, efetuando a obra de regeneração. Ele nos foi dado como o «outro Ajudador» ou

«Consolador».

JESUS declara: «E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Confortador (Conselheiro, Ajudado r,

Intercessor, Advogado, Fortalecedor, Auxiliador) para que fique convosco para sempre».

(João 4:16 - V. Amplificada)

Mas para que Ele opere em nós tudo quanto Lhe compete, precisa do nosso consentimento,

mediante uma decisão de entrega e submissão. Se Lhe abrirmos a Porta da Fonte, então

poderemos gozar de toda a Sua plenitude.

Outra tremenda experiência da qual a Porta da Fonte nos fala, é o batismo no ESPÍRITO SANTO,

descrito em João 7, como os «rios de água viva», fluindo do interior. Ele nos permite ter uma

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nova liberdade espiritual e compreensão da Palavra. Através dele, entramos em uma nova

dimensão de poder, que nos equipa na luta contra o inimigo.

O batismo no ESPÍRITO leva-nos a experimentar uma nova ousadia no testemunho, na oração e

nas diversas áreas da vida cristã. E como isso traz fogo, entusiasmo, vigor espiritual, dinamismo,

poder e vibração para a nossa alma! Há muitos cuja porta está trancada para Ele. Mas os que a

abrem, provarão a ousadia e poder para enfrentar e expulsar o inimigo e suas obras do seu

território.

O ESPÍRITO SANTO é uma Pessoa. Se a Porta das Ovelhas deve estar sempre aberta para JESUS, a

fim de crescermos no conhecimento do Filho de DEUS e em Sua comunhão, a Porta da Fonte é um

desafio constante para um crescimento na comunhão do ESPÍRITO SANTO.

Nunca temos tudo de uma pessoa, mas podemos ter muitas experiências com ela. Assim

acontecerá em nosso relacionamento com o doce Consolador.

Na Porta da Fonte, o ESPÍRITO SANTO nos gerou em CRISTO, batizando-os em Seu corpo,

tornando-nos filhos de DEUS. Ali JESUS nos batizou no mesmo ESPÍRITO, equipando-nos para

servi-lo, como implantadores do Seu Reino aqui na Terra. Mas ali, também, poderemos ter uma

experiência diária com Ele, recebendo da Sua plenitude, direção para cada novo

empreendimento, poder para cada tarefa e assistência em toda a vida Cristã.

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Uma das tremendas assistências é na vida de oração. Paulo declara a respeito: «Do mesmo modo

também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como

convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. “E Aquele que

esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO: que Ele, segundo a vontade de

DEUS, intercede pelos santos».

(Romanos 8:26,27)

A figura aqui é de alguém que segura a ponta do outro lado, enquanto nós mesmos estamos na

outra extremidade. Por exemplo: eu não sei o que está no coração de DEUS, mas começo a orar;

o ESPÍRITO que tudo sabe, vem em meu socorro e segura a oração do outro lado. Saio para

testemunhar de CRISTO. Tenho uma voz, mas o poder é do ESPÍRITO.

Eu abro a boca com a Palavra e Ele me assiste com o poder. Assim ocorrerá em tudo. DEUS

colocou em nossa alma uma porta que dá acesso ao ESPÍRITO SANTO, através de Quem todos os

recursos da Sua graça estão à nossa disposição. Eis, portanto, o desafio: escancarar a porta a

esse maravilhoso Guia, Conselheiro, Mestre, Advogado e Protetor!

7. A porta do Cárcere (Neemias 3:25)

Livres de Prisões (ou pátio do cárcere)

Aqui se fala dó átrio, ou pátio do cárcere ou prisão. Este é o lugar onde as nossas prisões devem

ser quebradas. Há muitas prisões em nossa vida que devem ser relaxadas. Prisão de medo,

depressão, falta de perdão, amargura e tantas outras. Para muitos a comida, um pedaço de bolo,

uma Coca-Cola, uma xícara de café, o sexo, a posição e coisas semelhantes, são uma prisão.

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Tudo quanto tem poder de fascínio ou domínio sobre nós é uma prisão. A tudo que dizemos «não

consigo» deixar isso, ou não fazer isso, ou viver sem isso, servimos como escravos. Nosso

Ajudador quer quebrar o jugo dessas prisões. Para tanto precisamos dar-Lhe acesso ao pátio do

cárcere e rejeitar todas as cadeias.

Toda e qualquer forma de prisão enfraquece a alma, a personalidade. Nossa personalidade deve

ser tão equilibrada que nada, nem ninguém consigam pôr sobre nós seu jugo. Já possuímos o jugo

de JESUS, que é suave e leve. Paulo exorta: «Para a liberdade CRISTO nos libertou, permanecei,

pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão».

(Gálatas 5:1)

As prisões da alma se manifestam na incapacidade de dominar os apetites da carne, nas

carências afetivas, insegurança, acomodação, pensamentos descontrolados, dificuldade em

tomar decisões, letargia, etc.

Há mil e uma formas de prisões, mas todas têm uma só origem: Satanás. Para todas elas há um

só remédio: JESUS, cujo poder libertador é ministrado pelo ESPÍRITO SANTO.

E que glória ter as prisões despedaçadas! Quaisquer que sejam as cadeias que têm assolado sua

alma, clame como Davi: «Tira a minha alma da prisão e louvarei o Teu Nome>>.

(Salmos 142: 7)

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A única prisão a ser admitida em nossa alma é a de JESUS. Presos a JESUS, para sempre. Paulo

diz que o Seu amor nos constrange, isto é, nos atrai, prende e nos seduz. Essa prisão, sim, é

gozo, vida, liberdade e paz. Presos a JESUS, por causa do Seu amor e graça, encontraremos a

plenitude da vida e o poder de rejeitar toda e qualquer amarra dos homens e de coisas.

8. A Porta Das Águas (Neemias 3:26)

A Palavra de DEUS

Essa é a porta da Palavra. Paulo, falando sobre JESUS e a Igreja, diz: «tendo-a purificado (com a

lavagem da água, pela Palavra”.

(Efésios 5:26)

A água da Palavra de DEUS nos lava, mas a água da palavra estranha joga lama sobre nós. A

Porta das Águas, pois, deve estar aberta para a Palavra de DEUS, revelada na Bíblia, e

totalmente cerrada às doutrinas estranhas que hoje invadem a Terra, visando poluir as nossas

almas, com seu engano diabólico. A única palavra viva, é a Palavra de DEUS, expressa na Bíblia.

Toda palavra que não suporta o teste do que está escrito na Bíblia, mio passa pela sua peneira, é

água suja, lama pura, e não deve ser abraçada.

Hoje há muitas doutrinas de homens e de demônios, que trazem verdadeiras prisões. Certos

líderes, em nome da autoridade, manifestam um espírito controlador, que não procede de DEUS,

e tornam seus liderados verdadeiros prisioneiros de sistemas e de homens, esquecidos do

conselho de Pedro: «Apascenta i o rebanho de DEUS, que está entre vós, não por força... “Nem

como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho».

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(I Pedro 5:2,3)

Precisamos nos abrir, como nunca, à água da Palavra Viva. No contato constante com o mundo,

muitas vezes nossos pés são empoeirados e carecemos cada dia, de nos submeter a essa água

purificadora, aplicada através da leitura, estudo, meditação e obediência à Palavra escrita.

Uma exposição constante da alma a um bom programa de estudo da Bíblia ajudará a manter-nos

limpos. Já vimos que havia uma fonte de água junto a cada porta, com o objetivo de apagar as

setas incendiárias lançadas contra as portas e muros, pelos inimigos, visando a destruição da

cidade. A água era usada para apagar essas setas. Paulo aplica essa figura à batalha espiritual,

quando declara: «tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos

inflamados do maligno».

(Efésios 6:16)

Glória a DEUS que há água junto a cada porta! Em outras palavras, a Palavra de DEUS nos está

disponível em cada área da nossa vida, de modo que quando cada seta incendiária for lançada

contra nossa alma, poderemos apagá-la, não sendo destruídos, mas permanecendo de pé,

vitoriosos. Pela aplicação da água da Palavra, o inimigo será mantido fora do nosso arraial.

Diante de cada investida levantamos o escudo da fé, mediante a aplicação da Palavra específica,

para o tipo de ataque específico.

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A Palavra de DEUS está para nossa alma o que a comida está para o corpo. É nossa fonte de

alimento, sustento e vida. Por meio dela conhecemos a DEUS; ela é canal de comunhão com Seu

Autor, DEUS mesmo; é fonte de oração, confissão e vitória; é instrumento de combate espiritual,

sendo arma contra as investidas satânicas; por meio dela.

Temos luz e direção para todas as áreas da vida; ela expressa os princípios pelos quais viveremos

e reinaremos; são de fato «espírito e vida», conforme JESUS declarou.

(João 6:63)

A Porta da Fonte em nossa alma, deve estar continuamente aberta para a Palavra de DEUS,

através de um programa sério de estudo, meditação e a devida obediência. Por outro lado, deve

estar cerrada para todo tipo de ensino contrário às verdades imutáveis e eternas nela expressas.

9. A Porta dos Cavalos (Neemias 3:28)

Livres de Cargas

Os cavalos eram um meio de transporte. Levavam cargas, pesos. Em nossa vida essa porta fala

do lugar por onde passam os fardos. Ela deve estar aberta para JESUS. Todos os fardos devem ser

lançados sobre Ele. Paulo diz que «devemos levar as cargas uns dos outros».

(Gálatas 6:2)

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Isso, porém, não significa que essas cargas devem repousar sobre nossos ombros. Todas elas

precisam ter um único destino: deixá-las-emos nas mãos do Senhor. Não podemos ser sufocados

pelos pesos que nos vêm, nem pelos que vêm sobre nossos irmãos. Ajudá-los-emos, levando-os a

JESUS.

Os irmãos virão a nós, o mundo virá a nós com os seus fardos, e nós os levaremos Àquele que os

pode carregar. «Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós».

(I Pedro 5-7)

Há um corinho muito conhecido que diz: «Não tenhas sobre ti, nenhum cuidado, qualquer que

seja, Pois um, somente um, seria muito para ti. “É meu, somente meu, todo o trabalho, o teu

trabalho é descansar em mim”.

Não é maravilhoso saber que há alguém que o ama tanto, que se dispõe a levar seus fardos e

introduzi-lo no descanso da fé? E que seu papel consiste, simplesmente, em soltar seus fardos

para que Ele os possa carregar?

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Ó amor indizível, graça sem medida, quem poderá te compreender? Mesmo não abarcando a

dimensão exata desse amor sem igual, você pode se entregar a Ele e gozar de seus benefícios

eternos. Portanto, diante de cada fardo, diga: «Pai, transfiro-o para Ti». Relaxe na Sua presença

e veja os fardos se levantarem. E à medida que você experimenta tudo isso, sua alma estará

sendo restaurada. Portas levantadas, brechas fechadas!

Muitos são os cuidados que tentam nos sufocar. A vida moderna tem muitas pressões e

exigências e, muitas vezes, os fardos parecem insuportáveis. O resultado de tudo isso é um forte

estresse e abatimento.

São fardos no trabalho, com um salário corroído pela inflação e a ameaça de desemprego que,

para muitos, já bateu à porta; preocupações com os filhos e pressões na família, para além de

toda sorte de inquietação numa sociedade violenta e insegura. Tantos são os males, que se

alguém tentar enfrentá-los sozinho, logo sucumbirá. Mas há uma boa notícia: o Senhor, que é Pai

e cuida dos Seus filhos, colocou nos muros de nossa alma a Porta dos Cavalos.

Por ela podemos deixar sair todos os fardos que nos assolam. Ele é grande, e tem recursos

infinitos para levar nossas cargas. Podemos entrar no descanso da fé, enquanto Ele toma conta

de nós, com tudo que nos diz respeito.

Os pesos e cuidados são uma estratégia de Satanás para nos esmagar. Mas se a Porta dos Cavalos

estiver aberta para JESUS, à medida que eles vierem, serão transferidos para nosso bendito

Senhor, e estaremos vivendo no descanso da fé. «Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja

mente está firme em Ti; porque confia em Ti».

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(Isaías 26:3)

10. A Porta Oriental (Neemias3:29)

O Regresso de JESUS

Acredita-se que esta é a porta pela qual JESUS entrou, e que hoje se encontra fechada. Espera-

se que o Messias entre por ela, em Sua segunda vinda. Para nós, ela fala do regresso de JESUS.

Paulo diz que devemos nos consolar, uns aos outros, com a esperança da bendita vinda do

Senhor.

A expectativa desse evento deve estar sempre diante de nós. Temos um futuro glorioso, temos

um destino eterno. Hoje travamos batalhas tremendas, mas há fim para o mal, há justiça a ser

executada, há uma redenção a ser consumada, e tudo isso acontecerá na segunda vinda de JESUS

CRISTO. Paulo ainda declara que, «Se é só para esta vida que esperamos em CRISTO, somos de

todos os homens os mais dignos de lástima».

(1 Coríntios 15:19)

A Porta Oriental em nossa vida deve estar aberta para a grande doutrina de que JESUS voltará,

estabelecerá Seu Reino milenar na Terra, e a Igreja reinará com Ele, em glória. Os eventos no

mundo inteiro apontam para a proximidade desse dia. De fato ele está mais perto do que muitos

imaginam.

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Vivemos na geração que testemunha os mais tremendos acontecimentos proféticos, aguardados

por milhares de anos. Estamos chegando ao clímax de todas as épocas, quando a trombeta de

DEUS soará, os mortos ressuscitarão e os santos serão arrebatados para o encontro com o Senhor

nos ares. Cada dia que passa vamos ficando mais próximos daquele dia glorioso.

Isso deve nos motivar a viver de modo a glorificar a DEUS em tudo, aguardando, vigilantes o Dia

da Sua vinda. Não sabemos o dia, a hora ou o ano em que Ele voltará, mas está claro que

saberemos a estação. Paulo declara em I Tessalonicenses 5:4: «Mas vós, irmãos, não estais em

trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos apanhe de surpresa».

Para o mundo Ele virá «como ladrão de noite», isto é, de surpresa. Para os filhos de DEUS isso

seria uma tragédia. Contudo, se a Porta Oriental estiver aberta a JESUS em nossa alma, a

expectativa do Seu regresso não se apartará de nós, e isso se constituirá uma motivação de vida

e serviço a Ele.

Ainda que JESUS não volte em nossa geração, pelo arrebatamento, o certo é que passaremos

com a presente geração, seja através da morte ou da Segunda Vinda do Senhor. Nossos dias são

limitados, e vamos vivê-los de modo a ser motivo de glória para DEUS e bênção para o mundo.

Veremos o Seu rosto em Sua formosura a qualquer momento.

Essa certeza nos inspira a viver como quem sabe quem é e para onde vai. Nosso destino é a

glória, é o Trono, é JESUS mesmo. Depois de toda a luta contra o pecado, a carne, o mundo e o

Diabo, vitoriosos, pelo Seu sangue e Sua Palavra, encontrar-nos-emos com Ele em nossa geração,

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seja pelo arrebatamento, seja pela morte. Vivamos, então, cada dia, como se fosse o último, na

esperança da Sua vinda.

JESUS nos advertiu que deveríamos vigiar e estar alertas, sempre de prontidão, para recebê-Lo a

qualquer hora. Apesar de muitos, em várias ocasiões, terem marcado data para Seu regresso,

o certo é que Ele não prometeu fazê-lo, e conservar-nos-á na expectativa até o momento

certo.

Portanto, que «o próprio DEUS de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma

e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de NOSSO SSENHOR JESUS

CRISTO».

(1 Tessalonicenses 5:2.1)

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11. A Porta da Atribuição (Neemias 3:31)

A Comissão Divina

A versão da Sociedade Bíblica, assim como da Imprensa Bíblica Brasileira, traduzem "miphkad"

por <<porta da guarda». Ficaremos com «miphkad», a palavra hebraica, que é definida por H. W.

F. Genesius, em seu «Hebrew-Chaldee Lexicon to the Old Testament», como «atribuição,

mandato, ordem, um lugar apontado».

A Porta da Atribuição, pois, falamos do lugar onde DEUS nos delega uma missão, atribui-nos uma

responsabilidade. A palavra traz o sentido de uma tropa que é convocada para receber suas

diversas atribuições. Deve ser por isso que Ferreira de Almeida traduz a palavra por «guarda».

Essa é a porta pela qual o Senhor nos delega responsabilidades. Se ela estiver aberta para Ele,

não nos recusaremos a aceitar e cumprir os deveres que nos serão atribuídos, pois, juntamente

com a tarefa, Ele sempre nos dará a devida capacitação. Muitas vezes, o medo e o sentimento de

inadequação tomam conta de nós, e deixamos a porta fechada para DEUS.

Se, contudo, conhecemos ao Senhor, sabemos que Ele é fiel e justo e jamais nos dará uma

tarefa, sem que esteja disposto a dar-nos, juntamente com ela, o que é necessário ao seu cabal

cumprimento. Lembramos ainda que, cada vez que uma dessas portas é fechada ou aberta à

pessoa errada, corremos sério perigo, pois isso se constituirá em uma brecha para o inimigo nos

assolar. DEUS tem planos perfeitos para cada um de nós. Devemos abrir a porta da atribuição e

receber cada um deles, sabendo que Ele tem o melhor para a nossa vida. De fato, a bênção cem

por cento só nos virá quando estivermos dentro do plano cem por cento que Ele tem para nós.

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Não há o que temer. Para o desempenho de cada tarefa, «A nossa capacidade vem de DEUS».

(2 Coríntios 3:5)

Ele é um Pai de amor e sabedoria. Saiba que o DEUS que chama e delega tarefas, é o mesmo que

capacita, abre as portas, vai à frente, assiste-nos através do ESPÍRITO SANTO e comissiona Seus

anjos a nosso favor.

A esta altura, convém advertir sobre a necessidade de distinguir entre um chamado do homem e

um chamado de DEUS. Satanás pode nos enviar tarefas e pessoas, com o propósito de desgastar-

nos, para que não tenhamos tempo e energia para executar o verdadeiro plano de DEUS para nós.

Ele pode dar uma tarefa paralela, enviar pessoas que nos consomem o tempo e, se não

estivermos firmes no discernimento da voz de DEUS, ele pode nos iludir. Lembre-se de que o

plano de DEUS é um só e não há plano paralelo. Seguir o caminho paralelo é estar fora do

verdadeiro plano.

Há um propósito específico para cada filho. O modo de descobri-lo, é ouvir Sua voz, através das

impressões do ESPÍRITO SANTO no homem interior. Um engano comum é tentarmos atender o

chamado do homem, muitas vezes provocado por uma necessidade. Acontece que uma

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necessidade não se constitui um chamado Divino. Necessidades existem em todos os lugares, e só

remiremos o tempo, atendendo a convocação do Senhor.

12. A Porta de Efraim. (Neemias 8:16)

A Porção Dobrada

Esta é a última porta a ser mencionada. Efraim era o segundo filho de José, mas recebeu a

bênção de Jacó, como se fora o primogênito. Seu nome significa: «fruto dobrado. Porção dobrada

da herança, frutífero».

Para nós, ela é a Porta da Porção Dobrada. Esta era dada por direito de primogenitura. JESUS é o

primogênito, mas Hebreus 12:23 se refere a todos os filhos de DEUS como «a Igreja dos

primogênitos inscritos nos Céus».

Como pode acontecer que todos os crentes sejamos primogênitos, com direito à porção dobrada?

Ora, JESUS é o primogênito e nós somos o Seu corpo, um com Ele, e o que é Seu, é nosso. DEUS

tem um filho, que se chama JESUS. A esse Filho, deu uma companheira, que é a Igreja. Essa

Igreja é parte dEle, Seu complemento, e participa do que Lhe pertence.

É por isso que DEUS quer que o nosso caráter, personalidade, o ser inteiro, reflitam a presença

de JESUS, e Sua glória em nós se manifeste.

DEUS não desiste de nós. Em Oséias 11.8 lemos:

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«Como te deixaria. ó Efraim ?» Essas palavras repassadas de amor, são dirigidas em tempos de

apostasia de Efraim. Ainda assim, as ternuras do coração do Pai para com ele o buscavam atrair.

Na porta de Efraim, receberemos a abundância do que Ele tem para nós e tornar-nos-emos

frutíferos em tudo, pois Ele colocou à nossa disposição todos os recursos inesgotáveis de Sua

graça.

Não há limites em DEUS. Somos nós que limitamos o que recebemos dEle. Seus tesouros, em

CRISTO, estão escancarados para nós. Mas precisamos abrir a Porta de Efraim, da Porção

Dobrada, e receber as bênçãos do primogênito, ou seja, o que pertence a JESUS. Tudo é nosso,

nEle. Qual é o estado da sua alma? Alguém se importa com ela e veio para dirigir sua limpeza e

restauração (JESUS). O segundo passo depende de você unir-se ao precioso ESPÍRITO de DEUS,

começando pelas portas, o lugar de decisão.

Aí você determina o rumo que sua vida vai tomar. Lembre-se que sua vida no agora, é o

resultado das escolhas de ontem. Para mudar o seu curso no amanhã, algo deverá ser feito hoje.

DEUS lhe dá todos os recursos e assistência na pessoa do ESPÍRITO SANTO, para que você possa

fazê-lo. Se você se expõe a Ele e está determinado a seguir Sua direção, então nada impedirá sua

completa vitória.

PARTE 6

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AS TORRES AS FONTES E A JERUSALEM ESPIRITUAL

1.As Torres no muro falam do lugar de vigilância.

É delas que se detecta a aproximação inimiga ou dos mensageiros de boas novas. Nossa alma

precisa dessas torres, isto é, uma atitude de vigilância e alerta, para que não sejamos apanhados

em ataques-surpresa, o que nos levaria a derrotas.

2. As Fontes falam do material usado para apagar as flechas incendiárias lançadas pelo

inimigo.

Flechas com material inflamável na ponta eram as armas mais poderosas da antiguidade, pois

com elas incendiavam-se as portas e abriam-se as brechas necessárias à invasão.

Uma fonte de água, junto a uma porta, equivalia a um míssil antiaéreo ou aos modernos

«patriots», que neutralizam os «scuds». Precisamos de fontes junto às nossas portas, o que

equivale dizer, da água da Palavra de DEUS. Com ela apagaremos os «dardos inflamados do

maligno», neutralizaremos as investidas inimigas, e seremos vitoriosos.

Neemias pensou em cada detalhe, pois disso tudo dependia a segurança, proteção e o

desempenho da missão em Jerusalém.

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3.Você é uma Jerusalém espiritual, e tem uma missão de DEUS na Terra.

Para que ela seja cabalmente executada, o ESPÍRITO SANTO está interessado em ver os seus

muros sem brechas, suas portas fechadas ao inimigo e abertas para DEUS, suas torres de

vigilância em franco funcionamento e a água da Palavra sempre disponível para apagar as setas

incendiárias do maligno, pois ele não desistirá em seus ataques.

Enquanto estivermos no mundo, estaremos engajados em um combate de vida ou morte. Não há

como fugir dele. A solução é encontrarmos, em DEUS, uma posição de força e sermos

solidamente edificados em cada uma das áreas do nosso ser: espírito, mente, emoções. Vontade

e corpo.

É interessante verificar a prioridade na restauração dos muros: as portas. Se os muros falam da

nossa personalidade como um todo, há vários elementos nela contidos, dentre os quais a

vontade, que é o fator determinante para o progresso de qualquer obra de restauração,

libertação ou cura.

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PARTE SETE

ESBOÇOS DE MENSAGENS PARA PREGAR

1.PRINCÍPIOS PARA RECONSTRUIR A NOSSA VIDA

TEXTO: Neemias 2.17 “Eu lhes disse então: vede a triste situação em que estamos, como

Jerusalém está devastada, e as suas portas destruídas pelo fogo. Vinde! Vamos reconstruir os

muros de Jerusalém, para que não passemos mais vergonha.”

INTRODUÇAO: O tema central do livro de Neemias é a reconstrução da cidade de Jerusalém.

Assim como havia muros destruídos e portas queimadas em Jerusalém, vivemos hoje, também,

em um mundo fragmentado, onde vidas estão completamente destruídas, quebradas, lares

desfeitos e instituições públicas abaladas pela corrupção.

PROPOSIÇÃO: PARA RECONSTRUIR SUA VIDA...

I-NÃO DESISTA DIANTE DA OPOSIÇÃO. VS 10,19

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1-Ao chegar em Jerusalém, Neemias foi recebido com oposição. Em cada geração, sempre

haverá aqueles que odeiam o povo de Deus e tentam impedir a realização dos seus

propósitos.

2-Porém, Neemias não desistiu, mesmo diante da oposição. Neemias sabia que Deus era o

idealizador e o patrocinador daquela obra, e esse foi o melhor incentivo que ele recebeu

para não desistir, mas para prosseguir, mesmo diante da oposição.

3-No processo de reconstrução da sua vida você vai encontrar oposição, vai encontrar gente que

será contra a obra que Deus deseja fazer em você. Mas o mesmo Deus que encheu o coração

de Neemias com a certeza da vitória é o mesmo Deus que deseja encher o seu coração com

a esperança e a certeza de que a reconstrução da sua vida não vai parar!

4-Quais são as oposições que tem feito você paralisar a reconstrução da vida? Não dê ouvidos

aos opositores! Deus é o maior incentivador e patrocinador da obra que está acontecendo na sua

vida. Você vai conseguir! Não desista, persista! Deus nos fornece ajuda na reconstrução da

nossa vida espiritual, mas também nos enche de coragem para não desistir quando a

oposição chegar.

5-Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por

causa deles. (Neemias 4:9)

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Neemias enfrentou muitas adversidades entre elas, um povo despreparado, desânimo, calunia,

desprezo, inimigos de fora Sambalate e Tobias, e de dentro, profetas, sacerdotes, os nobres

Tecoítas.

II- Vemos em especial no capitulo 04, que os obstáculos superados foram muitos, o inimigo

estava furioso contra Neemias: (Neemias 4:1-2)

1-Diz a Palavra que o inimigo ardeu em ira, hoje não é diferente, sempre que nos dispusermos

a fazer algo para o Senhor, o inimigo se levantará, e tentara de várias maneiras nos parar, mas

quando estamos firmados na rocha não somos derrotados. E estava com ele Tobias, o amonita, e

disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de

pedra. (Neemias 4:3)

2-Uma das artimanhas do maligno é o menosprezo, dizendo que somos fracos como citado

no texto acima, e muitos crentes estão desanimados acreditando nestas mentiras, e as

vezes ficam sem forças até mesmo param de orar. Mas Deus está conosco, e sempre vem ao

nosso socorro, toda terra está diante dos Seus olhos, diante Dele nada passa por despercebido.

Jesus quando subiu ao Pai nos enviou o Espírito Santo, e Ele habita em nós e nos capacita para

vencermos as batalhas. Creia, se posicione, busque a a Sua direção e se levante, Deus ainda não

terminou a obra em sua vida.

III-Neemias nos ensina como nos posicionar diante destes ataques: ¨Ouve, ó nosso Deus, que

somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na

terra do cativeiro.

¨E não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te

irritaram na presença dos edificadores¨. (Neemias 4:4-5)

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1-Quando somos atacados pelo adversário, temos que ter em mente como Neemias, que o

inimigo tem se levantado contra o próprio Deus, pois é Ele que nos justifica:

¨Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que

nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará

também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É

Deus quem os justifica. (Romanos 8:31-33)

2-Entregue sua causa diante do Senhor, não abaixe sua cabeça diante do adversário, não se

prostre diante do inimigo, mas!!! Se lance aos pés do Senhor Jesus e confie, Ele vai agir ao seu

favor.

IV-E quando nos posicionamos vemos o avanço da obra:

Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do

povo se inclinava a trabalhar. ¨

(Neemias 4:6)

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1- Sabemos que a nossa luta é constante, e temos que transpor muitos obstáculos em nossa

jornada rumo a vitória: ¨E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas,

e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se

começavam a tapar, iraram-se sobremodo, E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear

contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento. ¨ (Neemias 4:7-8)

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2-Não bastasse tentar desmoralizar os trabalhadores com palavras de desprezo, agora o

inimigo organiza um exército para guerrear contra Jerusalém, reúne vários soldados, para

acabar com o sonho dos Judeus de ver sua cidade prospera novamente.

Mas não adianta, quando a vitória já foi determinada pelo Senhor, e quando os seus servos

estão convictos da vitória, o inimigo tem que cair por terra, juntamente com todas as suas

armas e mentiras. Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e

de noite, por causa deles. (Neemias 4:9)

3-Neemias nos ensina que o segredo está na vigilância, muitas vezes erramos porque

tentamos vencer do nosso jeito, e quando tentamos de tudo e não conseguimos êxito

"ORAMOS", e a oração fica em último plano.

4-Mas temos que aprender que antes de agir, temos que orar, e buscar a direção de Deus, e

pedir a sua orientação. Deus instruiu o seu servo a colocar guardas (soldados) de dia e de

noite. Servos de Deus quando buscamos socorro diante do Senhor, Ele envia anjos para nos

guardar.

V-Vemos que depois de um tempo o povo desanimou:

¨Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o pó é muito, e nós não

poderemos edificar o muro. ¨ (Neemias 4:10)

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1-Muitas vezes temos que lidar com pessoas desanimadas, que estão cansadas e pensando em

desistir, mas assim como Neemias temos que ser um motivador, temos que ser canal de Deus

para levantar os caídos, e restaurar o ânimo dos cansados:

¨E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os

temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos,

vossas mulheres e vossas casas. (Neemias 4:14)

¨E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e

nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros.

No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará

por nós. ¨ (Neemias 4:19-20)

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2-Nunca deixe de lutar pela sua família, nunca deixe de lutar pelos seus, peleja pelo seu

povo, pela sua nação, pela sua igreja, pelo seu futuro, pelos seus sonhos, o Senhor é Grande

e Poderoso, e peleja com você.

O Capitulo 04 de Neemias é uma lição de vida, o inimigo tentou por várias vezes destruir a obra

e o povo de Deus, mas aprendemos que na unidade vencemos, aprendemos que Deus nos dá

estratégias vitoriosas, Deus usou Neemias para incentivar aquela nação a não parar com a obra.

3-E quando eles estavam fracos e desanimados, o servo de Deus foi usado poderosamente, e

aquele povo recobrou seu animou e trabalhou mais e mais, de dia, de noite, e aprendemos que

os jovens trabalhavam com uma mão e com a outra seguravam suas armas. E sabe qual foi o

resultado?

¨Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de Elul; em cinqüenta e dois dias.

(Neemias 6:15) Aquele povo viveu um milagre, em cinquenta e dois dias eles viram o

impossível acontecer, uma cidade inteira foi fortificada com uma muralha, porque o coração do

povo se inclinava a trabalhar. Aquele povo só viveu o milagre porque foi até o fim, apesar das

dificuldades e foram muitas no final.

Não desista, o inimigo quer te fazer parar, mas lá na frente tem uma grande benção para você,

Deus quer marcar a sua história, Ele quer fazer de você um vencedor porque você nasceu para

vencer, creia nisto. Deus te chama para ser um reparador de brechas.

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“Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas

gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país

se torne habitável.” (Isaias 58.12)

Conclusão:

Nós reconstruímos a nossa família, a nossa cidade através da oração. Levante-se agora para

mudar a história de sua família; comece agora mesmo uma nova história. O que a tua família

mais precisa hoje não é dinheiro ou bens, mas sim da presença manifesta de Jesus em sua casa.

APELO:

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2.O ALTAR, O TEMPLO, E O ESPÍRITO

TEXTO: Esdras 3.1-6;10-13

INTRODUÇÃO: Os livros de Esdras e Neemias falam de restauração. E hoje muitas pessoas estão

precisando de restauração. O capítulo 2 descreve o retorno dos judeus.

O capítulo 3 retrata o reinício da adoração ao Senhor. Os primeiros exilados que

regressaram deram início à restauração depois do exílio. Esse grupo foi liberto da Babilônia e

abençoado por Deus. Zorobabel (Governador de Judá, ele era neto do Rei de Judá Joaquim. I

Cr. 3.17-19) Conduziu o povo às bênçãos de Deus ao reconstrução de sua vida espiritual, apesar

da oposição. Qual era a importância do culto a Deus na vida do seu povo?

PROPOSIÇÃO: E qual era o significado altar?

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I-A 1ª COISA QUE OS FILHOS DE ISRAEL FORAM DIRIGIDOS A FAZER FOI ERGUER UM NOVO

ALTAR EXATAMENTE NO LUGAR DO ANTIGO.

1.Na ordem de Deus construíram 1º o altar, depois os alicerces da casa e por fim os muros.

Levantar o altar significa colocar Deus em 1º lugar!

2. O altar então, deve ser levantado antes de construir a casa, pois será uma proteção

melhor contra os inimigos do que os muros. Depois do altar, poderemos construir a casa,

formar a cidade e estabelecer o Reino. As coisas de Deus são organizadas. Os exilados

reconheciam que se quisessem ter sucesso na restauração da vida espiritual deles, precisavam

da benção do Deus Jeová. Para a primeira e grande reunião do regresso de todos em Jerusalém,

a primeira coisa que fizeram foi reedificar o altar.

3.A primeira preocupação de Zorobabel e Josué a restauração do altar, para que se

oferecesse os sacrifícios. A reconstrução do altar foi feita de forma que pudessem ser feitos ali

os sacrifícios a serem oferecidos a Deus. O trabalho que estavam fazendo foi demonstrado na

reconstrução do altar e no lançar dos fundamentos da reconstrução da nação com Deus.

4.O ALTAR ESTÁ PRESENTE COMO BASE E CONDIÇÃO PARA A COMUNHÃO ENTRE DEUS E O

HOMEM.

* O altar representa o início da obra de Deus. Depois do dilúvio a 1ª coisa que Noé fez foi

levantar um altar ao Senhor. Gn 8.20 – O altar de Noé era um meio de comunicação com Deus.

Foi um recomeço de contato com Deus. Uma via de duas mãos. *A 1ª iniciativa dos líderes

Zorobabel(Sesbazar) (governador de Judá) e Josué (Sumo-Sacerdote de Deus também chamado

de Jesua, Esdras 3.2; 2.2; Ag 1.1; 2.2), ao voltarem de Babilônia para a restauração da cidade e

do povo de Deus foi levantar o altar.

2ª Tese: O que é o altar para nós hoje e como podemos restaurá-lo? Em resposta a esta

pergunta vamos focalizar vários aspectos essenciais do altar.

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4.a.O altar é uma posição de constante contato com Deus. Ou seja sem uma posição definida

de ouvir a voz de Deus e depender inteiramente dela, nada de valor pode ser realizado na obra

de Deus.

4.b.Uma posição de incessante comunhão com Deus. Quando Jesus vivia aqui na terra, ele

vivia numa posição de total dependência de Deus. Noite e dia ele era ¨todo ouvidos¨ para Deus,

ele não fazia nada sem ver o Pai fazê-lo primeiro. A base de sua vida era uma posição de

incessante comunhão com Deus. E isso é o altar.

4.c.O altar depende de comunhão. Deus hoje quer falar na base do altar coletivo.

(Mat. 18.20) Não estamos vivendo na época do altar individual. Não podemos mais viver na

dependência de ministérios individuais (como Moisés que recebia algo de Deus para repartir com

o povo), mas hoje Deus quer restaurar a essência da igreja que é dois ou três em comunhão com

Jesus no meio deles.

* Em termos práticos, isto significa que não devemos apenas ter reuniões marcadas para

orar, conversar e esperar em Deus, mas que devemos viver numa posição de comunhão com

Deus e com pessoas num relacionamento intenso para ouvirmos Deus e sua Palavra que nos trará

direção.

4.d.O altar não era importante só para os exilados, mas para nós também. Pois o altar é o

lugar de: De Confissão, de sacrifício, de Arrependimento, de aceitação, de perdão, proteção,

cura e libertação.

E também de Expiação do pecado (Sangue oferecido a Deus e cobria o altar) Êx.

29.12,20,21; Lv 3.1-17(Os 3 elementos oferecidos sobre o altar era:

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O sangue, a gordura, e o fogo eram sempre mencionados juntos, eram as partes do sacrifício

que pertenciam a Deus). O sangue representa a morte e o juízo. A gordura e o sangue

satisfazem as exigências de Deus. O sangue trata do pecado e a gordura a questão do prazer

(Gn 8.21) ambos são elementos necessários para entrar na presença de Deus.

4.e.O sangue e a gordura são importantes mas se não houver o fogo de nada adianta . Eles

não produzirão efeito. O fogo era essencial para o altar funcionar (Lv 6.12,13) o fogo era o

sinal da aprovação de Deus para o sacrifício. O fogo é a vida do altar! Pois ele queima tudo

que é incendiável!

4.f-O altar é o lugar onde nos reconciliamos com Deus. É o lugar onde começamos a assumir a

nossa culpa pelo nosso pecado e experimentar a Redenção de Cristo. Para que eles pudessem

adorar a Deus, teriam de fazer antes o sacrifício pelos pecados do povo, como

reconhecimento de que adoração só é aceitável a Deus depois que se resolve o problema do

pecado.

II-OS GRANDES DESPERTAMENTOS DA HISTÓRIA TIVERAM COMO SEGREDO A COLOCAÇÃO DE

VIDAS NO ALTAR.

1.Os despertamentos da época de Esdras e Neemias se caracterizam por vidas no altar.

Depois de 70 anos de cativeiro, vieram épocas de refrigério, mediante o avivamento espiritual.

2.A obra experimental do avivamento:

* As bases do altar foram firmadas. (Esdras 3.12)

*A importância dos sacrifícios.

* Os estágios do avivamento:

a. O altar. É levantado para cumprir o plano de Deus. Não deve ser uma crise mas uma

experiência contínua.

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b. O 7º mês. Um mês sagrado (Set. e Out.) A época da festa dos tabernáculos. É a época da

última festa. Representava a consumação do plano de Deus. A volta de Cristo. O fato do altar

ser levantado no 7º mês, significa que ele deve ser levantado com visão profética. Isto é a

visão do fim, do propósito final de Deus, de todo o plano de Deus.

c. O holocausto. Era oferecido pela manhã e à tarde. Era contínuo era todo dia, todo mês na

lua nova no princípio do mês. Precisamos oferecer o holocausto e além disso, as ofertas

voluntárias. O holocausto é uma oferta queimada. É tudo para Deus e nada para o homem. Ele

representa toda a nossa vida no altar, inteiramente dedicada a Deus. O mesmo fogo que

consome o holocausto, julga e consome o pecado. Com suas diversas ofertas, e em especial a

voluntária, o altar simboliza o lugar onde nos consagramos a Deus. No momento em que nos

achegamos a Cristo e o confessamos como Senhor e Salvador de nossos pecados, nós nos

achegamos ao altar.

Para que ocorra um avivamento em nossas vidas, 1º é preciso que nos arrependamos, que

confessemos os nossos pecados e voltemos ao altar.

O fato de haver um altar e um sacrifício não provava nada. Era necessário cair fogo sobre o

sacrifício e consumi-lo, para provar a aceitação do Deus vivo. O holocausto significa: cheiro

suave. A obra da restauração começa com o desperdício da nossa vida!

Em termos práticos, oferta do holocausto (v.2-3) significa:

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a. O sacrifício era um ato de entrega. Sacrificar quer dizer entregar. Que estamos

entregando, cedendo, sacrificando, quando adoramos a Deus? O que o Senhor quer que

depositemos no altar? (Sl 51.16-17; Pv 23.26)

b. O sacrifício era um ato de fidelidade. Por terem destruído o antigo altar para construir um

novo em seu lugar, o terror dos povos da terra estava sobre eles. Mas, a despeito de toda

oposição, nada iria impedi-los de servir ao Senhor.

C. UMA VEZ LEVANTADO O ALTAR, SOB A LIDERANÇA DE ZOROBABEL OS FILHOS DE ISRAEL

EDIFICARAM O TEMPLO DO SENHOR. (Esdras 3.7-13)

1.O templo é o local onde adoramos a Deus, onde desfrutamos de comunhão com ele e uns

com os outros.

2.E da mesma forma que precisamos erigir um altar em nosso coração, precisamos também

de um templo, uma área dedicada somente a Deus.

3.Precisamos de um espaço onde abandonamos tudo o mais e entramos em sua presença

para adorá-lo e estar em silêncio diante dele. É ai que nos fortalecemos, que temos nossas

forças restauradas e aprofundamos o nosso relacionamento com Deus.

4. E como ocorreu aos filhos de Israel, o templo tem uma importância muito grande para nós

também.

Pois o templo é o lugar de: Adoração, Ações de Graça, Comunhão, Oração, Contribuição,

Testemunho, Sacramentos(Ordenanças) Lugar onde Deus manifesta a sua Presença (2 Cr. 7.1-3),

Gozo, Santidade, Poder, Unção.

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5.Cada um desses aspectos revela que o templo era o lugar onde os féis se encontravam na

presença de Deus. Os que ministravam no templo nem sempre conseguiam manter-se de pé. (2

Cr. 5.14; 1 Rs 8.10,11). Tão era a manifestação de Deus no templo.

6.Quando Zorobabel concluiu o lançamento dos alicerces, ouve uma grande reação do povo.

(Esdras 3.10-13) Eles celebraram quase do mesmo modo como a geração anterior tinha

celebrado o 1º templo. (2 Cr. 5.13) Por que eles choraram numa ocasião tão alegre? Porque

haviam visto o 1º templo antes de ser destruído, 50 anos antes. (Ag. 2.1-9). *O gozo do

avivamento- (Esdras 3.11), (Festa entre o povo. A alegria do povo e sua expressão) Esdras

3.13

7.Se a geração deles tivessem dado ouvidos á Palavra de Deus dada por Jeremias, Jerusalém

e o Templo estariam de pé. Eles sabiam o significado do templo para geração passada e futura,

o valor da presença de Deus na vida deles. Eles tiveram de voltar arrependidos ao altar de Deus,

e depois ter cuidado de não abandonar a sua presença.

III- PARA QUE EXISTA VERDADEIRO CULTO A DEUS SE FAZ NECESSÁRIO QUE O ALTAR E

TEMPLO SEJAM RESTAURADOS A FIM DE QUE SEU ESPÍRITO HABITE EM NÓS.

1.A BÍBLIA NOS DÁ CONTA DE QUE SOMOS TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. 22 no qual também

vós juntamente sois edificados para [morada] de Deus no Espírito. Ef. 2.22 – I Cor. 6. 19¨

Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do [Espírito Santo], que habita em vós, o qual

possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

2.O altar em Israel era um referencial e uma base de que podiam chamar à existência em

intimidade, em profundidade, a presença do Todo-Poderoso. Cuja base do Seu altar em

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Espírito, justiça e verdade. Deus colocou o Seu altar dentro de nós. Somos a geração que tem a

base do altar: A justiça e a verdade. Jo. 4.23,24

3.Somos uma geração de sacerdotes e vamos andar por esta terra crédulos de que o Senhor

nos respaldou e nos entregará esta terra por herança. Você é sacerdote de uma geração e

templo do Espírito Santo.

4.Rachaduras poderão ocorrer no altar de nossas vidas. (Apatia espiritual, Decepções,

Esfriamento, Egocentrismo, Modismo).

5.O Espirito santo vivifica a nossa vida. É Ele quem nos dá vida espiritual. (João 6.63) O

Espírito Santo é a vida de Deus, morando em nosso ser.

5.Quem pode levantar um altar? Na Bíblia, um altar só poderia ser levantado por um sacerdote

que fosse reconhecido pela sociedade onde vivia. Esse altar tinha uma legalidade, um

respaldo, pois é a referência da santificação e do compromisso.

"Então se levantou Jesuá, filho de Jozadaque, com seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho

de Sealtiel, e seus irmãos; e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele

holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, homem de Deus". (Esdras 3:2).

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6. Não se tem o templo enquanto não se levanta o altar. Deus quer sejamos seus templos,

como testemunho aqui na terra! "Ali estão os meus templos, os meus altares que eu levantei na

Terra, e por onde passarem, a terra será restaurada". Você é o templo do Espírito Santo.

CONCLUSÃO:

A geração Esdras e Neemias tem um altar simples e, pela santidade, é uma geração

restauradora. Nós fomos chamados para restaurar.

APELO:

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566566566566566566
3. PRIMEIRO O ALTAR, DEPOIS O TEMPLO

TEXTO: Esdras 1.1 a 6.22

INTRODUÇÃO:

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Os primeiros exilados que regressaram deram início à restauração depois do exílio. Esse grupo

foi liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o povo às bênçãos de Deus ao

reconstruir o templo apesar da oposição.

Serão os remanescentes do povo do pós-exílio que terão a oportunidade do trabalho de

reconstrução do templo, mas não de uma vez e sim em vários estágios. Seus esforços foram

apoiados pelo Senhor e promoveram a importância do templo para a comunidade restaurada.

1. A reconstrução do altar – 3:1-6.

A primeira preocupação de Zorobabel foi a reconstrução da área do templo relacionada ao seu

altar de forma que pudessem ser feitos ali os sacrifícios a serem oferecidos a Deus.

O mês que estava chegando, o sétimo mês, Tisri – setembro/outubro - era uma época

oportuna de festa que iria incentivar a sua reconstrução. Estava chegando a Festa dos

Tabernáculos, a maior festa do Antigo Testamento – Lv 23:33.

No verso 2, são mencionados os holocaustos – são os principais sacrifícios oferecidos, conforme

Lv 1 - que deveriam ser oferecidos ao Senhor conforme está escrito na Lei de Moisés.

Obviamente, outros sacrifícios também eram, ali, oferecidos – vs. 5.

Para se viver na presença de Deus, temos de lidar com a questão do pecado e ele nos remete

aos sacrifícios, dessa forma:

· Era com base nos holocaustos que um povo pecaminoso podia viver na presença de um

Deus santo (Ex 29:42).

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· O sacrifício de Cristo é o sacrifício supremo que conduz os pecadores perdoados à

presença de Deus (Hb 10.19-20).

Em decorrência do exílio, o povo de Deus não havia guardado a aliança nem vivido de acordo

com a lei. Os remanescentes, que regressaram, tinham a preocupação de guardar a aliança

mediada por Moisés - vs. 4. No entanto, apesar do seu compromisso e de suas realizações, não

foram capazes de observar a lei perfeitamente. Como homem nenhum seria capaz. Não foi

apenas a questão do exílio, mas mesmo antes, na prosperidade e abundância total, o povo não

conseguia essa perfeição. Foi Cristo Jesus, o Messias esperado, que guardou a lei com perfeição

e assim se tornou a base para a justificação (Rm 5:12-21).

Além da celebração da Festa dos Tabernáculos, todo o sistema sacrificial foi colocado em

andamento desde o princípio, pois os sacrifícios eram essenciais para manter a aliança de Israel

com Deus – Hb 9:22.

O trabalho que estavam fazendo requeria muita coragem e eles a demonstraram na

reconstrução do altar e no lançar dos fundamentos do templo. Em breve, a partir de 4:4,5, essa

coragem iria ser testada e o trabalho por conta disso iria ser interrompido – 4:24.

2. A reconstrução do templo propriamente dito - 3:7 ao 6:22.

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Assim que os primeiros sacrifícios haviam sido oferecidos, foram tomadas providências para se

iniciar a reconstrução do templo. A reconstrução e preparação do altar para poder fazer os

sacrifícios foi a base para que o principal trabalho fosse feito, ou seja, a reconstrução do

templo. Não obstante, esse empreendimento sofreu oposição e exigiu perseverança.

Dividiremos essa parte “2. A reconstrução do templo propriamente dito - 3:7 ao 6:22.” Em

5 outras partes.

a. A reconstrução é iniciada – 3:7-13.

b. Oposição à reconstrução – 4:1-24.

c. A reconstrução é retomada – 5:1-2.

d. Oposição à reconstrução – 5:3 – 6:12.

e. A reconstrução é concluída – 6:13-22.

DIVISÃO DO ASSUNTO EM PARTES:

a. A reconstrução é iniciada – 3:7-13.

O templo agora era muito importante para restauração de Israel. Zorobabel e aqueles que

voltaram com ele começaram imediatamente a reconstruir a casa de Deus, pois entendiam que

essa era, no momento, a tarefa fundamental para fortalecimento de uma nação quase

destruída.

Apesar das diferenças entre o templo de Zorobabel e o templo de Salomão, nos diz a BEG, os

paralelos verbais e temáticos entre esses versículos e várias passagens em I Crônicas (p. ex.,

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caps. 22-23, 28-29), bem corno a menção das instruções de Davi (vs., 10), indicam que o templo

reconstruído era a continuidade legítima do templo de Salomão.

Eles começaram as obras no segundo ano - 536 a.C. - da sua vinda à Casa de Deus, no segundo

mês, Zive (abril-maio), curiosamente, no mesmo mês em que Salomão começou a construir o

primeiro templo (II Cr 3:2). Se não bastasse isso, também uma linhagem semelhante foi usada

com referência ao templo de Salomão – I Cr 23:4.

Poderia até ser um detalhe de somenos importância, mas em se falando do Deus da aliança que

tinha preservado a essência de tudo que representava a nação de Israel, esse fato contribuía

psicologicamente na mentalidade do povo para se empenharem nessa obra com todas as suas

forças.

Vemos, nos versos 10 e 11, que, no momento, a preocupação central da passagem não era a sua

estrutura física, mas sim a reação do povo, um tema importante em Esdras-Neemias. O povo

animado e fortalecido em sua fé seria capaz de realizar grandes obras e estariam dispostos ao

trabalho.

Já os idosos que conseguiram voltar do exílio tinham visto a primeira casa e quando os alicerces

começaram a ser lançados choraram em alta voz e também em alta voz havia outros gritos que

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eram de alegria. Os sons se misturaram de uma certa forma que não se podiam discernir as

vozes uma das outras.Moisés havia prometido que o povo que regressasse seria mais abençoado

que as gerações anteriores (Dt 30:5).

No entanto, os membros mais velhos do Povo de Deus (os remanescentes do pós-exílio ou a nova

nação unificada de Israel) não estavam chorando de alegria, mas de decepção pelo contraste

entre esse humilde começo – Zc 4:10 – e o esplendor do templo de Salomão. Posteriormente,

uma decepção semelhante teria de ser repreendida (Ag 2:1-5), mas, por ora, a alegria do

Senhor era a força de muitos.

Ed 3:1 Chegando, pois, o sétimo mês, e estando os filhos de Israel já nas cidades, ajuntou-se o

povo, como um só homem, em Jerusalém.

Ed 3:2 E levantou-se Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel,

filho de Sealtiel, e seus irmãos, e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre

ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus.

Ed 3:3 E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos

povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR, Holocaustos pela manhã e à

tarde.

Ed 3:4 E celebraram a festa dos tabernáculos, como está escrito; ofereceram holocaustos cada

dia, por ordem, conforme ao rito, cada coisa em seu dia.

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Ed 3:5 E depois disto o holocausto contínuo, e os das luas novas e de todas as solenidades

consagradas ao SENHOR; como também de qualquer que oferecia

oferta voluntária ao SENHOR;

Ed 3:6 Desde o primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer holocaustos ao SENHOR;

porém ainda não estavam postos os fundamentos do templo do SENHOR.

Ed 3:7 Deram, pois, o dinheiro aos pedreiros e carpinteiros, como também comida e bebida, e

azeite aos sidônios, e aos tírios, para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope,

segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia.

Ed 3:8 E no segundo ano da sua vinda à casa de Deus em Jerusalém, no segundo mês,

Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e os outros seus irmãos, os

sacerdotes e os levitas, e todos os que vieram do cativeiro a Jerusalém, começaram a obra da

casa do SENHOR, e constituíram os levitas da idade de vinte anos para cima,

para que a dirigissem.

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Ed 3:9 Então se levantou Jesuá, seus filhos, e seus irmãos, Cadmiel e seus filhos, os filhos de

Judá, como um só homem, para dirigirem os que faziam a obra na casa de Deus, bem como os

filhos de Henadade, seus filhos e seus irmãos, os levitas.

Ed 3:10 Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do SENHOR, então

apresentaram-se os sacerdotes, já vestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com

címbalos, para louvarem ao SENHOR conforme à instituição de Davi,rei de Israel.

Ed 3:11 E cantavam juntos por grupo, louvando e rendendo graças ao SENHOR, dizendo: porque

é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com

altas vozes, quando louvaram

ao SENHOR, pela fundação da casa do SENHOR.

Ed 3:12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já idosos, que viram a

primeira casa, choraram em altas vozes quando à sua vista foram lançados os fundamentos

desta casa; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.

Ed 3:13 De maneira que não discernia o povo as vozes do júbilo de alegria das vozes do choro

do povo; porque o povo jubilava com tão altas vozes, que o som se ouvia de muito longe.

Enquanto uns choravam de tristeza em alta voz por compararem as glórias devidas entre o

primeiro e o segundo templo, ainda na fase dos lançamentos dos fundamentos do novo templo,

outros jubilavam, cantavam, gritavam de alegria e na alegria do Senhor encontravam forças

para dar continuidade à reconstrução do templo.

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Na aparência física e estrutural poderia até ser de menor valor, mas quanto ao significado e

quem em breve nele entraria e leria rolos da lei, em especial o rolo de Isaias, seria o Messias

esperado que faria com que a glória da segunda casa, por ora, menor, fosse maior que o da

primeira!

4.RECONSTRUINDO OS MUROS E RESTAURANDO

AS PORTAS DA VIDA DO CRENTE

TEXTO: Neemias capítulos 1 e 2

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INTRODUÇÃO:

Os muros de Jerusalém tinham uma função muito importante: garantiam a proteção da cidade.

Sem eles, Jerusalém estava à mercê do ataque de povos inimigos.

I- PARTE: OS MUROS, OS CRENTES. (Neemias 1.3)

1.Os muros servem para proteger as cidades contra os ataques do inimigo. Os crentes

verdadeiros têm que ter um muro de proteção contra os ataques do inimigo. Muro este que é

espiritual, pois o inimigo é espiritual. Ef. 6: 10 e 11; II Cr. 32: 1 e 5.

2.Os muros representam a nossa fé, pois ela protege a nossa vida, por isso o diabo sempre

tenta destruí-la. Quando permitimos que a nossa fé seja abalada pelas adversidades e

investidas do mal, nos tornamos fracos e escravos dos problemas. Lamentavelmente, muitos se

encontram caídos porque a sua fé está em ruínas.

3.Tudo começa lentamente.

Primeiro, se afrouxa uma pedra, logo aparece uma brecha. E, pouco depois, já é um buraco.

Pecados entram sorrateiramente, como orgulho, indisciplina, imoralidade, rebeldia, entre

outros.

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Eles abrem grandes brechas no seu muro e, pouco a pouco, a sua vida espiritual vai

desmoronando. Por falta de vigilância em resguardar a fé, a vontade da carne prevalece, e o

diabo tem acesso à sua vida.

II-PARTE: Observamos que cinco tipos de materiais diferentes são usados para construir o

muro físico, assim também para construir o Mundo Espiritual.

A Palavra de Deus nos mostra cinco condições diferentes para construirmos o nosso muro

espiritual:

1-MURO NO MUNDO FISÍCO: É feito de bloco, cimento areia, ferro e água.

2-MURO NO MUNDO ESPIRITUAL: É feito de: SANTIFICAÇÃO, CONSAGRAÇÃO, PALAVRA DE DEUS,

OREÇÃO E JEJUM. BLOCO: A base do muro no mundo físico. SANTIFICAÇÃO: a base do muro no

mundo espiritual. Hb.12: 14; I Ts. 5: 23b.Isto envolve:

ALMA: vontade, sentimento (emoções), intelecto, pensamento. II Co. 10: 5; Cl. 3: 1 e 2; Ez. 18:

4.

CORPO: carne, desejo, satisfação, atração.Gl. 5: 16 ao 16 ao 21; Gl. 6: 7, 8.

ESPIRITO: Parte boa do homem, área em que o homem, mesmo que erroneamente procura se

aproximar de Deus, religião e mudança de vida. Ec. 12: 7; Sl. 51: 10 ao 13; Gl. 3: 22 ao 25.

3-CIMENTO: Sem cimento não se pode fazer a massa, o cimento serve para dar liga a massa.

Sem CONSAGRAÇÃO não tem como fazer o MURO ESPIRITUAL. Consagração é vida separada para

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Deus. Vida no altar de Deus, vida dedicada para Deus. I Co.7: 35; I Pd. 2: 3 ao 5; Gn. 4: 4; Rm.

12: 1.

4-AREIA: Sem areia não se pode fazer a massa, portanto não há muro. Por isto sem JEJUM não

tem como fazer o Muro Espiritual. Jejum fortalece a nossa vida espiritual, nos dá vitória sobre a

carne. At. 27: 9 e 10; Gl. 6: 7 e 8; Lc. 5: 33 ao 35; At. 13:2; II cr. 20: 1 ao 3; Dn. 9: 3; Mt. 17: 14

ao 21; Jl. 2: 12.

5-FERRO: O Ferro é a base da coluna do mundo físico, sem ele não tem muro. A ORAÇÃO é a

base do muro Espiritual na vida do crente, sem a oração não há muro. Mc. 6: 45 ao 50; Mt. 26:

36 ao 45; I Ts. 5: 17.

AGUA: Serve pra misturar a massa, se não houver água não tem como edificar o muro. A

PALAVRA DE DEUS mistura o JEJUM, ORAÇÃO E A CONSAGRAÇÃO que faz com que o crente tenha

uma vida de SANTIFICAÇÃO. Como resultado constrói-se um muro Espiritual forte contra o

ataque do inimigo. Mt. 4: 1 ao 11; Jõ. 15: 3; Ef. 5: 26; Rm. 10: 17; Sl. 119: 11.

Para Termos uma vida vitoriosa contra o mundo; a carne e o diabo, que são ao nossos inimigos

direto precisamos CONSTRUIR para quem não tem, RECONSTRUIR para quem tinha e deixou cair,

ou FORTALECER aquele que tem, mas está fraco.

III-RAZÕES PARA UM MURO ENFRAQUECER:

1.FALTA FERRO: pouca ou nenhuma oração

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2.FALTA AREIA: pouco ou nenhum jejum

3.FALTA ÁGUA: pouca ou nenhuma Palavra.

4.FALTA CIMENTO: pouca ou nenhuma consagração.

5.FALTA O BLOCO: não tem muro, pois sem santificação não existe muro. Sem santificação

ninguém verá a Deus.

¨Então lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar: e nós, Seus servos,

nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em

Jerusalém. ¨ (Neemias 2.20)

CONCLUSÃO:

Coloque Deus no comando da sua vida e cuide da sua fé, pois toda a sua vida depende de como

ela está. Pela fé você é justificado diante de Deus, alcança uma vida abençoada e a sua

Salvação. Portanto, não desanime e a cada dia busque esse renovo para a sua fé, rejeitando

tudo o que possa debilitá-la.

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5.RECONSTRUINDO OS MUROS

TEXTO: Neemias 2:17

INTRODUÇÃO:

Neemias era um judeu que vivia na cidade de Susã, capital de verão do império Medo Persa; Ele

era chefe dos copeiros do rei Artaxerxes, e foi usado por Deus para reconstruir os muros de

Jerusalém que havia sido destruído pelo exército babilônico do rei Nabucodonosor, quando

invadiu Jerusalém no ano 586 A.C.

PROPOSIÇÃO: Muros são tão importantes em nossa vida que até o próprio Deus se apresenta

também como um muro de proteção ao nosso redor.

I-OS MUROS SERVEM DE PROTEÇÃ CONTRA INVASÃO E ATAQUES DOS INIMIGOS.

1- Para que possa garantir proteção o muro precisa estar bem alicerçado e em boas

condições, caso contrário ele não proporciona nenhuma segurança.

2-Orei Nabucodonosor derrubou os muros e queimou os portões da cidade, e levou muitos

jovens cativos para a Babilônia.

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3-Os muros de Jerusalém serviam de proteção; eles tinham mais de oito metros de largura e

cerca de doze metros de altura; eles foram derrubados na ocasião da invasão do império

Babilônico.

II – DEUS ERGUE MUROS DE PROTEÇÃO AO REDOR DOS SEUS FILHOS. (Zacarias 2.5)

1-Deus usa os seus anjos para nos proteger. (Salmo 34.7)

“Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus

caminhos.” (Salmo 91.11)

2-A Bíblia diz que Deus havia erguido uma cerca de proteção em volta de Jó e de tudo o que

ele tinha. Jó 1:8-10

3-Deus enviou um exército de anjos para cercar e proteger profeta Eliseu e sua casa. (2 Reis

6.15,16)

APLICAÇÃO:

Como está a muralha espiritual que cerca tua vida, a tua família, o teu ministério? Se a

muralha estiver danificada, ruindo ou desmoronando, você precisa começar um processo

reconstrução imediatamente.

III – OS MUROS PRECISAM DE RECONSTRUÇÃO. (Neemias 1.3,4)

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1-Os judeus que haviam voltado para Jerusalém estavam convivendo normalmente com os

muros danificados que ficavam bem em frente às portas de suas casas; para eles tornou-se

algo normal, ver as rachaduras, brechas e ruínas que existiam na cidade de Jerusalém.

2-O povo de Deus havia se conformado com a situação de destruição que estava bem diante

dos seus olhos.

O alvo do inimigo é destruir relacionamentos: Lúcifer destruiu o próprio relacionamento dele

com Deus e levou um terço dos anjos a destruírem o relacionamento com Deus, depois ele

destruiu o relacionamento de Adão e Eva com Deus, então, ele levou Caim a matar o seu irmão

Abel; desde o início, o alvo do inimigo é destruir a família. (João 10.10a)

APLICAÇÃO:

Levante-se em nome de Jesus e seja o valente de sua casa, o sacerdote de seu lar; resista ao

diabo e ele fugirá. (Tiago 4.7) Até quando você continuará aceitando a situação de destruição

de sua família? Os judeus haviam se acomodado à situação de decadência em que estavam

vivendo. Não se acomode, lute, insista, persevere e Deus te dará a vitória.

IV – RECONHEÇA AS CAUSAS QUE ESTÃO DANIFICANDO OS MUROS DE PROTEÇÃO E

SEGURANÇA DE SUA FAMÍLIA. (Neemias 1.6,7)

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1-Ignorar as causas que trazem destruição para sua vida e família é tentar a Deus. Precisamos

assumir a nossa responsabilidade pelos pecados que cometemos…

2-É preciso interromper as cadeias de iniqüidade de heranças familiares que dão legalidade à

atuação demoníacas na sua vida e de sua família. (Êxodo 20.4-6) Pecados que os pais cometem

normalmente se repetem na vida dos filhos, netos e bisnetos; isso é chamado de cadeia de

iniquidade.

3-Exemplo: Abraão, ele mentiu duas vezes dizendo que Sara sua esposa, era sua irmã; muitos

anos depois, o filho dele Isaque, cometeu o mesmo pecado, dizendo que Rebeca, era sua irmã;

o neto dele, Jacó, era trapaceiro, enganador e mentiroso; dez dos bisnetos de Abraão eram

mentirosos, enganadores, e dois tornaram-se homicidas; os pecados de Abraão foram repetidos

pelo seu filho, netos e bisnetos. (Gênesis 12.10-19; 20.2; 26.6-9; 27.18-29,36; 34.25-29; 37.23-

28) Lute pela sua família. (Neemias 4.14)

4 – BUSQUE A AJUDA DE DEUS E COLOQUE-SE COMO RESPOSTA DE SUA PRÓPRIA ORAÇÃO.

(Neemias 1.11) Precisamos orar a Deus para que Ele mude as situações de destruição que

cercam a nossa família. Você pode se apresentar entre Deus e a situação que te

cerca. (Ezequiel 22.30,31) Temos que estar dispostos a ser a resposta de Deus para as orações.

Precisamos nos colocar entre Deus e a brecha para interromper a destruição.

CONCLUSÃO:

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Os muros de Jerusalém foram reconstruídos em 52 dias. (Neemias 6.15). Para reconstruir você

precisa obedecer a Deus fielmente. Para viver o milagre, você perseverar pela fé em oração.

Deus te chama para ser um reparador de brechas.

“Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e

serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne

habitável.” (Isaias 58.12) Nós reconstruímos a nossa família, a nossa cidade através da oração.

Levante-se agora para mudar a história de sua família; comece agora mesmo uma nova história.

O que a tua família mais precisa hoje não é dinheiro ou bens, mas sim da presença manifesta de

Jesus em sua casa.

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua

casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apoc. 3.20)

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6.RECONSTRUINDO OS MUROS CAÍDOS E AS PORTAS QUEIMADAS

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TEXTO: Neemias 1:1-6

INTRODUÇÃO:

Se essa fosse a situação da nossa casa hoje, por estar enfrentando problemas, com doenças,

problemas conjugais, sociais, espirituais, problemas financeiros, e tivesse que fazer uma

restauração dos seus muros, das suas portas, da sua vida junto ao Senhor, seriamos nós capazes

de enfrentar isto tudo como Neemias? DEUS está nos chamando para reconstruir os muros caídos

e restaurar as portas queimadas pelo fogo.

I-Para nós começarmos a reconstruir os muros que estão caídos, e restaurar as portas que

foram queimadas pelo fogo:

1-Primeiro temos que verificar como está a condição espiritual da nossa vida, ou seja, primeiro

temos que verificar os nossos muros e as nossas portas.

2-E se for necessário reforçar, pois no momento que tomamos a decisão de reconstruir os muros

da nossa casa e da nossa família, nós entramos em batalha que será travada com aqueles que

são responsáveis pelos muros da nossa casa e também com aqueles que não desejam a

reconstrução dos muros e a restauração dos nossos lares.

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3-Muitas vezes estes inimigos se encontram no nosso convívio, então devemos nos preparar,

reforçar os nossos muros e as nossas portas não deixando nenhuma brecha para o inimigo

fechando de Satanás e o Lixo que ele, o inimigo depositou em nossos lares.

II-O muro espiritual só é forte e está preparado contra os ataques do inimigo quando há

santificação.

1-Santificação é ser separado do mundo, do pecado, da carne, viver com o auxílio de Deus e das

coisas de Deus. Quando há consagração, quando ele é um vaso separado e preparado para uso

exclusivo do Senhor.

2- Uma vida guiada pela Palavra de Deus, ouvindo, vivendo e praticando a Palavra de Deus.

II-Para restaurar as portas da nossa casa, precisamos reforçar as nossas portas dando

testemunhos em todas as áreas de nossas vidas como crentes.

1-A Primeira porta a ser reforçada é a Porta das Ovelhas, reavaliando a vida como filho de Deus,

como cristão.

2-E ai vemos a porta do peixe que é a obra a ser feita pelo reino. Obedecer ao chamado de Deus

para nossas vidas.

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3-chegamos a velha porta, que significa deixar para traz todas as coisas da velha vida, não

permitindo ao inimigo nos acusar pelo nosso passado.

4-Neste passo vamos restaurar a porta do vale, onde nós somos levados a guerra e temos que

tomar a decisão, não podemos pender de um lado para o outro do muro. A guerra é contra o

inimigo e ao nosso lado nesta altura só Deus, não espere ajuda do mundo.

5-Também teremos que nos desfazer do lixo acumulado e restaurar assim a porta do monturo,

para não nos atermos a ensinamentos falsos. Vamos passar então por uma porta que nos

ensinará a andar nos caminhos do Senhor.

CONCLUSÃO:

Restauramos cinco portas e neste momento recebemos o Espírito Santo que irá reforçar o nosso

conviver diário na presença do Senhor, virão então as águas purificadoras, jorrando da palavra

de Deus.

Essa será a nossa proteção contra as investidas do inimigo para que todos os nossos muros

permaneçam em pé e resistentes Deus então nos dará o poder a autoridade e a unção para uma

vida com propósito e cheia do amor de Deus para dividir com os que se achegarem a nós,

buscando por Ele.

Não deixe a vida passar sem esta restauração, a sua casa é abençoada pelo Senhor Nosso Deus.

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7.RECONSTRUINDO OS MUROS DA NOSSA ALMA

TEXTO: Neemias 1.3;9b; 2.17

INTRODUÇÃO:

Jerusalém já foi ocupada, destruída e reconstruída inúmeras vezes, e os

textos bíblicos atestam tudo isso. A cidade santa sempre demonstrou que tinha mesmo algo de

celeste. Seu poder de reconstrução, ao longo dos séculos, serve de exemplo para as grandes

metrópoles que hoje sofrem com os desastres, naturais ou não.

Mais que falar De muros, prédios ou estruturas de concreto, a Cidade Santa fala de vida, de

restauração de alma.

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A reconstrução que Deus fez na cidade, pela qual inclusive chorou, tão exaltada nas Sagradas

Escrituras, é a mesma reconstrução que Ele quer fazer no nosso interior.

PROPOSIÇÃO: Como reconstruir?

I-Devemos apresentar a nossa vida a Deus e pedir que Ele reconstrua.

1-Reconstruir as estruturas físicas ou as perdas causadas por uma enchente não é algo fácil,

requer tempo, recursos, suor e sacrifício. O vazio da ausência de alguém que se foi com as

águas talvez nunca seja preenchido.

2-Já a reconstrução do coração talvez não custe tanto, porque depende de algo plenamente ao

dispor de nosso controle: a nossa vontade. Deus faz, reconstrói por completo, recupera aquilo

que estava em ruínas, mas depende do nosso querer. O Senhor não agride o nosso livre-arbítrio.

3-Talvez o muro que precise ser refeito hoje seja um coração decepcionado com a vida, com os

outros, consigo mesmo. E como é difícil reconhecer que exista alguma realidade que necessite

ser reconstruída! É mais fácil e mais cômodo transparecer aos outros que está tudo nos

conformes, que não existe nada que fugiu ao nosso controle.

II-Viva para Deus.

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1-Ao contrário das ruínas de concreto, nossas deformidades, muitas vezes, ficam escondidas. Só

Deus e os mais próximos sabem onde precisamos de uma verdadeira cirurgia interior, em que

precisamos crescer, o que precisamos deixar para estar em conformidade com Cristo. Se

exposta ou não, a ferida ou a destruição interior que você vive hoje pode ser reparada por

Aquele que tudo pode.

2-E o legal é que depende de nós, não depende do governo, não depende de investimentos

externos. Depende do escancarar a nossa verdade diante de Deus e pedir que Ele mesmo nos

reconstrua, nos refaça.

3-O Senhor é o melhor arquiteto, engenheiro ou pedreiro a quem poderíamos recorrer. A obra

d’Ele é completa e supera as nossas expectativas.

CONCLUSÃO:

A nossa sociedade, com um todo, está enferma! Precisa de cura! Por isso, a mensagem do livro

de Neemias é a oportunidade de abrir clareiras e apontar novos rumos para aqueles que

desejam reconstruir a vida. O livro de Neemias é um manual que trata da restauração na vida,

família, política, igreja e sociedade. É um dos mais fascinantes compêndios sobre vida vitoriosa.

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APELO:

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8.RESTAURANDO OS MUROS CAÍDOS DA NOSSA VIDA

TEXTO: Is.25.2; 26.1; 60.18; Amós 9.1-15-6.

INTRODUÇÃO: Os muros criam separações! As Muralhas são bloqueios contra o amor de Deus e

das pessoas que nos rodeiam.

1-São reações pecaminosas de autodefesa ante uma rejeição ou seja, são barreiras criadas

como um mecanismo de autodefesa em meio a um mundo que sempre oferece rejeição.

2.Elas vão sendo levantadas em torno da nossa personalidade com a finalidade de ocultar

nossas debilidades em relação às exigências do mundo para sermos aceitos.

3.Quando levantamos as muralhas vamos estar sacrificando transparência, espontaneidade,

honestidade no relacionamento. Por isto, atrás da muralha de uma personalidade violentada,

existe trevas, solidão e um forte bloqueio contra o amor.

PROPOSIÇÃO: Os muros caídos precisam ser restaurados, para que isso aconteça:

I-PRECISAMOS Enfrentar a Rejeição:

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a- Temos que entender que quando somos feridos ou rejeitados e reagimos de maneira

errada, precisamos assumir nossa culpa. Não podemos fazer da tentação um pretexto para o

pecado.

b- Não podemos correr daquilo que é da nossa responsabilidade. Devemos com humildade

admitir: se pecamos, a culpa é nossa mesmo. Assim é que vamos resolver eficazmente nossos

traumas e dilemas desenvolvendo uma personalidade livre.

c-Não importa o que fizeram conosco, importa o que estamos fazendo com aquilo que fizeram

conosco!

II-PRECISAMOS QUEBRAR A PAREDE QUE CONSTRUÍMOS PELO ARREPENDIMENTO; OU MAIS

CEDO OU MAIS TARDE DEVIDO A OSCILAÇÃO NA NOSSA ALMA TUDO VEM ABAIXO.

1-PORTANTO, NÓS PRECISAMOS NOS QUEBRANTAR OU SEREMOS QUEBRADOS PELAS

TEMPESTADES DA VIDA.

2-Em Ez.13.9-16. O profeta afirma que ventos tempestuosos, saraivada e chuva de inundar

dariam com ímpeto contra as paredes para derrubá-las.

3-Vejamos alguns tipos de tempestades que podem assolar as muralhas de proteção que

erguemos para nos afastar de Deus e das pessoas:

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 Problemas de saúde

 Separação e divórcio

 Drogas

 Problemas no casamento e na família

 Perdas de modo geral

 Problemas financeiros

 Alcoolismo

 Problemas no trabalho e desemprego

III-A NOSSA RESTAURAÇÃO ACONTECE QUANDO COMEÇAMOS A ASSENTAR OS ALICERCES DOS

MUROS QUE SERÃO RECONSTRUÍDOS.

1-A PRIMEIRA COISA QUE PRECISAMOS RECONSTRUIR É O ALTAR. Esdras 3.1-6

2-O Altar é o lugar onde nos reconciliamos com Deus. Onde começamos a assumir a culpa pelo

nosso pecado e a experimentar a REDENÇÃO DE CRISTO EM NOSSA VIDA.

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3-Para que o povo pudessem adorar a Deus, eles teriam de fazer antes o sacrifício pelos

pecados do povo, como reconhecimento de que a adoração só é aceitável a Deus depois que se

resolve o problema do pecado. O altar é o lugar onde nos reconciliamos com Deus.

4- É o lugar onde oferecemos as ofertas voluntárias. O altar é o símbolo de nossa consagração

a Deus.

5.O altar é lugar de:

a- Confissão

b-Sacrifício

c-Arrependimento

d-Perdão

e-Expiação pelos pecados

f-Aceitação

g-Cura

h-Libertação

i-Proteção

Conclusão: No momento em que aceitamos a Jesus Cristo como salvador chegamo-nos

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No altar para sermos restaurados por ele.

APELO:

9.Reconstruindo os muros

TEXTO: Neemias 4.1,2,9

¨Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por

causa deles.

INTRODUÇÃO:

Neemias enfrentou muitas oposições, porém este servo do Senhor tinha uma fé firmada no

Santo de Israel. Precisamos de líderes que tenham esta atitude, que não desanimam diante das

adversidades.

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PROPOSIÇÃO:

Muitos foram os obstáculos superados, inimigo estava furioso com Neemias:

I-O INIMIGO ARDEU EM IRA.

1-Hoje não é diferente, sempre que nos dispusermos a fazer algo para o Senhor, o inimigo se

levantará, e tentará de várias maneiras nos parar a obra.

¨E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma

raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. (Neemias4:3)

2-Uma das artimanhas do maligno é o menosprezo, dizendo que somos fracos. E muitos crentes

estão desanimados acreditando nestas mentiras, e as vezes ficam sem forças até mesmo param

de orar.

3- Mas Deus está conosco, e sempre vem ao nosso socorro, toda terra está diante dos Seus

olhos, diante Dele nada passa por despercebido.

II-NEEMIAS NOS ENSINA COMO NOS POSICIONAR DIANTE DOS ATAQUES.

¨Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua

cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro. E não cubras a sua iniquidade, e não se

risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores. ¨

(Neemias 4:4-5)

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1- Temos que ter em mente como Neemias, que o inimigo quando nos ataca ele tem se

levantado contra o próprio Deus, pois é Ele que nos justifica:

¨Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que

nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará

também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É

Deus quem os justifica. (Romanos 8:31-33)

2-Entregue sua causa diante do Senhor, não abaixe sua cabeça diante do adversário, não se

prostre diante do inimigo, mas!!! Se lance aos pés do Senhor Jesus e confie, Ele vai agir ao seu

favor. E quando nos posicionamos vemos o avanço da obra:

¨Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do

povo se inclinava a trabalhar. (Neemias 4:6)

3-Quando nos inclinamos a trabalhar, e o nosso coração está reto e sincero diante do Senhor,

vemos os muros sendo edificados ao redor de nossas vidas, vemos a nossa proteção cada vez

mais forte, vemos o nosso lar sendo edificado, a nossa família sendo abençoada, e aonde

colocamos as nossas mãos, vemos a benção do Senhor. Mas sabemos que a nossa luta é

constante, e temos que transpor muitos obstáculos em nossa jornada rumo a vitória: (Neemias

4.7-8).

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¨E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que

tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a

tapar, iraram-se sobremodo, e ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra

Jerusalém, e para os desviarem do seu intento.

4-Não bastasse tentar desmoralizar os trabalhadores com palavras de desprezo, o inimigo

organiza um exército para guerrear contra Jerusalém, reúne vários soldados, para acabar com o

sonho dos Judeus de ver sua cidade restaurada.Mas não adianta, quando a vitória já foi

determinada pelo Senhor, e quando os seus servos estão convictos da vitória, o inimigo tem que

cair por terra, juntamente com todas as suas armas e mentiras. (Neemias 4.9)

¨Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por

causa deles¨.

5-Neemias nos ensina que o segredo está na vigilância, muitas vezes erramos porque tentamos

vencer do nosso jeito, e quando tentamos de tudo e não conseguimos êxito a oração fica em

último plano. Mas temos que aprender que antes de agir, temos que orar, e buscar a direção de

Deus, e pedir a sua orientação. Deus instruiu o seu servo a colocar guardas (soldados) de dia e

de noite. Servos de Deus quando buscamos socorro diante do Senhor, Ele envia anjos para nos

guardar. Vemos que depois de um tempo o povo desanimou:

¨Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o pó é muito, e nós não

poderemos edificar o muro. (Neemias 4.10)

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Muitas vezes temos que lidar com pessoas desanimadas, que estão cansadas e pensando em

desistir, mas assim como Neemias temos que ser um motivador, temos que ser canal de Deus

para levantar os caídos, e restaurar o ânimo dos cansados:

¨E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os

temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos,

vossas mulheres e vossas casas. (Neemias 4.14; 19-20) E disse eu aos nobres, aos

magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do

muro, longe uns dos outros. No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis

conosco; o nosso Deus pelejará por nós.

6-Servos de Deus, nunca deixe de lutar pela sua família, nunca deixe de lutar pelos seus, peleja

pelo seu povo, pela sua nação, pela sua igreja, pelo seu futuro, pelos seus sonhos, o Senhor é

Grande e Poderoso, e peleja com você.

7-O Capitulo 04 de Neemias é uma lição de vida, o inimigo tentou por várias vezes destruir a

obra e o povo de Deus, mas aprendemos que na unidade vencemos, aprendemos que Deus nos

dá estratégias vitoriosas, Deus usou Neemias para incentivar aquela nação a não parar com a

obra.

8-E quando eles estavam fracos e desanimados, o servo de Deus foi usado poderosamente, e

aquele povo recobrou seu ânimo e trabalhou mais e mais, de dia, de noite, e aprendemos que

os jovens trabalhavam com uma mão e com a outra seguravam suas armas. E sabe qual foi o

resultado? ¨Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de Elul; em cinquenta e dois

dias. (Neemias 6:15) Aquele povo viveu um milagre, em cinquenta e dois dias eles viram o

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impossível acontecer, uma cidade inteira foi fortificada com uma muralha, porque o coração do

povo se inclinava a trabalhar.

CONCLUSÃO:

Não desista, o inimigo quer te fazer parar, mas lá na frente tem uma grande benção para você,

Deus quer marcar a sua história, Ele quer fazer de você um campeão, se levante, olhe para suas

mãos, elas podem ser fracas, mas em Deus vão realizar milagres, porque o melhor de Deus

ainda está por vir, e Ele te capacita, e derrama uma unção poderosa sobre sua vida, porque

você nasceu para vencer, creia nisto.

APELO:

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Em nome de José Erone Rodrigues Soares

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DADOS BIBLIOGRÁFICOS:

”. (Modesto M. Amistad Jr., “Wanted: Modern Nehemiahs” [Procura-se: Neemias

Modernos], Ensign, dezembro de 2002, pp. 45–46).

(Modesto M. Amistad Jr., “Wanted: Modern Nehemiahs” [Procura-se: Neemias Modernos], p.

46).

Anotada, Bíblia de Estudo e anotações.

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DEDICATÓRIA

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Dedico este livro a_________________________________

Uma palavra de amigo:______________________________

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Data ____/_____/____

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O Personagem: Moisés

Como Deus Tratou com a Sabedoria e o Poder Carnais de Moisés

Todos nós já estamos familiarizados com Moisés. Ele tinha eloqüência, sabedoria, poder e

conhecimento. Ele sentia que poderia fazer alguma coisa com esses talentos. Quando viu um inimigo

oprimindo seus irmãos, matou um egípcio com sua força física. Depois, no dia seguinte, descobriu que dois

israelitas discutiam. Tentou reconciliá-los e, sem dúvida, pensou que se tratasse de uma tarefa fácil. Para

surpresa de Moisés, ele foi rejeitado pelos mesmos, que chegaram a mencionar o assassinato do egípcio

ocorrido no dia anterior. Com medo, Moisés rumou para a terra de Midiã.

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O que isso tudo significa? Moisés conhecia apenas o próprio poder e a própria sabedoria, mas

precisava reconhecer sua loucura e fraqueza. Deus queria mostrar-lhe que, ao confiar em si mesmo, ele não

poderia fazer certas coisas. Moisés sinceramente desejava ajudar Deus a salvar os filhos de Israel, mas Deus

não tinha necessidade da ajuda humana. As pessoas que tentam ajudar o Senhor com a sabedoria e o poder

carnais nunca serão por Ele aprovadas. Muitas são rejeitadas por Deus por serem sábias e poderosas demais

— e não por serem desprovidas de sabedoria e poder. Por isso, Deus não pode usá-las. Ele as coloca de lado

e as deixa acalmar. Ele esperará até que o fogo natural seja extinto diante Dele antes de usá-las.

Moisés era uma pessoa que tentava ajudar Deus com o poder e a sabedoria humanos. Deus o fez

parar e recusou-se a usá-lo enquanto a sabedoria sentimental e almática jorrasse poder carnal com

facilidade. Os atributos carnais não têm lugar na obra de Deus. Durante os 40 anos no deserto, Moisés não

foi apenas provado, mas também ensinado por Deus. Ele aprendeu a ver como tudo o que possuía era inútil.

Ele não seria usado até então.

O mesmo ocorre conosco. Atualmente, Deus também nos coloca no deserto com a intenção de

provar-nos e ensinar-nos. Quando Ele o põe de lado, é possível que você não compreenda Sua vontade e,

então, torna-se rebelde. Vez após vez, Ele o coloca no deserto, num meio ambiente que não lhe é propício,

para que você se submeta sob Sua mão poderosa. Isso significa provar se você fará ou não a vontade divina,

pois sua própria vontade precisa ser trabalhada. Trata-se de uma crise que você deve enfrentar. A rejeição

que Moisés recebeu da parte dos filhos de Israel veio de Deus. O fato de Faraó procurar matar Moisés

também veio de Deus. Da mesma forma, a passagem pelo deserto veio de Deus. Depois de ter estabelecido

várias comunicações com Deus no deserto por 40 anos, Moisés, enfim, foi ensinado por Deus e percebeu,

afinal, sua completa inutilidade. Então, não mais sonhava em salvar os israelitas com as próprias habilidades

e não mais se considerava um homem grande e poderoso. Moisés deixou de considerar-se o padrão de

alguém que vivia no reino espiritual e, por fim, soube que não conseguiria fazer. Foi a esse ponto que Deus

desejou que ele chegasse durante todo o tempo.

Admitiu Não Ter Poder

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Mais tarde, no monte Horebe, Deus mandou Moisés libertar os filhos de Israel. Se a libertação

tivesse ocorrido 40 anos antes, Moisés, sem dúvida, não teria tido a oportunidade de ser usado. Porém,

mesmo sem a ordenança do Senhor, ele teria ido por vontade própria. Naquela época, ele sabia tão-

somente o que conseguia fazer e não tinha noção do que não podia fazer. Entretanto, Moisés estava

diferente agora; sabia realmente o tipo de pessoa que era. Enfim, percebeu que seu poder e sua sabedoria

nada poderiam fazer. Então, Moisés disse a Deus: "Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de

Israel?" (Êx 3.11). Como ele estava muito diferente do que era antes! Anteriormente, ele pensava ser o único

no mundo; agora, porém, confessava: "Quem sou eu?".

Além de ter deixado de ser arrogante, Moisés não colocava mais sua confiança em si mesmo, mas se

considerava um "joão-ninguém". Deus também nos fará chegar a esse ponto, que é um isolamento

espiritual, santo e abençoado. Se não enxergarmos, em nosso coração, que nada somos, ainda não

poderemos ser pessoas usadas por Deus.

Moisés confessou que, por si próprio, não poderia tirar os filhos de Israel do Egito, pois havia

passado a considerar-se insignificante e incapaz. Ele reconheceu, enfim, sua inaptidão. Aquele que ainda

não reconheceu sua fragilidade não serve para fazer a obra de Deus. Moisés percebeu que a obra era grande

demais e enxergou sua pequenez. Finalmente, ele havia aprendido a lição. Não mais ousava usar a sabedoria

natural e o poder da carne, reconhecia sua fraqueza e incapacidade e Julgava-se o menor de todos, pois

perguntou a Deus: "Quem sou eu?" — e deixou que Ele o julgasse. Moisés precisou ser levado a esse ponto

para que Deus pudesse usá-lo.

Reconheceu a Falta de Eloqüência

Todavia, Deus tinha de encorajar Moisés. Todo o atrevimento, o poder, e toda a sabedoria anteriores

haviam morrido e, agora, deveriam ser recebidos novamente das mãos de Deus. Isso significa ressurreição.

O longo período de 40 anos foi como se o grupo de Aarão tivesse de passar a noite diante da Arca do

Senhor (cf. Nm 17.1-8). Depois da noite, entretanto, tudo o que havia morrido seria ressuscitado.

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Na obra de Deus, tudo deve passar pela morte e ser ressuscitado antes de poder ser usado. Quando

observamos um jovem que demonstra conhecimento, imaginação e habilidade, a maioria de nós é levada a

pensar que este jovem poderia ser realmente usado nas mãos de Deus caso fosse salvo. Contudo, permita-

me dizer que, embora possua conhecimento, coragem e talento, ele não é nada nas mãos de Deus, pois,

para Deus, tanto a sabedoria quanto a tolice carnais são imprestáveis. O sábio deve deixar a sua sabedoria

morrer, e o tolo tem de fazer o mesmo com sua tolice. Apenas o que emerge na esfera da ressurreição pode

ser usado por Deus. Tudo o que pertence ao domínio natural deve morrer, e, então, receberemos, de Deus,

o novo e o ressuscitado. Este é um grande princípio pertinente à obra de Deus: tudo o que ainda não foi

levantado dos mortos não é utilizável. Depois de 40 longos anos, Moisés, finalmente, compreendeu que

todo o talento, o poder e toda a sabedoria anteriores eram completamente imprestáveis. Ele havia passado

pela morte, e, por isso, Deus poderia conceder-lhe coragem e capacidade ressuscitada.

Em Êxodo 3.12, descobrimos que Deus prometera estar com Moisés. No versículo 13, porém, Moisés

perguntou mais coisas: "Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me

enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome?, que lhes direi?" Observamos que ele não

mais ousava julgar-se sábio embora tivesse a capacidade de instruir as pessoas.

Nesse tempo, Moisés havia sido tratado por Deus - ainda que não supusesse ou imaginasse. Ele não

ousava agir com presunção, e, por isso, perguntou a Deus desse modo. Ele havia aprendido a lição, que não

era diferente da que o próprio Senhor Jesus apresentara: "Porque Eu não tenho falado por Mim mesmo,

mas o Pai, que Me enviou, Esse Me tem prescrito o que dizer e o que anunciar. E sei que o Seu mandamento

é a vida eterna. As cousas, pois, que Eu falo, como o Pai Mo tem dito, assim falo" (Jo 12.49, 50).

Moisés havia percebido que até mesmo as palavras que falava deveriam ser governadas por Deus.

Quão freqüentemente falta as nossas palavras a restrição de Deus! As pessoas eloqüentes, sobretudo,

precisam da moderação do Senhor, pois imaginam que podem falar. Todavia, aqueles que já foram

trabalhados por Deus sabem como aprender a falar e não ousam confiar em si mesmos. Assim, ainda que

Deus tivesse dito Seu nome a Moisés, Moisés estava com medo de ir — ele temia que os filhos de Israel não

acreditassem em suas palavras (Êx 4.1).

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Anteriormente, ele havia ousado a arriscar-se sozinho, matando um egípcio, e a advertir dois

israelitas contenciosos. Porém, quando Deus o mandou ir, Moisés tremeu e atemorizou-se. Sua coragem

natural tinha desaparecido totalmente, e sua autoconfiança havia sumido por completo. Ele não acreditava

mais em si mesmo e passou a ser humilde — mas sua humildade quase se transformou em timidez.

Contudo, a verdadeira humildade e a falta de confiança em si mesmo são manifestações espirituais. Moisés

havia, enfim, aprendido a lição e tinha consciência de que não poderia fazer nada entre os filhos de Israel

sozinho. Portanto, Deus o encorajou pela terceira vez e concedeu-lhe o poder de operar milagres de

transformar uma vara em uma serpente, de tornar água em sangue e de ferir a própria mão com lepra. Por

meio desses sinais, o povo acreditaria nele.

No entanto, apesar disso tudo, Moisés disse pela quarta vez: "Ah! SENHOR! EU nunca fui eloqüente,

nem outrora, nem depois que falaste a Teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua" (Êx 4.10).

Estas palavras são completamente opostas ao conteúdo do que está registrado em Atos 7.22, que diz como

"Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras". Moisés estava

tentando justificar-se, dizendo que não poderia falar em virtude de não ser eloqüente. Por conseguinte,

Deus fez de Arão a boca de Moisés.

Posteriormente, se continuarmos a ler as Escrituras, não encontraremos o relato de que Arão falou

ao povo por Moisés, mas, sim, que Moisés falou ao povo. Por quê? Pois, durante os muitos anos

precedentes, Moisés havia aprendido que, para Deus, nada valiam a eloqüência, o poder e a sabedoria

naturais. Se o Espírito Santo não mover as pessoas e lhes der eloqüência, sabedoria e poder, a habilidade

natural será absolutamente inútil para a obra de Deus. O poder espiritual, porém, é necessário.

Depois de ter-se relacionado muito com o Senhor, você sabe como não usar a eloqüência natural?

Você preferiria não pronunciar muitas palavras persuasivas que soam pouco inteligentes. Você já recebeu a

obra da cruz e morreu para seu próprio discurso? Sem dúvida, nosso discurso revelará que tipo de pessoa

somos. Deus almeja constatar que a excelência do que falamos produza apenas frutos espirituais. Se ao falar

não formos vencidos por Deus, traremos um grande prejuízo para Sua obra.

Vemos que Moisés justificou-se de duas maneiras: primeiro, disse que nunca havia sido eloqüente,

mas pesado de boca; segundo, mesmo depois de Deus ter falado com ele, disse que continuava sendo

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pesado de língua. Assim, Moisés mostrou-se completamente inútil diante de Deus e reconheceu que

nenhum de seus atributos poderia ser sustentado perante Ele.

Moisés realmente havia aprendido uma lição muito profunda, pois, durante aqueles 40 anos,

libertou-se de tudo o que pertencia a seu ego e à vida natural.

Retrocesso Excessivo por Não Conhecer o Poder da Ressurreição

O fato de alguém reconhecer apenas sua própria inutilidade ainda é insuficiente. O importante é

conhecer o poder de Deus, e conhecê-lo é a verdadeira ressurreição. Deus queria que Moisés soubesse que

fora Ele que havia feito a boca do homem. Assim sendo, Deus tentou encorajá-lo. "Ah! SENHOR! Envia

aquele que hás de enviar, menos a mim" (Êx 4.13). Moisés justificou-se mais uma vez. Quando Deus ouviu-o

desculpar-se, irritou-se com ele. Por quê? Porque, embora o fato de chegarmos a despir-nos da

autoconfiança seja muito relevante e altamente aceitável para Deus, se permanecermos parados e

recusarmos ir adiante, confiando Nele, nós O desagradaremos profundamente.

Precisamos ter cuidado para não balançar de um extremo para o outro. Se Deus prometeu-nos

eloqüência, estaremos pecando contra Ele se não avançarmos. Devemos ter humildade, mas não recuar.

Devemos ser cuidadosos, mas não tímidos. Precisamos tomar cuidado para não deixar de confiar em Deus e

para não confiar em nós mesmos. Deus nos faz passar pela morte com o intuito de erguer-nos. A morte não

é o fim, mas a ressurreição é o objetivo. Seremos inúteis se permanecermos na morte e não ressuscitarmos.

Moisés quis esconder-se e teve preguiça. Ele chegou a antecipar que seria melhor Deus não o enviar.

Certamente, é bom para alguém reconhecer sua própria fraqueza, mas não crer que Deus é capaz de

fortalecê-lo é um elemento prejudicial nesse autoconhecimento. Tanto o julgamento excessivo da fraqueza

de alguém quanto a estimativa excessiva do poder de alguém podem fazer com que deixemos de confiar em

Deus. Muitos recuos não constituem humildade espiritual, mas refletem medo e preguiça que se originam

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quando a pessoa olha para dentro de si mesma. Devemos confiar no poder tremendo de Deus e sermos

fortes.

E muitíssimo importante, na obra espiritual, que haja uma transação clara a respeito do

comissionamento feito por Deus. O Senhor Jesus não veio para este mundo por conta própria, mas a Bíblia

diz que Ele foi enviado — o Pai enviou Seu Filho para o mundo. Hoje em dia, a obra de Deus é prejudicada

por muitas pessoas que se oferecem como voluntárias e não são enviadas por Ele. Deus não aprova as

pessoas que trabalham na obra sem terem sido enviadas nem se agrada das obras presunçosas dos homens.

O pecado da soberba é igual ao pecado da rebelião. Deixar de agir é pecado, e agir sem ter sido ordenado

também o é. Moisés não foi, porque não quis. Na verdade, ele nem sequer desejava ir. Porém, Deus o havia

mandado ir.

Se não podemos não trabalhar para Deus, não seremos usados por Ele para salvar pecadores; mas

se podemos não trabalhar para Deus, seremos usados por Ele para salvar pessoas. Isso não significa que o

Senhor salvará as almas sem usar os homens para pregarem o Evangelho. Entretanto, se determinada obra

não é da vontade de Deus, devemos estar dispostos a não fazê-la. Não devemos agir com presunção e

soberba. Sem a ordenança divina, é melhor permanecermos parados do que seguir em frente. Pessoas que

agem assim serão enviadas por Ele com a finalidade de salvar as almas.

Atualmente, a Igreja sofre grandes perdas, e estas perdas não se devem à oposição externa ou à

incredulidade interna, mas aos muitos que confessam ter grande fé e agem com soberba sem ter sido

enviados por Deus.

Portanto, as obras que realizam não têm valor espiritual. Fazer alguma coisa sem ter sido enviado é

semelhante a construir uma casa sobre a areia ou uma casa banhada a ouro, isto é, a casa pode permanecer

em pé ou brilhar por algum tempo, mas será destruída no juízo de Cristo. Apenas as obras que seguem à

risca as ordenanças de Deus são úteis.

Foi Circuncidado

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Moisés, então, não disse mais nada. No entanto, ele precisava demonstrar que havia negado

completamente tudo o que era carnal e natural, fazendo com que tais características morressem, antes de

poder ir e salvar os filhos de Israel. Por conseguinte, lemos que "estando Moisés no caminho, numa

estalagem, encontrou-o o SENHOR e o quis matar" (Êx 4.24). Por que Deus desejaria matá-lo? Porque

Moisés não estava sob o sinal da aliança — ele e seus filhos não haviam sido circuncidados, o que os fazia

iguais aos gentios. Logo, ele começou a fazer a obra de Deus, mas ainda era semelhante a um gentio

incircunciso. Deus não poderia deixá-lo ir e libertar os filhos de Israel. Portanto, pensou em matar Moisés a

fim de mostrar-lhe que Sua obra divina não poderia ser feita por uma pessoa incircuncisa. Logo, a

circuncisão foi realizada, e, depois de feita, Moisés recebeu a permissão para ir e salvar os israelitas i. Mais

tarde, quando os filhos de Israel situaram-se na primeira parada em Canaã, receberam também o ritual da

circuncisão.

Qual é o significado da circuncisão? "Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de

mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo" (Cl 2.11).

Esse versículo nos diz claramente que a circuncisão não tem outro significado a não ser despojar o

corpo da carne. O que é a carne? São todas as coisas das quais somos dotados quando nascemos: "O que é

nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6). Tudo o que temos antes de

sermos regenerados é a carne. O que temos após nascermos de novo é espiritual. A eloqüência, o poder, a

sabedoria, a inteligência e as boas obras naturais são todas da carne. O que devemos fazer? Pela cruz de

Cristo, devemos dar fim a todos esses talentos naturais. Devemos negar a eloqüência natural, ou o poder

natural, ou a sabedoria natural. Essa atitude é a circuncisão mencionada no segundo capítulo de

Colossenses.

A obra de Deus só pode ser realizada pelas pessoas que morreram com o Senhor. Na ótica de Deus, para a

carne não há lugar, apenas a morte. Todas as pessoas que seguem a carne são marcadas com a morte por

Ele. A obra divina requer a morte do homem natural.

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Os babilônicos saquearam a cidade de Jerusalém e a incendiaram e destruíram o templo
de Salomão. Na ocasião, o povo de Judá foi levado cativo para a Babilônia por 70 anos.
Logo após esse período, o rei Ciro, da Pérsia, permitiu que o povo retornasse a
Jerusalém, sua terra natal. Qual seria a primeira tarefa dos judeus? Reconstruir o Templo
outrora destruído – Esdras 1.

O povo retornou em três ocasiões específicas. Na primeira, um grupo de 50.000 pessoas


sob a liderança de Zorobabel. Na segunda, 2.000 homens e suas famílias sob a liderança
de Esdras. Por fim, um terceiro e pequeno grupo sob a liderança de Neemias.

Foi Zorobabel, então governador de Judá, quem liderou a reconstrução do Templo.

Apesar do período em cativeiro, o povo judeu parece não ter aprendido a lição. Alguns
dos profetas bíblicos trabalharam exatamente no período pós-exílico. São eles: Ageu,

619619619619619619
Zacarias e Malaquias. Ageu e Zacarias repreenderam o povo por seu fracasso quanto à
reconstrução do Templo, que só foi concluído após 20 anos. Malaquias os confrontou por
sua negligência em relação ao Templo, e sua adoração falsa e profana.

A adoração dentro da história i

Os judeus precisaram continuar sendo confrontados após o retorno à sua terra natal e
início da restauração do Templo. Veja os principais erros apontados pelo profeta Ageu:

- o povo vivia em belas casas, enquanto o Templo permanecia inacabado – Ag 1.4-9.

- continuaram a reconstruir o Templo, mas com mãos contaminadas pelo pecado – Ag


2.14-15.

A restauração do Templo foi concluída no ano 516 a. C. Porém, a prática da adoração


também estava comprometida. Veja os principais erros apontados pelo profeta
Malaquias:

- os sacerdotes sacrificavam de maneira desprezível a Deus – Ml 1.7-8.

- os homens divorciavam-se de suas esposas fiéis para se casarem com mulheres pagãs
mais jovens – Ml 2.13-17.

- os judeus roubavam a Deus nos dízimos e ofertas, e entendiam que os ímpios eram
mais felizes – Ml 3.8-15.

620620620620620620
A adoração e a minha vida i

Facilmente podemos incorrer nos mesmos erros que os judeus. Algumas lições para hoje:

- a obra e a causa de Deus tem prioridade. Nossos próprios interesses devem estar em
segundo plano e devem ser subjugados aos interesses do Espírito Santo.

- servir a Deus exige santidade. Mesmo bons trabalhos serão comprometidos quando
realizados por mãos impuras. Somente a limpeza do perdão do Senhor pode tornar
alguém apto a servi-lo e adorá-lo.

- a oferta dedicada ao Senhor deve ser as primícias, nunca aquilo que está sobrando.
Isso se refere ao dinheiro e principalmente ao nosso coração.

- o casamento e a família são formas de adorar a Deus. Ele busca uma descendência
de adoradores, e, neste propósito, nossa família tem um papel fundamental.

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APRENDENDO COM OBEDE EDOM

Obede-Edom nos ensina através da Bíblia Sagrada que a presença de Deus é real, e
quando o Senhor entra em nossas vidas somos transformados. Obede Edom teve uma
experiência tremenda com Deus, e com certeza ele não esperava o que estava para
acontecer, ninguém imaginava!!! Mas era um grande dia para o povo de Deus, porque o
Rei Davi teve o desejo de levar a Arca para Jerusalém.

1-A Arca estava na casa de um Levita chamado Abinadabe, que teve a oportunidade de
cuidar da Arca durante muitos anos, mas o Rei queria a Arca que representava a
presença de Deus perto dele, e desta forma levar a nação a adorar o único e verdadeiro
Deus

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A Bíblia mostra o motivo pelo fato como a Arca foi transportada, em cima de carro de
bois indo contra todas as ordenanças de Deus, ainda mais vindo da família de levitas
responsável por cuidar da Arca. Vindo de Abinadabe que cuidou da Arca vários anos e
deveria sim cuidar da Arca e orientar o povo a buscar ao Senhor. E como levita deveria
conhecer as suas funções sacerdotais, e não o fez! Porque? Muita imprudência, falta de
responsabilidade pelas coisas do Senhor, falta de conhecimento, e infelizmente o
resultado foi trágico.

Obede-Edom acompanhou tudo isto, e deve ter ficado muito triste com o ocorrido, o Rei
também ficou a tal ponto de ficar com medo de levar a Arca até Jerusalém, e pediu que
a Arca da Aliança fosse levada para casa de Obede-Edom. Mas porque Obede-Edom?

Quem era Obede-Edom? Como alguém com um nome tão estranho foi escolhido?

Seu nome significava "Servo - Vermelho", estranho não é? Seus pais tiveram muita
inspiração na escolha de seu nome. Apesar do nome sugerir ele não era Edomita, mas ele
era Geteu ou Giteu, que indicava que ele nasceu em Gate, então ele era Filisteu?

Não!!! Ele não era Filisteu, esta pequena confusão acontece porque esquecemos que em
Israel também tinha uma cidade chamada Gate-Rimom ( Josué 21:24-25 ), que era uma
cidade dada para os Levitas da linhagem de Coate que tinha como função sacerdotal
cuidarem dos utensílios sagrados do Santuário como a Arca, a Mesa, o Castiçal, o Altar e
os Utensílios do Santuário ( Números 3:31 ).

E depois dos 3 meses em que a Arca ficou na casa de Obede-Edom, ele e seus filhos
nunca mais saíram da Presença da Arca, mesmo quando ela foi levada para Jerusalém, e
mesmo após a construção do Templo de Salomão, lá estava esta família ABENÇOADA,
sempre perto da Presença de Deus (ARCA)

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Aprendemos na Palavra de Deus que os levitas da linhagem de Coate como Obede-Edom
tiveram a função Sacerdotal de cuidarem do Templo construído por Salomão:

1 Crônicas 16:38;1 Crônicas 26:8;1 Crônicas 15:24

Obede-Edom não foi escolhido ao acaso, era função sacerdotal cuidar da arca, mas entre
muitos levitas da linhagem de Coate ele foi escolhido. Foi escolhido porque ele amava ao
Senhor, e depois daquele dia ele nunca mais ficou longe da Arca, algo tremendo
aconteceu na vida dele e de sua família, e eles foram ricamente abençoados.

Durante os 3 meses em que arca ficou em sua casa, cada dia era abençoado. Talvez por
causa da morte de Uzá, as pessoas estavam acompanhando Obede-Edom, queriam saber
o que iriam acontecer, será que ele e sua família morreriam? E se um dos seus filhos
sem querer esbarrasse na Arca? Mas a verdade era que a cada dia que passava eles
recebiam mais e mais das bençãos do Senhor.

Talvez a sua colheita foi abundante, sua esposa engravidou, algum de seus filhos foi
curado, não sei. Mas sabemos pela Palavra que as Benção foram tão grandes, que a
notícia chegou até o Rei Davi, e ele se alegrou. E teve a vontade de trazer a Arca para
Jerusalém novamente, só que desta vez da maneira correta, em obediência, de acordo
com a Palavra de Deus.

Mas tenta imaginar comigo como foram estes 3 meses, imagino que a casa de Obede-
Edom não era tão grande, mais deveria haver alguns cômodos, afinal de contas ele tinha
8 filhos ( 1 Crônicas 26:4-5 ), e a Arca ficou num destes espaços, e todo dia quando ele
levantava, olhava para ela e se alegrava, fazia uma oração, agradecia a Deus por poder
guarda-la, e ia para o trabalho, e tudo que ele tocava era abençoado, sua casa foi
abençoada, seus filhos foram abençoados.

Agora todo Israel estava de olho na casa dele, e todos viam a presença de Deus, e era

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real, como alguém consegue ser abençoado tão grandemente em apenas 3 meses? A
resposta é milagre, e veio do alto, veio de Deus, era algo que as mãos humanas não
poderiam fazer, algo que chamou a atenção das pessoas, porque elas conheciam quem
era Obede-Edom antes da Arca, e viram o que Deus fez, e Ele é o mesmo ontem, hoje e
será eternamente.

Convide Jesus para te ajudar, faça como Obede-Edom, traga a presença de Deus para sua
casa, você pode estar se sentindo fraco, pequeno, desanimado, mas Deus pode mudar a
sua história, pode fazer o milagre. Através da sua adoração traga a presença de Deus
para dentro da sua vida e do seu lar. Ore, busque a sua direção, leia e se alimente da
Palavra de Deus, seja obediente, e se aproxime Dele, Ele te ama.

As citações bíblicas são extraídas da Tradução de Almeida, Revisada de Acordo com os Melhores Textos

em Hebraico e Grego, da Imprensa Bíblica Brasileira, exceto Quando for indicada outra fonte.

Citações com a indicação Amp., são traduzidas pela autora de The Amplified Bible. Copyright @ by

Zodervan Bible Publishers. (Bíblia Amplificada).

Citações SBB, são extraídas da Tradução de Almeida, Edição Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do

Brasil.

SERMÃO DA SEXAGÉSIMA
(Pregado na Capela Real, em Lisboa, no ano de 1655)
(TRECHOS:)

1. ENTRE O SEMEADOR E O QUE SEMEIA HÁ MUITA DIFERENÇA. UMA COISA É O SOLDADO, E OUTRA COISA É
O QUE PELEJA; UMA COISA É O GOVERNADOR, E OUTRA COISA O QUE GOVERNA. DA MESMA MANEIRA, UMA
COISA É O SEMEADOR, E OUTRA COISA É O QUE SEMEIA; UMA COISA É O PREGADOR, E OUTRA É O QUE
PREGA.

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2. O SEMEADOR E O PREGADOR, É NOME; O QUE SEMEIA E O QUE PREGA, É AÇÃO; E AS AÇÕES SÃO AS QUE
DÃO O SER AO PREGADOR. TER NOME DE PREGADOR, OU SER PREGADOR DE NOME, NÃO IMPORTA NADA; AS
AÇÕES, A VIDA, O EXEMPLO, AS OBRAS, SÃO AS QUE CONVERTEM O MUNDO.

3. O MELHOR CONCEITO QUE O PREGADOR LEVA AO PÚLPITO, QUAL CUIDAIS QUE É? É O CONCEITO QUE DE
SUA VIDA TÊM OS OUVINTES. ANTIGAMENTE CONVERTIA-SE O MUNDO: HOJE, POR QUE NÃO SE CONVERTE
NINGUÉM? PORQUE HOJE PREGAM-SE PALAVRAS E PENSAMENTOS; ANTIGAMENTE PREGAVAM-SE PALAVRAS E
OBRAS. PALAVRAS SEM OBRAS SÃO TIROS SEM BALAS; ATROAM, MAS NÃO FEREM.

4. A FUNDA DE DAVID DERRUBOU AO GIGANTE; MAS NÃO O DERRUBOU COM O ESTALO, SENÃO COM A
PEDRA. AS VOZES DE SUA HARPA LANÇARAM FORA OS DEMÔNIOS DO CORPO DE SAUL; MAS NÃO ERAM VOZES
PRONUNCIADAS COM A BOCA, ERAM VOZES FORMADAS COM A MÃO. PARA FALAR AO VENTO BASTAM
PALAVRAS; PARA FALAR AO CORAÇÃO SÃO NECESSÁRIAS OBRAS. [...]

5. Para o sermão vir nascendo há de ter três modos de cair; há de cair com queda, há de
cair com cadência, há de cair com caso. A queda é para as coisas; porque hão de vir bem
trazidas e em seu lugar: hão de ter queda. A cadência é para as palavras; porque não hão
de ser escabrosas, nem dissonantes: hão de ter cadência. O caso é para a disposição;
porque há de ser tão natural e tão desafetada que pareça caso e não estudo. [...]

6. Por isso Isaías chamou aos pregadores nuvens. A nuvem tem relâmpago, tem trovão e
tem raio: relâmpago para os olhos, trovão para os ouvidos, raio para o coração: com o
relâmpago ilumina, com o trovão assombra, com o raio mata. Mas o raio fere a um, o
relâmpago a muitos, o trovão a todos. Assim há de ser a voz do pregador: um trovão do
céu que assombra e faça tremer o mundo. [...]

7. Eis aqui o que devemos pretender nos nossos sermões; não que os homens saiam
contentes de nós, senão que saiam descontentes de si; não que lhes pareçam bem os
nossos conceitos, mas que lhes pareçam mal os seus costumes, as suas vidas, o seu
passatempo, as suas ambições, e enfim todos os seus pecados. Contanto que se
descontentem de si, descontentem-se embora de nós.

INTRODUÇÃO:

Na época de Neemias, os muros de Jerusalém estavam completamente destruídos


e a cidade não tinha mais nada, a não ser um monte de pedras sobre pedras. Que
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situação terrível! A opressão ao redor de Israel era tão grande que todos aqueles
que queriam reconstruir suas vidas, eram zombados e desestimulados a trabalhar.

E o que Deus fez para acabar com tanta destruição, humilhação e falta de
esperança daquele povo? Será que Ele enviou um exército de homens fortes e
valentes para ajudá-los? Não! Deus levantou apenas um homem - Neemias. Mas
afinal, quem era esse homem?

I-Neemias era uma pessoa comum, que servia como copeiro do rei da Pérsia,
no meio de pessoas ímpias, que ignoravam a Palavra de Deus.

Mas ele não se contaminou com a maldade que estava ao seu redor. No meio de
tanto pecado, imoralidade, sensualidade e ausência de Deus, Neemias
permaneceu firme na caminhada santa com Deus.

E quando ouviu falar que Jerusalém estava destruída, ele ficou extremamente
triste e sem forças para fazer qualquer coisa. Mas esse fardo pesado que entrou
no seu coração, fez com que ele passasse a maior parte do tempo todo orando,
jejuando e chorando.

Ele estudou a Palavra de Deus com intensidade, sempre buscando entender o


porquê de tudo aquilo ter acontecido. Até que, no tempo certo, Deus lhe abriu
uma porta, de forma sobrenatural, para que ele fosse ajudar o seu povo a
reconstruir os muros destruídos.

Logo que Neemias encontrou-se com os sobreviventes daquela tragédia, ele


começou a pregar e dizer o que Deus havia colocado em seu coração.

As pessoas começaram então a se arrepender e um avivamento começou a


despertá-las para a santidade. Veja: "Os sacerdotes e os levitas se purificaram

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cerimonialmente, e depois purificaram também o povo, as portas e os muros."
(Neemias 12:30) A casa de Deus também passou por mudanças.

Neemias enviou trabalhadores para dentro do templo, dizendo-lhes palavras


como estas: "Eu quero que cada lixo seja levado para longe daqui! Não quero
nada aqui dentro que tenha a ver com idolatria ou sensualidade" (ver Neemias
13:8-9).

Meus irmãos, essa é a receita para a reconstrução da nossa vida! A transformação


que tanto queremos em nossas vidas e nas pessoas ao nosso redor, acontece
quando jogamos fora tudo o que “não presta” em nosso coração.

Todo pecado escondido, todo pensamento impuro e as obras da carne que ainda
não foram transformadas pelo Espírito Santo (Gálatas 5:19-21).

Deus não quer mais nenhuma brecha e nenhum lugar escuro dentro de nós! Nós
fomos salvos por Jesus Cristo, para sermos luz do mundo e andarmos em
santidade, pois Deus é santo e Ele quer que sejamos parecidos com Ele.

Mas aonde Neemias conseguiu tanta autoridade espiritual para fazer pessoas sem
compromisso tremerem de medo da condenação e voltarem a priorizar as coisas
de Deus?

Será que ele aprendeu isso com o rei da Pérsia, seu antigo patrão? Não! Ele
aprendeu com algum líder da igreja? Não! Ele aprendeu em um seminário ou
escola bíblica dominical? Também não!

Neemias recebeu essa autoridade e ousadia, de joelhos, orando, chorando e


pedindo para conhecer o coração de Deus. Ele não sabia o que fazer, a não ser
depender totalmente da misericórdia de Deus. E como ele era um homem

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separado, que não brincava com o pecado, ele pôde confessar os pecados de toda
a sua nação.

Veja essa oração que Neemias fez e comece hoje a varrer do seu coração toda
sujeira, para que Deus te abençoe também e use-o para mudar a situação da sua
família e igreja:

"Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e
misericordioso com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos, que os
teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para ouvir a oração
que o teu servo está fazendo dia e noite diante de ti em favor de teus servos, o
povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra
ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado contra ti. Agimos de forma corrupta e
vergonhosa contra ti. Não temos obedecido aos mandamentos, aos decretos e às
leis que deste ao teu servo Moisés. Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu
servo: "Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, mas, se voltarem
para mim, e obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática,
mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do
céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o
meu nome". Estes são os teus servos, o teu povo. Tu os resgataste com o teu
grande poder e com o teu braço forte. Senhor, que os teus ouvidos estejam
atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em
temer o teu nome. Faze que hoje este teu servo seja bem sucedido, concedendo-
lhe a benevolência deste homem..." (Neemias 1:5-11).

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Introdução ao Livro de Neemias

Por que estudar esse livro?

Os livros de Esdras e Neemias eram originalmente um. O livro de Esdras trata da reconciliação e

o livro de Neemias da restauração, o livro conta a história de Neemias, um líder dos judeus que

regressara a Jerusalém.

Sob sua direção, foram reconstruídos os muros de Jerusalém. Contudo, “Neemias não se

contentou simplesmente em erguer estruturas físicas, mas desejava também que seu povo fosse

edificado espiritualmente” e ajudou os judeus a “assumir o controle de sua vida, suas terras e

seu destino como o povo de Deus”.

Ele também foi um exemplo de muitas qualidades nobres. “Ele era humilde, motivado,

confiante na vontade de Deus, cheio de iniciativa, dotado de grande fé, destemido, organizado,

obediente e justo”. Ao ler o livro de Neemias, os leitores terão não somente um exemplo de

liderança correta como vão aprender o valor de fortalecer-se espiritualmente.

Quem escreveu, quando e por que e onde esse livro foi escrito?

O Livro de Neemias foi provavelmente escrito entre 445 e 420 AC. No entanto, o livro tem um

estilo autobiográfico.

Neemias 1:1 menciona que se trata das “palavras de Neemias, filho de Hacalias”, e o restante

da narrativa foi escrita principalmente na primeira pessoa. Isso pode levar a crer que pelo

menos partes do livro foram escritas pelo próprio Neemias.

A data e o local em que foi escrito o livro de Neemias são desconhecidos. No entanto, Neemias

1:1 menciona que o registro começou em Susã, na Pérsia, no “ano vigésimo” do reinado do rei

Artaxerxes da Pérsia, que governou de 465 a.C.a 424 a.C.

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Propósito: O livro de Neemias, um dos livros de história da Bíblia, continua a história do

regresso de Israel do cativeiro babilônico e da reconstrução do templo em Jerusalém.

Versículos-chave: Neemias 1:3: “Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o

exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém

estão derribados, e as suas portas, queimadas.

Quais são algumas características marcantes do livro de Neemias

O livro de Neemias é a continuação do relato que começa no livro de Esdras. Os livros de Esdras

e Neemias constituíam originalmente um único livro no cânone escriturístico hebraico e foram

divididos em dois no terceiro século d.C. O livro de Neemias registra um período importante na

história judaica, que incluiu a reconstrução da cidade de Jerusalém e a reedificação da vida

espiritual dos judeus que tinham voltado do cativeiro.

Quando os israelitas voltaram para Jerusalém após a longa escravidão na Babilônia,

encontraram sua cidade em ruínas. O muro protetor em volta da cidade de Jerusalém tinha sido

reduzido a escombros, o que deixava os israelitas vulneráveis a ataques dos inimigos. Sob a

direção de Neemias, os israelitas começaram a reconstruir a muralha. Durante as obras, os

israelitas enfrentaram oposição. Quando os inimigos de Neemias tentaram distanciá-lo da

empreitada, ele respondeu: “Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que

cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?” (Neemias 6:3).

Com isso, Neemias demonstrou seu comprometimento para com a promessa que fizera ao

Senhor de reconstruir Jerusalém (ver Neemias 1:11; 2:4–5). Neemias pode servir de exemplo

para nós da importância de permanecermos fiéis ao Senhor mesmo em meio à oposição.

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QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3, APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM

RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2011

Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO

1- Complete:

"Assim, edificamos o __________________________, e todo o muro se cerrou até sua

_______________________________; porque o coração do povo se inclinava a

_______________________________" (Ne 4.6).

VERDADE PRATICA

2- Complete:

A _____________________________, apesar de seu desconforto, sempre nos

_________________________________ grandes e oportunas ________________________________.

INTRODUÇÃO

3- A Cidade de Jerusalém era grande. O que era necessário para que a sua vida corresse normalmente?

( ) Eram necessárias 2 portas de acesso.

( ) Eram necessárias algumas portas de acesso.

( ) Eram necessárias várias portas de acesso.

4- O que fazer, se as portas estavam queimadas e os muros fendidos e Jerusalém se tornara presa fácil

para os inimigos?

( ) A única solução era reerguer as portas e reconstruir os muros, apesar do desconforto da crise.

( ) A solução era esperar pela ajuda dos gregos e Samaritanos.

( ) Homem algum seria capaz de realizar tal obra sozinho. Era preciso unidade e esforço.

( ) O povo encorajado por Neemias, aceitou o desafio da reconstrução.

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I - A PORTA DO GADO E A PORTA DO PEIXE

5- A Porta do Gado ou das Ovelhas (v. 1). Qual sua localização, sua relação ao tempo de JESUS e por

quem foi edificada?

( ) De acordo com os estudiosos, essa porta situava-se na entrada mais oriental do lado norte das

muralhas de Jerusalém..

( ) Em algumas versões, é chamada de a Porta das Ovelhas.

( ) Em algumas versões, é chamada de a Porta dos bodes.

( ) Junto a essa porta, no tempo de JESUS, havia o tanque de Betesda, onde o Salvador curou

o paralítico, enfermo havia trinta e oito anos..

( ) Essa porta foi edificada pelos soldados..

( ) Essa porta foi edificada pelos sacerdotes..

6- Qual o sentido espiritual da Porta das Ovelhas?

( ) A porta das ovelhas é também conhecida como porta dos cabritos selvagens.

( ) A Porta das Ovelhas é uma figura de CRISTO - a Porta da Salvação e o Bom Pastor.

( ) Não há salvação senão em JESUS e por JESUS.

( ) CRISTO libertou-nos do pecado e da condenação eterna.

( ) O Sumo Pastor morreu por nossas iniquidades, libertando-nos do castigo do pecado, que é a morte.

7- A Porta do Peixe (Ne 3.3; 12.39). De onde veio este nome e qual sua relação com a Igreja?

( ) Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, o nome provavelmente veio do fato de os peixes

da Galileia serem comercializados naquelas imediações.

( ) Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, o nome provavelmente veio do fato de os peixes

da Judéia serem comercializados naquelas imediações.

( ) Essa porta faz-nos lembrar que JESUS chamou-nos para sermos "pescadores de homens".

( ) A Igreja recebeu de CRISTO a incumbência de proclamar o Evangelho a toda criatura.

II - A PORTA VELHA E A PORTA DO VALE

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8- A Porta Velha (Ne 3.6; 12.39). Qual sua localização e qual seu significado espiritual?

( ) Localizada na parte mais nova da cidade, a Porta Velha pode ser tomada como imagem da legítima

doutrina cristã.

( ) Localizada na parte mais antiga da cidade, a Porta Velha pode ser tomada como imagem da legítima

doutrina cristã.

( ) Localizada na parte mais alta da cidade, a Porta Velha pode ser tomada como imagem da legítima

doutrina cristã.

9- Complete segundo a legítima doutrina cristã, extraída da Bíblia:

( ) A doutrina envelhece, mas muda muito pouca coisa.

( ) A legítima doutrina cristã, apesar de sua antiguidade, jamais será derribada quer pelo liberalismo

teológico, quer pelo pós-modernismo.

( ) A legítima doutrina cristã assemelha-se aos portões dos castelos milenares: resiste ao tempo e jamais

será tida como ultrapassada, pois é imprescindível à nossa segurança.

( ) A Bíblia Sagrada, de onde extraímos a nossa doutrina, começou a ser escrita há quatro mil anos

aproximadamente, e nem por isso é tida como fora de moda: a Palavra de DEUS é para sempre.

10- A Porta do Vale (Ne 3.13). Qual sua localização e signifcado espiritual?

( ) Dando acesso ao vale localizado na parte Leste de Jerusalém, essa porta lembra-nos

humilhação, quebrantamento e contrição na presença de DEUS.

( ) Dando acesso ao vale localizado na parte Sudoeste de Jerusalém, essa porta lembra-nos

humilhação, quebrantamento e contrição na presença de DEUS.

( ) Dando acesso ao vale localizado na parte oeste de Jerusalém, essa porta lembra-nos

humilhação, quebrantamento e contrição na presença de DEUS.

11- Por que em sua oração, Neemias confessa: "Pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai

pecamos" (Ne 1.6)?

( ) Por que Neemias estava em pecado e o povo também.

( ) Porque ele tinha consciência dos seus pecados e dos erros do seu povo.

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( ) O Senhor agrada-se de um espírito quebrantado e de um coração abatido.

III - A PORTA DO MONTURO, DA FONTE E DA GUARDA

12- Por que o nome "Porta do Monturo" (Ne 2.13; 3.14)?

( ) Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, "essa porta recebeu este nome porque o lixo da cidade era

levado através dela para ser queimado no vale de Bacaba".

( ) Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, "essa porta recebeu este nome porque o lixo da cidade era

levado através dela para ser queimado no vale de Acor".

( ) Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, "essa porta recebeu este nome porque o lixo da cidade era

levado através dela para ser queimado no vale de Hinom".

13- Que lição nos traz a Porta do Monturo?

( ) A igreja e a família devem conviver com heresias, apostasias, imoralidades e mentiras em seu meio,

sem se contaminar.

( ) A igreja e a família devem ter cuidado para não se contaminar com o lixo deste mundo: heresias,

apostasias, imoralidades e mentiras.

( ) Se não tomarmos cuidado, todo esse lixo invadirá nossos lares por intermédio da mídia.

14- Infelizmente, muitos são os que passam horas seguidas diante da tevê e da internet, permitindo que a

abominação lhes entre pela casa. Complete:

A Palavra de DEUS adverte-nos: "Não ___________________________, pois,

___________________________ em tua casa, para que não sejas ______________________________"

(Dt 7.26). Os programas de TV, com raras exceções, estimulam a prostituição, o adultério, a fornicação e o

homossexualismo. Tomemos cuidado, pois, com o que vemos, ouvimos e lemos, pois as Sagradas

Escrituras alertam-nos a não colocarmos coisas más diante dos nossos olhos (SI 101.3).

15- A Porta da Fonte (Ne 3.15). Qual sua localização e qual seu significado espiritual?

( ) Essa porta ficava próxima ao Tanque de Siloé, ou Tanque do Rei.

( ) Essa porta ficava próxima ao Tanque de Betesda, ou Tanque do doente.

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( ) A Palavra de DEUS nos mata a sede espiritual, limpa-nos de todo o pecado e vivifica-nos a alma.

16- Porta de Micfade ou Porta da Guarda (Ne 3.31). Qual sua localização e qual seu significado espiritual?

( ) Localizada na seção sudoeste de Jerusalém, a Porta da Guarda, ao que tudo indica, ficava em frente

ao Templo.

( ) Localizada na seção nordeste de Jerusalém, a Porta da Guarda, ao que tudo indica, ficava adjacente ao

Templo.

( ) Ela faz-nos lembrar a guarda dos preceitos divinos: "Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos,

para sempre, até ao fim".

( ) O líder autêntico incentiva o povo a obedecer e a amar a Palavra de DEUS.

CONCLUSÃO

17- Complete:

Aprendemos, nesta aula, preciosas lições com as ________________________ de Jerusalém. Roguemos a

DEUS que nos ensine a ________________________ todos os momentos de nossas lutas e provações,

para que sejamos sempre sábios. As crises, apesar de seu desconforto, sempre nos tornam mais

_______________________ espiritualmente. Foi o que aconteceu com Neemias.

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO

EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos

Pentecostal.

VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE

- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/

636636636636636636
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BauCristao,

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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.

CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional,

1977.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.

McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.

Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ

CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1

JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de

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VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

(http://realizandoaobradosenhor.blogspot.com/2010/02/as-portas-de-jerusalem.html)

Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas, São Paulo: Edição do autor, 1992. 244p.1. Palavra

da Fé Produções Caixa Postal 60061 - CEP 05096-970 Av. Pompéia, 2110 - São Paulo - S. P. - Tel. :(011)

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Aplicação Prática do livro de Neemias

Neemias liderou os israelitas a um grande respeito e amor pelo texto da Escritura. Neemias, por

causa de seu amor por Deus e seu desejo de ver Deus honrado e glorificado, conduziu os

israelitas à fé e obediência que o Senhor havia desejado para eles por tanto tempo.

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Da mesma forma, os Cristãos devem amar e respeitar as verdades da Escritura, memorizá-la,

nela meditar de dia e de noite e dela depender para o cumprimento de todas as necessidades

espirituais.

Se quisermos ter a mesma experiência do renascimento espiritual que os israelitas (Neemias

8:1-8), devemos começar com a Palavra de Deus.

Cada um de nós deve ter compaixão genuína por outras pessoas que estão sofrendo com dor

espiritual ou física. Sentir compaixão, no entanto, e não fazer nada para ajudar não tem

fundamento bíblico.

Resumo do Livro

Neemias era, um judeu que servia de copeiro do rei da Pérsia, jejua e ora ao saber que os

judeus em Jerusalém estão sofrendo e que os muros em volta da cidade foram derrubados. O rei

Artaxerxes concede o pedido de Neemias para voltar e reconstruir os muros e portões da

cidade. Neemias viaja a Jerusalém e lidera os judeus na reconstrução dos muros da cidade,

apesar da oposição.

Para proteger os judeus que viviam em Jerusalém, Neemias ordena que as portas da cidade

sejam abertas só nas horas mais quentes do dia e trancadas em todos os outros momentos.

Também nomeia porteiros para vigiar os portões e as casas dos judeus. Ele examina o registro

genealógico dos judeus em Jerusalém. É negado o sacerdócio àqueles que não conseguem

provar por meio de registros genealógicos que são levitas.

Esdras lê em voz alta e interpreta a lei de Moisés para os judeus. O povo chora quando ouve a

leitura em voz alta das escrituras. Eles jejuam e confessam seus pecados perante o Senhor.

Alguns judeus contam a história dos israelitas e algumas bênçãos recebidas de Deus desde

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Abraão até seus dias. O povo faz o convênio de casar-se somente dentro da casa de Israel,

honrar o Dia do Senhor, pagar o dízimo e guardar os mandamentos do Senhor. Os muros de

Jerusalém são concluídos e dedicados.

O povo dá graças a Deus. Neemias sai de Jerusalém por vários anos e, durante sua ausência, os

judeus em Jerusalém começam a quebrar seus convênios e a negligenciar a lei de Moisés.

Neemias volta e ajuda o povo a guardar os convênios limpando o templo, reinstituindo a

observância do Dia do Senhor e ensinando ao povo sobre o casamento dentro do convênio.

Pedras Grandes e Preciosas - C.Stanley


"E ordenou cortadores de pedras, para que lavrassem pedras de cantaria, para edificar a
casa de Deus." (1 Cr 22:2).

Desnecessário é dizer que a construção do Templo de Salomão é um dos mais


interessantes estudos da antiguidade; e quando aquele edifício no Monte Moriá é visto
como o tipo do atual edifício celestial de Deus, o assunto torna-se infinitamente mais
interessante.

A primeira coisa que nos é apresentada nessa edificação é esta: Davi, o pai, provê de
antemão os materiais desse Templo; até mesmo as pedras, o ferro, e o bronze (algumas
traduções trazem "cobre") em abundância, sem peso. Disse Davi: "Eis que na minha
opressão preparei para a casa do Senhor cem mil talentos de ouro, e um milhão de
talentos de prata" (1 Cr 22:14). [Somente o ouro equivaleria, em valores atuais, a 42
bilhões de dólares!] Era essa a provisão de Davi para esse edifício tão caro, além de uma
quantidade incalculável de bronze, ferro, madeira e pedra. Além disso, as riquezas de
Salomão, o filho, eram bem semelhantes às de Davi, seu pai. 1 Reis 10 nos dá alguma
idéia das riquezas de Salomão.

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Mais de 150 mil homens foram empregados para erigir esse espantoso edifício (1 Rs 5:15).
"E mandou o rei que trouxessem pedras grandes e pedras preciosas, pedras lavradas, para
fundarem a casa" (1 Rs 5:17).

Bem, mas o que significam essas "pedras grandes"? Um construtor em meu país
consideraria uma pedra medindo 1 metro de cada lado como uma pedra grande. Mas
descobrimos que essas grandes pedras destinadas ao alicerce, serradas e lavradas, eram
realmente grandes, eram "pedras de valor, pedras grandes; pedras de dez côvados e
pedras de oito côvados" (1 Rs 7:10-11). Um côvado mede, no mínimo, quarenta e quatro
centímetros, que era a medida do cotovelo à ponta dos dedos de um homem. Portanto,
algumas dessas grandes pedras tinham, no mínimo, quatro metros e quarenta
centímetros de lado, e outras, três metros e cinquenta centímetros de lado. Se você
tentar calcular o peso delas, descobrirá que pesavam cerca de duzentas e cinquenta
toneladas cada uma. Havia uma pedra no Templo, depois de sua restauração, que media
nove metros, por quatro metros, por dois metros e vinte centímetros. Há pedras grandes
como esta nas ruínas de Balbec, conhecida como Casa da Floresta do Líbano, a qual pode
ter sido construída por Salomão. Salomão construiu três casas, o que, sem dúvida, nos
fala da tríplice glória de Cristo; e já que pedras do mesmo tamanho formaram o
fundamento de cada uma delas (1 Rs 7:1-11), assim também Cristo é a Pedra
fundamental, igualmente, da Igreja de Deus nos lugares celestiais, do reino futuro de
Israel e da bênção milenar para toda a Terra. Veremos que a cruz é a base de tudo.

Voltemos ao que nos tem ocupado até aqui, ou seja, o Templo. Imensas quantidades de
árvores de cedro foram trazidas do Líbano. Mas durante muitos séculos tem havido uma
certa dificuldade quanto a onde ou como essas pedras grandes e de valor foram obtidas.
Um amigo que mora em Jerusalém contou-me, há alguns anos, que existem imensas
cavernas debaixo de Jerusalém. E a quantidade de pedras quebradas, principalmente
algumas grandes pedras semi-cortadas, deixa claro que aquelas grandes pedras foram
tiradas de poços, usando-se a seguinte técnica: a parte de cima da pedra era aplainada e

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suas medidas marcadas; então suas laterais, e finalmente sua face inferior, eram
serradas. Tente você imaginar quanto trabalho era necessário para levantar essas
grandes pedras, tirá-las dos poços, movê-las e assentá-las cada uma em seu lugar. Isaías
pode ter feito referência a essas cavernas quando falou do "covil de pedras" (Is 14:19).

O Templo foi construído sobre uma rocha, à beira de um precipício medonho. Dizem os
historiadores que em um dos lados, onde ficava o pórtico de Salomão, foi preciso
construir um alicerce de 180 metros para alcançar o nível necessário. As pedras da
fundação eram encaixadas, ou assentadas, com espantosa precisão, na própria rocha do
solo. O encaixe era tão perfeito que era difícil encontrar a junta. Aquelas pedras foram,
assim, enraizadas, engastadas e edificadas na própria rocha.

A construção do edifício era feita com pedras preparadas com antecedência; "de maneira
que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na
casa quando a edificavam" (1 Rs 6:7). Assim, o silencioso crescimento desse Templo
terreno prefigurava o edifício de Deus predestinado a ser celestial. Do mesmo modo
como Davi, o pai, deu os materiais a Salomão, o filho, também Jesus diz: "Meu Pai, que
mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai" (Jo
10:29). E também, "Lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a
todos quantos Lhe deste" (Jo 17:2). "Tudo o que o Pai Me dá virá a Mim; e o que vem a
Mim de maneira nenhuma o lançarei fora." (Jo 6:37). "E a vontade do Pai que Me enviou é
esta: que nenhum de todos aqueles que Me deu se perca, mas que o ressuscite no último
dia." (Jo 6:39).

Sim, Salomão teria sido um construtor néscio se começasse a construir sem saber se teria
material suficiente para terminar. E é algo bendito recordarmos que Deus, o Grande
Construtor, conhecia de antemão cada pedra escolhida e preciosa, que está sendo, e que
será, assentada no templo celestial.

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Será que não é bem evidente que aquelas grandes pedras, pesando cada uma duzentos e
cinquenta toneladas, nunca poderiam ter saído do poço sozinhas, por seus próprios
esforços? Como costumamos dizer, elas nunca teriam visto a luz do dia se não tivessem
sido tiradas do poço. Colocar lá uma escada com dez degraus, e dizer àquelas pedras
para que subissem e saíssem das trevas, seria o mesmo que colocar os dez mandamentos
diante de um pecador morto e dizer a ele para tentar subir e sair do poço do pecado.
Jesus disse àqueles que há muito tempo tentavam esta técnica: "Ninguém pode vir a
Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6:44).

No modo de ver de um construtor, não haveria como tirar aquelas grandes pedras do
poço, a não ser que se entrasse no poço e as cortasse, içando-as depois para fora. E
todas as que eram içadas para fora, ficavam do lado de fora; as outras não. Bem, acaso a
cruz de nosso Senhor Jesus não revela o modo como Deus viu as coisas em relação aos
pecadores? Se Davi pensou no custo daquele Templo terreno, em termos de ouro e prata,
Deus também pensou no custo. O preço foi o sangue do Cordeiro. "Sabendo que não foi
com coisas corruptíveis, como prata ou ouro... mas com o precioso sangue de Cristo,
como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (1 Pd 1:18-19).

Se aquelas eram pedras grandes e preciosas, certamente os crentes são pedras grandes e
preciosas. Deus não poupou Seu Filho Unigênito, mas O entregou por todos nós. Não
entendo muito de pedras, mas eu diria que um cubo de pedra medindo quatro metros e
meio de lado não iria custar pouco. Portanto, querido crente, querida pedra no templo
vivo, pense no quanto você custou.

Assim Deus não viu outra maneira de tirar pecadores da morte senão enviando Seu Filho
para morrer por eles. "Se Um morreu por todos, logo todos morreram" (2 Co 5-14). E
tendo morrido por nossos pecados, conforme as Escrituras, Ele foi contado com os
mortos. Foi esse o fim de todo o juízo que era devido aos nossos pecados. O preço total
do resgate foi pago. É verdade que Ele foi desprezado pelos homens; sim, nunca houve

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uma pedra tão rejeitada pelos construtores, como foi essa Pedra rejeitada pelos
edificadores de Judá. Mas, oh! quais eram os pensamentos que Deus tinha acerca de Seu
Filho bendito, enquanto Este estava ali na sepultura? Deus viu nEle a Pedra de esquina.
Como nosso Substituto, todos os nossos pecados foram colocados sobre Ele. Assim Cristo
levou os pecados de muitos. E agora, tendo sido feita a infinita expiação pelo Seu
precioso sangue, essa Pedra, rejeitada pelo homem, foi levantada de entre os mortos por
Deus. Portanto "Ele é a Pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta
por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu
nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4:11-
12). Palavras não podem expressar "qual a sobreexcelente grandeza do Seu poder sobre
nós, os que cremos, segundo a operação da força do Seu poder, que manifestou em
Cristo, ressuscitando-O dos mortos" (Ef 1:19,-20). Levantar aquelas grandes pedras era,
com certeza, uma grande figura disto, mas imagine o poder que seria necessário se cada
pedra do Templo tivesse sido levantada juntamente com a primeira pedra de esquina do
alicerce!

O templo celestial, abençoado com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais, foi
escolhido em Cristo antes da fundação do mundo. No entanto cada pedra, neste templo
vivo, um dia esteve morta em delitos e pecados - ah! morta como uma pedra qualquer.
"Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou,
estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela
graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares
celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2:4-6). Agora, quer pensemos no que éramos como
pecadores perdidos, mortos e sepultados, ou no que foi a tremenda tarefa para Alguém
Se fazer nosso Substituto, e suportar a pura e completa ira de Deus devida aos nossos
pecados - ou no que seremos para sempre como pedras vivas no templo celestial - com
toda a certeza o fato de Cristo, a Pedra principal do fundamento, ter sido levantado -
ressuscitado de entre os mortos - e nEle a Igreja redimida, com seu destino eterno - com
o destino de cada pecador salvo por todas as eras da eternidade dependendo dEle, eu

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diria que, com toda certeza, a ressurreição de Cristo, a Pedra fundamental, foi o maior
evento, a maior obra, que Deus já efetuou. Oh, quão infinitamente estranho é isto: que
em nossos dias seja dada tão pouca importância ao maior feito de Deus!

O Templo foi construído sobre a rocha de Moriá - o lugar onde o juízo divino foi mantido
pelo altar das ofertas queimadas e das ofertas pacíficas; pois foi ali que o Senhor
respondeu com fogo sobre o altar da oferta queimada (1 Cr 21:26). De igual modo, a
oferta voluntária de Jesus, e o derramamento de Seu precioso sangue, é o fundamento
de cada pecador salvo, por graça, da merecida ira de Deus. Uma coisa é certa: onde a
pedra fundamental foi assentada, aí o Templo foi construído. Sobre aquela íngreme
rocha de Moriá, "a casa que se há de edificar para o Senhor se há de fazer magnífica em
excelência, para nome e glória em todas as terras" (1 Cr 22:5). Quando Deus ressuscitou
Jesus - a Pedra fundamental - de entre os mortos, onde foi que O colocou?. "Acima de
todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome..." (Ef 1:21). "E Ele
é a Cabeça do corpo da Igreja: o princípio e o Primogênito dentre os mortos, para que
em tudo tenha a preeminência" (Cl 1:18). Deus não O ressuscitou de entre os mortos para
aperfeiçoar a velha criação, mas para ser Ele o princípio da nova criação. Não para
edificar uma casa terrena, ou uma sociedade terrena, mas um templo celestial. "Bendito
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nos lugares celestiais em Cristo... e nos ressuscitou juntamente com Ele e nos
fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 1:3; 2:6).

Esta palavra, em Cristo, é muito preciosa. É precioso vermos isto no tipo que temos
diante de nós: todas aquelas grandes pedras foram cobertas com madeira de cedro. "E o
cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas: tudo era cedro, pedra
nenhuma se via" (1 Rs 6:18). Assim é também o edifício celestial: nenhum pecador é
visto. Cada salvo, ainda que tenha sido antes um grande pecador, encontra-se agora
revestido de Cristo - escondido em Cristo. E a pedra não só era coberta com madeira de
cedro, mas a madeira era revestida de puro ouro. "E cobriu Salomão a casa por dentro de

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ouro puro... Assim toda a casa cobriu de ouro, até acabar toda a casa" (1 Rs 6:19-20).
Amado crente, está escrito que "estais perfeitos nEle, que é a Cabeça de todo o
principado e potestade" (Cl 2:10). Não eram as pedras que eram vistas, mas o ouro que
as cobria: assim, não somos nós, mas Cristo sobre nós. Sim, a glória de Deus brilha na
face de Jesus Cristo, em Quem estamos perfeitos. E tudo no interior da casa, quão
perfeito era! Lindos entalhes de botões e flores abertas; tudo coberto com puro ouro.

Observe que tudo isso foi feito às pedras. Elas, de si só, não fizeram um só átomo disso.
Elas foram cortadas, foram içadas do poço, foram assentadas na edificação do Templo,
foram cobertas com cedro. E o ouro puro foi colocado sobre elas. O mesmo sucede com o
pobre pecador. A salvação, do princípio ao fim, é toda de Deus. Olhe para o pobre filho
pródigo. Nem um átomo de mérito cabia a ele. O pai o encontrou assim como ele estava,
o abraçou e o beijou. Ele não precisou comprar uma nova veste. Não, o vestido estava
pronto, as sandálias estavam prontas, o anel estava pronto. Assim como o ouro que
cobria as pedras, o mesmo sucedeu com aquele excelente vestido novo: ele nem teve
que vesti-lo por si mesmo. Não; o pai ordenou: "Vesti-lho" (Lc 15:22). O mesmo com
Josué, quando os vestidos sujos lhe foram tirados. Deus disse: "Eis que tenho feito com
que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de vestidos novos... E puseram uma mitra
limpa sobre sua cabeça" (Zc 3:4-5). Sim, a obra da nova criação é toda de Deus. "Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus" (2 Co 5:17-18).

O que acontece é que tudo isso parece bom demais para ser verdade, e o pobre coração
é lerdo para crer em Deus. No entanto, esta é a verdade, e se o Templo era para nome e
glória em todas as terras, agora o edifício celestial de Deus é para a glória de Deus por
todas as eras, predestinado "para louvor e glória da Sua graça, pela qual nos fez
agradáveis a Si no Amado" (Ef 1:6). "Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes
riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade para conosco em Cristo Jesus" (Ef 2:7). Sim,

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"para que agora, pela Igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos
principados e potestades nos céus" (Ef 3:10).

Se a mudança foi grande, tendo cada pedra sido extraída do fosso de trevas e assentada
naquele Templo de deslumbrante luz e esplendor, que mudança se dá quando um
pecador é tirado da masmorra de trevas, e edificado "sobre o fundamento dos apóstolos
e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal Pedra da esquina; no qual todo o
edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor" (Ef 2:20-21). Oh, quantos
milhares de pobres pecadores têm sido edificados neste templo celestial ultimamente!
Ágil e silenciosamente Deus está extraindo as pedras designadas.

Contemple este imenso edifício


Veja como sobe sem parar;
Quão grande e complexo é esse ofício!
Quão perfeito foi seu planejar!

Oh, que empreitada colossal!


Oh, tremendo poder sem par!
Que tira pedras de um poço tal,
Para sobre a Pedra Viva as edificar!

Deus não diz a cada crente, "Sereis edificados", mas "Sois edificados". Oh, que cada leitor
crente possa entrar no pleno gozo de estar perfeito em Cristo! Pois foi Deus quem deu
esse bendito acabamento, tanto dentro como fora.

Alguém poderia perguntar: Se a salvação é tão completamente de Deus, o que precisa


fazer a pessoa que é salva assim? Bem, certamente ela não pode fazer mais por sua
salvação do que as pedras grandes e preciosas poderiam fazer para serem cortadas e
tiradas do fosso. Mas vamos abrir em uma passagem em 1 Pedro 2:4-10: "E chegando-vos

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para Ele - Pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e
preciosa. Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio
santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo". Foi Deus
Quem assentou esta Pedra de esquina, eleita e preciosa, "e quem nela crer não será
confundido".

Oh, o certo é que quanto mais eu entender o que Deus fez Cristo ser para mim, mais
precioso Ele será; como está escrito: "E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas,
para os rebeldes, a Pedra que os edificadores reprovaram essa foi a principal da
esquina". Sim, aqui está o grande teste para cada coração: O que Cristo significa para
você? Será que você pode dizer: Ele é tudo para mim; antes dEle eu não tinha nada, e
depois dEle nada posso de mim mesmo? Não estou perguntando que religião você
professa. Todo edificador religioso que, de um modo ou de outro, está tentando
melhorar a humanidade, tem pouca consideração por Cristo. Todo este mundo é um
imenso poço de escuridão, pecado e morte. Deus não tem, no evangelho, nenhuma
intenção de melhorar este poço escuro, assim como Salomão não tinha intenção de
melhorar a caverna de perpétua escuridão, quando tirou as grandes pedras da lá. Ele
tirou as pedras. Deus está agora tirando do mundo pecadores para Si. Mas o homem não
dá valor a isto; ele não vê a necessidade de uma nova criação. O homem diz: Por que não
edificar e melhorar a velha criação? E assim o templo da nova criação, edificado sobre o
Cristo ressurreto de entre os mortos é quase esquecido entre os edificadores; e em lugar
de aguardarem pela vinda do Senhor, e pela manifestação dessa edificação celestial, os
homens estão sonhando, em vão, que a cristandade irá aperfeiçoar esta escura caverna
de pecado. Os pedreiros de Salomão não teriam cometido um engano maior se, ao invés
de cortarem as pedras e as tirarem para fora, tivessem começado a construir dentro da
caverna escura.

Ah! meu caro crente; peço que olhe mais adiante, para o Cristo ressuscitado de entre os
mortos. Veja ali a Pedra de esquina escolhida por Deus. Será que Ele é precioso para

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você? Será que você está edificado nEle? A fé que descansa nEle nunca será confundida.
O Espírito de Deus diz a você: "Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das
trevas para a Sua maravilhosa luz" (1 Pd 2:9). É isso o que o pecador salvo deveria fazer.

Não há nada mais agradável a Deus do que mostrar uma adoração assim a Ele, que nos
tirou das trevas, como pedras do fosso. E à medida que elas receberam sobre si as
brilhantes lâminas de ouro que refletiam e mostravam as riquezas e a magnificência de
seu grande construtor, assim também Cristo possa ser visto em cada um de nós,
refletindo e revelando as extremas riquezas de divina graça. Oh, e que graça foi a que
brilhou em todos os caminhos de Jesus! Mesmo quando crucificado no madeiro maldito a
graça ainda brilhou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). E,
quando Estêvão foi apedrejado até à morte, houve um brilhante reflexo de Cristo. Era
como se Estêvão dissesse: "Não ligue para isso; não coloque este pecado na conta deles".
Oh, quão bom seria se tivéssemos mais desse radiante brilho de Cristo em todos os nossos
caminhos e em todas as nossas maneiras! Deus nos faria entrar no pleno gozo de
podermos dar graças a Ele, "que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na
luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do
Seu amor; em Quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados"
(Cl 1:12-14).

Será este o gozo do leitor? Pode você dar assim toda a glória a Deus? Onde é que você
está: no fosso ou no templo? Coberto com pecado ou coberto com Cristo? Ah, de nada
adiantaria haver cortado, serrado e lavrado um ou todos os lados da pedra se ela fosse
deixada no fosso; se não tivesse um lugar no Templo; se não tivesse lâminas de ouro ou
entalhes de botões e flores abertas. As pedras semi-cortadas nas cavernas de Jerusalém
são um solene aviso para nós. Pode ser que você tenha sentido a talhadeira e a serra da
convicção, mas, pergunto: Você já está fora da cova? Este deve ser um trabalho de Deus.
Paulo plantou e Apolo regou, mas foi Deus Quem deu o crescimento. "Pelo que, nem o

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que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento" (1 Co 3:6).
Deus é o Construtor. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está
posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3:11). "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e
que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co 3:16).

Hoje o modo como Deus consegue pedras é este: o Espírito de Deus usa o machado da
convicção e dá um talho profundo; a Palavra de Deus é o poder para salvação de todo
aquele que crê. Outro dia encontrei um pobre e idoso pecador que pensava não existir
nenhuma pobre pedra que tivesse sido mais lavrada do que ele no fosso do pecado. O
Espírito de Deus deu-me condições de apresentar a ele a morte e ressurreição de Cristo
e, enquanto eu repetia estes versículos, ele saiu do fosso, liberto pelo poder de Deus.
"Seja-vos pois notório... que por Este se vos anuncia a remissão dos pecados, e de tudo o
que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados por Ele é justificado todo aquele
que crê" (At 13:38-39). Oh, como gosto de ver grandes pedras içadas para fora do fosso!
Aquele idoso senhor disse: "Quão bendito será voltar para casa sabendo que estou salvo!"
Sim, e disse a ele que prestasse atenção a estas palavras de Jesus: "Na verdade, na
verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a
vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (Jo 5:24).
Sim, do mesmo modo como Lázaro ouviu a palavra de Jesus quando ainda no sepulcro da
morte, assim também aconteceu com aquele ancião "de novo gerado... pela Palavra de
Deus, viva, e que permanece para sempre" (1 Pd 1:23). Vem a hora quando "os mortos
ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão" (Jo 5:25). Se o leitor nunca
escutou essa voz, possa ser esta a sua oportunidade. Deus garante que a partir deste
momento você pode se entregar a Ele, como uma pedra nas mãos do construtor, e como
barro nas mãos do oleiro.

Não devemos, no entanto, levar a figura muito longe; pois enquanto um pecador é, no
que diz respeito ao que é bom, uma pedra morta, ainda assim, para o que é mau, ele
está terrivelmente vivo. Sim; vivo e rebelde contra Deus - um obstinado e voluntarioso

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rejeitador de Cristo, a única Pedra de esquina. "Nunca lestes nas Escrituras: A Pedra, que
os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito
isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?... E quem cair sobre esta Pedra despedaçar-se-á;
e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó" (Mt 21:42-44).

No dia do juízo você não será condenado por ter estado no fosso de trevas, mas porque
recusou ser tirado de lá. "E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo (o fosso
escuro), e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obra eram más"
(Jo 3:19). A recordação do amor de Deus enviando Seu Filho a este fosso escuro de
pecado será como o bicho que nunca morre. Oh, que indizível remorso!

Porventura não foi por amor aos Israelitas mordidos pelas serpentes que Deus mandou
Moisés levantar a serpente no deserto? Do mesmo modo foi levantado o Filho do Homem.
Foi por pecadores que Jesus morreu - ímpios e perdidos pecadores. Sim; foi pessoas
assim que Deus amou tanto. Se Deus tão somente tivesse ordenado a você que saísse do
poço sozinho, você poderia dizer: Como é que eu posso fazê-lo, já que sou uma pedra
incapaz? Mas Ele enviou Seu Filho, e você O rejeitou: você recusou-se a ser salvo. Oh,
quão bendito teria sido se você tivesse o seu coração quebrantado ao sentir o Seu amor!
Mas se não for assim, seu coração será esmagado diante dEle por ocasião do juízo, e
sentirá a Sua eterna ira. Só mais um pouco e o fim desta cena chegará. A Pedra que foi
cortada da montanha esmigalhará as nações, e elas se tornarão "como a pragana das
eiras no estio" (Dn 2:34-45). Esse dia terrível termina com estas solenes palavras: "E irão
estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna" (Mt 25:32-46).

Há, no entanto, um ponto de contraste que devemos notar, entre o Templo terrenal e o
edifício celestial. Quem viu aqueles enormes blocos de pedra sendo edificados sobre a
rocha pode ter pensado que eles permaneceriam ali para sempre. Mas chegou o tempo
quando os caldeus os venceram. E, outra vez, após restaurado em épocas posteriores,
conforme nosso bendito Senhor havia predito, os romanos demoliram o Templo até que

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não foi deixado pedra sobre pedra. Onde estarão aquelas colunas - Jaquim, que significa
"Ele estabelece", e Boaz, "na Sua força" - pilares de bronze quais nunca haviam sido
forjados outros antes? Eles tinham pelo menos 8 metros de altura por 1 metro e oitenta
centímetros de diâmetro; todavia foram removidos e não existe sequer um traço dessas
fabulosas colunas. Mas Jesus, falando de Si próprio, o único fundamento, diz: "Sobre esta
Pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt
16:18).

Jesus não disse a Pedro: Tu és esta Rocha; mas, Tu é uma pedra. Sim; Pedro, uma pedra,
precisava ser edificado sobre a Rocha tanto quanto qualquer outro homem. Ele descobriu
essa necessidade tanto no pátio do sumo sacerdote, como em meio às ondas bravias.
Cristo é a Rocha do alicerce; e esta Rocha não está em Roma, mas no céu. E onde está o
alicerce, aí também deve ficar o edifício. Pergunte a qualquer construtor se não é assim.
Sim; Deus não está construindo Sua Igreja em Roma, mas nos lugares celestiais em
Cristo. Contra a Igreja, tão elevada, tão abençoada, tão segura, as portas do inferno não
hão de prevalecer. E como poderiam? Eva não foi formada ou construída da carne de
Adão; mas edificada de seu próprio osso, e daquele osso tão próximo do seu coração. E a
Igreja, a imaculada noiva de Cristo, toda gloriosa por dentro e por fora, é também
construída em Cristo, de modo que "somos membros do Seu corpo, de Sua carne, e de
Seus ossos" (Ef 5:30 - Almeida Versão da Sociedade Trinitariana).

Há alguns que falam de Cristo deixar o santo escorregar por entre os Seus dedos. Não, o
diabo teria que arrancar os dedos de Cristo antes que um de Seus pequeninos pudesse
perecer. Não, quando não existir mais o tempo, este santo edifício de Deus será visto
descendo do céu com "a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra
preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente" (Ap 21:11). Ah,
então não será mais como ter lâminas de ouro cobrindo as pedras. Estaremos
transformados. Seremos como Ele é, à semelhança do Seu corpo glorioso, como uma

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pedra das mais preciosas - nenhuma nódoa de pecado, nenhuma feia sombra de dor,
nenhuma nuvem de tristeza - seremos como o cristal resplandecente.

É esta, querida pedra companheira, a nossa eternidade. Os mais elevados arcanjos


ficarão maravilhados. "A praça (rua) da cidade de ouro puro, como vidro transparente"
(Ap 21:21). Nossos pés, que agora trilham as sujas ruas desta Terra desfigurada pelo
pecado, logo estarão pisando a rua de ouro da cidade de Deus. Quem poderá imaginar o
que será estar lá? Lá não haverá templo para limitar e esconder a glória. Não; Deus e o
Cordeiro estão ali. Eles são o seu templo. "A glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro
é a sua lâmpada" (Ap 21:23). E de todos vocês também, queridos irmãos. Sim, ainda que
seja luz demais para olhos mortais. Mas espere só mais um pouco. Só mais algumas lutas,
só mais algumas vitórias sobre a vontade-própria, sobre o pecado e Satanás, por meio de
Cristo que fortifica. Sim, embora Jaquim e Boaz tenham sido removidas e se perderam,
"a quem vencer, Eu o farei coluna no templo do Meu Deus, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do Meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o Meu novo nome" (Ap 3:12).
Assim diz Jesus, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Escuta!
Ele dirige-Se também a Deus: "Pai, aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver,
também eles estejam Comigo, para que vejam a Minha glória que Me deste" (Jo 17:24).
Bendito Jesus, Tua vontade será feita: logo estaremos Contigo. Nada mais pedimos. Não
há nada mais que Tu poderias ter pedido do que nos ter junto Contigo.

Apenas mais um ponto, e terminarei. "E Davi deu ordem a todos os príncipes de Israel
que ajudassem a Salomão, seu filho, dizendo: Porventura não está convosco o Senhor
vosso Deus, e não vos deu repouso em roda?... Disponde pois agora o vosso coração e a
vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santuário do
Senhor Deus, para que a arca do concerto do Senhor, e os vasos sagrados de Deus se
tragam a esta casa, que se há de edificar ao nome do Senhor" (1 Cr 22:17-19). Se Davi
ordenou assim aos príncipes de Israel para que ajudassem Salomão, dizendo, "porventura

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não está convosco o Senhor vosso Deus, e não vos deu repouso em roda?", quanto mais
nós, a quem Deus deu repouso e perfeita paz por meio do sangue do Cordeiro. E agora
Deus diz: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16:15). "E eis
que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mt 28:20). Se o
leitor ainda não tem este "repouso em roda", então não pense que vai consegui-lo
pregando ou fazendo qualquer coisa; deixe-me mostrar-lhe Quem dá o repouso, deixe-me
mostrar-lhe Jesus. Mas se você já tem paz com Deus, então "disponde pois agora o vosso
coração e a vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus; e levantai-vos, e edificai"
(1 Cr 22:19).

Há trabalho para cada construtor, e para cada homem que encontrou descanso para a
sua própria alma. Alguns podem estar derrubando os altivos cedros, outros brandindo a
picareta da convicção nas profundezas da mina, outros arrastando pedras com as
poderosas cordas do amor divino, e outros preparando juntos a construção. Não diga:
Não há nada para eu fazer. "Porventura não está convosco o Senhor vosso Deus?...
levantai-vos, e edificai" (1 Cr 22:18-19). Que Deus nos dê mais disposição de coração,
mais singeleza de olhos, mais simplicidade de fé; e à medida que o edifício cresce em
silencioso poder, sim, quando a derradeira pedra destinada ao seu topo for colocada com
um brado, a Ele seja dado todo o louvor!

C.Stanley - Great Stones and Costly, Charles Stanley

COMO PODEMOS SER ROUBADOS NA NOSSA PROSPERIDADE:

Através da usura;

 Através de miséria;

 Pela estagnação;

 Sendo autosuficientes na carne;

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 Desprezanando os nossos valores espirituais.

Hoje, o Senhor nos fará diferenciados, revelando-nos os segredos da

prosperidade de Salomão, não apenas para que a desfrutemos, mas para que o

mundo reconheça que a glória de Deus está sobre a nossa vida.

QUAIS SÃO OS SETE SEGREDOS DA PROSPERIDADE DE SALOMÃO?

OS SETE SEGREDOS DE PROSPERIDADE DE SALOMÃO”


I Reis 4.20-28 “Eram, pois, os de Judá e Israel numerosos, como a areia que

está à beira do mar; e, comendo e bebendo, se alegravam. O provimento diário

de Salomão era de trinta coros de flor de farinha, e sessenta coros e farinha;

dez bois cevados, vinte bois de pasto e cem ovelhas, afora os veados, gazelas,

cabras montesas e aves cevadas. Pois dominava ele sobre toda a região e

sobre todos os reis daquém do rio, desde Tifsa até Gaza; e tinha paz por todos

os lados em redor. Judá e Israel habitavam seguros, desde Dã até Berseba,

cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, por todos os dias de

Salomão. Salomão tinha também quarenta mil manjedouras para os cavalos

dos seus carros, e doze mil cavaleiros. Aqueles intendentes, pois, cada um no

seu mês, proviam de mantimentos o rei Salomão e todos quantos se chegavam

à sua mesa; coisa nenhuma deixavam faltar. Também traziam, cada um

segundo seu cargo, a cevada e a palha para os cavalos e os ginetes, para o

lugar em que estivessem.”

Salomão foi um homem excepcionalmente rico, e a origem da sua riqueza era

o Senhor. Quando o Senhor o ungiu Rei sobre Israel, Salomão não lhe pediu

riquezas, mas sim sabedoria. Por conta disso, Deus lhe deu não apenas

sabedoria, mas riquezas, recursos que nunca nenhum homem teve. Esse é o

maior segredo que pode existir, essa é a nossa grande oportunidade – ser

diferenciado por aquilo que só um servo de Deus pode ter. Ml 3:18 – “Então

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vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e

o que o não serve.”

Pela carne, o homem pode realizar muitas coisas boas, mas se o Espírito Santo

de Deus habita em nós, nós podemos fazer coisas excelentes. Por isso, a nossa

riqueza precisa vir de Deus e da sabedoria que ele derrama sobre a nossa vida

para que nós sejamos um diferencial.

COMO PODEMOS SER ROUBADOS NA NOSSA PROSPERIDADE:

Através da usura;

 Através de miséria;

 Pela estagnação;

 Sendo autosuficientes na carne;

 Desprezanando os nossos valores espirituais.

Hoje, o Senhor nos fará diferenciados, revelando-nos os segredos da

prosperidade de Salomão, não apenas para que a desfrutemos, mas para que o

mundo reconheça que a glória de Deus está sobre a nossa vida.

QUAIS SÃO OS SETE SEGREDOS DA PROSPERIDADE DE SALOMÃO?

1) DESEJAR TER PARA REPARTIR – LC 6:38

Isso só é possível, quando eu consigo vencer a minha avareza interior, que é

uma situação muito semelhante à idolatria. Todos os dias ele matava dez bois

para comer – ou seja, sempre havia gente (e muita gente) para comer com ele!

Cuidado com os abusadores, mas aqueles a quem você puder abençoar,

abençoe. Deus quer nos dar para que nós possamos também dar!

2) DESEJAR O MELHOR

Tem gente que se contenta com o miséria… Por isso, tenha sempre a

perspectiva de coisas melhores. A nossa falta de referencial de desejar o

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melhor é um limitador e essa limitação se manifesta nos nossos hábitos.Is1.19 –

“Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor da terra.” Mas para isso, você

precisa começar a enxergar, porque um homem só conquista aquilo que ele vê

– ainda que seja com os olhos da fé. E desejar o melhor não é pecado é a

vontade de Deus!!! Deseje o melhor para aqueles que você ama e para a obra

do Senhor. A religiosidade faz o homem andar em miséria, para que ele não

possa desejar o melhor. E ainda que eu não tenha em casa, eu vou desejar

para a casa do meu Deus.

3) TER AÇÕES ESPIRITUAIS

Nós fomos chamados para ser águas em movimento e aquele que é próspero

sempre está realizando na sua alma e sempre está trabalhando em prol daquilo

que deseja – Is 3.10 – “Diga ao justo que lhe irá bem, pois ele comerá do fruto

das suas ações.” Portanto, não fique enrolando, mas vá à luta. Aquilo que você

semear, você ceifará – Gl 6.6

Se movimente mais, e chore menos, reclame menos e seja melhor!! Talvez você

esteja perdendo a luta, porque você não esta agindo. Você é bom e sabe fazer.

Então busque caminhos e oportunidades!

4) APRENDA A OUVIR CONSELHOS

Por diversas vezes a Palavra de Deus nos ensina: “Quem tem ouvidos para

ouvir, ouça…” – seria Deus incoerente, cacofônico, ou óbvio ao extremo??

Não! É que as pessoas tem ouvidos e não sabem ouvir. Se você vem a essa

reunião e fica preocupado com o horário em que ela vai acabar, você não

conseguirá ouvir o que está sendo ensinado aqui. Não seja nunca o dono da

verdade e entenda Pv 24.6 – Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a

guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

5) HONRE A TUA FAMÍLIA

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Sl 112.3 – “Bens e riquezas há na sua casa; e a sua justiça permanece para

sempre.” Onde estão os bens e riquezas desse homem? Na sua casa! Você não

pode ser um sucesso no trabalho e um fracasso dentro de casa. Pelo contrário,

você precisa ser um sucesso dentro de casa, para ser um sucesso fora! Aprenda

a viver o seguinte cornograma de prioridades – 1º Deus, 2º Família, 3º Trabalho.

6) DESEJE SER RICO PARA DEUS.

Estabeleça uma aliança com Deus para honrá-lo. Tenha um projeto pessoal com

Deus, pois se você quer crescer, então não há como você não ter Deus nos teus

planos. Aprenda a desejar o melhor para Deus, porque honra é CUIDADO e

quem ama, CUIDA. – Pv 3.9-10

7) HONRE AO PROFETA DO SENHOR

II Cr 20.20 “Crede nos seus profetas e prosperareis…” – Quem não honra o

homem de Deus, não pode ter honra de Deus. Batalhe pela autoridade

espiritual que está sobre a tua vida, pois a Palavra nos ensina que “aquele que

preside sobre vós, tem a dupla honra.” Esse é um princípio espiritual: Quando

você deseja que sua autoridade seja abençoada, você também será abençoado.

Nós não podemos deixar que o sentimento coletivo do inferno tome conta de

nós: Se eu tiver coisas boas, vão dizer que eu estou roubando! Tá amarrado!!

QUANDO EXERÇO ESSES SEGREDOS ESPIRITUAIS DE PROSPERIDADE,

AS BENÇÃOS DO PROFISSIONAL DE SUCESSO VEM SOBRE A MINHA

VIDA. ENTÃO, EU TEREI:

 SABEDORIA – Tg 1.6 – Deus te dará 10 vezes mais sabedoria do que o


impio;

 PERSEVERANÇA – Gn 26.12 – O Senhor te dará a disposição para você


trabalhar e ir além (Isaque semeou na terra seca!)

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 SONHOS – Deus abençoa os sonhadores. Quem não tem sonhos é uma
árvore seca – Jo 3.2 – Alma próspera é a que sonha!

“O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano ascendeu a seiscentos e


sessenta e seis talentos.” — 1 Reis 10:14.
DE ACORDO com esse versículo da Bíblia, o Rei Salomão adquiriu mais de 25 toneladas de
ouro em um único ano! Isto equivaleria hoje a US$ 240.000.000. Corresponde a quase
duas vezes mais ouro do que o minado em todo o mundo no ano de 1800. É isso possível?
O que revela a evidência arqueológica? Ela sugere que o registro da Bíblia, a respeito da
riqueza de Salomão, certamente é plausível. A revista Biblical Archaeology Review diz:

□ O Rei Tutmés III, do Egito (segundo milênio AEC), doou cerca de 13,5 toneladas de
objetos de ouro ao templo de Amon-Rá, em Carnac — e esta foi apenas parte da doação.

□ Inscrições egípcias registram doações no total de aproximadamente 383 toneladas de


ouro e prata, feitas aos deuses pelo Rei Osorkon I (começo do primeiro milênio AEC).

Além disso, o volume Classical Greece da série Great Ages of Man (Grécia
Clássica/Grandes Eras do Homem) relata:

□ As minas de Pangeu, na Trácia, produziram mais de 37 toneladas de ouro por ano para o
Rei Filipe II (359-336 AEC).

□ Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande (336-323 AEC) capturou Susa, a capital do
império persa, encontraram-se ali tesouros num montante bem superior a 1.000 toneladas
de ouro. — The New Encyclopædia Britannica.
Portanto, a descrição bíblica da riqueza do Rei Salomão não é inverossímil. Lembre-se,
também, de que Salomão era “maior em riquezas e em sabedoria do que todos os outros
reis da terra” naquela época. — 1 Reis 10:23.
Como usava Salomão a sua riqueza? Seu trono estava revestido de “ouro refinado”, seus
vasos para beber eram “de ouro” e ele possuía 200 escudos grandes e 300 broquéis de
“liga de ouro”. (1 Reis 10:16-21) Acima de tudo, o ouro de Salomão foi usado para o templo
de Jeová, em Jerusalém. Os candelabros e os utensílios sagrados do templo, tais como
garfos, tigelas, bilhas e bacias, eram de ouro e de prata. Os querubins de 4,5 metros de
altura, no Santíssimo, o altar de incenso e até mesmo todo o interior da casa estavam
recobertos de ouro. — 1 Reis 6:20-22; 7:48-50; 1 Crônicas 28:17.

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Que dizer dum templo revestido de ouro? É interessante notar que tal uso de ouro de forma
alguma era incomum no mundo antigo. A Biblical Archaeology Review menciona que
Amenófis III, do Egito, “honrou em Tebas o grande deus Amon com um templo ‘totalmente
revestido de ouro, com o piso adornado com prata [e] todos os portais com electro’” — uma
liga de ouro e prata. Além disso, Esar-Hadom, da Assíria (sétimo século AEC), revestiu as
portas e recobriu de ouro as paredes do santuário de Assur. Com respeito ao templo de
Sin, em Harã, Nabonido, de Babilônia (sexto século AEC), registrou: “Revesti suas paredes
de ouro e prata, e as fiz brilhar como o sol.”

De modo que os registros históricos sugerem que o relato bíblico sobre a riqueza do Rei
Salomão não é exagerado.

QUANTO CUSTOU O TEMPLO CONSTRUÍDO POR SALOMÃO?

No Livro Bibliologia do Curso da EETAD, página 87, há uma referencia que o


Templo construído por Salomão tenha custado:

“Conforme a descrição bíblica, o valor do templo é calculado modernamente


pelos estudiosos da Bíblia em mais de 20 milhões de dólares.”

Consideremos o que diz 1º Crônicas cap. 29 e vers. 3 ao 7:


“E ainda, de minha própria vontade para a Casa do meu Deus, o ouro e prata
particular que eu (Davi) tenho demais eu dou para a Casa do meu Deus, afora
tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário: três mil talentos de
ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata purificada, para cobrir as
paredes das casas; e ouro para os objetos de ouro, e prata para os objetos de
prata, e para todo boa obra de mãos artífices. Quem, pois está disposto a
encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? Então, os
chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães da obra do rei
voluntariamente contribuíram e deram para o serviço da Casa de Deus cinco
mil talentos de ouro, e dez mil dracmas, e dez mil talentos de prata,

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e dezoito mil talentos de cobre, e cem mil talentos de ferro.” (BEP -
Bíblia de Estudo Pentecostal)

Na página nº 2.019 da mesma Bíblia de Estudo Pentecostal, encontramos uma


tabela de pesos e medidas onde o equivalente a 1 talento é 34 quilos (kg).
Então:

A OFERTA DE DAVI
· 3.000 talentos x 34 (quilos)= 102.000 Kg (ou 102 toneladas) de ouro. O
Valor do grama de Ouro (atualizado na data deste estudo, em 01/04/11 pela
agencia financeira oficial do Brasil) é de R$ 74,00 (Setenta e quatro reais).
Temos então que multiplicar 102 toneladas pelo valor do grama do ouro, como
segue:

→ 102.000 (kg) x 1.000 (g) = 102.000.000 gramas de ouro

→ 102.000.000 gramas x R$ 74,00 = R$ 7.548.000.000,00 (7 bilhões 548


milhões de reais) em ouro.

· 7.000 talentos x 34 (quilos) = 238.000 Kg (ou 238 toneladas) de prata. O


Valor do grama de Prata (atualizado na data deste estudo, em 01/04/11 pela
agencia financeira oficial do Brasil) é de R$ 1,95 (Um Real e Noventa e cinco
centavos). Temos então que multiplicar 238 toneladas pelo valor do grama da
prata, como segue:

→ 238.000 (kg) x 1.000 (g) = 238.000.000 gramas de prata

→ 238.000.000 gramas x R$ 1,95 = R$ 464.100.000,00 (464 milhões e 100


mil reais) em prata.

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Então: R$ 7.548.000.000,00 (valor do ouro)
+ R$ 464.100.000,00 (valor da prata)
R$ 8.012.100.000,00 → 8 bilhões 12 milhões e 100 mil
reais!

Se atualizarmos o valor para o dólar (com base na cotação de 01/04/11 – R$


1,6120) teremos: R$ 8.012.100.000,00 ÷ 1,6120 = US $ 4.970.285.359,80 →
4 bilhões 970 milhões 285 mil 359 dólares e 80 cents.

A OFERTA DOS CHEFES


· 5.000 talentos x 34 (quilos)= 170.000 Kg (ou 170 toneladas) de ouro. O
Valor do grama de Ouro (atualizado na data deste estudo, em 01/04/11 pela
agencia financeira oficial do Brasil) é de R$ 74,00 (Setenta e quatro reais).
Temos então que multiplicar toneladas pelo valor do grama do ouro, como
segue:

→ 170.000 (kg) x 1.000 (g) = 170.000.000 gramas de ouro

→ 170.000.000 gramas x R$ 74,00 = R$ 12.580.000.000,00 (12 bilhões 580


milhões de reais) em ouro.

· 10.000 dracmas x 3,6 (gramas)= 36.000 Kg (ou 36 toneladas) de prata. O


Valor do grama de Prata (atualizado na data deste estudo, em 01/04/11 pela
agencia financeira oficial do Brasil) é de R$ 1,95 (Um Real e Noventa e cinco
centavos). Temos então que multiplicar 36 toneladas pelo valor do grama da
prata, como segue:

→ 36.000 (kg) x 1.000 (g) = 36.000.000 gramas de prata

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→ 36.000.000 gramas x R$ 1,95 = R$ 70.200.000,00 (70 milhões e 200 mil
reais) em prata.

· 10.000 talentos x 34 (quilos) = 340.000 Kg (ou 34 toneladas) de prata. O


Valor do grama de Prata (atualizado na data deste estudo, em 01/04/11 pela
agencia financeira oficial do Brasil) é de R$ 1,95 (Um Real e Noventa e cinco
centavos). Temos então que multiplicar 34 toneladas pelo valor do grama da
prata, como segue:

→ 34.000 (kg) x 1.000 (g) = 34.000.000 gramas de prata

→ 34.000.000 gramas x R$ 1,95 = R$ 66.300.000,00 (66 milhões e 300 mil


reais) em prata.

· 18.000 talentos x 34 (quilos) = 238.000 Kg (ou 238 toneladas) de cobre. O


Valor da tonelada de Cobre (atualizado em 03/02/11 pela agencia financeira
oficial do Brasil) é de US$ 9.937,00 (Nove mil novecentos e trinta e sete
dólares). Temos então temos que convertes em R$ (Real) com base na cotação
oficial da data deste estudo, como segue:

→ US$ 1,00 = R$ 1,6120

→ 9.937,00 x R$ 1,6120 = R$ 16.018,44 (16 mil e 18 reais e 44 centavos) em


cobre.

→ 238 toneladas x R$ 16.018,44 = R$ 3.812.389,67 (3 milhões 812 mil 389


reais e 67 centavos) em cobre.

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· 100.000 talentos x 34 (quilos) = 3.400.000 Kg (ou 3.400 toneladas) de
ferro. O Valor da tonelada do Ferro (atualizado em fev/2011 pela agencia
financeira oficial do Brasil) é de R$ 187,18 (Cento e oitenta e sete Reais e
dezoito centavos). Temos então que multiplicar 238 toneladas pelo valor do
grama da prata, como segue:

→ 3.400 toneladas x R$ 187,18 = R$ 636.412,00 (636 mil 412 reais) em ferro.

Então: R$ 12.580.000.000,00 (valor do ouro)


R$ 70.200.000,00 (valor da prata em dracmas)
R$ 66.300.000,00 (valor da prata em talentos)
R$ 3.812.389,67 (valor do cobre)
+ R$ 636.412,00 (valor do ferro)
R$ 12.720.948.801,67 → 12 bilhões 720 milhões e 948
mil 801 reais e 67 centavos!

Se atualizarmos o valor para o dólar (com base na cotação de 01/04/11 – R$


1,6120) teremos: R$ 8.012.100.000,00 ÷ 1,6120 = US $ 7.891.407.445,20 →
7 bilhões 891 milhões 407 mil 445 dólares e 20 cents.

Portanto, se somarmos o valor da oferta de Davi com o valor da oferta dos


chefes e príncipes, teremos:

R$ 8.012.100.000,00 (valor da oferta de Davi)


+ R$ 12.720.948.801,67 (valor da oferta dos chefes e príncipes)
R$ 20.733.048.801,67 → 20 bilhões 733 milhões e 48 mil 801 reais
e 67 centavos!

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Este é o valor atualizado de quanto custou o Templo contruído por Salomão!
Lembre-se que este estudo serve apenas como ilustração de como os minerais
eram abundantes na Terra, e como o povo de Israel foi generoso nas ofertas
para custear a obra!

Fase da Paixão: Livro de Cantares


Salomão quando escreveu o livro de Cantares, era um jovem apaixonado por uma mulher
Sulamita. Salomão possuía muitas mulheres, mas dedicou o livro de Cantares a apenas
uma, sua verdadeira paixão. Este livro poético pode embasar não só o relacionamento
entre homem e mulher, mas também a nossa relação com Deus (noivo), que nos trata
como sua noiva (igreja).
Cantares 4-10 Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu
amor do que o VINHO! E o aroma dos teus ungüentos do que o de toda sorte de
especiarias.
Quando aceitamos Jesus em nossas vidas, nos apaixonamos por ELE; pela igreja, pelo
Pastor, enfim, pensamos que todo crente é honesto, e por aí vai. Ficamos empolgados com
a igreja, e nos colocamos à disposição da obra, sem nos preocuparmos com a hora;
estamos empolgados, prontamente sentimos vontade de sermos obreiro, nos espelhamos
no nosso líder, sentimos sede de pregar, sede de fazer a obra. Enfim, estamos na fase do
primeiro amor.
Fase da decepção: livro de provérbios
Salomão quando escreveu o livro de provérbios já era um homem de meia idade,
mostrando-se um tanto prudente e preocupado, e não tão mais apaixonado como no livro
de Cantares.
PROVÉRBIOS 21-19 Melhor é morar numa terra deserta do que com a MULHER RIXOSA e
iracunda.
Aí então passamos para a fase mais complicada, na qual muitos homens de Deus caem, a
fase da decepção.
A fase da decepção chega quando descobrimos que o nosso pastor preferido, o “pastor da
unção”, está no pecado; descobrimos que nos bastidores da igreja existe muita sujeira
descobrimos que aquela fofoca com o nosso nome, foi espalhada pelo nosso amigo da
igreja; descobrimos que aquele irmão que nos emprestou dinheiro nos passou a perna;
começos a ficar desiludidos com a obra, com as pessoas, e até mesmo com Deus.

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As pedradas começam a chegar, talvez não aconteceu tudo como gostaríamos, no nosso
tempo; olhemos para os desviados, todos estão decepcionados, e nesta fase ou
amadurecemos, ou nos desviamos.
1- Existem fariseus: pessoas que se dizem de Deus, mas nem todos que estão em Israel
são israelitas.
2- Existem Judas; existe joio no meio do trigo, traidores.
3- Homicidas espirituais; pessoas usadas pelo inimigo, para nos matar com palavras.
4- Perseguidores; implicam conosco, e querem nos derrubar.
O diabo tem três fortes motivos para nos derrubar:
1- Somos alicerce: a obra de Deus é como uma casa, se tirarmos um tijolo ele fará falta,
mas facilmente podemos repor sem que ninguém perceba, mas se atacarmos o alicerce, a
casa inteira cai junta.Todo servo de Deus de altar, é o favorito do inimigo, porque com ele
muitos caem, em razão do escândalo.
2- Só se atiram pedras em árvores que possuem frutos; todo servo de Deus que dá fruto
recebe pedradas.
3- O Espírito de Deus repousa sobre vós.
1Pedro 4-12
Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar,
como se coisa estranha vos acontecesse;
Mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na
revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis.
Se pelo nome de Cristo bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da
glória, o Espírito de Deus.
Nós como servos de Deus temos que estar preparados para ouvir elogios, mas
principalmente as criticas que virão. Nós não somos melhores que Jesus, pois ELE passou
por tudo isso. Talvez estejamos passando pela fase da decepção e não estejamos
entendendo o agir de Deus, mas é o Senhor que está trabalhando e nos moldando, para
que entendamos que precisamos DELE, e para nos lembrar que somos barro.

Fase do amadurecimento;
Livro de Eclesiastes
Então, Salomão já com a idade avançada escreve um do mais lindos livros da bíblia,
mostrando sinais de maturidade:
Quando amadurecemos entendemos que a obra é feita por homens imperfeitos, e que nós
também não somos perfeitos; que devemos olhar para Jesus. Entendemos que
independente do que façam contra nós, a nossa benção vai chegar no tempo de Deus; pois
há um tempo determinado para todas as coisas; tempo de plantar; de colher; de buscar, de
perder; de sorrir, de chorar. Entendemos que as riquezas da terra não podem trazer
felicidade; isso disse Salomão que teve tudo que seu coração desejou; entendemos que às
vezes é melhor o luto do que a festa, pois no velório é que voltamos a consciência de que
um dia seremos nós, lembramos de dizer que amamos, pensamos em perdoar;
entendemos que nunca os dias passados foram melhores do que os de hoje, pois agora
somos; entendemos que em todo tempo sejam alvas as nossas vestes e nunca falte o óleo
sobre a nossa cabeça:

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Em todo tempo, seja de dor, ou de alegria, nunca o óleo venha faltar, este óleo
conseguimos por meio das orações, da busca, da comunhão na igreja. Longe da obra de
Deus não conseguimos ter paz, encontrar a alegria, precisamos guardar o que temos para
que ninguém tome nossa coroa.
Jesus suportou a cruz por nós, que não somos merecedores, porque necessitávamos de um
Salvador, mas ele sendo perfeito sofreu, a mensagem da cruz é essa, sofrer por amor a
ELE, e quando ele olhar para nós, seus servos, sendo perseguidos, mas fiéis à sua palavra,
nós agradaremos o coração DELE, porque valeu a pena seu sacrifício na cruz.

MENSAGEM: OS VENCEDORES DE GIGANTE

TEXTO:

SAMUEL 17:1-53

INTRODUÇÃO:

Os vencedores de gigantes não nascem, eles são feitos. Vencedores de gigantes não
olham para os obstáculos, mas para as oportunidades. “Obstáculos são aquelas coisas
tenebrosas que vemos quando desviamos os olhos de nossos objetivos”. Os gigantes
existem. Eles estão espalhados por toda a parte. São numerosos e opulentos. Uns são
reais, outros fictícios. Uns nos atacam por fora, outros por dentro. Muitos gigantes
existem apenas em nossa imaginação. Nós os criamos e eles se tornam mais fortes do
que nós. Fabricamo-los no laboratório do medo e eles se levantam como monstros
para nos atormentar.

Quais são os seus gigantes?

1.Medo; 2.Ansiedade; 3.Crise/financeira; 4.Depressão;

5.Solidão,CasamentoouDivórcio;

6.Vestibular;

7.Emprego;

8.Vícios;

9.Timidez;

10.Culpa;

11.Velhice;

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12.Amorte;

13.Eternidade?

O Texto de 1Samuel 17:1-53 fala sobre uma batalha de Israel contra os filisteus –

Os dois exércitos se posicionaram em dois montes separados por um vale.

De repente surge um gigante do lado filisteu. Era Golias. Tinha mais de 3 metros.
Usava uma armadura de mais de 80 Kg. A ponta da sua lança pesava mais de 12 Kg.

Ele desafiou os soldados de Saul. Todos ficaram com medo e fugiram. O gigante
apareceu 40 dias, de manhã e à tarde e todas as vezes, os soldados de Israel se
encolheram de medo. Então, aparece o jovem Davi.

Era pastor de ovelhas. Mas inconformado com a insolência do gigante, resolveu


enfrentá-lo. Apesar das críticas de seu irmão Eliabe, da descrença de Saul e da
zombaria do próprio gigante, Davi venceu Golias e tornou-se um herói nacional.

Vejamos “O QUE FEZ DAVI para vencer o gigante”

I. NÃO OUVIR A INSOLÊNCIA DOS GIGANTES – V. 4-7,10,11,16

1. Diante da ameaça dos gigantes, o ânimo do povo se abate- v. 11

Os soldados de Saul ficaram aterrados de medo.

Eles foram derrotados pelo medo antes mesmo de fugirem de Golias. Tudo o que viam
pela frente era o vexame de uma derrota inescapável. Sempre que supervalorizamos o
poder dos gigantes também fugimos.

Talvez você está na estrada da fuga por muito tempo: acorda de manhã, ajunta seus
exércitos, toca a trombeta, põe a farda, empunha as armas e enfileira-se para a
batalha, mas quando ouve a voz do gigante, treme dos pés à cabeça e foge
desesperado.

2. Os gigantes não apenas parecem ser imbatíveis, mas são também insolentes – v.
10

• Os gigantes nos afrontam e zombam da nossa força, da nossa fé e do nosso Deus.


Eles não têm respeito pelas nossas convicções.

Eles escarnecem da nossa religião. Eles não querem apenas nos humilhar, mas
também banir Deus da nossa mente. Eles querem não apenas prevalecer contra nós,
mas também contra o nosso Deus.

3. Os gigantes parecem ser inatingíveis – v. 5

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• Golias trajava uma armadura cheia de escamas, por onde não penetrava espada. Ele
usava caneleiras, capacete e um dardo no ombro e uma lança na mão. Além disso, um
escudeiro ia à sua frente para lhe proteger.

Os gigantes se escondem atrás de estruturas e esquemas impenetráveis. São


humanamente inatingíveis. Eles têm escudo de bronze. Eles se abrigam debaixo da
proteção da lei e se escondem sob o manto dos poderosos.

4. Os gigantes são persistentes – v. 16 • Golias desafiou os exércitos de Israel 40


dias, duas vezes por dia. O moral dos soldados estava no chão. Estavam
desacreditados aos seus próprios olhos.
Tornaram-se colecionadores de fracassos. Acostumou-se a fugir. Os gigantes podem
tirar os seus olhos de Deus e roubar do seu coração o sonho da vitória.
4. Os gigantes precisam ser enfrentados e vencidos – v. 26
• Os gigantes estão em cada esquina. Eles pensam que são invencíveis. Eles revelam
quem é: covardes ou corajosos. A crise é assim: revela uns a abate outros; promove
uns e derrota outros; desmascara os covardes e aponta os heróis. É do útero da crise
que despontam os grandes vencedores. Tire os olhos dos gigantes. Coloque-os no
Deus vivo e enfrente e vença os seus gigantes.

II. NÃO OUVIR A VOZ DOS PESSIMISTAS – V. 4,8,10,11,24 Os pessimistas


perdem a vida com medo de vivê-la – v. 24

Os pessimistas têm medo até da sombra. Eles têm medo da crise. Eles se satisfazem
em encontrar boas justificavas para o seu fracasso, em vez de enfrentar o gigante e
vencê-lo. Ilustração: o homem que vendia cachorros-quentes à beira da estrada.
1. No meio da orquestra do medo, ouve-se um clarinete de esperança

– v. 26

• O clima no acampamento de Israel era de medo e desânimo. O rei estava com


medo. O comandante Abner não dá notícia. Os soldados ainda estavam com as pernas
bambas da última fuga.

A derrota parecia inevitável. Nesse momento, surge o jovem pastor Davi e se dispõe a
enfrentar o gigante.

Davi não ouviu a voz dos pessimistas. Os vencedores de gigantes destoam da maioria.
A voz da multidão quase sempre infunde medo e conduz ao fracasso. Aqueles que
nunca venceram um gigante vão dizer para você que os gigantes são invencíveis.

Fuja desses pessimistas inveterados.

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Daniel e os israelitas do cativeiro babilônico (Salmo 137). Estão enfrentando as
mesmas circunstâncias. Uns se assentam para chorar, para curtir a dor do passado e
para desejar um holocausto de vingança contra os inimigos no futuro. Daniel se
levanta para fazer diferença na vida do império babilônico. A Babilônia caiu e Daniel
continuou de pé.

11. Um vencedor de gigantes não olha para o seu passado como um obstáculo e sim
como um desafio – v. 15

Davi não era um soldado, mas um pastor. Para Saul, Abner e os comandantes do
exército ele ainda não estava qualificado para essa honrosa posição. Mas, ele não se
abate. Um vencedor de gigantes, não olha o seu passado como um obstáculo, mas
enxerga o seu futuro como um campo fértil de gloriosas realizações. Ilustração

III. TRIUNFAR SOBRE AS CRÍTICAS – V. 28-30,33,42

1. Antes de Davi vencer o gigante Golias, venceu os seus críticos.

Eles são inimigos de plantão que nos espreitam a toda hora, mordendo-nos sem
piedade. Estão dentro de casa, nas ruas, no trabalho, na escola, e até na igreja. Eliabe
por inveja desprezou Davi. Saul por miopia subestimou Davi. Golias, por insolência
zombou de Davi. Mas, Davi triunfou sobre todos eles.

As críticas podem nos machucar quando vêm de alguém que deveria estar do nosso
lado – v. 28

• Eliabe era irmão de Davi. Era sangue do seu sangue.

Como irmão mais velho viu Davi crescer e se despontar como músico. Conhecia seu
caráter piedoso. Sabia que seu irmão tinha sido escolhido para ser rei em lugar de
Saul. Mas Eliabe não se alegrou com o sucesso de Davi.

A felicidade do seu irmão era a sua tristeza. O sucesso do seu irmão era o seu
fracasso. Há pessoas que não conseguem celebrar a vitória dos outros.
Entristecem-se sempre que alguém é promovido. Eliabe irritou-se com a coragem de
Davi. A coragem de Davi era uma denúncia à sua covardia.

Eliabe tinha pose, mas não fibra, tamanho, mas não caráter. Tinha cacoete de
soldado, mas não a têmpera de um vencedor de gigantes.

As críticas podem nos machucar quando questionam as nossas motivações – v. 28

• Eliabe chamou Davi de presunçoso e maldoso. Mas nada mais longe da verdade.

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A verdadeira motivação de Davi em enfrentar o gigante era o seu zelo pela glória de
Deus (v. 26b). Os críticos são especialistas em torcer a verdade.

Eles se alimentam da mentira. Eles nos julgam como se fôssemos iguais a eles. Eles
não crêem que possam existir pessoas com intenções puras. São pérfidos e destilam
veneno em suas palavras.

São como Satanás quando acusou Jó de ser um hipócrita interesseiro e não um


homem fiel a Deus. Para Satanás Jó amava mais o dinheiro, os filhos e a vida do que a
Deus.
Mas Jó não era semelhante a satanás. Ele tinha outro caráter, outros valores, outras
motivações. Seu amor por Deus estava acima de todas as outras devoções. Eliabe não
podia aceitar que Davi recebesse os louros daquela vitória. Ele era um soldado e
guerreiro e Davi apenas um pastor. Os holofotes deviam estar sobre ele e não sobre
Davi.

As críticas podem nos machucar quando são contínuas – v. 29

Eliabe era um crítico inveterado, crônico. Ele não dava pausa. Estava sempre
buscando uma ocasião para atingir Davi.

Em vez de lutar pelos seus próprios sonhos, buscava destruir os sonhos do irmão. As
virtudes de Davi incomodavam Eliabe.

A resposta de Davi revela a personalidade doentia de Eliabe: “Que fiz eu agora?”. Davi
já estava acostumado com as palavras cheias de veneno de Eliabe.

Vencedores de gigantes não se deixam abater. Eles se desviam desses críticos e não
de seus sonhos (v. 30).

As críticas podem nos machucar quando demonstram ingratidão – v. 28

• O propósito de Davi de estar ali não era presunção. Ele estava ali por ordem do pai
para trazer alimentos para Eliabe (v. 17) e ver como estava.

A acusação feita a Davi era um desatino, uma inversão da verdade, uma clamorosa
injustiça, uma consumada ingratidão. Ele estava buscando o bem dos irmãos (v. 22) e
não motivado pela maldade. Eliabe está ferindo as próprias mãos que vieram para
abençoá-lo. Vencedores de gigantes não dependem de elogios nem se abatem com as
críticas.

As críticas podem nos machucar quando vêm cheias de descontrole emocional – v. 28

• Eliabe ascendeu a ira contra Davi. A ira descontrolada provoca grandes tragédias.

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Uma pessoa iracunda e sem domínio própria é um barril de pólvora.

Aqueles que não controlam o temperamento não controlam a língua e quem não
controla a língua podem provocar grandes tragédias. A língua movida por um coração
irado é um fogo incontrolável, um veneno mortífero, um mundo de iniqüidade.
Vencedores de gigantes sempre incomodam os covardes. Suas vitórias são a derrota
dos invejosos.

As críticas podem nos machucar quando elas visam nos humilhar – v. 28

• Eliabe acrescentou à sua crítica um dado que revelou sua sórdida intenção de
humilhar Davi: “Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no
deserto?”. Sua intenção era clara: afirmar que Davi não tinha cancha para ser
soldado. Era apenas um insignificante e pobre pastor, com poucas ovelhas.

As palavras eram carregadas de veneno. Eliabe deixava vazar seu complexo de


inferioridade. Queria sentir-se bem, diminuindo Davi. Sentia-se maior, humilhando seu
irmão.

Vencedores de gigantes não dependem de elogios nem se desencorajam com as


críticas. A grandeza de Davi não estava nas suas posses, mas no seu caráter, na sua
coragem e no seu relacionamento com Deus.

As críticas podem nos machucar quando vêem de pessoas que não acreditam em
nosso potencial – v. 33

• Saul subestimou a capacidade de Davi, dizendo: “Contra o filisteu não poderás ir


para pelejar com ele”. Um crítico é aquele que polui toda solução que você encontra.

Os medrosos sempre vão transferir para nós o seu pessimismo. Eles tentam nivelar
todas as pessoas à sua própria mediocridade.

Saul viu em Davi 2 dificuldades:

1) A barreira da incapacidade – “Você não pode”.

2) A barreira da inexperiência ou idade – “pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro


desde a sua mocidade”.

IV. NÃO USAR ARMAS ALHEIAS – V. 38-40

1. Seja autêntico, você é uma pessoa singular – v. 39

• A armadura de Saul não serve para Davi. Vestir roupa de rei sem ser rei não nos
ajuda a vencer gigantes. A armadura de Saul em Davi era uma bagagem extra, um

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peso inútil, um verdadeiro estorvo. Por isso Davi disse: “Não posso andar com isto,
pois nunca o usei.. E tirou aquilo de sobre si” (v. 39).

• A armadura de Saul era apenas uma máscara para Davi. Não adianta tentar ser
quem você não é. As máscaras só podem nos esconder por um momento, mas elas
caem nas horas mais inesperadas. Davi não tentou agradar o rei.

Vencedores de gigantes não fazem média, não fingem, não são hipócritas. Não queira
ser como os outros. Use as armas que Deus lhe deu e vença os gigantes.

2.Tenha coragem de ser diferente – v. 39

• Muitos líderes surgem no vácuo dos líderes que fracassam. Davi ousou ser diferente
e fazer diferença. Ele trocou a armadura de Saul pela funda de pastor. Ele deixou o
convencional para usar manejar uma arma inédita na guerra. Não use alguma coisa só
porque todo mundo está usando. Não se iguale à maioria medíocre. Os vencedores
não são unanimidade.

2. Especialize-se naquilo que você faz – v. 40

• Davi era um homem experimentado. Já tinha agarrado um leão pela barba e matado
um urso (v. 34-37). John Maxwell disse que nós precisamos de vitórias não para
celebrar, mas para nos elevar. Não importa o que você faça, faça-o com dedicação.
Torne-se um especialista na sua área. Os medíocres não se esforçam, não trabalham
arduamente, não se preparam, mas também não vencem os gigantes.

• Davi não era um aventureiro inconseqüente. Ele não tinha apenas coragem, mas
também preparo. Com uma funda e cinco pedras era mais eficaz que todo o exército
de Saul. Ele apanhou 5 pedras, porque se a primeira falhasse, não pretendia recuar.

V. SER DETERMIDADOS A VENCER – V. 48

1.Em vez de correr do inimigo, avance contra ele – v. 48

• Davi não andou para a linha de batalha, ele correu. Estava ansioso para ganhar,
para vencer. Ele era um homem determinado a vencer, e venceu. Davi não esperou
Golias atacá-lo. Ele era pró-ativo. Não era homem de retaguarda, mas de vanguarda.
Não somos chamados para contar os inimigos, mas para vencê-los. Não somos
convocamos para fugir dos gigantes, mas para derrubá-los.

2.Em vez de intimidar-se com as bravatas do inimigo, vença-o – v. 44-45

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• Golias amaldiçoou Davi em nome de seus deuses, mas toda a maldição caiu sobre a
sua própria cabeça. Em vezes de deuses de Golias tripudiarem contra Davi, foi o Deus
de Davi, o Senhor dos Exércitos que se tornou conhecido em toda a terra (v. 45-46).

Davi entendia que a guerra é do Senhor, que a vitória do Senhor e que a vitória deve
ser dedicada ao Senhor.

• Não somos chamados a contar os inimigos, mas vencê-los em nome do Senhor dos
Exércitos!

3. Em vez de temer a derrota, não se contente com nada menos que a vitória – v. 46

• Davi não fez nenhuma previsão nem provisão para a derrota. Seu lema era vencer
ou vencer. Derrota era uma palavra que não existia em seu dicionário.

Transforme a espada do inimigo em instrumento para a sua vitória mais


consagradora. A espada de Golias era uma arma temida, mas Davi transformou essa
espada no instrumento para a derrota do próprio Golias.

VI. DEDICAR AS SUAS VITÓRIAS A DEUS – V. 37,45-47

1.Vencedores de gigantes depositam suas coroas aos pés do Senhor – v. 37,46,47

• Vencedores de gigantes sabem que a vitória vem de Deus. Eles lutam confiados em
Deus e sabem que a força vem de Deus e a glória deve ser devolvida a Deus.
Vencedores de gigantes não exaltam a si mesmos. Não buscam glórias para si
mesmas.

Eles não são soberbos. Eles buscam os holofotes nem são amantes das luzes da
ribalta. Eles sabem que tudo provém de Deus. Que dele, por meio dele, e para ele são
todas as coisas.

2.Vencedores de gigantes encorajam outros a vencer – v. 52

• Bastou que os soldados medrosos de Saul vissem um líder em posição de combate e


disposto a vencer, para que um novo ânimo tomasse conta de todos.

Precisamos de modelos. Precisamos de referências. Precisamos de líderes que


inspirem outros a saírem do comodismo. Precisamos de pessoas que mexam com os
nossos brios e nos desafiem a sair do marasmo. O verdadeiro líder é aquele que
desperta outros a segui-lo.

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Não há líderes solitários. Os líderes começam sozinhos, mas nunca terminam
sozinhos. Atrás deles há um exército que se levanta da mediocridade e empunham as
armas da vitória.

• Em 1 Sm 30:1-20 Davi passa por outra experiência semelhante.

Davi não venceu sozinho. Ele encorajou os soldados de Davi a serem co-participantes
de sua vitória.
• Ainda há gigantes para você vencer e vitórias para você celebrar. Ainda há pessoas
desanimadas para você encorajar, ainda há oportunidades para você exaltar o nome
de Deus.

Amados irmãos, a luta continua, mas a vitória é certa. Você pode ser um vencedor de
gigantes em nome de Jesus!

A PALAVRA DA CRUZ

I. MORRER COM O SENHOR PARA O PECADO


Todos os pecados que o homem comete provêm do velho homem interior. Jesus
ao morrer na cruz tratou com o velho homem.
A maneira de Deus lidar com o velho homem é crucificá-lo. Deus quer dar-nos
algo novo. O velho homem deve morrer.
O velho homem precisa ser crucificado. Essa é a palavra da Bíblia.
"foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como escravos" (Rm 6:6).
Existem três coisas: o velho homem, o pecado e o corpo do pecado. O pecado é
como um senhor, o velho homem é como um mordomo e o corpo é como um fantoche.
O pecado dirige o velho homem; quando o velho homem consente, o corpo torna-se o
fantoche.
Qual é o resultado de crucificar o velho homem? O resultado é "que o corpo do
pecado fosse destruído". No original grego, "destruído" significa "desempregado".
Agora que Senhor lidou com o velho homem e o crucificou, o corpo do pecado fica
desempregado; não há mais trabalho para ele fazer. Estes três itens: um fato: "que
nosso velho homem foi crucificado com ele", um resultado: "que o corpo do pecado
seja destruído", e um objetivo: "que não sirvamos o pecado como escravos".
Romanos 6:11 diz: "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado". A
palavra "considerar" é extremamente importante. O velho homem não é crucificado
por "perceber" ou "sentir"; ele experimenta crucificação por meio do "considerar". Que
é considerar?

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"Considerar" é um ato de fé; "considerar" é a aplicação da fé; "considerar" é o
julgamento da vontade e a execução da vontade. "Considerar" tem a ver com fé e
vontade. Portanto, a crucificação do nosso velho homem não é algo que devamos
sentir. Se o velho homem morreu ou não, independe do seu sentimento; depende de
você considerar isso ou não.
O velho homem já foi crucificado com Cristo. Isso é um fato, um fato
consumado. Precisamos considerar-nos mortos com Cristo cada dia e cada hora.
II. MORRER COM O SENHOR PARA O EGO
Após vencer os pecados, o problema imediato que se apresenta aos cristãos é
como vencer o "ego".
A vida do ego é exatamente a vida natural. A vida natural foi afetada pela queda
de Adão e tornou- se muito corrompida. Pela queda de Adão, o homem adquiriu a
natureza pecaminosa. Esta está intimamente entrelaçada com a vida natural, que é o
ego. Nosso ego é exatamente o nosso eu; é o que constitui nossa personalidade
individual. Em outras palavras, é a nossa alma.
A vida do ego é exatamente a vida da alma. O ego é a nossa personalidade e
tudo o que nela está contido.
O ego é a própria pessoa. A vida do ego é o poder pelo qual vivemos. O ego é
também a alma; é um órgão. A vida do ego é a vida da alma, é o poder que motiva
esse órgão.
Mas qual é a maneira de o ego morrer? Não há outra maneira senão a cruz.
"Estou crucificado com Cristo" (Gl 2:19b). "Se alguém quer vir após Mim, a si
mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23).
O que Gálatas 2:19 fala é algo que foi cumprido uma vez por todas. Após
perceber que nosso ego precisa ser levado à morte, deveríamos então, pela fé,
reconhecer de modo definitivo que "estou crucificado com Cristo.A crucificação do ego
não é um ato independente dos crentes.
A palavra "estou" nos mostra que é um fato e não um desejo. Uma vida que
morre para o ego é possível, real e atingível. Separados do Senhor nada podemos fazer
Se o ego já está morto, como não pode ser exterminado? Devemos saber que a
palavra "morto" aqui refere-se a um tipo de processo na experiência espiritual. O fato
de o ego estar morto não significa que de agora em diante não existe; significa que
daqui para frente se submeterá a Deus e não permitirá que seus gostos e desgostos
tomem conta, mas permitirá que a cruz crucifique e elimine todos os seus
pensamentos e atividades egoístas. Morrer com o Senhor simplesmente significa não
mais permitir que o ego seja o dono, não agir mais segundo a própria vontade, Gálatas
2:19-20 esclarece muito esse ponto: "[Eu] [o ego] estou crucificado com Cristo (...) e
esse viver que agora tenho na carne".
"Se alguém quer vir após mim.A si mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e
siga-Me" (Lc 9:23). Esse versículo ressalta que as três coisas que deveríamos fazer
são, na verdade, apenas uma dividida em três passos.

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O primeiro passo é negar o ego. Negar significa rejeitar, descartar, ignorar e
não reconhecer a interpelação de alguém. O significado de negar o ego é
simplesmente não permitir que ele seja o senhor. Esse passo é um ato definido; é crer
especificamente que "estou crucificado com Cristo". O segundo passo, que
consiste em "cada dia" tomar a cruz. Isso significa que, uma vez que entregamos
o ego à cruz voluntariamente e o impedimos de ser o senhor, devemos, então,
continuar a negá-lo diariamente.
Negar o ego deve ser "diariamente" e ininterruptamente. Essa questão não pode
ser realizada uma vez por todas. O Senhor precisa conceder-nos uma cruz diária para
carregar. Deveríamos "cada dia" e momento após momento tomar a cruz que o Senhor
nos tem dado; e ainda continuamente reconhecer que a cruz do Senhor é nossa e não
dar qualquer espaço para o ego nem permitir que ele assuma qualquer posição.
O terceiro passo é seguir o Senhor; isto é positivamente honrá-Lo como
Senhor e obedecer completamente a Sua vontade. Dessa maneira, o ego não
terá chance nem possibilidade de se desenvolver. Esses três passos estão totalmente
baseados e centralizados na cruz. O primeiro passo, de negar o ego, é do lado
negativo. O segundo passo, de tomar a cruz, é negativamente positivo. O terceiro
passo, de seguir o Senhor, é do lado positivo.
Na visão de Deus, o ego está totalmente corrompido e é afetado profundamente
pela queda de Adão. Podemos aprender uma lição de Pedro nesse ponto. Antes de
experimentar a morte e ressurreição de Cristo e o preencher do Espírito Santo, Pedro
realmente pensava que seu amor pelo Senhor fosse correto. Entretanto, sua promessa
de "morrer com o Senhor" foi cumprida? A falha de Pedro foi causada pela sua total
confiança em si mesmo; ele confiou em na própria bondade. Contudo não percebeu
isso. Afinal, é difícil perceber o ego. Devemos confiar na avaliação que Deus faz de nós
e colocar o ego na cruz.
"Se o grão de trigo, não cair na terra, e morrer, fica ele só; mas se morrer,
produz muito fruto" (Jo 12:24). Aqui o Senhor fala aos que Nele crêem. Essa é a razão
de essa palavra ser um chamamento. "Se alguém Me serve, siga-Me" (Jo 12:26). Após
dizer essas palavras, Ele não nos deixou em trevas, mas continuou explicando: "Quem
ama a sua vida da alma perde-a; e quem odeia a sua vida da alma neste mundo,
guardá-la-á para a vida eterna [no original, a vida espiritual]." O ensinamento aqui é
que a vida do ego deve ser levada à morte.
A vida é muito preciosa. Pode-se sofrer a perda de tudo, menos da vida.
Contudo, aqui está um chamamento para perder nossa vida. Nossa vida do ego foi-nos
concedida pelo nascimento; é legítima e é boa. Contudo, aqui o Senhor requer que a
levemos à morte.
Que é essa vida? É uma vida natural, uma vida que temos em comum com
todos os animais, uma vida com mobilidade. Nosso intelecto, amor e emoções são
todos dominados por essa vida. Cada habilidade do corpo é controlada por ela. Cada
parte do nosso ser é controlada por ela. Apesar de não ser errado exercitar o intelecto,
amor e emoções, essa vida dominante, essa vida que provém do nascimento natural,
não é espiritual. A menos que a vida espiritual se torne a expressão e a força motriz de
todas as habilidades dos crentes, um crente "perderá" sua vida, isto é, ele nunca
produzirá fruto. Crucificados com o Senhor para o ego, abandonamos as coisas lícitas.

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O TEMPO DA CRUZ — A ETERNIDADE DA CRUZ

Como os homens no Antigo Testamento, que vieram antes da época da


crucificação do Senhor, poderiam ser salvos?

I-A MORTE DO SENHOR RELACIONADA COM A ANTIGA E A NOVA ALIANÇA

Podemos ler primeiramente Hebreus 9:15-17: "Por isso mesmo, ele é o


Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna
herança aqueles que têm sido chamados. Porque, onde há testamento [a mesma
palavra para aliança no original], é necessário que intervenha a morte do testador;
pois um testamento [aliança] só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira
nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador". Esses poucos versículos nos
mostram a relação entre a morte de Cristo na cruz e a antiga e a nova
aliança.
1-Sob a antiga aliança, os homens pecaram da mesma forma que o fazem
agora.
2-Uma vez que existia o pecado, havia a necessidade do Salvador.

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3-Se um homem pecou e não recebeu o perdão de Deus, ele terá de suportar
seu próprio julgamento do pecado.
4- Deus não pode perdoar o pecado do homem simplesmente pela Sua
misericórdia. Fazer isso colocá-Lo-ia em injustiça. Por essa razão, na redenção à
maneira de Deus, Ele estabeleceu o caminho da substituição.
5- Sob a antiga aliança, Ele utilizava muitos sacrifícios e ofertas para fazer
propiciação pelos pecados do homem. Uma vez que muitos animais morriam a
favor do homem, este recebia o justo perdão de Deus.
A palavra "propiciação" no hebraico significa "encobrir". Sob a antiga aliança, a
propiciação era somente um encobrimento dos pecados do homem com o sangue de
animais, pois a Bíblia claramente diz: "Porque é impossível que o sangue de touros e
de bodes remova pecados" (Hb 10:4). Por essa causa, na plenitude dos tempos Deus
enviou Seu Filho ao mundo para morrer pelos homens. Por meio de Sua única oferta de
Si mesmo, a salvação eterna da redenção foi cumprida. Os pecados que não eram
removidos pelo sangue de touros e bodes, no Antigo Testamento, são agora removidos
por meio da Sua morte, pois Ele é o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo"
Jo 1:29
6- A morte de Cristo conferiu grande mudança à história: dividiu a era do
Antigo Testamento da do Novo Testamento. Antes dela tínhamos a era do Antigo
Testamento; após ela temos a era do Novo Testamento.
Esses três versículos falam sobre dois tipos de relacionamento que a
morte do Senhor tem com a antiga e a nova aliança.
a-Hebreus 9:15 mostra como Ele é o Mediador.
b- Os versículos 16
c-E o v. 17 mostram como Ele se tornou o que fez o testamento.
Vimos que todos os homens na primeira aliança eram pecadores. Embora
oferecessem a Deus animais como propiciação por seus pecados, estes foram apenas
cobertos; não foram removidos.
Naquela época, Deus perdoou seus pecados porque pelo sangue de muitos
sacrifícios Ele viu, à distância, o sangue de Seu Filho e a sua eficácia.
Entretanto, a menos que o Senhor Jesus morresse, Deus ainda não poderia
terminar com o problema do pecado na primeira aliança. O pecado precisa ser
removido. Quando Cristo morreu, o pecado sob a primeira aliança foi removido.
Podemos ver de outro ângulo a relação que a morte do Senhor tem com a
primeira aliança.
Toda aliança tem as suas condições. A antiga aliança também tinha suas
exigências. Quando o homem ficava aquém desses requisitos, ele pecava. A punição
pelo pecado é a morte. É por isso que o Senhor Jesus teve de morrer a favor dos que
estavam na primeira aliança e redimi-los de seus pecados. Ele cumpriu todos os
requisitos da primeira aliança, terminou-a e iniciou a nova aliança.

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Por Sua morte, Ele redimiu o homem dos pecados cometidos na
primeira aliança e tornou-se o Mediador da nova aliança. Ele ser o Mediador da
nova aliança está baseado na Sua redenção dos pecados dos que estavam na primeira
aliança. Originalmente, o homem deveria receber a promessa da herança eterna.
Entretanto, devido ao seu pecado, ele foi impedido de herdá-la. Agora o Senhor Jesus
morreu. O homem está redimido do pecado e os chamados estão qualificados a
receber a herança eterna. Portanto, o Senhor Jesus tornou-se o Mediador por
meio da morte na cruz. Por um lado, Ele deu fim aos pecados da antiga
aliança; por outro, introduziu a bênção da nova aliança. Tudo isso está
relacionado com o fato de Ele ser o Mediador.
A seguir devemos considerá-Lo como o que fez o testamento.
1-A palavra "testamento" é "aliança" na língua original. Na explanação acima,
vimos a lei da aliança. Todos os que transgrediam a lei morriam. Cristo morreu para
redimir-nos do pecado. Posto isso, consideremos o testamento da aliança. 2-Um
testamento significa um arranjo feito por um testador para a passagem de
suas posses, quando da sua morte, para seu herdeiro. O Senhor Jesus é o
Testador, o que fez o testamento. Todas as bênçãos desta era e da próxima pertencem
a Ele. Assim como Ele desejava carregar os pecados dos que estavam na primeira
aliança, da mesma forma Ele deseja conceder tudo o que é prometido nessa aliança
(testamento). Para que pudesse redimir o homem de seus pecados, Ele teve de morrer.
Para que o homem pudesse herdar o testamento, Ele também teve de morrer. Se um
homem estiver vivo, o testamento que ele fizer não estará em vigor. Ele deve morrer
antes que o herdeiro possa receber a herança.
3-Aqui vemos o profundo relacionamento entre a morte de Cristo e a antiga e
a nova aliança. Resumindo, sem a Sua morte não haveria a antiga e a nova
aliança. Sem a Sua morte, o Antigo Testamento não poderia ser completo, pois o
requisito da Sua lei não teria sido satisfeito. Sem a Sua morte não poderia haver o
Novo Testamento, porque não haveria maneira de a bênção do Seu
testamento ser concedida aos chamados. Mas o Senhor morreu, e terminou a
primeira aliança e decretou a segunda. De fato, o Novo Testamento foi decretado por
Seu sangue.

II-COMO OS HOMENS ERAM SALVOS NO ANTIGO TESTAMENTO?


Se o sangue de touros e bodes não era capaz de remover pecado, como
mencionamos anteriormente, como, então, os homens no Antigo Testamento eram
salvos?
1-Pela cruz. O homem havia pecado. Portanto, somente um homem podia cumprir a
redenção do pecado. Embora os animais fossem inocentes e sem mácula, eles não
podiam redimir o homem de seus pecados.
2-Por que, então, Deus prometeu, em Levítico 17, que o sangue de criaturas
era capaz de redimir alguém do pecado? Deve existir algum significado muito
profundo aqui. As coisas da lei são "sombra das coisas que haviam de vir; porém o
corpo é de Cristo" (Cl 2:17). Portanto, todos os sacrifícios e ofertas no Antigo
Testamento referem-se a Cristo.

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3-Apesar de Cristo ainda não ter morrido na época da primeira aliança, Deus
pretendia que todos os sacrifícios oferecidos naquele período fossem
prefigurações de Cristo. A morte deles era tomada como a morte de Cristo. Por
intermédio do sangue de muitos animais, Deus contemplava o sangue de Seu Filho
amado. Por meio de muitos touros e bodes, Ele via "o Cordeiro de Deus". Nos muitos
sacrifícios, Ele contemplava a morte substitutiva de Cristo. Ao aceitar aquelas ofertas,
era como se aceitasse o valor da morte de Seu Filho. Por causa disso, o homem era
redimido dos pecados. Ele reconheceu nos inocentes touros e bodes o Seu querido
Filho. Assim Ele podia perdoar os pecadores com base nos sacrifícios que ofereciam.
Toda vez que as ofertas eram imoladas, elas falavam do sacrifício vindouro do Filho de
Deus como a oferta pelo pecado no Gólgota e do Seu cumprimento da eterna obra de
salvação. Pelo fato de o Senhor ser um homem, Ele é capaz de redimir o homem do
pecado. Por ser Ele Deus, é capaz de redimir dos pecados todos os homens, do
passado e presente.
4-Os que ofereciam os sacrifícios no Antigo Testamento, consciente ou
inconscientemente, criam em um Salvador crucificado que havia de vir. Todos
os seus sacrifícios eram voltados ao Salvador que viria.
Embora o Senhor Jesus ainda não tivesse nascido naquela época, a fé não
contemplava o que podia ser visto. Pelo contrário, ela contemplava o que não podia
ser visto. A fé viu ao longe um Salvador vicário e creu Nele. Quando chegou o tempo, o
Filho de Deus veio e morreu pelos homens. Então, o que havia sido apenas questão de
fé, tornou-se fato.

III-COMO OS HOMENS SÃO SALVOS NO NOVO TESTAMENTO?


Estamos na era do novo testamento. Como somos salvos nesta era?

1- Cristo morreu e a salvação foi consumada. Se crermos no

Senhor Jesus, que significa recebê-Lo pela fé como o Salvador,

seremos salvos.

2- Alguns têm dificuldade para compreender como Cristo

pôde morrer por eles mesmo antes de terem nascido. De fato,

isso representa um problema para os sentidos físicos. Contudo, para a

fé, é uma verdade gloriosa.


3- precisamos perceber que o tempo não pode restringir Deus. Para nós,
mortais, umas poucas décadas são um longo tempo, mas o nosso Deus é
eterno. Para Ele, até mesmo mil anos não significam muito. Embora o tempo possa
restringir-nos, ele não pode restringi-Lo. Sendo assim, muito embora tenhamos crido
em um Senhor que morreu por nós uma única vez, há muitos anos, somos salvos.
4-A Bíblia diz que o Senhor Jesus ofereceu-se a Si mesmo uma vez por
todas e cumpriu a obra da redenção (Hb 7:27). Ele é Deus, por isso pode
transcender o tempo para redimir os que viveram milhares de anos antes Dele, bem

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como os que vivem milhares de anos depois Dele. E Ele não somente pode redimir
estes; se, infelizmente, o mundo continuar por outros milhares de anos, a Sua
redenção ainda será eficaz. Uma vez que Ele terminou a Sua obra, ela foi cumprida
eternamente. Se um pecador desejar ser salvo agora, o Senhor não precisa morrer por
ele novamente. Ele só precisa aceitar o valor da oferta única do Senhor e será salvo. A
nossa fé também não é restringida pelo tempo; a fé pode conduzir alguém para a
realidade da eternidade.
5- Assim como os homens no Antigo Testamento contemplaram um
Salvador vindouro e foram salvos, da mesma forma contemplamos um
Salvador no passado e somos salvos. O fato de a questão ter sido no passado não
significa que tenha terminado. Pelo contrário, significa que está feito.
6-Os homens no Antigo Testamento olhavam para frente; nós, no tempo
presente, olhamos para trás. A fé levou os do Antigo Testamento a aceitar um
Salvador que viria. Não irá a nossa fé levar-nos a aceitar um Salvador que passou?
Ao ler Hebreus 9:12-15 seria muito significativo se ligássemos os três "eternos"
desses versículos. O que o Senhor cumpriu foi uma redenção eterna. Portanto, quando
alguém crê Nele, recebe essa redenção.
7-É necessário percebermos que a importância da cruz não foi
determinada pelo homem, e, sim, por Deus. Deus avalia a redenção da cruz como
sendo eterna. Por conseguinte, nós, pecadores que não temos justiça própria,
deveríamos reconhecer a palavra de Deus como verdadeira, agir de acordo com ela,
crer na cruz do Seu Filho e ser salvos.

IV-O TEMPO DA CRUZ


Esse é o ponto mais crucial. Embora a Bíblia diga que o Senhor Jesus ofereceu
um único sacrifício pelos pecados, ela ressalta que "tendo oferecido, para sempre, um
único sacrifício pelos pecados, assentou-se" (Hb 10:12).
1- A palavra "único" significa que o sacrifício do Senhor pelos pecados foi
perfeito; Ele somente teve de redimir o homem dos pecados uma vez.
Entretanto, esse sacrifício pelos pecados é para sempre. É um eterno sacrifício pelos
pecados! Isso quer dizer que não somente o efeito desse sacrifício pelos pecados é
eterno, mas o próprio sacrifício é eterno. Muito embora Cristo tenha ressuscitado e
viva eternamente, parece que a Sua cruz continua a existir! Que possamos perceber a
eternidade da cruz! Não se trata de um acontecimento ocorrido há mil e novecentos
anos. Hoje ele permanece cheio de frescor.
2-Apocalipse 13:8 diz: "Do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do
mundo". O nosso Senhor é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, até
agora e eternamente. Para Ele, a cruz não é meramente um evento de determinado
tempo, em determinada data, de determinado mês, de determinado ano. Pelo
contrário, é algo que tem existido desde a fundação do mundo até agora.
3-Ao criar o homem, Ele já sabia de antemão o preço da redenção vindoura.
Ele criou o homem com Seu poder. Da mesma maneira redimiu o homem com Seu
sangue. É como se fosse crucificado desde o início quando criou o homem. Por

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milhares de anos Ele suportou o prolongado sofrimento da cruz. A morte única no
Gólgota simplesmente expressou a aflição que o Espírito de Deus havia suportado por
longo tempo. Que graça! Que maravilha! Não temos palavras para expressar o
significado desse versículo.
4-Antes de o Senhor Jesus deixar o céu e enquanto ainda estava na glória,
Ele já conhecia o sofrimento da cruz.

Sete afirmações na carta aos Gálatas


A fim de enfatizar, a influência penetrante da cruz, a saber, que não podemos
eliminá-la de nenhuma área de nosso pensamento e vida, examinaremos a carta de
Paulo aos Gálatas. O evangelho de Paulo em Gálatas (o qual ele defende, juntamente
com sua autoridade apostólica, como vindo de Deus, não do homem) focaliza-se na
cruz. Deveras, a carta contém sete admiráveis afirmações acerca da morte de
Jesus, e cada uma delas ilumina uma faceta diferente. Colocando-as juntas,
obtemos uma compreensão espantosamente completa da influência
penetrante da cruz.
I. A cruz e a salvação (1:3-5)
Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo,
o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste
mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai, a quem seja a glória pelos
séculos dos séculos. Amém.
Essas palavras fazem parte da saudação introdutória de Paulo. Em geral uma
saudação epistolar como essa seria casual ou convencional. Mas Paulo a usa como
uma declaração teológica cuidadosamente equilibrada acerca da cruz, a qual
indica o interesse do apóstolo na carta.
Primeiro, a morte de Jesus foi tanto voluntária quanto determinada. Por um
lado, ele "se entregou a si mesmo pelos nossos pecados", livre e voluntariamente. Por
outro, sua autodoação foi "segundo a vontade de nosso Deus e Pai". Deus Pai propôs e
desejou a morte de seu Filho e a predisse nas Escrituras do Antigo Testamento.
Contudo, Jesus abraçou esse propósito de livre e espontânea vontade. Ele dispôs sua
vontade a fim de fazer a vontade do Pai.
Segundo, a morte de Jesus foi pelos nossos pecados. O pecado e a morte são
integralmente relacionados através da Escritura como causa e efeito, como já vimos.
Geralmente o que peca e o que morre são a mesma pessoa. Aqui, entretanto, embora
os pecados sejam nossos, a morte é de Cristo: ele morreu pelos nossos pecados,
levando a penalidade deles em nosso lugar.
Terceiro, o propósito da morte de Jesus foi resgatar-nos. A salvação é uma
operação de resgate, empreendida pelas pessoas cuja situação é tão desesperadora
que não podem salvar-se a si mesmas. Em especial, ele morreu a fim de nos salvar
"deste mundo perverso". Tendo Cristo inaugurado uma nova era, as duas eras se
sobrepõem no presente. Mas ele morreu a fim de nos resgatar da antiga era e
assegurar nossa transferência à nova, de modo que já vivêssemos a vida da era vin-
doura.

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Quarto, o resultado presente da morte de Jesus é graça e paz. "Graça" é o
seu favor livre e imerecido, e "paz" é a reconciliação com ele e uns com os outros,
fruto da operação da graça. A vida da era vindoura é uma vida de graça e paz. Paulo
continua a referir-se a ela nos versículos seguintes, nos quais ele exprime seu espanto
de que os Gálatas tão rapidamente tivessem desertado aquele que os tinha chamado
"na graça de Cristo" (v. 6). Pois o chamado de Deus é um chamado da graça, e o
evangelho de Deus é um evangelho da graça.
Quinto, o resultado eterno da morte de Jesus é que Deus será glorificado
para sempre. As referências dos versículos 3-5 à graça e à glória, como parte da
mesma sentença, são surpreendentes. A graça provém de Deus; a glória é devida a
ele. Esse epigrama contém toda a teologia cristã.
Aqui, pois, em uma sentença grávida, carregada, encontra-se a primeira declaração
de Paulo em Gálatas acerca da cruz. Embora ela tivesse sido determinada
eternamente pela vontade do Pai, Jesus se entregou voluntariamente por nós. A
natureza da sua morte foi sofrer a penalidade pelos nossos pecados, e o seu propósito
resgatar-nos da antiga era e transferir-nos à nova, na qual recebemos graça e paz no
presente e Deus recebe glória para sempre.
II. A cruz e a experiência (2:19-21)
Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e
esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e
a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é
mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.
Se já não conhecêssemos o versículo 20, ele nos pareceria extraordinário. Que Jesus
Cristo foi crucificado sob Pôncio Pilatos é fato histórico estabelecido, mas o que estaria
Paulo querendo dizer ao afirmar que ele foi crucificado com Cristo? Como fato físico
era, manifestamente, inverdade, e como fato espiritual era difícil de compreender.
Necessitamos examinar o contexto. Os versículos 15-21 em geral tratam da
justificação, como um Deus justo pode declarar justos os injustos. Mas, em especial,
afirmam que os pecadores são justificados não pela lei (que recebe sete referências)
mas pela graça de Deus mediante a fé. Três vezes no versículo 25 o apóstolo insiste
em que ninguém pode ser justificado pela lei. Teria sido muito difícil afirmar com mais
força do que ele o faz a impossibilidade da autojustificação, isto é, de ganharmos a
aceitação pela obediência da lei. Por que acontece isso? Porque a lei condena o pecado
e prescreve a morte como sua penalidade. Assim, a função da lei é condenar, não
justificar.
Visto que a lei clama por minha morte como infrator da lei, como posso ser
justificado? Somente cumprindo o requisito e morrendo a morte exigida por ela. Se eu
mesmo tivesse de fazer tudo isso, contudo, seria meu fim. De modo que Deus
providenciou outra maneira. Cristo levou a penalidade da minha quebra da lei, e a
bênção do que ele fez se tornou minha porque estou unido com ele. Sendo um com
Cristo, posso dizer: "morri para a lei" (v. 19), cumprindo as suas exigências, porque
"estou crucificado com Cristo" e agora ele vive em mim (v. 20).

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Como acontece em Romanos 6 e em Gálatas 2, a declaração de nossa morte
e ressurreição com Cristo é a resposta de Paulo à acusação de
antinomianismo. E óbvio que ninguém pode ser justificado mediante a observância
da lei. Mas isso não significa que estou livre para quebrá-la. Pelo contrário, é
inconcebível que eu continue a pecar. Por quê? Porque morri; fui crucificado com
Cristo; minha vida de pecados recebeu a condenação que merecia. Em conseqüência
eu (o eu velho e pecaminoso) já não vivo. Mas Cristo vive em mim. Ou, como é
evidente que estou vivo, posso dizer que a vida que agora vivo é completamente
diferente. E o velho "eu" (pecaminoso, rebelde e culpado) que já não vive. É o novo
"eu" (justificado e livre de condenação) que vive pela fé no Filho de Deus que me
amou e a si mesmo se entregou por mim.
E importante compreendermos que Paulo se refere à morte e à ressurreição de
Cristo, e à nossa morte e ressurreição mediante a união com ele. O apóstolo apresenta
a mesma verdade de duas maneiras. Com referência à morte de nossa velha vida, ele
pode dizer: "me amou e a si mesmo se entregou por mim" e: "morri. . . Estou
crucificado com Cristo". Com referência à ressurreição a uma nova vida, ele pode
dizer: "Cristo vive em mim" e "vivo para Deus" (v. 19) ou: "Vivo pela fé no Filho de
Deus" (v. 20).
Resumindo, Cristo morreu por mim, e eu morri com ele, cumprindo as exigências da
lei e pagando a justa penalidade do pecado. Então Cristo ressurgiu e vive. E eu vivo
por meio dele, partilhando sua vida de ressurreição. A justificação pela fé, pois, não
elimina a graça de Deus (v. 21). Nem (como em Romanos 6) a toma por assentado,
dizendo: "onde o pecado abundou, superabundou a graça". Não, a justificação
mediante a fé magnifica a graça de Deus, declarando que a justificação é pela graça
somente. É o conceito de justificação pela lei que elimina a graça de Deus, pois se uma
situação justa diante de Deus fosse possível pela obediência à lei, então a morte de
Cristo seria supérflua.
III. A cruz e a pregação (3:1-3)
Ó Gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus
Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o
Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? Sois assim insensatos que, tendo
começado no Espírito, estejais agora vos aperfeiçoando na carne?
Paulo acabou de descrever (em 2:11-14) seu encontro público com Pedro em
Antioquia, porque Pedro havia-se afastado da comunhão da mesa com os gentios
cristãos, e, assim, de fato havia contraditado a livre aceitação de Deus deles pela
graça. Paulo prosseguiu a ensaiar os argumentos que tinha usado com Pedro a fim de
provar a doutrina da justificação pela fé. Agora ele se lança numa expressão de espan -
tada indignação. Ele acusa os Gálatas de insensatez. Ele usa a palavra "insensato"
(anoetos) duas vezes, que significa ter falta de nous, inteligência. A insensatez deles é
tão incaracterística e tão inaceitável que o apóstolo pergunta quem os "fascinou". Ele
implica que devem ter sido enfeitiçados, talvez pelo Arquienganador, embora sem
dúvida por meio de falsos mestres humanos. Pois a sua distorção presente do
evangelho é totalmente incompatível com o que ouviram de Paulo e de Barnabé. Ele,
portanto, lembra-os de sua pregação de quando esteve com eles. Ele retratou a Jesus
Cristo publicamente perante os seus olhos como tendo sido crucificado por causa

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deles. Como, pois, podiam imaginar que, tendo começado a vida cristã mediante a fé
no Cristo crucificado, precisavam continuá-la por meio da sua própria realização?
Temos muito que aprender com esse texto acerca da pregação do
evangelho.
Primeiro, pregar o evangelho é proclamar a cruz. É verdade que devemos
acrescentar a ela a ressurreição (1:1; 2:19-20). Da mesma forma devemos acrescentar
que Jesus nasceu de uma mulher sob a lei (4:4). Mas o evangelho em essência é as
boas novas do Cristo crucificado.
Segundo, pregar o evangelho é proclamar visualmente a cruz. Paulo usa um
verbo admirável, prographo. Geralmente esse verbo significa "escrever
anteriormente", por exemplo, "escrevi há pouco" (Efésios 3:3). Mas grapho pode às
vezes significar "desenhar" ou "pintar" em vez de "escrever", e pro pode significar
"ante" em lugar de (ante nossos olhos) em vez de em tempo (previamente). De modo
que Paulo aqui compara sua pregação do evangelho a uma enorme tela de pintura ou
a um cartaz que publicamente exibe um anúncio. O assunto dessa pintura ou desse
cartaz foi Jesus Cristo na cruz. E claro que não era literalmente uma pintura, pois foi
criada com palavras. Contudo, era tão visual e tão vivida em seu apelo à imaginação
dos Gálatas que o cartaz foi apresentado "ante os vossos olhos". Uma das maiores
artes ou dons da pregação do evangelho é transformar os ouvidos das pessoas em
olhos, e fazê-las ver o que estamos falando.
Terceiro, pregar o evangelho é proclamar a cruz visualmente como uma
realidade presente. Jesus Cristo havia sido crucificado pelo menos quinze anos antes
da data em que Paulo escrevia, e, em nosso caso, quase dois milênios atrás. O que
Paulo fez através da sua pregação (e devemos fazer por meio da nossa) foi trazer
aquele evento passado para o presente. O ministério tanto da palavra quanto do
sacramento pode fazer isso. Ele pode vencer a barreira do tempo e tornar os eventos
passados em realidades presentes de tal modo que as pessoas tenham de reagir a
eles. É quase certo que nenhum dos leitores de Paulo esteve presente na crucificação
de Jesus; contudo, a pregação do apóstolo a trouxe perante seus olhos de modo que
podiam vê-la, e para a sua experiência existencial de modo que ou deviam aceitá-la ou
rejeitá-la.
Quarto, pregar o evangelho é proclamar a cruz como uma realidade visual,
presente e permanente. Pois o que nós (como Paulo) devemos colocar perante os
olhos das pessoas não é apenas Christos staurotheis (aoristo) mas Christo
estauromenos (perfeito). O tempo verbal enfatiza não tanto que a cruz foi um evento
histórico do passado, mas que sua validade, poder e benefícios são permanentes. A
cruz jamais deixará de ser o poder da salvação de Deus para os que crêem.
Quinto, pregar o evangelho é proclamar a cruz também como objeto de fé
pessoal. Paulo não apresentou o Cristo crucificado ante os olhos deles para que
pudessem apenas olhar para ele e se admirar. O propósito do apóstolo era persuadi-los
a virem e colocarem sua confiança em Cristo como seu Salvador crucificado. E era isso
que tinham feito. O motivo do espanto de Paulo era que, tendo recebido a justificação
e o Espírito pela fé, eles imaginavam poder continuar na vida cristã por meio de suas
próprias realizações. Era uma contradição do que Paulo tinha apresentado ante os seus
olhos.

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IV. A cruz e a substituição (3:10-14)
Todos quantos, pois, são das obras da lei, estão debaixo de maldição; porque está
escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro
da lei, para praticá-las. E é evidente que pela lei ninguém é justificado diante de
Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que
observar os seus preceitos, por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo
aquele que for pendurado em madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos
gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos pela fé o Espírito prometido.
Esses versículos constituem uma das exposições mais claras da necessidade,
significado e conseqüência da cruz. Paulo se exprime em termos tão fortes que alguns
comentaristas não puderam aceitar o que ele escreveu acerca da maldição que Cristo
se tornou por nós. A. W. F. Blunt, por exemplo, escreveu em seu comentário: "A lin-
guagem desse texto é admirável, quase chocante. Não ousaríamos usá-la." 1 Joachim
Jeremias também a chamou de uma "frase chocante" e falou de sua "ofensa original". 2
Entretanto, o apóstolo Paulo realmente usou esse tipo de linguagem, e Blunt
certamente tinha razão em acrescentar que "Paulo quer dizer cada palavra que
proferiu". De modo que temos de aceitá-la.
Têm-se feito diversas tentativas para suavizá-la. Primeiro, sugeriu-se que Paulo
deliberadamente despersonalizou a "maldição" chamando-a de "maldição da lei". Mas
a expressão em Deuteronômio 21:23 é "maldito de Deus"; não podemos pensar
seriamente que Paulo esteja contradizendo a Escritura. Segundo, propôs-se que o
"fazer-se maldição" expressa a simpatia de Cristo pelos infratores da lei, não uma
aceitação objetiva do seu juízo. Eis a interpretação de Blunt: "Não foi por meio de uma
ficção forense que Cristo levou os nossos pecados, mas por um ato de genuíno
sentimento de companheirismo", qual uma mãe que tem um filho que erra mas que
"sente que a culpa dele é também dela". 3 Essa, porém é uma evasão; não faz justiça
às palavras de Paulo. Como disse Jeremias, "fez-se" é "uma circunlocução para a ação
de Deus".
Terceiro, diz-se que a declaração de Paulo de que Cristo se tornou "maldição" por
nós fica aquém de afirmar que ele na realidade foi "maldito". Mas segundo Jeremias
"maldição" é uma "metonímia do amaldiçoado", e devíamos traduzir essa frase como
"Deus fez Cristo um amaldiçoado por causa de nós". Esse versículo é, então, paralelo
ao de 2 Coríntios 5:21 que diz: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por
nós". E seremos capazes de aceitar as duas frases, deveras, adorar a Deus pela
verdade delas, porque "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo" (2
Coríntios 5:19) mesmo quando ele fez Cristo tanto pecado quanto maldição.
Lutero compreendeu bem claramente o que Paulo queria dizer e expressou suas
implicações com característica singeleza:
Nosso Pai misericordioso, vendo-nos oprimidos e vencidos pela maldição da lei, de
modo que jamais poderíamos livrar-nos dela por meio de nosso próprio poder,
enviou seu único Filho ao mundo e pôs sobre ele todos os pecados de todos os
homens, dizendo: Sê tu Pedro, o negador; Paulo, perseguidor, blasfemador e cruel
opressor; Davi, o adúltero; o pecador que comeu do fruto no Paraíso; o ladrão que
foi pendurado na cruz; e brevemente, sê tu a pessoa que cometeu os pecados de
todos os homens; vê que, portanto, pague-os e os satisfaça.4

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Necessitamos sentir a lógica do ensino de Paulo. Primeiro, todos os que
confiam na lei estão sob maldição. No começo do versículo 10 Paulo novamente
emprega a expressão que usou três vezes em 2:16, a saber, "todos quantos, pois, são
das obras da lei" (literalmente). O motivo pelo qual Paulo pode declarar que tais estão
"debaixo de maldição" é que as Escrituras dizem que estão. "Maldito todo aquele que
não permanece em todas as coisas que estão no livro da lei, para praticá-las" (cf.
Deuteronômio 27:26). Ser humano algum jamais "permaneceu" em "praticar" o que a
lei requer. Ninguém, a não ser Jesus, conseguiu prestar tal obediência contínua e total,
de modo que "ê evidente" (v. 11) que "pela lei ninguém é justificado diante de Deus",
porque ninguém a guardou.
Além disso, a Escritura também diz que "o justo viverá pela fé" (Habacuque 2:4), e
viver "pela fé" e viver "pela lei" são dois estados completamente diferentes (v. 12). A
conclusão é inevitável. Embora teoricamente os que obedecem à lei viverão, na
prática ninguém viverá, porque ninguém ainda lhe obedeceu. Portanto, não podemos
obter a salvação dessa maneira. Pelo contrário, longe de sermos salvos pela lei, somos
amaldiçoados por ela. A maldição ou juízo de Deus, que sua lei pronuncia sobre os
infratores, descansa sobre nós. É essa a assombrosa situação da humanidade perdida.
Segundo, Cristo nos redimiu da maldição da lei fazendo-se maldição por nós. Talvez
essa seja a declaração mais clara do Novo Testamento acerca da substituição. A
maldição da quebra da lei repousava sobre nós; Cristo nos redimiu, tornando-se
maldição em nosso lugar. A maldição que pairava sobre nós foi transferida a ele. Ele a
assumiu para que pudéssemos escapar. E a evidência de que ele levou nossa maldição
é ter sido pendurado no madeiro, visto que Deuteronômio 21:23 declara que tal pessoa
é maldita (v. 13).
Terceiro, Cristo fez isso a fim de que nele a bênção de Abraão pudesse ir para os
gentios. . . pela fé (v. 14). O apóstolo deliberadamente passa da linguagem da
maldição para a da bênção. Cristo morreu por nós não apenas para remir-nos da
maldição divina, mas também para assegurar-nos a bênção divina. Ele, nos séculos
passados, tinha prometido abençoar a Abraão e através da descendência deste às
nações gentias. E essa bênção Paulo aqui interpreta como "justificação" (v. 8) e
"Espírito" (v. 14); todos os que estão em Cristo são, assim, ricamente abençoados.
Resumindo, por causa da nossa desobediência estávamos debaixo da
maldição da lei. Cristo nos redimiu, levando-a em nosso lugar. Como
resultado, recebemos pela fé em Cristo a bênção prometida da salvação. A
seqüência é irresistível. Leva-nos à adoração humilde de que Deus em Cristo, em seu
santo amor por nós, estava disposto a ir a tais extremos, e que as bênçãos que hoje
desfrutamos são devidas à maldição que ele levou por nós na cruz.
V. A cruz e a perseguição (5:11; 6:12)
Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo
perseguido? Logo está desfeito o escândalo da cruz. Todos os que querem ostentar-
se na carne, esses vos constrangem a vos circunridardes, somente para não serem
perseguidos por causa da cruz de Cristo.
Ambos os versículos mencionam a cruz de Cristo, e em 5:11 ela é chamada de
"escândalo" ou "pedra de tropeço". Ambos os versículos fazem referência à
perseguição. Segundo 5:11, Paulo está sendo perseguido por pregar a cruz; segundo

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6:12, os falsos mestres evitam a perseguição pregando a circuncisão em lugar da cruz.
De modo que a alternativa para os evangelistas, pastores e mestres cristãos é pregar
ou a circuncisão ou a cruz.
"Pregar a circuncisão" é pregar a salvação pela lei, isto é, por meio da realização
humana. Tal mensagem remove o escândalo da cruz, escândalo pelo fato de não
podermos ganhar nossa salvação; esse tipo de mensagem, portanto, nos exime da
perseguição.
"Pregar a cruz" (como em 3:1) é pregar a salvação pela graça de Deus somente. Tal
mensagem é pedra de tropeço (1 Coríntios 1:23) porque é gravemente escandalosa
para o orgulho humano; ela, portanto, nos expõe à perseguição.
É claro que não há judaizantes no mundo hoje, pregando a neces sidade da
circuncisão. Mas há uma abundância de mestres falsos, tanto dentro como fora da
igreja, que pregam um falso evangelho (que não é evangelho, 1:7), a salvação por
meio das boas obras. Pregar a salvação por meio das boas obras é elogiar as pessoas,
evitando, assim, a oposição. Pregar a salvação pela graça é escandalizar as pessoas,
suscitando, assim, a oposição. Para alguns isso pode parecer alternativa
demasiadamente severa. Mas não penso assim. Todos os pregadores cristãos têm de
enfrentar essa questão. Ou pregamos que os seres humanos são rebeldes contra Deus,
estão debaixo do seu juízo e (se deixados em paz) perdidos, e que o Cristo crucificado
que levou o nosso pecado e maldição é o único Salvador disponível, ou enfatizamos o
potencial e a habilidade humanos, usando a Cristo apenas como um aumento dessas
qualidades, não tendo nenhuma necessidade da cruz a não ser exibir o amor de Deus
e, assim, inspirar-nos a maior esforço.
O primeiro é o caminho da fidelidade, o último o caminho da popularidade. Não é
possível ser fiel e popular ao mesmo tempo. Necessitamos ouvir novamente o aviso de
Jesus: "Ai de vós, quando todos vos louvar! porque assim procederam os seus pais
com os falsos profetas" (Lucas 6:26). Em contraste, se pregamos a cruz, podemos
descobrir que nós próprios somos perseguidos para ela. Como escreveu Erasmo em
seu tratado Sobre a Pregação: "Que ele (o pregador) se lembre de que a cruz jamais
será faltosa aos que sinceramente pregam o evangelho. Sempre haverá Herodes,
Ananias, Caifases, Escribas e Fariseus."5

VI. A cruz e a santidade (5:24)


E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
concupiscências.
É essencial que examinemos esse texto (como de fato todos os textos) no seu
contexto. No capítulo 5 de Gálatas Paulo trata do significado da liberdade moral. Ele
declara que não é auto-indulgência, mas controle próprio, não servir a nós mesmos
mas servir uns aos outros em amor (v. 13). Por trás dessa alternativa está o conflito
interior do qual todos os cristãos têm consciência. O apóstolo chama os protagonistas
de "carne" (nossa natureza caída e com a qual nascemos) e de "Espírito" (o próprio
Espírito Santo que habita em nós quando nascemos de novo). Nos versículos 16-18 ele

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descreve o concurso entre os dois, porque os desejos da carne e os do Espírito são
contrários uns aos outros.
Os atos da carne (vv. 19-21) incluem imoralidade sexual, apostasia religiosa
(idolatria e feitiçaria), quebra social (ódio, discórdia, inveja, ambição egoísta e facções)
e apetites físicos descontrolados (bebedice e orgias). O fruto do Espírito (vv. 22-23),
contudo — as graças que ele faz amadurecer nas pessoas a quem ele enche — inclui
amor, alegria e paz (especialmente com relação a Deus), paciência, bondade e
mansidão (em relação uns com os outros), e fidelidade, gentileza e domínio próprio
(em relação a nós).
Como, pois, podemos fazer que os desejos do Espírito predominem sobre os da
carne? Paulo responde que depende da atitude que adotarmos para com cada um
deles. Segundo o versículo 24, devemos "crucificar" a carne, com as suas paixões e
concupiscências. Segundo o versículo 25, devemos "viver" e "andar" no Espírito.
Meu interesse neste capítulo está no versículo 24, por causa da declaração de que os
que pertencem a Cristo "crucificaram" sua carne, ou natureza pecaminosa. É essa uma
metáfora espantosa. Pois a crucificação era uma forma horrível e brutal de execução.
Contudo, graficamente ilustra qual deve ser nossa atitude para com a natureza caída.
Não devemos acariciá-la, nem estragá-la, dando-lhe estímulo ou até mesmo paciência.
Pelo contrário, devemos rejeitá-la de modo cruel, juntamente com seus desejos. Paulo
está elaborando o ensino de Jesus acerca do "tomar a cruz" e segui-lo. Ele nos está
dizendo o que acontece quando chegamos ao lugar da execução: a crucificação real se
realiza.
Lutero escreve que o povo de Cristo prega a sua carne à cruz, "de modo que embora
a carne ainda viva, contudo não pode realizar o que faria, pois se encontra atada de
pés e mãos, e firmemente pregada na cruz." 6 E se não estivermos prontos para
crucificar a nós mesmos dessa maneira decisiva, logo descobriremos que em seu
lugar estamos crucificando novamente o Filho de Deus. A essência da apostasia é
"passar do lado do Crucificado para o dos crucificadores". 7
As crucificações de Gálatas 2:20 e 5:24 referem-se a duas coisas bem
diferentes, como mencionamos num capítulo anterior. A primeira diz que
fomos crucificados com Cristo (aconteceu a nós como resultado de nossa
união com ele), e a segunda afirma que o próprio povo de Cristo tem
praticado a ação de crucificar sua velha natureza. A primeira fala de nossa
liberdade da condenação da lei mediante a partilhação da crucificação de
Cristo, a segunda de nossa liberdade do poder da carne, assegurando a sua
crucificação. Não devemos confundir estas duas coisas, a saber, termos sido
crucificados com Cristo (passivo) e termos crucificado a carne (ativo).
VII. A cruz e a vanglória (6:14)
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.
E difícil encontrar-se um equivalente da palavra kauchaomai. Significa gloriar-se,
confiar em, regozijar-se em, ter prazer em, viver para alguma coisa. O objeto de nossa
vangloria enche os nossos horizontes, domina nossa atenção, e absorve o nosso
tempo e energia. Numa palavra, nossa "vangloria" é a nossa obsessão.

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Alguns estão obcecados consigo mesmos e com o seu dinheiro, fama ou poder; os
mestres falsos da Galácia eram triunfalistas, obcecados com o número dos convertidos
(v. 13); mas a obsessão de Paulo era com Cristo e a sua cruz. Aquilo que o cidadão
romano via como objeto de vergonha, desgraça e até mesmo desgosto era para Paulo
o seu orgulho, vangloria e glória. Além do mais, não podemos colocar isso de lado
como idiossincrasia paulina. Pois, como vimos, a cruz ocupava o centro da mente
de Cristo, e sempre tem ocupado o centro da fé da igreja.
Primeiro, gloriar-se na cruz é vê-la como o caminho da aceitação com Deus.
A questão mais importante de todas é como nós, pecadores perdidos e culpados,
podemos comparecer perante um Deus santo e justo. Foi com o fim de responder a
essa questão alto e bom som que Paulo, no calor apaixonado da sua controvérsia com
os judaizantes, escreveu a carta aos Gálatas. Como eles, alguns hoje ainda confiam em
seus próprios méritos. Mas Deus nos livre de que nos gloriemos a não ser na cruz. A
cruz exclui a todos os outros tipos de vangloria (Romanos 3:27).
Segundo, gloriar-se na cruz é vê-la como o padrão de nossa negação
própria. Embora Paulo escreva de apenas uma cruz ("a cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo") ele se refere a duas crucificações, ou mesmo a três. Na mesma cruz em que
nosso Senhor Jesus Cristo foi crucificado, "o mundo está crucificado para mim, e eu
para o mundo". O "mundo" assim crucificado (repudiado) não significa, é claro, as pes -
soas do mundo (pois somos chamados a amá-las e servi-las), mas os valores do
mundo, seu materialismo ímpio, vaidade e hipocrisia (pois não se nos ordena que
amemos a estes, mas que os rejeitemos). "A carne" já foi crucificada (5:24); agora "o
mundo" junta-se a ela na cruz. Devemos manter as duas crucificações principais de
6:14 em íntima relação uma com a outra — a de Cristo e a nossa. Pois não são duas,
mas uma. É somente a visão da cruz de Cristo que nos fará dispostos, e até mesmo
ansiosos por tomar a nossa. É somente então que poderemos, com integridade, repetir
as palavras de Paulo com ele, de que não nos gloriamos em nada a não ser na cruz.
Consideramos as sete grandes declarações de Paulo na carta aos Gálatas acerca da
cruz, e as examinamos na ordem em que ocorrem. Pode ser útil, em conclusão,
reordená-las e reagrupá-las em ordem teológica em vez de cronológica, a fim de
compreendermos ainda mais firmemente a centralidade e penetração da cruz em
todas as esferas da vida cristã.
Primeiro, a cruz é o fundamento de nossa justificação. Cristo nos resgatou do
presente mundo perverso (1:4) e nos redimiu da maldição da lei (3:13). E o motivo
pelo qual ele nos livrou desse cativeiro duplo é que possamos nos apresentar
audazmente na presença de Deus como filhos e filhas, sermos declarados justos e
recebermos a habitação do seu Espírito.
Segundo, a cruz é o meio de nossa santificação. É aqui que entram as outras três
crucificações. Fomos crucificados com Cristo (2:20). Crucificamos a nossa natureza
caída (5:24). E o mundo está crucificado para nós, como o estamos para o mundo
(6:14). De modo que a cruz é mais que a crucificação de Jesus; inclui a nossa
crucificação, a crucificação da nossa carne e a crucificação do mundo.
Terceiro, a cruz é o assunto de nosso testemunho. Devemos apresentar um
cartaz do Cristo crucificado ante os olhos do povo, de modo que vejam e creiam (3:1).
Ao fazermos isso, não devemos expurgar o evangelho, extraindo dele seu escândalo
ao orgulho humano. Não, qualquer que seja o preço, preguemos a cruz (o mérito de

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Cristo), não a circuncisão (o mérito do homem); é o único modo de salvação (5:11;
6:12).
Quarto, a cruz é o objeto de nossa glória. Que Deus nos livre de gloriarmos em
algo mais (6:14). Todo o mundo de Paulo girava em torno da cruz. Ela enchia a sua
visão, iluminava a sua vida, aquecia o seu espírito. Ele se "gloriava" nela. Significava
mais para ele do que qualquer outra coisa. Devíamos ter a mesma perspectiva.
Se a cruz não se encontra no centro dessas quatro esferas, então
merecemos que se nos aplique a mais terrível de todas as descrições:
"inimigos da cruz de Cristo" (Filipenses 3:18). Sermos inimigos da cruz é nos opormos
aos seus propósitos. A justificação própria (em vez de ir à cruz em busca de
justificação), a auto-indulgência (em vez de tomar a cruz e seguir a Cristo), o anúncio
próprio (em vez de pregar a Cristo crucificado) e a glorificação própria (em vez de nos
gloriarmos na cruz) — são essas as distorções que nos tornam "inimigos" da cruz de
Cristo.
Paulo, por outro lado, foi um amigo devotado da cruz. Ele se identificou com ela de
modo tão íntimo que sofreu perseguição física por ela. "Trago no corpo as marcas de
Jesus" (Gálatas 6:17), escreveu ele, as chagas e as cicatrizes que ele recebera ao
proclamar o Cristo crucificado, os stigmata que o marcaram como autêntico escravo
de Cristo.
Os stigmata de Jesus, no espírito se não no corpo, permanecem como marcas da
autenticação para cada discípulo cristão, e em especial para cada testemunha cristã.
Campbel Morgan o expressou muito bem:

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Só o homem crucificado pode pregar a cruz. Disse Tome: "A menos que eu veja em suas
mãos o sinal dos cravos. . . não crerei". O Dr. Parker, de Londres, disse que o que Tomé
disse acerca de Cristo, o mundo hoje está dizendo a respeito da igreja. E o mundo também
está dizendo a cada pregador: A menos que eu veja em tuas mãos as marcas dos cravos,
não crerei. É verdade. Só o homem, que morreu com Cristo,. . . pode pregar a cruz de
Cristo.8

A fé e o livro de Jó
Todo sofrimento, físico e emocional, duramente prova a nossa fé. Como pode ser racional,
quando a calamidade nos avassala, continuarmos a confiar em Deus?
A melhor resposta a essa questão é aprovidenciada pelo livro de Jó. Valerá a pena
esclarecermos a sua tese.
Jó é apresentado como um homem "íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do
mal". Mas então (depois que nós, como leitores, recebemos um vislumbre das deliberações
do concilio celestial), Jó é atacado por uma série de tragédias pessoais: ele é privado
sucessivamente de seu gado, seus servos, seus filhos e filhas, e sua riqueza. Seria difícil
exagerar a magnitude dos desastres que lhe sobrevieram.
No restante do livro o espectro total de respostas possíveis ao sofrimento é ensaiado no
diálogo que se desenvolve entre Jó, seus três assim chamados "consoladores", o jovem Eliú
e finalmente o próprio Deus. Cada um dos quatro propõe uma atitude diferente, e particu-
larmente notável em cada uma é o lugar reservado ao ego.
A atitude do próprio Jó é uma mescla de autocomiseração e auto-afirmação. Recusando-
se a seguir o conselho da esposa de que amaldiçoasse a Deus e morresse, contudo ele
começa a amaldiçoar o dia em que nasceu e então angustiadamente anseia pelo dia da
sua morte. Ele rejeita totalmente as acusações de seus três amigos. Pelo contrário, molda
as suas próprias acusações contra Deus. Deus está brutalmente cruel para com ele, até
mesmo sem piedade. Pior ainda, Deus negou-lhe a justiça (27:2). A competição entre eles é
altamente injusta, visto que os competidores são tão desiguais. Se tão-somente houvesse
um mediador que arbitrasse entre eles! Se tão-somente ele próprio pudesse encontrar a
Deus, a fim de pessoalmente acusá-lo!
Nesse ínterim, ele veementemente mantém sua inocência e está confiante de que um
dia será vindicado.
Em contraste, podemos melhor descrever a atitude recomendada pelos amigos de Jó
como auto-acusação. Jó está sofrendo porque é pecador. Suas aflições são a penalidade
divina por seus malefícios. É essa a ortodoxia convencional acerca dos perversos, a qual
repetem ad nauseam. "Todos os dias o perverso é atormentado", diz Elifaz (15:20). "A luz
dos perversos se apagará", acrescenta Bildade (18:5), enquanto a contribuição de Zofar é
que "o júbilo dos perversos é breve" (20:5). Dessa premissa básica tiram a inevitável
conclusão de que Jó está sofrendo por causa da sua maldade: "Porventura não é grande a
tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?" (22:5). Mas Jó não aceita nada disso. Seus
amigos são "médicos que não valem nada" (13:4) e "consoladores molestos" (16:2), que só
falam "estul-tfcia" e até mesmo "falsidade" (21:34). E Deus mais tarde confirma o veredicto
de Jó. Ele se refere à "estultída", deles e diz que não falaram "o que era reto, como o meu
servo Jó" (42:7-8).
A seguir entra Eliú. Embora ele esteja irado pelo fato de Jó estar pretendendo "ser mais
justo do que Deus" (32:2), espera para falar pois tem menos idade do que os outros.
Quando fala não é fácil distinguir sua posição da apresentada pelos três consoladores. Pois
às vezes ele também repete a antiga ortodoxia. Ele também antecipa o discurso de Yavé
acerca da criação. Contudo, parece certo chamar a atitude recomendada por ele de
autodisciplina, pois sua ênfase distintiva é que fala de muitas maneiras (inclusive o
sofrimento) a fim de "apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo da soberba" (33:14-17).
Assim, Deus abre os ouvidos das pessoas "para a instrução" e "ao aflito livra por meio da
sua aflição" (36:10, 15). De fato, "quem é mestre como ele?" (v. 22). No seu ensino ele
apela às pessoas a que se arrependam, e procura livrá-las de seus apertos.
Finalmente, quando se esgotaram os argumentos de Jó, dos consoladores e de Eliú, Yavé
revela-se e fala. A julgar da resposta de Jó, a atitude recomendada agora pode ser
chamada de auto-entrega. Deus está longe de juntar-se às acusações dos três amigos de
Jó, e não o culpa pelo fato de afirmar sua inocência (42:8). O Senhor leva a sério as
reclamações de Jó, portanto, responde-lhe. Contudo, Jó proferiu "palavras sem
entendimento", visto que jamais é correto culpar, acusar, e muito menos "argüir" a Deus
(40:2). "Acaso anularás tu, de fato, o meu juízo" pergunta Deus (40:8). E Jó responde: "Eu
te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso me abomino, e me
arrependo no pó e na cinza" (42:5-6). Antes ele se defendeu, teve pena de si mesmo e
afirmou-se a si mesmo, e acusou a Deus. Agora, despreza a si mesmo e adora a Deus. O
que foi que ele "viu" que o converteu da auto-afirmação à auto-entrega?
Jó foi convidado a examinar de novo a criação, e vislumbrou a glória do Criador. Deus
bombardeia-o com perguntas. Onde estava quando a terra e o mar foram formados? Pode
ele controlar a neve, a tempestade e as estrelas? Possui ele a perícia de supervisionar e
sustentar o mundo animal — os leões e as cabras montanhesas, o jumento selvagem e o
boi selvagem, a avestruz e o cavalo, os falcões e as águias? Acima de tudo, consegue Jó
compreender os mistérios e subjugar a força do hipopótamo e do crocodilo? O que Deus
deu a Jó foi uma extensa introdução às maravilhas da natureza, e, por meio dela, uma
revelação de seu gênio criador, a qual silenciou as suas acusações e o levou — mesmo em
meio ao pesar, sofrimento e dor — a humilhar-se a si mesmo, arrepender-se da sua
rebeldia, e confiar novamente em Deus.
Se para Jó foi racional confiar no Deus cuja sabedoria e poder foram revelados na
criação, quanto mais racional é que confiemos no Deus cujo amor e justiça foram
revelados na cruz? A racionalidade da confiança jaz na conhecida confiabilidade de seu
objeto. E ninguém é mais digno de confiança do que o Deus da cruz. A cruz nos assegura
que não há possibilidade de erro da justiça ou de derrota do amor agora ou no último dia.
"Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura
não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Romanos 8:32). É a atitude auto-
doadora de Deus na dádiva de seu Filho que nos convence de que ele não reterá nada de
nós daquilo de que precisamos, e não permitirá que nada nos separe do seu amor (vv. 35-
39). Assim, entre a cruz, onde o amor e a justiça de Deus começaram a ser claramente
revelados, e o dia do juízo, quando serão completamente revelados, é racional que
confiemos nele.
Temos de aprender a subir o monte chamado Calvário, e dessa posição vantajosa
contemplar todas as tragédias da vida. A cruz não soluciona o problema do sofrimento,
mas supre a perspectiva essencial da qual podemos examiná-lo. Visto que Deus
demonstrou seu santo amor e justiça amorosa num evento histórico (a cruz), nenhum outro
evento histórico (quer seja pessoal, quer global) pode superá-lo ou desprová-lo.
Certamente deve ser por isso que o rolo (o livro da história e destino) encontra-se agora
nas mãos do Cordeiro que foi morto, e é por isso que somente ele é digno de quebrar os
seus selos, revelar o seu conteúdo e controlar o fluxo do futuro.

Atitudes cristãs para com o mal

TEXTO: I Pedro 2.20-21


"Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com
paciência, isto é grato a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que
também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus
passos"

Introdução:
O Novo Testamento apresenta o comportamento de Cristo como o modelo do nosso:
Entretanto, esse texto provoca muitas questões. Proíbe a cruz o uso de todo tipo de força,
de modo que os postos de soldado, policial, magistrado ou carcereiro seriam incompatíveis
com o cristão?
A melhor maneira de procurar respostas a essas perguntas é examinar com todo o
cuidado os capítulos doze e treze da carta de Paulo aos Romanos.
Há pessoas que nos "perseguem" (v. 14), que nos fazem "mal" (v. 17), que até podem
ser descritas como nossos "inimigos" (v. 20). Qual deve ser nossa reação para com
nossos perseguidores e nossos inimigos? De especial instrução, no seguinte
trecho de Romanos 12 e 13, são as quatro referências que Paulo faz ao bem e a ao
mal:
Romanos 12:9, 14—13:7
Essa passagem tem a aparência de uma meditação autoconsciente sobre o tema do bem
e do mal. Eis as quatro alusões do apóstolo a eles:
Detestai o mal, apegando-vos ao bem (12:9).
Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os
homens (12:17).
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (12:21).
A autoridade é ministro de Deus para teu bem. . . É ministro de Deus, vingador, para
castigar o que pratica o mal (13:4).
Esses versículos em particular definem qual deve ser nossa atitude para com o
mal.
Primeiro, devemos detestar o mal. "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal,
apegando-vos ao b
Normalmente vemos essas duas coisas como mutuamente exclusivas. O amor expulsa o
ódio, e o ódio expulsa o amor. A verdade, porém, não é assim tão simples. Sempre que o
amor é "sem hipocrisia", é moralmente discernidor. Jamais finge que o mal seja qualquer
outra coisa, nem o justifica. O comprometimento com o mal é incompatível com o amor. O
amor busca o bem maior dos outros e, portanto, odeia o mal que o estraga. Deus odeia o
mal porque seu amor é santo; nós também devemos odiá-lo.
Segundo, não devemos tornar a ninguém mal por mal. "Não torneis a ninguém mal por
mal. . . não vos vingueis a vós mesmos, amados" (12:17,19). O povo de Deus está
totalmente proibido de fazer vingança e retaliação. Pois tornar o mal por mal é acrescentar
um mal a outro. E se odiámos o mal, como podemos acrescentar a ele? Ouvimos aqui um
eco claro do Sermão do Monte: "Não resistais ao perverso", Jesus dissera. Isto é, como
esclarece o contexto, "não vos vingueis a vós mesmos". E, na cruz, Jesus exemplificou com
perfeição o seu próprio ensino, pois "quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando
maltratado não fazia ameaças" (1 Pedro 2:23). Pelo contrário, devemos "fazer o bem"
(12:17) e "viver em paz com todos os homens" (12:18). Isto é, o bem, não mal, e a paz, não
a violência, devem caracterizar a nossa vida.
Terceiro, devemos vencer o mal. Uma coisa é odiar o mal e outra recusar-se a revidá-lo;
melhor ainda é vencê-lo ou derrotá-lo. "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com
o bem" (12:21). Paulo indicou nos versículos anteriores o modo de se fazer isso, dando eco
a mais palavras do Sermão do Monte. Jesus havia dito: "Amai os vossos inimigos, fazei o
bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam." 2
Agora Paulo escreve: "Abençoai aos que vos perseguem" (12:14), e "se o teu inimigo tiver
fome, dá-lhe de comer" (12:20).
Devemos desejar o bem às pessoas, abençoando-as, e fazer o bem às pessoas,
servindo-as. Na nova comunidade de Jesus as maldições devem ser substituídas pelas
bênçãos, a malícia pela oração, e a vingança pelo serviço. De fato, a oração extirpa a
malícia do coração; os lábios que abençoam não podem, ao mesmo tempo, amaldiçoar; a
mão que está ocupada no serviço fica restringida de fazer vingança. "Amontoar brasas
vivas sobre a cabeça" do inimigo parece um ato inamistoso, incompatível com o amor por
ele. Mas é uma figura de linguagem que significa causar um profundo sentimento de
vergonha — não a fim de ferir ou humilhar, mas a fim de levá-lo ao arrepen dimento, e
assim, "vencer o mal com o bem".
A tragédia do pagar o mal com o mal é que, ao fazê-lo, acrescentamos mal ao mal e
assim, aumentamos a quantidade de mal no mundo. Isso ocasiona o que Martinho Lutero
chamou de "a reação em cadeia do mal", à medida que o ódio multiplica o ódio e a
violência multiplica a violência "numa espiral descendente de destruição". 3 A glória de
amar e servir a nossos inimigos, entretanto, é que, ao fazê-lo, diminuímos a quantidade de
mal no mundo. O exemplo supremo disso é a cruz. A disposição de Cristo de levar o
escárnio dos homens e a ira de Deus trouxe salvação a milhões. A cruz é a única alquimia
que transforma o mal em bem.
Quarto, o mal deve ser punido. Se considerássemos apenas as três primeiras atitudes
para com o mal, seríamos culpados de grave seletividade bíblica e, portanto, de
desequilíbrio. Pois Paulo prossegue a escrever acerca do castigo do mal pelo estado. Todos
aqueles que lêem com cuidado esses capítulos percebem o contraste — até mesmo uma
aparente contradição — que contêm. O apóstolo diz-nos que não devemos vingar-nos a nós
mesmos e que a vingança pertence a Deus (12:19). Novamente, diz-se-nos que não
devemos tornar a ninguém mal por mal e que Deus retribuirá (12:17, 19). Assim, primeiro
se nos proíbem a vingança e a retribuição, e a seguir são atribuídas a Deus. Não é isso
intolerável? Não. O motivo por que essas coisas nos são proibidas não é que o mal não
mereça ser castigado (ele merece, e deve ser punido), mas que a prerrogativa de castigo é
de Deus e não nossa.
Assim, como Deus castiga o mal? De que modo ele expressa a sua ira contra os
malfeitores? A resposta que de imediato me vem à mente é "no juízo final", e isso é
verdade. Os impenitentes estão acumulando ira contra si mesmos "para o dia da ira e da
revelação do justo juízo de Deus" (Romanos 2:5). Mas temos de esperar até esse dia? Não
há outro modo pelo qual a ira de Deus se revela agora?
Há, de acordo com Paulo. O primeiro modo encontra-se na deterioração progressiva de
uma sociedade ímpia, mediante o qual Deus "entrega" à depravação descontrolada de
mente e conduta aqueles que deliberadamente sufocam o conhecimento que têm de Deus
e da bondade (Romanos 1:18-32). Esse é um resultado da ira divina. O segundo é mediante
os processos judiciais do estado, visto que a autoridade é "ministro de Deus, vingador, para
castigar o que pratica o mal" (Romanos 13:4). Nesse sentido, escreve o Dr. Cranfield, o
estado é "uma manifestação parcial, antecipada e provisional da ira de Deus contra o
pecado".4
É importante observar que Paulo usa os mesmos termos no final do capítulo 12 de
Romanos e no início do 13. As palavras "ira" (orgé) e "vingança/castigo" (ekdikesis e
ekdikos) ocorrem em ambas as passagens. Embora sejam proibidas ao povo de Deus em
geral, são designadas aos "ministros" de Deus em particular, a saber, os oficiais do estado.
Muitos cristãos encontram grande dificuldade no que percebem aqui ser uma "dualidade"
ética.5 Gostaria de tentar esclarecer essa questão.
Primeiro, Paulo não está comparando duas entidades, a igreja e o estado, como na
doutrina bem conhecida de Lutero acerca dos dois reinos, o reino da destra de Deus (a
igreja), que possui uma responsabilidade espiritual exercida mediante o poder do
evangelho, e o reino da sua esquerda (o estado) que possui uma responsabilidade política
ou temporal exercida mediante o poder da espada. Jean Lasserre denomina esse ponto de
"doutrina tradicional" (pois Calvino também a sustentava, embora a tenha expressado com
termos diferentes), e o resume da seguinte maneira:
Deus encarregou a igreja com o dever de pregar o evangelho, e o estado com o dever
de assegurar a ordem política; o cristão é tanto membro da igreja como cidadão do
país; na primeira condição, ele deve obedecer a Deus, conformando-se à ética do
evangelho. . . na última condição, ele deve obedecer a Deus, conformando-se à ética
política da qual o juiz é o estado. . .6
É verdade que Deus concede à igreja e ao estado responsabilidades diferentes, ainda que
seja necessário acentuar que elas se sobrepõem, não são dirigidas por éticas diversas e
ambas estão sob o senhorio de Cristo. Mas na realidade não é essa a questão dos capítulos
12 e 13 de Romanos.
Segundo, Paulo não está fazendo diferença entre duas esferas de atividade cristã, a
privada e a pública, de modo que (para dizê-lo de uma maneira um pouco rude) devemos
amar nossos inimigos em particular e odiá-los em público. O conceito de um padrão duplo
de moralidade, privado e público, deve ser rejeitado com firmeza; há apenas uma
moralidade cristã.
Terceiro, o que Paulo faz é distinguir entre dois papéis, o pessoal e o oficial. Os cristãos
são sempre cristãos (na igreja e no estado, em público e em particular), sob a mesma
autoridade moral de Cristo, mas recebem papéis diferentes (no lar, no trabalho e na
comunidade) os quais tornam apropriadas diferentes ações. Por exemplo, o cristão no papel
de policial pode usar a força para prender um criminoso, o que, no papel de um simples
cidadão ele não pode fazer; ele pode, como juiz, condenar um preso que foi achado
culpado, ao passo que Jesus disse a seus discípulos: "Não julgueis, para que não sejais jul -
gados"; ele pode, como carrasco (assumindo que a pena capital possa ser justificada em
algumas circunstâncias) matar um condenado, embora lhe seja proibido assassinar. (A pena
capital e a proibição do assassínio vão juntas na lei mosaica.) Isso não quer dizer que
prender, julgar e executar sejam intrinsecamente errados (o que estabeleceria moralidades
diferentes para a vida pública e a vida privada), mas que são reações certas ao
comportamento criminoso, as quais, contudo, Deus confiou a oficiais particulares do
estado.
Essa é, pois, a distinção que Paulo faz nos capítulo 12 e 13 de Romanos entre a
não retribuição do mal e o seu castigo. As proibições do final do capítulo 12 não
significam que o mal deve ser deixado sem punição até o dia do juízo, mas que o castigo
deve ser administrado pelo estado (como o agente da ira de Deus) e que não é apro priado
que os cidadãos comuns tomem a lei em suas próprias mãos.
É essa distinção que os pacifistas cristãos acham difícil aceitar. Têm a tendência de
descansar o seu caso no ensino e exemplo de Jesus da não retaliação, presumindo que a
retaliação é errada em si mesma. Mas a retaliação não é errada, visto que o mal merece ser
punido, deve ser punido e, de fato, será punido. O próprio Jesus disse que "o Filho do
homem. . . retribuirá a cada um conforme as suas obras" (Mateus 16:27), onde o verbo é
semelhante ao de Romanos 12:19.
Conclusão:
Essa verdade aparece até mesmo no relato que Pedro faz da própria não retaliação de
Jesus. "Quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças,
mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23). Na linguagem de Paulo, ele
deixou o revide para a ira de Deus. De modo que, mesmo quando Jesus estava orando pelo
perdão dos seus executores, e até mesmo quando se entregava em santo amor pela nossa
salvação, a necessidade de julgamento divino sobre o mal não se encontrava ausente da
sua mente. Deveras, ele próprio estava vencendo o mal nesse preciso momento, pois
levava o seu justo castigo sobre si mesmo.

O APELO Á MISERICÓRDIA DE DEUS


Texto: Rm 12.12
Introdução:
São parte do apelo que o apóstolo faz para que seus leitores cristãos reajam
corretamente às "misericórdias de Deus".
Durante onze capítulos ele revelou a misericórdia de Deus tanto em entregar o seu Filho
para morrer por nós como em nos conceder a plena salvação que ele, desse modo, obteve
para nós.
Qual deve ser a nossa resposta à misericórdia divina?
(1) apresentar os nossos corpos a Deus por sacrifício vivo, e com mentes renovadas
discernir e fazer a sua vontade (12:1-2);
(2) pensar de nós mesmos com juízo sóbrio, nem vangloriando-nos de nós mesmos, nem
despre-zando-nos a nós mesmos (v. 3);
(3) amar uns aos outros, usando nossos dons a fim de servir uns aos outros, e viver em
harmonia e humildade (vv. 4-13, 15-16); e
(4) devemos abençoar os que nos perseguem e fazer o bem a nossos inimigos (vv. 14,
17-21).
Conclusão:
Por outras palavras, quando as misericórdias de Deus nos apanham, todos os nossos re-
lacionamentos são radicalmente transformados: obedecemos a Deus, compreendemos a
nós mesmos, amamos uns aos outros e servimos a nossos inimigos.

O CAMINHO DA MULTIDÃO E O CAMINHO DA CRUZ


Texto: Mc 10.35-45
INTRODUÇÃO;
1-O versículo 35 ("Queremos que nos conceda o que te vamos pedir") e o versículo 45
("o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir. . . e dar"), um
introduzindo e o outro concluindo essa história, retratam os filhos de Zebedeu e o Filho do
homem em irreconciliável desacordo.
2- Falam línguas diferentes, respiram espíritos diferentes e exprimem ambições
diferentes. Tiago e João desejam sentar-se em tronos de poder e glória; Jesus sabe
que deve ser pendurado numa cruz em fraqueza e vergonha. A antítese é total.
3-O contraste entre os padrões da cruz e os do mundo, em lugar algum é apresentado
mais dramaticamente do que no pedido de Tiago e João e da resposta que Jesus lhes deu.
O QUE HOUVE ENTRE OS DISCÍPULOS?
I-Houve, primeiro, a escolha entre a ambição egoísta e o sacrifício.
1-A afirmativa dos irmãos: "queremos que nos concedas o que te vamos pedir"
certamente se qualifica como a pior e mais obviamente centrada oração no ego que
jamais foi feita.
2-Parece que eles tinham pensado que haveria uma corrida ímpia pelos lugares mais
honrosos do reino; de modo que acharam prudente fazer uma reserva adiantada.
3-O seu pedido de assentar-se com Jesus não passava de um "brilhante espelho da
vaidade humana".14 Foi o oposto exato da verdadeira oração, cujo propósito jamais é dobrar
a vontade de Deus à nossa, mas sempre dobrar a nossa vontade à dele. Contudo, o
mundo (e até mesmo a igreja) está cheio de Tiagos e Joões, procurando posição,
famintos de honra e prestígio, medindo a vida pela realização, eternamente so-
nhando com o êxito. Ambicionam agressivamente o sucesso para si mesmos.
4-Essa mentalidade é incompatível com o caminho da cruz. "O próprio Filho do
homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar. . ." Ele renunciou ao poder e
glória do céu e se humilhou, tornando-se um escravo. Ele deu a si mesmo sem reservas e
sem temor às seções desprezadas e negligenciadas da comunidade. A obsessão dele era a
glória de Deus e o bem dos seres humanos que levam a sua imagem.
5-A fim de prover essas coisas, ele estava disposto a suportar até mesmo a vergonha da
cruz. Agora ele nos chama para segui-lo, não a fim de procurar grandes coisas
para nós mesmos mas pelo contrário, buscar primeiro o reino de Deus e a sua
justiça.15
II-Houve,A segunda escolha foi entre o poder e o serviço.
1-Parece claro que Tiago e João queriam tanto poder como honra.
Ao pedir para se assentar cada um ao lado de Jesus em sua glória, podemos estar certos
de que não estavam sonhando com assentos no chão, com almofadas nem com cadeiras,
mas com tronos.
Cada um deles se via assentado num trono. Sabemos que procediam de uma família rica,
porque Zebedeu, pai deles, tinha empregados no seu negócio de pesca no lago. Talvez
sentissem falta dos seus servos, mas estavam dispostos a perder por algum
tempo esse luxo, se, no final, fossem compensados com tronos.
2-O mundo ama o poder. "Sabeis que os que são considerados governadores dos povos,
têm-nos sob seu domínio" (v. 42), Estava ele pensando em Roma, cujos imperadores
mandavam cunhar moedas representando sua cabeça e com uma inscrição que dizia:
"Aquele que merece a adoração"? Ou estava pensando nos Herodes que, embora não
passassem de reis títeres, reinavam como tiranos? O desejo de poder é endêmico à nossa
queda.

3-É também totalmente incompatível com o caminho da cruz, que significa serviço.
A afirmativa de Jesus de que "o próprio Filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir" foi admiravelmente original. Pois o Filho do homem na
visão de Daniel recebeu o poder de modo que todas as nações o servissem (7:13-14).
Jesus reivindicou o título, mas mudou o papel. Ele não tinha vindo para ser servido,
antes, para ser "o servo do Senhor" dos Cânticos do Servo. Ele fundiu os dois
retratos. Ele foi tanto o glorioso Filho do homem quanto o servo sofredor; entraria na glória
apenas através do sofrimento. Novamente, ele nos chama para segui-lo.
4- No mundo secular, os que governam continuam a forçar sua vontade, a manipular, a
explorar e a tiranizar.
"Mas entre vós não é assim" (v. 43),disse Jesus enfaticamente. A sua nova comunidade
deve ser organizada sob um princípio diferente e de acordo com um modelo diferente –
serviço humilde e não poder opressivo.
Liderança e senhorio são conceitos distintos. O símbolo de uma liderança
autenticamente cristã não é a veste de púrpura de um imperador, mas o avental batido
de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para a
lavagem dos pés.
III-Houve,A terceira escolha foi, e ainda é, entre o conforto e o sofrimento.
1- Ao pedirem tronos na glória, Tiago e João desejavam segurança confortável
além de honra e poder. Seguindo a Jesus, haviam-se tornado viajantes, até mesmo
vagabundos.
2- Será que sentiam falta de seu agradável lar?
3- Quando Jesus respondeu à sua pergunta com outra, se eles podiam partilhar
do seu cálice e do seu batismo como também do seu trono, a reação fácil deles foi
dizer:
4- "Podemos" (vv. 38-39). Mas certamente não compreendiam. Estavam
sonhando acordado com o cálice de vinho do banquete messiânico, o qual era
precedido de banhos luxuosos dos quais Herodes tanto gostava. Jesus, porém, se
referia aos seus sofrimentos. De fato, eles partilhariam do seu cálice e batismo,
disse ele, sem mais explicação. Tiago deveria perder a cabeça nas mãos de Herodes
Antipas e João haveria de sofrer um solitário exílio.

4-O espírito de Tiago e de João permanece, especialmente naqueles que


nasceram em lares ricos.
É verdade que muitos, por causa da inflação e do desemprego, têm experimentado uma
nova insegurança. Contudo, ainda consideramos a segurança como nosso direito de
nascença e temos como lema prudente "a segurança em primeiro lugar".
Onde está o espírito de aventura, o senso de desinteresseira solidariedade com os
menos privilegiados? Onde estão os cristãos dispostos a colocar o serviço acima da
segurança, a compaixão acima do conforto, a dureza acima da vida fácil?
Milhares de tarefas cristãs pioneiras, que desafiam a nossa complacência e demandam
risco, aguardam para serem feitas.
5-A insistência na segurança é incompatível com o caminho da cruz. Que aventuras
ousadas foram a encarnação e a expiação! Que quebra de convenções e decoro ter o Deus
Todo-poderoso renunciado a seus privilégios a fim de se vestir de carne e levar o pecado do
homem! Jesus não tinha segurança nenhuma a não ser em seu Pai. De modo que seguir a
Jesus é sempre aceitar pelo menos certa medida de incerteza, perigo e rejeição por amor a
ele.
6-Assim Tiago e João cobiçaram honra, poder e segurança confortável, ao passo que toda
a carreira de Jesus foi marcada pelo sacrifício, pelo serviço e pelo sofrimento.

Conclusão:
Marcos, que cada vez mais é reconhecido como um evangelista teólogo e também
historiador, espreme o pedido de Tiago e João entre duas referências explícitas à cruz. É a
glória de Cristo que mostra a ambição egoísta deles como a coisa andrajosa e imunda que
era. Ela também ressalta a escolha, e confronta a comunidade cristã em cada geração,
entre o caminho da multidão e o da cruz.
A autonegação na Bíblia
Texto : Lc 14.25-33
Introdução:
O chamado à autonegação. O convite de Jesus é claro: "Se alguém quer vir após mim, a
si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me" (Marcos 8:34).
Jesus acaba de predizer os seus sofrimentos e morte pela primeira vez. "Era necessário"
que lhe acontecesse, diz ele (v. 31).
Mas agora ele expressa implicitamente um "deve" aos seus seguidores também. Ele deve
ir à cruz; eles devem tomar a sua cruz e segui-lo. Deveras, devem fazê-lo "diariamente". E,
como a contra-parte negativa, se alguém não toma a sua cruz e não o segue, não é digno
dele e não pode ser seu discípulo. 4
Dessa maneira, pode-se dizer, todo cristão é tanto um Simão de Cirene quanto um
Barrabás. Como Barrabás, escapamos da cruz, pois Cristo morreu em nosso lugar. Como
Simão de Cirene, carregamos a cruz, pois ele nos chama a tomá-la e segui-lo (Marcos
15:21).
Os romanos haviam feito da cruz uma vista comum em todas as suas províncias
colonizadas, e a Palestina não era exceção. Todo rebelde condenado à crucificação era
forçado a levar a sua cruz, ou pelo menos o patibulum (o braço da cruz), para o local da
execução. Plutarco escreveu que ''todo criminoso condenado à morte carrega nas costas a
sua própria cruz"5.
De modo que João escreveu acerca de Jesus "carregando a sua cruz, saiu para o lugar
chamado Calvário" (João 19:17). Tomar a cruz, portanto, e seguir a Jesus, é "colocar-
se na posição de um condenado a caminho da execução".6 Pois se estamos seguindo
a Jesus com uma cruz nos ombros, há somente um lugar para o qual nos dirigirmos: o local
da crucificação.
Como disse Bonhoeffer: "Quando Cristo chama uma pessoa, ele a chama para vir e
morrer".7 Nossa "cruz", portanto, não é um marido irritadiço ou uma mulher
rancorosa. É, antes, o símbolo da morte do eu.
Embora Jesus possa ter tido a possibilidade de martírio em mente, a natureza universal
de seu chamado ("se alguém. . .") sugere uma aplicação mais ampla. Certamente é a
autonegação que, mediante essa imagem vivida, Jesus está descrevendo.
Negar a nós mesmos é comportar-nos para com nós mesmos como Pedro o fez para com
Jesus quando o negou três vezes. O verbo é o mesmo (aparneomai). Ele o deserdou,
repudiou, voltou-lhe as costas, A autonegação não é negar a nós mesmos certos luxos
como bombons, bolos, cigarro e coquetéis (embora possa incluir essas coisas); é, em
verdade, negar ou deserdar os nossos próprios seres, renunciando a nosso
suposto direito de seguir o nosso próprio caminho.
"Negar-se a si mesmo é. . . voltar-se da idolatria da centralidade do eu". 8
Paulo deve estar-se referindo à mesma coisa quando escreveu que os que pertencem a
Cristo "crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas 5:24).
Quadro algum poderia ser mais gráfico do que esse: pegar um martelo e pregos a fim de
pregar nossa natureza caída, e escorregadia na cruz, matando-a assim. A palavra
tradicional para esse ato é "mortificação"; é a determinação contínua mediante o poder do
Espírito Santo de mortificar "os feitos da carne", para que através dessa morte possamos
viver em comunhão com Deus.9
De fato, Paulo escreve em suas cartas acerca de três diferentes tipos de morte e
ressurreição, as quais são parte integrante de nossa experiência cristã.

I-A primeira (que já examinamos) é a morte para o pecado e a subseqüente


vida para Deus, a qual acontece a todos os cristãos mediante a virtude de nossa
união com Cristo em sua morte e ressurreição. Através dela partilhamos dos
benefícios tanto da morte de Cristo (seu perdão) quanto da sua ressurreição (seu poder).
Esse tipo de morte é inerente à nossa conversão/batismo.
II-A segunda é a morte para o eu, a qual recebe vários nomes, como tomar a
cruz, ou negar, crucificar ou mortificar a nós mesmos. Como resultado, vivemos uma
vida de comunhão com Deus. Essa morte não é algo que aconteceu a nós, e que agora se
nos ordena que "consideremos" ou que recapitulemos dele, mas algo que nós mesmos
deliberadamente devemos fazer, embora mediante o poder do Espírito, mortifiçando nossa
antiga natureza. Deveras, todos os cristãos o fizeram, no sentido de que é um aspecto
essencial de nosso arrependimento original e contínuo, e não podemos ser discípulos de
Cristo sem ela. Mas temos de manter essa atitude, isto é, tomar a nossa cruz diariamente.
III-O terceiro tipo de morte e ressurreição é o que mencionei no capítulo 9. E o
carregar em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida dele seja revelada
em nosso corpo (2 Coríntios 4:9-10). Claramente, a arena dessa morte são os nossos
corpos. Refere-se à enfermidade, à perseguição e à mortalidade deles. É nesse aspecto que
Paulo podia dizer tanto "morro diariamente" (1 Coríntios 15:30-31) quanto "enfrentamos a
morte todo o dia" (Romanos 8:36). Pois é uma fragilidade física contínua. Mas então a
"ressurreição", a vitalidade interior ou a renovação da vida de Jesus dentro de nós, também
é contínua (2 Coríntios 4:16).
CONCLUSÃO:
Para resumir, a primeira morte é legal; é uma morte ao pecado mediante a união com
Cristo em sua morte ao pecado (levando a sua penalidade), e a ressurreição resultante com
ele leva à nova vida de liberdade a qual os pecadores justificados desfrutam. A segunda
morte é moral; é uma morte para o ego à medida que mortificamos a antiga natureza e os
seus ímpios desejos, e a ressurreição que se segue leva a uma nova vida de justiça em
comunhão com Deus. A terceira morte é física; é uma morte para a segurança, um "ser
entregue à morte por amor de Jesus", e a ressurreição correspondente é o poder de Cristo o
qual ele aperfeiçoa em nossa fraqueza. A morte legal foi uma "morte para o pecado de uma
vez por todas", mas as mortes moral e física são experiências diárias — até mesmo
contínuas — para o discípulo cristão.
Fico a imaginar a reação dos leitores até aqui, especialmente quanto à ênfase que dou ao
morrer para o ego, ou, antes, mortificá-lo, crucificando-o! Espero que você se tenha sentido
incomodado. Expressei uma atitude para com o ego tão negativa que pode parecer que me
pus ao lado dos burocratas e tecnocratas, dos etólogos e dos behavioristas, em diminuir o
valor dos seres humanos. Não é que o que escrevi seja errado (pois foi Jesus quem ordenou
que tomássemos a nossa cruz e o seguíssemos até à morte), mas esse é apenas um lado
da verdade. Implica que nosso ser é totalmente mau, e que, por causa dessa maldade,
deve ser completamente repudiado, de fato, "crucificado".

UMA EXORTAÇÃO A DAR-NOS ANÓS MESMOS COM SACRIFÍCIOS A DEUS


TEXTO:
INTRODUÇÃO:
a-Os autores do Novo Testamento jamais expressaram o conceito de que a nossa oferta
fosse unida à de Cristo.
b-O que realmente fazem é exortar-nos a dar-nos a nós mesmos (como sacrifício) em
obediência amorosa a Deus de três modos:
Primeiro, "como" Cristo: "andai em amor como também Cristo vos amou, e se entregou
a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave" (Efésios 5:2). A auto-
oferta de Cristo deve ser o modelo da nossa.
Segundo, os sacrifícios espirituais que oferecemos a Deus devem ser oferecidos
"através" de Cristo (1 Pedro 2:5), nosso Salvador e Mediador. Visto que todos estão
manchados com a centralização do ego, é somente através dele que se tornam aceitáveis.
Terceiro, devemos dar a nós mesmos em sacrifício "por" ou "para" Cristo, constrangidos
por seu amor a viver somente para ele a nova vida extraída da morte que ele nos deu (2
Coríntios 5:14-15). Assim, devemos oferecer-nos a nós mesmos "como" Cristo, "através"
dele e "para" ele.
CONCLUSÃO:
São essas as preposições que o Novo Testamento usa; ele jamais sugere que nossas
ofertas possam ser feitas "em" Cristo ou "com" ele. E se fosse importante ver nossa auto-
oferta identificada com a de Cristo, é estranho que o Novo Testamento jamais o mencione.

OS SACRIFICIOS ESPIRITUAIS QUE OFERECEMOS A DEUS COMO SACERDOTES


TEXTO:
INTRODUÇÃO:

O Novo Testamento descreve a igreja como uma comunidade sacerdotal, um


"sacerdócio santo" e um "sacerdócio real", do qual todos os filhos de Deus
partilham igualmente como sacerdotes.12
Que sacrifícios espirituais, portanto, o povo de Deus como "sacerdócio santo" oferece a
ele? A Escritura menciona oito.Quais são eles?
Primeiro, devemos apresentar-lhe os nossos corpos como sacrifício, como sacrifício vivo.
Isso parece uma oferta material, mas é chamado de nosso culto espiritual (Romanos 12:1),
presumivelmente porque agrada a Deus somente se expressar a adoração que procede do
coração.
Segundo, oferecemos a Deus o nosso louvor, adoração e ações de graça, "fruto de lábios
que confessam o seu nome".13
Nosso terceiro sacrifício é a oração, a qual se diz que sobe a Deus como fragrante
incenso,
E nosso quarto sacrifício um "coração compungido e contrito", o qual Deus aceita e
jamais despreza.14
Quinto, a fé é chamada de "sacrifício e culto".

Também o são, em sexto lugar, as nossas dádivas e boas obras, sacrifícios dos quais
Deus se agrada.15

O sétimo sacrifício é nossa vida derramada como uma libação no culto de Deus, até à

morte,

Enquanto o oitavo é a oferta especial do evangelista cuja pregação do evangelho é


chamada de "dever sacerdotal" porque ele é capaz de apresentar os seus convertidos como
"uma oferta agradável a Deus".16

CONCLUSÃO:

Esses oito são,"sacrifícios verdadeiros e evangélicos", porque pertencem ao evangelho e


não à lei, e são respostas agradecidas à graça de Deus em Cristo. 17
São espirituais e também "intrínsecos", sendo "pensamentos bons, palavras boas ou
modos bons, todos eles procedem do coração". 18

E, continua ele, a eucaristia pôde ser chamada de "sacrifício" somente porque é uma

ocasião tanto para se lembrar do sacrifício de Cristo como para fazer uma oferta responsiva

e abrangente do nosso.

MENSAGEM: O Sacrifício de Cristo e o Nosso(Ceia do Senhor)


TEXTO:
INTRODUÇÃO:
1-Embora a vida cristã seja uma festa contínua, a Ceia do Senhor é, em particular, o
equivalente cristão da páscoa.
2-Portanto, ela se encontra no centro da vida de celebração da igreja. Foi instituída por
Jesus na época da páscoa, deveras, durante a própria refeição pascal, e ele
deliberadamente substituiu a recitação cerimonial que dizia: "Este é o pão da
aflição que nossos pais comeram" por: "Este é o meu corpo dado por vós. . . Este é o meu
sangue derramado por vós. . ." O pão e o vinho da festa cristã nos obrigam a olhar de volta
para a cruz de Cristo, e lembramo-nos com gratidão do que ali ele sofreu e realizou.
3-A ceia do Senhor serve para o oferecimento de ações de graça. Daí, o uso cada vez
mais popular do termo "eucaristia" (eucharistia, "ação de graças") para a ceia do Senhor.
E, uma vez que "sacrifício" é sinônimo de "oferta", não é de surpreender que se tenha
inventado a expressão "sacrifício eucarístico".
Mas será ela legítima? Quais são as suas implicações?
Cinco modos pelos quais o que fazemos na ceia do Senhor está relacionado com
o auto-sacrifício de Cristo na cruz.
Primeiro, lembramo-nos do seu sacrifício "fazei isto em memória de mim", disse ele (1
Coríntios 11:24-25). Deveras, as ações prescritas com o pão e com o vinho tornam a
memória vivida e dramática.
Segundo, participamos dos seus benefícios. O propósito do culto ultrapassa a
"comemoração" e chega à "comunhão" (koinonia): "Porventura o cálice da bênção que
abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é a
comunhão do corpo de Cristo?" (1 Coríntios 10:16). Por esse motivo a eucaristia é corre -
tamente chamada de "Santa Comunhão" (visto que através dela podemos participar de
Cristo) e "ceia do Senhor" (visto que através dela podemos alimentar-nos de Cristo).
Terceiro, proclamamos seu sacrifício: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha" (1 Coríntios 11:26).
Embora a morte de Jesus tenha-se realizado muitos séculos atrás, a proclamação dela
continua hoje. Contudo, a Ceia é uma provisão temporária. Olha para a vinda do Senhor
como também para a sua morte. Não é apenas uma festa do Cristo crucificado, mas
também um antegozo de seu banquete celestial. Assim, ela cobre todo o período entre suas
duas vindas.
Quarto, atribuímos nossa unidade ao seu sacrifício. Pois jamais participamos da ceia do
Senhor sozinhos, na privatividade de nosso próprio lar. Não, nós nos "reunimos" (1 Coríntios
11:20) a fim de celebrá-la. E reconhecemos que é a nossa porção comum nos benefícios do
sacrifício de Cristo que nos uniu: "Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão,
um só corpo; porque todos participamos do único pão" {1 Coríntios 10:17).
Quinto, damos graças por seu sacrifício, e, como prova de nossa ação de graças
oferecemo-nos a nós mesmos, nossa alma e corpo como "sacrifício vivo" ao seu serviço
(Romanos 12:1).
CONCLUSÃO:
De modo que sempre que celebramos a ceia do Senhor, lembramos e participamos do
seu sacrifício como o fundamento de nossa unidade, proclamamos e reconhecemos esse
sacrifício, e respondemos a ele em grata adoração.
A pergunta que permanece, entretanto, é se há um relacionamento ainda mais íntimo
entre o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz e o sacrifício de ação de graças que
oferecemos na eucaristia, entre o seu sacrifício de "morte" e os nossos sacrifícios
de "vida".
MENSAGEM ; A DERROTA TOTAL E COMPLETA DE SATANÁS
TEXTO: APOC. 12.11
INTRODUAÇÃO:
A mensagem do Apocalipse é que Jesus Cristo derrotou a Satanás e um dia o
destruirá por completo. É à luz dessas certezas que devemos confrontar sua contínua
atividade maliciosa, quer seja física (por meio da perseguição), quer seja intelectual
(através do engano) ou moral (mediante a corrupção).
TESE: Como, pois, podemos entrar na vitória de Cristo e prevalecer contra o
poder do diabo? Como podemos ser contados entre os "vencedores"? Como podemos
esperar derrubar o inimigo, não apenas em nossas próprias vidas mas também no mundo
que ele usurpou?
I-Primeiro, recebemos a ordem de: ¨ resistir ao diabo.¨
Tg 4.7 - "Resisti-lhe firmes na fé".
1-Novamente, "resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". 52 Não devemos ter medo dele.
Grande parte da sua demonstração de poder é blefe, visto que foi derrotado na cruz, e
necessitamos da coragem de enfrentá-lo.
2- Vestidos com a armadura de Deus, podemos ficar firmes contra ele (Efésios 6:10-17).
Não devemos fugir dele, mas, pelo contrário, resistir-lhe de modo que ele fuja de nós.
3-Contudo, nossa voz fraca não possui autoridade suficiente para afugentá-lo. Não po-
demos dizer, em nosso próprio nome, como Jesus podia: "Vai-te Satanás". Mas podemos
fazê-lo no nome de Jesus. Temos de reivindicar a vitória da cruz. "No nome de Jesus Cristo,
que te derrotou na cruz, vai-te, Satanás". Funciona. Ele conhece o seu vencedor. Ele foge
da sua presença.

II- Segundo, temos a ordem de proclamar a Jesus Cristo. A pregação da cruz ainda
é o poder de Deus. É através da proclamação do Cristo crucificado e ressurreto que
converteremos as pessoas "das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus"
(Atos 26:18), e, assim, o reino de Satanás baterá em retirada ante a aproximação do reino
de Deus. Nenhuma outra mensagem é defendida e honrada pelo Espírito Santo da mesma
maneira.

III-Terceiro, tanto em nossa vida como na missão da igreja, é somente a cruz de Cristo,
pela qual Satanás foi derrotado, que pode prevalecer contra ele.
1- É ainda verdade hoje que eles o "venceram por causa do sangue do Cordeiro e
por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não
amaram a própria vida" (Apocalipse 12:11).
2- O testemunho descomprometido de Cristo é essencial. Também o é a
disposição de darmos nossas próprias vidas por causa dele, se necessário.
3- Mas indispensável a ambos é o conteúdo de nossa fé e mensagem, a saber, a
vitória objetiva e decisiva do Cordeiro sobre todos os poderes das trevas, a qual ele
ganhou ao derramar o seu sangue na cruz.

CONCLUSÃO: É essa, portanto, a situação. O diabo foi derrotado e destronado.


Todavia, longe de esses acontecimentos darem paradeiro às atividades dele, a fúria que ele
sente no conhecimento de sua destruição que se aproxima, leva-o a redobrá-las. A vitória
sobre ele já foi ganha, mas o conflito doloroso com ele continua.

MENSAGEM:
QUATRO INIMIGOS TIRANOS QUE O CRISTÃO VENCEU ATRAVÉS DA MORTE DE
CRISTO:
TEXTO:
Introdução:
A nova "era", inaugurada por Cristo, é caracterizada pela graça pelo Espírito,
pela vontade de Deus, pela vida abundante. Essa a vitória de Cristo na qual ele
permite que entremos.

I-Primeiro, através de Cristo já não estamos sob a tirania da lei.


1-Muitos se surpreendem que a lei, dádiva de Deus a seu povo, em si mesma "santa,
justa e boa", jamais pudesse tornar-se um tirano que nos escraviza. Mas é
exatamente esse o ensino de Paulo. "Mas antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da
lei, e nela encerrados, para essa fé que de futuro haveria de revelar-se."
2-O motivo é que a lei condena a nossa desobediência, levando-nos, assim, à
sua "maldição" ou juízo. Mas Cristo já nos resgatou da maldição da lei fazendo-se
ele próprio maldição por nós. E nesse sentido que "Cristo é o fim da lei" e já não
estamos "sob" ela.41 Não quer dizer, de modo nenhum, que agora já não existem absolutos
morais a não ser o amor, como ensinavam os advogados da "nova moralidade" nos anos
60, ou que agora já não temos obrigação de obedecer à lei de Deus, como ensinam outros
antinomianos. Não, desde que a tirania da lei é a sua maldição, é desta que somos
libertados por Cristo, de modo que já não estamos "sob" ela.
3-A lei já não nos escraviza por meio da sua condenação. Os cheirographon de
que tratamos anteriormente foram expurgados. Os primeiros quatro versículos
do capítulo 8 de Romanos se entrelaçam. Dizem que para aqueles que estão em
Cristo "já nenhuma Condenação há" (v. 1), pois Deus já condenou os nossos
pecados em Jesus Cristo (v. 3), e o fez a fim de que "o preceito da lei se
cumprisse em nós" (v. 4).
4- De modo que a mesma cruz de Cristo, que nos livra da condenação da lei,
obriga-nos à obediência da lei.
II-Segundo, através de Cristo já não estamos sob a tirania da carne.
1-O que Paulo quer dizer com "carne" (sarx) é nossa natureza caída ou
humanidade não redimida, tudo o que somos por nascimento, herança e criação
antes de Cristo nos renovar.
2-Visto que nossa "carne" é o nosso "eu" em Adão, sua característica é o
egocentrismo.
3-Paulo apresenta um catálogo de algumas das obras mais horrorosas da carne,
entre elas a imoralidade sexual, a idolatria, o ocultismo, o ódio, o ciúme e a ira, a ambição
egoísta e as dissensões, e a bebedice. Levando esse tipo de vida, éramos "escravos de toda
sorte de paixões e prazeres". Como disse o próprio Jesus: "Todo o que comete
pecado é escravo do pecado". Imediatamente, porém, ele acrescentou: "Se, pois, o Filho
vos libertar, verdadeiramente sereis livres. "E a liberdade da nossa natureza caída e de seu
egoísmo vem através da. cruz: "Sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho
homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos".42

4-
Cristo, por meio da sua cruz, ganhou a vitória sobre a carne e também sobre a

lei.

III-Terceiro, por meio de Cristo já não estamos sob a tirania do mundo.


1-Se a carne é o ponto de apoio que o diabo tem dentro de nós, o mundo é o meio pelo
qual ele exerce pressão de fora sobre nós. Pois o "mundo" nesse contexto significa a
sociedade humana sem Deus, cuja hostilidade para com a igreja é expressa ora mediante
ridículo e perseguição declarados, ora por meio de subversão sutil, a infiltração de seus
valores e padrões.
2- João declara sem rodeios que o amor do mundo e o amor do Pai são mutuamente
incompatíveis. Pois com mundanismo ele quer dizer "a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida". Na primeira expressão, "a concupiscência
da carne" é tradução de sarx. "Carne" e "mundo" estão inevitavelmente ligados pois o
"mundo" é a comunidade dos não redimidos, cuja perspectiva é ditada por sua natureza
não redimida.
3-Juntando-se as três expressões, parece que as características do mundo as quais João
enfatiza são seus desejos egoístas, seus juízos superficiais {os olhos vendo somente a
aparência superficial das coisas) e seu arrogante materialismo. Jesus, porém, fez a seguinte
reivindicação: "Eu venci o mundo." 4-Ele rejeitou por completo seus valores distorcidos e
manteve imaculada sua própria perspectiva divina. João, a seguir, acrescenta que através
de Cristo nós também podemos ser vencedores:
porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo, a nossa fé. Quem é o que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus o
Filho de Deus?43
5-É quando cremos em Jesus Cristo que nossos valores mudam. Já não nos conformamos
aos valores do mundo, mas, pelo contrário, descobrimos que estamos sendo transformados
pela renovação de nossa mente que compreende e aprova a vontade de Deus. E nada tem
mais poder para nos afastar do mundanismo do que a cruz de Cristo.
6-É mediante a cruz que o mundo foi crucificado para nós e nós para o mundo, 44 de modo
que estamos libertos da sua tirania.
IV-Quarto, por meio de Cristo já não estamos sob a tirania da morte.
1-Diz-se às vezes que, ao passo que nossos antepassados da era vitoriana tivessem um
fascínio mórbido pela morte, e jamais falassem de sexo, a geração atual está obcecada
com o sexo, enquanto a morte é a coisa que não se pode mencionar.
2-O medo da morte é praticamente universal. Atribui-se ao duque de Wellington a
seguinte expressão: "o homem que se gaba de não ter medo da morte deve ser covarde ou
mentiroso". E o Dr. Samuel Johnson acrescentou que "homem racional algum pode morrer
sem uma incômoda apreensão".45 Mas Jesus Cristo é capaz de libertar até mesmo aqueles
que "pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida". Isto porque por
meio da sua morte ele "destruiu" (ou privou do poder) "aquele que tem o poder da morte, a
saber, o diabo" (Hebreus 2:14).
3-Jesus Cristo não apenas destronou o diabo mas também destruiu o pecado. De fato, foi
ao destruir o pecado que ele destruiu a morte. Pois o pecado é o "aguilhão" da morte, a
razão principal pela qual a morte é dolorosa e venenosa. É o pecado que acarreta a morte,
e que, depois da morte, traz o juízo. Daí procede o pavor que temos dela. Mas Cristo
morreu pelos nossos pecados e os desfez. Com grande desdém, portanto, Paulo compara a
morte a um escorpião cujo aguilhão foi retirado, e a um conquistador militar cujo poder foi
quebrado. Agora que fomos perdoados, a morte já não nos pode causar danos. De modo
que o apóstolo clama desafiadoramente: "Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó
morte, o teu aguilhão?" É claro que não há resposta. De modo que ele clama novamente,
desta vez em triunfo: "Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor
Jesus Cristo" (1 Coríntios 15:55-57).
4-Portanto, qual deve ser a atitude do cristão para com a morte? * Ela ainda é um
inimigo, desnaturado, desagradável e indigno — de fato "o último inimigo a ser destruído".

 Contudo, é um inimigo derrotado. Visto que Cristo tirou os nossos pecados, a morte
perdeu o seu poder de causar-nos dano e, portanto, de nos apavorar. Jesus resumiu
essa idéia em uma de suas maiores afirmações: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá,
eternamente".46
 * Isto é, Jesus é a ressurreição dos crentes que morrem, e a vida dos crentes que
vivem. Sua promessa aos primeiros é: "vocês viverão", significando que não apenas
sobreviverão, mas que também serão ressuscitados.
 * Sua promessa aos últimos é: "vocês jamais morrerão", significando que não apenas
escaparão da morte, mas também que a morte provará ser um episódio trivial, uma
transição à plenitude de vida.

Conclusão:
As quatro tiranias caracterizam a antiga "era" inaugurada por Adão. Nela, a lei
escraviza, a carne domina, o mundo engana e a morte reina.

OS MAIORES VILÕES DA NOSSA VIDA


TEXTO: I JO. 5.21
INTRODUÇÃO:
No que concerne às tentações, aqui estão os maiores vilões.

A Busca de Hoje
O apóstolo João escreve palavras muito fortes em 1 João 5:19:

"o mundo inteiro jaz no maligno." Em seguida, adverte-nos: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos."

Ídolos .Essa é uma das razões porque os momentos devocionais com o Senhor têm tanto valor:

1. Iluminam o foco de nossa vida


2. Corrigem nossa visão.
3. Incendeiam nosso louvor. Redirecionam nossas prioridades.
4. Tiram nossa atenção deste planeta, e colocam-na em coisas eternas.Para nos livrar a armadilhas e
tropeços.Que representam nossos elos mais fracos na corrente de resistência... as aberturas mais visíveis
em nossa armadura.
5. Se o inimigo de nossas almas deseja lançar um de seus "dardos inflamados" num ponto em que
produzirá maior impacto, fará uma escolha dentre estes quatro principais alvos.Ver Lucas 4 sobre a
tentação de JESUS.
TESE: QUAIS SÃO ELES:
I-O DESEJO DE SER RICO E TER FORTUNA.
1-Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Coisas que têm uma etiqueta de preço. Bens materiais. Objetos tangíveis. E que há
por trás de tudo isso?

2-O desejo de possuir, de apossar-se, de juntar riquezas, ficar rico; enfrentemos a realidade: o desejo de parecer
rico. Trata-se da obsessão de raízes profundas, no sentido de impressionar os outros e também deliciar-se na
velhíssima coceira denominada "quero mais." Sempre mais. O bastante nunca é bastante. A satisfação está fora de
questão.

3-Tudo isto parece tão claro no papel! Pinte essa coisa de verde e chame-a de cobiça pura e simples... fácil de ser
analisada neste momento objetivo. Porém, quando deslizamos na corrente de água e começamos a nadar, eis que
surge uma torrente (tão sutil, de início) que nos apanha e nos arrasta.

4-Logo somos engolfados por ela, e atirados nas cataratas, quase totalmente descontrolados. Para livrarmo-nos e
iniciar nova trajetória noutra direção (nunca sutil, nunca fácil!) precisamos de nada menos que o poder do Deus
Todo-poderoso.

5-Jamais alguém resistiu à cobiça sem que travasse uma luta ao mesmo tempo incansável e feroz. O deus
chamado Fortuna tem morte lenta e dolorosa.

II-O ANSEIO DE TORNAR-SE POPULAR. TER FAMA.SER FAMOSO


1-É o anseio de ser popular. Ser membro da "gangue". Ser amado.

Na verdade, é algo mais do que isso. É a fome de ser conhecido, de criar um nome para si mesmo. Inclui a
perseguição do melhor lugar, o aperto de mãos certas, a batida nas costas certas, estar nos ambientes
certos... manipulando e cavando habilmente. O tempo todo há uma preocupação jamais pronunciada em
torno de uma agenda egocêntrica, oculta: que o seu nome fique lá em cima, sob o foco dos holofotes.
A insegurança assim revelada está entre o patético e o nauseante.

2-Não me entenda mal. Para algumas pessoas, a fama chega de surpresa.

Nada mais é do que o subproduto de um trabalho bem feito, isento de estratégia maliciosa. Sem jamais nutrir
qualquer desejo de ser bem conhecido, algumas pessoas são atiradas no centro do palco independentemente de
seus próprios desejos.

3-Tudo bem: que elas continuem a examinar suas motivações e a manter o equilíbrio. A fama pode ser o atrativo
principal. As alturas são estonteantes. Um brincalhão disse, jocosamente: "A fama, à semelhança da fumaça, é
inofensiva se você não a inalar."

4-4 As pessoas que conseguem dominá-la com graça, não se permitem esquecer quão imerecedoras são. Com
freqüência, tais pessoas têm origens muito humildes. Como a famosa contralto Marian Anderson, que afirmou
que o momento mais importante de sua vida ocorreu quando ela chegou em casa e disse à sua mãe que não
precisaria mais lavar a roupa das pessoas, dali por diante.
III- BUSCAR O PODER O DESEJO DE SE IMPÔR AOS OUTROS.
1-Os que buscam o poder desejam controlar, governar os outros. Querem ocupar cargos de autoridade e fazer as
coisas à sua maneira, conforme sua vontade.

2-Manipulam e manobram as pessoas, a fim de ficar em posição de autoridade, de tal maneira que consigam
dominar os outros e mantê-los obedientes.

3-Embora alguns consigam realizar isto como mestres da fraude, escondendo a verdade por detrás de máscaras
sorridentes e palavras piedosas, seu estilo dominador torna-se evidente quando as pessoas que supostamente
deveriam obedecer não obedecem e, ao contrário, exercem alguma forma de independência criativa e sadia.
"Anátema!" grita o ditador. E zás! o chicote entra em ação.

4-As pessoas que anseiam pelo poder demonstram mínima tolerância pelos indivíduos que pensam com suas
próprias cabeças e falam segundo suas próprias idéias.

Por alguma estranha razão, as fileiras religiosas estão inchadas de pessoas que sucumbiram diante desta forma
especial de tentação. Dê a certas pessoas autoridade suficiente para liderar, conhecimento bíblico suficiente para
citações escriturísticas e necessidade de obter sucesso, e não passará muito tempo para você pensar que César se
reencarnou.

5- Não é de surpreender que Pedro, ao dirigir-se aos que pastoreiam o rebanho de Deus, advertiu-os contra serem
"dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pedro 5:3). Líderes enlouquecidos pelo anseio de poder esmagam
mais ovelhas do que poderíamos imaginar. A tragédia particular disto é que as ovelhas esmagadas não se
reproduzem e, além disso, raramente se recuperam de todo.

IV-O DESEJO DO PRAZER,DE SATISFAZER-SE NÃO IMPORTA QUAL SEJA O CUSTO.


1-"Se você se sentir bem..." Ah! termine você mesmo o adágio. Talvez seja nosso ponto mais vulnerável à
tentação: o prazer, que significa o desejo de satisfazer-se sensualmente, não importa o custo. Pode ser tão
inocente como um pequeno divertimento, ou tão sórdido como uma relação sexual ilícita.

2-Não estou interessado no ato, mas na atitude. "Quero o que quero quando quero. Vou ser feliz, preciso realizar-
me, gratificar meus desejos... a despeito de!"

3-Não, de modo nenhum saímos por aí dizendo as coisas assim, abertamente. Entretanto, é com essa intensidade
de prazer sensual que o prazer é perseguido.

4-E ao fazê-lo, racionalizamos as Escrituras, baixamos nossos padrões de moralidade, desprezamos as punções da
consciência e, assim, convencemo-nos não apenas de que está tudo bem, mas de que aquilo é uma necessidade!

Se, de alguma forma, algumas visões de Deus interrompem nossa brincadeira no "playground", temos meios de
ignorá-lo, também. Dessas pessoas diz Paulo que são insensatas e loucas:

"Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus... antes seus raciocínios se

tornaram estultos, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-

se loucos..." (Romanos 1:21-22).


CONCLUSÃO:

Fortuna. Fama. Poder. Prazer.

No que concerne às tentações, estas são as maiorais. Resistindo contra cada uma delas, de peito aberto,
cultivamos o caráter dentro de nós, no íntimo. Portanto, mantenha os olhos abertos, e deixe sua armadura bem à
mão. A batalha prossegue agora mesmo, bem acesa. Você não pode confiar no "cessar fogo" de Satanás.

"tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados

do maligno" (Efésios 6:16)

MENSAGEM:

OS SEGREDOS DO VERDADEIRO SUCESSO


TEXTO: Marcos 7.1-23.

INTRODUÇÃO:
As reflexões de Ralph Waldo Emerson a respeito do sucesso NÃO DIZEM O SUFICIENTE, SOBRE O SUCESSO,MAS
O QUE ELE DIZ É BOM:

I-"Como medes o sucesso DE UMA PESSOA?

1.O QUE SIGNIFICA SER BEM SUCEDIDO?

Rir com freqüência, e muito; Ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças;

Obter a apreciação de críticos honestos e agüentar firme a traição dos falsos amigos; Apreciar a

beleza; Descobrir o que há de melhor nos outros; Deixar o mundo um pouco melhor, seja

mediante uma criança sadia, uma situação social redimida, ou uma tarefa bem executada;

Saber até que outrem recebeu o sopro da vida só porque você viveu — isto é ser bem

sucedido."5
2.Emerson jamais se refere a dinheiro, status, posição ou fama. Nada diz acerca do poder sobre as pessoas.
Tampouco sobre riquezas. Ou auto-imagem super-intimidativa. Não coloca ênfase em tamanho, números,
estatísticas, e tampouco noutros pontos não essenciais, à luz da eternidade.
3.Leia outra vez essas palavras. É possível que você tenha perdido alguma coisa na primeira leitura. Preste mais
atenção, desta vez, nos verbos: "rir... ganhar... obter... agüentar... apreciar... descobrir... deixar... saber..."

4. Ao longo de todo o texto, a ênfase recai em algo fora de nós mesmos, não é? Para mim, esse é o elemento que
mais me conforta, dentre todos. Também é uma peça rara, dentre as da literatura que trata do sucesso.

5.Enquanto vagueio pela propaganda sobre o sucesso que se escreve hoje, noto que a predominância do foco de
atenção está no "eu" externo da pessoa — como posso parecer tão esperto, que impressão fantástica eu posso
produzir, quanta riqueza consigo acumular e quão totalmente posso controlar as coisas, ou quão rapidamente sou
promovido ou... ou... ou. Não consigo ler nada — e quero dizer nada mesmo — que coloque ênfase no coração,
no ser interior, na sede de nossos pensamentos, motivações e decisões. Nada, isto é, com exceção das
Escrituras.

II-É interessante que a Bíblia diz muito pouco sobre o sucesso, mas muita coisa sobre o coração, onde se origina
o verdadeiro sucesso.

1.Não é de admirar, pois, que Salomão tenha desafiado seus leitores, dizendo:

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da

vida" (Provérbios 4:23)

2.Está certo: "guarda o teu coração." Coloque uma sentinela de plantão. Vigie-o cuidadosamente. Proteja-o. Dê-
lhe toda atenção. Mantenha-o limpo. Jogue fora o entulho. É ali, lembre-se, que coisas ruins conseguem esconder-
se facilmente, como:

"...maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as

maldades, o engano, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, e a loucura" (Marcos 7:21-22).

3.Você sabe, são aquelas coisas que por fim emergem, quando o doce e tirânico odor de sucesso nos intoxica,
fazendo que "as fontes da vida" exalem veneno. Como é importante o coração! É nele que se forma o caráter.

Só o coração detém os segredos do verdadeiro sucesso. Seus tesouros não têm preço, são inestimáveis — mas
podem ser roubados.

4.Você está guardando seu coração? Diga-o com toda honestidade: você guarda seu coração? As raízes horrendas
e venenosas do pecado encontram nutrientes no íntimo de nosso coração.

5. Embora pareçamos bem-sucedidos, ressoemos como bem-sucedidos, falemos a respeito de sucesso, e até nos
vistamos para o sucesso, podemos estar, na verdade, à deriva.
6.Podemos estar sofrendo de uma erosão interna daquelas coisas que nossos lábios estão alardeando
publicamente. Isto se chama fingimento. Um termo mais severo é hipocrisia... e as pessoas bem-sucedidas
conseguem ser tremendamente hábeis nesse jogo. Agradeço ao Sr. Joseph Bayly, já falecido, estas palavras:

"Jesus advertiu seus discípulos: devemos precaver-nos contra a hipocrisia, que é fingir ser algo

que na verdade não somos, ou agir com uma máscara cobrindo-nos o rosto. A hipocrisia é um

terrível sinal de que há sérios problemas em nosso coração — que só aguarda o dia em que

serão expostos. É como John Milton afirmou em Paraíso Perdido: 'Nem homens nem anjos

conseguem discernir a hipocrisia, o único mal que age invisivelmente — exceto Deus'." 6

III-Os pensamentos de Emerson a respeito do sucesso são profundos; vale a pena memorizá-los.

1.Contudo, esta questão da guarda do coração exige algo mais a ser acrescentado.

2.É essencial que o guardemos — não se trata de algo opcional. Não é fácil guardá-lo. Não se processa
naturalmente.

3.Requer honestidade. Exige pureza.

CONCLUSÃO:

O sucesso pode transformar-se facilmente em fracasso. Basta que baixemos a guarda.

Ser como Cristo. Eis nosso objetivo, com toda franqueza e simplicidade. Parece um objetivo pacífico, relaxante,
fácil.

Mas, pare um pouco e pense. Ele aprendeu obediência mediante o sofrimento que lhe sobreveio.

E assim ocorre conosco. Ele suportou todos os tipos de tentações. E assim as devemos suportar. Nosso alvo é ser
parecidos com Cristo.

Entretanto, isso não é fácil, tampouco rápido ou natural. É coisa impossível para a carne, demora a acontecer, e é
de escopo sobrenatural. Só Cristo pode realizar esse objetivo em nós.
Num esboço de três pontos, por exemplo, você empregaria três palavras principais que terminam com: são, ação,
ável, o, a, ismo, tude, ar, er, ir ou dade.
Exemplos:

Texto: João 19.17-18


Título: "O lugar chamado Calvário"
Esboço: 1. Era lugar de crucificação.
2. Era lugar de separação.
3. Era lugar de exaltação.
Outros Exemplos:
Texto: 1 Timóteo 2.4
Título: "A visão mundial de Deus"
Esboço: 1. É uma visão da humanidade.
2. É uma visão da eternidade.
3. É uma visão da verdade.

MATURIDADE ESPIRITUAL
1.O QUE É E COMO É?

Por vezes associamos maturidade com o atingir de determinada idade ou pela


passagem de certas experiências ou eventos.
Normalmente em certos casos até deveria ser assim, mas de facto não é isso que
define quem já atingiu a maturidade ou não.

 A maturidade passa principalmente por uma mudança na personalidade e no


comportamento.

 Alguém definiu maturidade desta forma que vou transcrever.

Maturidade

 Maturidade é a habilidade de controlar a ira e resolver as discrepâncias sem


violência ou destruição.

 Maturidade é paciência; e a vontade de deixar para depois o prazer imediato em


favor de um benefício a longo prazo.

 Maturidade é perseverança; é a habilidade de levar um projecto ou uma situação


adiante, apesar de forte oposição e retrocessos decepcionantes.
 Maturidade é a capacidade de encarar desgostos e frustrações e derrotas sem
queixa nem abatimento.

 Maturidade é humildade; é ser suficientemente grande para dizer me enganei; e,


quando está correcta, a pessoa madura não necessita experimentar a satisfação
de dizer: "eu avisei-te".

 Maturidade é a capacidade de tomar uma decisão e mantê-la; os imaturos


passam suas vidas explorando possibilidades, para, no fim, nada fazerem.

Maturidade significa confiabilidade:

manter a própria palavra, superar a crise; os imaturos são os mestres da desculpa, são
os confusos e desorganizados; suas vidas são uma mistura de promessas quebradas,
amigos perdidos, negócios sem terminar e boas intenções que nunca se convertem em
realidade.

Maturidade é a arte de viver em paz com o que é impossível mudar.

Maturidade está associado a crescimento, especialmente intelectual e psíquico.

Maturidade também se pode considerar quando se atinge determinado grau de


capacidades e de autonomia e força para aguentar e enfrentar certas situações mais
difíceis ou complicadas.

Maturidade é atingir o completo desenvolvimento.

Tudo neste mundo passa por este processo.


p. ex. Os frutos começam a brotar na primavera, vão crescendo e no verão começa a
fase da maturação até que ficam completamente maduros, prontos para serem colhidos
e comidos.

Há formas de melhorar e até apressar a maturidade criando um clima e ambiente mais


apropriado.

No caso dos humanos isto também se aplica. Crianças que convivam com adultos e
adultos com boas capacidades, farão que estas crianças se tornem mais maduras e mais
cedo.

Espiritualmente falando também é muito importante o papel da igreja e dos crentes


mais velhos na fé, para que os mais novos atinjam uma melhor e mais rápida
maturidade, dependendo isso também do desejo e interesse da própria pessoa.

Chegar à maturidade significa ser adulto. O propósito e querer de Deus é que os


Seus filhos se tornem espiritualmente adultos.

Um adulto como tal tem um comportamento equilibrado e sensato, contrariamente ao


de uma criança.

Todo o crente deve desejar ser espiritualmente adulto e não qual criança que
facilmente muda, indo facilmente atrás de algo sem valor abandonando o que é bom.
Inconstante e sem sentido de responsabilidade no que faz e diz.

1 – Certeza da salvação. (Novo nascimento)

Como ter esta certeza? Recebendo o Senhor Jesus pela fé como ensina a Bíblia.

Receber Jesus e o perdão dos pecados, implica crer na Pessoa de Jesus e na obra por
Ele realizada na cruz do calvário como única forma de salvação.

Tudo isto representa assumir um compromisso com Jesus.

Este compromisso de entrega de qualquer pessoa a Jesus deverá ser feito de modo
completo de todo nosso ser.

Ou seja, nosso intelecto, emoções e vontade.

A relação de alguém convertido a Jesus pode ser ilustrada à realização de um


casamento que idealmente deve conter estas mesmas componentes.

Ex. um homem poderá estar intelectualmente convencido de que sua noiva é a ideal
para si. Também pode emocionalmente, amá-la do fundo do coração, mas para que
exista casamento é necessário mais que intelecto e sentimentos, envolve ainda a
vontade.

Só quando chega o momento dos dois num ato de vontade se entregarem um ao outro
dizendo a palavra “sim” eles se tornam marido e esposa.

Não basta acreditar intelectualmente em Jesus, nem sequer ter uma experiência
emocional com ele. Embora sejam ambas muito válidas, ninguém pode ser salvo sem
haver um ato de vontade de voluntariamente aceitar o Senhorio de Jesus.

1 - Compromisso intelectual.

Examinemos cada um dos três elementos do compromisso com Jesus.


Intelecto.

Crer em Jesus não representa um acto de fé cega como no caso de certas religiões.

Jesus existe. Viveu aqui na terra à 2000 anos. É um facto histórico comprovado por
muitos documentos, além da Bíblia.

Existem muito mais provas acerca da existência de Jesus, dos Seus ensinamentos,
morte e ressurreição que acerca de muito outros personagens históricos como p. ex.
Napoleão.

Todos temos o direito e o dever de perguntar antes de aceitar crer em Jesus: Quem é
Ele, o que veio fazer à terra?

Quem é Ele?

Ele mesmo disse ser Deus. João 10:30-33


João disse que Ele é Deus. João 1:1,14
Tomé disse o mesmo. João 20:25-28
Os seus inimigos também. Mt. 27:54
(Filho de Deus = a Deus . João 5:18)

Porque veio?
Paulo diz que Ele veio por causa de termos pecado e ficarmos destituídos da glória de
Deus. Romanos 3:23.

Porque morreu?
Pedro diz-nos que morreu devido ao nosso pecado e para nos levar a Deus. I Pd.3:18

Em Hebreus 9:22 lemos que sem derramamento de sangue não havia perdão de
pecados. Por isso foi necessário Jesus vir. Não tendo Ele pecado só o Seu sangue nos
poderia dar o perdão do pecado.

Isto é tudo aquilo que precisamos conhecer para crermos em Jesus, precisando para
isso do nosso intelecto.

2 – Compromisso emocional.

Emoção é um sentimento ou a reação perante um acontecimento ou experiência.

Emocionalmente as pessoas são diferentes, é por isso que vemos como as pessoas tem
diferentes formas de reação emocional perante um mesmo facto ou facto idêntico.

As emoções fazem parte natural da nossa vida. Como temos personalidades diferentes
respondemos emocionalmente a Deus de maneiras diferentes. Uns são mais emotivos,
outros mais reservados.

As emoções variam, daí não devermos depender delas. As emoções são importantes e
normais, mas os que dependem delas acabam por ter grandes crises de falta de
segurança no seus relacionamentos, incluindo com Deus.

Não depender das emoções.


A nossa segurança deve apenas estar baseada na autoridade da palavra de Deus.

O crente vive pela fé na fidelidade da palavra de Deus.


Ilustração do comboio de 3 carruagens.

1 – FATO

Factos são tudo aquilo que encontramos escrito na Bíblia.

Será que um facto muda? Os factos são imutáveis.

2 – EMOÇÕES

a) As emoções mudam? Sim


b) O que determina os altos e baixos das nossas emoções? Circunstâncias…

3 – FÉ

a) Se colocarmos nossa fé nas emoções, como as emoções são determinadas por


circunstancias, o que acontece com a nossa fé? Subirá e baixará ao sabor das emoções.

b) Se por outro lado pusermos nossa fé em factos apenas, como o facto não muda,
como será nossa fé? Estará sempre firme.

3 – Compromisso da vontade.

Juntamente com nosso intelecto e emoções para nos tornarmos salvos e termos a
certeza de o sermos, terá de ser envolvida a nossa própria vontade.
Jesus sempre salientou a importância da vontade do homem na sua salvação afirmando
isso com toda a clareza, como p.ex. “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, pela
mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo” (João 7:17)

De acordo com estas palavras de Jesus, o homem terá de estar disposto a obedecer à
verdade, ou nunca a conhecerá.

Quem não quiser caminhar na luz, nunca verá a luz.

CRESCIMENTO

II Pd. 3:18 / I Cor. 3:6,7

Depois de se nascer espera-se que haja crescimento.

Crescer significa amadurecer. Ao crescimento físico saudável espera-se também seja


acompanhado por maturidade.

Para se crescer bem e saudável precisa-se de ar, sol, alimento, exercício, convívio…
Também na vida espiritual existem determinados requisitos para que haja crescimento
e desenvolvimento.

Cinco princípios para o crescimento espiritual.

1 - Ler e ouvir a palavra de Deus

A palavra de Deus é o alimento espiritual do ser humano e a forma de obter fé. (Mt. 4:4
Rom. 10:17)

Ninguém pensará poder viver e gozar de boa saúde sem se alimentar


convenientemente. Se não o fizermos ficaremos fracos e doentes e depois a morte.
Sem a alimentação espiritual que é pela palavra de Deus os resultados acabarão sendo
os mesmos.

2 – Oração (I Ts. 1:17)

Orar é falar, (conversar) com Deus.

Orar fortalece a relação com Deus. Quem não ora demonstra não depender de Deus
nem ter fé de que Ele ouve e pode resolver as situações em que nós ou os outros
precisem de ajuda.

Oração não é apenas pedir, deve servir também para adorarmos e agradecermos.

A oração permite-nos conhecer melhor o nosso Deus na Sua forma de agir, assim como
ficamos a conhecer melhor as pessoas conversando com elas, do mesmo modo sucede
com Deus.

3 – Comunhão com outros que tem e vivem a mesma fé.

O homem precisa viver convivendo com outros. Isso ajuda no seu desenvolvimento nos
mais variados aspectos, incluindo o aspecto espiritual.

Participar em conjunto em cultos de adoração a Deus é muito importante, mesmo


essencial ao crescimento espiritual.
Primeiro em relação a Deus e depois no seu relacionamento com a família da fé.

A igreja é instituição divina e não humana, porque Deus conhecia esta nossa
necessidade de estarmos reunidos.

Hb. 10:24,25 Estes versos ensinam-nos a não negligenciarmos esta necessidade.

A igreja é o lar do crente e a escola onde podemos aprender e ensinar, onde somos
exortados, outras vezes repreendidos, tudo com o fim de nos ajudar a crescer.

Se em vez de nos achegarmos e juntarmos aos crentes, passarmos apenas o nosso

tempo com as coisas e pessoas deste mundo, o resultado será fácil de adivinhar.

Todo aquele que se diz crente terá de sentir este desejo de se juntar e reunir com seus
irmãos na fé, porque isso é uma necessidade.

Quando isto não acontece então é de duvidar da fé de tal crente.

4- Testemunhar (evangelizar)

Aquele que foi salvo tem o dever de contar o que sabe e sente.

Deve ser uma testemunha de Jesus espalhando a Sua mensagem.

O apóstolo Paulo dizia: “ai de mim se não anuncio o evangelho”

É nossa obrigação compartilhar a nossa fé com outros que ainda não conhecem o
Senhor Jesus como Salvador.

Não poderemos ficar calados. Foi deste modo que a Igreja cresceu e este evangelho
chegou até nós, por isso, cabe-nos fazer de igual modo para que outros também se
tornem conhecedores.

Se não quiserem dar ouvidos o problema será deles e não nosso.

5 – Obediência a Deus. (João 14:21; Lc. 6:46)

Depois de seguirmos estes princípios importantes teremos conseguido todas as


condições para sermos crentes crescidos e fortes.

Se isto for do nosso conhecimento mas não levado à prática, não terá valor algum e
ficaremos sempre “meninos” em Cristo, fracos, indefesos e imaturos, como são os
meninos.

Por isso, obediência é essencial e necessidade básica para o crescimento espiritual.

Resumo. Ler, orar, fazem parte do nosso relacionamento com Deus, em que Ele
comunica conosco e nós com Ele.

Comunhão e testemunho fazem parte do nosso relacionamento com as pessoas, crentes


e descrentes.

Com os crentes nós nos juntamos para cultuar a Deus, sermos animados e fortalecidos
na fé.
Aos descrentes comunicamos a nossa fé e a experiência com Cristo, sobre tudo o que
Ele tem feito conosco e também pode fazer com eles, se o aceitarem.

A obediência será em meio a tudo isto o motor do nosso crescimento.

É na medida em que obedecemos que mais experimentamos da alegria, da paz e


comunhão com Deus, sendo isto o resultado de maior maturidade espiritual.

EXPERIMENTANDO O AMOR E PERDÃO DE DEUS


João 4:23

Temos estudado acerca de como ter um relacionamento com Deus e de como crescer
nesse relacionamento.

Deus não apenas deseja que tenhamos relacionamento com Ele, mas que tenhamos
comunhão com Ele.

Existe diferença entre relacionamento e comunhão. Podemos exemplificar isto com o


que sucede entre um pai e um filho numa família humana.

Quando alguém nasce numa família, o tal passa a ter laços familiares de sangue com
seu pai. Ele transporta em si a vida de seu pai.

Se este filho decidir abandonar seu pai e começar a praticar actos condenáveis será
causa de desonra para o pai, mas era que por isto deixa de ser filho de seu pai? Não!

O relacionamento entre filho e pai é permanente, para toda a vida.

Não obstante o seu comportamento, o filho continuará a ter este tipo de


relacionamento de ser filho de seu pai.

O mesmo não se poderá dizer a respeito da comunhão, essa sim, pode ser
interrompida. O pai por certo ficará ofendido pela conduta de seu filho e a comunhão
entre ambos sofrerá graves danos.

Assim é entre Deus e Seus filhos. Após a conversão ao Senhor Jesus ficamos a ser filhos
de Deus e este relacionamento é permanente.

No entanto, ao pecarmos contra Deus (todo o pecado é contra Deus em primeiro lugar)
e recusarmos admitir o nosso pecado não o confessando, a nossa comunhão irá ser
quebrada.

Essa comunhão só será restabelecida por meio da confissão do pecado pedindo perdão
para o mesmo.

O problema do pecado. Rom. 14:23

Segundo o apóstolo Paulo, pecado é simplesmente tudo o que não é de fé.

Não é apenas mentir, roubar, cometer actos imorais ou tudo que é condenado pela
sociedade que é pecado.

Na Bíblia a palavra “fé” significa “confiar” ou “depender de”.

Quando na nossa vida deixamos de confiar e depender de Deus isso significa que
estamos a pecar.
O crente todos os dias enfrenta lutas e tentações, quanto menos confiar e depender de
Deus mais pecará, mesmo que não cometa os tais actos que mais
habitualmente identificamos como sendo pecado.

Então, para que a nossa comunhão com Deus se mantenha constante é preciso
evitarmos o pecado em nossa vida e quando pecarmos devemos rapidamente confessar
o nosso pecado.

(I João 1:9)

Poder sobre o pecado. Rom. 6:1-18

Cristo não apenas morreu pelo nosso pecado e o perdoou, como também morreu para
nos libertar do poder do pecado sobre nós.

Nesta passagem de Romanos 6 vemos o que aconteceu à nossa velha natureza quando
nos convertemos.

Cristo ao morrer e ressuscitar venceu a morte e o pecado. Ao nos convertermos


morremos e ressuscitamos com Ele e a Sua vitória é nossa também.

Na sua morte e ressurreição, além da vitória sobre a morte e o pecado, Cristo também
feriu mortalmente a nossa velha natureza, para que vivamos tendo domínio sobre ela e
não ela sobre nós.

É por isso que nos é dito que consideremos morta a nossa velha natureza, não devendo
por isso permitir que o pecado tenha domínio sobre nós.

É por isso que precisamos como diz Paulo: “morrer com Cristo todos os dias.” (I Cor.
15:31)

Todos os dias ao sermos tentados a ceder perante os desejos da nossa velha natureza
para que pequemos, temos que fazer a escolha; obedecer à nossa velha natureza ou a
Deus.

Esta força não vem de nós mesmos, mas só quando confiamos na provisão que Deus nos
prometeu dar na hora da tentação. (I Cor. 10:13)

Estando em boa comunhão com Deus como nos é prometido neste verso, Deus nos dará
o escape. Ou seja, a força para resistirmos.

Confissão. I João 2:1

A palavra confissão significa “concordar com”. Quando Deus diz que algo é pecado
devemos concordar com Ele e isso se faz confessando.

Isso deve ser feito com o nosso coração e confirmado com a nossa boca (Rm. 10:9),
dizendo a Deus: pequei, perdoa e ajuda-me a deixar o pecado.

A confissão do nosso pecado permite que o amor e o perdão de Deus inunde a nossa
vida. Deus não poderá encher-nos do Seu amor e perdão sendo nós vasos sujos, terá
que para isso, primeiro nos limpar.

Muito menos nos pode dar poder para vivermos uma vida abundante se não
confessarmos os nossos pecados.
Salmos 32:1,2,5 Aqui se vê a experiência de Davi depois de reconhecer e confessar o
seu pecado.

Experimentando o poder de Deus.


Fp. 4:13

Para que experimentemos o poder de Deus em nossa vida, teremos de reconhecer


primeiramente que é apenas pelo Seu poder, sabedoria, força e capacidade que
seremos capacitados para viver uma vida vitoriosa.
Nada que julguemos possuir seja de que espécie for servirá para contribuir no que quer
que seja. Só Deus pode realizar esta obra em nós.

Se dermos lugar ao nosso ego fracassaremos, pois basta este pecado para impedir que o
poder de Deus se manifeste em nós.

Como já foi dito, é necessário estar em boa comunhão com Deus sempre.

Essa comunhão resulta de uma confissão constante dos nossos pecados (havendo
pecado por confessar a comunhão está quebrada).

A confissão não é feita cada 24 horas, uma vez por semana para que se possa estar
pronto a tomar dos símbolos da Ceia, ou se nem participamos da Ceia nem nos
lembramos disso.

Confissão pode e deve ser feita constantemente. Logo tenhamos pecado, para que não
fiquemos horas ou dias, se calhar, anos, com falta de comunhão com Deus, devemos de
imediato confessar esse pecado.

Este é o processo que devemos seguir e que deve ser tão natural para nós como
respirar.
Ao expirarmos estamos livrando-nos do ar impuro do nosso organismo, para voltarmos a
inspirar o ar limpo que precisamos para viver com saúde.

Espiritualmente é quando confessamos a Deus o nosso pecado que nos livramos dele e
que nos tornava impuros.

Assim, ao confessar permitimos que Deus limpe o nosso coração e nos transforme.

COMO SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO

Efésios 5:18

A Bíblia, em particular o NT fala acerca de enchimento do Espírito como algo que o


crente necessita.

Uma vida cristã poderosa e vitoriosa só será possível quando o Espírito Santo tem
domínio na vida do crente. Ou seja, se estamos cheios do Espírito.

Lemos no NT que quando alguém estava cheio do Espírito, possuía capacidade para
enfrentar todas as dificuldades, incluindo a própria morte, sem algum medo.

Eles testemunhavam de Jesus ousadamente diante de quem quer que fosse, quer de
reis e presidentes, além de viverem vidas santas e frutíferas para Deus.

Mas para que sejamos cheios do Espírito precisamos conhecer minimamente o que é e
quem é o Espírito Santo, pois infelizmente muitos, embora até salvos, podem não saber
qual a função desta Pessoa que faz parte da Trindade Divina.
1 - Quem é o Espírito Santo?
Actos 5:3,4

Conforme as palavras do apóstolo Pedro, o E.S. é Deus e consequentemente uma


Pessoa igual a Deus, pois Ananias e Safira mentindo ao E.S. mentiram a Deus, e só é
possível mentirmos a uma pessoa.

João 14:16,17
Conforme Jesus disse, o E.S. é o Consolador ou Ajudador que o iria substituir depois da
Sua partida para o céu.

No v. 16 Jesus disse aos discípulos que rogaria ao Pai e Ele iria enviar OUTRO
Consolador.

No original grego existem duas palavras para “outro” que é “allos”, que significa do
mesmo género (igual).

Ou a palavra “heteros” que significa outro diferente, de diferença qualitativa.

Jesus quando fez esta promessa para os discípulos disse-lhes que o Pai lhes iria dar
outro (“allos”), igual a Ele que seria o E.S.

Portanto, o E.S. não é simplesmente uma força activa de Deus como alguns ensinam,
mas uma Pessoa que faz parte da Trindade Divina, igual às outras duas, o Pai e o Filho.

2 - Porque veio o Espírito Santo?


João 3.5
Primeiramente é pelo E.S. que se dá a regeneração (novo nascimento) dos que crêem
em Cristo Jesus.

O novo nascimento é obra do Espírito Santo. Ele é quem convence o pecador do seu
pecado e da necessidade de salvação. (16:8)

João 16:13 Depois de salvos é Ele quem nos guia na verdade. Não a verdade relativa a
este mundo, mas das coisas espirituais, que dizem respeito à vida eterna.

João 16:14 / Tito 3:5

Jesus na Sua vinda glorificou o Pai, principalmente por meio da Sua obediência, sendo
obediente a ponto de dar Sua vida na cruz.

O E.S. veio para glorificar a Jesus e nos fazer compreender o verdadeiro significado da
Sua Pessoa e obra, comunicando-nos tudo aquilo que vem de, ou por Jesus.
Que significa ser cheio do Espírito Santo?

A palavra “cheio” significa ser “dirigido ou dominado”.

Para que o crente viva em plena consagração a Deus e a Cristo, permanecendo na Sua
vontade, só o irá conseguir dominado e guiado pelo E.S.

Assim como o embriagado se encontra cheio de vinho, agindo não por si mas sob a
influência do álcool, assim será aquele que estiver cheio do Espírito, que não viverá a
sua vida por si mesmo, mas dirigido e controlado pelo Espírito.

Qual a razão de muitos nãos estarem cheios do E.S.?


I Cor. 2:12 / 3:3

1º - O descrente porque ainda não possui o E.S. muito menos se poderá encher dele
(2:14).
O descrente encontra-se no estado natural, que é o de espiritualmente morto, sem esta
vida que é dada pelo Espírito. (Ef. 2)

2º - A razão porque alguns apesar de crentes não se encontram cheios do Espírito é


porque como diz Paulo em I Cor. 3: 1-3 ainda são carnais.

O crente que ainda não tem Cristo como centro da sua vida, em que Cristo não está no
trono reinando, tendo o domínio dos seus passos, mas que confia em si mesmo e nos
seus esforços para viver a vida cristã, falhará e não conseguirá fazer a vontade de
Deus, porque essa só é conseguida pela força do Espírito e não da nossa carne.

A única solução para este problema é seguir o que Paulo diz aos Gálatas 5:16,17
(“andai em Espírito e não cumprireis os desejos da carne…”)

Como ser cheio do Espírito?

Esta é a pergunta essencial e que devemos conhecer a resposta para podermos em


verdade obedecer à ordem que a palavra de Deus nos dá.

Colossenses 2:6

Como nos diz o verso, aqueles que um dia receberam a Cristo devem daí par a frente
permanecer nele. (O que por vezes não acontece com alguns que dizem ter recebido
Jesus)

Segundo a ordem de Ef. 5:18 “enchei-vos do Espírito” entende-se que essa não é uma
experiência única e definitiva.

Haverá durante a nossa vida momentos em que precisamos e em que seremos cheios
por Ele.

O significado de enchei-vos, é o de devermos buscar contínua e constantemente estar


cheios do Espírito, sendo por Ele guiados como uma maneira natural de viver.

Assim como precisamos de comer, oxigénio, e de respirar para vivermos, assim


devemos procurar estar cheios do Espírito de uma forma natural e voluntária, sem
algum esforço, mas assim como não é necessário esforço para se viver fisicamente
sendo um ato natural, assim deve ser para o crente viver andando cheio do Espírito.

COMO SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO?

O enchimento do E.S. é uma ordem dada pela palavra de Deus. Não se trata de uma
escolha opcional, mas algo que deve fazer parte do desejo de cada crente.

Todos nós temos necessidades espirituais, as quais só o E.S. pode satisfazer, com a
condição de estarmos cheios dEle mesmo.

Enchimento do E.S. é diferente de baptismo no E.S.

Batismo no E.S. dá-se uma vez quando uma alma se converte.

Com os apóstolos em Pentecostes de Atos 2 foi diferente por ter sido a primeira vez em
que o E.S. veio, segundo a promessa feita pelo Senhor Jesus.

Em Pentecostes eles foram batizados eles receberam o baptismo do E.S., mas depois
disso só lemos que eles foram (eram) cheios do E.S.

Enchimento do Espírito segundo Ef. 5:18 está no progressivo. Poderíamos traduzir desta
forma: “ Ide-vos enchendo…”

Quer nos dizer que será um ato constante e repetível, que depende do próprio crente,
enquanto que baptismo do Espírito não se repete, nem precisará ser mantido pelo
crente, porque não depende dele mas do próprio Espírito.

Crente cheio do Espírito é o contrário de crente carnal (I Cor. 2:14,15). É o crente que
se abstém das coisas carnais e busca as espirituais.

O enchimento do E.S. não se obtém por meio ou seguindo certas regras ou rituais
complicados ou muito bem elaborados.

Não como quem estuda e faz um curso em que depois de um exame final passa com
distinção, recebendo por isso um diploma que o declara capacitado a exercer este ou
aquele trabalho e ofício.

Primeiramente isso depende do desejo sincero que se tem em ser controlado e dirigido
pelo Espírito. João 7:37-39

Segundo, a principal forma de se obter algo de Deus é pedindo, pois Ele promete que
tudo que lhe pedirmos, Ele nos concederá. I João 5:14,15.

Qual o propósito de sermos cheios do E.S.?

As ordens que Deus dá não são simples caprichos Seus, mas que tem um propósito e
objetivo.

1 – Serve em primeiro lugar para glorificar a Deus. Não para que nos auto-glorifiquemos
a nós mesmos, pensando sermos diferentes e mais especiais que os outros.

A principal missão do E.S. é a de glorificar a Cristo. João 16:14.

Um crente cheio do Espírito terá de necessariamente fazer o mesmo, e não glorificar-


se a si mesmo. (v. ex. neg. de Simão At. 8:14-25)

2 – Receber poder para a nossa santificação.

Quanto mais cheios do E.S. estivermos, mais sensíveis seremos perante o pecado,
afastando-nos dele, pois que o pecado entristece o Espírito. (Ef. 4:30)

Enchimento, boa conduta e boa reputação, encontram-se sempre juntos. Atos 6:3,5

3 – Capacita-nos com poder para o serviço de Deus.

Os relatos de Atos mostram-nos claramente que a cada ocasião em que havia


enchimento do E. S. os apóstolos se tornavam mais audazes e corajosos em
testemunhar e trabalhar para o Senhor. (2:14 / 4:31 / 8 )

Que fazer para continuar sendo cheio?

Ef. 5:18-21

Depois de ordenar aos Efésios a se encherem do E.S., Paulo continua a escrever,


explicando como isso se faz.
v. 19 – Conversar sobre a palavra de Deus.

Ef. 4:29-31 Conversas fúteis, não edificam, regra geral destroem a espiritualidade, e
que resulta nos entristecimento do Espírito em nós

v. 19 – Cantando louvores.

Não só nos cultos da igreja quando nos encontramos reunidos podemos e devemos
cantar louvores ao Senhor.

Também estando sós e não tendo para com quem conversar das coisas de Deus, uma
boa coisa que podemos fazer e agrada a Deus e nos enche do E.S. é cantar para louvar
a Deus.
v. 20 – Dando graças (por/ em tudo)

Normalmente só costumamos agradecer coisas boas e agradáveis, mas a Bíblia nos


ensina que nós não sabemos o que realmente é o melhor, mas que só Deus sabe todas
as coisas.

Até nas coisas menos boas ou más, deveremos olhar para isso com os olhos de Deus,
lembrando-nos que tudo sucede com a permissão de Deus, e como se lê em Rom. 8:28
“Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem dos que o amam”

Isto é, mesmo nas coisas negativas para nós, Deus pode fazer com que nos tragam
benefício.

v.21 – Submissão

Embora possa parecer sinal de fraqueza nossa e vista pelos homens como negativa, a
Bíblia ensina-nos a sermos sujeitos uns aos outros e a considerarmos os demais
superiores a nós mesmos.

A nossa submissão no temor de Cristo como diz o versículo, vai trazer-nos benefícios.

No temor de Cristo, significa que essa submissão vai apenas até onde isso não signifique
insubmissão para com Cristo.

Paulo a seguir especifica melhor o género de submissão em questão. Esposas para com
maridos, (5:22) filhos para com os pais (6:1), empregados a patrões…

Como também lemos em outras cartas: para com as autoridades do país, ou na igreja,
etc.

PREPARADO PARA O CONFLITO ESPIRITUAL.

Crente maduro e cheio do E. S. deve estar preparado para as batalhas que


inevitavelmente irá travar.

Nas Escrituras o crente é comparado ao soldado que para além de dever ser corajoso,
também deverá saber enfrentar o inimigo, e para isso precisará e deverá ter
preparação e armas para o poder enfrentar.

OS INIMIGOS.
Alguns crentes durante as batalhas caem, porque por vezes desconhecem como atua o
inimigo, ou até porventura nem sabem quem é e onde está o seu inimigo.

Alguns pensarão que apenas o diabo é o seu inimigo e depois aparecem outros que de
surpresa o atacam e o derrotam.

– No mínimo o crente tem 3 fortes e poderosos inimigos.

1- O Mundo. 2 – A Carne. 3 – Satanás. (o mais forte)

Os 3 estão continuamente em guerra com o crente.

O MUNDO. ( O que é o mundo?)

I João 2:15-17 No sentido desta passagem, o mundo não são as coisas que Deus criou e
que fazem parte deste planeta, mas é tudo aquilo que o homem tem inventado para
prazer da sua concupiscência carnal e que por isso envolve pecado contra Deus e seu
próprio corpo.

Como se defender do mundo?

(Cl. 3:1,2) Pensar nas coisas celestiais.

Alguns por vezes desculpam seu fracasso dizendo que o mundo é muito forte e que não
podem resistir-lhe.
Essa ideia não vai resolver nada. Assim como o mundo usa os seus meios para nos
atacar , nós teremos de o combater lutando contra ele, e não nos resignarmo-nos,
como se o crente nada pudesse fazer.

Em I João 4:4 diz: “que mais forte é o que está em nós que o que está no mundo”. Em
5:4 diz mais: “ todo aquele que nasceu de novo vence o mundo, e essa vitória é pela
fé”.

Por isso o crente tem todas as possibilidades de vencer o mundo, assim ele o queira
verdadeiramente.

Uma das formas mais comuns com que o mundo procura desviar o crente e
enfraquece-lo é invadindo e ocupando a sua mente.

Por isso há que proteger a nossa mente, ocupando-a e preenchendo-a com as coisas
espirituais.

Existem também as formas que o Senhor Jesus usou e que devemos seguir como
exemplo.

Se diante de determinada situação nos lembrarmos de como Jesus fez, certamente se


sairemos vitoriosos sobre o mundo. Ele mesmo disse: no mundo tereis aflições e
provações, mas tende animo, eu venci o mundo.

2 – A CARNE.

Alguém quando é salvo, até aí tinha uma natureza apenas, mas daí em diante passa a
possuir duas. A que já tinha, (a velha) e uma nova.

A velha que herdou de seus pais, que é carnal e inclinada para o pecado.

A nova, ele a recebe ao se converter. Essa é de Deus, espiritual e inclinada para a


santidade.

Por isso, o crente vive debatendo-se como quem se encontra num campo de batalha.
O crente de verdade terá de viver esta experiência, semelhante á do apóstolo Paulo e
que ele descreve em Rom. 7:18-25, ou então o tal nunca nasceu de novo.

Apesar de salvos a velha natureza permanece inalterável. Compete agora ao crente,


por meio da sua nova natureza subjugar e vencer a sua velha natureza.

Isso só se consegue vivendo sob o controle do E.S. (Rm. 6:6,11)

3- SATANÁS.

I Pd. 5:8 Se queremos ter a melhor figura sobre satanás, lembremo-nos deste verso.

Imaginemos isto como se estivesse a passar-se na vida real, e assim podemos ter a
melhor ideia do que se passa na vida espiritual, e como satanás realmente é.

Muitos menosprezam este inimigo como se ele não seja lá muito perigoso. Deus a
respeito dos crentes tem colocado limites a satanás, mas se formos negligentes e
eventualmente Satanás vier a ter a oportunidade de deitar as suas garras em alguém,
podemos bem imaginar por esta passagem de Pedro o que poderá acontecer ao tal.

Como nos podemos defender de Satanás?

Satanás é um ser espiritual, por isso as nossas armas para nos defendermos e o
atacarmos, terão também de ser espirituais.

Será impensável que qualquer soldado vá para uma guerra sem tomar a mínima
precaução com a sua defesa pessoal.
O soldado terá de cuidar de proteger principalmente os locais mais frágeis e vitais do
seu corpo.

A Bíblia diz-nos que o mundo para o crente é um campo de batalha.

Para além de outros conflitos neste mundo, existe uma guerra que é espiritual.

Se de repente uma manhã nos levantássemos e nos encontrássemos em meio de um


campo de batalha, com disparos de metralhadoras, bombas caindo ao redor, como
reagiríamos?

Faríamos uma vida normal como nada estivesse acontecendo, ou tomaríamos alguns
cuidados e precauções quanto à nossa sobrevivência e de nossa família?

Embora muitas vezes não nos possa parecer existir uma guerra ao nosso redor, isso não
significa que ela não exista.

Muitas vezes precisamos é de acordar para poder ver e sentir que essa guerra existe e é
real.

No tempo em que Paulo escreveu estas palavras, as guerras realizavam-se por


confronto dos soldados numa luta corpo a corpo com o inimigo.

No que respeita à guerra espiritual, apesar da evolução que se deu no mundo, hoje
ainda essa guerra continua a ser uma luta pessoal e corpo a corpo com o inimigo.

Um soldado para que seja um bom guerreiro necessita possuir boa condição física e ser
saudável, para que seja capaz de aguentar e suportar os golpes do inimigo e a dureza
da guerra.

Por vezes o crente poderá pensar que para fazer frente a Satanás não possui meios
suficientes para o vencer.

Aparentemente é verdade, mas lembremo-nos da luta que David travou com o gigante
Golias.

Aparentemente David não tinha meios para lutar e vencer o gigante Golias.

Golias estava bem treinado, armado e protegido com sua armadura de guerra, mas
David munindo-se da sua fé em Deus, tomou como armadura apenas 5 pedras e uma
funda, enfrentando Golias em nome de Deus, o que bastou para vencer Golias.

David rejeitou a armadura de Saúl, preferindo confiar em Deus.

Nós devemos seguir o exemplo de David, e quando formos à luta usemos não as
armaduras que outros nos queiram dar, ou que nós mesmos construamos, mas usemos
apenas esta armadura que Deus coloca ao dispor de todos nós, pois só essa nos dá
garantia de vencermos.

Ef. 6:10-18

Nesta passagem nós temos uma armadura que se a usarmos nos permite enfrentar e
lutar contra o nosso inimigo e vence-lo.

São 5 coisas (que podemos considerar como armas), essenciais para nos defendermos e
2 para o podermos atacar.

Muitos crentes embora sabendo dessa guerra preferem alhear-se e não lutar.

Acham que estando a sua salvação garantida, isso é o essencial e já não buscam nem
lutam por viver uma vida abundante e de qualidade espiritual.

Esses crentes acabam por viver vidas minadas pelo poder de Satanás, não tendo por
isso forças para enfrentar as pressões que lhes vem de muitos lados.

É por isso que cada vez mais se veem crentes envolvidos em problemas, quer nos lares,
no casamento, na vida e nos negócios, etc.

Muitas destas coisas devem-se e acontecem por causa dos crentes não usarem esta
armadura de Deus, mas em vez disso usarem armaduras feitas por eles mesmos ou
adquiridas no mundo, mas que depois por não serem apropriadas os levam a sucumbir
na batalha.
Só existe uma armadura capaz e eficaz para os crentes vencerem nas batalhas desta
guerra espiritual, essa armadura é aquela que temos descrita por Paulo aos Efésios
6:10-18.

A ARMADURA DE DEUS

Como a guerra de que fala esta passagem não é física e sim espiritual, aquilo que
precisamos fazer tem a ver com atitudes e uso de armas também espirituais.
Começando pela necessidade de sermos fortalecidos no Senhor (6:10), munindo-nos
depois da Sua armadura.

Numa guerra física ou numa guerra espiritual, aquilo que devemos proteger e usar em
primeiro lugar para vencermos o inimigo, são as mesmas coisas.

A cabeça e o coração devem ser os mais bem protegidos. Os pés também devem estar
bem calçados.

Depois, um escudo adequado para se proteger o restante do corpo.


Uma espada é indispensável para que quando o inimigo se aproximar mais o atacarmos.

Um cinto muito embora possa parecer algo com menor importância, tem de facto
muita utilidade para segurar e ajustar essa armadura ao tamanho e formato do nosso
corpo.

Vejamos em pormenor o significado e importância desta armadura.

A COMPOSIÇÃO DA ARMADURA DE DEUS

1 - O CINTO DA VERDADE

Muito embora nos possa parecer que o cinto seja de menor importância, o facto é que
o apóstolo começa pelo cinto.

Um cinto serve para segurar e aconchegar algo que vestimos. Este cinto é chamado de
cinto da verdade.

A única coisa que serve e nos deve manter seguros deve ser a verdade. A verdade como
nos o Senhor Jesus é a palavra de Deus.

Esta é a verdade que segura tudo. A nossa armadura não estando segura com a verdade
é uma armadura que não se irá manter e de nada nos irá servir.
Muitos há que se julgam seguros. Um dia irão ter uma enorme decepção, porque a sua
“segurança” não estava na verdade, pois só a verdade garante proteção.

2 – COURAÇA DA JUSTIÇA

Couraça vem da palavra couro, o material de que era feito esta parte da armadura de
um soldado. Um material duro e muito resistente que impedia que o soldado fosse
atingido na parte do peito, em particular o seu coração.

O nosso coração precisa de muita proteção. Esta couraça é denominada como sendo a
couraça da justiça.

Esta justiça não se refere á nossa justiça mas sim, à justiça de Deus, pois estamos
falando da armadura de Deus e não do homem.

Em Rm. 1:17 diz que o evangelho nos revela a justiça de Deus.

Quando o crente vive segundo este evangelho, ele tem seu coração protegido do mal.

O inimigo procura constantemente atingir-nos, em particular tendo como alvo o nosso


coração, mas o crente em Jesus está protegido pela justiça de Deus, uma couraça
impenetrável.

A justiça que protege o crente é o sangue do Senhor Jesus e a sua fé nEle. Estes são os
meios pelo qual o crente foi justificado. Rm. 5:9 Gl. 2:26

Agora, ninguém mais poderá intentar acusação contra o crente, pois ele se encontra
justificado. Rm. 8:33

3 – CALÇADOS OS PÉS…

Os nossos pés devem estar calçados com o evangelho da paz. Embora em meio à guerra
devemos anunciar a paz.

Esta é uma boa forma de vencer uma guerra, proclamando a paz.


O homem ao se converter torna-se um mensageiro da paz, proclamando aos outros que
podem reconciliar-se com Deus, tendo paz com Ele por meio de Jesus. Rm. 5:1 Cl. 1:20

Os pés falam do nosso andar. Significa que ao andarmos neste mundo, devemos
testemunhar, falando de Jesus, e da paz que Ele nos dá por meio da Sua morte na cruz
do Calvário.

4 – ESCUDO DA FÉ

O escudo é para o soldado muito importante, para que possa defender as partes de seu
corpo com menos proteção e que repentina e momentaneamente precisa ser protegida.

A fé representa este escudo. A fé ajuda-nos em qualquer momento e qualquer que seja


a circunstância que repentinamente nos sobrevenha.
Na doença, tribulação, desanimo, cansaço, horas difíceis, como a perda de algo ou
alguém…

Todos os que usarem este escudo serão recompensados pelo Senhor.

A fé será e deverá ser sempre a força que nos protege nas situações mais diversas. (até
o mundo ateu reconhece esta verdade, que quem tem fé supera melhor as
adversidades)

A fé como diz o verso, serve de escudo para apagar os dardos que o inimigo lança
contra nós.

Estes dardos não são vulgares, mas vem inflamados. Trazem fogo, para assim serem
mais mortíferos e terríveis.
Por isso precisamos de manter nossa fé e aumentá-la, para que estes dardos não nos
atinjam.

Como se faz para possuir fé? Rm. 10:17 (ouvindo a palavra)

Somos ensinados a também pelejar pela fé. Jd. 3. fazendo tudo para a defender. v.4
(fé - pureza da doutrina)

5 – CAPACETE DA SALVAÇÃO

Capacete da salvação não é um nome dado ao acaso.

O capacete serve para proteger a cabeça. Neste caso não a cabeça no sentido físico,
mas no que ela representa; a nossa mente.

A mente é o centro e a sede de onde partem as nossas decisões e escolhas.

Igualmente no sentido inverso, para lá são dirigidas todo o tipo de ataques para
seduzir, tentar dominar e manipular essas mesmas decisões e escolhas, é por isso
necessário algo que nos proteja desses ataques e invasões.

O inimigo Satanás sabe que controlando a mente do homem, todo o resto fica sob seu
domínio

Precisamos por isso antes de mais, dar o controle da nossa mente ao Senhor, pois só
dessa forma ganharemos a luta. Rm. 12:2 Ef. 4:17-23

Da salvação. Porque é de capital importância que o crente tenha a certeza da sua


salvação.

Esta certeza habita precisamente na sua cabeça (mente), daí a importância em


proteger a mente, de modo a que o inimigo não consiga atingir-nos a mente colocando
dúvidas na mente tentando roubar ao crente essa certeza, e conseguir dessa forma
derrotar o crente. I Ts. 5:8

6 e 7 ESPADA – ORAÇÃO

Estas são armas de ataque do crente, sendo indispensáveis para vencer.

A espada como diz o mesmo verso é a palavra de Deus. Mas esta espada só nos será útil
se a desembainharmos e usarmos contra o inimigo.

O Senhor Jesus deixou-nos um excelente exemplo quando na tentação de 40 dias e 40


noites no deserto.

Quando o diabo o tentava usando até a palavra de Deus mas de forma deturpada, Jesus
sempre respondia: “está escrito”.

Mas para isso teremos de a conhecer e bem, pois se isso não acontecer, o diabo irá
deturpá-la enganando-nos e levando-nos à derrota.

O Senhor Jesus não perdia sequer tempo com outros argumentos, citava simplesmente
a palavra e o diabo se afastava.

Já experimentaram isto? Quando citamos a palavra a alguém, a resposta é: lá vens tu


com a bíblia… ficam logo derrotados.

Será que poderemos dispensar alguma desta armadura? R. v.11 “revesti-vos de toda a
armadura”
ORAÇÃO- Quanto á oração todos sabemos a importância que a palavra de Deus lhe dá,
tendo o próprio Senhor Jesus sido um exemplo de oração e falando muitas vezes da
necessidade que temos de vigiarmos em oração continuamente.

Jeremias 29:12,13

Por vezes oramos e muito, por livramento de alguma situação que nos aflige ou
angustia.
Esperamos que Deus responda, mas após orarmos levantamo-nos para nos voltarmos a
deparar com essa situação, pois ela ainda não se modificou, e lá está o diabo
esperando por nós para nos lançar dúvidas sobre a nossa fé, ou se Deus se interessa
conosco e com nossos problemas…

Esta é a hora oportuna para a luta, em que devemos atacar com estas duas armas; a
palavra e a oração.

A oração deve ser do começo ao fim. Quer dizer: não devemos abandonar o combate a
meio, mas lutar até ao fim, pois a oração começa quando dirigimos a Deus os nossos
desejos, mas só termina quando obtivermos a resposta.

Por isso, a luta deve ser levada até ao limite das nossas forças, pois o Senhor promete
que a nossa perseverança será recompensada.

Esta é a armadura que Deus nos dá para usarmos e vencermos todos os nossos inimigos
espirituais.

Não tentemos arranjar outra ou modificar esta, por acharmos que para nós ela não
serve ou não se adapta.

Ao fazermos isso, tal armadura deixará de ser a armadura de Deus, sendo certa a
derrota.

Que Deus nos ajude a fazermos uso desta Sua armadura para sermos vencedores

A Morte, o Estado Intermediário e a Glorificação

por

Wayne Grudem

Introdução

• Qual é o propósito da morte na vida cristã?

• Que acontece ao corpo e à alma quando morremos?


• Quando receberemos o corpo ressurreto?

• Como ele será?

1. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA

A. Morte: Por que os cristãos morrem?

Nosso estudo da aplicação da redenção deve incluir uma consideração da morte e


da questão de como os cristãos devem ver a própria morte e a morte dos outros.
Devemos também perguntar sobre o que nos acontece entre o tempo que morremos
e o tempo em que Cristo vai retornar para nos dar corpos ressurretos.

1. A morte não é uma punição para os cristãos.

Paulo diz-nos claramente que “agora, já não há condenação para os que estão em
Cristo Jesus” (Rm 8.1). Todas as penalidades dos nossos pecados já foram
pagas.Assim, muito embora saibamos que os cristãos morrem, não devemos
considerara morte dos cristãos uma punição de Deus ou de alguma forma um
resultado da penalidade devida a nós por causa dos nossos pecados. É verdade que
a penalidade pelo pecado é a morte, mas essa penalidade não mais se aplica a nós
— nem em termos de morte física nem em termos de morte espiritual ou separação
de Deus. Tudo isso foi pago por Cristo. Portanto, deve haver outra razão que não a
punição de nossos pecados para a morte que os cristãos enfrentam.

2. A morte é o resultado final da vida no mundo decaído.


Em sua grande sabedoria, Deus decidiu que não nos aplicaria os benefícios da obra
redentora de Cristo de uma só vez. Antes ele escolheu aplicar os benefícios da
salvação de modo gradual em nossa existência. Semelhantemente, ele resolveu não
remover todo o mal do mundo de imediato, mas esperar até o juízo final e o
estabelecimento do novo céu e da nova terra. Em resumo, ainda vivemos em um
mundo decaído e nossa experiência de salvação é ainda incompleta.

O último aspecto do mundo decaído a ser removido será a morte. Paulo diz: “Então
virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo
domínio, autoridade e poder. Pois é necessário que ele reine até que todos os seus
inimigos sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a
morte” (lCo 15.24-26).

Quando Cristo retornar, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi
destruída pela vitória”. “Onde está, á morte, a sua vitória? Onde está, á morte, o
seu aguilhão?” (lCo 15.54,55). Mas até aquele tempo a morte vai permanecer uma
realidade mesmo na vida dos cristãos.

Embora a morte não nos venha como penalidade pelos nossos pecados individuais
(porque isso foi pago por Cristo), ela vem como resultado de vivermos no mundo
decaído, onde os efeitos do pecado não foram ainda removidos. Ligados à
experiência da morte estão outros resultados da queda que prejudicam nosso corpo
físico e assinalam a presença da morte no mundo — tanto os cristãos como os não-
cristãos experimentam o envelhecimento, as doenças, os prejuízos, os desastres
naturais (como as enchentes, tempestades violentas e terremotos). Embora Deus
muitas vezes responda às orações para libertar cristãos (e também não-cristãos) de
alguns desses efeitos da queda por certo tempo (indicando assim a natureza do seu
Reino que se aproxima), os cristãos acabam experimentando todas essas coisas em
alguma medida, e, até que Cristo retorne, todos nós ficaremos velhos e
morreremos. O “último inimigo” ainda não foi destruído. E Deus resolveu permitir
que experimentássemos a morte antes de ganharmos todos os benefícios da
salvação que foi conquistada para nós.

3. Deus usa a experiência da morte para completar nossa santificação.

Durante toda a nossa jornada na vida cristã, sabemos que nunca temos de pagar
qualquer penalidade pelo pecado, pois tudo foi pago por Cristo (Rm 8.1). Portanto,
quando realmente experimentamos dor e sofrimento nesta vida, não devemos
nunca pensar que é porque Deus nos esteja punindo (para o nosso mal) . As vezes o
sofrimento é simplesmente resultado da vida o no mundo pecaminoso e decaído e
às vezes é porque Deus nos está disciplinando (para o nosso bem), mas em todo o
caso Paulo nos assegura: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem
daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”
(Rm 8.28).

O propósito positivo de Deus nos disciplinar está claramente afirmado em Hebreus


12 , onde lemos: “pois o Senhor disciplina a quem ama [...] Deus nos disciplina para
o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece
ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz
fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados”(Hb 12.6,10,11).
Nem toda disciplina serve para nos corrigir quando cometemos pecados; Deus pode
permiti-la para o nosso fortalecimento, a fim de que possamos ganhar mais
capacidade de confiar nele e de resistir ao pecado no desafiador caminho da
obediência. Vemos isso claramente na vida de Jesus, que, mesmo sendo sem
pecado, todavia “ aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.8). Ele
foi aperfeiçoado “mediante o sofrimento” (Hb 2.10). Portanto, devemos ver toda
fadiga e sofrimento que nos acontece na vida como algo que Deus nos traz para o
nosso bem, para o fortalecimento de nossa confiança nele, para nossa obediência a
ele e, em última instância, para aumentar nossa capacidade de glorificá-lo.

O entendimento de que a morte não é de modo algum a punição pelo pecado, mas
simplesmente algo que Deus nos faz passar a fim de tornar-nos mais parecidos com
Cristo, deve servir de grande encorajamento para nós. Esse entendimento deve
retirar de nós todo o temor da morte que assalta a mente dos crentes (cf.Hb 2.15).
Todavia, embora Deus venha anos fazer um bem por meio do processo da morte,
devemos ainda lembrar que a morte não é natural, não é uma coisa boa e, no
mundo criado por Deus, ela é algo que não deveria existir. Ela é uma inimiga — algo
que Cristo finalmente vai destruir (1Co 15.26).

4. Nossa obediência a Deus é mais importante que preservar a vida.

Se Deus usa a experiência da morte para aprofundar a confiança nele e para


fortalecer nossa obediência a ele, então é importante que nos lembremos de que o
alvo de preservar a vida neste mundo a qualquer custo não é o alvo maior para o
cristão: a obediência a Deus e a fidelidade a ele em todas as circunstâncias são
coisas muito mais importantes. Essa é a razão pela qual Paulo pôde dizer:

“Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em
Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13; cf. 25.11). Ele disse aos
presbíteros de Éfeso: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de
valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e
completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do
evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Quando Paulo estava em prisão, não
sabendo se morreria ali ou se sairia vivo, ainda pôde dizer: “Aguardo ansiosamente
e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação
de sempre, também agora Cristo serei engrandecido em meu corpo, quer pela vida,
quer pela morte” (Fp 1.20).

A persuasão de que podemos honrar ao Senhor mesmo na morte e de que a


fidelidade a ele é muito mais importante que preservar nossa vida deu coragem e
motivação aos mártires no decorrer de toda a história da igreja. Quando
confrontados com a escolha entre preservar a própria vida e pecar ou abrir mão da
própria vida e ser fiel, escolhiam abrir mão da própria vida: “diante da morte, não
amaram a própria vida” (Ap 12.11). Mesmo em tempos em que há pouca
perseguição e pouca coisa semelhante ao martírio, seria bom fixarmos essa verdade
em nossa mente de uma vez por todas, pois, se desejarmos abrir mão até mesmo
de nossa vida por fidelidade a Deus, veremos que é muito mais fácil abrir mão de
qualquer outra coisa por causa de Cristo.

B. O que devemos pensar sobre nossa morte e a morte dos outros?

1. Nossa própria morte.

O NT nos encoraja a ver a própria morte não com temor, mas com alegria pela
perspectiva de partir e estar com Cristo. Paulo diz: “Temos, pois, confiança e
preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Quando está
na prisão, não sabendo se seria executado ou se seria solto, ele pode dizer:
“porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Caso continue vivendo no
corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado
dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.21-
23).
Também lemos as palavras de João no Apocalipse: “Então ouvi uma voz dos céus
dizendo: ‘Escreva: Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante'.
Diz o Espírito: ‘Sim, eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras os
seguirão” (Ap 14.13).

Os crentes, portanto, não precisam ter medo de morrer, porque a Escritura nos
assegura de que nem mesmo a morte “será capaz de nos separar do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.39; cf. Sl 23.4). De fato, Jesus
morreu para libertar “aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo
medo da morte” (Hb 2.15). Esse versículo nos lembra de que, quando falamos de
maneira clara sobre nossa ausência de temor da morte, isso proporciona um forte
testemunho para pessoas idosas que tentam evitar falar sobre a morte e que não
possuem nenhuma resposta para ela.

2. A morte de parentes e amigos cristãos.

Embora aguardemos o tempo de nossa própria morte com a expectativa alegre de


estar na presença de Cristo, nossa atitude será um tanto diferente quando
experimentarmos a morte de amigos crentes e parentes. Nesses casos,
experimentaremos a tristeza genuína — mas mesclada com alegria porque eles
foram estar com o Senhor.

Não é errado expressar a tristeza real pela perda da comunhão com os nossos
amados que morrem e também tristeza pelo sofrimento e angústia que eles possam
ter experimentado antes de morrer. Às vezes os cristãos pensam que mostram falta
de fé se lamentam profundamente por um irmão na fé que morreu. Mas a Escritura
não dá apoio a essa idéia, porque, quando Estêvão foi apedrejado, lemos : “Alguns
homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por ele grande lamentação” (At
8.2). Certamente não houve nenhuma falta de fé por parte de ninguém pelo fato
de Estêvão estar no céu experimentando grande alegria na presença do Senhor.
Todavia, a tristeza daqueles homens piedosos mostrou o genuíno pesar que
sentiram com a perda da comunhão de quem amavam, e não foi errado expressá-la
— foi correto! Mesmo Jesus, diante da tumba de Lázaro, “chorou” (Jo 11.35),
experimentando tristeza pelo fato de Lázaro ter morrido e por suas irmãs e outras
pessoas estarem experimentando tristeza, bem como também, sem dúvida, pelo
fato de que havia morte no mundo, pois, em última instância, a morte é
antinatural e não deveria estar no mundo criado por Deus.

Não obstante, a tristeza que sentimos pela morte de nossos queridos está
claramente misturada com esperança e alegria. Paulo não diz aos tessalonicenses
que eles não deveriam de forma alguma sentir aflição por causa dos seus amados
que haviam morrido, mas ele escreve:

“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para
que não se entristeçam como os outros que não têm esperança” (lTs 4.13). Eles não
deviam se entristecer do mesmo modo, com o mesmo desespero amargo, como
acontece com os descrentes. Mas certamente eles se entristeceriam. Ele lhes
assegura que Cristo “morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer
dormindo, vivamos unidos a ele” (lTs 5.10) e, desse modo, ele os encoraja dizendo
que os que morrem vão estar com o Senhor. Essa é a razão por que a Escritura pode
dizer: “Felizes os mortos que morrem no Senhor [...] eles descansarão das suas
fadigas, pois as suas obras os seguirão” (Ap 14.13). De fato, a Escritura mesmo nos
diz: “O SENHOR vê com pesar a morte de seus fiéis” (S1 116.15).

Portanto, embora tenhamos genuína tristeza quando amigos e parentes cristãos


morrem, podemos dizer com a Escritura: “‘Onde está, á morte, a sua vitória? Onde
está, ó morte, o seu aguilhão?' [...] Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo (lCo 15.55,57). Ainda que choremos, nosso choro
deve ser misturado com adoração a Deus e ações de graças pela vida dos queridos
que morreram.

3. A morte dos descrentes.

Quando os descrentes morrem, a dor que sentimos não está misturada com a
alegria da segurança de que eles foram estar com o Senhor para sempre. Essa dor,
especialmente em relação àqueles com quem estivemos bastante ligados, é muito
profunda e real. Paulo, ao pensar a respeito de alguns de seus irmãos judeus que
haviam rejeitado Cristo, disse: “Digo a verdade em Cristo, não minto; minha
consciência o confirma no Espírito Santo: tenho grande tristeza e constante
angústia em meu coração. Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de
Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça” (Rm 9.1-3).

Deve ser dito ainda que muitas vezes não temos certeza absoluta de que uma
pessoa persistiu ate a morte em sua rejeição a Cristo. O conhecimento da morte
iminente que uma pessoa tem vai com freqüência produzir uma sondagem genuína
do coração por parte da pessoa que está à morte, e às vezes as palavras da
Escritura ou palavras de testemunho cristão que foram ouvidas muito tempo atrás
serão lembradas, podendo levar ao arrependimento e fé genuínos. Certamente não
temos qualquer certeza de que isso aconteceu a menos que haja uma evidência
explícita disso, mas também é salutar perceber que em muitos casos temos um
conhecimento provável, mas não absoluto de que aqueles a quem conhecemos
como descrentes persistiram em sua incredulidade até a morte. Em alguns casos
simplesmente não sabemos.

Não obstante, após a morte de um não-cristão certamente seria errado fornecer


qualquer indicação a outros de que pensamos que tal pessoa foi para o céu. Isso
seria simplesmente fornecer uma informação errônea e uma segurança falsa e
diminuiria a urgência da necessidade dos que ainda estão vivos de confiar em
Cristo. É muito melhor, em tais ocasiões, à medida que Deus proporciona
oportunidade, gastar tempo para refletir sobre nossa vida e nosso destino e ainda
partilhar o evangelho com outras. De fato, as ocasiões em que somos capazes de
falar como amigos aos amados de um descrente que morreu são muitas vezes as
oportunidades que o Senhor abre para falarmos a respeito do evangelho com os que
ainda estão vivos.

C. O que acontece quando as pessoas morrem?

1. A alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus.

A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o


corpo. Uma vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra
sepultado, no momento da morte sua alma (ou espírito) vai imediatamente para a
presença de Deus com regozijo. Quando Paulo reflete sobre a morte, ele diz:
“Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o
Senhor” (2Co 5.8). Estar ausente do corpo é estar em casa com o Senhor. Ele
também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor”
(Fp 1.23). Jesus disse ao ladrão que estava à sua direita: “Hoje você estará comigo
no paraíso” (Lc 2 3.43). O autor de Hebreus diz que, quando os cristãos
comparecem para adorar juntos, eles vêm não somente à presença de Deus no céu,
mas também à presença dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23).
Contudo, como veremos em mais detalhes a seguir, Deus não vai deixar o corpo
para sempre na sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma dos crentes será
reunida ao corpo, o corpo será ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão
com Cristo eternamente.
a. A Bíblia não ensina a doutrina do purgatório.

O fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus
significa que não há nada semelhante a purgatório.

No ensino da Igreja Católica Romana, o purgatório é o lugar para onde a alma dos
crentes vai a fim de ser purificada do pecado, até que esteja pronta para ser
admitida no céu. De acordo com esse pensamento os sofrimentos do purgatório são
dados por Deus em substituição à punição dos pecados que os crentes deveriam ter
recebido nesta vida, mas não receberam.

Mas essa doutrina não é ensinada na Escritura, e é de fato contrária aos versículos
citados anteriormente.A Igreja Católica Romana retirou o apoio para essa doutrina
não das páginas das Escrituras canônicas que os protestantes aceitaram desde a
Reforma, mas nos escritos apócrifos. Antes de tudo, deve ser dito que essa
literatura não é igual à Escritura em autoridade e não deve ser tomada como fonte
de doutrina cheia de autoridade. Além disso, os textos dos quais essa doutrina é
derivada contradizem afirmações claras do NT e, assim, se opõem ao ensino da
Escritura. Por exemplo, o texto primário usado nesse sentido , 2Macabeus 12.42-45,
contradiz as afirmações claras da Escritura citadas anteriormente a respeito de
partir para estar com Cristo. O texto diz o seguinte: [Depois, tendo organizado uma
coleta individual, Judas Macabeus, o líder das forças judaicas] enviou a Jerusalém
cerca de duas mil dracmas de prata, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo
pecado: agiu assim absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na
ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os que haviam sucumbido iriam
ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava que uma
belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então
era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que ele mandou oferecer esse
sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, afim de que fossem absolvidos do
seu pecado.

Aqui fica claro que tanto a oração pelos mortos como fazer uma oferta a Deus para
libertar os mortos de seus pecados são práticas aprovadas. Mas isso contradiz o
ensino explícito do NT de que somente Cristo fez expiação por nós. Essa passagem
em 2Macabeus é difícil de enquadrar mesmo com o ensino católico romano, porque
ele ensina que orações e sacrifícios deviam ser oferecidos pelos soldados que
haviam morrido no pecado mortal da idolatria (que não pode ser perdoado,
segundo o ensino de Roma) para possibilitar que eles viessem a ser libertos de seu
sofrimento.

Outras passagens às vezes usadas para dar suporte à doutrina do purgatório são
Mateus 12.32 e 1 Coríntios 3.15. Em Mateus 12.32, Jesus diz: “Todo aquele que
disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem falar contra
o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na que há de vir”. Ludwig
Ott comenta que essa frase “deixa aberta a possibilidade de que pecados são
perdoados não somente neste mundo, mas no mundo por vir” . Contudo, isso
simplesmente é um erro de raciocínio, pois dizer que alguma coisa não acontecerá
na era por vir não implica que possa acontecer na era por vir! O que é necessário
para provar a doutrina do purgatório não é uma afirmação negativa como essa, mas
uma afirmação positiva que diga que pessoas sofrem com o propósito de ser
continuamente aperfeiçoadas até morrerem. Mas a Escritura não diz isso em lugar
algum.

Em 1 Coríntios 3.15 Paulo diz que, no diz do julgamento, a obra que uma pessoa
fez será julgada e testada pelo fogo, e então conclui: “Se o que alguém construiu
se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa
através do fogo”. Mas isso não é o mesmo que falar de uma pessoa sendo queimada
ou sofrendo punição, mas simplesmente de sua obra sendo testada pelo fogo — o
que é bom será igual ao ouro, prata e pedras preciosas, que vão durar para sempre
(v. 12). Além disso, o próprio Ott admite que esse fato ocorre não durante esta
era, mas durante o dia do “julgamento geral” , o que indica que dificilmente esse
texto pode ser usado como argumento convincente para o purgatório.

Um problema ainda mais sério com essa doutrina é que ela ensina que devemos
acrescentar alguma coisa à obra redentora de Cristo e que a sua obra redentora por
nós não foi suficiente para pagar a penalidade de todos os nossos pecados. Mas isso
é certamente contrário ao ensino da Escritura. Além disso, em sentido pastoral, a
doutrina do purgatório rouba dos crentes o grande conforto que lhes deveria
pertencer por saber que os que morreram foram imediatamente para a presença do
Senhor e por saber que eles também, quando morrerem, partirão e estarão “com
Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23).

b. A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”.

O fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus
também significa que a doutrina do sono da alma é incorreta. Essa doutrina ensina
que, quando morrem, os crentes entram no estado de existência inconsciente, e a
próxima coisa de que terão consciência será quando Cristo retornar e os ressuscitar
para a vida eterna. Essa doutrina nunca encontrou grande aceitação na igreja.

O suporte para esse pensamento tem sido geralmente encontrado no fato de que a
Escritura diversas vezes fala do estado dos mortos como de um sono ou de
“adormecer” (Mt 9.24; 27.52; Jo 11.11; At 7.60; 13.36; lCo 15.6,18,20,51; lTs 4.13;
5. l0). Além disso, certas passagens parecem ensinar que os mortos não possuem
existência consciente (v. Sl 6.5; 115.17 [mas repare no v. 18!] ; Ec 9.10; Is 38.19) .
Porém, quando a Escritura apresenta a morte como sono, trata-se simplesmente de
uma expressão metafórica usada para indicar que a morte é somente temporária
para os cristãos, exatamente como o sono é temporário. Isso é claramente visto,
por exemplo, quando Jesus fala com seus discípulos a respeito da morte de Lázaro.
Ele diz: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo” (Jo
11.11). Então João explica: “Jesus tinha falado de sua [de Lázaro] morte, mas os
seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes
disse claramente: ‘Lázaro morreu”'(Jo 11.13,14). As outras passagens que falam a
respeito de pessoas dormindo quando morrem devem ser também interpretadas
como simplesmente uma expressão metafórica para ensinar que a morte é
temporária.

Com respeito às passagens que indicam que os mortos não louvam a Deus ou que há
uma cessação de atividade consciente quando as pessoas morrem, devem ser todas
entendidas da perspectiva da vida neste mundo. De nossa perspectiva, parece que,
uma vez que as pessoas morrem, elas não se dedicam nunca mais a essas
atividades... Mas o salmo 115 apresenta uma perspectiva plenamente bíblica desse
ponto de vista. Ele diz: “Os mortos não louvam o SENHOR, tampouco nenhum dos
que descem ao silêncio”(v. 17). Todavia, ele prossegue no próximo versículo com
um contraste, demonstrando que os que crêem em Deus bendirão o Senhor para
sempre: “ Mas nós bendiremos O SENHOR, desde agora e para sempre! Aleluia!” (v.
18).

Em última análise, as passagens citadas demonstrando que a alma dos crentes vai
imediatamente para a presença de Deus e desfruta comunhão com ele ali (2Co 5.8;
Fp 1.23; Lc 23.43; Hb 12.23) indicam, todas elas, que há para o crente existência
consciente e comunhão com Deus imediatamente após a morte. Jesus não disse:
“Hoje você não terá mais consciência de qualquer coisa que está por acontecer”, e
sim: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 23.43). Certamente a concepção de
paraíso entendida naquela época não era a de existência inconsciente, mas de
grande bênção e alegria na presença de Deus. Paulo não diz: “Desejo partir e ficar
inconsciente por um longo período de tempo”, mas antes “desejo partir e estar
com Cristo” (Fp 1.23). Ele certamente sabia que Cristo não estava inconsciente, o
Salvador adormecido, mas o Salvador que estava vivo e reinando no céu. Estar com
Cristo significava desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e essa é a
razão por que partir e estar com Cristo era “muito melhor” (Fp 1.23). Assim, ele
diz: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o
Senhor” (2Co 5.8).

c. Devemos orar pelos mortos?

Finalmente, o fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença
de Deus significa que nós não devemos orar pelos mortos. Embora a oração pelos
mortos seja ensinada em 2Macabeus 12.42-45 (v. anteriormente), em lugar algum
da Escritura isso é ensinado.Além disso, não há indicação alguma de que essa tenha
sido a prática dos cristãos no tempo do NT, nem deveria ter sido. Uma vez que os
crentes morrem, entram na presença de Deus e ficam no estado de alegria perfeita
com ele. Que bom não ter de orar por eles nunca mais! A recompensa celeste final
será baseada em atos praticados nesta vida, como a Escritura repetidamente
testifica (1 Co 3.12-15; 2Co 5.10; ect.) . Ademais, a alma dos descrentes que
morrem vai para o lugar de punição e de eterna separação da presença de Deus.
Não seria bom orar por eles também, visto que o destino final deles é estabelecido
por seus pecados e por sua rebelião [Em outros dois usos do NT, a palavra paraíso
significa ”céu”. Em 2Coríntios 12.4 é o lugar ao qual Paulo foi arrebatado em sua
revelação do céu, e em Apocalipse 2.7 é o lugar onde encontramos a árvore da
vida.] contra Deus nesta vida. Orar pelos mortos, portanto, é simplesmente orar
por algo que Deus nos disse que já foi decidido. Além disso, ensinar que devemos
orar pelos mortos ou incentivar outros a fazer isso seria encorajar a falsa esperança
de que o destino das pessoas pode ser mudado após a morte delas, algo que a
Escritura não nos orienta a fazer em lugar algum.
2. A alma dos descrentes vai imediatamente para a punição eterna.

A Escritura nunca nos encoraja a pensar que as pessoas terão outra oportunidade
de confiar em Cristo após a morte. De fato, trata-se exatamente do contrário. A
parábola de Jesus a respeito do rico e de Lázaro não dá esperança alguma de que
as pessoas possam passar do inferno para o céu após terem morrido. Embora o rico
no inferno tivesse gritado : “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que
Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou
sofrendo muito neste fogo”, Abraão lhe respondeu: “entre vocês e nós há um
grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou
do seu lado para o nosso, não conseguem”(Lc 16.24-26).

O livro de Hebreus associa a morte com a conseqüência do julgamento em uma


seqüência imediata: “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer
uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hb 9.27). Além disso, a Escritura
nunca apresenta o juízo final como dependente de qualquer coisa feita após a
nossa morte, mas dependendo somente do que aconteceu nesta vida (Mt 25.31-46;
Rm 2.5-10; cf. 2Co 5. 10) . Alguns argumentam a favor de outra oportunidade para
se crer no evangelho com base na pregação de Cristo aos espíritos em prisão em 1
Pedro 3.18-20 e na pregação do evangelho “a mortos” em 1 Pedro 4.6 , mas essas
são interpretações inadequadas dos versículos em questão e, numa análise mais
precisa, não dão apoio a tal pensamento.

Devemos também perceber que a idéia de que haverá outra oportunidade de


aceitar Cristo após a morte é baseada na suposição de que cada pessoa merece
uma oportunidade para aceitar Cristo e que a punição eterna vem aos que
conscientemente decidem rejeitá-lo. Mas certamente essa idéia não tem o apoio da
Escritura; todos nós somos pecadores por natureza e escolha, e realmente ninguém
merece nenhuma graça de Deus nem nenhuma oportunidade de ouvir o evangelho
de Cristo — que vêm ao homem somente por causa do favor imerecido de Deus. A
condenação vem não somente por causa da rejeição deliberada de Cristo, mas
também por causa dos pecados que todos cometemos e da rebelião contra Deus
que esses pecados representam (v. Jo 3.18)

Embora os descrentes passem para o estado de punição eterna imediatamente após


a morte, o corpo deles não será ressuscitado até o dia do juízo. Naquele dia, o
corpo de cada um será ressuscitado e reunido à alma, e comparecerão perante o
trono de Deus para o juízo final que vai ser pronunciado sobre eles, incluindo o
corpo (v. Mt 25.31-46; Jo 5.28,29; At 24.15; Ap 20.12,1 5) . Isso nos conduz à
consideração da ressurreição do corpo do crente, que é o passo final de sua
redenção.

D. Glorificação

Como foi mencionado anteriormente, Deus não deixará nosso corpo morto na
sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso
espírito (ou alma) — ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a
redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós
não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da
queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a
redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo
dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela
“redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos
salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por
fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia
futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17) . Além disso,
quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a
glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também
justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30).

Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na


aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre
os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-
los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem
vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado
perfeito igual ao seu.

1. Razão bíblica apresentada para a glorificação.

A passagem mais importante do NT para a glorificação ou ressurreição do corpo é


lCoríntios 15.12-58. Paulo diz : [...] em Cristo todos serão vivificados . Mas cada um
por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem (v.
22,23). Paulo discute a natureza da ressurreição do corpo em alguns detalhes nos
versículos 35-50 , e a seguir conclui a passagem dizendo que nem todos os cristãos
morrerão, mas alguns que permanecerem vivos quando Cristo retornar
simplesmente terão seu corpo instantaneamente transformado em um novo corpo
ressurreto, que nunca irá envelhecer, enfraquecer ou morrer: “Eis que eu lhes digo
um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a
trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados” (lCo 15.51,52).

Posteriormente Paulo explica em lTessalonicenses que a alma dos que morreram e


foram estar com Cristo voltará e se unirá ao corpo naquele dia, pois Cristo a trará
consigo :”Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará,
mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram” (lTs 4.14). Mas aqui Paulo
não somente afirma que Deus trará mediante Jesus os que morreram; ele também
afirma que “ os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (lTs 4.16). Assim, esses
crentes que morreram com Cristo também ressuscitarão para se encontrar com ele
(Paulo diz no v. 17 que “nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles
nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares”). Isso somente faz sentido se
diz respeito à alma dos crentes que partiram para a presença de Cristo e que
retornam com ele, e se é o corpo deles que é ressuscitado dentre os mortos para
ser reunido à sua alma e, então, ascender para estar com ele.

2. Com que se assemelhará o corpo ressurreto?

Se Cristo vai ressuscitar o nosso corpo dentre os mortos quando retornar e se nosso
corpo será igual ao seu corpo ressurreto (1 Co 15.20,23,49; Fp 3.21), então a que
se assemelhará nosso corpo?

Usando o exemplo de lançar a semente no solo e então aguardá-la crescer e se


tornar algo muito mais maravilhoso, Paulo passa a explicar em detalhes com o que
nosso corpo será parecido: “Assim será a ressurreição dos mortos. O corpo que é
semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita
em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo
natural e ressuscita um corpo espiritual. [...] Assim como tivemos a imagem do
homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial” (lCo 15.42-
44,49).

Paulo primeiro afirma que nosso corpo ressuscitado será “imperecível”. Isso
significa que ele não se desgastará nem envelhecerá, nem mesmo estará sujeito a
qualquer espécie de doença ou enfermidade. Ele será completamente sadio e forte
para sempre.Além disso, já que o processo gradual de envelhecimento é parte do
processo pelo qual nosso corpo está agora sujeito à pericibilidade, é apropriado
pensar que nosso corpo ressuscitado não apresentará qualquer sinal de
envelhecimento, antes terá as características da juventude mas ao mesmo tempo
de masculinidade ou feminilidade madura para sempre. Não haverá qualquer
evidência de doença ou dano, pois todos se tornarão perfeitos. Nosso corpo
ressuscitado evidenciará o cumprimento da sabedoria perfeita de Deus em nos criar
como seres humanos que são a coroa da sua criação e os portadores apropriados de
sua imagem e semelhança. No corpo ressuscitado claramente veremos a
humanidade como Deus pretendeu que fosse.

Paulo também diz que nosso corpo será ressuscitado “em glória”. Quando esse
termo é contrastado com “desonra”, como é aqui, há uma insinuação da beleza ou
da atração que nosso corpo exercerá. Ele não mais será ”desonrável” ou desprovido
de atração, mas parecerá “glorioso” em sua beleza. Ele pode até possuir um fulgor
radiante em si mesmo (v. Dn 12.3; Mt 13.43).

Nosso corpo também será ressuscitado “em poder” (lCo 15.43). Isso contrasta com
a “fraqueza” que vemos em nosso corpo agora. Nosso corpo ressurreto não será
somente livre das doenças e do envelhecimento, também receberá plenitude de
força e poder — não um poder infinito como o de Deus, naturalmente, e
provavelmente nada que se assemelhe a um poder “super-humano” no sentido dos
super-heróis da moderna literatura de ficção para crianças, por exemplo; mas ele
terá mesmo assim a força e o poder humanos de maneira completa e plena, a força
que Deus pretendeu que os seres humanos tivessem em seu corpo quando
originariamente os criou. Portanto, ele terá força suficiente para fazer tudo o que
desejarmos e que estiver de conformidade com a vontade de Deus.

Por último, Paulo diz que o corpo ressuscitado é um “corpo espiritual” (lCo 15.44).
Nas cartas paulinas, a palavra “espiritual” (gr., pneumatikos) nunca significa “não-
físico”, e sim “consistente com o caráter e a atividade do Espírito Santo”
(v.,p.ex.,Rm 1.11; 7.14; lCo 2.13,15; 3.1; 14.37; Gl 6.1 [“vocês, que são
espirituais”]; Ef 5.19). Por isso, a expressão “corpo material” (encontrada em
algumas traduções) é inadequada, pois em contraste com “corpo espiritual”. 0 fato
de o sinal dos cravos permanece nas mãos de Jesus é um caso especial para nos
fazer lembrar do preço que foi pago por nossa redenção, não deve ser entendido
que quaisquer marcas ou lesões permanecerão em nós, daria a entender que
“corpo espiritual” é um corpo não-físico, imaterial. Em vez de “corpo material”, a
tradução melhor seria “corpo natural”. A seguinte paráfrase é esclarecedora: “É
semeado um corpo natural [isto é, sujeito às características e aos desejos desta
era, dominado por sua vontade pecaminosa] e ressuscita um corpo espiritual [isto
é, integralmente sujeito à vontade do Espírito Santo e suscetível à orientação dele]
”. Não se trata de um corpo “não-físico”, mas de um corpo físico ressuscitado e
elevado ao grau de perfeição que originariamente Deus pretendeu que tivéssemos.
Os exemplos repetidos em que Jesus demonstrou aos discípulos que ele tinha um
corpo físico que era capaz de ser tocado, que possuía carne e OSSOS (Lc 24.39) e
que poderia comer mostram que o corpo de Jesus, que é modelo para o nosso, era
claramente um corpo físico que havia se tornado perfeito.

Para concluir, quando Cristo retornar, ele nos dará novos corpos para que sejam
iguais ao seu corpo ressurreto: “... sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (lJo 3.2; essa afirmação é
verdadeira não somente no sentido ético, mas também em termos de nosso corpo
físico; cf. 1 Co 15.49; tb. Rm 8.29). Tal segurança proporciona a afirmação clara de
que a criação física de Deus é boa. Viveremos nos corpos que terão todas as
qualidades excelentes que Deus criou para que as tivéssemos e, assim, para sempre
seremos prova viva da sabedoria de Deus em fazer tudo na criação material, desde
o princípio, “muito bom” (Gn 1.31). Viveremos como crentes ressuscitados no novo
corpo,e ele será adequado para a nossa habitação nos “novos céus e nova terra,
onde habita a justiça” (2Pe 3.13).

Extraído da Teologia Sistemática do autor.

Por Wayne Grudem(Monergismo)

A MORTE E O ESTADO INTERMEDIÁRIO E A GLORIFICAÇÃO

• Qual é o propósito da morte na vida cristã?

• Que acontece ao corpo e à alma quando morremos?

• Quando receberemos o corpo ressurreto?

• Como ele será?

1. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA


A. Morte: Por que os cristãos morrem?

Nosso estudo da aplicação da redenção deve incluir uma consideração da morte e


da questão de como os cristãos devem ver a própria morte e a morte dos outros.
Devemos também perguntar sobre o que nos acontece entre o tempo que morremos
e o tempo em que Cristo vai retornar para nos dar corpos ressurretos.

1. A morte não é uma punição para os cristãos.

Paulo diz-nos claramente que “agora, já não há condenação para os que estão em
Cristo Jesus” (Rm 8.1). Todas as penalidades dos nossos pecados já foram
pagas.Assim, muito embora saibamos que os cristãos morrem, não devemos
considerara morte dos cristãos uma punição de Deus ou de alguma forma um
resultado da penalidade devida a nós por causa dos nossos pecados. É verdade que
a penalidade pelo pecado é a morte, mas essa penalidade não mais se aplica a nós
— nem em termos de morte física nem em termos de morte espiritual ou separação
de Deus. Tudo isso foi pago por Cristo. Portanto, deve haver outra razão que não a
punição de nossos pecados para a morte que os cristãos enfrentam.

2. A morte é o resultado final da vida no mundo decaído.

Em sua grande sabedoria, Deus decidiu que não nos aplicaria os benefícios da obra
redentora de Cristo de uma só vez. Antes ele escolheu aplicar os benefícios da
salvação de modo gradual em nossa existência. Semelhantemente, ele resolveu não
remover todo o mal do mundo de imediato, mas esperar até o juízo final e o
estabelecimento do novo céu e da nova terra. Em resumo, ainda vivemos em um
mundo decaído e nossa experiência de salvação é ainda incompleta.
O último aspecto do mundo decaído a ser removido será a morte. Paulo diz: “Então
virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo
domínio, autoridade e poder. Pois é necessário que ele reine até que todos os seus
inimigos sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a
morte” (lCo 15.24-26).

Quando Cristo retornar, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi
destruída pela vitória”. “Onde está, á morte, a sua vitória? Onde está, á morte, o
seu aguilhão?” (lCo 15.54,55). Mas até aquele tempo a morte vai permanecer uma
realidade mesmo na vida dos cristãos.

Embora a morte não nos venha como penalidade pelos nossos pecados individuais
(porque isso foi pago por Cristo), ela vem como resultado de vivermos no mundo
decaído, onde os efeitos do pecado não foram ainda removidos. Ligados à
experiência da morte estão outros resultados da queda que prejudicam nosso corpo
físico e assinalam a presença da morte no mundo — tanto os cristãos como os não-
cristãos experimentam o envelhecimento, as doenças, os prejuízos, os desastres
naturais (como as enchentes, tempestades violentas e terremotos). Embora Deus
muitas vezes responda às orações para libertar cristãos (e também não-cristãos) de
alguns desses efeitos da queda por certo tempo (indicando assim a natureza do seu
Reino que se aproxima), os cristãos acabam experimentando todas essas coisas em
alguma medida, e, até que Cristo retorne, todos nós ficaremos velhos e
morreremos. O “último inimigo” ainda não foi destruído. E Deus resolveu permitir
que experimentássemos a morte antes de ganharmos todos os benefícios da
salvação que foi conquistada para nós.

3. Deus usa a experiência da morte para completar nossa santificação.


Durante toda a nossa jornada na vida cristã, sabemos que nunca temos de pagar
qualquer penalidade pelo pecado, pois tudo foi pago por Cristo (Rm 8.1). Portanto,
quando realmente experimentamos dor e sofrimento nesta vida, não devemos
nunca pensar que é porque Deus nos esteja punindo (para o nosso mal) . As vezes o
sofrimento é simplesmente resultado da vida o no mundo pecaminoso e decaído e
às vezes é porque Deus nos está disciplinando (para o nosso bem), mas em todo o
caso Paulo nos assegura: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem
daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”
(Rm 8.28).

O propósito positivo de Deus nos disciplinar está claramente afirmado em Hebreus


12 , onde lemos: “pois o Senhor disciplina a quem ama [...] Deus nos disciplina para
o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece
ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz
fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados”(Hb 12.6,10,11).
Nem toda disciplina serve para nos corrigir quando cometemos pecados; Deus pode
permiti-la para o nosso fortalecimento, a fim de que possamos ganhar mais
capacidade de confiar nele e de resistir ao pecado no desafiador caminho da
obediência. Vemos isso claramente na vida de Jesus, que, mesmo sendo sem
pecado, todavia “ aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.8). Ele
foi aperfeiçoado “mediante o sofrimento” (Hb 2.10). Portanto, devemos ver toda
fadiga e sofrimento que nos acontece na vida como algo que Deus nos traz para o
nosso bem, para o fortalecimento de nossa confiança nele, para nossa obediência a
ele e, em última instância, para aumentar nossa capacidade de glorificá-lo.

O entendimento de que a morte não é de modo algum a punição pelo pecado, mas
simplesmente algo que Deus nos faz passar a fim de tornar-nos mais parecidos com
Cristo, deve servir de grande encorajamento para nós. Esse entendimento deve
retirar de nós todo o temor da morte que assalta a mente dos crentes (cf.Hb 2.15).
Todavia, embora Deus venha anos fazer um bem por meio do processo da morte,
devemos ainda lembrar que a morte não é natural, não é uma coisa boa e, no
mundo criado por Deus, ela é algo que não deveria existir. Ela é uma inimiga — algo
que Cristo finalmente vai destruir (1Co 15.26).

4. Nossa obediência a Deus é mais importante que preservar a vida.

Se Deus usa a experiência da morte para aprofundar a confiança nele e para


fortalecer nossa obediência a ele, então é importante que nos lembremos de que o
alvo de preservar a vida neste mundo a qualquer custo não é o alvo maior para o
cristão: a obediência a Deus e a fidelidade a ele em todas as circunstâncias são
coisas muito mais importantes. Essa é a razão pela qual Paulo pôde dizer:

“Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em
Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13; cf. 25.11). Ele disse aos
presbíteros de Éfeso: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de
valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e
completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do
evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Quando Paulo estava em prisão, não
sabendo se morreria ali ou se sairia vivo, ainda pôde dizer: “Aguardo ansiosamente
e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação
de sempre, também agora Cristo serei engrandecido em meu corpo, quer pela vida,
quer pela morte” (Fp 1.20).

A persuasão de que podemos honrar ao Senhor mesmo na morte e de que a


fidelidade a ele é muito mais importante que preservar nossa vida deu coragem e
motivação aos mártires no decorrer de toda a história da igreja. Quando
confrontados com a escolha entre preservar a própria vida e pecar ou abrir mão da
própria vida e ser fiel, escolhiam abrir mão da própria vida: “diante da morte, não
amaram a própria vida” (Ap 12.11). Mesmo em tempos em que há pouca
perseguição e pouca coisa semelhante ao martírio, seria bom fixarmos essa verdade
em nossa mente de uma vez por todas, pois, se desejarmos abrir mão até mesmo
de nossa vida por fidelidade a Deus, veremos que é muito mais fácil abrir mão de
qualquer outra coisa por causa de Cristo.

B. O que devemos pensar sobre nossa morte e a morte dos outros?

1. Nossa própria morte.

O NT nos encoraja a ver a própria morte não com temor, mas com alegria pela
perspectiva de partir e estar com Cristo. Paulo diz: “Temos, pois, confiança e
preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8). Quando está
na prisão, não sabendo se seria executado ou se seria solto, ele pode dizer:
“porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Caso continue vivendo no
corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado
dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.21-
23).

Também lemos as palavras de João no Apocalipse: “Então ouvi uma voz dos céus
dizendo: ‘Escreva: Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante'.
Diz o Espírito: ‘Sim, eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras os
seguirão” (Ap 14.13).

Os crentes, portanto, não precisam ter medo de morrer, porque a Escritura nos
assegura de que nem mesmo a morte “será capaz de nos separar do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.39; cf. Sl 23.4). De fato, Jesus
morreu para libertar “aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo
medo da morte” (Hb 2.15). Esse versículo nos lembra de que, quando falamos de
maneira clara sobre nossa ausência de temor da morte, isso proporciona um forte
testemunho para pessoas idosas que tentam evitar falar sobre a morte e que não
possuem nenhuma resposta para ela.

2. A morte de parentes e amigos cristãos.

Embora aguardemos o tempo de nossa própria morte com a expectativa alegre de


estar na presença de Cristo, nossa atitude será um tanto diferente quando
experimentarmos a morte de amigos crentes e parentes. Nesses casos,
experimentaremos a tristeza genuína — mas mesclada com alegria porque eles
foram estar com o Senhor.

Não é errado expressar a tristeza real pela perda da comunhão com os nossos
amados que morrem e também tristeza pelo sofrimento e angústia que eles possam
ter experimentado antes de morrer. Às vezes os cristãos pensam que mostram falta
de fé se lamentam profundamente por um irmão na fé que morreu. Mas a Escritura
não dá apoio a essa idéia, porque, quando Estêvão foi apedrejado, lemos : “Alguns
homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por ele grande lamentação” (At
8.2). Certamente não houve nenhuma falta de fé por parte de ninguém pelo fato
de Estêvão estar no céu experimentando grande alegria na presença do Senhor.
Todavia, a tristeza daqueles homens piedosos mostrou o genuíno pesar que
sentiram com a perda da comunhão de quem amavam, e não foi errado expressá-la
— foi correto! Mesmo Jesus, diante da tumba de Lázaro, “chorou” (Jo 11.35),
experimentando tristeza pelo fato de Lázaro ter morrido e por suas irmãs e outras
pessoas estarem experimentando tristeza, bem como também, sem dúvida, pelo
fato de que havia morte no mundo, pois, em última instância, a morte é
antinatural e não deveria estar no mundo criado por Deus.
Não obstante, a tristeza que sentimos pela morte de nossos queridos está
claramente misturada com esperança e alegria. Paulo não diz aos tessalonicenses
que eles não deveriam de forma alguma sentir aflição por causa dos seus amados
que haviam morrido, mas ele escreve:

“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para
que não se entristeçam como os outros que não têm esperança” (lTs 4.13). Eles não
deviam se entristecer do mesmo modo, com o mesmo desespero amargo, como
acontece com os descrentes. Mas certamente eles se entristeceriam. Ele lhes
assegura que Cristo “morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer
dormindo, vivamos unidos a ele” (lTs 5.10) e, desse modo, ele os encoraja dizendo
que os que morrem vão estar com o Senhor. Essa é a razão por que a Escritura pode
dizer: “Felizes os mortos que morrem no Senhor [...] eles descansarão das suas
fadigas, pois as suas obras os seguirão” (Ap 14.13). De fato, a Escritura mesmo nos
diz: “O SENHOR vê com pesar a morte de seus fiéis” (S1 116.15).

Portanto, embora tenhamos genuína tristeza quando amigos e parentes cristãos


morrem, podemos dizer com a Escritura: “‘Onde está, á morte, a sua vitória? Onde
está, ó morte, o seu aguilhão?' [...] Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo (lCo 15.55,57). Ainda que choremos, nosso choro
deve ser misturado com adoração a Deus e ações de graças pela vida dos queridos
que morreram.

3. A morte dos descrentes.

Quando os descrentes morrem, a dor que sentimos não está misturada com a
alegria da segurança de que eles foram estar com o Senhor para sempre. Essa dor,
especialmente em relação àqueles com quem estivemos bastante ligados, é muito
profunda e real. Paulo, ao pensar a respeito de alguns de seus irmãos judeus que
haviam rejeitado Cristo, disse: “Digo a verdade em Cristo, não minto; minha
consciência o confirma no Espírito Santo: tenho grande tristeza e constante
angústia em meu coração. Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de
Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça” (Rm 9.1-3).

Deve ser dito ainda que muitas vezes não temos certeza absoluta de que uma
pessoa persistiu ate a morte em sua rejeição a Cristo. O conhecimento da morte
iminente que uma pessoa tem vai com freqüência produzir uma sondagem genuína
do coração por parte da pessoa que está à morte, e às vezes as palavras da
Escritura ou palavras de testemunho cristão que foram ouvidas muito tempo atrás
serão lembradas, podendo levar ao arrependimento e fé genuínos. Certamente não
temos qualquer certeza de que isso aconteceu a menos que haja uma evidência
explícita disso, mas também é salutar perceber que em muitos casos temos um
conhecimento provável, mas não absoluto de que aqueles a quem conhecemos
como descrentes persistiram em sua incredulidade até a morte. Em alguns casos
simplesmente não sabemos.

Não obstante, após a morte de um não-cristão certamente seria errado fornecer


qualquer indicação a outros de que pensamos que tal pessoa foi para o céu. Isso
seria simplesmente fornecer uma informação errônea e uma segurança falsa e
diminuiria a urgência da necessidade dos que ainda estão vivos de confiar em
Cristo. É muito melhor, em tais ocasiões, à medida que Deus proporciona
oportunidade, gastar tempo para refletir sobre nossa vida e nosso destino e ainda
partilhar o evangelho com outras. De fato, as ocasiões em que somos capazes de
falar como amigos aos amados de um descrente que morreu são muitas vezes as
oportunidades que o Senhor abre para falarmos a respeito do evangelho com os que
ainda estão vivos.
C. O que acontece quando as pessoas morrem?

1. A alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus.

A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o


corpo. Uma vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra
sepultado, no momento da morte sua alma (ou espírito) vai imediatamente para a
presença de Deus com regozijo. Quando Paulo reflete sobre a morte, ele diz:
“Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o
Senhor” (2Co 5.8). Estar ausente do corpo é estar em casa com o Senhor. Ele
também diz que o seu desejo é “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor”
(Fp 1.23). Jesus disse ao ladrão que estava à sua direita: “Hoje você estará comigo
no paraíso” (Lc 2 3.43). O autor de Hebreus diz que, quando os cristãos
comparecem para adorar juntos, eles vêm não somente à presença de Deus no céu,
mas também à presença dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.23).
Contudo, como veremos em mais detalhes a seguir, Deus não vai deixar o corpo
para sempre na sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma dos crentes será
reunida ao corpo, o corpo será ressuscitado dentre os mortos e os crentes viverão
com Cristo eternamente.

a. A Bíblia não ensina a doutrina do purgatório.

O fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus
significa que não há nada semelhante a purgatório.

No ensino da Igreja Católica Romana, o purgatório é o lugar para onde a alma dos
crentes vai a fim de ser purificada do pecado, até que esteja pronta para ser
admitida no céu. De acordo com esse pensamento os sofrimentos do purgatório são
dados por Deus em substituição à punição dos pecados que os crentes deveriam ter
recebido nesta vida, mas não receberam.

Mas essa doutrina não é ensinada na Escritura, e é de fato contrária aos versículos
citados anteriormente.A Igreja Católica Romana retirou o apoio para essa doutrina
não das páginas das Escrituras canônicas que os protestantes aceitaram desde a
Reforma, mas nos escritos apócrifos. Antes de tudo, deve ser dito que essa
literatura não é igual à Escritura em autoridade e não deve ser tomada como fonte
de doutrina cheia de autoridade. Além disso, os textos dos quais essa doutrina é
derivada contradizem afirmações claras do NT e, assim, se opõem ao ensino da
Escritura. Por exemplo, o texto primário usado nesse sentido , 2Macabeus 12.42-45,
contradiz as afirmações claras da Escritura citadas anteriormente a respeito de
partir para estar com Cristo. O texto diz o seguinte: [Depois, tendo organizado uma
coleta individual, Judas Macabeus, o líder das forças judaicas] enviou a Jerusalém
cerca de duas mil dracmas de prata, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo
pecado: agiu assim absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na
ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os que haviam sucumbido iriam
ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava que uma
belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então
era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que ele mandou oferecer esse
sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, afim de que fossem absolvidos do
seu pecado.

Aqui fica claro que tanto a oração pelos mortos como fazer uma oferta a Deus para
libertar os mortos de seus pecados são práticas aprovadas. Mas isso contradiz o
ensino explícito do NT de que somente Cristo fez expiação por nós. Essa passagem
em 2Macabeus é difícil de enquadrar mesmo com o ensino católico romano, porque
ele ensina que orações e sacrifícios deviam ser oferecidos pelos soldados que
haviam morrido no pecado mortal da idolatria (que não pode ser perdoado,
segundo o ensino de Roma) para possibilitar que eles viessem a ser libertos de seu
sofrimento.

Outras passagens às vezes usadas para dar suporte à doutrina do purgatório são
Mateus 12.32 e 1 Coríntios 3.15. Em Mateus 12.32, Jesus diz: “Todo aquele que
disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem falar contra
o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na que há de vir”. Ludwig
Ott comenta que essa frase “deixa aberta a possibilidade de que pecados são
perdoados não somente neste mundo, mas no mundo por vir” . Contudo, isso
simplesmente é um erro de raciocínio, pois dizer que alguma coisa não acontecerá
na era por vir não implica que possa acontecer na era por vir! O que é necessário
para provar a doutrina do purgatório não é uma afirmação negativa como essa, mas
uma afirmação positiva que diga que pessoas sofrem com o propósito de ser
continuamente aperfeiçoadas até morrerem. Mas a Escritura não diz isso em lugar
algum.

Em 1 Coríntios 3.15 Paulo diz que, no diz do julgamento, a obra que uma pessoa
fez será julgada e testada pelo fogo, e então conclui: “Se o que alguém construiu
se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa
através do fogo”. Mas isso não é o mesmo que falar de uma pessoa sendo queimada
ou sofrendo punição, mas simplesmente de sua obra sendo testada pelo fogo — o
que é bom será igual ao ouro, prata e pedras preciosas, que vão durar para sempre
(v. 12). Além disso, o próprio Ott admite que esse fato ocorre não durante esta
era, mas durante o dia do “julgamento geral” , o que indica que dificilmente esse
texto pode ser usado como argumento convincente para o purgatório.

Um problema ainda mais sério com essa doutrina é que ela ensina que devemos
acrescentar alguma coisa à obra redentora de Cristo e que a sua obra redentora por
nós não foi suficiente para pagar a penalidade de todos os nossos pecados. Mas isso
é certamente contrário ao ensino da Escritura. Além disso, em sentido pastoral, a
doutrina do purgatório rouba dos crentes o grande conforto que lhes deveria
pertencer por saber que os que morreram foram imediatamente para a presença do
Senhor e por saber que eles também, quando morrerem, partirão e estarão “com
Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23).

b. A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da alma”.

O fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença de Deus
também significa que a doutrina do sono da alma é incorreta. Essa doutrina ensina
que, quando morrem, os crentes entram no estado de existência inconsciente, e a
próxima coisa de que terão consciência será quando Cristo retornar e os ressuscitar
para a vida eterna. Essa doutrina nunca encontrou grande aceitação na igreja.

O suporte para esse pensamento tem sido geralmente encontrado no fato de que a
Escritura diversas vezes fala do estado dos mortos como de um sono ou de
“adormecer” (Mt 9.24; 27.52; Jo 11.11; At 7.60; 13.36; lCo 15.6,18,20,51; lTs 4.13;
5. l0). Além disso, certas passagens parecem ensinar que os mortos não possuem
existência consciente (v. Sl 6.5; 115.17 [mas repare no v. 18!] ; Ec 9.10; Is 38.19) .
Porém, quando a Escritura apresenta a morte como sono, trata-se simplesmente de
uma expressão metafórica usada para indicar que a morte é somente temporária
para os cristãos, exatamente como o sono é temporário. Isso é claramente visto,
por exemplo, quando Jesus fala com seus discípulos a respeito da morte de Lázaro.
Ele diz: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo” (Jo
11.11). Então João explica: “Jesus tinha falado de sua [de Lázaro] morte, mas os
seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes
disse claramente: ‘Lázaro morreu”'(Jo 11.13,14). As outras passagens que falam a
respeito de pessoas dormindo quando morrem devem ser também interpretadas
como simplesmente uma expressão metafórica para ensinar que a morte é
temporária.

Com respeito às passagens que indicam que os mortos não louvam a Deus ou que há
uma cessação de atividade consciente quando as pessoas morrem, devem ser todas
entendidas da perspectiva da vida neste mundo. De nossa perspectiva, parece que,
uma vez que as pessoas morrem, elas não se dedicam nunca mais a essas
atividades... Mas o salmo 115 apresenta uma perspectiva plenamente bíblica desse
ponto de vista. Ele diz: “Os mortos não louvam o SENHOR, tampouco nenhum dos
que descem ao silêncio”(v. 17). Todavia, ele prossegue no próximo versículo com
um contraste, demonstrando que os que crêem em Deus bendirão o Senhor para
sempre: “ Mas nós bendiremos O SENHOR, desde agora e para sempre! Aleluia!” (v.
18).

Em última análise, as passagens citadas demonstrando que a alma dos crentes vai
imediatamente para a presença de Deus e desfruta comunhão com ele ali (2Co 5.8;
Fp 1.23; Lc 23.43; Hb 12.23) indicam, todas elas, que há para o crente existência
consciente e comunhão com Deus imediatamente após a morte. Jesus não disse:
“Hoje você não terá mais consciência de qualquer coisa que está por acontecer”, e
sim: “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc 23.43). Certamente a concepção de
paraíso entendida naquela época não era a de existência inconsciente, mas de
grande bênção e alegria na presença de Deus. Paulo não diz: “Desejo partir e ficar
inconsciente por um longo período de tempo”, mas antes “desejo partir e estar
com Cristo” (Fp 1.23). Ele certamente sabia que Cristo não estava inconsciente, o
Salvador adormecido, mas o Salvador que estava vivo e reinando no céu. Estar com
Cristo significava desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e essa é a
razão por que partir e estar com Cristo era “muito melhor” (Fp 1.23). Assim, ele
diz: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o
Senhor” (2Co 5.8).
c. Devemos orar pelos mortos?

Finalmente, o fato de que a alma dos crentes vai imediatamente para a presença
de Deus significa que nós não devemos orar pelos mortos. Embora a oração pelos
mortos seja ensinada em 2Macabeus 12.42-45 (v. anteriormente), em lugar algum
da Escritura isso é ensinado.Além disso, não há indicação alguma de que essa tenha
sido a prática dos cristãos no tempo do NT, nem deveria ter sido. Uma vez que os
crentes morrem, entram na presença de Deus e ficam no estado de alegria perfeita
com ele. Que bom não ter de orar por eles nunca mais! A recompensa celeste final
será baseada em atos praticados nesta vida, como a Escritura repetidamente
testifica (1 Co 3.12-15; 2Co 5.10; ect.) . Ademais, a alma dos descrentes que
morrem vai para o lugar de punição e de eterna separação da presença de Deus.
Não seria bom orar por eles também, visto que o destino final deles é estabelecido
por seus pecados e por sua rebelião [Em outros dois usos do NT, a palavra paraíso
significa ”céu”. Em 2Coríntios 12.4 é o lugar ao qual Paulo foi arrebatado em sua
revelação do céu, e em Apocalipse 2.7 é o lugar onde encontramos a árvore da
vida.] contra Deus nesta vida. Orar pelos mortos, portanto, é simplesmente orar
por algo que Deus nos disse que já foi decidido. Além disso, ensinar que devemos
orar pelos mortos ou incentivar outros a fazer isso seria encorajar a falsa esperança
de que o destino das pessoas pode ser mudado após a morte delas, algo que a
Escritura não nos orienta a fazer em lugar algum.

2. A alma dos descrentes vai imediatamente para a punição eterna.

A Escritura nunca nos encoraja a pensar que as pessoas terão outra oportunidade
de confiar em Cristo após a morte. De fato, trata-se exatamente do contrário. A
parábola de Jesus a respeito do rico e de Lázaro não dá esperança alguma de que
as pessoas possam passar do inferno para o céu após terem morrido. Embora o rico
no inferno tivesse gritado : “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que
Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou
sofrendo muito neste fogo”, Abraão lhe respondeu: “entre vocês e nós há um
grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou
do seu lado para o nosso, não conseguem”(Lc 16.24-26).

O livro de Hebreus associa a morte com a conseqüência do julgamento em uma


seqüência imediata: “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer
uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hb 9.27). Além disso, a Escritura
nunca apresenta o juízo final como dependente de qualquer coisa feita após a
nossa morte, mas dependendo somente do que aconteceu nesta vida (Mt 25.31-46;
Rm 2.5-10; cf. 2Co 5. 10) . Alguns argumentam a favor de outra oportunidade para
se crer no evangelho com base na pregação de Cristo aos espíritos em prisão em 1
Pedro 3.18-20 e na pregação do evangelho “a mortos” em 1 Pedro 4.6 , mas essas
são interpretações inadequadas dos versículos em questão e, numa análise mais
precisa, não dão apoio a tal pensamento.

Devemos também perceber que a idéia de que haverá outra oportunidade de


aceitar Cristo após a morte é baseada na suposição de que cada pessoa merece
uma oportunidade para aceitar Cristo e que a punição eterna vem aos que
conscientemente decidem rejeitá-lo. Mas certamente essa idéia não tem o apoio da
Escritura; todos nós somos pecadores por natureza e escolha, e realmente ninguém
merece nenhuma graça de Deus nem nenhuma oportunidade de ouvir o evangelho
de Cristo — que vêm ao homem somente por causa do favor imerecido de Deus. A
condenação vem não somente por causa da rejeição deliberada de Cristo, mas
também por causa dos pecados que todos cometemos e da rebelião contra Deus
que esses pecados representam (v. Jo 3.18)
Embora os descrentes passem para o estado de punição eterna imediatamente após
a morte, o corpo deles não será ressuscitado até o dia do juízo. Naquele dia, o
corpo de cada um será ressuscitado e reunido à alma, e comparecerão perante o
trono de Deus para o juízo final que vai ser pronunciado sobre eles, incluindo o
corpo (v. Mt 25.31-46; Jo 5.28,29; At 24.15; Ap 20.12,1 5) . Isso nos conduz à
consideração da ressurreição do corpo do crente, que é o passo final de sua
redenção.

D. Glorificação

Como foi mencionado anteriormente, Deus não deixará nosso corpo morto na
sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso
espírito (ou alma) — ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a
redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós
não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da
queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a
redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo
dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela
“redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos
salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por
fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia
futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17) . Além disso,
quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a
glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também
justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30).

Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na


aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre
os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-
los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem
vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado
perfeito igual ao seu.

1. Razão bíblica apresentada para a glorificação.

A passagem mais importante do NT para a glorificação ou ressurreição do corpo é


lCoríntios 15.12-58. Paulo diz : [...] em Cristo todos serão vivificados . Mas cada um
por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem (v.
22,23). Paulo discute a natureza da ressurreição do corpo em alguns detalhes nos
versículos 35-50 , e a seguir conclui a passagem dizendo que nem todos os cristãos
morrerão, mas alguns que permanecerem vivos quando Cristo retornar
simplesmente terão seu corpo instantaneamente transformado em um novo corpo
ressurreto, que nunca irá envelhecer, enfraquecer ou morrer: “Eis que eu lhes digo
um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a
trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados” (lCo 15.51,52).

Posteriormente Paulo explica em lTessalonicenses que a alma dos que morreram e


foram estar com Cristo voltará e se unirá ao corpo naquele dia, pois Cristo a trará
consigo :”Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará,
mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram” (lTs 4.14). Mas aqui Paulo
não somente afirma que Deus trará mediante Jesus os que morreram; ele também
afirma que “ os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (lTs 4.16). Assim, esses
crentes que morreram com Cristo também ressuscitarão para se encontrar com ele
(Paulo diz no v. 17 que “nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles
nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares”). Isso somente faz sentido se
diz respeito à alma dos crentes que partiram para a presença de Cristo e que
retornam com ele, e se é o corpo deles que é ressuscitado dentre os mortos para
ser reunido à sua alma e, então, ascender para estar com ele.

2. Com que se assemelhará o corpo ressurreto?

Se Cristo vai ressuscitar o nosso corpo dentre os mortos quando retornar e se nosso
corpo será igual ao seu corpo ressurreto (1 Co 15.20,23,49; Fp 3.21), então a que
se assemelhará nosso corpo?

Usando o exemplo de lançar a semente no solo e então aguardá-la crescer e se


tornar algo muito mais maravilhoso, Paulo passa a explicar em detalhes com o que
nosso corpo será parecido: “Assim será a ressurreição dos mortos. O corpo que é
semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita
em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo
natural e ressuscita um corpo espiritual. [...] Assim como tivemos a imagem do
homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial” (lCo 15.42-
44,49).

Paulo primeiro afirma que nosso corpo ressuscitado será “imperecível”. Isso
significa que ele não se desgastará nem envelhecerá, nem mesmo estará sujeito a
qualquer espécie de doença ou enfermidade. Ele será completamente sadio e forte
para sempre.Além disso, já que o processo gradual de envelhecimento é parte do
processo pelo qual nosso corpo está agora sujeito à pericibilidade, é apropriado
pensar que nosso corpo ressuscitado não apresentará qualquer sinal de
envelhecimento, antes terá as características da juventude mas ao mesmo tempo
de masculinidade ou feminilidade madura para sempre. Não haverá qualquer
evidência de doença ou dano, pois todos se tornarão perfeitos. Nosso corpo
ressuscitado evidenciará o cumprimento da sabedoria perfeita de Deus em nos criar
como seres humanos que são a coroa da sua criação e os portadores apropriados de
sua imagem e semelhança. No corpo ressuscitado claramente veremos a
humanidade como Deus pretendeu que fosse.

Paulo também diz que nosso corpo será ressuscitado “em glória”. Quando esse
termo é contrastado com “desonra”, como é aqui, há uma insinuação da beleza ou
da atração que nosso corpo exercerá. Ele não mais será ”desonrável” ou desprovido
de atração, mas parecerá “glorioso” em sua beleza. Ele pode até possuir um fulgor
radiante em si mesmo (v. Dn 12.3; Mt 13.43).

Nosso corpo também será ressuscitado “em poder” (lCo 15.43). Isso contrasta com
a “fraqueza” que vemos em nosso corpo agora. Nosso corpo ressurreto não será
somente livre das doenças e do envelhecimento, também receberá plenitude de
força e poder — não um poder infinito como o de Deus, naturalmente, e
provavelmente nada que se assemelhe a um poder “super-humano” no sentido dos
super-heróis da moderna literatura de ficção para crianças, por exemplo; mas ele
terá mesmo assim a força e o poder humanos de maneira completa e plena, a força
que Deus pretendeu que os seres humanos tivessem em seu corpo quando
originariamente os criou. Portanto, ele terá força suficiente para fazer tudo o que
desejarmos e que estiver de conformidade com a vontade de Deus.

Por último, Paulo diz que o corpo ressuscitado é um “corpo espiritual” (lCo 15.44).
Nas cartas paulinas, a palavra “espiritual” (gr., pneumatikos) nunca significa “não-
físico”, e sim “consistente com o caráter e a atividade do Espírito Santo”
(v.,p.ex.,Rm 1.11; 7.14; lCo 2.13,15; 3.1; 14.37; Gl 6.1 [“vocês, que são
espirituais”]; Ef 5.19). Por isso, a expressão “corpo material” (encontrada em
algumas traduções) é inadequada, pois em contraste com “corpo espiritual”. 0 fato
de o sinal dos cravos permanece nas mãos de Jesus é um caso especial para nos
fazer lembrar do preço que foi pago por nossa redenção, não deve ser entendido
que quaisquer marcas ou lesões permanecerão em nós, daria a entender que
“corpo espiritual” é um corpo não-físico, imaterial. Em vez de “corpo material”, a
tradução melhor seria “corpo natural”. A seguinte paráfrase é esclarecedora: “É
semeado um corpo natural [isto é, sujeito às características e aos desejos desta
era, dominado por sua vontade pecaminosa] e ressuscita um corpo espiritual [isto
é, integralmente sujeito à vontade do Espírito Santo e suscetível à orientação dele]
”. Não se trata de um corpo “não-físico”, mas de um corpo físico ressuscitado e
elevado ao grau de perfeição que originariamente Deus pretendeu que tivéssemos.
Os exemplos repetidos em que Jesus demonstrou aos discípulos que ele tinha um
corpo físico que era capaz de ser tocado, que possuía carne e OSSOS (Lc 24.39) e
que poderia comer mostram que o corpo de Jesus, que é modelo para o nosso, era
claramente um corpo físico que havia se tornado perfeito.

Para concluir, quando Cristo retornar, ele nos dará novos corpos para que sejam
iguais ao seu corpo ressurreto: “... sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (lJo 3.2; essa afirmação é
verdadeira não somente no sentido ético, mas também em termos de nosso corpo
físico; cf. 1 Co 15.49; tb. Rm 8.29). Tal segurança proporciona a afirmação clara de
que a criação física de Deus é boa. Viveremos nos corpos que terão todas as
qualidades excelentes que Deus criou para que as tivéssemos e, assim, para sempre
seremos prova viva da sabedoria de Deus em fazer tudo na criação material, desde
o princípio, “muito bom” (Gn 1.31). Viveremos como crentes ressuscitados no novo
corpo,e ele será adequado para a nossa habitação nos “novos céus e nova terra,
onde habita a justiça” (2Pe 3.13).
Extraído da Teologia Sistemática do autor.

A MORTE E O ESTADO INTERMEDIÁRIO DA ALMA

27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (Hb 9.27).

7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.7).

INTRODUÇÃO
Nascemos, vivemos e morremos. E depois? Esta pergunta tem desafiado a humanidade
através da História do Mundo. Uma coisa é certa, nosso entendimento sobre o que acontece
após a morte influenciará muito a forma como vivemos hoje neste mundo. E para aqueles que
procuram agradar a Deus, é importante saber o que Ele nos revela sobre este assunto.
A doutrina evangélica afirma que a alma, após a morte, ou a sua separação do corpo, continua
a existir em um estado consciente. Breve Catecismo, pergunta 37, nos diz:
“As almas dos fiéis na hora da morte são aperfeiçoadas em santidade e imediatamente entram
na glória; e os seus corpos, estando ainda unidos a Cristo, descansam nas suas sepulturas até
a ressurreição”.
Esse estado é chamado intermediário, porque se acha entre a morte e a ressurreição. Nele a
alma está sem corpo, mas ele é para os justos um estado de alegria consciente e para os
maus, um estado de sofrimento consciente.
O que é a morte? O que acontece depois da morte? O que nos acontece entre o tempo que
morremos e o tempo em que Cristo vai retornar para nos dar corpos ressurretos? A Bíblia nos
fornece respostas claras e objetivas a essas perguntas e somente por um estudo da Bíblia
podemos entender isso e evitar os perigosos erros ou as doutrinas humanas sobre o estado da
alma e do corpo após a morte.

1 – DEFINIÇÃO DA MORTE: O QUE É A MORTE?

O que a Bíblia ensina sobre a morte nos define bem este mal que assombra a humanidade.

A – A morte significa separação

Veja o que a Bíblia diz sobre a criação do homem:


7 Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o

homem passou a ser alma vivente Gn 2.7.

Observe que a Bíblia não diz que Deus criou o corpo do homem, mas criou o homem e ele
passou a ser alma vivente. Ele foi criado para identificar-se e expressar-se por meio do corpo,
e não fora dele. O pecado, porém, desmontou o que deveria ser eterno, incorporando um
terrível elemento degenerador que é a morte.
Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele
revelou que a consequência da desobediência seria a morte:

16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,

17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres,

certamente morrerás (Gn 3.16, 17).

E o casal comeu do fruto e Deus cumpriu a sua promessa sobre a consequência do pecado,
porque Ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Adão e Eva conheceram,
naquele mesmo dia, a morte. Isso significa que se não tivessem comido do fruto não
morreriam, significa que o homem não foi criado para morrer, mas para viver eternamente. E a
morte passou para a descendência de Adão:

12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também

a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12).

Então, o que é a morte? A morte é uma separação. Há dois tipos de morte: a física e a
espiritual. No dia em que pecaram, Adão e Eva conheceram a morte espiritual. Naquele dia
eles foram separados de Deus, naquele dia eles foram expulsos do Jardim do Éden.
A razão para esta morte espiritual, esta separação de Deus, é sempre a mesma: separamo-nos
de Deus pelos nossos próprios pecados.

2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o

seu rosto de vós, para que vos não ouça (Is 59.2).

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto
que morto espiritualmente, como estávamos nós antes de sermos salvos:

1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Ef 2.1).

A morte física também é uma separação: a separação da alma do corpo. Quando o corpo está
separado do espírito, ele está morto:

26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta (Tg 2.26).

E um dos textos básico nos diz o que acontece no fim da vida, na morte física:

7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.7).

Depois de pecar Adão viveu 930 anos e conheceu a morte física. Ele e sua esposa morreram,
tiveram suas almas separadas de seus corpos e foram também separados de seus entes
queridos e totalmente separados deste mundo.

B – A morte é o resultado final da vida neste mundo decaído

Em sua grande sabedoria, Deus decidiu que não nos aplicaria os benefícios da obra redentora
de Cristo de uma só vez. Antes, Ele escolheu aplicar os benefícios da salvação de modo
gradual em nossa existência.
Semelhantemente, Deus resolveu não remover todo o mal do mundo de imediato, mas esperar
até o juízo final e o estabelecimento do novo céu e da nova terra para remover da humanidade
todas as consequências da queda. Isso significa que ainda vivemos em um mundo decaído e
nossa experiência de salvação ainda é incompleta.
O último aspecto do mundo decaído a ser removido será a morte. Paulo diz:

24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem

como toda potestade e poder.

25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.

26 O último inimigo a ser destruído é a morte (1 Co 15.24-26).

E Paulo conclui dizendo que quando Cristo retornar esta vitória se cumprirá:

54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade,

então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (1 Co 15.54, 55)?

Mas até aquele tempo a morte vai continuar a ser uma realidade a todos nós, porque ela
acontece como resultado de vivermos no mundo decaído, onde os efeitos do pecado não foram
ainda removidos. E até que Cristo retorne, todos nós continuaremos a envelhecer e morrer,
porque o último inimigo ainda não foi destruído.
Deus resolveu permitir que experimentássemos a morte antes de ganharmos todos os
benefícios da salvação.

2 – O DESTINO E O ESTADO DA ALMA APÓS A MORTE


Já vimos que com a morte o espírito volta a Deus, mas o que Ele fará com meu espírito? A
Bíblia é clara ao apresentar diversos fatos vitais e pode satisfazer a nossa curiosidade sobre o
que acontece depois da morte.
Quanto ao destino, diz a Bíblia que Deus confortará e dará descanso ao fiel e mandará o ímpio
para um lugar de tormento. Ou seja, o destino dependerá da forma como vivemos neste
mundo, se cremos ou não em Cristo:

25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os

males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos (Lc 16.25).

A – As almas dos crentes, quando ausentes do corpo, estão presentes com o Senhor

22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão... (Lc 16.22).

Três expressões eram vulgarmente usadas entre os judeus para expressar o futuro estado da
bem-aventurança ou o céu: O Jardim do Éden ou Paraíso; O Trono da Glória; e o Seio de
Abraão. Aqui Jesus usa a terceira expressão para falar do céu.
A expressão “seio de Abraão” também transmite a idéia de consolo, paz e segurança, visto que
Abraão, como progenitor da nação judaica, naturalmente preocupava-se com o bem estar de
todos os seus descendentes. E no verso 25 Jesus diz que Lázaro está consolado no seio de
Abraão.
O episódio de um dos ladrões crucificados com Cristo também nos fornece provas concretas
da ida da alma a Deus logo após a morte:

42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.

43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.42, 43).
Jesus e aquele ladrão morreram naquele dia. Era sexta-feira e nenhum deles poderia estar vivo
no sábado, por isso, depois de certo tempo, quebravam as pernas do crucificado para apressar
a sua morte, pois não podendo mais se sustentar com suas pernas, morria asfixiado. Ao
chegarem para quebrarem as pernas de Jesus viram que Ele já estava morto. Naquele dia
mesmo, conforme as palavras de Jesus, seus espíritos voltaram para Deus.
Outro exemplo muito forte que nos mostra que estaremos com o Senhor após a morte é
Estevão na hora de sua morte:

59 E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito (At 7.59)!

O desejo de Paulo em partir logo sustenta também a doutrina da presença da alma com o
Senhor logo após a morte:

23 Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é

incomparavelmente melhor (Fp 1.23).

Se não fosse para estar na presença de Deus porque ele desejaria tanto a morte? E em sua
segunda carta aos Coríntios, capítulo cinco, Paulo está falando sobre a morte quando disse:

1 Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício,

casa não feita por mãos, eterna, nos céus (2 Co 5.1).

Quando fala em casa terrestre, Paulo se refere ao nosso corpo. Se desfizer quer dizer morrer.
Ele diz que devemos ficar tranqüilos com a morte porque temos morada certa com Deus lá no
céu. E ele conclui dizendo:

8 Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor (2 Co 5.8).
Era por isso que Paulo não tinha medo da morte, porque sabia que estaria com o Senhor logo
depois dela. Em confiança é a forma como devemos viver neste mundo em relação a morte e
tenhamos a convicção de Paulo quanto a isso:

8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos

ou morramos, somos do Senhor (Rm 14.8).

B – As almas dos ímpios, quando ausentes do corpo, estão no inferno

A Escritura nunca nos encoraja a pensar que as pessoas terão outra oportunidade de crer em
Cristo após a morte. A parábola do homem rico e Lázaro é um bom exemplo desta situação.

22 ... morreu também o rico e foi sepultado.

23 No inferno, estando em tormentos ... (Lc 16.22, 23).

Diz o texto que aquele homem rico, aquele que vivia em regalias todos os dias e não se
preocupava com o amanhã, morreu e que logo depois de sua morte já estava no inferno.
Aqueles que negam a imortalidade da alma, a existência do inferno e o gozo do céu logo após
a morte, fatos verídicos nesta parábola, afirmam que ela é uma ficção e por isso não pode ser
considerada como doutrina.Realmente, a história da parábola é ficção, como tantas outras,
mas o ensino que Jesus queria transmitir através dela é verdadeiro. Além do mais, se formos
para este lado, devemos ter a mesma consideração por todas as parábolas de Jesus e não
somente por esta.

C – Quanto ao estado da alma após a morte é de consciência, tanto a do justo no céu,


quanto a do ímpio no inferno
A existência consciente, tanto dos justos como dos ímpios após a morte, é uma realidade
bíblica. Na parábola dohomem rico e Lázaro, note o estado de consciência do homem rico:

22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi

sepultado.

23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.

24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a

ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os

males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.

26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para

vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.

27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,

28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar

de tormento.

29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.

30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.

31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir,

ainda que ressuscite alguém dentre os mortos (Lc 16.22-31).

Ainda que o corpo esteja sepultado, os tormentos da alma são descritos como físicos. Jesus
aqui acomoda os seus ensinos às concepções humanas ao usar os termos olhos, dedo e
língua. Ele usa de figuras materiais para expressar realidades espirituais. Além do mais,
Jesus não estava contando esta parábola para anjos, mas para seres humanos! E a linguagem
tinha que ser a que nos conhecemos.
A parábola do homem rico e Lázaro não é o único exemplo para sustentar esta doutrina na
Bíblia. Em Apocalipse capítulo seis, João descreve sobre as almas dos justos no céu. E note
também o estado consciente delas:

9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da

palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.

10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem

vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?

11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco

tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como

igualmente eles foram (Ap.6.9-11).

Temos ainda o exemplo de Moisés e Elias, que séculos depois de suas mortes (a de Moisés)
apareceram a Jesus no monte da transfiguração:

3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.

4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua,

outra para Moisés, outra para Elias (Mt 17.3,4).

Se Moisés tinha ressuscitado, então Cristo não é as primícias dos que estão mortos. E se não
tinha ressuscitado, como de fato ainda não ressuscitou, isto prova a consciência da alma após
a morte.

D – Tanto o destino como a situação da alma após a morte são irrevogáveis

Não haverá revogação do destino moral e espiritual, nem dos justos nem dos ímpios após a
morte.
27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (Hb 9.27).

O autor de Hebreus associa a morte com a consequência do julgamento em uma sequência


imediata a ela.
Além disso, a Escritura nunca apresenta o juízo final como dependente de qualquer coisa feita
após a nossa morte, mas dependendo somente do que aconteceu nesta vida.
Podemos concluir até aqui que a morte não é o fim da existência, mas uma separação e que a
alma, ou espírito, é lançado em seu destino desde a sua separação do corpo e vive em estado
consciente, e que seu destino e sua situação jamais poderão ser alterados.

3 – O DESTINO E A SITUAÇÃO DO CORPO APÓS A MORTE

Já vimos como fica a alma após a morte. E o corpo, o que acontecerá a ele?

A – O corpo dos justos

Deus não deixará nosso corpo morto na sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu,
Ele não redimiu apenas nosso espírito — Ele nos redimiu como pessoas completas; e isso
inclui a redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não
será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e trazido ao
estado de perfeição para o qual Deus o criou.
A redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os
mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela redenção do nosso corpo:

23 E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso

íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo (Rm 8.23).


O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo ressuscitado é
chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo diz que participaremos da glória
de Cristo:

17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele

sofremos, também com ele seremos glorificados (Rm 8.17).

Glorificados como Jesus o foi depois de sua ressurreição. Além disso, quando Paulo traça os
passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a glorificação:

30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que

justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30).

Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação da


redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os mortos os corpos de
todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-los às respectivas almas, e mudar
os corpos de todos os crentes que permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes, ao
mesmo tempo, um corpo ressuscitado e perfeito igual ao Seu.

B – O corpo dos ímpios

Embora os descrentes passem para o estado de punição eterna imediatamente após a morte,
o corpo deles não será ressuscitado até o dia do juízo. Naquele dia, o corpo de cada um será
ressuscitado e reunido a alma, e comparecerão perante o trono de Deus para o juízo final que
vai ser pronunciado sobre eles, incluindo o corpo:

12 Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros.
Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o

que se achava escrito nos livros (Ap 20.12).

15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo (Ap 20.15).

Deus não vai deixar o corpo para sempre na sepultura, pois, quando Cristo retornar, a alma
será reunida ao corpo e o corpo será ressuscitado dentre os mortos em um corpo imortal que
jamais morrerá novamente. Os salvos finalmente viverão com Cristo por toda a eternidade e os
perdidos estarão separados e condenados aos tormentos do inferno eternamente.

4 – CONTESTAÇÃO ÀS DOUTRINAS HUMANAS SOBRE O ESTADO DA ALMA APÓS A


MORTE

Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos,


brevemente, cinco exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.

A – A aniquilação

Esta teoria diz que o ser humano cessa de existir após a sua morte, uma vez que a substância
material, que é o corpo, é perecível. Essa é a doutrina do aniquilamento do ser, que não tem
base bíblica.
As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de vida após
a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que
os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que
a existência não cessa com a morte.

31 E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou:

32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de

vivos (Mt 22.31,32).


O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é
o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa.
Algumas igrejas, seguindo doutrinas erradas, negam a existência do inferno e pregam o
aniquilamento do ímpio, mas a Bíblia mostra que todos serão julgados e separados, os justos
para a vida eterna e os ímpios para o castigo eterno, separados de Deus para sempre.

28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua

voz e sairão:

29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a

ressurreição do juízo (Jo 5.28-29).

34 então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que

vos está preparado desde a fundação do mundo.

41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos.

46 E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna (Mt 25.34, 41, 46).

B – A reencarnação

Muitas pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo-se aquelas que
seguem religiões orientais, como o hinduísmo, e outras que aceitam a filosofia da Nova Era ou
os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação diz que nossa alma voltará,
possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em
consecutivas vidas.
A Bíblia não diz nada para provar esta ideia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só
uma vez:

27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juíz.
28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá

segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hb 9.27, 28).

Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o
valor do sacrifício de Jesus? Teria Ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem
mostra que Ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados.
Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo afirma que cada pessoa será julgada
individualmente:

10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba

segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo ( 2 Co 5.10).

Neste versículo, Paulo não fala de corpos, mas de um corpo só.


O espírito não volta para ser aperfeiçoado em outros corpos. Quando morremos, o nosso
espírito volta para Deus. Além do mais, a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através
da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de
Deus.

8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;

9 não de obras, para que ninguém se glorie.

10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para

que andássemos nelas (Ef 2.8,9).

C – O purgatório

A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo, e sugere que há uma oportunidade
depois da morte para expurgar dos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diz que
a alma após a morte vai para um lugar intermediário, onde aguarda o perdão de Deus, em
virtude da intercessão dos parentes e amigos vivos. Este lugar intermediário é chamado de
purgatório.
Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da
salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da
morte.
Um problema ainda mais sério com essa doutrina é que ela ensina que devemos acrescentar
alguma coisa à obra redentora de Cristo e que a sua obra redentora por nós não foi suficiente
para pagar a penalidade de todos os nossos pecados. Mas isso é contrário ao ensino da
Escritura.
Além do mais, quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio
escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis:

26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar

daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós (Lc 16.26).

A doutrina do purgatório, simplesmente, não é fundamentada na Bíblia. Além disso, a doutrina


do purgatório rouba dos cristãos o grande conforto de saber que os que morrem vão
imediatamente para a presença do Senhor.

D – O sono da alma junto com o corpo sepultado

Essa doutrina ensina que, quando o salvo morre, ela entra no estado de existência
inconsciente, e a próxima coisa de que terá consciência será quando Cristo retornar e o
ressuscitar para a vida eterna. A Alma dorme logo após a morte.
O suporte para esse pensamento tem sido geralmente encontrado no fato de que a Escritura
diversas vezes fala do estado dos mortos como de um sono ou de adormecer.
2 Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror

eterno (Dn 12.2).

24 Retirai-vos, porque não está morta a menina, mas dorme. E riam-se dele (Mt 9.24).

11 Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo (Jo 11.11).

30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem (1 Co 11.30).

51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos (1 Co 15.51).

14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua

companhia, os que dormem (1 Ts 4.14).

Porém, quando a Escritura apresenta a morte como sono, trata-se simplesmente de uma
expressão metafórica usada para indicar que a morte é somente temporária para os cristãos,
exatamente como o sono é temporário.
As passagens que se referem aos mortos como estando dormindo,
devem ser entendidas como simples linguagem de aparência, literalmente aplicáveis somente
ao corpo. Quanto ao estado da alma devemos seguir o exemplo da parábola do homem rico e
Lázaro, do ladrão na cruz, de Estevão e do anseio de Paulo pela morte, e outros já vistos
acima.

E – A Comunicação com os mortos

A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar-se com os mortos, é


absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico, na parábola de Jesus,
pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Jesus disse que
isso não seria permitido, e que nem era necessário.
No Velho Testamento, Deus condenou como abominação o consultar aos mortos:
9 Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as

abominações daqueles povos.

10 Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem

prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;

11 nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;

12 pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu

Deus, os lança de diante de ti (Dt 18.9-12).

A consulta aos mortos é ligada a idolatria e a feitiçaria, coisas que são sempre condenadas,
tanto no Velho como no Novo Testamento.
O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas
vidas. Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, e devemos
viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos preparados quando a
morte bater em nossa porta e formos ao encontro de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Afinal, vivemos em um mundo tenebroso, mas é aqui que decidimos o destino de nossa alma e
do nosso corpo na eternidade.

42 Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (MT 24.42).

14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em

paz, sem mácula e irrepreensíveis (2 Pd 3.14)

Conclusão

A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma
vez que a pessoa morre, embora o seu corpo físico permaneça sepultado na terra, no
momento da morte a alma do salvo vai imediatamente para a presença de Deus com regozijo,
e a alma do perdido vai para o tormento do inferno.
O correto entendimento da morte e o destino da alma após ela devem retirar de nós todo o
temor da morte que assalta a nossa mente. Todavia, embora Deus venha a nos fazer um bem
por meio do processo da morte (especialmente para aqueles que são salvos), devemos ainda
lembrar que a morte não é natural, não é uma coisa boa e, no mundo criado por Deus, ela é
algo que não deveria existir. Ela é uma inimiga vencida por Cristo e que um dia finalmente Ele
vai destruí-la.
Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

Postado por Luiz Lobianco às 15:12

COMPREENDENDO A MORTE E A VIDA

Texto base: Eclesiastes 9.1-18

INTRODUÇÃO

O esboço analítico deste trecho pode ser dividido em três partes. Na primeira parte, Salomão reflete

sobre a infalibilidade da morte (9.1-6). Na segunda parte, ele recomenda que desfrutemos

integramente dos prazeres da vida (9.7-10). E, na terceira parte, Salomão fala sobre como a vida é

imprevisível (9.11-18).

EXPLANAÇÃO
1. A infalibilidade da morte (9.1-6)

Nos versículos 1-3, Salomão observa que, no tocante as coisas externas, as boas e as más pessoas

são praticamente similares. Nos versículos 4-6, por sua vez, o pregador descreve que os prazeres e

o trabalho findam-se com a morte. Por conseguinte, cinco observações são destacadas.

a) Deus governa a vida de todas as pessoas (vs.1)

Após refletir de coração sobre as “desigualdades na vida” (8.9-15) e “a obra de Deus nesse mundo”,

Salomão ressalta que chegou à conclusão de que os justos e os sábios, e tudo o que fazem é

governado pela vontade soberana de Deus. A vida de todas as pessoas está nas mãos de Deus.

Assim, não é possível saber se mais coisas boas ou se mais coisas ruins estão decretadas para a

nossa vida. “O futuro do ser humano é desconhecido e incompreensível; tudo pode acontecer”.[1]

Somente Deus conhece o nosso futuro, o qual Ele mesmo estabeleceu (veja alguns exemplos em Jó

23.13-14; Pv 19.21; 42.2; Is 14.24,27; 43.13; 46.8-11; Lc 24.44-47; Hb 6.17; Jo 21.18-19).

Heber Carlos de Campos salienta que os decretos de Deus são as resoluções que o Senhor Deus

toma (na eternidade) a fim de que sejam cumpridas ou realizadas na história do mundo. Ele decreta

todos os acontecimentos, grandes ou pequenos, sejam diretamente relacionados com a história da

redenção ou não. Tudo o que acontece em nosso mundo e em nossa vida pessoal é produto da

vontade decretiva de Deus.[2] Certamente, até o retorno glorioso de Cristo para a consumação de

todas as coisas, tanto os bons como os maus irão experimentar “momentos de felicidade e

momentos de adversidade” na vida (vs.2-3a).

b) A uniformidade da vida (vs.2-3a)

A vida é igual para todos. As mesmas coisas que sucedem ao justo sucedem ao perverso, afirma
Salomão. A expressão tudo sucede igualmente a todos não é aplicada somente à morte, apesar de a

passagem seguir nesse sentido. O foco do pregador é demonstrar através de uma série de

contrastes que “o justo não é favorecido de modo visível pela providência, nem o injusto

admoestado de modo visível pela providência. A própria morte chega, sem discriminação, a todos”.

[3] É bem provável que a expressãoao que jura refira-se ao juramento pelo nome do Senhor (Dt

6.13; 10.20), que era parte da fidelidade à aliança de Deus. A expressão ao que teme o juramento é

mais bem traduzida por aquele que evita o juramento; refere-se aquele que evita ser fiel à aliança

de Deus.

Matthew Henry sintetiza o contraste descrito por Salomão:

Os justos são puros, possuem mãos puras e corações puros; os ímpios são impuros, estão sob o

domínio da cobiça impura, puros talvez em seus próprios olhos, mas não purificados de sua

indecência. [...] Os justos sacrificam, isto é, eles têm consciência da adoração a Deus segundo a sua

vontade, tanto na adoração mais íntima quanto na pública; os ímpios não sacrificam, ou seja, eles

vivem negligenciando a adoração a Deus e têm raiva de participar de qualquer coisa para a honra

dele. Quem é o Todo-Poderoso, para que eles o sirvam? Os justos são bons, bons aos olhos de

Deus, eles fazem o bem no mundo; os ímpios são pecadores, violando as leis de Deus e do homem,

e provocando a ambos. O homem ímpio jura, não tem veneração alguma pelo nome de Deus, mas o

profana ao jurar de forma precipitada e falsa; porém o homem justo teme o juramento, não jura,

mas é ajuramentado, e isso com grande reverência; ele teme fazer um juramento, porque este é

um apelo solene a Deus como testemunha e juiz; quando faz um juramento, ele teme quebrá-lo,

porque Deus é justo para tomar vingança. Existe uma grande diferença entre a origem, o desígnio e

a natureza do mesmo acontecimento para um e para o outro; os seus efeitos e questões são

igualmente muito diferentes; a mesma providência para um é cheiro de vida para vida, e para o

outro, de morte para morte, ainda que, aparentemente, seja a mesma coisa.[4]

O fato de todas as coisas terminarem da mesma forma para os bons e os maus é denominado por
Salomão de mal. Ele estava consternado por não ter nenhuma mensagem de consolo para ser

transmitida. O pregador apenas classificou os eventos da vida como “o mal que acontece neste

mundo” (vs.3a).

c) A corrupção universal (vs.3b)

Salomão alude que o coração dos homens está repleto de perversidade e loucura até a morte

chegar. Steven Lawson diz que o pregador se refere ao pecado como loucura. A rebelião contra

Deus é insanidade espiritual.[5] O pregador não considera a morte um “fenômeno natural”, mas um

mal invencível e inevitável da perspectiva humana, pelo menos enquanto aguardamos o

estabelecimento do reino de Deus nesta terra, que se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo,

onde a morte não mais existirá.

A palavra maldade está conectada à palavra desvarios, que enfatiza a corrupção radical do homem.

Após a queda, todas as faculdades do homem [pensamento, sentimento e vontade] foram

corrompidas pelo pecado. No entanto, é importante ressaltar que a “depravação total” não significa

que o homem é completamente corrupto pelo pecado, ao ponto de não poder manifestar nenhum

ato de bondade. Não! Antes, a “depravação total” mostra que o homem é extensivamente, e

não totalmente corrupto.

Duane Edward Spencer elucida:

Depravação Total, portanto, não significa que o homem seja incapaz de realizar algum bem

humano. Todos nós sabemos que o mais perverso dos homens é capaz de algum bem humano. A

doutrina reformada da "Depravação Total" não afirma que, no homem, não há bem algum. Quando

o homem se mede pelo homem, ele é sempre capaz de encontrar algum bem em si mesmo ou nos

outros (Ef 2.2-3).


A Depravação Total significa que o homem, em seu estado natural, é incapaz de fazer qualquer coisa

ou desejar qualquer coisa que agrade a Deus. Enquanto ele não nascer de novo, por obra do Espírito

Santo, e enquanto o seu espírito não for vivificado pela graça de Deus, o homem é escravo de

Satanás ("O príncipe do poder do ar"), que o leva a satisfazer todos os desejos da carne, que são

inimizades contra Deus. Aos olhos de Deus, o "melhor dos homens" só alimenta pensamentos maus,

porque os homens são orientados a fazer apenas o bem humano, para a glória de si mesmos ou

para a glória de Satanás, mas nunca para a glória do Criador (Gn 6.5; Jr 17.9).[6]

Salomão confere a maldade ao coração de todos os homens. O coração é a natureza interior do

homem. Logo, os homens são alienados de Deus por toda a vida (7.29). Após a morte, eles são

conduzidos ao estado intermediário, onde aguardam o “acerto de contas” com Deus, que acontecerá

no julgamento final, com o retorno de Cristo (11.9; 12.7).

Warren Wiersbe escreve:

“O coração dos homens está cheio de maldade” e, mais cedo ou mais tarde, essa maldade vem à

tona. As pessoas fazem quase qualquer coisa, exceto se arrepender, a fim de escapar da realidade

da morte. Embebedam-se, brigam com os parentes, dirigem sem qualquer cuidado, esbanjam seu

dinheiro com coisas inúteis e mergulham de cabeça numa sucessão de prazeres sem sentido, tudo

para manter afastada a realidade da morte. Porém, suas tentativas tão custosas não encerram a

guerra, mas apenas as distraem da batalha, pois o "último inimigo" [a morte] continua presente.[7]

d) Um adágio oportuno (vs.4)

Tendo em vista que a realidade da morte atinge a todos, e que coisas boas e más acontecem com

todos (vs.2-3), Salomão afirma que há esperança para os que vivem, isto é, existem fatos para

acontecer em nossas vidas que aguardamos com expectativa. Para completar o seu argumento, o
pregador enseja um provérbio geral: porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Salomão

está dizendo que, a despeito da realidade da morte e da imparcialidade da vida, os homens

apegam-se à esperança como a última coisa que morrerá, e presumem que é melhor um cachorro

vivo do que um leão morto. O leão, o animal mais forte, era muito admirado no mundo antigo (Pv

30.30). O cachorro, por outro lado, era um animal desprezado por seu desasseio (Pv 26.11) e por se

alimentar de carniça (Êx 22.31; 1Rs 14.11).

Champlin realça:

O pregador nada acrescenta a essa declaração, como se, realmente, nela houvesse alguma

esperança. Ele estava apenas observando quão tolamente os homens continuam esperando, a

despeito das infelizes evidências contrárias. O leão era o rei dos animais, temido e honrado pelos

homens e pelos animais irracionais. O cão selvagem do Oriente (lá não se criavam cães como

animais domésticos) era um predador imundo e desprezado. Mas um cão daquela natureza

desprezível se estivesse vivo, seria melhor que um nobre leão em adiantado estado de putrefação.

[8]

A esperança dos homens sem Deus é uma esperança limitada, pois se baseia nos prazeres efêmeros

da vida terrena, como o prazer na comida, nos momentos de interação, no casamento e no trabalho

(vs.7-10). “A esperança alicerçada em fatores humanos e terrenos é tragicamente mal orientada”.

[9]

Todavia, o relato de Salomão nos leva a refletir sobre uma “esperança equilibrada”. Em primeiro

lugar, nossa esperança deve ser em Deus. Em segundo lugar, nos prazeres que Ele nos conferiu

para desfrutarmos nessa vida (vs.7-10). Os prazeres foram dados para que nos alegremos neles

visando o Deus que os proporcionou. Experimentamos a verdadeira felicidade quando glorificamos a

Deus através dos prazeres da vida (1Co 10.31).


e) Uma reflexão sobre a morte (vs.5-6)

O pregador relata que a morte alcançará a todos, e declara também a inatividade dos que já

morreram. Num momento de inquietude, Salomão ufanou os que já haviam morrido mais dos que

ainda vivem (4.2). Porém, tendo em vista os benefícios da vida na preparação para a morte, e a

garantia de uma vida deveras melhor, o pregador esboça outra opinião.

A esperança no versículo 4 se explica pela oportunidade que esta vida atual nos apresenta, a fim de

considerarmos a morte como fato inevitável, como Salomão tem insistido tanto, e a fim de

avaliarmos a vida corretamente. Não se dá qualquer descrição de uma vida além do túmulo; apenas

uma advertência de que haverá um julgamento e a lembrança negativa de que cessam todas as

experiências terrenas.[10]

Matthew Henry acentua:

Enquanto há vida, há uma oportunidade de preparação para a morte: Os vivos sabem aquilo de que

os mortos não têm conhecimento algum, particularmente eles sabem que hão de morrer, e são, ou

podem ser, por meio disso, influenciados para se prepararem para a grande mudança que

certamente virá, e pode vir repentinamente. [...] Os mortos não sabem coisa nenhuma sobre

aqueles com quem eles, enquanto viveram, estavam intimamente familiarizados. Não parece que

eles sabem qualquer coisa acerca do que é feito por aqueles que eles deixam para trás. [...] Há um

fim para os seus nomes. São poucos aqueles cujos nomes sobrevivem por muito tempo; o túmulo é

uma terra de esquecimento, pois a memória daqueles que estão ali é logo entregue ao

esquecimento; sua terra não os conhece mais, nem as terras às quais eles deram seus próprios

nomes.[11]

Em seguida, o pregador salienta que os mortos são incapazes de relacionar-se com os vivos. Os

mortos estão impossibilitados de expressar amor, ódio e inveja pelos que ainda se encontram na
terra (vs.6). A morte cessa a participação que as pessoas tinham em desfrutar dos relacionamentos

interpessoais e dos sentimentos que eles produzem [amor, ódio e inveja]. A expressão para sempre

não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol enfatiza a perda da vida neste

mundo.

Matthew Henry completa:

Há um fim para as suas afeições, suas amizades e inimigos: O seu amor, o seu ódio e a sua inveja

já pereceram; as coisas boas que eles amaram, as coisas ruins que eles odiaram, a prosperidade

dos outros que eles invejaram, têm um fim com eles. A morte separa aqueles que amam um ao

outro, e põe um fim na amizade deles, e aqueles que odeiam um ao outro também, e põe um fim

nas brigas deles. [...] Aquelas coisas que agora nos afetam, nos satisfazem, nos causam tanta

preocupação e provocam tanto ciúme, terão um fim.[12]

2. Desfrutando integramente dos prazeres da vida (9.7-10)

Na perícope anterior (vs.1-6), Salomão descreveu uma melancólica reflexão sobre a inevitabilidade

da morte; agora, ele articula cinco imperativos que devem ser observados. O pregador admoesta a

usufruirmos de forma honrosa dos “prazeres do mundo” enquanto tivermos vida, os quais foram

proporcionados por Deus para a nossa felicidade (2.24-26; 3.12-13,22; 5.18-20).

Salomão pecou abusando dos “prazeres do mundo”; mesmo assim, ele não os proíbe, mas orienta-

nos a fazer uso deles de forma equilibrada para que Deus seja glorificado. Podemos e devemos

lograr dos prazeres, mas não pecar, abusando deles. O pregador exibe um catálogo de quatro

experiências comuns da vida familiar. Primeiro, as refeições (vs.7); segundo, as comemorações

(vs.8); terceiro, um casamento fiel e amoroso (vs.9); quarto, o trabalho árduo (vs.10). Vejamos,

pois, os ditames que o pregador elenca para nós:


a) Desfrute de sua alimentação (vs.7)

As famílias israelitas começavam o dia com um lanche pela manhã e uma refeição leve entre dez

horas e meio-dia (um "brunch"), e só voltavam a se reunir para comer depois do pôr-do-sol.

Quando terminavam o trabalho, reuniam-se para a refeição mais importante do dia, composta

principalmente de pão e vinho, com alguns legumes e frutas da estação e, às vezes, peixe. A carne

era cara, e era costume servi-la apenas em ocasiões especiais. O jantar era uma refeição simples,

feita para alimentar o corpo e também o espírito, pois "repartir o pão" era um ato comunitário de

amizade e de compromisso.

A coisa mais importante do cardápio é o amor da família, pois o amor transforma uma refeição

comum num banquete. Quando as crianças preferem comer na casa dos amigos a trazer os amigos

para sua casa para experimentar a comida de sua mãe, é hora de fazer uma reavaliação daquilo que

acontece ao redor da mesa.13

b) Desfrute de cada momento (vs.8)

Nos lares, de um modo geral, a vida era difícil, mas toda família sabia desfrutar as ocasiões

especiais, como casamentos e encontros. Era nesses dias que usavam roupas brancas e se ungiam

com perfumes caros, em vez do costumeiro azeite de oliva. Essas ocasiões eram raras, de modo que

todos as aproveitavam ao máximo.

Porém, Salomão aconselha o povo a sempre vestir roupas brancas e a sempre se ungir com

perfumes especiais. É evidente que seus ouvintes não interpretaram essas palavras ao pé da letra,

pois sabiam o que ele estava dizendo: façam de toda ocasião uma ocasião especial, mesmo que seja

algo rotineiro. Não devemos expressar nossa gratidão e alegria apenas quando estamos

comemorando acontecimentos especiais. Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-

vos (Fp 4.4).[14]


c) Desfrute do seu casamento (vs.9)

Salomão não tinha conhecimento algum dos conceitos de "viver junto" e de "casamento

experimental". Para ele, a esposa era uma dadiva de Deus (Pv 18.22; 19.14), e o casamento era um

compromisso amoroso para toda a vida. Por mais difícil que seja a vida, há sempre alegria no lar do

homem e da mulher que se amam e que são fieis a seus votos matrimoniais.

O pregador não viveu de acordo com os próprios ideais. Deixou de lado os padrões de Deus para o

casamento e permitiu que suas muitas esposas o seduzissem para longe do Senhor (1Rs 11.1 -8).

Se o rei escreveu Eclesiastes mais perto do fim de sua vida, como acredito ser o caso, então o

versículo 9 é a sua confissão: "Agora entendo!"[15]

O casamento é uma instituição de divina, sendo algo bom e recomendável (Gn 2.18, 24). Aqui,

Salomão enumera três requisitos indispensáveis para o casamento bem sucedido. Portanto, deve

haver no casamento:

i. Alegria (vs.9a)
ii. Demonstração de amor (vs.9b; Ef 5.25)
iii. Perseverança na alegria e no amor (vs.9c)
iii. Responsabilidade para com os deveres do lar (vs.9d)

Devemos usufruir do matrimônio baseados no padrão estabelecido pelas Escrituras (1Co 7.1-16; Ef

5.22-31), sabendo que a vida é demasiadamente insegura e transitória, e que o casamento é uma

“parte” dos prazeres terrenos que Deus se agradou em nos proporcionar, a fim de o glorificarmos.

d) Desfrute do seu trabalho (vs.10)

Salomão faz um convite para o trabalho ativo enquanto estamos vivos, pois, na morte, não há
atividade alguma. O pregador admoesta a nos entregarmos ao prazer que o trabalho proporciona

nesta vida. Adiante, vemos que Salomão pinta um quadro negativo do além, que é o “lugar dos

mortos”. Ele afirma que nesse lugar não há oportunidades para a vida terrena. O povo de Israel não

considerava o trabalho uma espécie de maldição, mas uma incumbência recebida de Deus. Até

mesmo os rabinos aprendiam um ofício (Paulo fazia tendas) e lembravam: "Aquele que não ensina o

filho a trabalhar, o ensina a roubar". Nas palavras de Paulo, se alguém não quer trabalhar, também

não coma (2Ts 3.10).[16]

Se pautarmos nossa vida na Palavra de Deus, não iremos fugir da vida ou, então, “suportá-la”,

vivendo entenebrecidos. Pelo contrário, desfrutaremos de todos os prazeres que Deus nos concedeu

para vivermos felizes. Tais prazeres são uma dádiva do Senhor, que deve ser glorificado em cada

um deles.

3. A imprevisibilidade da vida (9.11-18)

Tendo discorrido sobre a realidade inevitável da morte, Salomão nos encorajou a usufruirmos de

maneira íntegra dos prazeres que Deus nos proporcionou, pois esta vida é passageira (vs.7-10).

Dessa vez, o pregador deixa de falar da morte para falar da incerteza da vida. Salomão expressa a

contingência dos acontecimentos futuros e como eles contrariam nossas expectativas. O pregador

nos ensina através de três ilustrações que não devemos ficar confiantes do sucesso, porquanto a

vida é imprevisível. Salomão ainda mostra a importância de termos sabedoria para lidarmos nas

diversas esferas da vida, as quais são suscetíveis às adversidades. Desse modo, Salomão enfatiza

cinco atividades que não garantem o sucesso:

1. O corredor pode perder uma maratona (vs.11)


2. A potência militar não garante a vitória na batalha (vs.11)
3. De igual modo, a sabedoria não garante o sucesso e o reconhecimento (vs.13-16)
4. A sabedoria associada à pobreza é geralmente desprezada (vs.15-16)
5. A justiça e o reconhecimento não são garantidos nesta vida (vs.13-16)
a) Nossas habilidades nem sempre garantem o sucesso (vs.11)

Salomão ensina que o homem sábio não deve empolgar-se demasiadamente com os prazeres a

ponto de esquecer-se de outra realidade indubitável: “as frustrações”, as quais assomam

repentinamente em nossas vidas. Através de uma ilustração, o pregador descreve a inconstância de

uma vida bem sucedida. Em outras palavras, “nem sempre as coisas serão do jeito que esperamos”.

Apesar de ser verdade que, de um modo geral, os corredores mais rápidos vencem as corridas, os

soldados mais fortes vencem as batalhas e os trabalhadores mais competentes conseguem os

melhores empregos, também é verdade que essas mesmas pessoas talentosas podem sofrer

grandes fracassos por conta de fatores fora de seu controle. As pessoas bem-sucedidas sabem como

aproveitar ao máximo o tempo e o modo (8.5), mas somente o Senhor tem o controle do tempo e

do acaso.[16]

A palavra acaso refere-se ao surgimento de um fato inesperado que não pode ser previsto, mas que

foi planejado e executado por Deus através da sua providência neste mundo. Mesmo que

o acaso ocorra fortuitamente, ele é real e frustra os planos dos homens outrora estabelecidos.

O acaso não escapa do controle de Deus, pois faz parte dos seus decretos soberanos; e somente o

que foi decretado irá acontecer. Não obstante, por meio dessas metáforas, três aplicações práticas

são destacadas:

i. Por mais capacitados que sejamos, nem sempre estaremos em primeiro lugar nas
corridas da vida (vs.11a)
ii. Por mais capacitados que sejamos, nem sempre venceremos as batalhas da vida
(vs.11b)
iii. Por mais capacitados que sejamos, nem sempre seremos prósperos nesta vida (vs.11c)
b) A tribulação desponta inesperadamente na vida das pessoas (vs.12)

O pregador acentua, por meio de outra ilustração, que as calamidades surgem repentinamente em

nossa vida e malogram [estragam] nossos planos. Salomão “focaliza o fluxo de acontecimentos

como trabalhando contra os objetivos e esperanças do homem”.[17] Quando menos esperam, os

peixes são pegos numa rede e as aves são presas na armadilha. Assim também os homens são

enredados no tempo da calamidadepor acontecimentos inesperados fora de seu controle.[18] Os

acontecimentos da vida retratam como realmente ela é – a saber – “imprevisível, inescapável e

repentina”.

Matthew Henry salienta:

O tempo e a sorte pertencem a todos. Uma Providência soberana rompe com as medidas dos

homens, e destrói suas esperanças, e os ensina que o caminho do homem não está nele mesmo,

mas sujeito a vontade divina. Nós devemos usar os meios, mas não confiar neles; se nós tivermos

êxito, devemos louvar a Deus (Sl 44.3); se nós ficarmos “irritados”, devemos concordar com a

vontade dele e tomar a nossa parte.[19]

c) As oportunidades que temos na vida nem sempre garantem o nosso sucesso (vs.13-18)

Mais uma vez, Salomão relata uma observação. Adiante, baseado nessa observação, o pregador

erige seus comentários. O termo usual vi, que aparece diversas vezes em Eclesiastes (veja 2.13,24;

3.16; 4.1,4,7,15; 5.13,18; 6.1; 7.15; 8.9-10,17; 9.11,13; 10.5,7), enfatiza acontecimentos reais

que estimularam as reflexões de Salomão. Assim sendo, é bem provável que a terceira ilustração

[uma parábola] que o pregador descreve não seja fictícia, mas uma experiência real. O tema deste

trecho poderia ser resumido pela seguinte frase: “A sabedoria é poderosa, mas, por muitas vezes, é

negligenciada e não recompensada”.


Salomão retrata a história de uma pequena cidade que fora sitiada pelo poderoso exército de um

rei. Essa cidade era fraca, por ter poucos habitantes, e insignificante, quando comparada ao

prestígio do rei e a força de seu exército. Não fica claro se o pobre homem sábio, que foi esquecido

pelas pessoas, livrou ou não a cidade.

Pessoalmente, acredito que a segunda hipótese é a mais provável; o pobre homem sábio foi

esquecido, quando poderia ter salvado a cidade (vs.16-18). Embora as versões ARA, ARC, NVI e

Almeida Século 21 deixem a impressão de que o sábio tenha livrado a cidade [... que a livrou pela

sua sabedoria], a segunda interpretação se harmoniza melhor com o contexto imediato, que, por

sinal, ratifica o entendimento de que o pobre homem sábio “poderia ter livrado a cidade” (GNB, NEB

e NASV). Logo, essa parábola fornece duas aplicações práticas.

i. Por mais grandiosas que sejam nossas intenções, nem sempre teremos a oportunidade de

executá-las (vs.15a)

Michael A. Eaton ressalta que a sabedoria nem sempre é prestigiada. Embora ela possa livrar

alguém das situações mais adversas, as circunstâncias pobres dos menos privilegiados depõem

contra esses, e desprezam a sabedoria.[20]

ii. Por mais sábios que sejamos, nem sempre seremos lembrados (vs.15b-16)

Ainda que a sabedoria sobrepuje a força, geralmente ela é desprezada! No mundo pós-moderno,

onde a mediocridade intelectual e a deformação da arte imperam, a tolice predomina sobre a

sabedoria. Mesmo que a sabedoria seja importante, não devemos fixar nossa esperança na

sabedoria que temos, pois ela fenece com a morte (2.15-16).

d) A excelência da sabedoria (vs.17-18)


A cidadezinha havia sido sitiada e o sábio poderia tê-la livrado, mas ninguém prestou atenção a esse

homem. O versículo 17 indica que um governante alardeador recebeu toda a atenção e conduziu o

povo à derrota. O sábio falou calmamente e foi ignorado. Teve a oportunidade de chegar à

grandeza, mas foi frustrado por um fanfarrão ignorante.[21] O pecado de Acã fomentou a derrota

do exército de Israel na batalha (Js 7); o pecado de Davi gerou uma série de consequências para

Israel (2Sm 24); e a revolta de Absalão provocou uma guerra civil (2Sm 15). É comum vermos um

bom projeto que ocasionaria bem-estar público ser frustrado por um adversário sútil.

Matthew Henry expande:

Uma mente prudente, que é a honra de um homem, é preferível a um corpo robusto, em que muitas

das criaturas brutas excedem os homens. Pela sua sabedoria, um homem pode promover aquilo que

ele jamais poderia encontrar pela sua força, e pode superar aqueles que, pela trapaça, são capazes

de dominá-lo. [...] A sabedoria ou a religião e a piedade (pois, aqui, o homem sábio é colocado em

oposição a um pecador), é melhor do que todas as dotações e equipamentos militares, pois ela fará

com que Deus se empenhe por nós, e então estaremos seguros contra os maiores riscos e seremos

bem sucedidos nos maiores empreendimentos. Disso, ele observa a força de comando e o poder da

sabedoria, ainda que trabalhe sobre desvantagens externas. [...] Daquilo que ele observou do

grande bem que um homem sábio e virtuoso pode fazer, ele deduz o grande dano que um ímpio

pode causar, e que ele pode ser o obstáculo para muitas coisas boas: Um só pecador destrói muitas

coisas boas.[22]

Nossa sociedade honra a riqueza, a atratividade e o sucesso acima da sabedoria. Mesmo sendo um

bem maior do que o poder, a sabedoria é muitas vezes negligenciada, sobretudo a dos pobres. Com

essa parábola, podemos apreciar a sabedoria, não importa de que classe venha a pessoa que a

manifeste.[23]
CONCLUSÃO

Warren Wiersbe acentua:

Uma vez que a morte é inevitável e a vida é imprevisível, o único rumo que podemos seguir com

segurança é nos entregarmos inteiramente nas mãos de Deus e andar pela fé, de acordo com sua

Palavra. Não vivemos de explicações, mas de promessas. Não dependemos da sorte, mas da obra

providencial de nosso Pai amoroso ao confiar em suas promessas e obedecer à sua vontade.[24]

_______________

NOTAS:

1. William McDonald. Comentário do Antigo Testamento, pág 611.

2. Heber Carlos de Campos. O Ser de Deus e seus atributos, pág.190.

3. Michael A. Eaton. Eclesiastes, introdução e comentário, pág 132-133.

4. Matthew Henry. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. Jó a Cantares, pág 938.

5. Duane Edward Spencer. TULIP, os Cinco Pontos do Calvinismo, pág 28-29.

6. Steven Lawson. Fundamentos da graça. Longa linha de vultos piedosos, pág 227.

7. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. Volume 3 – Poéticos, pág

497.

8. Champlin. O Antigo Testamento Interpretado. Volume 4, pág 2731.

9. Bíblia de Estudo Genebra. Notas de Rodapé, pág 863.

10. Michael A. Eaton. Eclesiastes, introdução e comentário, pág 134.

11. Matthew Henry. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. Jó a Cantares, pág 939.

12. Ibid.

13. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. Volume 3 – Poéticos, pág

498.
14. Ibid, pág 498-499.

15. Ibid, pág 499.

16. Ibid.

17. Michael A. Eaton. Eclesiastes, introdução e comentário, pág 138.

18. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. Volume 3 – Poéticos, pág

500.

19. Matthew Henry. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. Jó a Cantares, pág 941.

20. Michael A. Eaton. Eclesiastes, introdução e comentário, pág 139.

21. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. Volume 3 – Poéticos, pág

500.

22. Matthew Henry. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. Jó a Cantares, pág 942-943.

23. Bíblia de Estudo Aplicação pessoal. Notas de Rodapé, pág 884.

24. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. Volume 3 – Poéticos, pág

500.

***

Autor: Leonardo Dâmaso

Fonte: Bereianos
A agonia da cruz
Mateus 27. 26-50

Introdução
Qual o significado da cruz?
Hoje a cruz possui um significado diferente daquele que tinha no primeiro século. A cruz hoje é um objeto de
veneração. Usada como jóia requintada ou em escultura artística. A cruz se transformou em algo belo. Hoje a cruz é
usada como adorno, como colar, como quadro. As pessoas do primeiro século ficariam chocadas em ver o
tratamento que damos hoje a cruz. Na época de Jesus a cruz tinha um único significado – morte. Mas não qualquer
morte. Significava a mais hedionda e angustiante morte imaginável.

Por que esse foi o tipo de morte destinada a Jesus?


Na época de Jesus havia vários tipos de pena de morte
· Morte por apedrejamento;
· Morte por estrangulamento;
· Morte por afogamento;
· Morte por fogueira;
· Morte por espada;
· Morte por óleo fervente.

Contudo, todas estas mortes tinham um problema – eram métodos rápidos de punir os malfeitores. Por isso,
precisamente os persas e, posteriormente os romanos, inventaram um método de punição onde os condenados
eram punidos lentamente. Eles inventaram a morte por crucificação. Trata-se de um método vagaroso e
extremamente doloroso. Há registros históricos de homens que morreram depois de 9 dias pendurados em uma
cruz. A crucificação está no topo da lista das mortes mais dolorosas e torturantes que já foram inventadas.
William Barclay chama a crucificação de “o terrível procedimento”. Cícero diz que a crucificação “é a mais cruel de
todas as punições”. William Wilson, historiador, diz que “a crucificação não era apenas a mais dolorosas das
mortes, mas também era considerada como a mais humilhante. O condenado era despido e permanecia exposto
assim em sua agonia e, freqüentemente, os romanos negavam um funeral à vítima, deixando que seu corpo ficasse
exposto na cruz até se decompor”.
Na época de Jesus essa era a pena estendida a criminosos que praticavam crimes punidos com a morte. A
crucificação era destinada a escravos e para aqueles que haviam sido condenados pela prática de algum crime
hediondo.
A morte por crucificação tinha dois objetivos:
a) Punir o criminoso com a dor no seu grau mais agudo e intenso.
b) Impressionar os telespectadores. Era um espetáculo público organizado de modo a se tornar inesquecível
para aqueles que a testemunhassem. Os romanos desejavam com isso deixar bem claro na memória do povo que a
penalidade por quebrar suas leis era brutal e extrema.

Era uma morte muito comum na época de Jesus. Mas naquela sexta-feira. Não era um simples criminoso que
estava sendo crucificado. Não tratava-se de um ladrão ou mesmo de um assassino. Não estamos falando de alguém
que estava sendo punido como conseqüência dos seus erros e pecados. Naquele dia estava sendo crucificado o
próprio Deus.

A essa altura da nossa reflexão, cabe-nos uma questão: Se muitos prisioneiros morriam depois de dias pendurados
na cruz, por que Jesus suportou apenas 6 horas de crucificação? O evangelista Marcos afirma que o próprio Pilatos
admirou-se da rapidez na qual se deu a morte de Jesus (Mc 15:44). Para essa pergunta, há apenas uma única
resposta: o sofrimento agudo que Jesus foi submetido.

Jesus sofreu tanto que ele foi incapaz de carregar sua própria cruz. Charles Swindoll diz que um homem na idade de
Jesus conseguia carregar aquela cruz que pesava aproximadamente 70 Kg. Contudo, Jesus foi tão massacrado antes
da crucificação que ele foi incapaz de carregá-la. Foi preciso que Simão Cireneu o ajudasse.

“Ninguém é capaz de retratar o real sofrimento de Jesus”


“Jesus sofreu agonias indescritíveis” (William Hendriksen)
Passemos a refletir sobre a dimensão dos sofrimentos de Jesus:
I – Sofrimento Emocional
Engana-se quem pensa que o sofrimento de Jesus começou na cruz. O sofrimento de Jesus começou no Getsêmani.
Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas
de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44).
Os médicos afirmam que o aconteceu com Jesus é um fenômeno muito raro. Acontece quando um indivíduo está
sujeito a um estress emocional e uma agonia profunda e aguda. Daí, finos capilares nas glândulas sudoríparas
podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque.
a) Jesus sabia o sofrimento que o esperava
b) Jesus estava sozinho
c) Jesus foi abandonado. Na cruz Jesus solto um grito desesperado de abandono e solidão “Eloí, Eloí, lamá
sabactâni que quer dizer Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste”.

O Pastor Silas Malafaia disse que Jesus foi o homem que experimentou a depressão mais profunda da humanidade.

II – Sofrimento Espiritual

Um outro tipo de sofrimento que não conseguimos mensurar diz respeito ao sofrimento espiritual.
Se houve um homem na face da terra que sofreu oposição do diabo foi Jesus.
· Sabe qual é parte da Bíblia onde encontramos com maior freqüência a atuação do diabo?
· Sabe quais são os livros da Bíblia que registram o maior número de possessões demoníacas?

Resposta: Os Evangelhos

“Parece até que o inferno inteiro se mudou para a Palestina a fim de fazer oposição ao ministério de Jesus” (George
Ladd)

Nós não temos idéia da batalha espiritual que estava sendo travada.
Todos os demônios do inferno oprimindo o Senhor Jesus.
O diabo estava lá em pessoa.
Todos os pecados da humanidade.
III – Sofrimento Físico

A Crucificação de Cristo a partir de um ponto de vista médico de C. Truman Davis


Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro
traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por
Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o
estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da
Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos.
Após a sentença dá-se início ao açoite. Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro
era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. O soldado romano dá um
passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas
pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os
ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme
as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando
marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as
subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma
irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o
prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu
próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um
manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa
para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e
pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais
irrigadas do nosso corpo). Alguns espinhos da coroa de Jesus chegariam a ter até 9 cm de comprimento.
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os
espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas
costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção
de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse
apanhando outra vez.
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á
amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados
romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do
esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para
ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta
se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Jesus é
rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso
de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado de 12 cm que traspassa o pulso de Jesus, entrando na
madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os
ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima
do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para
baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada.
Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e
para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos.
Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo
que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus
músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por
seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser
aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração.
Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente,
ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus
consegui falar as sete frases registradas nos Evangelhos.
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa
dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da
cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um
líquido que comprime o coração.
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se
esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes
de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus
lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da
morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco
mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30) Sua missão de sacrifício está concluída.
Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

CONCLUSÃO

A cruz não é o fim do ministério de Jesus


A cruz não simboliza a morte de Jesus
A cruz não simboliza a derrota de Jesus
Se o diabo, por algum momento, achou que matando Jesus ele colocaria um ponto final na obra de Jesus ele se
enganou.

A cruz é o triunfo
A morte de Jesus significa vida
A prisão de Jesus significa libertação
Jesus venceu!

“Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial,
removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os
expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:14-15)

“Cancelou a conta da dívida que havia contra nós e que pela Lei éramos obrigados a pagar. Ele acabou com essa
conta, pregando-a na cruz. E foi na cruz que Cristo tirou o poder dos governos e das autoridades espirituais. Ele fez
desses poderes um espetáculo público, levando-os prisioneiros no seu desfile da vitória”. (Bíblia na Linguagem de
Hoje)

Quando um guerreiro vencia uma batalha ele despia o seu inimigo, amarrava os seus braços e o laçava no seu
cavalo. Então, ao entrar na sua cidade o guerreiro vinha montado em seu cavalo vitorioso, marchando pelas ruas
recebendo o aplauso e admiração de todos, enquanto o inimigo, conquistado, vinha amarrado atrás. Foi exatamente
isso que Cristo fez. A cruz era o desfile da vitória.

A sexta-feira da paixão é a data mais importante do cristianismo. Alguns teólogos dizem que é inclusive mais
importante do que o natal.
Porque nesse dia Deus estava definitivamente...
· Libertando o homem do jugo do pecado; aleluia! Nós somos livres!
· Vencendo a morte! A morte já não tem mais poder sobre nós!
· Garantindo a salvação. Aleluia! Nós somos salvos!
Rev. Daniel Sampaio Mota

POSTADO POR DANIEL SAMPAIO MOTA ÀS 11:57

A Ressurreição de Lázaro – E o Grande Propósito Que Deus Tem Reservado Para a Sua Vida

A Ressurreição de Lázaro é um dos textos mais famosos da Bíblia Sagrada.

Relatado apenas no Evangelho escrito pelo apóstolo João no capítulo 11, essa história é
frequentemente citada nos púlpitos das igrejas. Sendo interpretada das mais diferentes
formas.

E hoje o Espírito Santo de Deus, mais uma vez vai ministrar de forma poderosa em seu
coração.

Você também vai ter a oportunidade de conhecer e entender um pouco mais sobre o propósito
que o Senhor Jesus tem reservado para a sua vida. Através dos grandes ensinamentos e
revelações que veremos a seguir.

Então vamos juntos mergulhar nessa pregação evangélica para sermos impactados uma vez
mais pela Palavra de Deus.
Mas antes, você precisa saber que neste estudo não entrarei em detalhes sobre quem foi
Lázaro e seus significados.

Pois já abordamos sobre sua biografia e outras principais perguntas que causam dúvidas
acerca de Lázaro em outro estudo…

(Recomendo que você leia depois!)

Quem Foi Lázaro – A História de Lázaro Vista Por Um Outro Ângulo

A Ressurreição de Lázaro
O Milagre da Ressurreição de Lázaro

O texto de João 11 se inicia falando sobre Lázaro, que estava enfermo.

No entanto suas irmãs Marta e Maria, enviaram um mensageiro até Jesus dizendo: “…Senhor,
eis que está enfermo aquele que tu amas.”

Jesus porém ao receber a notícia, vai dizer aquela frase que conhecemos muito bem…

… Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus
seja glorificado por ela. (João 11:4)

Talvez, hoje você esteja vivenciando uma situação difícil na sua vida. Mas como um
mensageiro do Senhor eu quero te transmitir o seguinte recado.

Isso que você está passando não é para a sua vergonha, não é para te matar, muito menos
para tirar você da presença de Deus…

Mas SIM para que o nome do Senhor venha ser glorificado na sua vida!

Deus tem um proposito maior para realizar em sua vida e através de você. Mas para que isso
venha se cumprir é necessário que você venha passar por essa provação.
Você vai ter milagres vivenciados para testemunhar…

Você não vai apenas contar bençãos e milagres que outras pessoas viveram, mas agora você
é que vai dizer “EU VIVI UM MILAGRE!“

E como profeta de Deus eu quero profetizar na sua vida que essa dor já vai passar…

O tempo da glorificação de Deus na sua vida já está chegando…

Você pode crê em nome de Jesus?

O Pior Acontece
Quem sabe Lázaro, Marta e Maria, após receberem a resposta de Jesus transmitida pelo
mensageiro, agora ficaram um pouco mais aliviados.

Afinal, Lázaro não vai morrer. E logo logo essa enfermidade vai embora e então nossa vida
vai voltar ao normal.

Só que depois de algumas horas o pior acontece.

Lázaro, está morto!

Podemos imaginar quem sabe, o desespero daquelas duas irmãs, as lágrimas escorrendo de
seus olhos.

E elas sem acreditar no que está acontecendo, se lembram das palavras transmitidas pelo
mensageiro.

Quem sabe agora, elas estão envolvidas em um sentimento de dor, choro, frustração e até
mesmo se sentindo traídas…

Afinal, porque Jesus não veio com o mensageiro? Lázaro ainda estava vivo e Jesus poderia
ter curado o nosso irmão.
Recepcionamos Jesus em nossa casa todas as vezes que Ele vinha até a nossa cidade, Ele
se alimentou na nossa mesa, se assentou no nosso sofá, abrimos a porta da nossa casa para
Ele…

Mas agora no momento em que a gente mais estava precisando d’Ele, Ele não apareceu!

Muitas vezes o pior acaba acontecendo na nossa vida.

E nos vemos envolvidos por tantos sentimentos de dor e frustrações, que acabamos
acreditando que Jesus nos abandonou.

Agora já é tarde demais! O Mestre não veio, Ele me abandonou, o Mestre não me ama!

Ei, grave bem o que vou te falar…

Mesmo que o pior tenha acontecido na sua vida, mesmo que você esteja se sentindo sozinho
e abandonado, saiba de uma coisa “A Última Palavra Vem de Deus.“

Eu vou repetir pra você memorizar…

Independentemente da situação que você esteja vivendo, mesmo que você esteja no fundo do
poço, mesmo que a morte tenha batido na sua porta…

Mesmo que o seu cônjuge tenha saído de casa, mesmo que seus filhos estejam nas dogras e
na prostituição…

Mesmo que o médico já tenha lhe dado o diagnóstico dizendo que não tem mais jeito, mesmo
que a sua vida financeira esteja um caos…

Ei, como profeta de Deus eu quero dizer pra você. “A ÚLTIMA PALAVRA VEM DE DEUS!“

Se Jesus falou, Ele vai cumprir


O recado que aquele mensageiro transmitiu a Marta e Maria, foi uma mensagem proferida
pelos próprios lábios do Senhor Jesus.

Aquele mensageiro não se confundiu, ele não trocou as palavras e muito menos usou de
emocionalismo.

Mas o que ele transmitiu foi exatamente aquilo que Jesus falou. E se Jesus falou está falado.

Ele não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Passarão os
céus e a terra, mas as suas palavras não hão de passar.

Ei, se Jesus falou então se prepare porque vai se cumprir. E como profeta e mensageiro do
Senhor eu quero profetizar na sua vida…

Que ainda que o cenário a sua volta esteja tudo ao contrário, ainda que todos tenham virado
as costas pra você, e agora a única coisa que sabem fazer é te criticar, dizer que você não é
nada e que você não vai conseguir…

Eu profetizo o sobrenatural de Deus na sua vida… Essa situação não vai ficar do jeito que
está…

O Mestre Jesus já está indo em direção a sua casa, e aquilo que Ele prometeu, Ele vai
cumprir em cada detalhe…

Isso é só pra quem crê, amém?

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dias até mesmo se você quer pregar pela primeira vez.
Jesus vai até Betânia
Após Jesus receber a noticia sobre a enfermidade de Lázaro, ainda permaneceu por mais 2
dias no local aonde estava.

Só então depois deste tempo que Jesus chama os seus discípulos dizendo:

…Vamos outra vez para a Judeia… Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do
sono. (João 11:7,11)

Quando Jesus chega a aldeia de Betânia, Lázaro já esta morto e sepultado a 4 dias.

Quando Marta fica sabendo que Jesus está próximo de sua casa, sai correndo ao seu
encontro… E logo após sua irmã Maria.

Não vamos aqui nos ater sobre Marta e Maria e a grande lição que podemos aprender com o
encontro delas e Jesus.

(Para isso recomendo a leitura) Marta e Maria – A Atitude Que Chamou a Atenção do
Mestre

Após o encontro de Jesus com Maria, o Mestre pergunta:

…Onde o pusestes? (João 11:34)

Então levaram o Senhor Jesus até o local onde Lázaro estava sepultado. E Jesus ao ver todo
aquele cenário a Bíblia nos relata que Jesus Chorou!

Muitos dos judeus que ali estavam começaram a comentar entre si, “ Olha, veja como Ele
amava a Lázaro.“

Porém outros diziam “não poderia Ele, que deu vista aos cegos, ter feito alguma coisa e
evitado a morte de Lázaro?“
Muita das vezes, em nosso momento de dor, choro e gemido, raras são as pessoas que se
comovem com a nossa prova.

A maioria das pessoas ficam questionando entre si, e outras até mesmo nos aponta o dedo
perguntando, “Onde está o seu Deus? Eu não disse que esse negócio de igreja é papo
furado?” e por ai vai, não é verdade?

Muitos questionam a nossa fé.

Mas sabe porque isso acontece? Porque eles não sabem da promessa!

Essas pessoas não sabem da promessa que Deus fez e tem reservado para a sua vida.

A promessa que está sobre a tua vida é algo pessoal e intransferível…

É claro que quando a promessa se cumprir, ela vai contagiar todos a sua volta.

Mas como o ímpio não sabe discernir as coisas espirituais, então ele te afronta.

E infelizmente dentro das igrejas ainda tem muitos crentes como Marta. Creem que Jesus é o
Filho de Deus, mas tem dificuldade em acreditar que Deus pode fazer o impossível acontecer
na vida do próximo.

Jesus Ressuscita Lázaro


Então levaram Jesus até o local aonde Lázaro estava sepultado. E Jesus vendo todo aquele
cenário, a Bíblia nos relata que mais uma vez o Mestre vai se comover.

E ao ver que havia uma pedra, posta na caverna onde Lázaro estava, Ele vai dá uma ordem:

Tirai a pedra…
A pedra, tinha como objetivo impedir o mal cheiro de sair… Por isso Marta logo vai dizer,
Senhor já cheira mal, pois já é de 4 dias.

A grande questão é que a ressurreição de Lázaro estava prestes a acontecer, mas parece que
Marta ainda não estava compreendendo os mistérios do Senhor.

Marta estava tão focada na dor em que estava vivendo, que mesmo tendo ouvido dos próprios
lábios do Senhor Jesus palavras como:

o Eu sou a ressurreição e a vida,

o Se creres verás a glória de Deus,

o Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá…

..ela não conseguia ter a verdadeira fé para crer que o milagre estava prestes a acontecer.
Por isso ela vai dar uma desculpa…

Quantas vezes isso acontece com a gente?

Focamos tanto no problema, na dor, na prova a qual estamos vivendo, que aos poucos vamos
perdendo a fé.

E mesmo Jesus falando que vai fazer o milagre, a gente até ouve a mensagem, gosta, pula e
dá glória a Deus. Mas no fundo no fundo já perdemos a fé e acabamos dando desculpas para
o Mestre.

O que na verdade só nos impede de recebermos o milagre.

Por isso, você precisa focar menos nos problemas, e coloque todo o seu foco na promessa
que Jesus te fez.

Mas quando observamos o texto que está em apreço, percebemos que alguém vai crê por
Marta, e remove a pedra.
E é exatamente nesse momento, que Jesus vai liberar a última palavra!

Jesus vai dizer “Lázaro vem para fora“

E a Bíblia então vai nos informar que Lázaro sai para fora e o nome de Deus é glorificado!

O corpo de Lázaro já estava entrando em decomposição, mas nada disso foi capaz de impedir
o milagre de acontecer.

Ei, no dia de hoje o Mestre Jesus está liberando a palavra final na sua vida. Hoje, o que Ele
tem reservado para você é Palavra de Vitória, é Palavra de Renovo para a sua vida.

Eu sei que existem momentos na vida que só queremos chorar, parar a caminhada e jogar
tudo pro alto. Porque está tão difícil suportar, não é verdade?

Mas nesse momento o Espírito Santo de Deus te toca e diz “Lembra das promessas que Eu
te fiz?“

Não é tempo de parar… A caminhada ainda é longa!

O nome de Deus vai ser glorificado na sua vida. Ele vai realizar o propósito que Ele tem
reservado através da sua vida.

Creia e tome posse dessa Palavra em nome de Jesus.

Antes de sair desta página, me responda se você gostaria de saber…

 Como entender a Bíblia para pregar;

 Como extrair lições do texto;


 Como começar, desenvolver e terminar o sermão;

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Então, para pessoas especiais como você, que busca realizar aquilo que sente no
coração, existe um material incrível, onde é ensinado passo a passo tudo sobre elaboração
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Esboço de Sermão para culto fúnebre

A REALIDADE DA MORTE

Texto: Hebreus 9:27 diz: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma
vez, vindo depois disso o juízo"

Introdução: A morte é, na verdade, a separação da alma e do espírito desta


forma humana, na qual todos nós habitamos por um tempo.

Uma pessoa não deve ser obcecada com a ideia de morrer, mas, por outro
lado, a preparação deve ser feita para aquele dia, devido ao fato de que não
sabemos quando ou como ela vai ocorrer.

Vamos pensar sobre várias perguntas sobre a morte na forma de uma palavra
para cada pensamento.

I. Quem será afetado pela morte?


A. Todas as idades - tanto velhos como jovens.
B. Todas as classes – ricos, pobres, aristocratas e mendigos.
C. Todas as nacionalidades - todos devem se preparar para a morte não
importa a sua nacionalidade.

II. Como a morte vem?


A. Lentamente - alguns não morrerão até que estejam bem avançados em
idade.
B. De repente - acidente de carro, paradas cardíacas, etc.
C. Certamente – está ordenado aos homens morrerem uma vez.

III. Por que é parte do homem a morte física e espiritual?


Romanos 5:12 diz: "Portanto, como por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte e assim a morte passou a todos os homens
por isso que todos pecaram"
O pecado de nossos primeiros pais no Jardim do Éden trouxe a morte sobre a
raça humana.
Através do primeiro homem, Adão "morte", mas através do segundo Adão (o
Senhor Jesus) o homem pode receber "vida". 1 Coríntios 15:22 diz: "Pois
como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos serão vivificados"
IV. Onde? Há apenas um dos dois lugares para ir - o céu ou
o inferno.

A. Céu - Um lugar de felicidade, bondade e beleza.


B. Inferno - Um lugar de sofrimento, gritos e separação de tudo que é bom e
santo para sempre.
A pessoa vai para o inferno, se ela não faz nada sobre seu pecado, mas ela
pode ir para o céu se ela deixar o pecado e servir ao Senhor Jesus Cristo.

V. Por que não?

A. Por que não transformar. (Lucas 13: 3)


B. Por que não trocar uma vida de separação de Deus por uma vida de
intimidade com Deus através do novo nascimento.
C. Por que não confiar. (Atos 16:31)

Conclusão: Este caixão em frente de nós hoje nos lembra de que a morte é
uma realidade e que devemos fazer a preparação adequada para o dia em
que deixarmos este mundo rumo à eternidade.

Para onde você vai dependerá do que você faz com o Senhor Jesus Cristo
(Atos 4:12).
Pr. Sérgio Fernandes (insta @manadamanha)

1 Coríntios 15:26 - Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

A morte é o mais cruel inimigo dos seres humanos. Ela entrou no mundo com o pecado

de Adão (vv.21). Não há um ser humano capaz de suportar o seu toque. Era necessário

que Deus, por Seu poder, nos oferecesse uma vitória contra esse inimigo, e Ele o fez

através da ressurreição de Jesus Cristo. A Bíblia relata outros casos de ressurreição,

contudo, em todos eles, os mortos foram vivificados para depois morrerem, uma vez que

esse é o destino de todos os homens. Jesus, contudo, experimentou uma nova dimensão

de ressurreição, em que o morto vivificado nunca mais morre, e a própria morte deixa

de ter poder sobre ele.

É essa ressurreição prometida a comunidade dos fiéis. Enquanto Cristo não regressar,

ainda estaremos sujeitos ao toque da morte, mas se aproxima o tempo em que os

mortos em Cristo ressuscitarão, e nós, os que estivemos vivos naquele dia, seremos

transformados (1 Ts 4.16,17). Hoje, nenhum mortal pode resistir ao toque da morte.

Naquele dia, a morte não poderá tocar nenhum dos salvos, pois Cristo irá aniquilá-la!

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A última Etapa da vida que precisa ser vencida

Texto: I Coríntios 15.26 ¨O último inimigo a ser destruído (colocado fora de ação) é a morte¨.

Introdução: O último inimigo que Jesus venceu na cruz foi a morte! O homem não foi criado
por Deus para morrer, mas para viver! Há algo na natureza mais profunda do ser humano que
luta desesperadamente contra a morte. Tese: Vejamos o que a Bíblia diz sobre isso:

I-Ao olharmos as Escrituras como um todo, compreendemos que a morte foi um invasor, um
elemento que faz parte da realidade da criação decaída, mas não fazia parte da criação perfeita
e original de Deus o Pai. /1.Ao criar o homem, Deus deixou claro que tudo era muito bom
(Gênesis 1.31) Por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte (Rom 5.12).

2-Embora Deus mesmo advertisse que a desobediência traria como consequência a morte,
nem por isso ela é natural. A morte é um inimigo que precisa também ser derrotado
eternamente. / 3-A morte é tão certa quanto é inaceitável. E o choro dos velórios é o
testemunho humano disso. Não importa quanto tempo o morto tenha vivido entre nós e qual
tenha sido seu sofrimento neste mundo. Ninguém aceita o fim.

II-Fomos criados para eternidade e somente quando a morte não mais reinar,
então será a eternidade, esse último inimigo a ser vencido.

1-Não sabemos o que é um mundo sem morte, um mundo onde ele não faz sentir diariamente
o seu poder. E ainda que não saibamos, será nesse mundo que iremos viver. E podemos dizer
com John Donne, poeta e pregador inglês do século XVII: ¨Morte, não te orgulhes, ainda que
alguns a tenham chamado Poderosa e terrível, pois tu não o és, um pequeno sono apenas e
acordamos eternamente, e não haverá mais morte, pois tu, ó morte, morrerás. /2-Assim como
o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia nos conta a origem da morte, o livro do Apocalipse,
o último livro da Bíblia, nos conta o fim da morte. (Apoc. 21.4). ¨E a morte já não existirá, e
Deus lhes enxugará toda lágrima, porque as primeiras coisas serão passadas¨.)

3-É mais um ciclo que se fecha, mais um momento em que um inimigo e opositor do pleno
domínio divino é derrotado. Então a morte e o além [o hades], foram lançados no lago de fogo
e enxofre¨. (Apocalipse 20.14) Agora e para sempre o fim da morte chega. O Deus da Vida, bane
para sempre o poder da morte. Tendo entrado no Universo e perturbado por milhares de anos a
humanidade, a vitória definitiva sobre o último inimigo, definitiva sobre o último inimigo, sobre
a última resistência, cai por terra. ¨Tragada foi a morte pela vitória¨ (1 Co 15.54).

III-TUDO ISSO É VERDADEIRO POR CAUSA DA VITÓRIA DE JESUS NA CRUZ SOBRE A MORTE.

1.AS ESCRITURAS AFIRMAM QUE JESUS MORREU PELOS NOSSOS PECADOS E RESSUSCITOU AO
TERCEIRO DIA PARA NOSSA JUSTIFICAÇÃO. (I Co. 15.3,4; Rom 4.25)

2-O antídoto da morte espiritual é a crença em Yeshua, Jesus, o Cristo, o Messias,


o Redentor, através de quem recebemos a Vida Eterna. ( Jo. 3;16)

3-Há muitas pessoas que tem medo da morte. Na verdade, ela faz parte do ser
humano e deve ser encarada da maneira natural. Nosso corpo se corrompe, isto é,
se envelhece a cada dia e um dia irá morrer independente da nossa fé.

4-Nossos dias estão determinados pelo Senhor que os escreveu quando fomos
concebidos (Sl 139:16). Nós, pela obediência e fé em Deus, podemos prolongar
nossos dias ou abreviá-los.

IV- A verdade é que Cristo ressuscitou, e isso é a garantia de que os que estão
mortos também ressuscitarão. ¨Porque, assim como por meio de um homem veio a
morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição” (1 Co 15. 20).

1-A Bíblia sentenciou a derrota da morte: “Assim, quando este corpo mortal se vestir com o
que é imortal, quando este corpo que morre se vestir com o que não pode morrer, então
acontecerá o que o profeta Isaías profetizou: ‘A morte está destruída! A vitória é completa!’” (1
Co 15.54).
2- Na antiga Grécia, contavam uma história de um homem que caminhava ao lado de um
cemitério numa noite escura. O céu estava carregado e não se via uma estrela. Uma garotinha
que caminhava no mesmo sentido passou pelo homem, que lhe perguntou: “Menina. Você não
tem medo de passar pelo cemitério a esta hora da noite?” Ao que a criança respondeu: “Não,
Senhor. O senhor consegue ver aquela luz brilhando pouco além do cemitério?” “Sim, posso” –
replicou o homem. “É ali a minha casa. Para lá é que estou indo. Não há perigo, logo chego em
casa”. (Jo. 14.1-3)
Conclusão: Por causa da vitória de Jesus na cruz sobre a morte, podemos acreditar que a
Ressurreição de JESUS nos assegura a vida eterna com ele.

Agora o poder da ressurreição não está presente apenas no Cristo ressurreto. Não é uma
realidade apenas para os que crêem Nele. Agora o poder da ressurreição permeia todo o
Universo onde a morte já não tem mais lugar. Um Deus que é Luz, também é tudo em todos e
nada há que impeça sua glória de reinar total e plenamente.
Ao mesmo tempo em que ele se ajusta à morte como sendo inevitável, ele procura lançar mão de todos
os recursos para contê-la. Desde a fonte da juventude até câmaras criogênicas, os homens têm em vão
procurado meios para ludibriar essa realidade, mas sem sucesso.

Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para reter o espírito; nem tem poder sobre o
dia da morte; nem há armas nessa peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios. (Eclesiastes
8.8)

E ao olharmos as Escrituras como um todo, compreendemos que a morte foi um invasor, um elemento
que faz parte da realidade da criação decaída, mas não fazia parte da criação perfeita. Tudo era muito
bom (Gênesis 1.31) Por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte (Romanos 5.12).
Embora Deus mesmo advertisse que a desobediência traria como conseqüência a morte, nem por isso
ela é natural. A morte é um inimigo que precisa também ser derrotado e derrotado eternamente.

A morte é tão certa quanto é inaceitável. E o choro dos velórios é o testemunho humano disso. Não
importa quanto tempo o morto tenha vivido entre nós e qual tenha sido seu sofrimento neste mundo.
Ninguém aceita o fim. Fomos criados para eternidade e somente quando a morte não mais reinar, então
será a eternidade, esse último inimigo a ser vencido.

Não sabemos o que é um mundo sem morte, um mundo onde ele não faz sentir diariamente o seu
poder. E ainda que não saibamos, será nesse mundo que iremos viver. E podemos dizer com John Donne,
poeta e pregador inglês do século XVII:

Morte, não te orgulhes, ainda que alguns a tenham chamado

Poderosa e terrível, pois tu não o és…

…Um pequeno sono apenas e acordamos eternamente,

e não haverá mais morte, pois tu, ó morte, morrerás.


Assim como o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia nos conta a origem da morte, o livro do
Apocalipse, o último livro da Bíblia, nos conta o fim da morte. É mais um ciclo que se fecha, maIs um
momento em que um inimigo e opositor do pleno domínio divino é derrotado. O anticristo foi vencido,
os governos humanos submetidos, Satanás foi preso e depois definitivamente castigado. Agora é a vez
da morte, o último inimigo.

Então a morte e o além [o hades], foram lançados no lago de fogo (Apocalipse 20.14)

Agora e para sempre o fim da morte chega. O Deus da Vida bane para sempre o poder da morte. Tendo
entrado no Universo e perturbado por milhares de anos a humanidade, a vitória definitiva sobre o
último inimigo,

sobre a última resistência, cai por terra. Tragada foi a morte pela vitória (1 Co 15.54). Agora o poder da
ressurreição não está presente apenas no Cristo ressurreto. Não é uma realidade apenas para os que
crêem Nele. Agora o poder da ressurreição permeia todo o Universo onde a morte já não tem mais lugar.
Um Deus que é Luz, também é tudo em todos e nada há que impeça sua glória de reinar total e
plenamente.

A MORTE, uma etapa da vida que precisa ser vencida

Dentro do contexto bíblico-judaico, o homem não foi criado ou programado por Deus para morrer.
Estudando Bereshit (Gênesis), torna-se claro o desejo de D’us quando criou o homem para que este
refletisse Sua imagem e Sua semelhança para sempre (Gen 1:26), participando da criação,
dominando sobre a terra, louvando e adorando o Criador. D’us é um D’us dos vivos e não dos
mortos. A morte, em hebraico, “mavet”, origina-se do verbo “mut” morrer, palavra esta que não se
limita somente a seres humanos. Na bíblia, morte é tudo aquilo que separa de D’us. Uma vez que o
propósito de D’us para os nossos primeiros pais era uma vida eterna (que jamais acabasse), a
introdução da morte foi um resultado indesejável, mas necessário pela desobediência. A corrupção
física do corpo humano, o sofrimento e a dor trazidos pela “queda” ( pecado) são apenas sintomas
óbvios da morte, conseqüência desta fatal separação. Morte no conceito hebraico não se aplica
somente à morte humana, mas à muitas outras coisas que levam à separação de D’us. Se D’us é
vida, nele não há morte.O próprio profeta Ezequiel diz que “D’us não tem prazer na morte de
ninguém,diz o Senhor D’us; convertei-vos pois e viveis.” ( Ez 18:32). Paulo diz que o salário do
pecado é a morte em Romanos 6:23, ou seja, o prêmio, o resultado, a recompensa do pecado é a
morte, ou seja, a separação radical de D’us. Deve-se entender a morte em dois aspectos: – a morte
física e a morte espiritual. A morte espiritual, vida em pecado e separação da comunhão de D’us, é
mais séria do que a morte física, pois a morte espiritual é eterna, enquanto a física, simplesmente
um dia acaba. És pó e ao pó tornarás..(Gen3;19).

O antídoto da morte espiritual é a crença em Yeshua, Jesus, o Cristo, o Messias, o Redentor, através
de quem recebemos a Vida Eterna, quando dito por João: …”D’us amou o mundo de tal maneira,
que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna.( Jo3;16).”Ora , se existe vida eterna, existe também a morte eterna.
Há muitos crentes que tem medo da morte física. Na verdade, ela faz parte do ser humano e deve
ser encarada da maneira natural. Nosso corpo se corrompe, isto é, se envelhece a cada dia e um dia
irá morrer independente da nossa fé. Nossos dias estão determinados pelo Senhor que os escreveu
quando fomos concebidos (Sl 139:16). Nós, pela obediência e fé, podemos prolongar nossos dias ou
abreviá-los. Imaginem uma pessoa que fuma ou bebe em excesso ou come tudo que acha que pode
comer, com certeza estará comprometendo sua saúde e chamando a morte para si mais cedo.
A Bíblia nos mostra que há um lugar para os mortos, chamados Sheol ( na língua hebraica) ou Ades
(na língua grega). Ambos termos são sinônimos. Nossa crença em D’us e na Bíblia nos leva a
concluir que o homem nasce em pecado (separado) de D’us, mas um dia em sua vida, ele deve
decidir sua escolha, ou vencer a morte pela ressurreição em Cristo Jesus, ou recusá-la e enfrentar o
juízo final. Se está em Cristo, vivendo como seu discípulo e em obediência aos mandamentos do
Senhor, dando frutos, este passará da morte para a vida, mesmo se morrer fisicamente, seu espírito
irá para D’us, ou seja, para o Seio de Abrão, o Céu, ou Paraíso, voltando para D’us. Na volta física
do Messias Yeshua haverá ressurreição no sentido literal da palavra, e aqueles que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro (I Te 4:16). Para aquelas pessoas que morrem estando já “mortos”
espiritualmente, ou seja, separados de D’us e não alcançados pela Graça e Salvação em Yeshua,
irão para o Sheol ou Ades aguardarem juízo final, o qual se dará somente após o reino dos salvos
com Yeshua no período chamado milênio (Ap 20:6).
Se estudamos a Torá (o Pentateuco) que significa “instrução” de D’us, ou também conhecida
como o livro das leis de D’us, vamos encontrar muitas coisas interessantes sobre a morte,
como: não praticar a cremação, o ato de enterrar o morto o mais rápido possível, a
lavagem do cadáver, não usar de luxúria e enfeites para o morto, comprar um túmulo, etc.
Há ainda boas tradições como cantar o “Kadish” que é uma oração linda de agradecimentos a D’us
pela vida do morto e pelos os familiares enlutados. Mas, nunca se ora pelo morto ou para o morto,
de acordo com as Sagradas Escrituras.
Em suma, se nascemos, então com certeza, podemos afirmar que um dia morreremos e passando
pela morte, naturalmente. O problema não é morrer, mas saber morrer. Se morremos na fé e
obediência em Cristo, passaremos da morte para a vida, imediatamente, e nosso espírito estará à
destra do D’us Pai. Se não, o espírito vai para o Sheol (o lugar dos mortos) aguardar o juízo final. O
Interessante notar que para ambos os casos haverá ressurreição: uns para a vida eterna, outros
para a condenação eterna. Então, devemos estar preparados para ela independente se Cristo volta
amanhã ou não. Nossa vida deve estar em dia com D’us, vivendo na Graça, fiéis aos seus
mandamentos, estatutos e ordenanças, garantindo nossa vitória sobre as lutas diárias, pois aquele
que vencer, será “coluna” do santuário de D’us e este assentará a destra do Pai. ( Ap 3:12 e 21).
“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da Vida” ( Ap 2:10). Assim, é mais sábio investir tudo o que
somos e que temos na vida (eterna) do que na morte eterna, pois, tanto a vida como a morte são
eternas.
Autor: Marcelo M. Guimarães

Líder e fundador do Ministério Ensinando de Sião-Brasil e da Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion - Belo

Horizonte - MG. www.ensinandodesiao.org.br – www.tvsiao.com – www.ccjm.org.br

A verdade é que Cristo ressuscitou, e isso é a garantia de que os que estão mortos também
ressuscitarão. Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por
meio de um homem veio a ressurreição” (1 Co 15. 20). A Bíblia sentenciou a derrota da morte:
“Assim, quando este corpo mortal se vestir com o que é imortal, quando este corpo que morre
se vestir com o que não pode morrer, então acontecerá o que o profeta Isaías profetizou: ‘A
morte está destruída! A vitória é completa!’” (1 Co 15.54).
C. Paraskvopoulou, da Grécia, registrou a história de um homem que caminhava ao lado de um
cemitério numa noite escura. O céu estava carregado e não se via uma estrela.Uma garotinha
que caminhava no mesmo sentido passou pelo homem, que lhe perguntou: “Menina. Você não
tem medo de passar pelo cemitério a esta hora da noite?” Ao que a criança respondeu: “Não,
Senhor. O senhor consegue ver aquela luz brilhando pouco além do cemitério?” “Sim, posso” –
replicou o homem. “É ali a minha casa. Para lá é que estou indo. Não há perigo, logo chego em
casa”.

Que verdade preciosa! Que garantia os cristãos têm! Além do cemitério, há um lar reluzente do
nosso Pai celestial. A sepultura vazia da qual o Senhor Jesus se ergueu proveio da sua morte.
Ressurreto, Cristo não morrerá jamais. E porque Ele vive, nós também viveremos. A vida eterna
– não a morte – é que se tornou realidade para nós através da ressurreição de Cristo. Logo Ele
vai nos levar para nossa casa eterna…
A morte pode até nos vencer temporariamente agora, mas nós, que aceitamos Jesus como
Salvador; nós O recebemos como senhor da nossa vida. E estamos posicionalmente no sentido
espiritual, “em Cristo” (expressão registrada oitenta e seis vezes no Novo Testamento).

O apóstolo Paulo, já velho, tinha essa convicção quando disse: “… já chegou o momento de eu
ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida. Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2
Tm 4. 6-8). Ele tinha tanta certeza que venceria a morte que a desafiou: “Tragada foi a morte na
vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.

As Escrituras dão autoridade a nós cristãos para dizermos à morte: “Morte, tu não reinarás
eternamente! Nós a venceremos! Nós a venceremos!”.

As estratégias que o diabo usa contra os crentes


Texto: 1 Pedro 5:8. ¨Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar...¨
INTRDUÇÃO: Devemos ficar sóbrios, vigilantes, atentos, E espertos de olhos abertos,
quanto à astucia as estratégias e forma de operar do nosso inimigo. Nesta tarde,
vamos ver quais são as suas estratégias e como podemos nos defender e alcançar a
vitória sobre elas.
I-O DIABO ARREBATA A PALAVRA DOS CORAÇÕES PARA QUE NÃO CREIAM.
1.Jesus contou a parábola do semeador que saiu a semear (Mt 13.1-23). A semente, é
a Palavra de Deus que caiu à beira do caminho foi pisada pelos homens e comida pelas
aves do céu (Lc 8.5).
2.Jesus, interpretando a parábola, disse que essas aves simbolizam o diabo, que vem e
arrebata a palavra do coração para que a pessoa não creia nem seja salva (Lc 8.12).

Aquela mensagem revela ao homem sua indignidade e a hediondez do seu pecado, que
mostra a necessidade urgente de seu arrependimento e a inevitabilidade do juízo, essa
é a mensagem que o homem pisa, pois ela golpeia o seu orgulho e o humilha até o pó.
Dessa mensagem o diabo tem medo e faz de tudo para furtá-la do coração do homem.
II- O DIABO SEMEIA JOIO NO MEIO DO TRIGO.
1.Jesus fala que, enquanto os filhos do reino estavam dormindo, veio o diabo e semeou
o joio, filhos do maligno, no meio do trigal de Deus, a igreja (Mt 13.24-30, 36-43).
2.O diabo age aqui não de fora para dentro, mas de dentro para fora. Ele colocou os
seus agentes dentro da igreja.
3.Pessoas com aparência de crentes, com o nome de crente, usando jargões de crente,
mas na verdade são filhos do maligno. Estão na igreja, são membros da igreja, mas
pertencem ao reino das trevas, são filhos do diabo; preste atenção ao fato de que o
diabo semeou seus filhos no meio da igreja, porque esta, estava dormindo. Enquanto a
igreja dorme, o diabo trabalha.
III. O DIABO QUER IMPEDIR QUE DEUS RESPONDA ÀS ORAÇÕES DOS SANTOS.
1.Daniel, vivendo na Babilônia, sob o governo de Ciro, rei da Pérsia, estava
orando e jejuando durante 21 dias. A Bíblia diz que Deus ouviu e deferiu a oração
de Daniel desde o primeiro dia em que o profeta dirigiu aos céus a sua oração.
2.Todavia, o anjo mensageiro que trazia a resposta ao profeta foi interceptado no
caminho. Foi preciso que o arcanjo Miguel saísse em ajuda ao anjo mensageiro, para
que Daniel recebesse a resposta.
3.Nós provocamos grandes reações no reino espiritual quando nos colocamos de
joelhos para orar. O diabo treme quando vê um santo de joelhos. Quando a
igreja ora, os céus se movem, o inferno treme, e coisas novas acontecem na
terra. Nenhuma igreja pode estar preparada para a batalha espiritual se não tem uma
vida de oração.
4.As orações são os mísseis que atiramos contra o arraial do inimigo, desarmando suas
ciladas e neutralizando suas estratégias.
CONCLUSÃO: Para vencermos as estratégias do Diabo, precisamos nos revestir da
armadura de Deus e nos fortalecermos no Senhor e no seu poder.

As estratégias que satanás usa contra o homem

Texto: 1 Pedro 5:8. ¨Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

Introdução: Devemos ficar sóbrios, vigilantes, atentos, E espertos de olhos abertos,


quanto à astucia as estratégias e forma de operar do nosso inimigo. Alguns pensam
que o diabo é um ser totalmente inofensivo, como um leão velho e desdentado ou uma
serpente sem veneno. Há outros que acham que o diabo jamais pode oferecer qualquer
ameaça ou perigo para o crente. Alguns pensam que a igreja está ilesa a todo o ataque
do adversário. Nesta tarde, vamos falar sobre o Tema: As estratégias que satanás
usa contra o homem, vamos ver quais são as suas estratégias e como podemos nos
defender e alcançar a vitória.

1 – Ele faz com que as pessoas duvidem da sua existência.

Quantas e quantas vezes eu ouço pessoas dizerem o diabo não existe, isto é historia, o
diabo não existe, não existe inferno, o inferno é aqui mesmo esta estratégia esta
funcionando bem, pois enquanto as pessoas acham que ele não existe ele vai
trabalhando e afundando cada vez mais a pessoa, pois se a pessoa não acredita no
diabo ele também tem duvidas a respeito da existência de Deus, o que a pessoa não
entende quando ela diz que o inferno é aqui é que: o que nos acontece tanto de bom
ou de ruim é o fruto das nossas decisões a lei da semeadura que o apostolo Paulo fala
em Gálatas tudo o que o homem plantar isto também ele colherá.

2 . ELE FURTA A PALAVRA DOS CORAÇÕES.

Jesus contou a parábola do semeador que saiu a semear (Mt 13.1-23). A semente que
caiu à beira do caminho foi pisada pelos homens e comida pelas aves do céu (Lc 8.5).
Jesus, interpretando a parábola, disse que essas aves simbolizam o diabo, que vem e
arrebata a palavra do coração para que a pessoa não creia nem seja salva (Lc 8.12).
Aquela mensagem que fere o coração, que revela ao homem sua indignidade e a
hediondez do seu pecado, que mostra a necessidade urgente de seu arrependimento e
a inevitabilidade do juízo, essa é a mensagem que o homem pisa, pois ela golpeia o
seu orgulho e o humilha até o pó. Dessa mensagem o diabo tem medo e faz de tudo
para furtá-la do coração do homem.

3. ELE SEMEIA JOIO NO MEIO DO TRIGO.

Jesus fala que, enquanto os filhos do reino estavam dormindo, veio o diabo e semeou o
joio, filhos do maligno, no meio do trigal de Deus, a igreja (Mt 13.24-30, 36-43). O
diabo age aqui não de fora para dentro, mas de dentro para fora. Ele colocou os seus
agentes dentro da igreja. Pessoas com aparência de crentes, com o nome de crente,
usando jargões de crente, mas na verdade são filhos do maligno. Estão na igreja, são
membros da igreja, mas pertencem ao reino das trevas, são filhos do diabo; preste
atenção ao fato de que o diabo semeou seus filhos no meio da igreja, porque esta
estava dormindo. Enquanto a igreja dorme, o diabo trabalha.

4. ELE INTERCEPTA A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DOS SANTOS.

Descubra os Segredos da Memorização da Bíblia! (Clique aqui)

Daniel, vivendo na Babilônia, sob o governo de Ciro, rei da Pérsia, estava orando e
jejuando durante 21 dias. A Bíblia diz que Deus ouviu e deferiu a oração de Daniel
desde o primeiro dia em que o profeta dirigiu aos céus a sua oração. Todavia, o anjo
mensageiro que trazia a resposta ao profeta foi interceptado no caminho. Foi preciso
que o arcanjo Miguel saísse em ajuda ao anjo mensageiro, para que Daniel recebesse a
resposta. Nós provocamos grandes reações no reino espiritual quando nos colocamos
de joelhos para orar. O diabo treme quando vê um santo de joelhos. Quando a
igreja ora, os céus se movem, o inferno treme, e coisas novas acontecem na
terra. Nenhuma igreja pode estar preparada para a batalha espiritual se não tem uma
vida de oração. As orações são os mísseis que atiramos contra o arraial do inimigo,
desarmando suas ciladas e neutralizando suas estratégias. Quando a igreja permanece
na oração, os anjos de Deus se agitam nas regiões celestes, guerreando em nosso
favor.

VEJA TAMBÉM

Dizimo 2ª parte

5. ELE OPRIME PESSOAS COM ENFERMIDADES.

A Bíblia faz referência a algumas pessoas que o diabo oprimiu com enfermidade: é o
caso de Jó, da mulher, filha de Abraão, que andou encurvada dezoito anos, (Lc 13.10-
17), com um espírito de enfermidade, e de outras pessoas com surdez, mudez e
loucura. As pessoas que sofrem dessas enfermidades precisam ser libertas do jugo do
diabo. Foi isso que Jesus fez com aquela pobre mulher que andava cabisbaixa durante
dezoito anos. Há pessoas que vivem debaixo desse terrível cativeiro de uma
enfermidade provocada pela ação do maligno. Precisamos ter discernimento para não
cairmos no pecado dos amigos de Jó, que viram a sua grave enfermidade procedente
das mãos de Deus. Mas, quando lemos o livro de Jó, descobrimos que por trás de todo
aquele espetáculo de sofrimento e dor estava a mão iníqua de Satanás. E o Senhor
permitiu toda aquela tragédia na vida de Jó para que Satanás saísse derrotado e Jó
mais fortalecido.

6. ELE ATORMENTA AS PESSOAS EM CUJO CORAÇÃO NÃO HÁ ESPAÇO PARA O


PERDÃO.

Quem não perdoa não tem paz. Quem guarda mágoa no coração e nutre ressentimento
na alma vive atormentado (Mt 18.23-35). Paulo, em Efésios 4.26 e 27, diz que a ira é
uma porta de acesso que o diabo encontra para atormentar a vida de alguém. Quando
uma pessoa agasalha a mágoa e o ressentimento no coração, tornando-se azeda de
ódio, o diabo assume controle de sua vida para lhe causar grandes danos. Jesus diz
que o grande segredo para ministrarmos o perdão aos nossos devedores e aos nossos
ofensores é reconhecer a grandeza do perdão que recebemos de Deus.

7. ELE AGE NA DISSEMINAÇÃO DE ENSINOS FALSOS.

Paulo fala que nos últimos dias muitos obedeceriam a ensinos de demônios (1 Tm 4.1).
O diabo é um grande inventor de religiões. É o pai de muitas doutrinas geradas nas
sucursais do inferno, para desviar as pessoas da verdade. É o pai da mentira, que não
suporta a verdade. Ele trabalha incansavelmente para criar novas doutrinas, novos
credos, novas religiões. Temos de gritar como Isaías: “[…] à lei e ao testemunho! Se
eles não falarem assim jamais verão a alva’’
(Is 8.20).

8. ELE ATACA A MENTE DOS HOMENS.

O diabo insinua dúvidas com respeito à veracidade da Palavra de Deus (Gn 3.1). Põe
na mente das pessoas a falsa compreensão de que o caminho da cruz poderia ser
evitado sem afetar em nada a nossa salvação (Mt 16.21-23). Também atira sobre as
pessoas seus dardos inflamados, colocando na mente delas pensamentos impuros e
malignos. A mente é um campo de guerra, em que o inimigo peleja incansavelmente.

Mas, como vencer o diabo?

1. REVISTA-SE DO PODER DE DEUS (EF 6.10). Efésios 6.10 nos fala da


necessidade de poder. Quando olhamos para a igreja de hoje, constatamos algo de
errado. A igreja está fraca, os crentes estão sem autoridade. Estamos como os
discípulos de Jesus no sopé do monte da transfiguração; impotentes diante da terrível
manifestação do diabo. Para confrontar o poder das trevas, precisamos do poder de
Deus. Jesus disse que o poder para confrontar o maligno só se consegue com oração e
jejum.

2. USE DE TODA A ARMADURA DE DEUS (EF 6.11,13). Paulo fala de sete peças
dessa armadura. Sete é o numero da perfeição. É preciso revestir-se de TODA a
armadura de Deus: 1. O cinto da verdade; 2. A couraça da justiça; 3. Os pés calçados
com a preparação do Evangelho da paz; 4. O escudo da fé; 5. O capacete da
salvação; 6. A espada do Espírito; 7. A oração. Se você deixar de usar uma dessas
peças da armadura, não terá vitória nessa guerra espiritual.

3. MANTENHA VIGILÂNCIA CONSTANTE (EF 6.11). Ficar firme contra as ciladas é


ficar atento, de olhos abertos, vigiando a todo instante. É ficar de prontidão para o
combate.
4. NÃO CEDA ÀS PRESSÕES (EF 6.13). Se não estivermos atentos, corremos o risco
de ficar revoltados e amargurados com Deus ao nos deparar com o dia mau.
Precisamos ter discernimento para não cair nessa cilada do diabo.

5. NÃO ABRA GUARDA DEPOIS DE UMA VITÓRIA (EF 6.13). A nossa luta
continuará até que o diabo seja lançado no lago do fogo. Enquanto aqui estivermos,
viver é lutar.

A INSESATEZ DE ROBOÃO
I Reis 14: 25 - 27
Roboão assumiu o reinado de Judá com a idade de 41 anos, herdando-o de seu pai, o
rei Salomão, que o havia transformado no reino mais glorioso que Israel já teve. Tudo que
havia no reino foi transferido para Roboão, no entanto ele não deu sequência àquilo que seu
pai iniciou, pois levou uma vida de pecados, desviando o povo dos caminhos do Senhor e
imitando as nações que o Senhor havia expulsado de diante dos filhos de Israel.

No quinto ano do seu reinado, Roboão foi atacado por Sisaque, rei do Egito, o qual se
apoderou de todos os tesouros do Templo do Senhor e do Palácio Real, levando tudo para sua
terra. Até mesmo os Escudos de Ouro que Salomão mandara fazer, foram levados por Sisaque
para o Egito.

Para substituir os escudos de ouro levados pelo inimigo, o rei Roboão mandou fazer
Escudos de Bronze e os entregou aos chefes dos guardas que vigiavam a porta do Palácio
Real. Todas as vezes que o rei ia ao Templo do Senhor, os guardas vinham e tomavam os
escudos de bronze e, depois, os devolviam à sala da guarda.

O reino de Salomão aponta profeticamente para a Obra do Espírito Santo. Tudo que o
Espírito tem realizado nos têm sido entregue como herança. Nós temos sido escolhidos para
guardar os tesouros do templo (as bênçãos da igreja) e os tesouros do palácio do rei (as
bênçãos do nosso coração). O Espírito Santo nos tem concedido todos os recursos
necessários para a realização da Obra. Os Escudos de Ouro representam tudo aquilo que o
Espírito Santo tem realizado nas nossas vidas para nos dar segurança e revestir de poder, a
fim de cumprirmos a vontade do Senhor. O Batismo com o Espírito Santo, os Dons Espirituais,
as experiências de uma vida de fé, são operações do Espírito Santo que visam o crescimento e
o aperfeiçoamento da nossa vida espiritual. Deste modo, um escudo de ouro vai se formando
no nosso interior a cada dia.

O adversário, no entanto, tem procurado agir como o rei do Egito agiu. Ele procura uma
oportunidade para atacar e se apoderar dos tesouros e dos escudos de ouro que o Senhor nos
deu. Se não vigiarmos ele poderá fazer isso, e se conseguir, a situação se torna muito difícil.

Nós temos visto muitos que tiveram seus tesouros saqueados e seus escudos roubados.
A situação destas pessoas é lastimável, pois ao invés de lutarem para recuperarem tudo que
perderam, elas simplesmente se acomodaram, passando a viver uma vida espiritual sem
expressão alguma, sem profundidade, sem o poder do Senhor em suas vidas, afastadas da
igreja e mergulhadas na frieza espiritual.
O que aconteceu com essas pessoas é que elas, após perderem seus Escudos de
Ouro, fizeram para si Escudos de Bronze, um metal inferior ao ouro, mais barato, menos belo e
que comparado com um escudo de ouro, não motiva ninguém a preservá-lo. O escudo de
bronze representa uma vida espiritual de qualidade inferior, sem testemunho, sem
profundidade, sem ânimo, sem motivação... uma vida de aparências.

Quando a pessoa perde a comunhão com o Senhor, passa a viver uma vida espiritual
inexpressiva. Ela assume uma posição de comodismo, transferindo sempre a responsabilidade
de sua situação para os outros (os guardas do palácio), esperando que façam em seu lugar
aquilo que lhe compete. Ela passa a não participar dos cultos e reuniões da igreja e espera que
os outros orem por ela, façam madrugadas, visitas de assistência, etc. É certo que não
devemos abandonar aqueles que estão passando por dificuldades, mas a atitude passiva de
alguns se torna um obstáculo para sua recuperação, mesmo quando assistidos.

A Palavra narra no livro de II Crônicas, no capítulo 33, a experiência do rei Manassés.


Ele perdeu a comunhão com o Senhor de tal maneira que desceu ao fundo do abismo de sua
vida espiritual. Mas quando despertou para sua real situação, buscou a face do Senhor
profundamente arrependido, e foi restaurado em tudo no reino de Israel II Cro 33: 12, 13).

2 Crônicas 12:10 ►
Versos Paralelos

Bíblia King James Atualizada


Por esse motivo o rei Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los, e os entregou aos chefes
da guarda da entrada do palácio real.

João Ferreira de Almeida Atualizada


E o rei Roboão fez em lugar deles escudos de bronze, e os entregou na mão dos capitães da guarda, que
guardavam a porta da casa do rei.

1 Reis 14:27
Para substituí-los, o rei Roboão mandou trazer escudos de bronze e os confiou aos chefes dos guardas,
que vigiavam a porta do palácio real.

Lamentações 4:1
Até o ouro reluzente perdeu seu brilho! Como o ouro fino ficou embaçado! As pedras sagradas estão
espalhadas pelas esquinas de todas as ruas.

Ligações

Contexto

2 Crônicas 12
9Assim, quando Sisaque, o rei do Egito, invadiu Jerusalém, levou todos os tesouros do templo do
SENHOR e do palácio real, inclusive os escudos de ouro batido que Salomão havia mandado
confeccionar. 10Por esse motivo o rei Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los, e os
entregou aos chefes da guarda da entrada do palácio real. 11Sempre que o rei ia à Casa deYahweh, o
templo do SENHOR, os guardas empunhavam os escudos e, em seguida, os devolviam à sala da guarda
onde ficam expostos.…
Referência Cruzada

1 Reis 10:16
O rei Salomão mandou produzir duzentos grandes escudos em ouro batido, e foram utilizados três quilos
e seiscentos gramas de ouro puro para folhear cada um.

2 Crônicas 12:9
Assim, quando Sisaque, o rei do Egito, invadiu Jerusalém, levou todos os tesouros do templo do
SENHOR e do palácio real, inclusive os escudos de ouro batido que Salomão havia mandado
confeccionar.

2 Crônicas 12:11
Sempre que o rei ia à Casa deYahweh, o templo do SENHOR, os guardas empunhavam os escudos e, em
seguida, os devolviam à sala da guarda onde ficam expostos.

Roboão começou a reinar com 41 anos e somente reinou por apenas 17 anos. Ele reinou
em Judá fazendo o que era mau aos olhos do Senhor e não perseverando em seguir os
caminhos da vida.
1 Rs.14:21-28

O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção - 12:1-12).


Aqui ao falar da segunda parte principal do reinado de Roboão, o cronista expande o relato
paralelo em 1Rs 14:25-28 e assim, trata da desobediência de Roboão em seu quarto ano e da
retribuição divina por meio da invasão de Sisaque no quinto ano (12:2).

Sisaque era o fundador da vigésima segunda dinastia do Egito (945-924 a.C.). Sua campanha
militar se estendeu às planícies de Jezreel e Megido.

Semaías, o profeta é falado dos versos de 3 a 9. Esses versículos são paralelos aos que
relatam o encontro anterior de Roboão com Semaías – 11:2-4.

É interessante observar que neste capítulo a ênfase se deu por conta das humilhações diante
do Senhor. Como Deus gosta quando deixamos nossas duras cerviz e nos entregamos nas
mãos do arrependimento – vs 6, 7 e 12 – e, verdadeiramente nos humilhamos por causa dele

2 Crônicas 12 Estudo: As Marcas da


Vergonha
Por

Diego Nascimento

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Em 2 Crônicas 12, o relato é de tristeza e vergonha. Após estar firmado n trono o
interesseiro Roboão e todos os israelitas se desviaram da Palavra de Deus. Como
consequência e juízo, o Senhor Deus levantou Sisaque, rei do Egito para atacá-los e
oprimi-los.
Quando estavam cercados pelo inimigo, veio a eles a Palavra do Senhor por meio de
Semaías, os exortando ao arrependimento. Eles deram ouvidos a repreensão e
disseram:“O Senhor é justo”.
Embora tenham se arrependido, o Senhor manteve parte do juízo, para servir de lição.
Permaneceram sob o julgo parcial de Sisaque e além disso, viram as riquezas do
Templo e do palácio serem levadas.
Todos os escudos de ouro feitos no governo de Salomão foram saqueados. Como
forma parcial de compensação, ele mandou fazer escudos de bronze. Que vergonha!
Que rei medíocre!
O pecado nos impõe muitas e graves consequências. É muito importante que o nosso
coração seja quebrantado e haja em nós sinceridade na nossa busca o Senhor Deus,
para que a vergonha e a dor não sejam as marcas da nossa vida.
Esdras encerra o capítulo nos contando que Roboão “agiu mal porque não dispôs o seu
coração para buscar o Senhor”.
Buscar a Deus é fruto de uma disposição. É preciso querer buscar. Se isso não é uma
realidade na sua vida, ore a Deus e suplique a Ele que gere essa necessidade em sua
alma.

Esboço de 2 Crônicas 12:


2 Crônicas 12.1 – 4: Israel abandona o Senhor
2 Crônicas 12.5 – 10: A vergonha do pecado
2 Crônicas 12.11 – 16: Roboão não buscou a Deus
2 Crônicas 12.1 – 4: Israel abandona o Senhor
1 Depois que Roboão se fortaleceu e se firmou como rei, ele e todo o Israel
abandonaram a lei do Senhor.
2 Por terem sido infiéis ao Senhor, Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém no quinto
ano do reinado de Roboão.
3 Com mil e duzentos carros de guerra, sessenta mil cavaleiros e um exército incontável
de líbios, suquitas e etíopes, que vieram do Egito com ele,
4 conquistou as cidades fortificadas de Judá e chegou até Jerusalém.

2 Crônicas 12.5 – 10: A vergonha do pecado


5 Então o profeta Semaías apresentou-se a Roboão e aos líderes de Judá que se
haviam reunido em Jerusalém, fugindo de Sisaque, e lhes disse: “Assim diz o Senhor:
“Vocês me abandonaram; por isso eu agora os abandono, entregando-os a Sisaque””.
6 Os líderes de Israel e o rei se humilharam e disseram: “O Senhor é justo”.
7 Quando o Senhor viu que eles se humilharam, veio a Semaías esta palavra do
Senhor: Visto que eles se humilharam, não os destruirei, mas em breve lhes darei
livramento. Minha ira não será derramada sobre Jerusalém por meio de Sisaque.
8 Eles, contudo, ficarão sujeitos a ele, para que aprendam a diferença entre servir a
mim e servir aos reis de outras terras.
9 Quando Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém, levou todos os tesouros do templo
do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro que Salomão havia feito.
10 Por isso o rei Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los, e os
entregou aos chefes da guarda da entrada do palácio real.

2 Crônicas 12.11 – 16: Roboão não buscou a Deus


11 Sempre que o rei ia ao templo do Senhor, os guardas empunhavam os escudos e,
em seguida, os devolviam à sala da guarda.
12 Como Roboão se humilhou, a ira do Senhor afastou-se dele, e ele não foi totalmente
destruído. Na verdade, em Judá ainda havia algo de bom.
13 O rei Roboão firmou-se no poder em Jerusalém e continuou a reinar. Tinha quarenta
e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém,
cidade que o Senhor havia escolhido dentre todas as tribos de Israel para nela pôr o
seu nome. Sua mãe, uma amonita, chamava-se Naamá.
14 Ele agiu mal porque não dispôs o seu coração para buscar o Senhor.
15 Os demais acontecimentos do reinado de Roboão, do início ao fim, estão escritos
nos relatos do profeta Semaías e do vidente Ido, que tratam de genealogias. Houve
guerra constante entre Roboão e Jeroboão.

16 Roboão descansou com os seus antepassados e foi sepultado na Cidade de Davi;


seu filho Abias foi o seu sucessor. Roboão foi um rei mal e tolamente sábio. Podemos
ver algumas coisas que identificam a tolice de Roboão, como por exemplo, ele
escolheu o caminho mais curto e ele estava numa situação horrível, e em vez de se
ajustar a nova situação, ele a reforçou.

Roboão foi tolo por não saber se adaptar a nova realidade, e com isso, ele perdeu
metade do reino. O caminho certo era crer na palavra de Deus, buscar no Senhor a
estratégia. Mas ele teve a ideia brilhante de comprar a paz. Ele juntou todo o
tesouro do templo e da sua casa, e ‘comprou’ a sua paz.

Os valores de Roboão eram mundanos. Ele não buscou saber quem ia ser o
príncipe, ele escolheu por afinidade. Ele distribuiu seus filhos como governadores
nas províncias para preservar sua dinastia. E ele acabou por lançar mão do tesouro
do templo. Roboão num dado momento, valorizou a aparência.

Em momento algum Deus reclama do ouro que foi levado embora. É a atitude de
servir a Deus nos momentos bons e ruins que Deus vê. Deus não liga para o ouro.
Ele esta interessado no seu coração.

Sabe por que seu coração tem muito valor? É por que não existe outro coração igual
ao seu. Se Deus perder o seu coração Ele perde algo único.

A Bíblia diz: de todas as coisas que você pode guardar, GUARDE O TEU CORAÇÃO. O
teu coração tem muito valor.
Você tem entregado ouro ou bronze a Deus? Entregar o bronze é não entrega o
primeiro. É dar a sobra, dar por interesse. O ouro representa a glória de Deus, puro,
difícil de encontrar, único, com brilho. Quem tem a gloria de Deus se torna especial,
porque o ouro é especial.
i No registro de Êxodo 4.25, podemos ver que somente o filho precisou ser circuncidado naquela ocasião. Moisés, provavelmente, foi

circuncidado no oitavo dia de vida por seus parentes no Egito.

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