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z EB70-P-11.

001

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR

1ª Edição
2014
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB70-P-11.001

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR

1ª Edição
2014
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO
PORTARIA Nº 019 – COTER, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013
EB: 64322.022608/2013-68

Aprova o Programa de Instrução Militar (EB


70-P-11.001) para o ano de 2014.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de


competência conferida pelo Art. 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas
do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770,
de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Programa de Instrução Militar (PIM) para o ano de 2014 (EB70-
P-11.001), que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar o PIM de 2013 a partir de 31 de dezembro de 2013, aprovado pe-


la Portaria nº 018 do Comandante de Operações de Terrestres, de 23 de novembro de 2012.

Gen Ex JOÃO CARLOS VILELA MORGERO


Comandante de Operações Terrestres

(Publicado no Boletim do Exército nº 49, de 6 de dezembro de 2013)


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ÍNDICE DE ASSUNTOS
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APRESENTAÇÃO

CAPÍTULO I – PALAVRAS DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRES-


TRES (COTER).......................................................................................................... 1-1

CAPÍTULO II – O ANO DE INSTRUÇÃO


2.1 Considerações Gerais ......................................................................................... 2-1
2.2 Reunião de Coordenação do Preparo da Força Terrestre .................................. 2-1
2.3 Experimentação Doutrinária................................................................................. 2-1
2.4 Cronograma de Instrução..................................................................................... 2-2
2.5 Incorporação......................................................................................................... 2-3
2.6 Instrução Individual Básica (IIB)........................................................................... 2-3
2.7 Instrução Individual de Qualificação (IIQ)............................................................. 2-3
2.8 Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP)........................... 2-3
2.9 Adestramento ...................................................................................................... 2-4
2.10 Semanas “R1”, “R2”, “S1”, “S2” e “S3” .............................................................. 2-5
2.11 Armamento, Munição e Tiro .............................................................................. 2-5
2.12 Cultura Militar ..................................................................................................... 2-6
2.13 Ética Profissional Militar ..................................................................................... 2-6
2.14 Manutenção de Material de Emprego Militar (MEM) e Instalações ................... 2-7
2.15 Rabdomiólise ..................................................................................................... 2-8

CAPÍTULO III – INSTRUÇÃO INDIVIDUAL


3.1 Generalidades ..................................................................................................... 3-1
3.2 Plano Estratégico do Exército (PEEx 2013-2016)................................................ 3-1
3.3 Curso de Formação de Cabos (CFC)................................................................... 3-2
3.4 Cabo Especialista Temporário (CET)................................................................... 3-3
3.5 Habilitação Especial............................................................................................. 3-5
3.6 Pelotões de Morteiros Pesados............................................................................ 3-6
3.7 Instrução de Tiro................................................................................................... 3-7
3.8 Instrução de Motorista.......................................................................................... 3-9
3.9 Instrução de Orientação....................................................................................... 3-10
3.10 Instrução dos Tiros de Guerra e das Escolas de Instrução Militar..................... 3-11
3.11 Combate Corpo a Corpo..................................................................................... 3-12
3.12 Treinamento Físico Militar (TFM)........................................................................ 3-12

CAPÍTULO IV – CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSI-


ONAL
4.1 Considerações Gerais ......................................................................................... 4-1
4.2 Execução da CTTEP em 2014 ............................................................................ 4-2

CAPÍTULO V – ADESTRAMENTO
5.1 Adestramento ...................................................................................................... 5-1
5.2 Operações de Adestramento Conjunto ............................................................... 5-3
5.3 Exercícios de Jogos de Guerra............................................................................ 5-6
5.4 Objetivos de Adestramento e Missões de Combate ........................................... 5-19
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5.5 Preparação Específica em Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear


(DQBRN) (Copa do Mundo FIFA-2014)..................................................................... 5-48
5.6 Compromissos Internacionais.............................................................................. 5-48
5.7 Relatório Logístico................................................................................................ 5-49

CAPÍTULO VI – ESTÁGIOS
6.1 Estágios ............................................................................................................... 6-1
6.2 Estágios Gerais ................................................................................................... 6-1
6.3 Estágios de Área ................................................................................................. 6-1
6.4 Estágios Setoriais ................................................................................................ 6-1
6.5 Estágio Preparatório de Corpo de Tropa para Cadetes....................................... 6-4
6.6 Estágio Preparatório de Corpo de Tropa – Alunos da EsSa................................ 6-13
6.7 Estágio de Preparação Específica – Alunos do Curso de Formação de Sargen-
tos da Escola de Sargentos de Logística (EsSLog)................................................... 6-19
6.8 Estágio de Corpo de Tropa para Alunos do Centro de Instrução de Aviação do
Exército (CIAvEx)...................................................................................................... 6-24

CAPÍTULO VII – MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E DESMOBILIZA-


ÇÃO DE MILITARES TEMPORÁRIOS
7.1 Introdução ............................................................................................................ 7-1
7.2 Instrução de Mobilização ..................................................................................... 7-1
7.3 Defesa Territorial ................................................................................................. 7-2
7.4 Projeto Proteger.................................................................................................... 7-4
7.5 Seleção da Reserva Mobilizável .......................................................................... 7-5
7.6 Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável ......................................... 7-6
7.7 Mobilização de Recursos Logísticos .................................................................. 7-9
7.8 Exercícios de Mobilização Logística .................................................................... 7-10
7.9 Desmobilização de Militares Temporários ........................................................... 7-12

CAPÍTULO VIII – PREPARO DE TROPAS PARA MISSÕES DE PAZ


8.1 Introdução ............................................................................................................ 8-1
8.2 Preparo das Organizações Militares (OM) empregadas em 2014 e 2015 .......... 8-2
8.3 Preparo das OM não empregadas em 2014 ....................................................... 8-3

CAPÍTULO IX – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA AVIAÇÃO DO


EXÉRCITO
9.1 Apoio da Aviação do Exército no Preparo da Força ............................................ 9-1

CAPÍTULO X – INSTRUÇÃO DAS TROPAS BLINDADAS


10.1 Generalidades ................................................................................................... 10-1
10.2 Referências ........................................................................................................ 10-2
10.3 A Organização para a Instrução ........................................................................ 10-2
10.4 O Ano de Instrução do Batalhão de Infantaria Blindado, Regimento de Carros
de Combate, Regimento de Cavalaria Blindado e Bateria de Artilharia Antiaérea
Autopropulsada.......................................................................................................... 10-4
10.5 Ciclo de Instrução das Guarnições Blindadas e Carro de Combate.................. 10-6
10.6 Adestramento .................................................................................................... 10-6
10.7 Prescrições Diversas ......................................................................................... 10-6
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CAPÍTULO XI – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA


FORÇA AÉREA
11.1 Conceituações Gerais ....................................................................................... 11-1
11.2 Apoio da Marinha ............................................................................................... 11-1
11.3 Apoio da Força Aérea ........................................................................................ 11-2

CAPÍTULO XII – CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES


12.1 Instrução Militar ................................................................................................. 12-1
12.2 Aviação do Exército ........................................................................................... 12-3
12.3 Apoio da Marinha do Brasil ................................................................................ 12-7
12.4 Apoio da Força Aérea Brasileira ........................................................................ 12-8

CAPÍTULO XIII – TELEFONES ÚTEIS


13.1 Lista Telefônica .................................................................................................. 13-1
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APRESENTAÇÃO

1. FINALIDADE
O Programa de Instrução Militar (PIM) 2014 tem por finalidade regular as diversas ativi-
dades relacionadas ao Preparo da Força Terrestre a serem realizadas no Ano de Ins-
trução de 2014.

2. OBJETIVOS
2.1. Definir o Cronograma de Instrução do Ano de Instrução de 2014 e suas condições
de execução.
2.2. Regular o desenvolvimento da Instrução Individual, da Capacitação Técnica e Táti-
ca do Efetivo Profissional e do Adestramento das OM.
2.3. Regular as condições de execução dos diversos Estágios e dos Exercícios de Mo-
bilização de Recursos Humanos e de Desmobilização de Militares Temporários.
2.4. Apresentar o planejamento, em linhas gerais, do Preparo de Tropas para Missões
de Paz.
2.5. Estabelecer a agenda de tarefas e o Calendário de Obrigações.

3. ORGANIZAÇÃO
Está organizado em 13 (treze) capítulos.

4. CONCEPÇÃO GERAL
4.1. Baseado no Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB), edição de
2012.
4.2. Diretriz Geral do Comandante do Exército para 2011/2014.
4.3. Diretrizes para o Preparo 2014 – linhas mestras.
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CAPÍTULO I

PALAVRAS DO COMANDANTE DO COTER

Mais um Ano de Instrução (AI) se descortina à frente e, com ele, as expectativas


decorrentes dos importantes desafios que se apresentarão à Força Terrestre (F Ter),
Braço Operacional do Exército Brasileiro. O Comando de Operações Terrestres, ór-
gão responsável por orientar o Preparo e o Emprego dessa Força, sente-se honrado
em poder apresentar, alinhado com as diretrizes do Comandante do Exército e do
Estado-Maior do Exército, o Programa de Instrução Militar para o ano de 2014 (PIM
2014).
O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro está voltado, prioritariamente,
para o adestramento da F Ter como instrumento de combate. De caráter normativo e
doutrinário, estabelece os fundamentos e a sistemática da Instrução Militar (IM). A
observância de suas prescrições metodológicas conduz à aquisição de habilidades e
reflexos indispensáveis ao militar e ao preparo da tropa.
Decorrente do SIMEB, o PIM, de periodicidade anual, é o documento por meio do
qual o Comandante de Operações Terrestres, observando a realidade da conjuntura,
principalmente a orçamentária, orienta o Planejamento do AI e assegura a coordena-
ção e avaliação das atividades. Sintetizam, primordialmente, os acertos, entendimen-
tos, planejamentos e coordenações multilaterais, realizadas ao longo do ano anterior
e que tiveram sua consolidação efetivada com a Reunião de Contrato de Objetivos
envolvendo, dentre outros, representantes do Ministério da Defesa (MD), Estado-
-Maior do Exército, Órgãos de Direção Setorial e Comandos Militares de Área (C Mil
A).
No contexto atual, em que as demandas operacionais se avolumam e as restrições
orçamentárias impõem constantes ajustes, cresce de importância o fiel cumprimento
do estabelecido no Contrato de Objetivos e lançado no Sistema de Apoio ao Planeja-
mento. O cadastramento das atividades a serem realizadas, no âmbito dos C Mil A,
buscou quantificar e especificar basicamente os recursos orçamentários necessários
à Capacitação Operacional da Força Terrestre e a Formação e Adestramento da Re-
1-1
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serva Mobilizável, bem como ao provimento de Combustível e Ração Operacionais e


a Manutenção das Infraestruturas de Apoio à Instrução Militar.
Nesse contexto, o COTER, mercê de suas atribuições e no intuito de contribuir
para o êxito da vertente operacional nas missões que se aproximam, reforça alguns
aspectos de caráter geral.
A IM deve apresentar caráter predominantemente prático visando a formação do
líder, a capacitação dos combatentes e o adestramento da Unidade (U) e Grande
Unidade (GU).
Da mesma forma, a busca da Operacionalidade deve ser considerada permanente,
a fim de que as missões previstas e inopinadas possam ser cumpridas. Para tanto, o
Adestramento é ferramenta indispensável para o desenvolvimento e treinamento das
capacidades individuais e coletivas exigidas nas Operações Militares, devendo ser
centrado nos preparos físico-mental, profissional, logístico, organizacional e no espíri-
to de corpo, sempre na busca da Excelência Operacional.
A IM deverá estar voltada para as Operações de Defesa Externa (Op Def Ext), de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Manutenção da Paz, não obstante a efetiva e
frequente participação em Ações Subsidiárias e outras contingências que ocorram.
O padrão a ser alcançado será fruto da busca incansável por atingir elevados índi-
ces de conhecimento e de preparo profissional, cabendo aos Comandantes Militares
de Área estabelecer e padronizar procedimentos para controle e acompanhamento da
evolução e obtenção dos níveis adequados, sempre observados o ambiente operaci-
onal de atuação e as peculiaridades de suas Organizações Militares enquadradas.
Em 2014, com a Copa do Mundo e as Eleições, as atividades operacionais da tro-
pa, na maior parte do Território Nacional, terão de ser ajustadas. Projetando tal situa-
ção, o COTER, após avaliações e consultas aos C Mil A, estabeleceu dois Cronogra-
mas de Instrução distintos, facultando a adoção de um ou outro, conforme as neces-
sidades e peculiaridades de cada Área. Assim, não haverá solução de continuidade
no processo de preparo das OM, da mesma forma que se possibilitará melhores con-
dições de planejamento e de execução relacionadas aos dois acontecimentos nacio-
nais nos quais o Exército Brasileiro certamente se fará presente.
Todavia, o AI deverá ocorrer normalmente com as fases de Instrução Individual
Básica, de Qualificação e de Adestramento Básico e Avançado sendo realizadas.

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Nesse particular cabe ressaltar que, não obstante a importância do preparo do Efetivo
Variável, o esforço principal deve repousar no preparo do Efetivo Profissional, sendo a
Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional o principal instrumento utilizado,
garantindo às OM um elevado nível de eficiência organizacional, técnica e em estado
permanente de pronta resposta.
Marcando o início do AI, deverá ser conduzido um programa de atividades volta-
das para a preparação física e organizacional das OM. Cabe destacar, que muitas
das instruções a serem desenvolvidas requerem especial atenção e cuidados redo-
brados. Assim, a Direção de Instrução deverá atentar para as medidas de preparação,
coordenação e acompanhamento especialmente das atividades envolvendo Arma-
mento, Munição e Tiro; IGTAEX; Segurança e Prevenção de Acidentes na Instrução;
Planejamento do Ano de Instrução; Minas e Armadilhas; Explosivos e Destruições;
Instrução de Motoristas; Segurança Orgânica e dos Aquartelamentos; Treinamento
Físico Militar e Técnicas Especiais.
Ao longo da fase de Adestramento, será buscada a capacitação da F Ter como um
instrumento de dissuasão em consonância com a Concepção Estratégica do Exército,
devendo a sua execução, ser baseada em Simulações e Exercícios no Terreno. Para
a sua correta execução, deve ser estruturado e desenvolvido o Módulo Didático de
Adestramento composto de Instrução Preliminar, Exercício Propriamente Dito e Análi-
se Pós-Ação. Esta última deve ter como objetivo verificar “o que aconteceu”, “por que
aconteceu” e no “como corrigir os erros” para os exercícios seguintes. Somente por
meio da interação entre o comando aplicador e os executantes é que surgirá a solu-
ção mais adequada ao cumprimento da missão imposta.
O COTER acompanhará o desenvolvimento do Adestramento Avançado em Op
Def Ext desde o planejamento e levantamento das necessidades de recursos financei-
ros e físicos até a sua execução. No caso das Op GLO, há necessidade do conheci-
mento integral dos fundamentos legais, dos procedimentos técnicos e táticos e das
Regras de Engajamento e Normas de Conduta, bem como de seu treinamento, a fim
de conduzir o emprego da tropa dentro dos aspectos legais e facilitando as ações
empreendidas.
Cabe destacar que o COTER continuará empregando o Sistema de Avaliação da
Operacionalidade (SISTAVOP), por meio do acompanhamento dos principais exercí-

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cios de adestramento da GU e G Cmdo, como também das observações dos relató-


rios das avaliações do Centro de Avaliação e Adestramento do Exército (CAAdEx),
particularmente das Forças de Atuação Estratégicas (FAE) e das OM do CMS, em
função das experimentações de simulação previstas para ocorrer naquele comando
militar.
Como podemos constatar, o AI certamente demandará, de todos os integrantes da
Força Terrestre, empenho, dedicação, comprometimento, abnegação e profissiona-
lismo, pilares essenciais para que possamos cumprir, com êxito e da melhor forma, as
missões recebidas.
Finalmente, desejo a todos aqueles, que de alguma forma integram ou contribuem
com a Força Terrestre, muitas felicidades e sucesso. Suas tarefas e rotinas diárias
são, de fato, o grande suporte que viabiliza e engrandece o Sistema Operacional Mili-
tar do Exército Brasileiro.
Sejam Felizes!
COTER! A VITÓRIA TERRESTRE COMEÇA AQUI!

Gen Ex JOÃO CARLOS VILELA MORGERO


Comandante de Operações Terrestres

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CAPÍTULO II

O ANO DE INSTRUÇÃO

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


2.1.1 A leitura do PIM pela Direção de Instrução deverá ser precedida pelo estudo do
PPB-1 e do SIMEB e, ainda, complementada pelos Programas-Padrão.
2.1.2 Os assuntos que não estiverem definidos na legislação de instrução, que
necessitem de atualização ou que sejam frutos de diretrizes para o ano em questão,
serão abordados no presente programa.

2.2 REUNIÃO DE COORDENAÇÃO DO PREPARO DA FORÇA TERRESTRE


2.2.1 LOCAL
COTER, Brasília - DF.
2.2.2 PARTICIPANTES
2.2.2.1 E3 dos C Mil A, G Cmdo e GU; e
2.2.2.2 Cmt dos Centros de Instrução.
2.2.3 PERÍODO
10 a 14 MAR 14.
2.2.4 SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO
COTER.

2.3 EXPERIMENTAÇÕES DOUTRINÁRIAS PARA 2014

OMED (1) TEMA COORDENAÇÃO OBSERVAÇÃO

- Port nº 081-
Experimentação EME, de 05 Jun
Cia C2 CCOMGEX 12.
da Cia C2

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OMED (1) TEMA COORDENAÇÃO OBSERVAÇÃO

Implantação do - Port nº 016-


3ª RM
3º e 9º Gpt Log Nu 3º e 9º Gpt EME, de 14 Fev
9ª RM 13.
Log
- Port nº 115-
Experimentação
33º BI Mtz 15ª Bda Inf Mec EME, de 05 Jun
da Su Fuz Mec 12.
- Port nº 178-
Implantação do
9º B Com/GE CMO EME, de 30 Ago
Nu 9º B Com/GE 13
- Port nº 146-
Implantação do
4º Gpt E CMS EME, de 29 Jul
Nu 4º Gpt E 13
- Port nº 177-
Experimentação
6ª Cia Com CCOMGEX EME, de 30 Ago
da Cia Com Bda 13.
- Port nº 206-
Experimentação
Btl DQBRN CML EME, de 14 Out
do Btl DQBRN 13.
- Port nº 208-
Experimentação
Bia BA CMO EME, de 25 Out
da Bia BA 13.
Experimentação
do Destacamento
Força Humanitária CMNE -
de Resposta Ini-
cial
Experimentação
Força Expedicio-
da Força Expedi- CML -
nária
cionária
(1) OMED – Organização Militar de Experimentação Doutrinária

2.4 CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO


2.4.1 O Cronograma de Instrução, apresentado no final deste capítulo, define o
faseamento do Ano de Instrução e apresenta os principais eventos do calendário civil e
militar que influenciam no desenvolvimento do Programa de Instrução.
2.4.2 Para o Ano de Instrução de 2014, o COTER elaborou duas linhas de ação para
condução do Grupamento “A”.
2.4.3 No Cronograma 2014 “A” Nr 1, ocorre a interrupção da instrução do EV/NB em
maio de 2014, permitindo a preparação específica da tropa para as ações de
Segurança da Copa do Mundo de 2014.

2-2
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2.4.4 O Cronograma 2014 “A” Nr 2 segue o modelo tradicional em vigor na F Ter,


podendo ser aplicado nas GU e OMDS não envolvidos nas atividades do referido
evento.
2.4.5 Cabe ressaltar que, caso o EV seja utilizado em ações na Copa do Mundo,
deverá ter realizado, obrigatoriamente, o PAB GLO.
2.4.6 A definição do Cronograma a ser adotado fica a cargo do Comando Militar de
Área.

2.5 INCORPORAÇÃO
É conveniente que a Solenidade de Incorporação seja realizada na data prevista, em
âmbito interno, marcando o início da Instrução Individual, ou em data posterior, a ser
selecionada pelo Cmt OM. Pode ser realizada uma solenidade de maior porte, de modo
a permitir a máxima presença dos familiares e amigos dos recrutas.

2.6 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA (IIB)


A IIB deve ser desenvolvida em 8 (oito) semanas de instrução, sendo as 4 (quatro)
primeiras destinadas ao internato.

2.7 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO (IIQ)


O período da IIQ acompanhará as particularidades do cronograma a ser adotado pela
OM.

2.8 CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL (CTTEP)


2.8.1 O Ano de Instrução de 2014 é atípico. Porém, a Direção de Instrução deverá
realizar um planejamento eficaz para alcançar os objetivos propostos para o EP, em
especial nos assuntos que serão utilizados no emprego da OM ligado à Copa do
Mundo.
2.8.2 As OM que não serão afetadas pelas atividades ligadas à Copa do Mundo,
deverão envidar todos os esforços para alcançar os objetivos propostos para a CTTEP,

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de modo que a Instrução Individual e a vida administrativa da OM não dificultem a sua


realização. Deve-se buscar, sempre que possível, a complementaridade progressiva
das instruções do EP com o EV, visando à integração total dos efetivos nas respectivas
frações constituídas, particularmente durante a realização do PAB GLO.

2.9 ADESTRAMENTO
2.9.1 O adestramento de 2014 estará diretamente ligado ao Cronograma de Instrução
adotado pela OM.
2.9.2 As OM que seguirão o Cronograma 2014 “A” Nr 1 farão, somente, os PAB Pel e
SU, já as que adotarem o Cronograma 2014 “A” Nr 2 e Cronograma 2014 “B” terão o
Período de Adestramento normal.
2.9.3 É importante destacar a participação do Cmdo GU enquadrante na coordenação
e no apoio ao PAB das OM subordinadas, podendo deslocar tropa para figuração e
apoiar com O Lig, Eng e arbitragem, dentre outras necessidades previstas no C 105-5
– Exercícios Táticos, 1ª Edição (1993).
2.9.4 As GU deverão planejar os exercícios do PAB U de forma centralizada, dentro da
disponibilidade de meios e dos Campos de Instrução, buscando a integração dos
sistemas operacionais da Bda. Devem, também, desdobrar as estruturas logísticas
orgânicas de todas as suas OM (ATC/ATE/ATSU), permitindo que as OM de
Sup/Mnt/Log exercitem as atividades de apoio em sua plenitude e que as OM apoiadas
conheçam as possibilidades e limitações das OM de apoio.
2.9.5 Em todas as oportunidades, os exercícios de adestramento das GU devem
contemplar o desdobramento e a operação das estruturas logísticas orgânicas de cada
OM, permitindo o adestramento de suas logísticas internas.
2.9.6 As OM de Sup/Mnt/Log devem planejar e, sempre que possível, exercitar o
emprego de suas frações de apoio aos elementos de manobra, buscando colocar em
prática todas as tarefas inerentes às missões de tais frações.
2.9.7 O PAA deve ser baseado em exercícios táticos sem tropa no terreno, apoiados ou
não, com meios informatizados (Exc PC, ETASS, Man na Carta, etc), visando ao
adestramento dos EM. No entanto, caso o C Mil A disponha de recursos poderá
realizá-lo com tropa no terreno, dando prioridade aos sistemas operacionais (C2, Log,

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Ap F e MCP).
2.10 SEMANAS “R1”, “R2”, “S1”, “S2” e “S3”
2.10.1 A semana “R1” destina-se a atender à mudança de ritmo da instrução, com o
término da instrução básica e o início da qualificação do soldado, e deve ser
aproveitada para a realização de Competições Desportivas de Instrução, recuperação
da IIB, reorganização do Grupamento de Instrução, seleção dos candidatos ao Curso
de Formação de Cabos (CFC) e outras atividades, a critério da Direção da Instrução.
2.10.2 A semana “R2” foi inserida ao final da instrução individual e início do adestramento
para permitir que a OM se reorganize administrativa e operacionalmente para um novo
período, podendo, também, ser aproveitada para outras atividades, tais como:
recuperação de instrução do EV, reforço na CTTEP, competições desportivas e
manutenção do aquartelamento.
2.10.3 As semanas especiais “S1”, “S2” e “S3” destinam-se, respectivamente, à
Semana do Exército, Semana do Soldado e Semana da Pátria. A Direção de Instrução
pode estabelecer, a seu critério, outras atividades administrativas e de instrução para
estas semanas.

2.11 ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO


2.11.1 Anualmente, as RM estão recebendo um acréscimo de 20% na DMA-R das
munições 7,62mm e 9mm, que permitem a execução de outras atividades não
previstas no ano de instrução ou a melhoria do nível de operacionalidade do Efetivo
Profissional.
2.11.2 Orientação geral para o consumo da DMA-R
2.11.2.1 Deve ser ressaltada a importância das medidas de controle da munição.
2.11.2.2 Utilizar a munição calibre .22 nos exercícios de tiro previstos nas IGTAEx,
como forma de intensificar o preparo da tropa pelas OM possuidoras do Fuzil Cal .22
(IMBEL).
2.11.2.3 Utilizar equipamentos/subcalibres que permitem a capacitação no tiro com
armamento coletivo sem o uso de munição real.
2.11.2.4 Realizar, sempre que possível, instruções e competições, utilizando o Fuzil Cal
.22 (IMBEL) ou FAC (fuzil de ar comprimido).
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2.11.2.5 Exercer um controle judicioso da munição, tanto durante as instruções de tiro,


como no controle da munição estocada, com inspeções frequentes nos paióis.
2.11.2.6 A munição descentralizada pelos órgãos provedores deverá ser integralmente
consumida no ano de instrução, privilegiando as atividades operacionais (tiro de
combate, adestramento e exercício no terreno).

2.12 CULTURA MILITAR


2.12.1 As OM deverão ministrar sessões de instrução de cultura militar a todos os
militares, em particular para o Efetivo Profissional.
2.12.2 A cultura militar deve promover a crença nas tradições e nos valores morais,
culturais e históricos do Exército. Para tanto, os Cmt devem preservar e divulgar a
cultura militar e sua importância como integrante da cultura brasileira e, também,
incentivar o estudo e a pesquisa da História Militar.
2.12.3 O Cmt da OM deverá participar, diretamente, da seleção de temas dos assuntos
ligados à Cultura Geral e Cultura Militar. Além de temas que tratem de assuntos da
atualidade, deverá selecionar temas de História Militar, englobando fatos e
personalidades, para ampliar o conhecimento sobre a História da Força e reforçar a
coesão e a motivação da tropa. A história da OM deverá ser de conhecimento
obrigatório de todos os seus integrantes.
2.12.4 Na era do conhecimento, o militar deve ser incentivado a manter-se atualizado
nos assuntos referente à sua atividade, buscando, sempre, informações em
publicações e na internet que enriqueçam o seu conhecimento profissional. Como
exemplo, podemos citar os fóruns e sites de discussão, os livros e reportagens sobre
conflitos recentes e a busca de matérias ligadas às inovações tecnológicas da indústria
de defesa nacional e estrangeira.

2.13 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR (EPM)


2.13.1 A EPM, conforme expresso no Estatuto dos Militares (E1), deve ser debatida e
exemplificada de forma mais direta e franca possível. Um excelente meio auxiliar é o
Vade-Mécum de Cerimonial Militar do Exército – Valores, Deveres e Ética Militares (VM
10), aprovado pela Portaria nº 156 do Comandante do Exército, de 23 ABR 02.

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2.13.2 Os Programas-Padrão de Instrução Individual Básica e de Qualificação do Cabo


e do Soldado – Instrução Comum e de GLO, edições 2012, contém as sessões de
instrução de EPM, a serem ministradas a partir de 2013.
2.13.3 Deverá ser alvo de especial atenção o assunto Direito Internacional dos
Conflitos Armados (DICA), com base no Manual de Emprego do DICA nas Forças
Armadas – MD 34-M-03 (1ª Ed/2011), Portaria Normativa nº 1.069/MD, de 5 de maio de
2011.
2.13.4 As fontes de consulta sobre o assunto EPM, com ênfase em Direitos Humanos,
estão disponibilizadas na intranet do COTER (http://intranet.coter.eb.mil.br).

2.14 MANUTENÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR (MEM) E


INSTALAÇÕES
2.14.1 Nos últimos anos, foram observados diversos aspectos que levaram ao declínio
das atividades de manutenção na Força Terrestre, conforme a O Frag nº 11, de 06
OUT 09, do Comandante do Exército, onde descreve:
“Impõem-se como medidas iniciais, para assegurar a
recuperação dos equipamentos atuais, a retomada de
processos de gestão e o resgate da mentalidade de
manutenção por nossas OM.”

2.14.2 Ainda na mesma O Frag, o Comandante do Exército determina “O COTER deverá incluir,
no Programa de Instrução Militar, a previsão semanal de, no mínimo, uma meia jornada completa
dedicada à manutenção de MEM e de suas instalações, em dia de expediente integral”.
2.14.3 Portanto, visando continuar no resgate, no aperfeiçoamento e na adequação da
mentalidade de manutenção do Exército Brasileiro, o COTER determina aos Diretores
de Instrução que incluam, semanalmente, em seus Quadros de Trabalho, 01 (um)
tempo de instrução diário ou meia jornada completa por semana dedicada à
manutenção dos MEM e de suas instalações, de acordo com as especificidades das
OM. Tal determinação cresce de importância com o recebimento de MEM mais modernos,
tais como: VBC CC Leopard 1A5, VBTP Guarani, Astros 20-20, Fuzil IA2, Mrt 120 mm, entre
outros equipamentos em fase de recebimento.

2-7
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2.15 RABDOMIÓLISE
2.15.1 O estudo da Rabdomiólise e das medidas de prevenção da síndrome devem
receber atenção especial por parte da Direção da Instrução, devendo incluir o assunto
no programa da instrução individual e no programa de nivelamento de conhecimento
da CTTEP, de maneira a capacitar os instrutores e monitores para:
2.15.1.1 planejar as instruções de forma a tomar os cuidados necessários para não
correr riscos da sua incidência;
2.15.1.2 explorar o assunto nas instruções (principalmente suas causas e efeitos);
2.15.1.3 identificar os sintomas da doença para, SFC, tomar as providências cabíveis;
2.15.1.4 multiplicar as informações, de forma a prevenir a sua ocorrência; e
2.15.1.5 observar, rigorosamente, as orientações do C 20-20, quanto ao regime de
hidratação durante as atividades físicas.
2.15.2 O Cmdo da OM deverá divulgar o Programa de Prevenção e Controle da
Rabdomiólise Induzida por Esforço Físico e pelo Calor, constante da Portaria nº 129 –
Cmt Ex, de 11 MAR 10, valendo-se de todos os meios disponíveis para atingir o maior
número de militares, esclarecendo sobre os riscos do uso de drogas lícitas e ilícitas e
suplementos alimentares, visando à melhoria do desempenho físico.
2.15.3 Deverá, ainda, incentivar as boas práticas de treinamento militar e segurança
da instrução, com enfoque na prevenção da doença.
2.15.4 O site da Diretoria de Saúde (http://dsau.dgp.eb.mil.br/) possui informações
detalhadas sobre o assunto.

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CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO

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CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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z

CAPÍTULO III

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

3.1 GENERALIDADES
3.1.1 Este capítulo apresenta orientações e sugestões relativas ao preparo individual
do combatente. A Instrução Individual é o início da formação do homem e os reflexos
adquiridos vão influenciar na qualidade das ações a serem executadas por ocasião do
emprego da tropa.
3.1.2 Por se tratar de atividade fundamental no processo de formação do recruta, a ins-
trução individual necessita de cerrado controle por parte da Direção de Instrução, para
que a resultante seja a homogeneização dos conhecimentos e das habilidades a serem
adquiridas.
3.1.3 As quatro primeiras semanas de instrução serão realizadas em regime de interna-
to para o Efetivo Variável (EV).
3.1.4 A Direção de Instrução deverá prever a interrupção ou a adaptação da Instrução
Individual de Qualificação (IIQ) nas semanas da realização da Copa do Mundo da FI-
FA. As OM não envolvidas com tropa no referido evento deverão manter a instrução
normal, seguindo orientações específicas dos C Mil A.
3.1.5 O emprego do EV, em atividades sob a coordenação do EMCFA/MD e dos C Mil
A, deverá ser precedido do Adestramento Básico nível Pel completo em GLO, previsto
no 1º Subperíodo da IIQ.

3.2 PLANO ESTRATÉGICO DO EXÉRCITO (PEEx 2013-2016)


3.2.1 O Cmt Ex estabeleceu que, da análise da Missão do Exército e considerando o
novo enunciado, o preparo da Força Terrestre deve ser orientado para o permanente
estado de prontidão. (Port nº 1.086-Cmt Ex, de 26 de dezembro de 2012, publicada no
Boletim do Exército nº 01/13, de 4 de janeiro de 2013).

3-1
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3.2.2 Para tanto, durante a Fase da Instrução Individual, as OM operacionais deverão


cumprir missões de curta duração e manter a capacidade de emprego de frações cons-
tituídas de EP, realizando exercícios de pronta resposta coordenados pelos C Mil A /
DE / RM / Bda. A atividade será desencadeada pelo comando enquadrante da OM, de
forma inopinada, sendo precedida pela execução do plano de chamada e do apronto
operacional.

3.3 CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS (CFC)


3.3.1 O CFC constitui uma atividade didático-pedagógica composta por um conjunto de
matérias distribuídas no PP da Instrução de Qualificação (Comum/GLO e Peculiar) com
o objetivo de habilitar o soldado/recruta à ocupação de cargos e ao desempenho de
funções de uma QM previsto em QO ou em QCP, ficando em condições de substituir o
3º Sargento.
3.3.2 Logo, além do caráter de instrução, o CFC tem a função de desenvolver a lide-
rança e a capacidade do comando de pequenas frações, tornando o Sd apto a substitu-
ir, eventualmente, o 3º Sgt no desempenho de diversos cargos.
3.3.3 Para tanto, os Cmt deverão tomar por base, particularmente, os seguintes atribu-
tos da área afetiva dos candidatos ao CFC: autoconfiança, cooperação, coragem, dis-
ciplina, equilíbrio emocional, entusiasmo profissional, iniciativa, persistência e respon-
sabilidade. Os indicados para o CFC são submetidos a uma verificação inicial, que
compreenderá operações aritméticas, conhecimentos gerais (história e geografia) e
uma redação, considerando o ensino fundamental.
3.3.4 As OM devem considerar o número de claros de Cabos (NB e EV) e de Sargen-
tos Temporários (majoração de 20%) como vagas para matrícula no CFC de cada
QMG/QMP.
3.3.5 Ao término do CFC, o soldado/recruta será submetido a uma avaliação, teórica e
prática, que caracterizará a habilitação ao desempenho de determinada QM. Contudo,
o aproveitamento no curso se dá considerando o “Grau Final de Curso”, que corres-
ponde a média da nota final da prova (teórica e prática) e conceito do Cmt SU, com a
participação de instrutores e monitores.

3-2
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3.3.6 O aluno do CFC que não for considerado APTO, seja por nota ou por conceito,
deverá ser incluído como concludente do CFSd, para fins de qualificação, sendo veda-
da a “habilitação a Cb na reserva, em caso de mobilização”.
3.3.7 A Port nº 148-EME, de 17 de dezembro de 1998, prevê no capítulo VIII, número
“33. Acesso na Reserva” que os Soldados aprovados no CFC são promovidos a Cabo
para a reserva, por ocasião do licenciamento, estando aptos a desempenhar as respec-
tivas funções nos exercícios de mobilização.
3.3.8 Os Cmt OM e os militares envolvidos na instrução do CFC devem ter especial
atenção ao desenvolvimento das atividades do curso, evitando os excessos, principal-
mente com relação ao tratamento psicológico e físico com os alunos. Não confundir
rigidez com sobrecarga e privações, características de cursos específicos como o do
Cb Comandos.
3.3.9 O detalhamento dos aspectos relativos à seleção para matrícula, formação, avali-
ação, classificação e licenciamento consta da Port nº 009-COTER, de 21 DEZ 11, que
aprova o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB).

3.4 CABO ESPECIALISTA TEMPORÁRIO (CET)


3.4.1 A Port nº 610-Cmt Ex, de 23 de setembro de 2011, regula, no âmbito do Exército, o
Serviço Militar Especialista Temporário (Sv Mil Esp Tmpr) em tempo de paz, a ser pres-
tado na graduação de Cabo Temporário do Núcleo Base, detalhando as condições de
seleção, convocação, incorporação/reincorporação e prorrogação do tempo de serviço.
3.4.2 O Cabo Temporário que presta o Sv Mil Esp Tmpr denomina-se Cabo Especialista
Temporário (CET).
3.4.3 A Port nº 59-EME, de 4 de maio de 2012, aprovou os percentuais máximos nas
QMG/QMP consideradas necessárias ao atendimento das demandas das OM, com
previsão nos respectivos QCP, como por exemplo motoristas de viaturas blindadas,
dentre aqueles possuidores de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias
“D” e “E”.
3.4.4 O COTER expediu a Diretriz de Instrução para a execução do Estágio Básico de
Cabo Temporário (EBCT), em 1º FEV 13, conforme a Portaria referenciada acima.
3.4.5 A instrução deverá ser baseada, além do PPB 1, no Programa-Padrão de Instru-

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ção Individual Básica (EB70-PP-11.011), Edição de 2013, e no Programa-Padrão de


Instrução de Qualificação do Cabo e do Soldado - Instrução de Garantia da Lei e da
Ordem e Instrução Comum (EB70-PP-11.012), Edição de 2013, todos disponíveis na
página: intranet.coter.eb.mil.br (PREPARO – Legislação de Instrução - Programas-
-Padrão após o ano de 2011).
3.4.6 ESTRUTURA DO ESTÁGIO
3.4.6.1 Concepção Geral
- O EBCT funcionará durante 1 (um) ano, com o militar convocado ocupando cargos de
Cb NB, subdividido em duas fases:
3.4.6.1.1 na 1ª Fase - Preparo Básico Militar, sob a forma de Instrução Individual; e
3.4.6.1.2 na 2ª Fase – Adaptação e Aplicação das especialidades na OM, sob a super-
visão de graduados mais experientes. Também, compreenderá atividades complemen-
tares de instrução, visando devolver atributos da área afetiva e de liderança que permi-
tam ao CET exercer a ação de comando sobre os subordinados.
3.4.6.2 Os CET são divididos em dois universos:
3.4.6.2.1 Cargos Administrativos – cargos em OM não operacionais, Bases Administra-
tivas ou outras funções administrativas em OM operacionais, inclusive de motoristas de
viatura (QM 10-55); e
3.4.6.2.2 Cargos Combatentes – cargos de combate em OM operacionais, integrando
frações de combate ou apoio ao combate.
3.4.6.3 Condução da Instrução na 1ª Fase
3.4.6.3.1 Cargo Administrativo: instrução comum, conforme Anexo à Diretriz do CO-
TER, durante quarenta e cinco dias, coincidindo com a Fase de Instrução Individual Bá-
sica (IIB) na OM onde funcionar.
3.4.6.3.2 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com a mesma QM: instrução
comum (quarenta e cinco dias) e instrução de nivelamento da QM (trinta dias), podendo
se estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).
3.4.6.3.3 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com QM diferente: instrução
comum (quarenta e cinco dias) e instrução de requalificação (sessenta dias), podendo
se estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).
3.4.6.3.4 Cargo Combatente a ser ocupado por Portador de CDI: Instrução Individual
Básica e de Qualificação (IIB e IIQ), integrado ao grupamento de recrutas, podendo se

3-4
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estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).


3.4.6.4 O Estagiário que obtiver o conceito INSUFICIENTE, ao final da 1ª Fase, deverá
ser alvo de atenção específica, no sentido de recuperar as deficiências constatadas
durante a 2ª Fase, observando a legislação em vigor.

3.5 HABILITAÇÃO ESPECIAL


3.5.1 A habilitação para ocupação de um cargo é dada, normalmente, pela Instrução
Individual de Qualificação; entretanto, alguns cargos possuem requisitos técnicos ou
especializados bem característicos e exigem conhecimentos adicionais que devem ser
adquiridos através de uma Habilitação Especial (HE).
3.5.2 A Port Nº 101-EME, de 1º de agosto de 2007, que versa sobre as Normas para
Referenciação dos Cargos Militares do Exército Brasileiro, oferece a orientação básica
para referenciação dos citados cargos, que exigem habilitação especial para a sua ocu-
pação nos respectivos Quadros de Cargos Previstos (QCP).
3.5.3 Definições
3.5.3.1 Referenciação: atribuição de uma designação codificada que indica, mediante
convenções estabelecidas, os requisitos de posto ou graduação, qualificação, habilita-
ção e demais condições exigidas para o desempenho das funções inerentes a um de-
terminado cargo.
3.5.3.2 Qualificação: capacitação que individualiza o militar, originada de sua formação
básica.
3.5.3.3 Habilitação: competência adicional necessária ao militar, para o desempenho do
cargo, conferida por meio de curso, estágio ou treinamento.
3.5.4 A HE é obtida por intermédio de Treinamento Específico (Tr Epc) ou, ainda, reco-
nhecida por meio da realização de Testes ou em função de aptidões adquiridas pela
Praça, no Exército ou fora dele, exigidos, se for o caso, os Diplomas ou Certificados
correspondentes, de acordo com as normas em vigor. (Exemplo: possuidores de Cartei-
ra Nacional de Habilitação e de Certificado de Curso de Operador de Computador).
3.5.5 O Tr Epc pode coincidir, no todo ou em parte, com atividades da Instrução Indivi-
dual, podendo ser executado no Período de Adestramento Básico (PAB) nível Pel/Seç.
3.5.6 Por não possuir tempo de duração ou programa definido, o início e o término, bem
3-5
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como o conteúdo, serão estabelecidos pelos Comandantes com a finalidade de habilitar


os Cb/Sd ao desempenho de cargos previstos nos QO ou ao exercício de um trabalho
específico nas respectivas OM.
3.5.7 O treinamento específico poderá seguir a instrução prevista nos PPQ, com as de-
vidas adaptações, tendo em vista a pouca disponibilidade de tempo e o nível de conhe-
cimento exigido para o desempenho de cada cargo.
3.5.8 No caso particular do treinamento específico que abranja o interesse de várias
OM, visando padronizar a habilitação para cargos específicos, como Motorista de Blin-
dado, a habilitação poderá ser proposta no formato de Programa-Padrão ao COTER
por respectivo PP, para fins de aprovação e implementação.
3.5.9 O controle da instrução de Tr Epc deverá ser realizado no âmbito das subunida-
des, sendo a matrícula e a avaliação (certificação) centralizada na 3ª seção da OM, que
providenciará o devido registro no Boletim Interno da OM.
3.5.10 Exemplos de habilitações mais comuns nos QCP das OM Operacionais, que
constam do anexo "C" da Port nº 101-EME, de 1º de agosto de 2007:
748 – Motorista de Viatura Blindada de Combate
749 - Motorista de Viatura Blindada de Reconhecimento
750 - Motorista de Viatura Blindada de Transporte
793 – Motorista de Cavalo Mecânico
903 – Atirador ou Auxiliar de Atirador
920 – Motorista
927 – Radioperador
928 – Remuniciador
946 – Atirador de Metralhadora

3.6 PELOTÕES DE MORTEIROS PESADOS


3.6.1 Desde 2008, em conformidade com o processo de modernização do Exército, o
EME está realizando a distribuição de Mrt raiado 120 mm M2, fabricado no Arsenal de
Guerra do Rio de Janeiro (AGR), visando dotar os BIB, RCC, RCB e RCMec com mei-
os de apoio de fogo orgânico.

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3.6.2 O Manual de Campanha C 23-95 – Morteiro de 120 mm AR (2ª Edição, 2004)


estabelece as bases e fornece os elementos para organização, possibilidades, deslo-
camentos, escolha e ocupação de posição, emprego tático, técnica do material, condu-
ção e observação do tiro, coordenação do apoio de fogo, manutenção e segurança.
3.6.3 A instrução dos pelotões de morteiros pesados (Pel Mrt P) nas OM Inf/Cav está
prevista no PPQ peculiar, devendo haver adaptações para o desempenho das funções
por militares encarregados de cálculo de tiro, topografia (telemetria), observação avan-
çada, pontaria de peça, manuseio de munição e condução das viaturas tratoras do ar-
mamento.
3.6.4 Tendo em vista as peculiaridades da instrução com o morteiro pesado, as OM
devem evitar a formação generalizada das armas de tiro curvo, observando a priorida-
de da capacitação para a realização do tiro real.
3.6.5 As OM de Inf/Cav, para o período de qualificação dos Pel Mrt P, devem solicitar o
apoio das OM Art da Bda ou mais próxima, principalmente, no empréstimo do goniôme-
tro-bússola (GB), para os trabalhos de topografia e de pontaria.
3.6.6 Antecedendo a execução do tiro real com o Mrt 120 mm, as OM deverão realizar
o tiro com o redutor de calibre, proporcionando o treinamento integrado das guarnições,
da central de tiro, das comunicações e dos observadores avançados.

3.7 INSTRUÇÃO DE TIRO


3.7.1 A competência no tiro é atributo inerente à profissão militar. É por intermédio do
uso eficaz do armamento que a tropa se impõe sobre o inimigo e reduz sua vontade
de lutar.
3.7.2 Em 2007, o COTER emitiu a Diretriz de Consumo de Munição (DCM), disponível
na intranet, com a finalidade de adequar a instrução de tiro prevista nas IGTAEx às res-
trições impostas pela Dotação de Munição Anual Reduzida (DMA-R). Neste contexto, a
direção da instrução deve observar a seguinte prioridade por munição, considerando o
suprimento disponibilizado dos órgãos provedores.
3.7.2.1 Mun 9 mm.

3.7.2.1.1 TIA Pst para oficiais, subtenentes, sargentos e Cb/Sd NB dotados de Pst.

3.7.2.1.2 TAT de oficiais e subtenentes.

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3.7.2.1.3 TIB Pst para os recrutas dotados deste Armt (Sau, Mat Bel, Mot e Mus).

3.7.2.1.4 TCB Pst para oficiais e sargentos.

3.7.2.1.5 TIB Pst para os alunos do CFC.

3.7.2.2 Mun 7,62 mm.

3.7.2.2.1 TIB Fz (até a 4ª sessão) para todo o efetivo de recrutas.

3.7.2.2.2 TIA Fz (completo) para todo o efetivo profissional (inclusive os militares da área
administrativa).
3.7.2.2.3 TAT dos sargentos.
3.7.2.2.4 TIB (complemento) e TIA Fz para recrutas dotados de FAL nas OM Op.

3.7.2.2.5 TCB Fz para Sgt/Cb/Sd NB pertencentes aos Pel Fuz e aos Gp Exploradores.

3.7.2.2.6 TIB Mrt MAG para os Cb/Sd/EV atiradores e auxiliares dos Pel Fuz e dos Gp
Exploradores.
3.7.3 A Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) com o Fz e a Pst, independente do gru-
pamento de instrução (EV/EP), deve ser realizada antecedendo a execução do tiro re-
al, considerando os fundamentos do tiro e da pontaria previstos no manual de campa-
nha (C 23-1) tiro das armas portáteis. É desejável que o Instrutor de Tiro da OM, antes
das seções de tiro, reforce a “Tomada da Linha de Mira e de Visada” e o “Controle do
Gatilho”.
3.7.4 O Exército está adquirindo simuladores de tiro para Pst e Fz, que deverão ser uti-
lizados na instrução de tiro dos militares, não só do recruta, proporcionando o aprimo-
ramento dos fundamentos de pontaria e a manutenção de padrões durante todo o ano.
3.7.5 O controle anual da habilitação para o uso do armamento de dotação pelos milita-
res da OM é de responsabilidade do Cmt OM, devendo para tanto, até o final da Fase
da Instrução Individual, registrar no Boletim Interno a realização dos tiros previstos (TIB
para recrutas e TIA para o EP) de todo o efetivo e o respectivo armamento (Pst e Fz).
3.7.6 Tendo em vista a limitada disponibilidade de munições de médio e grande cali-
bres, as OM devem priorizar e maximizar o uso dos redutores (DT) e de subcalibres
(Mrt, Carl Gustaf, AT-4, etc), executando todos os tiros previstos na IGTAEx antes da
realização do tiro real com armamento coletivo.
3.7.7 Nas OM dotadas da espingarda de repetição Cal 12 que utilizam este Armt no

3-8
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serviço de guarda, devem ser realizadas preparação ou reciclagem do manuseio no


período da instrução individual. Caso haja a utilização de recrutas nessa escala de ser-
viço, os mesmos deverão passar pela instrução prevista no PPQ-Instrução Co-
mum/GLO, ainda na instrução básica, inclusive com a realização do tiro real (3T), a fim
de que sejam habilitados a utilização do referido armamento.
3.7.8 No emprego da espingarda de repetição Cal 12 com munição não letal (borracha),
deve ser realizada a preparação específica para o manuseio do Armt (TIA), principal-
mente nas operações de GLO, reforçando a mudança do processo de pontaria (partes
baixas) em relação à munição letal (3T).
3.7.9 No preparo para o emprego nos grandes eventos, deve ser dada especial atenção
à instrução com as granadas de mão não letais (efeito moral e de lacrimogênio), princi-
palmente no processo de lançamento por militares do Núcleo-Base (preferencialmente
Cb); observando os seguintes aspectos relevantes como direção do vento (Gr Lac) e
distância mínima para força adversa (Gr Luz e Som), tendo em vista a produção de esti-
lhaços.
3.7.10 Nas atividades envolvendo tiro real, seja com armamento coletivo ou individual
(letal ou não letal), é obrigatório o uso do capacete balístico (dentro da validade) ou de
aço-fibra. O uso do material de proteção balística (capacete e colete) deve estar condi-
cionado ao prazo de validade, geralmente de 5 (cinco) anos, podendo para fins de pre-
paro (atividade de instrução e de adestramento) ser o mesmo utilizado além do referido
período, desde que devidamente identificado.

3.8 INSTRUÇÃO DE MOTORISTA


3.8.1 A instrução de motorista deve receber especial atenção da Direção de Instrução
da OM, principalmente com aspectos relacionados à segurança e à formação, seja na
IIQ ou na habilitação à motorista militar (possuidores de Carteira Nacional de Habilita-
ção), realizada na qualificação antecipada.
3.8.2 A manutenção de padrões de todos os motoristas deve ser observada durante o
ano de instrução, por intermédio da realização da revisão do conteúdo da "Formação do
Motorista" prevista no Programa-Padrão de Instrução de Qualificação do Cabo e do
Soldado de Intendência (EB70-PP-11.002), com destaque, também para os assuntos:

3-9
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"Direção Defensiva" e "Legislação de Trânsito".


3.8.3 A validade da Carteira de Habilitação a Motorista Militar será de um ano, sendo
obrigatória a revalidação da conduta auto, conforme o teste previsto no EB70-PP-
11.002. Para tanto, os Cmt OM realizarão o controle e o recolhimento, em tempo opor-
tuno, da referida habilitação que eventualmente esteja vencida.

3.9 INSTRUÇÃO DE ORIENTAÇÃO


3.9.1 A capacidade de se orientar no terreno, no campo ou na cidade, é atributo essen-
cial ao desempenho da atividade militar. É por intermédio do uso eficaz das cartas to-
pográficas, bússolas e GPS que o militar cumpre as missões básicas de combate.
3.9.2 Para o CFC (instrução comum), a Direção de Instrução deverá prever a comple-
mentação da matéria orientação, ministrada na Instrução Individual Básica, com a inclu-
são dos seguintes assuntos com base no Manual de Campanha (C 21-26), leitura de car-
tas e fotografias aéreas (1980).
3.9.2.1 Cartas Topográficas:
3.9.2.1.1 símbolos e convenções cartográficas;
3.9.2.1.2 escalas; e
3.9.2.1.3 distância gráfica e distância real.
3.9.2.2 Azimutes e Lançamentos:
3.9.2.2.1 direções-base (norte verdadeiro, magnético e de quadrícula);
3.9.2.2.2 diagrama de orientação; e
3.9.2.2.3 orientação de carta (bússola e terreno).
3.9.2.3 Coordenadas:
3.9.2.3.1 geográficas;
3.9.2.3.2 retangulares;
3.9.2.3.3 polares; e
3.9.2.3.4 locação de pontos por coordenadas.
3.9.3 No período da Instrução Individual, as OM devem proporcionar a execução de
pistas de orientação carta-terreno, tanto para o Efetivo Variável como o Profissional.

3-10
EB70-P-11.001

3.10 INSTRUÇÃO DOS TIROS DE GUERRA E DAS ESCOLAS DE INSTRUÇÃO MI-


LITAR
3.10.1 As Portarias do Comandante de Operações Terrestres nº 017 e 018, de 3 de de-
zembro de 2013, regulam a instrução militar para os TG e as EsIM, respectivamente,
para os anos de 2014 e 2015.
3.10.2 A Port nº 003-COTER, de 16 de maio de 2012, aprovou o Programa-Padrão Bá-
sico (PPB) – Instrução de Formação do Combatente de Defesa Territorial para os Tiros
de Guerra, EB 70-PP-11.001, disponível na página: intranet.coter.eb.mil.br.
3.10.3 As Regiões Militares deverão prever assuntos ligados à cultura militar e à
cultura local de cada um dos seus TG e EsIM, a fim de serem atingidos os objetivos
previstos no SIMEB.
3.10.4 O COTER sugere o seguinte programa de desenvolvimento das sessões de
Treinamento Físico Militar para as EsIM, elaborado pela Escola de Educação Física do
Exército.
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Total

Corrida

Contínua 1 2 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 2 18
ATIVIDADES

G inás tic a

Básica 1 1 1 1 4

Desportos 1 1 2

Sessão

Escola 1a 1b 2

TAF 1 1 2

Total 0 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 0 0 28

a - sessão escola – aquecimento e avaliação física inicial (teste de 12 minutos).

b - sessão escola – ginástica básica.

3.10.5 O Teste de Avaliação Física da EsIM, tendo em vista as peculiaridades dos


alunos e a finalidade da escola, poderá utilizar a seguinte tabela de conceituação, em
caráter provisório, para fins de classificação por término de curso.

3-11
EB70-P-11.001

Provas Corrida 12 min Flexão de Braço Abdominal Supra Barra Conceito

até 1999 m até 14 até 29 até 1 I

2000 – 2099 15 – 18 30 – 36 2–3 R


Índices

2100 – 2399 19 – 26 37 – 49 4–5 B


2400 - 2499 27 – 29 50 – 56 6 MB
2500 m 30 57 7 E

3.11 COMBATE CORPO A CORPO


3.11.1 A fim de capacitar os militares nas técnicas de lutas para ataque e defesa em
um combate corpo a corpo, as OM devem prever, semanalmente, fora do horário de
TFM, para o EP, como parte da CTTEP, e para o EV, durante o Período de Adestra-
mento, até 04 (quatro) tempos de treinamentos de lutas.
3.11.2 O Manual de Campanha C 20-50 Treinamento Físico Militar – Lutas (3ª Edição,
2002) estabelece as bases e fornece os elementos para organizar e conduzir o treina-
mento de todas as formas de ataque e defesa, em um combate corpo a corpo.
3.11.3 Paralelamente ao treinamento da tropa, o COTER, em período ainda a ser defi-
nido no ano de 2013, realizará um Estágio Setorial de Combate Corpo a Corpo.

3.12 TREINAMENTO FÍSICO MILITAR


3.12.1 As orientações para o planejamento e a execução do TFM e do TAF estão no
Manual de Campanha C 20-20 (Ed 2002) e na Diretriz para o Treinamento Físico do
Exército e sua Avaliação, aprovado pela Port nº 032-EME, de 31 MAR 08.
3.12.2 A Direção de Instrução deve dar especial atenção aos anexos do C 20-20, de A
a F, que tratam dos programas anuais e das respectivas cargas de treinamento, im-
prescindíveis para alcançar os padrões de desempenho físico desejáveis da OM.
3.12.3 Durante todo o Ano de Instrução, a carga ideal de treinamento será de, no míni-
mo, 4 (quatro) sessões por semana.
3.12.4 Cada sessão deverá ter a duração de 90 (noventa) minutos, já computado o
tempo necessário às atividades de troca de uniforme e banho.
3.12.5 RECOMENDAÇÕES
3.12.5.1 Conduzir o TFM de forma progressiva, permitindo o desenvolvimento gradativo

3-12
EB70-P-11.001

da capacidade física do militar.


3.12.5.2 O C 20-20, em seu Artigo II, orienta a execução do TFM por grupamentos, vi-
sando o melhor rendimento na preparação física, no desenvolvimento do espírito de
corpo e no controle da tropa. A divisão por frações não impede que, durante a execu-
ção de determinada atividade da sessão de TFM, como por exemplo, a corrida contí-
nua, seja dividida por níveis de aptidão física.
3.12.5.3 A medida recomendada no item anterior proporciona maior eficiência no trei-
namento e previne a ocorrência de danos à saúde de militares com menor padrão de
desempenho físico.
3.12.5.4 Estimular o consumo de água antes das sessões de TFM, principalmente nas
regiões com condições climáticas severas de calor (temperatura acima de 30º C).
3.12.5.5 Introduzir, se possível, a natação no TFM das OM operacionais, principalmen-
te, nos Cmdo Mil da Amazônia, do Norte e do Oeste.
3.12.5.6 Como complemento da sessão de TFM, visando ao preparo para o TAF, reali-
zar uma série de exercícios de flexão de braços, abdominal e barra ao final da sessão
de TFM.
3.12.5.7 As militares gestantes deverão realizar TFM, conforme orientações médicas
especializadas.
3.12.6 O C 20-20 regula as condições de execução dos exames médico, odontológico e
laboratorial, que devem ser realizados, uma vez por ano, antes do 1º TAF.
3.12.7 As OM devem observar a Diretriz sobre Prevenção de Acidentes na Instrução
por Efeito das Condições Climáticas, disponível na página: www.coter.eb.mil.br, parti-
cularmente com relação ao sistema de cor de bandeirolas, já consagrado no TFM, para
o controle das atividades físicas, observando-se a intensidade de calor e a umidade do
ar.

3-13
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

3-14
EB70-P-11.001
z

CAPÍTULO IV

CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


4.1.1 O Programa de Instrução da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional
(CTTEP) deve ser elaborado pela Direção da Instrução, até o final do mês de janeiro,
segundo as diretrizes do escalão superior, estabelecendo as condições de execução
das atividades planejadas.
4.1.2 Cabe ressaltar que o planejamento dos tempos de instrução é bastante flexível
na CTTEP, podendo ser previsto rodízio dos efetivos para participação em instruções
julgadas importantes pela Direção da Instrução.
4.1.3 A participação do Cmt OM e dos demais integrantes da Direção da Instrução na
CTTEP são fundamentais para o sucesso do Programa de Instrução.
4.1.4 Com o objetivo de preparar os Instrutores e Monitores para o Ano de Instrução, o
COTER recomenda que sejam ministrados, em período anterior à Seleção
Complementar, os seguintes assuntos:
4.1.4.1 Diretriz Geral do Comandante do Exército para 2011/2014; SIMEB – Edição
2012 e PIM – Edição 2014.
4.1.4.2 Planejamento do Ano de Instrução, conforme SIMEB – Edição 2012 e PIM –
Edição 2014.
4.1.4.3 Didática da Instrução Militar, conforme T 21-250 – Manual do Instrutor, 3ª
Edição (1997); e, CI 21-10/4 – O Instrutor de Corpo de Tropa, 1ª Edição (2004).
4.1.4.4 Segurança Orgânica, conforme C 30-3 – Contrainteligência, 2ª Edição (2009).
4.1.4.5 Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, conforme CI 32-1 –
Prevenção de Acidente de Instrução, 1ª Edição (2002); e, CI 32-2 – Gerenciamento de
Risco Aplicado às Atividades Militares, 1ª Edição (2005).
4.1.4.6 Tiro das Armas Portáteis, conforme C 23-1 – Tiro das Armas Portáteis, 1ª
Edição (2003); e, Estudo das IGTAEx, Edição 2001.

4-1
EB70-P-11.001

4.1.4.7 Precauções e fatores que levam a Rabdomiólise, conforme Portaria nº 129 –


Cmt Ex, de 11 MAR 10.

4.1.5 Sempre que houver atividades que envolvam efetivos maiores, como
representações, por exemplo, devem ser escaladas frações constituídas. Outra forma
de se preservar a integridade das frações é adaptar a escala de serviço, de forma que,
a cada dia, a Subunidade, o Pelotão, a Seção ou o Grupo seja escalado, por inteiro, de
serviço.
4.1.6 O término da CTTEP coincide com o início do PAB, no início dos meses de
outubro (Cronograma Nr 1) e agosto (Cronograma Nr 2).
4.1.7 A 9ª Bda Inf Mtz (Bda EP) deverá ministrar, ao longo do ano, as instruções previs-
tas no PP da CTTEP que não forem abrangidas pelo Adestramento.

4.2 EXECUÇÃO DA CTTEP EM 2014


4.2.1 ASSUNTOS COMUNS
4.2.1.1 O PPB-1 e o SIMEB definem, junto com o PIM, as bases necessárias para o
planejamento da CTTEP e, também, propõem assuntos para serem abordados no
período. Cabe ressaltar que devem ser desconsiderados o previsto para o Exercício
de Desenvolvimento da Liderança (EDL) e para a CTTEP no PAB descritos no PPB-1,
tendo em vista estar desatualizado.
4.2.1.2 O PP-Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional baliza o planejamento
do Programa da CTTEP por meio de sugestões, que serão adequadas às
necessidades operacionais e à conjuntura de cada OM. Como tal, a seleção dos
assuntos e dos objetivos a serem alcançados é de competência do Cmt da OM e não
deverá ser limitada ao contido no referido PP.
4.2.1.3 O EDL, regulado pelo CI 20-10/3, edição 2006, visa proporcionar aos Cmt OM
um instrumento de avaliação de atributos da área afetiva e, concomitantemente, da
capacitação técnica e tática dos quadros. Deverá ser realizado, prioritariamente, para
os Ten e 3º Sgt recém-apresentados, podendo, a cargo do Cmt OM, estender-se para
os Cap e 2º Sgt.

4-2
EB70-P-11.001

4.2.2 CAPACITAÇÃO TÉCNICA


4.2.2.1 Os exercícios de treinamento para capacitação técnica, individual ou coletiva
devem, sempre que possível, ser realizados em ambiente de imitação do combate.
4.2.2.2 A Direção de Instrução deverá planejar a adaptação técnica para a operação de
novos PRODE, conforme as orientações dos órgãos competentes.
4.2.3 CAPACITAÇÃO TÁTICA
4.2.3.1 E sp e cia l a ten çã o d e ve se r da da a o s a ssun t o s lig a d o s a o e mprego
tático da Arma, Quadro ou Serviço, na defesa externa e em operações de garantia dos
poderes constitucionais, da lei e da ordem, buscando dar ênfase aos escalões subuni-
dade e pequenas frações.
4.2.3.2 A princípio, a instrução tática, após uma revisão no quartel, deverá ser desen-
volvida com o grupamento em instruções práticas no terreno. Os assuntos a serem tra-
tados devem ter foco no adestramento.
4.2.3.3 Estudo de casos esquemáticos, caixões de areia, demonstrações e a prática
coletiva fora de situação são ferramentas que podem ser usadas para o aprendizado
da tática das pequenas frações, um dos principais objetivos da CTTEP.
4.2.3.4 No 1º semestre
4.2.3.4.1 As OM envolvidas na composição de meios dos Centros de Coordenação de
Defesa de Área (Forças de Contingência, Defesa e de Estruturas Estratégicas) deverão
direcionar seus esforços no preparo específico e no adestramento das frações
constituídas. A capacitação e a efetiva ação de comando dos quadros são
fundamentais para o eficaz cumprimento da missão.
4.2.3.4.2 Com a finalidade de avaliar, individualmente, o grupamento de instrução nas
técnicas individuais de combate, no âmbito das OM, deverão ser realizadas atividades
no terreno com o Efetivo Profissional (EP).
4.2.3.4.3 Visando cumprir missões de curta duração e manter a capacidade de empre-
go de frações constituídas de EP, serão realizados exercícios de pronta resposta pelas
OMDS operacionais dos C Mil A/DE/Bda. A atividade será desencadeada pelo coman-
do enquadrante da OM, de forma inopinada, sendo precedido pela execução do plano
de chamada e do apronto operacional.

4-3
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4.2.3.4.4 Próximo ao final do período de qualificação, deverá ser realizado um exercício


tático de curta duração no terreno com as frações das SU já constituídas, visando, co-
mo preparação para o adestramento, o “enquadramento” do EV qualificado. Assim, de-
vem ser utilizados os processos previstos nos Programa-Padrão de Adestramento
(PPA), no Manual de Campanha Exercícios Táticos (C 105-5) e no Programa--Padrão
Planejamento, Execução e Controle da Instrução Militar (PPB-1), de modo que o Efeti-
vo Profissional pratique aquilo que será realizado durante o Período de Adestramento
Básico (PAB). Nessa oportunidade, como sugestão, poderá ser executado o tiro das
guarnições das armas coletivas da OM.

4-4
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z

CAPÍTULO V

ADESTRAMENTO

5.1 ADESTRAMENTO
5.1.1 VISUALIZAÇÃO GERAL

ANO DE INSTRUÇÃO 2014

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL ADESTRAMENTO

IIB IIQ PAB PAA (4)

EV PAB GLO EV
Pel SU U
(EV/EP) GU/G Cmdo (3)
CTTEP (EP) CTTEP (EP) (1) (1) (2) (4)
(1)

(1) Conforme a Diretriz do Comandante do Exército 2011-2014, deve-se “intensificar o adestramento da


F Ter, com foco na formação do comandante em todos os níveis, e nos exercícios do terreno, nesses
devem ser priorizadas as pequenas frações e as subunidades.”

(2) Exc coordenado pelo Cmdo GU. Poderão ser realizados exercícios com tropa no terreno, desde que
haja recursos disponíveis.

(3) Poderá ser realizado exercício de Posto de Comando ou Simulação de Combate, empregando tropa
no terreno em Ações Críticas e os demais sistemas operacionais de apoio ao combate e apoio logístico.

(4) Em 2014, para as OM que adotarão o Cronograma de Instrução Nr 02.

5.1.1.1 Conforme a Diretriz do Comandante do Exército 2011-2014 deve-se:


“intensificar o adestramento da F Ter, com foco na formação do comandante em todos
os níveis, e nos exercícios do terreno, nesses devem ser priorizadas as pequenas
frações e as subunidades.”
5.1.1.2 Poderá ser realizado Exercício de Posto de Comando ou Simulação de
Combate, empregando tropa no terreno em Ações Críticas e os demais sistemas
operacionais de apoio ao combate e apoio logístico.

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5.1.2 EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO


5.1.2.1 O capítulo 5 do SIMEB regula o Adestramento da F Ter.
5.1.2.2 A Aviação do Exército, devido às suas peculiaridades, realizará o seu adestra-
mento específico de 1º de janeiro a 16 de maio de 2014, ficando ECD apoiar o EB a
partir da 2ª quinzena de maio de 2014.

5.1.3 ADESTRAMENTO NAS OM DE Sup/Mnt/Log


5.1.3.1 Operações de Defesa Externa
5.1.3.1.1 As OM Log devem focar o adestramento de seus quadros nos aspectos refe-
rentes aos fatores da decisão para escolha de áreas de desdobramento em campanha,
para cada tipo de operação conforme o emprego.
5.1.3.1.2 Dentro do possível, as OM Log realizarão exercícios práticos que resultem na
obtenção da capacidade de efetuar desdobramentos (total/parcial) e manobras logísti-
cas de acordo com a doutrina.
5.1.3.2 Operações de GLO
As OM Sup/Mnt/Log devem adestrar seus quadros para estarem aptos a planejar o
apoio logístico em ambientes urbanos, aproveitando as estruturas e meios logísticos
existentes, considerando a necessidade de prestar apoio por meio de fra-
ções/elementos não padronizados.

5.1.4 AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO REALIZADA PELO CENTRO DE


AVALIAÇÃO E ADESTRAMENTO DO EXÉRCITO (CAADEX)
5.1.4.1 Os Comandos, em todos os níveis, devem alocar os meios necessários em
pessoal para a avaliação do adestramento.
5.1.4.2 Nas avaliações de adestramento, o CAADEX avaliará a SU nos Sistemas Ope-
racionais existentes na OM e na Bda enquadrante. As avaliações ocorrerão com priori-
dade para atender ao desenvolvimento do Projeto Piloto implantado no CMS.
5.1.4.3 A partir da publicação deste programa, estará estabelecido um canal técnico
entre as Bda enquadrantes e o CAADEX para ajustes administrativos inerentes à ativi-
dade de avaliação.

5-2
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5.1.4.4 O CAADEX deverá enviar o relatório sintético da atividade realizada à 1ª


SCh/COTER 30 (trinta) dias após cada avaliação.
5.1.4.5 Em 2014, o CAADEX avaliará 2 (duas) SU blindadas de Bda(s), a critério do
CMS, em Rosário do Sul – durante duas semanas. A primeira semana destinada ao
adestramento da SU, e a segunda à avaliação propriamente dita.
5.1.4.6 Durante a avaliação do CAADEX, será realizado um jogo de guerra buscando a
integração das simulações viva, construtiva e virtual.
5.1.4.7 As alterações das datas previstas para avaliação deverão ser autorizadas
previamente pelo COTER. Em 2014, o CAADEX realizará as avaliações e atividades de
apoio ao preparo conforme o quadro abaixo:
GU OM PERÍODO TIPO DE OPERAÇÃO

Preparação para os Grandes


C Op Esp BAC/BFE 17 a 28 MAR
Eventos

23ª Bda Inf Sl BRABAT 20 21 a 27 ABR Força de Paz

5ª Bda C Bld a definir 13 a 28 SET Exc integrado de simulação do


6ª Bda Inf Bld a definir 15 a 30 NOV FT Bld

6ª Bda Inf Bld BRABAT 21 2º Sem 2014 Força de Paz

5.1.5 REGISTRO NO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E VALIDAÇÃO DAS ORGA-


NIZAÇÕES MILITARES OPERACIONAIS (SISTAVOP)
- A direção de instrução das unidades, SU e dos grandes comandos enquadrantes de-
verá envidar esforços no registro oportuno e na atualização no SISTAVOP das ativida-
des desenvolvidas no período de adestramento, fase final do ano de instrução e perío-
do que antecede as movimentações nas OM.

5.2 OPERAÇÕES DE ADESTRAMENTO CONJUNTO


5.2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
5.2.1.1 As Operações de Adestramento Conjunto são programadas pelo Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e celebradas, por meio de Contratos de Obje-
tivos, pelos respectivos Comandos Operacionais das FA: Comando de Operações Na-

5-3
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vais (Com Op Nav), Comando de Operações Terrestres (COTER) e Comando-Geral de


Operações Aéreas (COMGAR).
5.2.1.2 As Operações de Adestramento Conjunto são previstas pelo MD, com o foco no
treinamento de EM, no planejamento e execução das Op Cj e nas ações críticas lista-
das nos Planejamentos Estratégico, Operacional e Tático, adaptadas aos cenários fictí-
cios, mas que permitam a realização do adestramento conjunto abrangendo tais ações.

5.2.2 ORIENTAÇÕES GERAIS


5.2.2.1 A 2ª SCh do COTER participará das atividades de planejamento dos exercí-
cios, eventos em que serão levantados principais condicionantes para o preparo e exe-
cução da Operação, a cargo da SC3.3/SC3/CHOC/EMCFA-MD; das Reuniões de Pla-
nejamento Geral (RPG) e das Reuniões de Planejamento de Adestramento (RPA),
além de mobiliar a Direção do Exercício Setorial EB (DIREX EB).
5.2.2.2 O Comando Operacional Ativado, responsável pelo planejamento e execução
da Op Adst Cj e considerando as Instruções para a realização das operações de ades-
tramento do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA), a previ-
são de alocação de recursos financeiros para as operações de adestramento em 2014
e as necessidades de adestramento das FAE, a cargo do COTER, deverá:
5.2.2.2.1 indicar os representantes do Cmdo que participarão da RPG;
5.2.2.2.2 planejar e executar a referida operação, empregando um Estado-Maior Con-
junto;
5.2.2.2.3 planejar o apoio logístico ao Comando Conjunto e às forças adjudicadas, ba-
seado na doutrina vigente;
5.2.2.2.4 emitir as Diretrizes de Planejamento para os Comandantes de Forças Com-
ponentes subordinadas;
5.2.2.2.5 ouvido o COTER, apresentar ao MD os Planos de Campanha ou de Opera-
ções, bem como as propostas de adjudicação de meios correspondentes;
5.2.2.2.6 elaborar os Planos de Campanha ou de Operações;
5.2.2.2.7 conduzir as operações militares e as ações próprias à execução dos planos,
em consonância com as diretrizes e os planos estratégicos pertinentes;

5-4
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5.2.2.2.8 realizar a Análise Pós-Ação (APA) das operações de adestramento, apresen-


tar ao EMCFA e informar ao COTER;
5.2.2.2.9 providenciar pronta comunicação ao EMCFA e ao COTER das informações
necessárias ao acompanhamento e à eventual coordenação das ações;
5.2.2.2.10 estabelecer ligações e operar os meios de C² em proveito do Cmdo Cj, utili-
zando o programa C² em Cmb, ferramenta de acompanhamento da operação para o
COTER e de apoio à consciência situacional do Comandante do Exército Brasileiro, por
intermédio do COTER;
5.2.2.2.11 operar o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM) e realizar a
migração de dados do C² Cmb para o SIPLOM e vice-versa; e
5.2.2.2.12 quando determinado, na Diretriz da Operação, o Sumário Diário de Situação
(SDS) deverá ser remetido ao MD, ao Comando Operacional ativado, assim como para
o COTER.
5.2.2.3 O COTER poderá utilizar os sistemas de simulação de combate para represen-
tar a participação de Comandos cujas tropas não possam estar presentes na área da
operação e viabilizar o adestramento do maior número de Comandos/EM de Unidades
possíveis.
5.2.2.4 Os C Mil A que cederem tropas adjudicadas para a Op deverão orientar o ades-
tramento de suas GU e U participantes (inclusive as FAR Estratégicas), no sentido de
prepará-las, ao longo do Ano de Instrução de 2014, para a execução das operações.
5.2.2.5 Os recursos a serem alocados pelo COTER para as atividades conjuntas desti-
nam-se a todos os eventos conjuntos, podendo-se destacar os planejamentos estraté-
gicos, operacionais e táticos, planejamento do adestramento, adestramento de coman-
do e controle, seminários, reuniões de coordenação de atividades conjuntas e a opera-
ção de adestramento. Neste contexto, os recursos serão, em princípio, assim direcio-
nados:
5.2.2.5.1 COTER:
a) aquisição de passagens comerciais, quando não houver disponibilidade de transpor-
te pela FAB;

5-5
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b) pagamento de diárias, de acordo com a legislação em vigor. Os militares que partici-


parem com tropa, em princípio, receberão indenização de representação, a cargo do C
Mil A;
c) horas de voo (HV): o COTER repassará diretamente para o COLOG os recursos fi-
nanceiros referentes ao pagamento das HV a serem empregadas na operação de
adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op
Atv;
d) suprimento Cl I (QS): o COTER repassará diretamente para o COLOG os recursos
financeiros referentes ao ressarcimento do QS consumido na operação de adestramen-
to conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op Atv;
e) suprimento Cl III (OD, Gas e óleos lubrificantes): o COTER repassará diretamente
para o COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento
consumido na operação de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de con-
sumo feita pelo Cmdo Op Atv; e
f) suprimento Cl VIII (suprimento de saúde): o COTER repassará diretamente para o
COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento consumido
na operação de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita
pelo Cmdo Op Atv.
5.2.2.5.2 C Mil A:
a) alojamento, alimentação e transporte local dos participantes da Op Adst Cj, de acor-
do com o planejamento do adestramento;
b) concentração estratégica, alojamento, transporte local, atuação na A Op e reversão
das tropas não orgânicas ao C Mil A considerado ou de fora da A Op; e
c) atendimento das necessidades de toda ordem, inclusive aquelas relacionadas à es-
trutura dedicada à execução da Op Adst Cj.

5.3 EXERCÍCIOS DE JOGOS DE GUERRA


5.3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
5.3.1.1 O COTER, após a conclusão de um processo de análise, que teve início em
2009, e considerando a perda da capacidade de continuar a desenvolver sistemas de
jogos de guerra, bem como a defasagem tecnológica dos sistemas em uso, decidiu

5-6
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pela aquisição de um novo sistema, modernizando também os conceitos e concebendo


uma nova arquitetura para a aplicação dos exercícios.
5.3.1.2 O novo sistema denominado COMBATER, que tem como base o sistema
SWORD, está sendo customizado para ser empregado com elementos da Doutrina
Militar Terrestre brasileira. O COMBATER emprega tecnologia de inteligência artificial,
que permite o efetivo treinamento simulado de postos de comando nos níveis Força
Componente, Divisão, Brigada, Batalhão e Regimento, além de contemplar o emprego
equilibrado de cada sistema operacional, bem como a sua migração para as novas
Funções de Combate. O sistema também propicia o treinamento das equipes de PC
em operações conjuntas e de armas combinadas, em ações regulares de defesa exter-
na, gerenciamento de crises, operações de Não Guerra e operações de GLO, dentre
outras.

5.3.1.3 A Nova Organização de Jogos de Guerra

5-7
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5.3.1.4 Princípios da Simulação

5.3.1.5 Tipos de Jogos de Guerra – Força Terrestre

5-8
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5.3.2 PLANEJAMENTO DOS JOGOS DE GUERRA PARA 2014


5.3.2.1 Os Exercícios de Jogos de Guerra para o ano de 2014 acompanharão as
modificações previstas para o ano de instrução, decorrentes da Copa do Mundo de
futebol e das eleições, e também o necessário apoio ao processo de customização e
validação do novo software. Dentre as alterações, destacam-se: a não realização de
exercícios por determinadas GU e G Cmdo; a realização de Jogos de Guerra com
manobras elaboradas pelo COTER; e a realização de exercícios nível de DE, para a
validação final do COMBATER.
5.3.2.2 A participação em Exercícios de Postos de Comando (Jogos de Guerra) fora de
sua sede é uma premissa para melhorar a prontidão e operacionalidade da Força
Terrestre. Para incrementar essa capacidade, algumas unidades, GU e G Cmdo
deverão participar de exercícios fora de suas sedes, de acordo com o planejamento
definido no Contrato de Objetivos 2014.
5.3.2.3 A partir de 2014, devido à obsolescência e à expiração da validade das
licenças de software, o sistema SISTAB não mais poderá ser utilizado pela Força
Terrestre.
5.3.2.4 CMA, CMN, CMO, CMP, CML, CMNE e CMSE
- Não serão realizados Exercícios de Jogos de Guerra nesses C Mil A. Contudo,
algumas de suas GU/Unidades participarão de exercícios a serem realizados no atual
CAESC-II, na cidade de Santa Maria-RS, sede do futuro Centro de Adestramento
Simulado de Postos de Comando Sul (CAS-PC Sul). O CAESC-II será o único local
que contará com meios de simulação construtiva para conduzir exercícios de Jogos de
Guerra em 2014. Nos próximos anos há a previsão da construção de outros CAS-PC
em Campinas-SP, Rio de Janeiro-RJ (para atender às demandas da EsAO e da
ECEME) e em Manaus-AM.
5.3.2.5 CMS
5.3.2.5.1 A semelhança do ocorrido em 2013, com exercícios de defesa externa e
proteção da sociedade, no nível Bda, participará dos exercícios de validação do
sistema COMBATER, coordenados pelo COTER, no nível DE.
5.3.2.5.2 Realizará dois exercícios de adestramento com o emprego de simuladores
integrados, conforme Item 5.3.5 e tabela abaixo.

5-9
EB70-P-11.001

5.3.2.5.3 Realizará exercícios de Jogos de Guerra com suas DE e Bda nas seguintes
condições:
Gu / OM não
G Cmdo/ GU G Cmdo GU
Período subordinada Observações
Esc Supe Adestrando
participante
Bda Inf Pqdt
12ª Bda Inf L
Exc Validação da
21 Jul a 1º Bda Op Esp
COTER 3ª DE Customização do
Ago 6º GAC LMF
Sistema COMBATER
23ª Bda Inf Sl
Cmdo Av Ex
11 a 15 Ago 2ª Bda C Mec 15ª Bda Inf Mec
18 a 22 Ago 15ª ª Bda Inf Mec 3ª Bda C Mec -- --
26 a 29 Ago 3ª Bda C Mec 2ª Bda C Mec -- --
6º GAC LMF
12ª Bda Inf L
6 a 10 Out 3ª DE 6ª DE Bda Inf Pqdt --
4ª Bda C Mec
Cmdo Av Ex
Exc Sml integrados,
15 a 26 Set 5ª Bda C Bld FT RCC --
apenas um Cmdo OM.
11ª Bda Inf L
13 a 17 Out 6ª DE 5ªDE B Av Ex --
Bda Inf Pqdt
Exc Sml integrados,
10 a 22 Nov 6ª Bda Inf Bld FT BIB --
apenas um Cmdo OM

5.3.3 DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO


5.3.3.1 Operadores do sistema de simulação
5.3.3.1.1 A visualização inicial, considerando o período de efetiva implantação do CAS-
-PC Sul, é de que sejam convocados Cabos Técnicos Temporários (CTT) e Sargentos
Técnicos Temporários (STT), designados para servirem no CAS-PC, para exercerem as
funções de operadores do sistema, desonerando capitães e tenentes que até 2013 as
exerciam.
5.3.3.1.2 Caso não sejam adotadas as medidas previstas no item 5.3.3.1.1 haverá a
necessidade de que sejam alocados sargentos da Gu de Santa Maria-RS, de diversas
QM, cujo requisito é possuírem conhecimento básico sobre operação de
computadores. Esses militares serão treinados, na semana anterior, a cada ciclo de
dois exercícios de G Cmdo ou GU, perfazendo um total de três semanas à disposição

5-10
EB70-P-11.001

do CAESC-II. Em ambos os casos, somente os operadores trabalharão diretamente


com o sistema.
5.3.3.1.3 A situação do mesmo militar que desempenha a função de operador em todos
os exercícios do ano vislumbra-se como sendo a ideal, por permitir a redução do tempo
de treinamento e o melhor aproveitamento do Jogo de Guerra pelos estados maiores
em adestramento.
5.3.3.2 Controladores do exercício
5.3.3.2.1 Os controladores serão os militares que, desempenhando a função de
comandante da peça de manobra do escalão em adestramento, transmitirão as ordens
recebidas de seus comandantes imediatos para que os operadores insiram no sistema
as decisões. Em contrapartida, receberão dos operadores os dados extraídos do
sistema para serem transmitidos ao escalão em adestramento, sempre empregando o
C2 em Combate - Sistema de Comando e Controle da F Ter.
5.3.3.2.2 Para isso:
a) nos exercícios de adestramento de Bda, serão os capitães (ou excepcionalmente os
tenentes) comandantes de SU, das unidades, e os tenentes comandantes de Pel, das
subunidades independentes, os participantes do Exc de Jogo de Guerra; e
b) nos exercícios de adestramento de DE, serão os comandantes das unidades e um
oficial do EM dessas unidades, das Bda participantes do Exc de Jogo de Guerra.
5.3.3.3 Os JG serão realizados com a montagem de Postos de Comando no terreno e
a exploração de meios de comunicação de campanha e do sistema C2 em Combate.
5.3.3.4 Os G Cmdo ou GU definidos como “escalão superior” representarão a instância
superior do escalão em adestramento, tomando as decisões inerentes e acionando, em
coordenação com a Direção do Exercício (DIREX), os Problemas Militares Simulados.
5.3.3.5 O COTER integrará a DIREX dos exercícios, recebendo reforço de militares do
CAESC-II e da guarnição de Santa Maria, quando necessário. O COTER montará os
temas táticos dos exercícios e os enviará para os comandos a serem adestrados, bem
como para aqueles que exercerão o papel de escalão superior, em um prazo mínimo
de 90 dias antes do início de cada exercício.

5-11
EB70-P-11.001

5.3.3.6 Quadro de atividades


ATIVIDADE RESPONSÁVEL(IS) PRAZO
Remessa do tema tático da operação COTER D-90
Descentralização dos recursos para realizar o
COTER D-80
exercício
Comando a ser
Remessa de sua manobra para o COTER D-40
adestrado
Treinamento dos controladores S-1
COTER
Jogo de Guerra D à D+3
CAESC-II
APA D+4
Comando a ser
Remessa do relatório do exercício ao COTER Até D+15
adestrado
Remessa do relatório do exercício ao Comando
COTER Até D+30
a ser adestrado

5.3.3.7 Quadro Mínimo de Trabalho


Hora 1º Dia 2º Dia 3º Dia 4º Dia 5º Dia
Horário Razão Horário Razão
Atv Atv Atv
Sml tempo Sml tempo
Igual Igual
0000 a 0700 ao ao
Livre Livre Livre 2º Dia 3º Dia Livre
Conc
0700 Bda
0800 Livre 0 D/0800
Igual
1000 D/1000 ao APA
Ordens 3º Dia
1200 D/1200
Sml 1/1
1300 D/0100 D/1300 Igual
Prep
ao
1800 Sml a 1/1 D/1800 APA
2º Dia
Mvt
2000 D/0800 D/2000 Jantar retorno
Encer-
Sml
ramen
2000 a 2400 Livre Livre Livre APA D+1 0800 3/1 - to
parcial

5-12
EB70-P-11.001

5.3.3.8 Arquitetura de Jogos de Guerra – esquema simplificado


5.3.3.8.1 Nível Divisão de Exército

5.3.3.8.1 Nível Brigada


5.3.3.9 Participantes

5-13
EB70-P-11.001

5.3.3.9.1 Escalão superior (Exc DE ou Bda) – 01 Of Gen, 03 Of EM e 05 auxiliares.

5.3.3.9.2 Escalão em adestramento

a) Exc DE
01 Of Gen, 04 Of EM, 05 auxiliares, meios e
Cmdo DE
pessoal para montagem do PC.
01 Of Gen e 04 Of EM, 05 auxiliares, meios e
Cmdo GU Subordinadas
pessoal para montagem do PC.

b) Exc Bda
01 Of Gen, 04 Of EM, 03 auxiliares, meios e
Cmdo Bda
pessoal para montagem do PC.
01 Cel/TC e 04 Of EM, 03 auxiliares, meios e
pessoal para montagem do PC.(OM valor Btl)
Cmdo OM Subordinadas
01 Maj/Cap e 02 Of EM, 02 auxiliares, meios e
pessoal para montagem do PC.(OM valor SU)
1º BGE, 6º GLMF e B Av Ex 01 Cel/TC e 02 Of EM, 02 Of Lig.

5.3.3.9.3 Escalão subordinado


a) Exc DE
Controladores Cmt e 01 Of EM por OM

b) Exc Bda
04 Cmt SU para as Unidades, e
Controladores
02 Cmt Pel para as Subunidades independentes.

5.3.3.10 O CMS deverá providenciar os operadores para todos os exercícios, com


sargentos da Gu de Santa Maria.
5.3.3.11 Recursos - Serão os previstos no Contrato de Objetivos 2014.

5.3.4 EXERCÍCIOS DE VALIDAÇÃO DO SISTEMA COMBATE PARA O NÍVEL


DIVISÃO DE EXÉRCITO, COM O APOIO DO COMANDO MILITAR DO SUL
5.3.4.1 A fim de avaliar o produto final da 3ª Fase do processo de customização do
novo sistema de simulação construtiva para a Força Terrestre, o Comando Militar do
Sul apoiará, por meio da 3ª DE, a realização de exercícios de teste. Essa fase do
processo de customização será realizada de acordo com o descrito abaixo.
5.3.4.1.1 Atividades a serem realizadas:

5-14
EB70-P-11.001

a) 01 (uma) semana de treinamento dos operadores do sistema;


b) 03 (três) dias para o primeiro Exc de Validação com o Cmdo 3ª DE, suas Bda
orgânicas, B Div, 1º BGE e 6º GLMF;
c) 01 (um) dia para APA, reorganização e elaboração de relatórios;
d) 03 (três) dias para o segundo Exc de Validação com o Cmdo 3ª DE, Bda Inf Pqdt, C
Av Ex, 12ª Bda Inf L e 23ª Bda Inf Sl.
5.3.4.1.2 Local: CAESC-II, Santa Maria.
5.3.4.1.3 Período: 21 de julho a 1º de agosto.
5.3.4.1.4 Controladores: o CMS deverá providenciar os operadores para todos os
exercícios, ST/ Sgt da Gu de Santa Maria, no caso da não convocação dos militares
temporários para essa função.
5.3.4.1.5 Recursos: são os previstos no contrato de objetivos do COTER de 2014.

5.3.5. EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO COM SIMULADORES INTEGRADOS


5.3.5.1 Serão realizados dois exercícios de adestramento com simuladores integrados,
empregando FT Blindadas para adestrar as OM e aperfeiçoar o processo de avaliação
do adestramento da Força Terrestre. Esses exercícios empregarão as três modalidades
de simulação (viva, virtual e construtiva) de forma integrada, com tecnologia de ponta,
comprovando a capacidade do Exército Brasileiro na área de Simulação.
5.3.5.1.1 Participantes:
a) uma FT BIB da 5ª Bda C Bld;
b) uma FT RCC da 6ª Bda Inf Bld;
c) CAADEX;
d) CI Bld;
e) CAESC – II; e
f) Elm B Com da 3ª DE.
5.3.5.1.2 Constituição das FT:
a) Cmt e EM da OM e um auxiliar por seção, meios para montar o PC da OM;
b) Cmt Pel Mrt e Cmt Pel AC;

5-15
EB70-P-11.001

c) 01 (uma) FT Cia Fuz Bld [02 (dois) Pel Fuz Bld, 02 (dois) Pel CC e Pel Ap];
d) 01 (uma) FT Esqd CC [02 (dois) Pel CC e 02 (dois) Pel Fuz Bld];
e) 01 (um) Pel Eng Cmb;
f) 01 (um) O Lig Art; e
g) 02 (dois) Of Obs Avçd Art.
5.3.5.1.3 Pessoal envolvido conforme o tipo de exercício.
Tipo de Sml Cmdo OM SU Pel
Cmt, 4 Of EM, 4
Aux EM
Jogo de Guerra (CAS- Cmt Pel Eng Cmt SU C Ap
-
PC Sul) O Lig Art 2 Cmt SU
Cmt Pel Mrt P
Cmt Pel AC (BIB)
Cmt Pel CC/ Fuz Bld
Cmt CC/GC
Cmt SU/ Mot Cmt
Mot
SU
Virtual (CI Bld) - At CC
OA Art / Mot OA Art
1 Cmt GE (Eng)
OA Mrt
Mot Eng
Op VBE Lanç Pnt
Cmt SU/ Mot Cmt
Pelotões completos.
SU
Viva (Saicã - CAA- 1 GE (Eng) completo
- OA Art / Mot OA Art
DEX) 1 VBE Eng (a confir-
OA Mrt
mar)
Sec Cmdo SU

5.3.5.1.4 Local: CIBSB (Saicã) e CIBld, com apoio do CAESC-II.


5.3.5.1.5 Período:
a) 5ª Bda C Bld – Setembro (13 a 28 de setembro); e
b) 6ª Bda Inf Bld – Novembro (15 a 30 de novembro).
5.3.5.1.6 Controladores do Jogo de Guerra: o CMS deverá providenciar os operadores
para todos os exercícios, com sargentos da Gu de Santa Maria.
5.3.5.1.7 Detalhamento das condições de execução será regulado em diretriz
específica.
5.3.5.1.8 Previsão de atividades a serem realizadas

5-16
EB70-P-11.001

GU Sml Virtual Sml Viva


5ª Bda C Bld 1 FT Cia Fuz Bld 1 FT Esqd CC
6ª Bda Inf Bld 1 FT Esqd CC 1 FT Cia Fuz Bld

Semana 1

Fração Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab/Dom

Cmdo e Rcb da
Acompanhamento do treinamento das SU
EM missão

FT Viva Desloca- Reajustes a


A cargo do CAADEX – Instruções de preparação para a
mento e cargo da OM
avaliação e execução de tiro com DSET.
(Saicã) chegada adestrada
na R Exc
FT Virtual
A cargo do CI Bld - Instruções de preparação para a
avaliação e execução de tiro.
(CIBld)

Semana 2

Fração Seg Ter Qua Qui Sex

Emissão da O
Cmdo e EM Exc no simulador construtivo
Op OM

FT Viva Emissão de
Exc no terreno APA e Mnt do
ordens SU Retorno
(Saicã) material

FT Virtual Emissão de
Exc no simulador virtual
(CIBld) ordens SU

5.3.6 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO TÁTICO COM SIMULAÇÃO VIRTUAL


5.3.6.1 Serão realizados exercícios de adestramento empregando os simuladores
virtuais do CI Bld, para as unidades blindadas e mecanizadas. Esses exercícios
constarão de uma operação ofensiva, com o valor de SU/FT.
5.3.6.1.1 Participantes e calendário de execução:

5-17
EB70-P-11.001

GU/OM Período Participantes


3ª Bda C Mec/ 9º RCB 2 a 6 de junho Cmt SU/ Mot Cmt SU
2ª Bda C Mec/ 6º RCB 9 a 13 de junho OA Art / Mot OA Art
OA Mrt
1ª Bda C Mec/ 4º RCB 14 a 18 de julho Cmt Pel CC/ Fuz Bld
4ª Bda C Mec/ 20º RCB 21 a 25 de julho Cmt CC/GC
Mot
15ª Bda Inf Mec (Exp Dout) 1º a 5 de setembro At CC
6ª Bda Inf Bld/FT 29º BIB+1º RCC) 8 a 12 de setembro 1 Cmt GE (Eng)
Mot Eng
6ª Bda Inf Bld/FT 29º BIB+1º RCC) 29 Set a 3 Out Op VBE Lanç Pnt
Cmt SU/ Mot Cmt SU
1ª Bda C Mec/ R C Mec 6 a 10 de outubro OA Art / Mot OA Art
OA Mrt
Cmt Pel C Mec
2ª Bda C Mec/ R C Mec 13 a 17 de outubro Sgt Pel C Mec
Mot
At VBR
3ª Bda C Mec/ R C Mec 20 a 24 de outubro 1 Cmt GE (Eng)
Mot Eng
5 31 de outu- Op VBE Lanç Pnt
4ª Bda C Mec/ R C Mec
bro

5.3.6.1.2 Constituição das FT:


a) Cmt e EM da OM e um auxiliar por seção, meios para montar o PC da OM;
b) Cmt Pel Mrt e Cmt Pel AC (BIB);
c) 01 (uma) FT Cia Fuz Bld [02 (dois) Pel Fuz Bld, 01 (um) Pel CC e Pel Ap];
d) 01 (uma) FT Esqd CC [02 (dois) Pel CC e 01 (um) Pel Fuz Bld];
e) 01 (um) Pel Eng Cmb;
f) 01 (um) O Lig Art; e
g) 02 (dois) Of Obs Avçd Art.
5.3.6.1.3 Pessoal envolvido conforme o tipo de exercício.
Tipo de Sml Cmdo OM SU Pel
Cmt, 4 Of EM, 4
Aux EM
Jogo de Guerra (CAS- Cmt Pel Eng Cmt SU C Ap
-
-PC Sul) O Lig Art 2 Cmt SU
Cmt Pel Mrt P
Cmt Pel AC (BIB)

5-18
EB70-P-11.001

Cmt Pel CC/ Fuz Bld


Cmt CC/GC
Cmt SU/ Mot Cmt
Mot
SU
Virtual (CI Bld) - At CC
OA Art / Mot OA Art
1 Cmt GE (Eng)
OA Mrt
Mot Eng
Op VBE Lanç Pnt
Cmt SU/ Mot Cmt
Pelotões completos.
SU
Viva (Saicã - CAA- 1 GE (Eng) completo
- OA Art / Mot OA Art
DEX) 1 VBE Eng (a confir-
OA Mrt
mar)
Sec Cmdo SU

5.3.6.1.4 Local: CIBSB (Saicã) e CIBld, com apoio do CAESC-II.


5.3.6.1.5 Período:
a) 5ª Bda C Bld – Setembro (13 a 28 de setembro); e
b) 6ª Bda Inf Bld – Novembro (15 a 30 de novembro).
5.3.6.1.6 Controladores do Jogo de Guerra: O CMS deverá providenciar os operadores
para todos os exercícios, com sargentos da Gu de Santa Maria.
5.3.6.1.7 Detalhamento das condições execução será regulado em diretriz específica.

5.4 OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO E MISSÕES DE COMBATE


5.4.1 O item 5.6 do capítulo V do SIMEB 2012 orienta o planejamento e execução dos
exercícios previstos nos períodos de Adestramento Básico e Avançado.
5.4.2 Os OA que não constem dos Programas-Padrão de Adestramento (PPA) terão
suas condições de execução definidas pelo comando enquadrante (Cmdo Mil
A/DE/Bda).

5-19
EB70-P-11.001

5.4.3 FORÇAS DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA – Ciclo Anual


5.4.3.1 12ª BRIGADA DE INFANTARIA LEVE (Amv)
5.4.3.1.1 Batalhão de Infantaria Leve
OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ass Amv
Rlz a Conq e Mnt C Pnt Amv
Rlz a Def Circular
Atq a uma área edificada

5.4.3.1.2 Grupo de Artilharia Campanha Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Ap F à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv
Ap F à Bda na Def Circular
Ap F à Bda no Atq de uma área edificada

5.4.3.1.3 Batalhão Logístico Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log nas Op Of
Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada
Rlz Ap Log à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv
Rlz Ap Log à Bda na Def Circular

5.4.3.1.4 Esquadrão de Cavalaria Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Vigilância
Atq em área edificada
Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv
Ap à Bda na Def Circular
Ap F à Bda no Atq de uma área edificada

5-20
EB70-P-11.001

5.4.3.1.5 Companhia de Engenharia de Combate Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda Inf L na Def Circular
Ap à Bda Inf L no Atq em área edificada
Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.1.6 Companhia de Comunicações Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda Inf L na Def Circular


Ap à Bda Inf L no Atq em área edificada
Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.1.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel

5.4.3.1.8 Condições de execução:


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.2 BRIGADA DE INFANTARIA PARAQUEDISTA
5.4.3.2.1 Batalhão de Infantaria Paraquedista
OA/MISSÕES DE COMBATE (1)
Rlz Assalto Aeroterrestre
Rlz Retraimento sob Pressão
Realizar Op Junção
Atq uma área edificada
(1) Integrar com OA/Missão de Combate de tropas de Cavalaria e de apoio ao combate (Engenharia de
Combate, Artilharia AAe, entre outras).

5.4.3.2.2 Grupo de Artilharia Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos

5-21
EB70-P-11.001

Ap F à Bda na Def Cabeça de Pnt Ae.


Apoiar a Bda no Ret sob Pressão
Ap F à Bda no Atq em área edificada
Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.3 Batalhão Logístico Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log à Bda nas Op Aeroterrestres
Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada
Rlz Ap Log à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.2.4 Esquadrão de Cavalaria Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ret sob pressão
Atq em área edificada
Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.5 Companhia de Engenharia de Combate Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Apoiar a Bda na Conq e Mnt C Pnt Ae
Ap à Bda no Atq em área edificada
Ap à Bda no Ret sob Pressão
Ap à Bda na Defesa Circular
Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.6 Companhia de Comunicações Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Apoiar a Bda na Conq e Mnt C Pnt Ae
Ap à Bda no Atq em área edificada
Ap à Bda no Ret sob Pressão
Ap à Bda na Defesa Circular
Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática

5-22
EB70-P-11.001

DAAe Móvel

5.4.3.2.8 Condições de execução:


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.3 COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS


5.4.3.3.1 1º Batalhão de Forças Especiais
OA/MISSÕES DE COMBATE
Ações Diretas
Operações Contraterrorismo
Operações Irregulares
Operações Contra Forças Irregulares (*)

5.4.3.3.2 1º Batalhão de Ações de Comandos


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ações de Comandos
Participar de Operações Contraterrorismo
Participar de Operações Irregulares
Participar de Operações Contra Forças Irregulares (*)

5.4.3.3.3 1º Batalhão de Operações Psicológicas


OA/MISSÕES DE COMBATE

Executar Campanhas de Op Psc em prol das ações militares do Escalão Apoiado

5.4.3.3.4 Destacamento de Apoio às Operações Especiais


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Elm Op da Bda nas Ações Diretas
Ap à Elm Op da Bda nas Operações Contraterrorismo
Ap à Elm Op da Bda nas Operações Contra Forças Irregulares (*)
(*) O adestramento para essas operações deverá ser realizado conjugado com os exercícios do Curso
de Forças Especiais, devido à gama de meios necessários para suas realizações.

5-23
EB70-P-11.001

5.4.3.3.5 3ª Companhia de Forças Especiais


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ações Diretas
Operações de Inteligência
Operações de Reconhecimento Especial

5.4.3.3.6 Companhia de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear


OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Elm Op da Bda no Rec, Idt, demarcação, descontaminação de pessoal, material


e instalações contaminadas por agentes QBRN.

Ap à Cia DQBRN no Rec, Idt, demarcação, descontaminação de pessoal, material e


instalações contaminadas por agentes QBRN.

5.4.3.3.7 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.4 COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO


5.4.3.4.1 Batalhão de Aviação do Exército
OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Rec Amv (eixo, zona, área)
Rlz Infl Amv F Spf
Rlz Exfl Amv F Spf
Rlz Escolta Aérea
Rlz Atq Amv
Rlz Incursão Amv
Rlz Ass Amv
Rlz Vigilância Amv
Participar de Op com características especiais
Comando e Controle
Op Busca e Salvamento (*)
Transporte Amv
Salvamento Amv
(*) Não incluem Op CSAR em território sob controle do inimigo.

5-24
EB70-P-11.001

5.4.3.4.2 Batalhão de Manutenção e Suprimento de Av Ex


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log às U Ae nas Op Ofs

Rlz Ap Log às U Ae nas Op com características especiais

5.4.3.4.3 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.4.4 O Comando de Aviação do Exército deverá designar uma U Ae para apoiar
prioritariamente, o adestramento e emprego das F Op Esp e de outros Elm Op
especializados nas missões com características especiais, principalmente para operar
no ambiente operacional amazônico e urbano.

5.4.3.5 11ª BRIGADA DE INFANTARIA LEVE


5.4.3.5.1 Batalhão de Infantaria Leve
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq de dia uma Pos Sum Org (1)
Def uma área edificada (2)
Retrair sob pressão do Ini
Atacar uma área edificada
Op Incursão
(1) Executar infiltrações táticas no contexto do Atq Coor.
(2) Dependendo da disponibilidade aérea.

5.4.3.5.2 Grupo de Artilharia Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev do P Me
Ap F à Bda no Atq Coor
Ap F à Bda no Atq de uma área edificada
Ap F à Bda na Def uma área edificada
Ap F à Bda em Op Incursão

5.4.3.5.3 Batalhão Logístico Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE (1)
Rlz Ap Log nas Op Of

5-25
EB70-P-11.001

Rlz Ap Log nas Op Def


(1) Dependendo da disponibilidade aérea
5.4.3.5.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Coor
Ret sob pressão
Rec A
Vigilância
Atq em área edificada
Ap à Bda na Def em área edificada
Atq de Oportunidade

5.4.3.5.5 Companhia de Engenharia de Combate Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Def A
Ap à Bda no Atq em área edificada
Ap à Bda na Def em área edificada
Ap à Bda nas Op Incursão

5.4.3.5.6 Companhia de Comunicações Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
Inst, Explo e Mnt o Sis de Com Bda
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Def A
Ap à Bda no Atq em área edificada
Ap à Bda na Def em área edificada
Ap à Bda nas Op Incursão

5.4.3.5.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Leve


OA/MISSÕES DE COMBATE
OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel
5.4.3.5.8 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela


Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5-26
EB70-P-11.001

5.4.3.6 6ª BRIGADA DE INFANTARIA BLINDADA


5.4.3.6.1 Batalhão de Infantaria Blindado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Coor
Marcha para Combate
Rec em Força
Apvt Êxito
200.05 - Junção

5.4.3.6.2 Regimento de Carros de Combate


OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Coor
Marcha para Combate
Rec em Força
Apvt Êxito
Junção
Op de Perseguição

5.4.3.6.3 Grupo de Artilharia de Campanha AP


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Precisão e Concentração
Tiro sobre Zona
Regulação e Tiros Previstos
Regulação por Levantamento do Ponto Médio
Ap F à Bda no Atq Coor
Ap F à Bda no Marcha para Combate
Ap F à Bda no Apvt Exi
Ap F à Bda no Rec em F
Ap F à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.4 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of
100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def

5-27
EB70-P-11.001

Rlz Ap Log à Bda no Atq em Área Edificada


Rlz Ap Log à Bda na Def em Área Edificada

5.4.3.6.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizada


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rec em Força
Atq Coor
Ret sob Pressão
Rec Eixo
Rec A
Junção

5.4.3.6.6 Batalhão de Engenharia de Combate Blindado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Marcha para Combate
Ap à Bda no Rec em Força
Ap à Bda no Apvt Êxito
Ap à Bda na Op Junção
Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.7 Companhia de Comunicações Blindada


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Marcha para Combate
Ap à Bda no Rec em Força
Ap à Bda no Apvt Êxito
Ap à Bda na Op Junção
Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.8 Bateria de Artilharia Antiaérea


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel

5-28
EB70-P-11.001

5.4.3.6.9. Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.7 1ª BRIGADA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
5.4.3.7.1 Grupo de Artilharia Antiaérea
OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo (1)
DAAe Estática (1)
DAAe Móvel (1)
(1) Execução de tiro real.
5.4.3.7.2 Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.8 1º BATALHÃO DE GUERRA ELETRÔNICA

OA/MISSÕES DE COMBATE

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio a uma Op Ofs

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio a uma Op Def

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio direto a um GU

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE no Cmb em área edificada

5.4.3.8.1 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.9 COMPANHIA DE COMANDO E CONTROLE

OA/MISSÕES DE COMBATE

Prestar apoio complementar à instalação do Sistema de Comunicações da F Ter


Componente.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para


F Ter Componente no curso de uma Op Def.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para

5-29
EB70-P-11.001

F Ter Componente no curso de uma Op Ofs.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para


F Ter Componente no curso de uma Op Ofs.
5.4.3.9.1 Condições de execução:
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.10 1º BATALHÃO DE DEFESA QUÍMICA BIOLÓGIA RADIOLÓGICA E


NUCLEAR

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rec, Idt e demarcar áreas contaminadas por agentes QBRN em Op Def.

Ap Op Def com a Ut de Cob Fum em Fr Lim.

Rec, Idt, demarcação de áreas contaminadas em Ap G Cmdo Op.

Rlz descontaminação de pessoal, material e instalações contaminadas por agentes


QBRN em Ap à G Cmdo Op.

5.4.3.10.1Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.11 6º GRUPO DE LANÇADORES MULTIPLOS DE FOGUETES
OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz o Adestramento de Sistemas
Rlz a Saturação de Área
Ap F o G Cmdo Op em Op Def
5.4.3.11.1 Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.
5.4.3.11.2 O 6° GLMF participará de um exercício de defesa externa do Comando
Militar do Norte na região da Serra do Cachimbo, com a previsão de realização de tiro
real no quadro tático do exercício. Os detalhamentos das condições de execução do
exercício e da mobilização logística para o deslocamento do Grupo constarão de
Diretriz de Planejamento específica.

5-30
EB70-P-11.001

5.4.4 FORÇAS DE FRONTEIRA - Ciclo Bienal

5.4.4.1 1ª, 2ª, 16ª e 17ª BRIGADAS DE INFANTARIA DE SELVA


5.4.4.1.1 Batalhão de Infantaria de Selva
OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz M Cmb
Rlz M Cmb através Selva
Rlz M Cmb fluvial
Atq Pos Sum Org
Atq um Ponto Forte
Atq Loc Ribeirinha
Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)
Atq de Oportunidade
Op Rst
(1) Dependendo da disponibilidade aérea.

5.4.4.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Levantamento do P Me
Ap F à Bda na Rlz M Cmb
Ap F à Bda na Rlz M Cmb através Selva
Ap F à Bda na Rlz M Cmb fluvial
Ap F à Bda no Atq Pos Sum Org
Ap F à Bda no Atq um Ponto Forte
A Ap F à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Ap F à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico
Ap F à Bda no Atq de Oportunidade
Ap F à Bda nas Op Rst

5.4.4.1.3 Batalhão Logístico de Selva/B Log


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb através Selva
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb fluvial
Rlz Ap Log à Bda no Atq Pos Sum Org

5-31
EB70-P-11.001

OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log à Bda no Atq um Ponto Forte
Rlz Ap Log à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Rlz Ap Log à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (*)
Rlz Ap Log à Bda no Atq de Oportunidade
Rlz Ap Log à Bda nas Op Rst
(*) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.4.1.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rec em Força
Ret sob pressão
Aç Rtrd
Rec Eixo
Rec A
SEGAR
Atq de Oportunidade

5.4.4.1.5 Companhia de Comunicações de Selva/Pel Com de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda na M Cmb
Ap à Bda na M Cmb através Selva
Ap à Bda na M Cmb fluvial
Ap à Bda no Atq Pos Sum Org
Ap à Bda no Atq um Ponto Forte
Ap à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Ap à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)
Ap à Bda no Atq de Oportunidade
Ap à Bda nas Op Rst

5.4.4.1.6 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.2 18ª BRIGADA DE INFANTARIA DE FRONTEIRA


5.4.4.2.1 Batalhão de Infantaria de Fronteira/Cia Fron
OA/MISSÕES DE COMBATE

5-32
EB70-P-11.001

Rlz M Cmb
Rlz M Cmb através Selva
Rlz M Cmb fluvial
Atq Pos Sum Org
Atq um Ponto Forte
Atq Loc Ribeirinha
Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)
Atq de Oportunidade
Op Substituição

5.4.4.2.2 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.3 15ª BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA


5.4.4.3.1 Batalhão de Infantaria Mecanizado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Def de dia uma Pos Sum Org
C Atq para restabelecer LAADA
Retrair sob pressão do Ini
Estabelecer PAC e PAG
Def noturna uma Pos Sum Org
Atq/Def uma área edificada

5.4.4.3.2 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Ap F à Bda na Def de dia uma Pos Sum Org
Ap F à Bda no C Atq para restabelecer LAADA
Ap F à Bda no Retrair sob pressão do Ini
Ap F à Bda no Estab PAC e PAG
Ap F à Bda na Def noturna uma Pos Sum Org
Ap F à Bda na Def a área edificada

5-33
EB70-P-11.001

5.4.4.3.3 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE (1)
Ap Log à Bda na Def de dia uma Pos Sum Org
Ap Log à Bda no C Atq para restabelecer LAADA
Ap Log à Bda no Retrair sob pressão do Ini
Ap Log à Bda no Estab PAC e PAG
Ap Log à Bda na Def noturna uma Pos Sum Org
Ap Log à Bda na Def a área edificada
(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.4.3.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ret sob pressão
Aç Rtrd
Participar de F Cob Avçd Op Def
Atq uma área edificada
Def uma área edificada

5.4.4.3.5 Companhia de Engenharia de Combate


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap Bda na Def de dia uma Pos Sum Org (*)
Ap Bda no C Atq para restabelecer LAADA
Ap Bda no Retrair sob pressão do Ini
Ap Bda no Estab PAC e PAG
Ap Bda na Def noturna uma Pos Sum Org
Ap Bda na Def a área edificada
(*) Plj e executar o Pl barreiras.

5.4.4.3.6 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela


Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.4 1ª, 2ª, 3ª e 4ª BRIGADAS DE CAVALARIA MECANIZADA


5.4.4.4.1 Regimento de Cavalaria Blindado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Def em área edificada
Ret sob pressão
Aç Rtrd
Def A

5-34
EB70-P-11.001

Def Mv
F Cob
F Ptç

5.4.4.4.2 Regimento de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Def em área edificada
Ret sob pressão
Aç Rtrd
Def A
Def Mv
F Cob
F Ptç
SEGAR

5.4.4.4.3 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
110.01 - Regulação de precisão e concentração
110.02 - Tiro sobre zona
110.03 - Regulação e tiros previstos
110.04 - Regulação por Lev P Me
Ap F à Bda no Rec Eixo, Zona e Área
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda no Apvt Êxito
Ap F à Bda Incursão
Ap F à Bda Op Junção
Ap F à Bda Op Ultrapassagem
Ap F à Bda Op de Perseguição
Ap F à Bda Atq de Oportunidade

5.4.4.4.4 Grupo de Artilharia de Campanha AP


OA/MISSÕES DE COMBATE
110.01 - Regulação de Prcs e Conc
110.02 - Tiro sobre zona
110.03 - Regulação e tiros previstos
110.04 - Regulação por Lev P Me
Ap F à Bda Def em área edificada
Ap F à Bda Ret sob pressão
Ap F à Bda Aç Rtrd
Ap F à Bda Def A

5-35
EB70-P-11.001

Ap F à Bda Def Mv
Ap F à Bda F Cob
Ap F à Bda F Ptç
Ap F à Bda SEGAR

5.4.4.4.5 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log à Bda Def em área edificada
Rlz Ap Log à Bda Ret sob pressão
Rlz Ap Log à Bda Aç Rtrd
Rlz Ap Log à Bda Def A
Rlz Ap Log à Bda Def Mv
Rlz Ap Log à Bda F Cob
Rlz Ap Log à Bda F Ptç
Rlz Ap Log à Bda SEGAR

5.4.4.4.6 Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda Def em área edificada
Ap à Bda Ret sob pressão
Ap à Bda Aç Rtrd
Ap à Bda Def A
Ap à Bda F Cob
Ap à Bda F Ptç
Ap à Bda SEGAR

5.4.4.4.7 Companhia de Comunicações Mecanizada


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda Def em área edificada
Ap à Bda Ret sob pressão
Ap à Bda Aç Rtrd
Ap à Bda Def A
Ap à Bda F Cob
Ap à Bda F Ptç
Ap à Bda SEGAR

5.4.4.4.8 Bateria de Artilharia Antiaérea


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática

5-36
EB70-P-11.001

DAAe Móvel
5.4.4.4.9 Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5 FORÇAS DE EMPREGO GERAL – Ciclo Trienal


5.4.5.1 3ª e 10 ª BRIGADAS DE INFANTARIA MOTORIZADA

5.4.5.1.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria


OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq de dia uma Pos Sum Org
Marcha para Combate
Def uma área edificada
Retrair sob pressão do Ini

5.4.5.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev P Me
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda na Def em área edificada

5.4.5.1.3 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log nas Op Of (1)
Rlz Ap Log nas Op Def (1)
Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada
(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.1.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Aç Rtrd
Rec Eixo
Vigilância
Ap à Bda na Def em área edificada
Ret sob pressão

5-37
EB70-P-11.001

5.4.5.1.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Aç Rtrd
Rec Eixo
Vigilância
Ap à Bda na Def em área edificada
Ret sob pressão
5.4.5.1.6 Companhia de Engenharia de Combate
OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda nas Op Of (1) (2)
Ap à Bda no Op Def
Ap à Bda na Def em área edificada
(1) Plj e executar o Pl barreiras.
(2) Plj e Exe limpeza de campo minado e desagravamento de Obt.

5.4.5.1.7 Companhia de Comunicações


OA/MISSÕES DE COMBATE
010.03 - Ap à Bda na Def A
Apoiar a Bda nos Mvt Rtg
Ap à Bda na Def em área edificada
Ap à Bda na Defesa Circular

5.4.5.1.8 Bateria de Artilharia Antiaérea


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel
5.4.5.1.9 Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.2 23ª BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA


5.4.5.2.1 Batalhão de Infantaria de Selva
OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz M Cmb
Rlz M Cmb através Selva
Rlz M Cmb fluvial

5-38
EB70-P-11.001

Atq Pos Sum Org


Atq um Ponto Forte
Atq Loc Ribeirinha (a)
Op Rst
(a) Conjugadas à operação de transposição, deverão ser realizadas infiltrações táticas.

5.4.5.2.2 Grupo de Artilharia de Campanha de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev do P Me
Ap F à Bda na M Cmb através Selva
Ap F à Bda na M Cmb Fluvial
Ap F à Bda na M Cmb
Ap F à Bda no Atq Pos Sum Org
Ap F à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Ap F à Bda nas Op Rst

5.4.5.2.3 Batalhão Logístico de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log nas Op Of (*)
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb através Selva
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb Fluvial
Rlz Ap Log à Bda na M Cmb
Rlz Ap Log à Bda em Op Abertura de Bre
Rlz Ap Log à Bda no Atq Pos Sum Org
Rlz Ap Log à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Rlz Ap Log às Bda nas Op Rst
(*) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.2.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Participar de F Cob
Atq de Oportunidade

5.4.5.2.5 Companhia de Comunicações de Selva


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda na M Cmb através Selva

5-39
EB70-P-11.001

Ap à Bda na M Cmb Fluvial


Ap à Bda na M Cmb
Ap à Bda no Atq Pos Sum Org
Ap à Bda no Atq Loc Ribeirinha
Ap à Bda nas Op Rst

5.4.5.2.6 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.3 8ª, 13ª e 14ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA


5.4.5.3.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq de dia uma Pos Sum Org
Def de dia uma Pos Sum Org
Aprf a Def de uma Bda na Def A
C Atq para restabelecer LAADA
Atq noturno uma Pos Sum Org, Rlz Trsp Imdt (1) (2)
Def noturna uma Pos Sum Org
(1) Se houver disponibilidade de meios de engenharia e de áreas de instrução.
(2) Conjugadas à operação de transposição, deverão ser realizadas infiltrações táticas.

5.4.5.3.2 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev do P Me (*)
Ap F a Bda no Atq
Ap F a Bda na Defesa A
(*) Apenas para 13ª Bda Inf Mtz.
5.4.5.3.3 Condições de execução
Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5-40
EB70-P-11.001

5.4.5.4 5ª BRIGADA DE CAVALARIA BLINDADA


5.4.5.4.1 Batalhão de Infantaria Blindado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Coor
Marcha para Combate
Rec em Força
Apvt Êxito
200.05 - Junção
5.4.5.4.2 Regimento de Carros de Combate
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Coor
Marcha para Combate
Rec em Força
Apvt Êxito
Junção
Op de Perseguição

5.4.5.4.3 Grupo de Artilharia de Campanha AP


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Levantamento do Ponto Médio
Ap F à Bda no Atq Coor
Ap F à Bda no Marcha para Combate
Ap F à Bda no Apvt Êxito
Ap F à Bda no Rec em F
Ap F à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.4 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of
100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def
Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada
Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada

5.4.5.4.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizada

5-41
EB70-P-11.001

OA/MISSÕES DE COMBATE
Rec em Força
Atq Coor
Ret sob Pressão
Rec Eixo
Rec A
Junção

5.4.5.4.6 Batalhão de Engenharia de Combate Blindado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Marcha para Combate
Ap à Bda no Rec em Força
Ap à Bda no Apvt Êxito
Ap à Bda na Op Junção
Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.7 Companhia de Comunicações Blindada


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda no Atq Coor
Ap à Bda na Marcha para Combate
Ap à Bda no Rec em Força
Ap à Bda no Apvt Êxito
Ap à Bda na Op Junção
Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.8 Bateria de Artilharia Antiaérea


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel

5.4.5.4.9 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5-42
EB70-P-11.001

5.4.5.5 AD/3, AD/5 e AD/6


5.4.5.5.1 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AR
OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda na Defesa A
Ap F à Bda nos Mvt Rtg
Ap F à Bda na Trsp C água
Ap F à Bda na Seg
Ap F à Bda na M Cmb
Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.5.5.2 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AP


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda na Defesa A
Ap F à Bda nos Mvt Rtg
Ap F à Bda na Trsp C água
Ap F à Bda na Seg
Ap F à Bda na M Cmb
Ap F à Bda no Atq em área edificada
Ap F à Bda na Def em área edificada
Ap F à Bda em Op Abertura de Brecha
Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.5.6 1º e 2º GRUPAMENTOS DE ENGENHARIA


5.4.5.6.1 Batalhão de Engenharia de Construção
OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap às Bda com trabalhos de mobilidade, contramobilidade e proteção nas Op Of/Def

5-43
EB70-P-11.001

5.4.5.7 4ª e 7ª BRIGADAS DE INFANTARIA MOTORIZADAS


5.4.5.7.1 Batalhão de Infantaria Motorizado
OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq Diu uma Pos Sum Org
Def Diu uma Pos Sum Org
Aprf a Def de uma Bda na Def A
C Atq para Restb LAADA
Rlz uma Marcha para Combate
Atq Not uma Pos Sum Org,
Def uma área edificada
Def noturna uma Pos Sum Org

5.4.5.7.2 Batalhão de Infantaria de Montanha (PPA Inf/5)


OA/MISSÕES DE COMBATE
Ataque Coordenado
Infiltração Tática
Ataque Noturno
Defesa de Área

5.4.5.7.3 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
110.01 - Regulação de Prcs e Conc
110.02 - Tiro sobre zona
110.03 - Regulação e tiros previstos
110.04 - Regulação por Lev do P Me
150.01 - Ap F à Bda no Atq
150. 02 - Ap F à Bda na Defesa A
Ap F à Bda na M Cmb
Ap F à Bda na Def em área edificada
Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5-44
EB70-P-11.001

5.4.5.7.4 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of (1)
100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def (1)
Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada
(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.7.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE (*)
120.07 - F Cob Avçd em Op Of
120.08 - F Cob Flanco em Op Of
120.09 - SEGAR
120.10 - Trsp C água
Def uma área edificada
Atq de Oportunidade
(*) Apenas para 4ª Bda Inf Mtz.

5.4.5.7.6 Companhia de Comunicações


OA/MISSÕES DE COMBATE
Instalar, explorar e manter o Sis de Com Bda

Ap à Bda nas Op Ofensivas

Ap à Bda na Def A

5.4.5.7.7 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela


Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.8 AD/1
5.4.5.8.1 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AR
OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de precisão e concentração
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev P Me
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda na Defesa A

5-45
EB70-P-11.001

Ap F à Bda nos Mvt Rtg


Ap F à Bda na Trsp C água
Ap F à Bda na Seg
Ap F à Bda na M Cmb
Ap F à Bda no Atq em área edificada
Ap F à Bda na Def em área edificada
Ap F à Bda em Op Abertura de Brecha
Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.6 BRIGADA EFETIVO PROFISSIONAL – Ciclo Anual


5.4.6.1 9ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA

5.4.6.1.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria


OA/MISSÕES DE COMBATE
Atq de dia uma Pos Sum Org
Marcha para Combate
Def uma área edificada
Retrair sob pressão do Ini

5.4.6.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha


OA/MISSÕES DE COMBATE
Regulação de Prcs e Conc
Tiro sobre zona
Regulação e tiros previstos
Regulação por Lev P Me
Ap F à Bda no Atq
Ap F à Bda na Def em área edificada

5.4.6.1.3 Batalhão Logístico


OA/MISSÕES DE COMBATE
Rlz Ap Log nas Op Of (1)
Rlz Ap Log nas Op Def (1)
Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada
(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.6.1.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE

5-46
EB70-P-11.001

Aç Rtrd
Rec Eixo
Vigilância
Ap à Bda na Def em área edificada
Ret sob pressão

5.4.6.1.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado


OA/MISSÕES DE COMBATE
Aç Rtrd
Rec Eixo
Vigilância
Ap à Bda na Def em área edificada
Ret sob pressão
5.4.6.1.6 Companhia de Engenharia de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE
Ap à Bda nas Op Of (1) (2)
Ap à Bda no Op Def
Ap à Bda na Def em área edificada
(1) Plj e executar o Pl barreiras.
(2) Plj e Exe limpeza de campo minado e desagravamento de Obt.

5.4.6.1.7 Companhia de Comunicações


OA/MISSÕES DE COMBATE
010.03 - Ap à Bda na Def A
Apoiar a Bda nos Mvt Rtg
Ap à Bda na Def em área edificada
Ap à Bda na Defesa Circular

5.4.6.1.8 Bateria de Artilharia Antiaérea


OA/MISSÕES DE COMBATE
Tiro Antiaéreo
DAAe Estática
DAAe Móvel

5-47
EB70-P-11.001

5.4.6.1.9 Condições de execução


Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela
Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.5 PREPARAÇÃO ESPECÍFICA EM DQBRN (COPA DO MUNDO FIFA-2014)


5.5.1 As Forças Armadas realizarão a DQBRN, em determinadas áreas, nas cidades-
-sede da Copa do Mundo 2014. Para estas ações, a FTer empregará equipe de espe-
cialistas na área, tropas especializadas em DQBRN e pelotões convencionais, desig-
nados como Pel Ap DQBRN, oriundos das OM dos C Mil A, conforme a seguinte dosa-
gem por CCDA:
a) 01(um) Pelotão: Belo Horizonte, Brasília, Natal, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo;
e
b) 02 (dois) Pelotões: Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife.
5.5.2 A capacitação dos Pel Ap DQBRN, no caso de emprego de militares do EV, ocor-
rerá na Fase de Instrução Individual, sendo concluída por ocasião da chegada dos in-
tegrantes das OM DQBRN do Exército (1º Btl DQBRN ou Cia DQBRN) na sedes dos
CCDA. Para tanto, deverão ser antecipadas as instruções de DQBRN previstas nos
programas-padrão do período considerado.
5.5.3 Os Manuais de Campanha C 3-40 - Defesa Contra os Ataques Químicos, Biológi-
cos e Nucleares (1987), C 3-5 - Operações Químicas, Biológicas e Nucleares (1987) e
a Nota de Coordenação Doutrinária 01 - A Defesa Química, Biológica, Radiológica e
Nuclear, em Apoio à Força Terrestre (2013), estabelecem as bases e fornecem os ele-
mentos para organizar e conduzir o treinamento para o apoio às ações de DQBRN.
5.5.4 Paralelamente ao treinamento da tropa, o COTER, em período ainda a ser defini-
do no ano de 2014, coordenará 02 (dois) Estágios Setoriais de Atualização de DQBRN
para oficiais e sargentos. Estas atividades ocorrerão na Escola de Instrução Especiali-
zada (EsIE).
5.5.5 O 1º Btl DQBRN, com o apoio a EsIE, realizará a certificação dos pelotões em
data a ser regulada. A documentação relativa a esta certificação será elaborada pelo
Batalhão e distribuída oportunamente.

5-48
EB70-P-11.001

5.6 COMPROMISSOS INTERNACIONAIS


COMPROMISSOS INTERNACIONAIS
ODG/ODS/C 2014
Exercício Participantes
Mil A Plj Exec Local
Direção: EME X - Brasil - 02 a 06 JUN 14 (1)
Coodenação: - X Brasil - 11 a 21 AGO 14 (1)
Operação 3ª DE
COTER
GUARANI 1ª Bda C Mec
Execução: X - Argentina – NOV 14
CMS
Direção: EME
Coordenação:
Operação COTER 01 (um) Pel Fuz
- X Argentina – a definir
DUENDE Execução: /Bda Inf Pqdt
CML (Bda Inf
Pqdt)
Direção: EME
Coordenação:
Operação COTER 01 (um) Pel Pqd /
- X Brasil – a definir
SACI Execução: Exército Argentino
CML (Bda Inf
Pqdt)
Obs: Somente serão realizados se o Congresso Nacional Argentino autorizar, até o dia
31 MAR 14, a participação da tropa da Brigada Monte XI no Exercício Combinado de
Operações Convencionais GUARANI.

5.7 RELATÓRIO LOGÍSTICO


5.7.1 O Relatório Logístico visa levantar dados de planejamento das atividades de
preparo, particularmente dos eventos previstos no Contrato de Objetivos, bem como,
complementar os demais relatórios de instrução.
5.7.1.1 O relatório deverá ser remetido pelo C Mil A responsável ao COTER até 30
(trinta) dias do término da atividade.

5.7.2 MODELO
Armas Nacionais
Nominata de Organizações

5-49
EB70-P-11.001

RELATÓRIO LOGÍSTICO

1. FINALIDADE
2. REFERÊNCIAS
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4. EFETIVO PARTICIPANTE POR POSTOS E GRADUAÇÕES
G Ten Sd
Cel Maj Cap 1º Ten 2º Ten S Ten 1º Sgt 2º Sgt 3º Sgt Cb Sd EV
Cmdo Cel NB

C Mil A

DE

Bda
TOTAL

5. RECURSOS FINANCEIROS
a. Comando Militar de Área
Recebidos Necessários
OM
ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Btl R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$

b. Divisão de Exército
Recebidos Necessários
OM/
ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Cia C R$ R$ R$ R$

Btl R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$

c. Brigada

Recebidos Necessários
OM
ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Btl R$ R$ R$ R$

Gp R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$
5-50
EB70-P-11.001

6. LOGÍSTICA
a. Classe I
1) Quantitativo de Ração Operacional
a) Brigada
Quantidade Recebida Quantidade Consumida
OM
R2 AE R2 AE

Btl

TOTAL

2) Reforço de Rancho (contrato com o COLOG)


3) Outras Informações
b. Classe III
1) Quantitativo de Combustível Operacional
a) Brigada
Recebido Consumido
OM
Gas (litros) OD (litros) Gas (litros) OD (litros)

Btl

Esqd

TOTAL

2) Óleos e Lubrificantes
3) Outras Informações
c. Classe V
1) Quantitativo de Munição (por tipo/OM)
2) Outras Informações
d. Outras Classes
e. Transporte

7. MATERIAL
a. Vtr (tipo/OM)
b. Armt Pesado (tipo/OM)

5-51
EB70-P-11.001

c. Eqp Com (tipo/OM)


d. Alterações

8. DIVERSOS
- Outras observações julgadas úteis

5-52
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

5-53
EB70-P-11.001
z

CAPÍTULO VI

ESTÁGIOS

6.1 ESTÁGIOS
As orientações relativas aos estágios constam no capítulo 10 do SIMEB e na Portaria nº
135-EME, de 08 de novembro de 2005.

6.2 ESTÁGIOS GERAIS


Os Estágios Gerais são regulados por portarias do EME.

6.3 ESTÁGIOS DE ÁREA


Visa atender às necessidades da Instrução Militar e à difusão de técnicas, com vistas
ao aprimoramento do desempenho profissional.

6.4 ESTÁGIOS SETORIAIS


Os conhecimentos adquiridos nos Estágios Setoriais, preferencialmente, devem ser
difundidos no âmbito dos respectivos C Mil A por meio de Estágios de Área.

6.4.1 ESTÁGIO DE OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS


6.4.1.1 Local: COTER, Brasília-DF.
6.4.1.2 Participantes:
01 (um) Oficial Superior por C Mil A; 01 (um) Oficial Superior por DE; e 01 (um) Oficial
Superior do Gab Cmt Ex, EME, CIE, CComSEx, C Op Esp, Bda Inf Pqdt, 11ª Bda Inf L, 12ª
Bda Inf L e CEP.
6.4.1.3 Período: 11 a 15 AGO 14.
6.4.1.4 Supervisão e Coordenação: 2ª Subchefia do COTER.

6.4.1.5 Direção Executiva: Div Op/2ª SCh/COTER.

6-1
EB70-P-11.001

6.4.1.6 Instrutores: a cargo do COTER.


6.4.2 ESTÁGIOS DO CSR 84 mm “Carl Gustaf”
6.4.2.1 Locais:
6.4.2.1.1 29º BIB, Santa Maria-RS.
6.4.2.1.2 36º BIMtz, Uberlândia-MG.
6.4.2.2 Participantes: a ser regulado em ordem de serviço.
6.4.2.3 Períodos:
6.4.2.3.1 CMS: 5 a 16 MAIO 14.
6.4.2.3.2 CMP: 22 SET 14 a 3 OUT 14.
6.4.2.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.2.5 Direção Executiva: CMS e CMP.


6.4.2.6 Suporte técnico ao Estágio: Instrutor civil certificado pela Saab Bofors
Dynamics AB.
6.4.2.7 Munição: a cargo do COTER, junto ao COLOG.

6.4.3 ESTÁGIO DE COMANDANTE DE PELOTÃO DE MORTEIRO PESADO (120 mm)


6.4.3.1 Local: CIBld, Santa Maria-RS.
6.4.3.2 Participantes:
Todos os 27 (vinte e sete) Cmt Pel Mrt P distribuídos dos BIB, RCC, RCB e RCMec,
dotados do armamento.
6.4.3.3 Período: 16 a 27 JUN 14.
6.4.3.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.3.5 Direção Executiva: CMS.


6.4.3.6 Instrutores: a cargo do CIBld.
6.4.3.7 Munição: a cargo do COTER, junto ao COLOG.

6.4.4 ESTÁGIO DE SISTEMA DE CONTROLE E ALERTA DE ARTILHARIA ANTIAÉ-


REA DE BAIXA ALTURA
6.4.4.1 Locais: EsACosAAe e 1º GAAAe, Rio de Janeiro-RJ.
6-2
EB70-P-11.001

6.4.4.2 Participantes:
6.4.4.2.1 01 (um) Ten e 01 (um) Sgt do 1º, 2º, 3º, 4º e 11º GAAAe.
6.4.4.2.2 01 (um) Sgt da 1ª Bia AAAe e 9ª Bia AAAe (Es).
6.4.4.2.3 01 (um) Ten/Sgt do GAAAD (FAB) convite.
6.4.4.3 Período: 09 a 13 JUN 14.
6.4.4.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.4.5 Direção Executiva: Cmdo 1ª Bda AAAe.


6.4.4.6 Instrutores: a cargo da EsACosAAe.
6.4.4.7 Apoio em Material (COAAe Eletrônico) e alojamento: a cargo do 1º GAAAe.

6.4.5 ESTÁGIO DO SISTEMA OLHO DA ÁGUIA


6.4.5.1 Local: 1º BAvEx, Taubaté-SP
6.4.5.2 Participantes: Of pilotos da AvEx, Sgt especialistas da AvEx (Av Ap e Av Mnt),
Sgt Com servindo na AvEx, Of e praças servindo nos CT e CTA dos C Mil A – máximo
20 (vinte) militares no estágio.
6.4.5.3 Período: 14 a 18 ABR 14.
6.4.5.4 Supervisão e Coordenação: 3ª Subchefia do COTER.

6.4.5.5 Direção Executiva: CAvEx.


6.4.5.6 Instrutores: a cargo do CIAvEx e 1º BAvEx.

6.4.6 ESTÁGIO DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM


6.4.6.1 Local: 28º BIL, Campinas-SP
6.4.6.2 Participantes: Maj, Cap e Ten das 3ª Seç das OM participantes – efetivo a ser
regulado em ordem de serviço.
6.4.6.3 Período: a ser regulado em ordem de serviço.
6.4.6.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.6.5 Direção Executiva: CMSE.


6.4.6.6 Instrutores: a cargo do 28º BIL.

6-3
EB70-P-11.001

6.5 ESTÁGIO PREPARATÓRIO DE CORPO DE TROPA PARA CADETES DA AMAN


6.5.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:
6.5.1.1 Período: 21 JUL 14 a 1º AGO 14.
6.5.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 20 JUL 14.

6.5.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:


6.5.2.1 Curso de Infantaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 C Fron Acre/4º BIS Rio Branco-AC 2

2 C Fron R Negro/5º BIS São Gabriel da Cachoeira-AM 4

3 C Fron Rondônia/6º BIS Guajará-Mirim-RO 2

4 C Fron Roraima/7º BIS Boa Vista-RR 2

5 C Fron Solimões/8º BIS Tabatinga-AM 2

6 C Fron Amapá/34º BIS Macapá-AP 2

7 1º BIS Manaus-AM 4

8 17º BIS Tefé-AM 2

9 50º BIS Imperatriz-MA 2

10 51º BIS Altamira-PA 2

11 52º BIS Marabá-PA 4

12 53º BIS Itaituba-PA 2

13 54º BIS Humaitá-AM 2

14 61º BIS Cruzeiro do Sul-AC 2

15 11º BI Mth São João Del Rei-MG 2

16 9º BI Mtz Pelotas-RS 2

17 14º BI Mtz Recife-PE 2

18 15º BI Mtz João Pessoa-PB 2

19 16º BI Mtz Natal-RN 2

20 18º BI Mtz Sapucaia do Sul-RS 2

6-4
EB70-P-11.001

21 19º BI Mtz São Leopoldo-RS 2

22 23º BI Blumenau-SC 2

23 30º BI Mtz Apucarana-PR 2

24 33º BI Mtz Cascavel-PR 4

25 34º BI Mtz Foz do Iguaçu-PR 2

26 36° BI Mtz Uberlândia-MG 2

27 41º BI Mtz Jataí-GO 4

28 44º BI Mtz Cuiabá-MT 2

29 47º BI Coxim-MT 2

30 59º BI Mtz Maceió-AL 2

31 71º BI Mtz Garanhuns-PE 2

32 72º BI Mtz Petrolina-PE 4

33 19º BC Salvador-BA 2

34 23º BC Fortaleza-CE 2

35 25º BC Teresina-PI 2

36 28º BC Aracaju-SE 2

37 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

38 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

39 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

40 2º B Fron Cárceres-MT 2

41 17º B Fron Corumbá-MS 2

42 3º BPE Porto Alegre-RS 2

43 4º BPE Recife-PE 2

44 10º BI Juiz de Fora-MG 4

45 12º BI Belo Horizonte-MG 2

46 22º BI Palmas-TO 2

47 38º BI Vila Velha-ES 2

6-5
EB70-P-11.001

48 62º BI Joinville-SC 2

49 63º BI Florianópolis-SC 2

50 2º BIL São Vicente-SP 4

51 4º BIL Osasco-SP 2

52 5ºBIL Lorena-SP 2

53 6º BIL Caçapava-SP 2

54 7º BIB Santa Cruz do Sul-RS 2

55 13º BIB Ponta Grossa-PR 2

56 20º BIB Curitiba-PR 2

57 29º BIB Santa Maria-RS 2

58 BGP Brasília-DF 2

59 BPEB Brasília-DF 2

Total 134

6.5.2.2 Curso de Cavalaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º RC Mec Itaqui-RS 2

2 2º RC Mec São Borja-RS 2

3 3º RC Mec Bagé-RS 2

4 4º RCB São Luiz Gonzaga-RS 2

5 5º RC Mec Quaraí-RS 2

6 6º RCB Alegrete-RS 2

7 7º RC Mec Santana do Livramento-RS 2

8 8º RC Mec Uruguaiana-RS 2

9 9º RCB São Gabriel-RS 2

10 12º RC Mec Jaguarão-RS 2

11 14º RC Mec São Miguel D´Oeste-SC 2

6-6
EB70-P-11.001

12 19º RC Mec Santa Rosa-RS 2

13 5º Esqd C Mec Castro-PR 2

14 6º Esqd C Mec Santa Maria-RS 2

15 8º Esqd C Mec Porto Alegre-RS 2

16 16º Esqd C Mec Francisco Beltrão-PR 2

17 1º RCC Santa Maria-RS 1

18 3º RCC Ponta Grossa-PR 2

19 4º RCC Rosário do Sul-PR 2

20 5º RCC Rio Negro-PR 2

21 4º Esqd C Mec Santos Dumont-MG 2

22 1º Esqd C Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

23 13º RC Mec Pirassununga-SP 2

24 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 2

25 1º Esqd C L Valença-RJ 1

26 20º RCB Campo Grande-MS 2

27 10º RC Mec Bela Vista-MS 2

28 11º RC Mec Ponta Porã-MS 2

29 17º RC Mec Amambai-MS 2

30 3º Esqd C Mec Brasília-DF 2

31 16º RC Mec Bayeux-PB 2

32 10º Esqd C Mec Recife- PE 2

33 12º Esqd C Mec Boa Vista-RR 2

34 23º Esqd C Sl Tucuruí-PA 2

Total 65

6-7
EB70-P-11.001

6.5.2.3 Curso de Artilharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º GAC Sl Marabá-PA 2

2 2º GAC L Itu-SP 3

3 3º GAC AP Santa Maria-RS 2

4 4º GAC Juiz de Fora-MG 2

5 5º GAC AP Curitiba-PR 2

6 6º GAC Rio Grande-RS 2

7 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 3

8 9º GAC Nioaque-MS 2

9 10º GAC Sl Boa Vista-RR 2

10 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 2

11 12º GAC Jundiaí-SP 2

12 13º GAC Cachoeira do Sul-RS 2

13 14º GAC Pouso Alegre-MG 2

14 15º GAC AP Lapa-PR 2

15 16º GAC AP São Leopoldo-RS 2

16 17º GAC Natal-RN 2

17 18º GAC Rondonópolis-MT 2

18 19º GAC Santiago-RS 2

19 20º GAC L Barueri-SP 2

20 21º GAC Niterói-RJ 2

21 22º GAC AP Uruguaiana-RS 2

22 25º GAC Bagé-RS 2

23 26º GAC Guarapuava-PR 2

24 27º GAC Ijuí-RS 2

6-8
EB70-P-11.001

25 28º GAC Criciúma-SC 2

26 29º GAC AP Cruz Alta-RS 2

27 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 2

28 32º GAC Brasília-DF 2

29 6º GLMF e CIF Formosa-GO 2

Total 60

6.5.2.4 Curso de Engenharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 B Es E Rio de Janeiro-RJ 2

2 2º BE Cmb Pindamonhangaba-SP 2

3 3º BE Cmb Cachoeira do Sul-RS 2

4 4º BE Cmb Itajubá-MG 2

5 5º BE Cmb Bld Porto União-SC 2

6 6º BE Cmb São Gabriel-RS 2

7 7º BE Cmb Natal-RN 2

8 9º BE Cmb Aquidauana-MS 2

9 12º BE Cmb Bld Alegrete-RS 2

10 1º BEC Caicó-RN 2

11 2º BEC Teresina-PI 2

12 3º BEC Picos-PI 1

13 4º BEC Barreiras-BA 2

14 6º BEC Boa Vista-RR 1

15 9º BEC Cuiabá-MT 2

16 10º BEC Lages-SC 2

17 11° BEC Araguari-MG 2

18 1ª Cia E Cmb Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

6-9
EB70-P-11.001

19 1ª Cia E Cmb Mec São Borja-RS 1

20 2ª Cia E Cmb Mec Alegrete-RS 1

21 3ª Cia E Cmb Mec Dom Pedrito-RS 1

22 4ª Cia E Cmb Mec Jardim-MS 1

23 10ª Cia E Cmb São Bento do Una-PE 1

24 11ª Cia E Cmb L Pindamonhangaba-SP 1

25 12ª Cia E Cmb L Pindamonhangaba-SP 1

26 15ª Cia E Cmb Palmas-PR 1

27 23ª Cia E Cmb Ipameri-GO 1

Total 42

6.5.2.5 Curso de Intendência:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 15º B Log Cascavel-PR 2

2 4º B Log Santa Maria-RS 2

3 9º B Log Santiago-RS 1

4 5º B Sup Curitiba-PR 2

5 5º B Log Curitiba-PR 2

6 8º B Log Porto Alegre-RS 2

7 3º B Sup Nova Santa Rita - RS 2

8 B Mnt Sup Av Ex Taubaté - SP 2

9 2º B Log L Campinas - SP 2

10 2ª Cia Trnp São Paulo - SP 2

11 21º D Sup São Paulo - SP 1

12 22º B Log L Osasco-SP 1

13 4º D Sup Juiz de Fora-MG 2

14 17º B Log Juiz de Fora-MG 2

6-10
EB70-P-11.001

15 Btl DOMPSA Rio de Janeiro-RJ 2

16 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

17 ECT Rio de Janeiro-RJ 2

18 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 2

19 12º B Sup Manaus-AM 2

20 CECMA Manaus-AM 4

21 1ª Ba Log Boa Vista-RR 2

22 17ª Ba Log Porto Velho-RO 2

23 23º B Log Sl Marabá - PA 2

24 8º D Sup Belém-PA 2

25 18º B Log Campo Grande-MS 2

26 9º B Sup Campo Grande-MS 2

27 28º B Log Dourados-MS 2

28 16º B Log Brasília-DF 1

29 11º D Sup Brasília-DF 2

30 14º B Log Recife-PE 2

31 7º D Sup Recife- E 1

32 10º D Sup Fortaleza-CE 2

Total 60

6.5.2.6 Curso de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 20ª Cia Com Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

2 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 2

3 12ª Cia Com L Caçapava-SP 1

4 2ª Cia Com L Campinas-SP 1

5 4ª Cia Com Belo Horizonte-MG 1

6-11
EB70-P-11.001

6 6ª Cia Com Cristalina-GO 1

7 1ª BGE Brasília-DF 2

8 Cia C2 Brasília-DF 1

9 14ª Cia Com Mec Dourados-MS 1

10 5ª Cia Com Bld Curitiba-PR 1

11 1º B Com Santo Ângelo-RS 2

12 3º B Com Porto Alegre-RS 2

13 6º B Com Bento Gonçalves-RS 2

14 3ª Cia Com Bld Santa Maria-RS 1

15 11ª Cia Com Mec Santiago-RS 2

16 12ª Cia Com Mec Alegrete-RS 1

17 13ª Cia Com Mec São Gabriel-RS 1

18 7ª Cia Com Recife-PE 1

19 4º B Com Recife-PE 2

20 1ª Cia Com Sl Manaus-AM 2

21 23ª Cia Com Sl Marabá-PA 2

22 1º Pel Com Sl Boa Vista-RR 1

23 2º Pel Com Sl São Gabriel da Cachoeira-AM 1

24 16ª Pel Com Sl Tefé-AM 1

25 17º Pel Com Sl Porto Velho-RO 1

Total 35

6.5.2.7 Curso de Material Bélico:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

2 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 1

6-12
EB70-P-11.001

3 22º B Log L Barueri-SP 1

4 2º B Log Campinas-SP 1

5 Pq R Mnt/3 Santa Maria-RS 2

6 4º B Log Santa Maria-RS 2

7 17º B Log Juiz de Fora-MG 1

8 15º B Log Cascavel-PR 2

9 27º B Log Curitiba-PR 1

10 5º B Log Curitiba-PR 2

11 Pq R Mnt/5 Curitiba-PR 2

12 8º B Log Porto Alegre-RS 2

13 9º B Log Santiago-RS 1

14 10º B Log Alegrete-RS 1

15 3º B Log Bagé-RS 2

16 14º B Log Recife-PE 2

17 23º B Log Marabá-PA 2

18 18º B Log Campo Grande-MS 2

19 28º B Log Dourados-MS 2

20 16º B Log Brasília-DF 2

21 Pq R Mnt/12 Manaus-AM 2

Total 35

6.6 ESTÁGIO PREPARATÓRIO PARA O CORPO DE TROPA – ALUNOS DA EsSA


6.6.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:
a) Período: 13 a 24 OUT 14.
b) Data de apresentação na OM de destino: 12 OUT 14.

6.6.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:


6.6.2.1 Curso de Infantaria:

6-13
EB70-P-11.001

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 6° BIL Caçapava-SP 8

2 5° BIL Lorena-SP 8

3 2° BIL São Vicente-SP 8

4 2° B Fron Cáceres-MS 8

5 1° BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 8

6 7° BIB Santa Cruz do Sul-RS 8

7 9° BI Mtz Pelotas-RS 8

8 10° BI Juiz de For a-MG 8

9 11° BI Mth São João Del Rei-MG 8

10 12° BI Belo Horizonte-MG 8

11 13° BIB Ponta Grossa-PR 8

12 15° BI Mtz João Pessoa-PB 8

13 19° BC Salvador-BA 8

14 19° BI Mtz São Leopoldo-RS 8

15 20° BIB Curitiba-PR 8

16 23° BC Fortaleza-CE 8

17 23° BI Blumenau-SC 8

18 24° BC São Luiz-MA 8

19 25° BC Teresina-PI 8

20 28° BC Aracajú-SE 8

21 28° BIL Campinas-SP 8

22 29° BIB Santa Maria-RS 8

23 30° BI Mtz Apucarana-PR 8

24 31° BI Mtz Campina Grande-PB 8

25 32° BI Mtz Petrópolis-RJ 8

6-14
EB70-P-11.001

26 33° BI Mtz Cascavel-PR 8

27 34° BI Mtz Foz do Iguaçu-PR 8

28 36° BI Mtz Uberlândia-MG 8

29 37° BIL Lins-SP 8

30 38° BI Vila Velha-ES 8

31 40° BI Crateús-CE 8

32 41° BI Mtz Jataí-GO 8

33 44° BI Mtz Cuiabá-MT 8

34 47° BI Mtz Coxim-MS 8

35 55° BI Montes Claros-MG 8

36 56° BI Campos dos Goytacazes-RJ 8

37 59° BI Mtz Maceió-AL 8

38 62° BI Joinvile-SC 8

39 63° BI Florianópolis-SC 8

40 72° BI Mtz Petrolina-PE 8

Total 320

6.6.2.2 Curso de Cavalaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º Esqd C L Valença-RJ 6

2 9º RCB São Gabriel-RS 6

3 1º Esqd C Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

4 1º RCC Santa Maria-RS 6

5 1º RCG Brasília-DF 6

6 2º RC Mec São Borja-RS 6

7 3º Esqd C Mec Brasília-DF 6

8 3º RC Mec Bagé-RS 6

6-15
EB70-P-11.001

9 5º RCC Rio Negro-PR 6

10 5º RC Mec Quaraí-RS 6

11 6º Esqd C Mec Santa Maria-RS 6

12 6º RCB Alegrete-RS 6

13 7º RC Mec Santana do Livramento-RS 6

14 8º RC Mec Uruguaiana-RS 6

15 10º RC Mec Bela Vista-MS 6

16 11º RC Mec Ponta Porã-MS 6

17 13º RC Mec Pirassununga-RS 6

18 14º RC Mec São Miguel do Oeste-SC 6

19 17º RC Mec Amambai-MS 6

20 19º RC Mec Santa Rosa-RS 6

21 20º RCB Campo Grande-MS 6

Total 126

6.6.2.3 Curso de Artilharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º GAC Sl Marabá-PA 3

2 2º GAC L Itu-SP 3

3 3º GAC AP Santa Maria-RS 4

4 4º GAC Juiz de Fora-MG 4

5 5º GAC AP Curitiba-PR 3

6 6º GAC Rio Grande-RS 3

7 7º GAC Olinda-PE 4

8 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

9 9º GAC Nioaque-MS 3

10 10º GAC Sl Boa Vista-RR 3

6-16
EB70-P-11.001

11 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 4

12 12º GAC Jundiaí-SP 3

13 13º GAC Cachoeira do Sul-RS 3

14 14º GAC Pouso Alegre-MG 3

15 15º GAC AP Lapa-PR 3

16 16º GAC AP São Leopoldo-RS 4

17 17º GAC Natal-RN 4

18 18º GAC Rondonópolis-MT 3

19 19º GAC Santiago-RS 3

20 20º GAC L Barueri-SP 3

21 21º GAC Niterói-RJ 4

22 22º GAC AP Uruguaiana-RS 3

23 25º GAC Bagé-RS 3

24 26º GAC Guarapuava-PR 3

25 27º GAC Ijuí-RS 3

26 28º GAC Criciúma-SC 4

27 29º GAC AP Cruz Alta-RS 3

28 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 4

29 32º GAC Brasília-DF 3

Total 97

6.6.2.4 Curso de Engenharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1ª Cia E Cmb Mec São Borja-RS 5

2 2ª Cia E Cmb Mec Alegrete-RS 5

3 3ª Cia E Cmb Mec Dom Pedrito-RS 5

4 4ª Cia E Cmb Mec Jardim-MS 5

6-17
EB70-P-11.001

5 10ª Cia E Cmb São Bento do Una-PE 5

6 11ª Cia E Cmb L Pindamonhagaba-SP 5

7 12ª Cia E Cmb L Pindamonhagaba-SP 5

8 15ª Cia E Cmb Palmas-PR 5

9 23ª Cia E Cmb Ipameri-GO 5

10 2º BE Cmb Pindamonhagaba-SP 5

11 3º BE Cmb Cachoeira do Sul-RS 5

12 4º BE Cmb Itajubá-MG 5

13 5º BE Cmb Bld Porto União-SC 5

14 6º BE Cmb São Gabriel-RS 5

15 7º BE Cmb Natal-RN 5

16 9º BE Cmb Aquidauana-MS 5

17 12º BE Cmb Bld Alegrete-RS 5

18 1º BEC Caicó-RN 5

19 2º BEC Teresina-PI 5

20 3º BEC Picos-PI 5

21 4º BEC Barreiras-BA 5

22 9º BEC Cuiabá-MT 5

23 11º BEC Araguari-MG 5

24 10º BEC Lages-SC 5

Total 120

6.6.2.5 Curso de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º B Com Santo Ângelo-RS 10

2 1ª Cia Com Sl Manaus- AM 3

3 1° Pel Com Sl Boa Vista-RR 2

6-18
EB70-P-11.001

4 2ª Cia Com L Campinas-SP 3

5 3ª Cia Com Bld Santa Maria-RS 2

6 3º B Com Porto Alegre-RS 10

7 4ª Cia Com Belo Horizonte-MG 3

8 4° B Com Recife-PE 10

9 5ª Cia Com Bld Curitiba-PR 3

10 6ª Cia Com Cristalina-GO 2

11 6º B Com Bento Gonçalves-RS 10

12 7ª Cia Com Recife-RS 3

13 11ª Cia Com Mec Santiago-RS 2

14 12ª Cia Com L Caçapava-SP 2

15 12ª Cia Com Mec Alegrete-RS 2

16 13ª Cia Com Mec São Gabriel-RS 3

17 14ª Cia Com Mec Dourados-MS 2

18 17° Pel Com Sl Porto Velho-RO 2

19 20ª Cia Com Pqdt Rio de janeiro-RJ 3

20 23ª Cia Com Sl Marabá-PA 3

21 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 10

22 CCOMGEX Brasília-DF 10

Total 100

6.7 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO ESPECÍFICA – ALUNOS DO CFS DA EsSLog


6.7.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:
6.7.1.1 Período: 13 a 26 OUT 14.
6.7.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 13 OUT 14.

6-19
EB70-P-11.001

6.7.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:


6.7.2.1 Curso de Material Bélico – Mecânico Operador:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 AGR Rio de Janeiro-RJ 7

2 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 7

3 BMA Rio de Janeiro-RJ 7

Total 21

6.7.2.2 Curso de Material Bélico – Manutenção de Armamento:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

2 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

3 1º GAAAe Rio de Janeiro-RJ 5

4 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

5 BMA Rio de Janeiro-RJ 6

6 AGR Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

9 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

10 DCA Rio de Janeiro-RJ 5

Total 51

6.7.2.3 Curso de Material Bélico – Manutenção de Viatura Auto:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 6

2 1º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

3 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

6-20
EB70-P-11.001

4 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

5 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 6

6 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 10

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 10

9 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 6

10 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 9

11 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

12 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

13 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 10

14 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

15 AGR Rio de Janeiro-RJ 4

16 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

17 1º GAAAe Rio de Janeiro-RJ 5

18 BMA Rio de Janeiro-RJ 5

19 11º BPE Rio de Janeiro-RJ 4

Total 120

6.7.2.4 Curso de Topografia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 CIGEx Brasília-DF 28

Total 28

6.7.2.5 Curso de Intendência:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 10

2 1º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 10

6-21
EB70-P-11.001

3 1º BE Cmb Rio de Janeiro-RJ 10

4 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 9

5 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 8

6 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 8

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 9

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 9

9 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 8

10 1º D Sup Rio de Janeiro-RJ 9

Total 90

6.7.2.6 Curso de Músico:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 AMAN Resende-RJ 50

2 1º BG Rio de Janeiro-RJ 50

Total 100

6.7.2.7 Curso de Manutenção de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

2 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

3 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

4 2º CTA Rio de Janeiro-RJ 5

5 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 5

6 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

7 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

8 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

9 AGR Rio de Janeiro-RJ 5

6-22
EB70-P-11.001

10 20º Cia Com Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

11 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

12 1º D Sup Rio de Janeiro-RJ 5

Total 60

6.7.2.8 Curso de Saúde:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 H Cmp Rio de Janeiro-RJ 6

2 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

3 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

4 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

5 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

6 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

8 11º BPE Rio de Janeiro-RJ 5

9 BAdm/1ª DE Rio de Janeiro-RJ 4

10 Dst Sau Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

11 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 5

12 CIG Rio de Janeiro-RJ 5

13 CAADEX Rio de Janeiro-RJ 4

14 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

15 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 4

16 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

17 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

18 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

19 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

20 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

6-23
EB70-P-11.001

21 EsACosAAe Rio de Janeiro-RJ 5

Total 100

6.8 ESTÁGIO DE CORPO DE TROPA PARA ALUNOS DO CFS DO CIAvEx


6.8.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:
6.8.1.1 Período: 13 a 24 OUT 14.
6.8.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 13 OUT 14.

6.8.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:


Curso de Saúde:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º BAvEx Taubaté-SP 17

2 2º BAvEx Taubaté-SP 17

3 3º BAvEx Campo Grande-MS 16

Total 50

6-24
EB70-P-11.001
z

CAPÍTULO VII

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICOS E DESMOBILIZAÇÃO


DE MILITARES TEMPORÁRIOS

7.1 INTRODUÇÃO
7.1.1 A finalidade, os objetivos e os conceitos sobre a Mobilização de Recursos Hu-
manos e a Desmobilização de Militares Temporários estão contidos no Capítulo XIV
do SIMEB.
7.1.2 Seguindo determinação do EME, o COTER orienta todos os escalões de coman-
do da Força Terrestre para que controlem e avaliem os encargos de mobilização nos
respectivos Comandos e Organizações Militares Subordinadas, por ocasião das inspe-
ções e visitas técnicas.
7.1.3 O COTER, no Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEX), é o responsável
pela ação executiva nº 9.1.2-D que prevê a realização, em coordenação com o DGP e o
COLOG, de Exercícios de Mobilização de Recursos Humanos (Exc Mob RH) e Logísti-
cos (Exc Mob R Log), anuais, com o objetivo de "Aprimorar a Capacidade de Mobiliza-
ção Terrestre".
7.1.4 Para tanto, o Projeto de Transformação da Força Terrestre (PROFORÇA) elencou
diversos vetores para sua consecução, cabendo ao COTER realizar exercícios de ades-
tramento logístico e de mobilização, capacitando a F Ter a obter a "Prontidão Logísti-
ca".

7.2 INSTRUÇÃO DE MOBILIZAÇÃO


7.2.1 NOS COMANDOS MILITARES DE ÁREA (C Mil A)
7.2.1.1 Os C Mil A devem promover a capacitação dos respectivos Estado-Maiores para
a aplicação dos conceitos do Sistema de Mobilização do Exército (SIMOBE) permitindo-
-lhes elaborar as Listas de Carências de Recursos Humanos (LCRH) e Logísticos

7-1
EB70-P-11.001

(LCRL), por ocasião dos planejamentos estratégicos e operacionais, seguindo as orien-


tações do MD, do EME e do COTER.
7.2.2 NAS REGIÕES MILITARES (RM)
7.2.2.1 As RM, como órgãos responsáveis por planejar e desencadear as ações de
mobilização previstas no SIMOBE, devem promover a capacitação dos seus Estado-
-Maiores, dos Escalões de Pessoal e Logístico e Seções Mobilizadoras com o intuito de
manter atualizados os procedimentos, rotinas, ordens e instruções, de acordo com a
legislação em vigor.
7.2.2.2 A instrução sobre o SERMILMOB Web e o funcionamento do Sistema de Mobi-
lização dos Recursos Humanos (S Mob RH) deve estar focado na atualização e na con-
fiabilidade dos bancos de dados disponíveis.
7.2.2.3 Por ocasião das visitas e inspeções técnicas às OM e Seções Mobilizadoras,
nas suas áreas de responsabilidade, as Seções Mobilizadoras Regionais devem instruí-
-las quanto à correção nos procedimentos de incorporação, licenciamento, inserção de
dados no SERMILMOB Web, confecção do diário de mobilização e medidas adminis-
trativas a serem adotadas por ocasião dos Exercícios de Adestramento da Reserva
Mobilizável.
7.2.3 PARA O EFETIVO VARIÁVEL
7.2.3.1 Antes do licenciamento, o Cmt OM deverá mandar realizar palestras para o efe-
tivo a ser licenciado, enfocando os seguintes assuntos: deveres dos reservistas, con-
ceitos básicos de Mobilização e Desmobilização Nacional; preparo, decretação e exe-
cução da Mobilização Militar; considerações e conceituações dos Exercícios de Mobili-
zação de Recursos Humanos e o Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR-Net).
Na oportunidade, deverá, também, ressaltar a possibilidade de uma eventual mobiliza-
ção para participar de Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável.

7.3 DEFESA TERRITORIAL


7.3.1 DEFINIÇÃO
7.3.3.1 Conjunto de medidas militares realizadas em situação de guerra, no espaço
geográfico sob jurisdição nacional não incluído no Teatro de Operações (TO) ou Zona
de Operações (ZOp), para resguardar o potencial nacional e garantir a sua segurança

7-2
EB70-P-11.001

contra todas as formas de agressão que partam de dentro ou de fora do País.


7.3.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
7.3.2.1 A Região Militar é a responsável, na área sob sua jurisdição, pelo planejamen-
to do preparo e pela execução da mobilização de todos os encargos referentes às Or-
ganizações Militares da Ativa, das Forças Auxiliares e Unidades da Guarda Territorial.
7.3.2.2 As Unidades de Guarda Territorial são denominadas de OM de “Nova Forma-
ção” e são formadas por convocação, por meio de mobilização de Oficiais e Praças da
Reserva, para cumprirem missão de Defesa Territorial.
7.3.2.3 Os Planos de Proteção Integrada (PPI) de cada C Mil A servirão de base aos
de Defesa Territorial, atentando-se para as adaptações necessárias, em função da mis-
são, do inimigo e, principalmente, dos meios disponíveis.
7.3.2.4 O planejamento regional de preparo da mobilização da Guarda Territorial deve
prever que cada escalão com encargo de mobilização, desde o Cmdo ZD até o mais
elementar, possua na sua estrutura quadros (oficiais e graduados) aptos e disponíveis
para realizar as ações preliminares destinadas, principalmente, a receber e instruir o
pessoal mobilizado.
7.3.2.5 Os Centros de Formação de Pessoal da Reserva (CPOR, NPOR, CFR, EsIM e
TG) são considerados fontes de obtenção de enquadramentos para os encargos da
Guarda Territorial.
7.3.3 ATRIBUIÇÕES
7.3.3.1 As Regiões Militares devem regular, de acordo com orientações dos C Mil A, a
instrução de Defesa Territorial no âmbito da sua zona de responsabilidade, enfocando
as atribuições de cada OM e a atualização dos Planos de Defesa Territorial (PDT) em
vigor.
7.3.3.2 As OM devem, no planejamento da mobilização, definir o efetivo e as qualifica-
ções necessárias à composição do Pelotão de Guarda do Aquartelamento e informar à
Seção Mobilizadora de Guarnição.

7-3
EB70-P-11.001

7.4 PROJETO PROTEGER


7.4.1 OBJETIVO
Oferecer ao Exército Brasileiro efetiva capacidade para a proteção das Estruturas Es-
tratégicas Terrestres (EETer) nacionais, em complemento aos sistemas de segurança
orgânica e de segurança pública, de modo a minimizar e mitigar os riscos que possam
comprometer a continuidade da prestação de serviços essenciais, em significativas
parcelas do território nacional, com os prejuízos exponenciais decorrentes da interde-
pendência das estruturas estratégicas.

7.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


7.4.2.1 Adequar as capacidades operacionais do EB e de suas reservas mobilizáveis
às crescentes demandas de proteção das EETer nacionais, decorrentes do crescimen-
to continuado do Brasil.
7.4.2.2 Ampliar as capacidades do EB para o emprego em operações de Garantia da
Lei e da Ordem (GLO), de Garantia de Votação e Apuração (GVA) e no apoio à Defesa
Civil.
7.4.2.3 Otimizar o emprego dos recursos destinados à preparação do EB para a defesa
da Pátria.
7.4.2.4 Ampliar a interoperabilidade do EB com as outras Forças Singulares nacionais e
sua capacidade para integrar esforços interagências.
7.4.2.5 Ampliar a capacidade de pronta resposta da F Ter em todas as Áreas de Prote-
ção Integrada (API).
7.4.2.6 Disponibilizar infraestrutura de integração interagências para esforços comuns
entre instituições públicas e/ou privadas, de modo a fortalecer a sinergia das ações vol-
tadas para proteção das EETer, a Defesa Civil e a GLO.
7.4.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
7.4.3.1 O PROTEGER capacitará progressiva e seletivamente Organizações Militares
(OM), Brigadas (Bda), Regiões Militares (RM) e Divisões de Exército (DE) da F Ter com
o nível operacional necessário à sua atuação na proteção da sociedade e das EETer
em suas áreas de responsabilidade, atualizando os planejamentos de Segurança Inte-
grada do EB para o conceito de Proteção Integrada.

7-4
EB70-P-11.001

7.4.3.2 Subprojetos do Projeto PROTEGER


7.4.3.2.1 Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Ptç EETer)
7.4.3.2.2 Aeromobilidade para a Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres e da
Sociedade (Aemob Ptç EETer / Ptç Soc).
7.4.3.2.3 Proteção da Sociedade (Ptç Soc).
7.4.3.3 A integração do Projeto PROTEGER com os Exercícios de Mobilização e de
GLO poderá ser feita por intermédio das seguintes atividades:

Área de Atua-
OM Tipo Atividades
ção

Cia Gda - Proteção de Pontos Sensíveis (PSen) – Posto de Se-


Ptç EETer
Ter (Mob) gurança Estático (PSE).

Aeromobilidade B Av Ex - Apoio às Op GLO e à Defesa Civil.

- Apoio à Desastres e à Defesa Civil.


H Cmp
- ACISO.

OM - Apoio ao Acidentes com Agentes QBRN e em Monito-


DQBRN ramento de Eventos.
Proteção da
- Operação de Sistema de Comunicações em comple-
Sociedade OM Com
mento o Sistema de Telecomunicações Civil.

- Controle de Danos, Recuperação de Estradas e Lan-


OM Eng çamento de Pontes.
- Desativação de Explosivos.

7.5 SELEÇÃO DA RESERVA MOBILIZÁVEL


7.5.1 Os Cmt OM Op deverão dar especial atenção ao processo de seleção da reserva
mobilizável, por ocasião dos licenciamentos, no sentido de classificar os reservistas
das respectivas QM e habilitações, segundo os seguintes critérios:
7.5.1.1 conceito do Comandante de Subunidade;
7.5.1.2 desempenho funcional (grau do curso de formação e menção do TAF e dos tiros
de instrução); e

7-5
EB70-P-11.001

7.5.1.3 experiência operacional (participação em Exercícios de Adestramento, Opera-


ções Conjuntas e Missões de Paz).

7.6 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL


7.6.1 O COTER orienta que o planejamento e a execução dos Exercícios de Adestramento
da Reserva Mobilizável sejam coordenados com as RM e as GU, com a finalidade de esta-
belecer responsabilidade com relação aos seguintes itens:
7.6.1.1 convocação pelas seções mobilizadoras da Região (coordenação e complemento
de carências) e das guarnições da OM executante e da CSM enquadrante de TG;
7.6.1.2 transporte dos convocados para o local de apresentação;
7.6.1.3 transporte da tropa para o local do exercício no terreno;
7.6.1.4 fornecimento de fardamento e munição;
7.6.1.5 funcionamento da Junta de Inspeção de Saúde Especial (Mob e Dmob); e
7.6.1.6 OM apoiadoras em material e viaturas.
7.6.2 Os Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável deverão estar inseridos nos
exercícios no terreno das GU, previstos para o Ano de Instrução, conforme as orientações
contidas no Artigo 201 das Instruções Reguladoras de Mobilização de Recursos Humanos
(IR 20-20).
7.6.3 O planejamento dos Exc Mob é tratado na Reunião de Contrato de Objetivos com a
definição das operações e das missões a serem executadas, para fins de levantamento das
necessidades e recursos para o ano de 2014.
7.6.4 Para fins de planejamento administrativo, a OM executante do exercício de mobili-
zação deve considerar os seguintes aspectos:
7.6.4.1 alojamento dos reservistas mediante liberação dos militares de uma SU;
7.6.4.2 material de intendência, de Com e Vtr, por fornecimento pela RM ou por empréstimo
de outras OM;
7.6.4.3 fardamento, por antecipação do suprimento a ser distribuído, no ano A+1, pela RM;
7.6.4.4 Sup Cl I, II e V (Mun) fornecidos pelo COLOG, por intermédio das RM; e
7.6.4.5 pagamento de pessoal, mediante Requisição de Pagamento Complementar de Mili-
tar da Ativa (RPCMA) a ser remetida ao CPEx/SEF.

7-6
EB70-P-11.001

7.6.5 O COTER disponibilizará para as OM e RM executantes dos exercícios o combustível


(OD e gasolina), rações operacionais e os recursos financeiros (ND 15, 30, 33 e 39) da
Ação 4450, até 60 (sessenta) dias antes do início da convocação dos reservistas.
7.6.6 Os suprimentos Cl I, II e V (Mun) para os Exc Mob farão parte do Contrato de Objeti-
vos Logísticos (COL), cuja D Abst detalhará e coordenará o apoio às OM com as respecti-
vas RM.
7.6.7 A aplicação dos recursos financeiros, de responsabilidade do COTER, para a execu-
ção do exercício de mobilização deverá observar a seguinte prioridade:
7.6.7.1 passagens e diárias para o deslocamento e o funcionamento da Junta de Inspeção
de Saúde Especial (JISE) na guarnição que não possua OM de Saúde;
7.6.7.2 locação de veículos ou compra de passagens para o transporte dos convocados;
7.6.7.3 higienização dos uniformes usados no exercício;
7.6.7.4 serviço de corte de cabelo;
7.6.7.5 gastos com concessionárias (água, luz e telefone);
7.6.7.6 confecção de impressos e material de comunicação social;
7.6.7.7 material necessário à instrução e ao tiro real;
7.6.7.8 manutenção e preparação das instalações (alojamentos e banheiros);
7.6.7.9 manutenção das viaturas e do material de comunicações a serem utilizados no
exercício no terreno; e
7.6.7.10 recuperação do equipamento individual e coletivo dos reservistas mobilizados.
7.6.8 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL PARA 2014-
2017
EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL
C Mil A RM TROPA 2014 2015 2016 2017

OM Defesa OM Operacio- Defesa


1ª OMDS CML (Bda)
Operacional Territorial nal Territorial
CML
OM Operacio- Defesa OM Operacio-
4ª OMDS 4ª RM (Bda) -
nal Territorial nal

Defesa OM Defesa OM
CMSE 2ª OMDS CMSE (Bda)
Territorial Operacional Territorial Operacional

7-7
EB70-P-11.001

EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL


C Mil A RM TROPA 2014 2015 2016 2017

OM OM
OMDS 3ª DE - -
Operacional Operacional

OM OM
OMDS 6ª DE - -
CMS Operacional Operacional

Defesa OM Defesa OM
5ª OMDS 5ª DE
Territorial Operacional Territorial Operacional

Defesa Defesa Defesa


6ª OMDS 6ª RM -
Territorial Territorial Territorial

Defesa OM Defesa
CMNE 7ª OMDS CMNE (Bda) -
Territorial Operacional Territorial

Defesa Defesa Defesa


10ª OMDS 10ª RM -
Territorial Territorial Territorial

Defesa OM Defesa OM
CMN 8ª OMDS CMN (Bda)
Territorial Operacional Territorial Operacional
OM Força de OM Força de
CMA 12ª OMDS CMA (Bda)
Operacional Resistência Operacional Resistência
OM Operacio- OM Operacio- OM Operacio- OM Operacio-
CMO 9ª OMDS CMO (Bda)
nal nal nal nal
Defesa OM Defesa OM
CMP 11ª OMDS CMP (Bda)
Territorial Operacional Territorial Operacional
Legenda:
OM Operacional - Exercício de Adestramento da Reserva Mobilizável de OM Operacional
com a mobilização de 1 (uma) Subunidade de OM operacional de Infantaria ou Cavalaria,
inserido em um Exercício de Defesa Externa nível GU/U.
Força de Resistência - Exercício de Adestramento da Força de Resistência com a mobiliza-
ção de 1 (um) Pel para 1 (uma) OM Op (U Inf Sl), inserido em um Exercício de U/GU.
Defesa Territorial - Exercício de Adestramento da Força de Defesa Territorial com a mobili-
zação de 1 (uma) Cia Gd Ter a 3 Pel, em OM Op a ser empregada no Exercício de Ades-
tramento em GLO de RM/DE/GU, realizando a segurança de PSen previsto no PPI/C Mil A
ou no PDT/RM.

7-8
EB70-P-11.001

7.6.9 ORGANIZAÇÕES MILITARES EXECUTANTES DOS EXERCÍCIOS DE MOBILI-


ZAÇÃO EM 2014
7.6.9.1 CMA: 01 (uma) Cia Fuz Sl – 54º Batalhão de Infantaria de Selva (Humaitá-AM) -
Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 17ª Bda Inf Sl.
7.6.9.2 CML: 01 (uma) Cia Fuz – 56º Batalhão de Infantaria (Campos dos Goytacazes-RJ)
– Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 9ª Bda Inf Mtz/GUEs.
7.6.9.3 CMNE: 01 (uma) Cia Gd Ter – 19º Batalhão de Caçadores (Salvador-BA) – Exercí-
cio de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 6ª RM.
7.6.9.4 CMN: 01 (uma) Cia Gd Ter – 24º Batalhão de Caçadores (São Luiz-MA) - Exercício
de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) do CMN.
7.6.9.5 CMO: 01 (uma) Esqd Fuz Bld – 20º Regimento de Cavalaria Blindado (Campo
Grande-MS) – Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 4ª Bda C Mec.
7.6.9.6 CMP: 01 (uma) Cia Gd Ter – 22º Batalhão de Infantaria (Palmas-TO) – Exercício de
Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 3ª Bda Inf Mtz.
7.6.9.7 CMSE: 01 (um) Cia Gd Ter - 6º Batalhão de Infantaria Leve (Caçapava – SP) -
Exercício de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 2ª DE.
7.6.9.8 CMS
7.6.9.8.1 3ª RM: 01 (um) Esqd Fuz Bld – 9º Regimento de Cavalaria Blindado (São Gabriel-
RS) - Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 3ª Bda C Mec.
7.6.9.8.2 5ª RM: 01 (uma) Cia Gd Ter – 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (Apucarana-
PR) - Exercício de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 15ª Bda Inf Mec.

7.7 MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS LOGÍSTICOS


7.7.1 A mobilização militar, como parte integrante da mobilização nacional, consiste no
conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo Estado, desde a
situação de normalidade, com o propósito de assegurar a passagem da estrutura militar
de paz para a de guerra, em face de agressão estrangeira ou na iminência de sua con-
cretização.
7.7.2 O planejamento da mobilização militar baseia-se na comparação entre as neces-

7-9
EB70-P-11.001

sidades dos meios requeridos para a consecução das ações estratégicas, levantadas
pela logística militar, e as disponibilidades do Poder Nacional.
7.7.3 Neste planejamento, deverá ser observada a tendência, na atualidade, dos confli-
tos armados que ocorrerem de modo rápido e violento, exigindo uma pronta resposta
do Poder Nacional, o que impõe uma fase meticulosa de preparo para atender com ra-
pidez a transição para a execução da mobilização.

7.7.4 O Sistema de Mobilização de Recursos Logísticos (S Mob RL) é um sistema inte-


grante do SIMOBE, que tem o EME (4ª Subchefia) como órgão orientador, supervisor,
coordenador e controlador, no nível de direção geral, e o COLOG como órgão central,
com a competência de gestão das atividades de mobilização e de desmobilização:
7.7.4.1 bens e serviços nos campos do material;
7.7.4.2 transportes;
7.7.4.3 serviços e instalações;
7.7.4.4 telecomunicações;
7.7.4.5 indústrias;
7.7.4.6 recursos financeiros; e
7.7.4.7 ciência e tecnologia.
7.7.5 O S Mob RL é apoiado pelos sistemas corporativos existentes no EB, como o Sis-
tema de Material do Exército (SIMATEx) e seus sistemas componentes – Sistema de
Catalogação do Exército (SICATEx), Sistema de Dotação (SISDOT) e Sistema de Con-
trole Físico (SISCOFIS) – o Sistema de Cadastro de Mobilização (SICAMOB) e demais
sistemas.

7.8 EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO LOGÍSTICA


7.8.1 Os Exercícios de Mobilização de Recursos Logísticos (Exc MRL) são atividades
de instrução militar, a serem desenvolvidas, na fase do preparo da mobilização com a
finalidade de:
7.8.1.1 testar os planos de mobilização de recursos logísticos, no contexto dos plane-
jamentos operacionais e logísticos de uma HE;

7-10
EB70-P-11.001

7.8.1.2 validar a Doutrina de Mobilização Militar Terrestre;


7.8.1.3 adestrar os recursos humanos do S Mob RL nas atividades de mobilização;
7.8.1.4 adestrar, nos diversos níveis de planejamento e de execução, as ações previs-
tas no S Mob RL, a correção de possíveis falhas e o grau de eficiência dos elementos
envolvidos na execução das atividades de mobilização de recursos logísticos;
7.8.1.5 levantar as principais dificuldades e os óbices que possam vir a interferir nos
planejamentos da fase de preparo e de execução da mobilização;
7.8.1.6 propor modificações nas estruturas existentes e nas sistemáticas atuais em
uso, em face dos meios existentes para apoiar uma HE considerada;
7.8.1.7 colher subsídios e lições aprendidas, para o desenvolvimento e o aperfeiçoa-
mento da doutrina de mobilização da F Ter;
7.8.1.8 estabelecer parâmetros confiáveis referentes aos custos e prazos de mobiliza-
ção; e
7.8.1.9 caracterizar a interdependência existente entre o S Mob RL e com S Log e S
Op, nas atividades de mobilização de recursos logísticos referente a material, transpor-
tes, serviços e instalações, telecomunicações, indústrias, recursos financeiros e ciência
e tecnologia.
7.8.2 Os Exc MRL podem ser desenvolvidos por iniciativa do MD, EME, COTER ou do
COLOG.
7.8.3 Os exercícios devem abordar a mobilização e desmobilização de atividades de
transportes, de serviços e equipamentos de comunicações e de instalações de interes-
se específico do Exército.
7.8.4 Os meios a serem concentrados nos Exc serão componentes das tropas de em-
prego estratégicos (FAR Estrt, OM vinculadas ao COTER e H Cmp), envolvendo 2
(dois) C Mil A, podendo haver a coordenação pelos ODS diretamente relacionados com
a atividade logística envolvida.
7.8.5 A princípio, o transporte de material e pessoal deverá priorizar:
7.8.5.1 a utilização dos meios orgânicos do Exército;
7.8.5.2 o apoio de meios da FAB ou da Marinha; e
7.8.5.3 a contratação parcial ou total de empresas privadas.

7-11
EB70-P-11.001

7.8.6 O transporte de pessoal, no âmbito dos C Mil A, poderá ser feito em ônibus inte-
restaduais distribuídos para as OM Op, havendo a coordenação nas guarnições do
Cmdo enquadrantes para a concentração e utilização dos meios (Ch Vtr e Motoristas).
7.8.7 O planejamento inicial deve ser complementado no ano A, se possível, com a efe-
tivação de reconhecimento de itinerário e atualização de dados.
7.8.8 Para fins de planejamento de necessidades logísticas de mobilização, devem ser
levantados e comparados os tipos de modais e seus respectivos custos.
EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO LOGÍSTICA PARA 2014

C Mil A
RM TROPA A OP LOCAL ATIVIDADE OBS
ODS

FT SU Bld
(02 Pel CC + Transporte de Material Exercício de Avaliação
CMS 5ª CMS CIBSB
02 Pel Inf (pranchas) de Força Blindada.
Bld)

Adestramento de
Transporte de Material e
CMN 8ª 23ª Bda Inf Sl CMN Macapá-AM Defesa Externa – Op
Pessoal (balsas)
MACAPÁ

Exercício de
Transporte de Material
CMP 11ª 6º GLMF CMN Cachimbo-PA Adestramento do
(pranchas)
Sistema ASTROS II

Apoio de Saúde Exercício de


H Cmp/ e Mobilização de Mobilização e Defesa
CMNE 7ª 6ª RM Alagoinhas-BA
14º B Log Pessoal de Saúde da 6ª Territorial (GLO) da 6ª
RM RM

Apoio de Saúde Exercício de


H Cmp/ e Mobilização de Mobilização e Defesa
COLOG - CMP Palmas-TO
B Ap Log Ex Pessoal de Saúde da 11ª Territorial (GLO) da 3ª
RM Bda Inf Mtz

7.9 DESMOBILIZAÇÃO DE MILITARES TEMPORÁRIOS


7.9.1 GENERALIDADES
7.9.1.1 O Projeto Soldado Cidadão (PSC) tem por objetivo oferecer aos jovens brasilei-
ros incorporados às fileiras das Forças Armadas cursos profissionalizantes que lhes

7-12
EB70-P-11.001

proporcionem capacitação técnico-profissional básica, formação cívica e melhores


condições para o ingresso no mercado de trabalho, colaborando com a desmobilização
de militares temporários.
7.9.1.2 Em 2011, o Ministério da Defesa assinou um acordo de cooperação com o Mi-
nistério da Educação incluindo os militares temporários no Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
7.9.2 EXECUÇÃO
7.9.2.1 O PSC faz parte do programa 1338 – Assistência e Cooperação das Forças
Armadas à Sociedade Civil.
7.9.2.2 O COTER planeja, coordena e administra os recursos da Ação 6557 – Forma-
ção Cívico-Profissional de Jovens em Serviço Militar – Soldado Cidadão.
7.9.2.3 Os Comandos Militares de Área designarão coordenadores do projeto no nível
estadual para otimizar a contratação de cursos profissionalizantes atendendo às de-
mandas locais. Esses coordenadores serão orientados pela Coordenação nacional, a
cargo do COTER, e terão como missão, entre outras:
7.9.2.3.1 levantamento de cursos de interesse;
7.9.2.3.2 distribuição de vagas, por município/OM; e
7.9.2.3.3 contratação e acompanhamento.
7.9.2.4 Paralelo ao PSC, o Governo Federal oferece os cursos do PRONATEC aos mi-
litares oriundos das fileiras das FA e aos atiradores dos TG, que tem nos coordenado-
res do PSC seus representantes.
7.9.3 PERÍODO DE FUNCIONAMENTO EM 2014
Será regulado pelos Coordenadores Estaduais, de acordo com a necessidade do servi-
ço.
7.9.4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
O detalhamento das atividades estará disponível no Plano de Gestão PSC/2014, a ser
distribuído pelo COTER.
7.9.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
7.9.5.1 Além do PSC, os Cmt OM podem, em ligação com segmentos da sociedade lo-
cal, convidar palestrantes de empresas e de estabelecimentos de ensino, buscando

7-13
EB70-P-11.001

fornecer subsídios para nortear os esforços dos militares para a nova realidade após o
término do serviço militar.
7.9.5.2 Além disso, existe a possibilidade de trazer empresários para conhecer o tra-
balho feito na sua OM, de forma a relacioná-lo com as atividades conduzidas na indús-
tria e no comércio, com a vantagem da contratação de mão de obra qualificada (mecâ-
nico de automóveis, operador de máquinas, chefia de pequenos efetivos, organização
de estoque, etc).
7.9.5.3 As OM podem, também, confeccionar currículos para os militares que serão
licenciados, retratando, em termos civis, a vida do militar na OM, facilitando o seu in-
gresso no mercado de trabalho.

7-14
EB70-P-11.001
z

CAPÍTULO VIII

PREPARO DE TROPAS PARA MISSÕES DE PAZ

8.1 INTRODUÇÃO
8.1.1 A Divisão de Missão de Paz da 3ª SCh/COTER orienta e coordena o preparo das
tropas do Exército Brasileiro designadas para missão de paz, com o auxílio do CCO-
PAB; do CAADEX; do C Mil A, por intermédio da Bda selecionada pelo Alto Comando
do Exército para constituição do contingente. O DEC, por orientação do COTER, coor-
dena e conduz o preparo das tropas de Engenharia, também com o auxílio do CCO-
PAB e CAAdEx.
8.1.2 Durante a preparação específica ocorre a transmissão dos módulos de instrução
preconizados pela Organização das Nações Unidas – Core Pre-deployment Training
Material (CPTM) – os estágios voltados para a missão e os exercícios básico e avan-
çado de operações de paz.
8.1.3 O Brasil participa do sistema de pronto-emprego de tropas das Nações Unidas,
denominado United Nations Standby Arrangements System (UNSAS). Como parcela
da participação brasileira nesse sistema, o Exército Brasileiro vem colocando à disposi-
ção da ONU as seguintes tropas para o emprego em missões de paz.
8.1.3.1 Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BI F Paz).
8.1.3.2 Companhia de Engenharia de Força de Paz (Cia E F Paz) – de combate ou de
construção.
8.1.3.3 Pelotão de Polícia do Exército de Força de Paz (Pel PE F Paz).
8.1.3.4 Unidade Médica Nível 2 de Força de Paz (H Cmp Ni 2 F Paz).
8.1.3.5 Unidade de Helicóptero de Transporte Médio de Força de Paz (U He Trnp Me
F Paz) – a 4 (quatro) Anv.
8.1.4 Trimestralmente, o EB manifesta-se perante a ONU, ratificando ou retificando o rol
de OM indicadas a integrar o UNSAS.

8-1
EB70-P-11.001

8.1.5 Quando uma dessas OM é desdobrada, como no caso do BI F Paz e da Cia E


F Paz, que integram a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUS-
TAH), tais tropas passam a ser consideradas como OM empregadas. As tropas que
permanecem no país em condições de serem desdobradas, de acordo com o Sistema,
são chamadas de OM não empregadas.

8.2 PREPARO DAS OM EMPREGADAS EM 2014 e 2015


8.2.1 BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ (BI F Paz)
8.2.1.1 Atualmente, o Exército Brasileiro tem desdobrado na MINUSTAH 01 (um) BI F
Paz, com efetivo de 1200 militares. Esse BI F Paz Combinado que possui 01 (uma)
CCAp F Paz, 04 (quatro) Cia Fuz F Paz, 01 (um) Esqd Fuz Mec F Paz, 01 (um) Grupa-
mento Operativo de Fuzileiros Navais (MB), 01 (um) Pel Fuz F Paz (FAB) e 01 (um) Pel
Fuz F Paz do Exército do Paraguai.
8.2.1.2 A preparação da tropa é orientada pela Diretriz de Preparação Específica de
Tropa para Missão de Paz, expedida a cada contingente pelo COTER e segue o pre-
conizado pela ONU.
8.2.2 COMPANHIA DE ENGENHARIA DE FORÇA DE PAZ
8.2.2.1 O Exército Brasileiro desdobrou, também, na MINUSTAH 01 (uma) Cia E F Paz
(Cnst), com um efetivo de 250 (duzentos e cinquenta) militares.
8.2.2.2 O DEC é o responsável pela seleção e preparo da Cia E F Paz desdobrada na
MINUSTAH.
8.2.2.3 A preparação desta tropa é orientada, também, pela Diretriz de Preparação
Específica de Tropa para Missão de Paz do COTER.
8.2.3 PROGRAMAÇÃO DOS CONTINGENTES BRASILEIROS NO HAITI (CON-
TBRAS/Haiti)

8-2
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Período Período
OM Sede
de de GU
Contingente OM C Mil A Rspnl Preparo
Preparo Emprego Empregada
BRAENGCOY
(Início) (Início)

Contbras BRABAT 11ª Bda Inf L 7º BE Cmb


2º Sem 2013 1º Sem 2014 CMSE
Haiti/19 19 (Campinas-SP) (Natal-RN)

Contbras BRABAT 23ª Bda Inf Sl 7º BE Cmb


1º Sem 2014 2º Sem 2014 CMN
Haiti/20 20 (Marabá-PA) (Natal-RN)

Contbras BRABAT 6ª Bda Inf Bld 7º BE Cmb


2º Sem 2014 1º Sem 2015 CMS
Haiti/21 21 (Santa Maria-RS) (Natal-RN)

OBSERVAÇÃO: a mobilização para o preparo deve ocorrer no semestre anterior. A mobilização envolve
os recursos materiais e humanos (pré-seleção do pessoal, exames médicos, físicos e avaliação psicoló-
gica), conforme a Diretriz de Preparação Específica de Tropa para Missão de Paz do COTER.

8.3 PREPARO DAS OM NÃO EMPREGADAS EM 2014


8.3.1 As OM não empregadas são aquelas que permanecem no País em condições
de serem desdobradas em curto prazo, face a uma solicitação eventual da ONU.
8.3.2 Seguem abaixo as tropas consideradas não empregadas em 2014:
8.3.2.1 H Cmp Ni 2 F Paz;
8.3.2.1.1 o preparo desta OM está a cargo do CML;
8.3.2.1.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module
(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da
tropa; e
8.3.2.1.3 O adestramento deverá ser concluído com a realização de um MDA F Paz
para o Hospital de Campanha da Ba Ap Log Ex.
8.3.2.2 Pel PE F Paz
8.3.2.2.1 O preparo desta fração está a cargo do CML, por intermédio do 1º Batalhão
de Polícia do Exército.

8-3
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8.3.2.2.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module


(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da
tropa.
8.3.2.3 U He Trnp Me F Paz
8.3.2.3.1 O preparo desta fração está a cargo do CMSE, por intermédio do Comando
de Aviação do Exército, que o realizará mediante ordem específica.
8.3.2.3.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module
(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da
tropa.
8.3.2.3.3 O Adestramento deverá ser concluído com a realização de um MDA F Paz
para uma U He Trnp Me F Paz, a princípio com 04 (quatro) aeronaves.

8-4
EB70-P-11.001
z

CAPÍTULO IX

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

9.1 APOIO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO NO PREPARO DA FORÇA


9.1.1 CONCEITUAÇÕES
9.1.1.1 Apoio da Aviação do Exército em missões de preparo do Exército
Apoio prestado por aeronave da Aviação do Exército ao Exército com fins técnicos, ou
administrativos, ou logísticos, ou de adestramento. Este tipo de apoio representa parte
do esforço aéreo alocado anualmente pelo COLOG à Aviação do Exército para apoiar
suas atividades. A outra parte do esforço aéreo alocado anualmente pelo COLOG à
Aviação do Exército tem a finalidade de preparo da própria Aviação do Exército.
9.1.1.2 Aviação do Exército (Av Ex)
Conjunto de todas as Organizações Militares envolvidas diretamente com o apoio, a
logística e a operação de aeronaves do Exército.
9.1.1.3 Preparo da Aviação do Exército
São todas as atividades de preparo técnico, de adestramento e de ensino dos aerona-
vegantes da Av Ex. Esta atividade é essencial para que os Btl Av Ex fiquem em condi-
ções seguras para apoiar o Exército. Estão incluídas nestas atividades a formação, es-
pecialização e aperfeiçoamento dos especialistas da Aviação do Exército e a manuten-
ção adequada das aeronaves e dos materiais de Aviação do Exército, dentre outras.
9.1.1.4 Esforço Aéreo (Esf Ae)
Número de horas de voo estabelecido para cada órgão responsável pelo desenvolvi-
mento de determinada atividade aérea.
9.1.1.5 Hora de Voo (HV)
Tempo transcorrido entre o acionamento e o corte dos motores de uma aeronave.
9.1.1.6 Habilitação Técnica (HT)

9-1
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Na Aviação do Exército, é utilizada para designar determinado manuseio de materiais


bélicos e, também, a operação de equipamentos militares que o aeronavegante, ou
qualquer outro especialista na área de aviação, deve estar habilitado a executar, de
acordo com a sua qualificação e exigências da função exercida. Para que o aeronave-
gante esteja em condições de operar com segurança, deve-se seguir as condições e
periodicidades previstas nos Programas e Normas Operacionais do CAvEx.
9.1.1.7 Pedido de Missão Aérea (PMA)
Documento pelo qual as OM, bimestralmente, seguindo o canal de comando, discrimi-
narão suas necessidades de apoio da Av Ex, a serem analisadas e priorizadas pelo
Comando Militar de Área/Órgão de Direção Setorial (C Mil A/ODS), e encaminhada, se
for o caso, ao COTER.
9.1.1.8 Pedido de Missão Aérea Extraordinária (PMAE)
Documento pelo qual as OM, seguindo o canal de comando, com antecedência mínima
de 7 (sete) dias úteis para entrada do pedido no COTER, se houver excepcionalidade
que exija a missão, discriminará sua(s) necessidade(s) de apoio da Av Ex, a serem
analisadas pelo COTER.
9.1.1.9 Ordem para Emprego da Aviação do Exército (OEAvEx)
Documento periódico confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver BAvEx
diretamente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas OM
subordinadas), que autoriza a execução dos PMA. Este documento informa os PMA
que foram aprovados e autorizados pelo COTER.
9.1.1.10 Ordem para Emprego Extraordinário da Aviação do Exército (OEEAvEx)
Documento confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver BAvEx direta-
mente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas OM subor-
dinadas), que autoriza a execução do PMAE.
9.1.2 DISTRIBUIÇÃO DO ESFORÇO AÉREO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
9.1.2.1 Os C Mil A e os ODS remeterão ao COTER, anualmente, uma previsão de suas
necessidades de HV, por modelo de aeronave, para o ano de 2014, para atender aos
PMA.

9-2
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9.1.2.2 Após consolidar e analisar as necessidades de esforço aéreo, o COTER infor-


mará ao COLOG o quantitativo de HV para atender ao preparo da F Ter no ano de
2014.
9.1.2.3 Durante a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODS detalharão com o
COTER os Exercícios/atividades prioritárias com apoio da Av Ex para o preparo da F
Ter no ano de 2014.
9.1.2.4 Após a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODS consolidarão os
PMA das suas OM subordinadas e enviarão ao COTER.
9.1.2.5 Após receber do COLOG o esforço aéreo autorizado para o ano de 2014, o
COTER realizará a análise e remeterá ao CAvEx e aos C Mil A com BAvEx diretamente
subordinados à distribuição das HV para o ano de 2014. Nesta distribuição estarão dis-
criminadas as HV para a Av Ex apoiar o preparo da F Ter e, também, as HV para o
preparo e ensino da Av Ex.
9.1.2.6 Os prazos das atividades citadas nesta alínea serão estabelecidos no capítulo
12 do PIM.
9.1.2.7 A distribuição do esforço aéreo da Aviação do Exército, em princípio, deverá
obedecer às seguintes prioridades:
1ª - treinamento de Habilitações Técnicas (HT) e de emergências nas aeronaves;
2ª - preparo e emprego em operações de G Cmdo Op/Op Conjuntas;
3ª - adestramento das tropas especiais do Exército e adestramento de Organizações
Militares Aeromóveis em conjunto com a Av Ex; e
4ª - formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabelecimentos de
Ensino (EE).
9.1.3 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS PMA E PMAE
9.1.3.1 Deverá ser evitado o PMA ou PMAE em missões:
9.1.3.1.1 que não sejam voltadas para a atividade-fim;
9.1.3.1.2 nas quais a presença do meio aéreo não seja absolutamente indispensável; e
9.1.3.1.3 quando não estiver em consonância com a doutrina vigente.

9-3
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9.1.3.2 Os C Mil A e os G Cmdo Op deverão prever a participação e buscar o assesso-


ramento, pelo canal de comando, do CAvEx ou dos BAvEx, desde as fases iniciais, nos
planejamentos de exercícios e planos operacionais que envolvam o apoio da Av Ex.
9.1.3.3 Em princípio, a fração mínima de apoio da Av Ex é a Seção de Helicópteros
(Seç He), exceto em missões de natureza exclusivamente administrativa.
9.1.3.4 As missões aéreas, que requeiram o cumprimento de técnicas especiais, como
Rappel, Mc Guire, Helocasting, Fast Roping, Penca, etc, não serão priorizadas, exceto
quando forem realizadas em conjunto com as tropas de emprego especial ou Estabele-
cimentos de Ensino de formação de tropas de emprego especial.
9.1.3.5 As missões aéreas, que requeiram lançamento de paraquedistas, só serão au-
torizadas em situações esporádicas e excepcionais, em razão do helicóptero não ser o
meio mais adequado para o lançamento de paraquedistas, devido ao que se segue:
9.1.3.5.1 desempenho técnico não adequado para lançamento de paraquedistas (baixa
razão de subida e velocidade, e limite de envelope de voo);
9.1.3.5.2 não é missão da Av Ex, em combate, o lançamento de paraquedistas;
9.1.3.5.3 não é missão da Av Ex substituir os meios da Força Aérea Brasileira com he-
licópteros para apoiar a Força Terrestre e a órgãos civis em missões de lançamento de
paraquedistas; e
9.1.3.5.4 ao cumprir o perfil de voo para missões de lançamento de paraquedistas, o
helicóptero consome uma grande quantidade de horas de voo.
9.1.3.6 As missões aéreas que requeiram o cumprimento de técnicas desconhecidas
da Av Ex deverão ser solicitadas com antecedência maior que o PMA, com prévia con-
sulta ao CAvEx ou aos BAvEx sobre a viabilidade técnica do apoio. Para maiores es-
clarecimentos, deverá ser realizada uma consulta à Divisão de Aviação e Segurança do
COTER que fornecerá orientações a respeito deste assunto.
9.1.3.7 Os PMA serão atendidos no período de maio a dezembro do ano “A”. O período
de janeiro a abril é destinado ao preparo técnico das tripulações dos BAvEx, para que
estejam em condições de apoiar o Exército de maio a dezembro. Apoios necessários
para o período de janeiro a abril deverão ser solicitados via PMAE. A autorização para
o apoio ocorrerá após análise criteriosa do COTER, assessorado pelo CAvEx e/ou C
Mil A com BAvEx diretamente subordinado.

9-4
EB70-P-11.001

9.1.3.8 O(s) PMA e o(s) PMAE remetidos ao COTER, após a análise de fatores opera-
cionais, técnicos ou logísticos, poderão sofrer alterações para fins de aprovação e auto-
rização.
9.1.3.9 Os apoios da Av Ex em missões de emprego do Exército terão prioridade sobre
os apoios da Av Ex em missões de preparo do Exército, salvo situações excepcionais
determinadas pelo COTER. Consequentemente, a qualquer tempo, poderá ser cance-
lado um apoio da Av Ex previsto em OEAvEx ou OEEAvEx que se enquadre nesta si-
tuação.
9.1.3.10 Todos os apoios tratados na Reunião de Contrato de Objetivos deverão ser
enviados por PMA.
9.1.3.11 Qualquer alteração sobre natureza da missão, esforço aéreo, modelo de aero-
nave e local de apoio, previsto em PMA, PMAE, OEAvEx ou OEEAvEx, será autoriza-
da somente pelo COTER.
9.1.3.12 Para fins de planejamento dos PMA e PMAE deverão ser seguidas as orienta-
ções e formulários previstos na página da intranet do COTER.
9.1.3.13 Os prazos das atividades citadas nesta alínea estão estabelecidos no capítulo
12 do PIM.
9.1.4 APOIO DE BAVEx DIRETAMENTE SUBORDINADO A C Mil A.
9.1.4.1 O COTER distribuirá HV a cada C Mil A com BAvEx diretamente subordinado.
Estas HV são destinadas ao preparo das tropas subordinadas ao C Mil A.
9.1.4.2 Só a OM diretamente subordinada a C Mil A com BAvEx subordinado poderá
solicitar àquele C Mil A pedido de apoio do BAvEx. Este apoio deverá ser na área de
atuação do C Mil A com BAvEx subordinado. O processo para este pedido será defini-
do pelo C Mil A com BAvEx subordinado.
9.1.4.3 Demais pedidos de apoio da Av Ex deverão ser feitos pelos C Mil A/ODS ao
COTER.
9.1.5 ATRIBUIÇÕES
9.1.5.1 COTER
9.1.5.1.1 Regular os processos e procedimentos específicos;

9-5
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9.1.5.1.2 Receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV, por modelo de aeronave,
para fins de PMA, para atender ao esforço aéreo necessário para o ano “A+1”;
9.1.5.1.3 Receber, diretamente do CAvEx, as necessidades de HV para o ensino e os
treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas;
9.1.5.1.4 Maximizar o emprego das HV em proveito da Força Terrestre;
9.1.5.1.5 Consolidar e analisar as necessidades de HV da Av Ex para o ano “A+1”;
9.1.5.1.6 Enviar ao COLOG o esforço aéreo necessário para o ano “A+1”;
9.1.5.1.7 Estabelecer juntamente com os C Mil A/ODS os Exercícios/ atividades priori-
tárias para o Ap da Av Ex para o ano “A” na Reunião de Contrato de Objetivos;
9.1.5.1.8 Distribuir o esforço aéreo da Aviação do Exército para o ano “A” disponibiliza-
do pelo COLOG;
9.1.5.1.9 Informar a distribuição do esforço aéreo ao CAvEx e aos C Mil A com BAvEx
diretamente subordinado;
9.1.5.1.10 Analisar os PMA, assessorado pelo CAvEx ou BAvEx diretamente subordi-
nado ao C Mil A;
9.1.5.1.11 Elaborar bimestralmente a OEAvEx;
9.1.5.1.12 Distribuir a OEAvEx aos Órgãos interessados;
9.1.5.1.13 Analisar os PMAE;
9.1.5.1.14 Elaborar e distribuir as OEEAvEx;
9.1.5.1.15 Analisar e processar pedidos de alteração de PMA, PMAE, OEAvEx ou OE-
EAvEx; e
9.1.5.1.16 Inspecionar todas as informações referentes ao esforço aéreo distribuído e
às OEAvEx e OEEAvEx no SisAvEx.
9.1.5.2 Todos C Mil A/ODS
9.1.5.2.1 informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano “A+1”, para
atender ao preparo das suas OM subordinadas;
9.1.5.2.2 estudar, consolidar, aperfeiçoar e priorizar os PMA recebidos dos escalões
subordinados;
9.1.5.2.3 encaminhar os PMA ao COTER;

9-6
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9.1.5.2.4 redistribuir as OEAvEx e as OEEAvEx recebidas aos elementos subordina-


dos;
9.1.5.2.5 regular para as OM sob seu comando a execução do previsto no presente
capítulo;
9.1.5.2.6 informar ao COTER o cancelamento dos PMA, se for o caso;
9.1.5.2.7 analisar os PMAE recebidos;
9.1.5.2.8 encaminhar os PMAE ao COTER, se for o caso, para fins de possível aprova-
ção e confecção da OEEAvEx;
9.1.5.2.9 informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer missão aé-
rea constante do OEAvEx;
9.1.5.2.10 observar todas as orientações do COTER; e
9.1.5.2.11 levantar, juntamente com suas OM subordinadas, os Exercícios/atividades
prioritárias para o Ap da Av Ex para o ano “A”, para serem apresentados ao COTER na
Reunião de Contrato de Objetivos.
9.1.5.3 C Mil A com BAvEx diretamente subordinado
9.1.5.3.1 receber e analisar os pedidos de apoios do BAvEx diretamente subordinado
realizados por suas OM subordinadas;
9.1.5.3.2 autorizar os apoios do BAvEx diretamente subordinado;
9.1.5.3.3 informar bimestralmente ao COTER a previsão de apoio do BAvEx diretamen-
te subordinado, contendo, por data, a quantidade e modelo de aeronave e local de ope-
ração;
9.1.5.3.4 assessorar o COTER na elaboração das OEAvEx e OEEAvEx;
9.1.5.3.5 analisar e encaminhar as OEAvEx e OEEAvEx enviadas pelo COTER, asses-
sorado pelo BAvEx diretamente subordinado; e
9.1.5.3.6 informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer missão aé-
rea constante em OEAvEx ou OEEAvEx.
9.1.5.4 Comando de Aviação do Exército
9.1.5.4.1 consolidar, estudar e propor diretamente ao COTER as necessidades de HV
para o ensino e os treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas para o ano
“A+1”;
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9.1.5.4.2 assessorar o COTER na elaboração das OEAvEx e OEEAvEx;


9.1.5.4.3 participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromóveis ou do
emprego isolado de aeronaves, executados pela Força Terrestre;
9.1.5.4.4 assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento dos apoi-
os prestados pelos meios aéreos da Av Ex;
9.1.5.4.5 informar diretamente ao COTER, com antecedência, as eventuais alterações
na execução da missão aérea autorizada na OEAvEx, particularmente nas mudanças
de datas, localidades, modelo e quantidade de aeronave;
9.1.5.4.6 informar diretamente ao COTER o cancelamento de qualquer missão aérea
constante da OEAvEx, por motivos logísticos internos ou operacionais da Av Ex;
9.1.5.4.7 informar às OM Av Ex as HV distribuídas para fins de ensino e prepa-
ro/adestramento das próprias OM Av Ex;
9.1.5.4.8 supervisionar as informações existentes no SisAvEx, realizando modificações
solicitadas pelo COTER;
9.1.5.4.9 supervisionar as OM Av Ex no que diz respeito aos lançamentos das informa-
ções sobre esforço aéreo no SisAvEx;
9.1.5.4.10 supervisionar as OM Av Ex no que diz respeito ao prazo de lançamentos das
informações no SisAvEx;
9.1.5.4.11 supervisionar no SisAvEx o consumo de HV das unidades Aéreas de acordo
com o distribuído pelo COTER; e
9.1.5.4.12 propor ao COTER mudanças das informações constantes do SisAvEx.
9.1.5.5 Batalhões de Aviação do Exército
9.1.5.5.1 receber do CAvEx as HV distribuídas as HV;
9.1.5.5.2 assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento dos apoi-
os prestados pelos meios aéreos da Av Ex, quando designado para tal;
9.1.5.5.3 participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromóveis ou do
emprego isolado de aeronaves, executado pela Força Terrestre, quando designado
para tal;
9.1.5.5.4 planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às Unidades Aé-
reas;

9-8
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9.1.5.5.5 informar diretamente à Aviação do Exército o cancelamento de qualquer mis-


são aérea constante da OEAvEx, além de cumprir as normas do escalão superior;
9.1.5.5.6 manter as informações atualizadas no SisAvEx em até 3 dias úteis após o voo
ou após a missão para os casos de apoio fora de sede; e
9.1.5.5.7 controlar o consumo de HV distribuídas.
9.1.5.6 Organização Militar Apoiada
9.1.5.6.1 confeccionar o PMA ou PMAE;
9.1.5.6.2 encaminhar o PMA ou PMAE ao C Mil A/ODS para fins de processamento;
9.1.5.6.3 receber do escalão superior as OEAvEx;
9.1.5.6.4 estabelecer contato telefônico com a Aviação do Exército, após receber a
OEAvEx, no mínimo 15 dias antes da execução da missão aérea, com o intuito de co-
ordenação pormenorizada;
9.1.5.6.5 planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às Unidades Aé-
reas; e
9.1.5.6.6 informar diretamente à Aviação do Exército o cancelamento de qualquer mis-
são aérea constante da OEAvEx, além de cumprir as normas do escalão superior.
9.1.6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
9.1.6.1 Informações complementares a este capítulo estarão disponíveis na intranet do
COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.
9.1.6.2 Os modelos de formulários de necessidade de HV para o ano “A+1”, de PMA e
de PMAE estarão disponíveis na intranet do COTER, no link da Divisão de Aviação e
Segurança.
9.1.6.3 O CIAvEx terá as atribuições do BAvEx no que lhe diz respeito.

9-9
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO X

INSTRUÇÃO DAS TROPAS BLINDADAS

10.1 GENERALIDADES
10.1.1 O Exército Brasileiro adquiriu, recentemente, as modernas Viaturas Blindadas
de Combate Carro de Combate (VBC CC) Leopard 1 A5 BR para mobiliar os
Regimentos de Carros de Combate (RCC), em substituição às VBC CC M60 e VBC CC
Leopard 1 A1, que passaram a fazer parte dos Regimentos de Cavalaria Blindados
(RCB), e a VBC Antiaéreo (AAe) Gepard 1A2 para mobiliar as Baterias de Artilharia
Antiaérea Autopropulsada (Bia AAAe AP).
10.1.2 Os novos blindados (CC e AAe), além de agregarem capacidade operacional às
Bda, também demandam uma reestruturação da sistemática da instrução militar, a fim
de bem qualificar as tropas blindadas para o uso desse MEM.
10.1.3 Portanto, é fundamental que seja dada a devida importância ao processo de
qualificação, em função da sua especificidade, continuidade e progressividade da
instrução e do adestramento.
10.1.4 A instrução das Forças-Tarefas Blindadas continuará funcionando em caráter
experimental em 2014, com o objetivo de aprimorar a formação dos militares, a fim de
capacitá-los ao uso adequado dos novos MEM.
10.1.5 As Bia AAAe AP, dotadas com o Gepard 1A2, deverão estabelecer as bases
para a instrução com o objetivo de adequar a formação dos militares aos cargos
previstos na guarnição do carro, tendo em vista a carga tecnológica embarcada e a
necessidade de capacitação de cabos no mesmo do nível dos sargentos (Cmt VBC
AAe).

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10.2 REFERÊNCIAS
10.2.1 Portaria nº 017-EME, de 18 MAR 10, que aprova a Diretriz de Implantação do
Projeto de Modernização da VBTP M113-B.
10.2.2 Portaria nº 006-EME, de 31 JAN 12, que aprova a Diretriz de Reorientação da
Implantação do Projeto Leopard 1.
10.2.3 Portaria Nº 31-EME, de 7 MAR 13, que aprova a Diretriz para aquisição e
implantação do Sistema Antiaéreo Gepard 1A2 dentro do Projeto Estratégico do
Exército (PEE) Defesa Antiaérea.
10.2.4 Ata da Reunião de Coordenação do Programa de Instrução da Guarnição da
VBC Leopard 1 A1 e A5, realizada de 26 a 30 MAR 12 em Santa Maria e Porto
Alegre/RS.
10.2.5 Ata das Jornadas Doutrinárias sobre a VBC do Regimento de Cavalaria
Blindado (RCB), realizada de 18 a 22 JUN 12 em Santa Maria/RS.

10.3 A ORGANIZAÇÃO PARA A INSTRUÇÃO


10.3.1 BATALHÃO DE INFANTARIA BLINDADO (BIB)
10.3.1.1 Os BIB deverão adequar o seu adestramento em razão da modernização da
VBTP M113-B, particularmente pelo recolhimento das viaturas.
10.3.1.2 O preparo das tropas blindadas tem por objetivo a constituição de Forças-
-Tarefas Carros de Combate – Fuzileiro Blindado (FT CC - Fuz Bld) e a integração com
os demais sistemas operacionais. Portanto, deve-se buscar sempre a sinergia entre
todos os elementos blindados.
10.3.1.3 O Comando de Operações Terrestres (COTER) está estudando uma proposta
para equiparar o adestramento dos BIB ao adestramento dos RCC, visando manter 2
Subunidades(SU) de Efetivo Profissional (EP) prontas para constituição de FT.
10.3.2 REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE (RCC)
10.3.2.1 Em princípio, os RCC reorganizarão seus efetivos de forma a obter 02 (dois)
Esqd CC 100% EP, ou seja:
10.3.2.1.1 02 (dois) Esquadrões de Carros de Combate (Esqd CC) 100 % de EP.

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10.3.2.1.2 01 (um) Esqd CC Misto composto de Núcleo-Base (NB) (Mot e At) e EV


Auxiliar do Atirador (Aux At). Esse Esqd contribuirá com o Esquadrão de Comando e
Apoio (Esqd C Ap) nos encargos administrativos da OM.
10.3.2.1.3 01 (um) Esqd CC Formador composto de NB (Mot) e EV (At e Aux At). Esse
Esqd ministrará a instrução para o EV da Qualificação Militar (QM) 02/01 Aux At.
10.3.2.2 O Esqd C Ap ministrará a instrução para o EV das demais QM.
10.3.2.3 As Seções de Comando (Seç Cmdo) poderão ter seus efetivos mistos.
10.3.2.4 O planejamento da movimentação interna para a ocupação dos claros nos
Esqd EP deve ser feito com a devida antecedência, levando em consideração as
previsões de transferências e de abertura de claros.
10.3.3 REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADO (RCB)
10.3.3.1 Em princípio, os RCB reorganizarão seus efetivos de forma a obter 01 (um)
Esqd CC 100% EP, ou seja:
10.3.3.1.1 01 (um) Esqd CC 100 % de EP.
10.3.3.1.2 01 (um) Esqd CC Formador composto de NB (Motorista e parte dos
Atiradores) e EV (Aux At e parte dos At). Esse Esqd englobará os encargos de
instrução para o EV, formando a QM 02/01 Aux At.
10.3.3.2 Os Esqd Fuz Bld e o Esqd C Ap ministrarão a instrução para o EV das demais
QM.
10.3.3.3 Os Esqd Fuz Bld contribuirão com o Esqd C Ap nos encargos administrativos
da OM, desonerando os Esqd CC.
10.3.3.4 As Seç Cmdo dos Esqd CC poderão ter seus efetivos mistos.
10.3.3.5 O planejamento da movimentação interna para a ocupação dos claros nos
Esqd EP deve ser realizado com a devida antecedência, levando em consideração as
previsões de transferências e de abertura de claros.
10.3.4 BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA AUTOPROPULSADA (Bia AAAe AP)
10.3.4.1 Em princípio, as Bia AAAe AP organizarão seus efetivos de forma a obter 02
(duas) Seç AAAe 100% EP, ou seja:
10.3.4.1.1 03 (três) Seç AAAe 100 % de EP; e

10-3
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10.3.4.1.2 01 (uma) Seç AAAe Formadora composto de NB no 1º ano de engajamento


(Curso de Formação de Cabos (CFC) da Guarnição (Gu) VBC AAe - Gepard). Essa
Seção ministrará a instrução de requalificação dos Sd da QM 06/01 Remuniciador
(Remun) para os cargos de Motorista (Mot) ou Aux At.
10.3.4.2 A Seç Logística (Log) ministrará a instrução para os EV destinados às funções
de remuniciamento e de manutenção do Gepard.
10.3.4.3 As demais seções formarão os efetivos para as QM não relacionadas ao
material Gepard.

10.4 O ANO DE INSTRUÇÃO DOS BIB, RCC, RCB e Bia AAAe AP


10.4.1 BIB
10.4.1.1 O ano de instrução dos BIB permanece inalterado. No entanto, os BIB
participarão do adestramento, integrando FT, tanto nos exercícios no terreno como nos
exercícios de simulação, previstos no Centro de Instrução de Blindados (CI Bld).
10.4.2 RCC
10.4.2.1 01 (um) Esqd EP conduzirá a CTTEP.
10.4.2.2 Para a realização do Treinamento Específico (Mot e At) podem ocorrer duas
situações de execução:
10.4.2.2.1 no mesmo ano do CFC (Gu Bld); e
10.4.2.2.2 no ano posterior ao CFC (Gu Bld).
10.4.2.3 Após a realização da IIQ no Esqd de Formação, os EV previstos para engajar
completarão o Esqd Misto, realizando o ciclo completo do PAB.
10.4.2.4 O Estágio, para os Of e Sgt egressos de escolas ou transferidos para os RCC,
tem por objetivo adaptar estes militares à parte tática e de operação dos CC. Esta
adaptação será realizada pela Seção de Instrução de Blindados (SI Bld).
10.4.2.5 O CFC Gu Bld englobará a formação multifuncional aos Sd integrantes dos
CC. Após isto, o Treinamento Específico de Atirador ou de Motorista formará o Sd
engajado para ocupar suas funções dentro da Gu e serem promovidos à graduação de
Cb.

10-4
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10.4.3 RCB
10.4.3.1 O ciclo de instrução dos Esqd Fuz Bld permanece inalterado.
10.4.3.2 A CTTEP será conduzida pelos Esqd Fuz Bld.
10.4.3.3 O Estágio, para os Of e Sgt egressos de escolas ou transferidos para os RCB,
tem por objetivo adaptar esses militares à parte tática e de operação dos CC e será
realizado pela SI Bld da OM.
10.4.3.4 O CFC Gu Bld englobará a formação multifuncional aos Sd integrantes dos
CC. Após isto, o Treinamento Específico de Atirador ou de Motorista formará o Sd
engajado para ocupar suas funções dentro da Gu e serem promovidos à graduação de
Cb.
10.4.4 Bia AAAe AP
10.4.4.1 O ciclo de instrução das Bia AAAe AP deverá ser adaptado ao recebimento do
material e à formação das guarnições e do pessoal de manutenção do Gepard.
10.4.4.2 A CTTEP será conduzida visando a evolução doutrinária do emprego do
Gepard, em missões estáticas ou em movimento, e a requalificação do NB para os
cargos de Mot e At da VBC AAe.
10.4.4.3 A formação dos Cb (Mot e At) da Gu Gepard exige alto nível de complexidade,
tendo em vista a tecnologia embarcada na VCB AAe, bem como permitir aos militares
compreender as características da tática e das operações das Forças-Tarefas
Blindadas. A adaptação dos motoristas da VCB AAAe será realizada pela SI Bld dos
RCC da mesma guarnição.
10.4.4.4 O CFC Gu Gepard englobará a formação multifuncional aos Sd NB integrantes
das turmas de remuniciamento que, após o 1º engajamento, realizarão o treinamento
específico de Atirador ou de Motorista, quando estarão prontos para ocupar suas
funções dentro da VBC AAe e serem promovidos à graduação de Cb.
10.4.4.5 O período destinado ao CFC Gu Gepard e ao Trn Epcf são de 19 Smn Instr,
coincidente com o início do ano de instrução.
10.4.4.6 A instrução do CFC do Atirador Gepard deverá ser a mesma realizada na
EsACosAAe na formação do 3º Sgt chefe da VBC AAe, tendo em vista a
cumulatividade no desempenho das duas funções (Ch Pç e At).

10-5
EB70-P-11.001

10.5 CICLO DE INSTRUÇÃO DAS Gu Bld de CC e AAe


10.5.1 Instrução progressiva do NB/EV da Gu VBC CC
10.5.1.1 Primeiro ano: CFSd (Aux At).
10.5.1.2 Segundo ano: CFC de Gu CC (Aux At) e, SFC, o Treinamento Específico
(Mot/At).
10.5.1.3 Terceiro ano: Treinamento Específico (Mot/At) e o CFST (Cmt CC).
10.5.2 Instrução progressiva do NB/EV da Gu VBC AAe
10.5.2.1 Primeiro ano: CFSd (Remun).
10.5.2.2 Segundo ano: CFC de Atirador Gepard e, SFC, o Treinamento Específico
(Mot).
10.5.2.3 Terceiro ano: CFST (Ch Pç Gepard).

10.6 ADESTRAMENTO
10.6.1 O adestramento, utilizando meios de simulação, está descrito no Cap V -
ADESTRAMENTO.
10.6.2 As Bda Bld realizarão 2 (dois) Exc com a integração das simulações construtiva,
virtual e viva. Tais Exc serão regulados por ordem específica.
10.6.3 As Bda poderão realizar outros Exc de Sml no CIBld, conforme a disponibilidade
do Centro.
10.6.4 O adestramento das SU EP ocorre durante todo o ano de instrução.
10.6.5 O adestramento das Gu Gepard e da Bia AAAe AP estará condicionado à
disponibilidade de material e vigência de Contrato de Suporte Logístico, bem como à
formação completa de militares na manutenção do material.

10.7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS


10.7.1 O Comando Militar do Sul (CMS) realizará a certificação das Gu CC, elaborando
a documentação que deverá ser encaminhada ao COTER e aos interessados.
10.7.2 O CMS deverá padronizar as missões, as funções, a constituição e a
subordinação das SI Bld e encaminhá-las ao COTER.

10-6
EB70-P-11.001

10.7.3 O CMS deverá propor o Programa do Estágio dos Of e Sgt Egressos de Escolas
ou Transferidos para os RCC e RCB, com os assuntos, a carga horária e o melhor
período para a realização.
10.7.4 Embora sendo encargo do Cmt, as OM devem buscar distribuir seus efetivos de
EV e NB de forma a alcançar o previsto na organização para a instrução deste capítulo.
Caso não seja possível seguir a presente orientação, as OM deverão informar, por
intermédio dos relatórios de instrução, os motivos que impossibilitaram a sua
implementação, bem como, as sugestões julgadas pertinentes.
10.7.5 Tendo em vista o 20º RCB ser a única OM dotada de VBC M60 A3 TTS,
pertencente à 4ª Bda C Mec, é de fundamental importância o envio de relatório ao
COTER sobre a condução da instrução, adestramento, sugestões no preparo e as
observações julgadas pertinentes quanto ao emprego das VBC M60.
10.7.6 As Bia AAAe AP integrantes das Bda Bld, que receberam VBC AAe Gepard 1 A
2, deverão tomar as seguintes providências:
10.7.6.1 elaborar um Programa-Padrão (PP) de Treinamento Específico da Guarnição
Gepard e enviá-lo ao COTER. Este PP deverá discorrer sobre a instrução e
adestramento das Gu; e
10.7.6.2 enviar ao COTER, no final do período de instrução, um relatório contendo
sugestões e observações julgadas pertinentes, quanto ao processo de formação
continuada das Gu Gepard e ao emprego doutrinário das VBC AAe em apoio às FT
Bld.
10.7.7 Os problemas advindos de necessidades logísticas e de pessoal, que envolvam
a área física dos aquartelamentos ou que estejam ligados à área de ensino, deverão
buscar soluções junto aos órgãos responsáveis, não podendo, por si só, as soluções
da OM recaírem como empecilho permanente para a realização da presente proposta.
10.7.8 As Bda Bld e Bda C Mec, através da cadeia de comando, deverão encaminhar
ao COTER, independentemente dos demais relatórios de instrução, um Relatório
Parcial de Instrução até 1º AGO 14 e um Relatório Final de Instrução até 14 NOV 14,
com a finalidade de servirem de base para a confecção do Capítulo sobre INSTRUÇÃO
DAS TROPAS BLINDADAS do PIM 2015.

10-7
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

10-8
EB70-P-11.001

CAPÍTULO XI

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA


FORÇA AÉREA

11.1 CONCEITUAÇÕES GERAIS


11.1.1 Missão Conjunta (Mis Cj): missão que se caracteriza pelo emprego coordenado
de embarcações da Marinha do Brasil ou aeronaves da Força Aérea Brasileira para
operações, exercícios, adestramento e atividades administrativas, sem que haja, no
escalão considerado, a constituição de um Comando único.
11.1.2 Organização Militar Apoiada (OM apoiada): Organização Militar (OM) que solici-
tou apoio da outra Força.
11.1.3 Organização Militar Apoiadora (OM apoiadora): Organização Militar da Marinha
ou Força Aérea que apoia uma OM do Exército.

11.2 APOIO DA MARINHA


11.2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
11.2.1.1 A Força Terrestre poderá contar com o Apoio Naval na realização de seus
exercícios de Adestramento.
11.2.1.2 Este apoio poderá ser realizado pelo transporte de tropas ou material e, tam-
bém, pelo Apoio de Fogo Naval.
11.2.1.3 Prioridades do apoio da Marinha ao Exército
11.2.1.3.1 O COTER consolidará e estudará as necessidades do apoio da Marinha ao
Exército, bem como estabelecerá as prioridades de apoio.

11-1
EB70-P-11.001

11.2.1.3.2 Os prazos e o calendário de obrigações relacionadas ao apoio da Marinha


serão tratados no PIM em vigor.
11.2.2 ATRIBUIÇÕES PARA A SOLICITAÇÃO DE APOIO À MARINHA DO BRASIL
11.2.2.1 C Mil A e ODS
11.2.2.1.1 Elaborar as Solicitações de Missões Conjuntas (SMC), que deverão conter:
a) o tipo de apoio pretendido (Trnp Mat , Pes ou Ap F Nav);
b) período, área ou porto envolvido;
c) unidade participante e sua organização;
d) necessidade de adestramento preparatório;
e) necessidade de participação da MB nos Plj da tropa terrestre; e
f) efetivo de pessoas, nº e tipo de Vtr; Eqp a embarcar, peso e volume, entre outros
dados julgados relevantes.
11.2.2.1.2 Remeter as SMC ao COTER.
Após, recebido o Plano de Missões Conjuntas, já aprovado:
a) realizar todas as ligações relativas ao apoio com o Distrito Naval correspondente; e
b) estabelecer, ou delegar às OM apoiadas, contato com o Distrito Naval ou OM-MB
encarregada da missão, para coordenação de detalhes, utilizando-se dos meios de li-
gação disponíveis.
Observação: o Comando de Operações Navais (ComOpNav) orienta para que seja
feito um contato preliminar com o Distrito Naval ou OM de Marinha, antes da confecção
da SMC, para verificar a viabilidade técnica (se a carga e pessoal a serem transporta-
dos estão compatíveis com a embarcação solicitada) para o apoio solicitado pelo EB.
11.2.2.2 COTER
11.2.2.2.1 Receber a documentação remetida pelos C Mil A e DECEx, consolidá-la e
remetê-la ao Comando de Operações Navais (ComOpNav) para aprovação.
11.2.2.2.2 Informar aos C Mil A/DECEx as SMC aprovadas pelo ComOpNav (PMC).

11.3 APOIO DA FORÇA AÉREA


11.3.1 CONCEITUAÇÕES ESPECÍFICAS

11-2
EB70-P-11.001

11.3.1.1 Esforço Aéreo Disponibilizado junto à Força Aérea (Esf Ae-FAB): número
de horas de voo estabelecido, anualmente, pelo Estado-Maior da Aeronáutica e pelo
Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), por tipo de aeronave, por Comando
Aéreo Regional (COMAR) e por Unidade Aérea da FAB. Tem por objetivo permitir o
planejamento e o cumprimento dos Planos de Missões Conjuntas (PMC), do Plano
de Missões Aeroterrestres (PMAet) e do Plano de Apoio à Amazônia (PAA), com
base nas necessidades apresentadas pelo COTER. Este esforço aéreo destina-se ao
apoio do preparo do EB, com fins logísticos, técnicos e de adestramento.
11.3.1.2 Hora de voo (HV)
Tempo transcorrido entre a decolagem (trem de pouso fora do solo) e o pouso (trem de
pouso toca o solo) da aeronave.
11.3.1.3 Solicitação de Missão Conjunta (SMC)
Documento elaborado pela OM para discriminar suas necessidades de Missões Con-
juntas com a Força Aérea. Deve ser encaminhado ao Comando Militar de Área/Órgão
de Direção Setorial (C Mil A/ODS), seguindo o canal de comando, para análise e priori-
zação por parte deste, baseado nas orientações do COTER. O C Mil A consolidará as
necessidades de suas OM e dos ODS sediados em sua área de responsabilidade, res-
peitando as cotas de horas de voo por tipo de aeronaves distribuídas pelo COTER, e
encaminhará diretamente ao COTER (SMC – COTER), ou ao COMAR (SMC – CO-
MAR).
11.3.1.4 Necessidade Anual de HV para Missões Conjuntas: informação elaborada
anualmente pelo C Mil A/ODS para discriminar as horas de voo para todas as Missões
Conjuntas propostas para o ano “A+1” das suas OM subordinadas. Estas informações
são consolidadas pelo COTER para envio ao EMAer.
11.3.1.5 Plano de Missões Conjuntas do COTER (PMC-COTER): documento elabo-
rado bimestralmente pelas FAE (III e V) para discriminar as Missões Conjuntas do
Exército aprovadas para execução.
11.3.1.6 Plano de Missões Conjuntas do COMAR (PMC-COMAR): documento elabo-
rado por um COMAR para discriminar as Missões Conjuntas de um determinado C Mil
A/ODS aprovadas para execução.

11-3
EB70-P-11.001

11.3.1.7 Missão Aeroterrestre (Mis Aet): missão que se caracteriza pelo lançamento
aéreo de tropas e equipamentos das Unidades Aeroterrestres, para o seu emprego
imediato em Adestramentos e Exercícios.
11.3.1.8 Solicitação de Missão Aeroterrestre (SMAet): documento elaborado pela
OM Aet para discriminar suas necessidades de Missões Aeroterrestres com a Força
Aérea ou COMAR onde as HV Aet estão alocadas. A GU Aet consolidará as necessi-
dades de suas OM subordinadas, devendo encaminhar diretamente ao COTER.
11.3.1.9 Plano de Missões Aeroterrestres (PMAet): documento elaborado, mensal-
mente, pela V FAe e pelos COMAR para discriminar as Mis Aet do Exército aprovadas
para execução.
11.3.1.10 Plano de Apoio à Amazônia (PAA): documento elaborado pela V FAe pelos
I e VII COMAR para discriminar as missões de apoio logístico às Organizações Milita-
res sediadas na região Norte. Tem como base as propostas apresentadas diretamente
pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) à V Fae, I e VII COMAR, de acordo com es-
forço aéreo distribuído pelo COTER.
11.3.1.11 Solicitação de Missão Conjunta Extraordinária (SMCE): documento elabo-
rado pela OM/ C Mil A/ODS, a qualquer tempo, para discriminar suas necessidades de
Missões Conjuntas Extraordinárias junto à Força Aérea, se houver excepcionalidade
que exija a missão.

11.3.2 O ESFORÇO AÉREO DISPONIBILIZADO


11.3.2.1 Os C Mil A/ODS remeterão ao COTER suas necessidades de HV para o ano
A+1, para fins de PMC, PMAet e PAA. O COTER informará ao EMAer o quantitativo de
HV para atender ao esforço aéreo do Exército no ano “A+1”.
11.3.2.2 O esforço aéreo destinado ao Plano de Missões Conjuntas (PMC-COTER)
deverá ser empregado obedecendo às seguintes prioridades:
1ª - apoio aos deslocamentos de tropa e/ou material contencioso, em operações, em
que o transporte rodoviário seja impraticável, em virtude dos custos ou tempo excessi-
vo de viagem;
2ª - adestramento da FAR/FAE;

11-4
EB70-P-11.001

3ª - formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabelecimentos de


Ensino (EE); e
4ª - adestramento e atividades administrativas.

11.3.3 ATRIBUIÇÕES
11.3.3.1 COTER:
11.3.3.1.1 regular os processos e procedimentos específicos;
11.3.3.1.2 receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV para o ano “A+1” para fins
de PMC, PMAet e PAA;
11.3.3.1.3 informar ao EMAer o quantitativo de HV para atender ao esforço aéreo ne-
cessário para cumprir os PMC, PMAet e PAA no ano “A+1”;
11.3.3.1.4 informar aos C Mil A, ODS e GU Aet o esforço aéreo autorizado pelo EMAer
e pelo COMGAR para os PMC-COTER, PMC-COMAR, PMAet e PAA;
11.3.3.1.5 maximizar o emprego do esforço aéreo disponibilizado;
11.3.3.1.6 participar das reuniões de coordenação previstas nas III e V FAe;
11.3.3.1.7 analisar as SMC enviadas ao COTER pelos C Mil A/ODS;
11.3.3.1.8 consolidar e remeter às III e V FAe as SMC-COTER para fins de aprovação;
11.3.3.1.9 analisar as SMCE remetidas pelos C Mil A/ODS e, se for o caso, encaminhá-
las às III e V FAe para fins de aprovação;
11.3.3.1.10 receber e distribuir os PMC-COTER aos Órgãos interessados;
11.3.3.1.11 estabelecer os contatos necessários com a III e V FAE a fim de coordenar
as alterações no PMC-COTER;
11.3.3.1.12 planejar e coordenar as horas de voo de PMC-COMAR distribuídas ao CO-
TER; e
11.3.3.1.13 receber dos C Mil A/ODS/ G U Aet as horas voadas, por modelo de aero-
nave e OM da FAB, nos PMC – COMAR, PAA e PMAet.
11.3.3.2 C Mil A/ODS:
11.3.3.2.1 regular para as OM, sob seu comando, a execução do previsto no presente
capítulo;

11-5
EB70-P-11.001

11.3.3.2.2 participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER, SFC, para
tratar sobre as Missões Conjuntas, por meio de um representante, quando julgar con-
veniente;
11.3.3.2.3 receber, consolidar, estudar e priorizar as SMC dos escalões subordinados;
11.3.3.2.4 regular para as OM sob seu comando e para os ODS sediados em sua
área de responsabilidade os procedimentos específicos para as Missões Conjuntas
que serão cumpridas pelo COMAR;
11.3.3.2.5 informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano A+1, para fins
de PMC (COMAR e COTER), PMAet e PAA;
11.3.3.2.6 estabelecer os contatos necessários com o COMAR, caso tenha esforço aé-
reo alocado junto a ele (PMC – COMAR), visando coordenar o emprego das HV dispo-
nibilizadas;
11.3.3.2.7 especificamente o CMA deverá informar, diretamente à V FAe, ao I e ao VII
COMAR as Missões Conjuntas que deverão constar nos PAA;
11.3.3.2.8 aperfeiçoar o emprego das HV. Para isso, por ocasião da consolidação das
SMC dos escalões subordinados e dos ODS sediados na sua área de responsabilida-
de, deve-se realizar um planejamento que evite o deslocamento de aeronaves sem
pessoal ou material embarcado, pois, até o retorno à sede da aeronave, todas as horas
são contabilizadas;
11.3.3.2.9 consolidar as SMC - COTER dos seus escalões subordinados e encaminhá-
lo ao COTER bimestralmente;
11.3.3.2.10 analisar as SMCE recebidas e encaminhar ao COTER, caso a missão não
possa ser cumprida com o esforço aéreo disponibilizado junto ao COMAR para empre-
go direto pelo C Mil A;
11.3.3.2.11 remeter, diretamente ao COMAR, se for o caso, as SMCE que possam ser
cumpridas com o esforço aéreo disponibilizado junto àquele Órgão para emprego pelo
C Mil A;
11.3.3.2.12 redistribuir os PMC (COTER e COMAR) e o PMAet recebidos aos elemen-
tos subordinados;
11.3.3.2.13 informar ao COTER o cancelamento das SMC, se for o caso;

11-6
EB70-P-11.001

11.3.3.2.14 informar ao COTER, bimestralmente, as HV consumidas do esforço aéreo


alocado junto ao COMAR;
11.3.3.2.15 informar ao COTER as Missões Conjuntas previstas no PMC-COTER e
canceladas por solicitação das OM apoiadas ou determinação desse escalão;
11.3.3.2.16 informar ao COTER as Missões previstas no PMC-COTER canceladas pela
OM apoiadora; e
11.3.3.2.17 encaminhar ao COTER as SMC – COMAR que não possuam esforço aéreo
alocado, se for o caso.
11.3.3.3 Bda Inf Pqdt e Cmdo Op Esp
a) regular, para as OM sob seu comando, a execução do previsto neste capítulo;
b) informar ao CML, ao CMP e ao CMA, respectivamente, as suas necessidades de HV
para ano A+1, para fins de PMAet;
c) participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER para tratar sobre as
Missões Aeroterrestres, por meio de um representante, quando julgar conveniente;
d) solicitar ao COTER o ajuste de missões já aprovadas em PMAet;
e) redistribuir os PMAet recebidos, aos elementos subordinados, se for o caso;
f) informar a V FAe / COMAR, em até 48 horas antes da missão, as missões aéreas
previstas no PMAet canceladas pela OM apoiadora; e
g) informar ao COTER, bimestralmente, as HV consumidas do esforço aéreo alocado
junto à V FAe e aos COMAR para fins de PMAet.
11.3.3.4 Organização Militar Apoiada:
a) planejar as Linhas de Ação (L Aç) alternativas para todas as SMC, SMCE e SMAet,
pois, eventualmente, mesmo constando no PMC, a missão poderá ser abortada pelas
FAB;
b) informar ao C Mil A/ODS a quantidade de HV necessárias para o ano A+1, para fins
de PMC, PMAEt e PAA seguindo o canal de comando. O prazo será determinado pelo
C Mil A/ODS;
c) confeccionar as SMC ou SMCE;
d) encaminhar as SMC ou SMCE ao C Mil A/ODS para fins de análise;
e) receber do escalão superior os PMC (COMAR e COTER) e o PMAet;

11-7
EB70-P-11.001

f) estabelecer os contatos telefônicos com as OM da FAB, após receber os PMC e/ou


PMAet de acordo com as orientações constantes deste documento, com o intuito de
coordenação pormenorizada. Neste contato deverá fornecer o plano de embarque e o
manifesto de carga; e
g) informar, diretamente, à OM apoiadora a necessidade de cancelamento de qualquer
Missão constante dos PMAet, além de cumprir as normas do escalão superior.

11.3.4 TIPOS DE MISSÕES AÉREAS


11.3.4.1 Para fins de Solicitação de Missão Conjunta junto à Força Aérea, devem ser
considerados os seguintes tipos de missões aéreas.

Missão Sigla Missão em que:

Missão aérea destinada a buscar, detectar, localizar, identificar,


acompanhar, neutralizar ou destruir submarinos inimigos, a fim de
Antissubmarino ANTSUB
prover a defesa de linhas de comunicações marítimas, de áreas de
interesse das operações navais e de outras áreas relevantes.

Missão aérea destinada a executar a introdução de Forças para-


quedistas e seus equipamentos, prioritariamente por lançamento e
Assalto
ASSAET eventualmente por meio de pouso, com a finalidade de conquistar
Aeroterrestre
uma região no terreno de significativa importância para a consecu-
ção dos objetivos das Forças Singulares.

Missão aérea destinada a atacar objetivos inimigos na superfície


terrestre ou marítima, conhecendo-se previamente seu valor, locali-
Ataque ATO
zação, estrutura, expectativa de danos e prováveis defesas, a fim de
obter-se sua neutralização ou destruição.

Missão aérea com o propósito específico de proteger ou apoiar for-


Cobertura COB ças amigas de superfície contra forças inimigas, também de superfí-
cie.

Missão com o propósito de controlar e dirigir aeronaves para alvos


Controle Aéreo
CAA de superfície previamente localizados e identificados, a fim de neu-
Avançado
tralizá-los ou destruí-los.

Missão aérea destinada a proporcionar alarme antecipado em voo


Controle e Alar-
CAV contra incursões aéreas, bem como o controle de aeronaves amigas
me em Voo
envolvidas em operações aéreas militares.

11-8
EB70-P-11.001

Missão Sigla Missão em que:

Missão que tem por finalidade retirar, de uma determinada região,


tropas terrestres ou forças paraquedistas e seus equipamentos e
Exfiltração Aérea EXFAE
colocá-los em local seguro ou o de origem, após a realização de um
Assalto Aeroterrestre ou de uma Infiltração Aérea.

Missão aérea destinada a infiltrar tropas ou Forças Especiais no


Infiltração Aérea (INF AE) território inimigo, a fim de realizar ações específicas ou visando faci-
litar ou apoiar o emprego futuro e maciço das Forças de combate.

Missão aérea destinada à investigação sistemática ou não de área


Patrulha Maríti-
PATMAR marítima de interesse, a fim de detectar, localizar, identificar, acom-
ma
panhar, neutralizar ou destruir objetivos marítimos de superfície.

Posto de Comu- Missão aérea destinada a garantir o fluxo de informações às Forças


PCOM-AR
nicação no Ar amigas envolvidas em operações militares.

Reabastecimento Missão aérea destinada a transferir combustível para aeronaves em


REVO
em Voo voo, a fim de ampliar a autonomia das aeronaves recebedoras.

Reconhecimento Missão aérea destinada a obter conhecimentos a partir de platafor-


RECAE
Aéreo mas aéreas.

Reconhecimento Missão aérea destinada a localizar alvos de oportunidade na super-


RECARM
Armado fície, em uma área ou rota, a fim de neutralizá-los ou destruí-los.

Missão aérea destinada a movimentar pessoal e material, a fim de


Transporte Aéreo
TAL atender a necessidades logísticas e de ligação de Forças Militares
Logístico
ou de interesse governamental.

11.3.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS


11.3.5.1 As missões do PAA seguirão procedimentos estabelecidos entre o CMA e a V
FAE e I e VII COMAR.
11.3.5.2 Após a aprovação dos PMC-COTER/PMC – COMAR/ PMAet/ PAA e a conse-
quente distribuição aos C Mil A/ODS, todas as ligações de coordenação com a OM
apoiadora devem ser estabelecidas pela OM apoiada.

11-9
EB70-P-11.001

11.3.5.3 As SMC/SMAet remetidas ao COTER, após a análise de fatores operacionais


ou logísticos, poderão sofrer alterações visando à otimização do emprego das ae-
ronaves.
11.3.5.4 Quando houver superposição de missões e o consequente conflito entre o
PAA, PMC e PMAet, caberá ao COTER definir e informar às III ou V FAe e aos CO-
MAR a missão prioritária.
11.3.5.5 O apoio da FAB em missões de emprego do Exército será tratado de forma
diferente do processo de SMC e SMCE. A OM/C Mil A/ODS solicitará ao COTER o
apoio da FAB, contendo data, efetivo, material a ser transportado e finalidade da mis-
são. O COTER analisará e encaminhará ao MD a solicitação. Caberá ao MD e ao
COMGAR estabelecer qual modelo de aeronave será empregado. Ao realizar a solici-
tação, a OM deverá estar em condições de apresentar um plano de embarque e mani-
festo de carga, que detalhe principalmente, o material a ser transportado. O modelo do
plano de embarque e manifesto de carga está disponível na página da intranet do CO-
TER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.
11.3.5.6 As missões aéreas decorrentes dos planos descritos neste capítulo represen-
tam parcela do esforço aéreo anual a ser alocado às U Ae da FAB. Consequentemen-
te, elas têm de ser compatibilizadas com as demais e diluídas uniformemente ao longo
do ano. Caso sejam concentradas em determinados períodos, poderão impactar em
outras missões da FAB e/ou dos próprios solicitantes. Com vistas a aproveitar o esfor-
ço aéreo geral a ser utilizado pelo COMGAR, o que requer distribuição e efetiva utiliza-
ção do mesmo de maneira uniforme ao longo do ano, são feitos três ajustes anuais na
distribuição do esforço aéreo, tomando-se por base a distribuição bimestral de horas, a
saber:
11.3.5.6.1 em 30 JUN, quando serão cortados os excedentes das horas previstas para
o período, e não voadas;
11.3.5.6.2 em 30 SET, quando serão cortados os excedentes das horas previstas para
o período, e não voadas; e
11.3.5.6.3 em 01 DEZ, quando será cortado o saldo de esforço aéreo remanescente,
salvo o planejado para dezembro.

11-10
EB70-P-11.001

11.3.5.7 Visando atender à Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA 55-3), a OM


apoiada deverá realizar os seguintes procedimentos após receber o PMC ou confirma-
ção de SMCE:
11.3.5.7.1 entrar em contato com a Força Aérea (FAE) ou COMAR, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, por meio das 3ª Seção e Subseção de Planejamento e Con-
trole, a fim de confirmar ou cancelar a missão;
11.3.5.7.2 ao realizar esse contato, a OM apoiada deverá enviar o plano de embarque
e o manifesto de carga, conforme os modelos disponíveis na intranet do COTER;
11.3.5.7.3 a apresentação para embarque deverá anteceder à hora prevista para deco-
lagem em 01h 30 min. A OM apoiada deverá conduzir pessoal para realizar o embar-
que de material nas aeronaves, se for o caso, uma vez que nem sempre a FAB disporá
de meios para realizá-lo;
11.3.5.7.4 o contato direto entre a Unidade Aérea encarregada da missão e a OM apoi-
ada deverá acontecer só após autorização do COMAR ou FAE, para acertos finais da
missão; e
11.3.5.7.5 o Capítulo 12 do PIM COTER especificará os prazos de envio dos assuntos
tratados neste capítulo.
11.3.5.8 Informações complementares a este capítulo estarão disponíveis na intranet
do COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.
11.3.5.9 Os modelos de formulários de necessidade de HV para o ano “A+1”, de SMC,
de SMCE, de plano de embarque e de manifesto de carga estarão disponíveis na intra-
net do COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.

11-11
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB70-P-11.001

CAPÍTULO XII

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES

12.1 INSTRUÇÃO MILITAR

Nº Evento Data limite Responsável

1 Remeter a Diretriz de Instrução ao COTER. 28 FEV

Remeter ao COTER o relatório consolidado da


(o):
- IIB
- IIQ/IIRN 30 dias após
o término de
2 - CTTEP
cada C Mil A
- PAB
atividade
- PAA
- ETASS
- Exc Ades Res Mob

Remeter o Relatório de Informações Doutrinárias


3 30 JAN
Operacionais (RIDOP) do ano “A-1” ao COTER.

Remeter a ficha de Comunicação de dados sobre


Acidente de Instrução, via canal de comando. Mais curto
4 OM
prazo (1)
Complementar a Ficha de Comunicação de
Dados sobre Acidente de Instrução com o

12-1
EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

Relatório da Investigação Técnica de Acidente, via


canal de comando.

5 Remessa do controle de usuários do SISTAVOP. 15 MAR C Mil A

Limite para lançamento e apreciação no


SISTAVOP dos registros referentes à MIAIM, a
6 08 JUN OM
Situação do Pessoal, a Situação de MEM e à
Fase da IIB.

Limite para lançamento e apreciação no


7 14 SET OM
SISTAVOP dos registros referentes à Fase da IIQ.

Limite para lançamento e apreciação no


8 SISTAVOP dos registros referentes à Fase do 12 DEZ OM
Adestramento e dos períodos da OM.

Limite para apreciação dos períodos das OM


9 19 DEZ Bda/RM
subordinadas no SISTAVOP.

Informar os Exercícios previstos na Faixa de Até


10 C Mil A (2)
Fronteira que ocorrerão até 31 MAR A+ 1. 10 SET A

Informar os Exercícios previstos na Faixa de Até


11 C Mil A (2)
Fronteira que ocorrerão até 31 DEZ A+ 1. 10 DEZ A

Informar as modificações previstas no Contrato de


Mais curto C Mil A/FAR
12 Objetivos, especialmente, no que se refere a
prazo Estr
período e local.

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EB70-P-11.001

OBSERVAÇÕES
(1) dependendo da gravidade e da possibilidade de recorrência do acidente,
segundo o juízo do Cmt OM (letra “d” do item 7.3 do SIMEB, edição 2012)
(2) os exercícios inopinados devem ser reportados ao COTER a qualquer momento
e com a maior brevidade possível.

12.2 AVIAÇÃO DO EXÉRCITO


12.2.1 EVENTOS GERAIS

Nº Evento Data limite Responsável

Informar as necessidades de HV para o ano “A+1”


1 12 JUN C Mil A/ODS
das suas OM subordinadas, para fins de PMA.

Propor as necessidades de HV para o ensino e os


2 treinamentos específicos de todas as UAe para o 30 JUL CAvEx
ano “A+1” diretamente ao COTER.

Consolidar, estudar e, se for o caso, retificar e


3 informar ao COLOG o quantitativo de HV para 15 AGO COTER
atender ao esforço aéreo do ano “A+1”.

Apresentar ao COTER os Exercícios/atividades Reunião de


4 prioritárias para o Ap da AvEx para o ano “A”. Contrato de C Mil A/ODS
Objetivos

Analisar e estabelecer com C Mil A/ODS os Reunião de


5 Exercícios/atividades prioritárias para o Ap da Contrato de
COTER
AvEx para o ano “A”. Objetivos

Solicitar ao COLOG informações a respeito do


6 Até 15 JAN COTER
Esforço aéreo autorizado para o ano “A”.

12-3
EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

Receber do COLOG o Esforço aéreo autorizado


7 Até 15 FEV COTER
para o ano “A”.

Distribuir as HV autorizadas pelo COLOG ao


8 CAvEx e ao C Mil A com BAvEx diretamente Até 01 MAR COTER
subordinados.

9 Informar todas OM AvEx a distribuição das HV. Até 15 MAR CAvEx

Em até 3
dias úteis
após o voo
ou após a
10 Manter as informações atualizadas no SisAvEx. OM AvEx
missão para
os casos de
apoios fora
de sede.

Supervisionar as OM AvEx no que diz respeito às


11 informações constantes no SisAvEx relacionadas diariamente CAvEx
ao esforço aéreo.

Inspecionar no SisAvEx todas as informações


12 referentes ao esforço aéreo distribuído e às diariamente COTER
OEAvEx e OEEAvEx.

12-4
EB70-P-11.001

12.2.2 EVENTOS REFERENTES AO PMA

Nº Evento Data limite Responsável

A ser
1 Enviar os PMA ao C Mil A/ODS. definido pelo OM
C Mil/ODS

Até 65 dias
Enviar os PMA, consolidados e priorizados dentro antes do
2 C Mil A/ODS
do C Mil A/ODS, ao COTER. bimestre
considerado

Até 45 dias
antes do
3 Elaborar e distribuir a OEAvEx aos C Mil A/ODS. COTER
bimestre
considerado

Até 30 dias
Distribuir a OEAvEx recebida aos escalões antes do
4 C Mil A/ODS
subordinados. bimestre
considerado

No mínimo
15 dias
Estabelecer contato telefônico com a Aviação do
antes da
5 Exército, após receber a OEAvEx, , com o intuito OM apoiada
execução da
de coordenação pormenorizada.
missão
aérea

12-5
EB70-P-11.001

12.2.3 EVENTOS REFERENTES AO PMAE

Nº Evento Data limite Responsável

A ser definido
1 Remeter PMAE ao C Mil A. pelo C OM
Mil/ODS

Entrada no
COTER com
2 Remeter PMAE ao COTER. antecedência C Mil A/ODS
mínima de 7
dias úteis

Até 3 dias
úteis antes do
Elaborar e distribuir a OEEAvEx ao CAvEx ou ao
3 apoio COTER
C Mil A com BAvEx diretamente subordinado.
solicitado em
PMAE

Imediatamente
Estabelecer contato telefônico com a Aviação do
após a
4 Exército, após receber a confirmação do apoio, OM apoiada
confirmação
com o intuito de coordenação pormenorizada.
do apoio

OBSERVAÇÕES:

a) Conceituações e abreviaturas

- O capítulo IX do PIM COTER apresenta as conceituações e o significado das abreviaturas listadas.

b) Data limite

- Nos casos em que a data limite coincidir com dia sem expediente deverá ser considerado como data
limite o dia com expediente imediatamente anterior.

c) Ações referentes aos cancelamentos ou alterações de PMA

- Cancelamento de PMA: o C Mil A/ODS deve informar ao COTER o cancelamento, se ainda não
houver OEAvEx sobre o apoio.

12-6
EB70-P-11.001

- Cancelamento de apoio da AvEx inserido em OEAvEx: o C Mil A/ODS deve informar ao COTER a
necessidade de cancelamento de qualquer missão aérea.

- Alteração de PMA ou apoio já previsto em OEAvEx: a OM participante deve solicitar ao COTER ,


que analisará o pedido e repassará o resultado ao solicitante .

- Planejamento dos PMA e PMAE: para fins de planejamento deverão ser seguidas as orientações e
formulários previstos na página do na intranet COTER.

12.3 APOIO DA MARINHA DO BRASIL

Nº Evento Data limite Responsável

Realizar todas as ligações relativas às Mis Cj,


1 após sua aprovação pelo COmOpNav, junto ao
30 JAN OM apoiada
Cmdo Naval ou OM-MB encarregada da missão,
para coordenação de detalhes.

Informar ao C Mil A/ODS, conforme suas


2
orientações, as necessidades de Mis Cj para o 30 JAN OM apoiada
ano “A+1” que devem ser cumpridas pela MB.

3 Encaminhar ao COTER as SMC analisadas e


27 FEV C Mil A/ODS
pré-aprovadas para o ano “A+1”.

4 Encaminhar as SMC ao ComOpNav para fins de


31 MAR COTER
aprovação e execução em “A+1”.

5 Informar aos C Mil A/ODS as Mis Cj aprovadas


31 DEZ COTER
pelo ComOpNav para o ano “A+1”.

OBSERVAÇÕES:

- O capítulo XI do PIM COTER apresenta as orientações gerais para o apoio da Marinha,


conceituações e significado das abreviaturas listadas.

- Para fins de planejamento das SMC e SMCE deverão ser seguidas as orientações e formulários
previstos na página do COTER da intranet.

12-7
EB70-P-11.001

12.4 APOIO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA


12.4.1 EVENTOS GERAIS

Nº Evento Data limite Responsável

Remeter ao COTER a necessidade de Esforço


1 C Mil A
Aéreo junto à Força Aérea (EsfAe-FAB), por tipos 30 MAIO
ODS/ODG
de aeronaves e por bimestre, para o ano “A+1”.

Remeter ao EMAer o EsfAe-FAB necessário ao COTER


2 30 JUN
EB para o ano “A+1”.

EMAer informará ao EME a distribuição do


3 30 SET EME
esforço aéreo para o EB para o ano “A+1”.

Informar diretamente ao Comando-Geral de


4 Operações Aéreas (COMGAR) a proposta de Até 30 OUT COTER
distribuição do esforço aéreo.

Reunião de
Apresentar ao COTER os Exercícios/atividades
5 Contrato de C Mil A/ODS
prioritárias para o Ap FAB para o ano “A”.
Objetivos

Analisar e estabelecer com C Mil A/ODS os Reunião de


6 Exercícios/atividades prioritárias para o Ap da Contrato de COTER
FAB para o ano “A”. Objetivos

Até 20 dias
após o
Informar os C mil A/ODS a distribuição de HV da
7 recebimento COTER
FAB para o ano “A”.
da informação
do COMGAR

Reajustes anuais do COMGAR no esforço aéreo 30 JUN


8 distribuído, tomando por base a distribuição 30 SET COMGAR
bimestral de horas. 01 DEZ

12-8
EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

10 JUL
Informar aos C Mil A/ODS os reajustes realizados
9 10 OUT COTER
pelo COMGAR, se for o caso.
10 DEZ

12.4.2 EVENTOS REFERENTES AO PMC – COTER e PMAet

Nº Evento Data limite Responsável

A ser
1 Confeccionar e encaminhar bimestralmente as definido pelo
OM apoiada
SMC e SMAet aos C Mil A/ODS. C Mil
A/ODS.

Receber, consolidar, estudar, estabelecer Até 60 dias


2 prioridades e remeter ao COTER, antes do
C Mil A / ODS
bimestralmente, as SMC e SMAet do C Mil bimestre
A/ODS e dos escalões subordinados. considerado

Até 45 dias
Receber, consolidar, estudar, estabelecer
antes do
3 prioridades e remeter, bimestralmente, as SMC COTER
bimestre
e SMAet às III e V Fae.
considerado

Reunião com III e V FAE com a finalidade de Até 30 dias


analisar as solicitações e estabelecer antes do
4 COTER
prioridades, caso não seja possível atender bimestre
todas as missões. considerado.

Até 25 dias
antes do
5 Distribuir os PMC e PMAet aprovados. III e V FAE
bimestre
considerado.

12-9
EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

Até 20 dias
Distribuir os PMC e PMAet aprovados pelas III antes do
6
e V FAe aos C Mil A/ODS. bimestre COTER
considerado.

Até 15 dias
Distribuir os PMC e PMAet aprovados pelas III antes do
7 C Mil A / ODS
e V FAe às suas OM subordinadas. bimestre
considerado.

30 dias após
o término do Bda Inf Pqdt e
8 Informar ao COTER as HV utilizadas no PMAet.
bimestre Cmdo Op Esp
considerado.

Até 25 dias
antes do
9 Distribuir o PMC aprovado. COMAR
bimestre
considerado.

12.4.3 EVENTOS REFERENTES AO PMC – COMAR

Nº Evento Data limite Responsável

Prazo OM
Confeccionar e encaminhar bimestralmente as
1 definido pelo subordinadas e
SMC ao C Mil A.
C Mil A ODS

Receber, consolidar, estudar, estabelecer


Prazo
prioridades, bimestralmente, as SMC dos
2 definido pelo C Mil A
escalões subordinados e dos ODS na sua área
C Mil A
de responsabilidade.

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EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

Remeter, diretamente ao COMAR, as SMC, dos 45 dias


elementos subordinados e dos ODS sediados em antes do
3 C Mil A
sua área de responsabilidade, para o bimestre bimestre
considerado. considerado

Até 30 dias
Reunião com o COMAR com a finalidade de
antes do
4 analisar as solicitações e estabelecer prioridades, C Mil A
bimestre
caso não seja possível atender todas as missões.
considerado

20 dias
Distribuir o PMC-COMAR aprovado pelo COMAR antes do
5 aos elementos subordinados e aos ODS sediados bimestre C Mil A
em sua área de responsabilidade. trimestre
considerado

Até 10 dias
Entrar em contato com o COMAR responsável antes da
6 OM apoiada
pelo cumprimento da missão. data do
apoio

30 dias após
Informar ao COTER as HV utilizadas no PMC- o término do
7 C Mil A/ODS
COMAR. bimestre
considerado

OBSERVAÇÕES

1) O capítulo XI do PIM COTER apresenta as orientações gerais para o apoio da Força Aérea,
conceituações e significado das abreviaturas listadas.

2) Para fins de planejamento das SMC, SMCE e SMAet deverão ser seguidas as orientações e
formulários previstos na página na intranet do COTER.

12-11
EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB70-P-11.001

CAPÍTULO XIII

TELEFONES ÚTEIS

13.1 LISTA TELEFÔNICA

Cargo Telefone
Comando de Operações Terrestres
3415-6317
Assistente do Comandante de Operações Terrestres
3415-4233
Subcomando de Operações Terrestres
3415-6509
Assistente-Secretário do SCmt e Chefe da APIC
3415-6484

1ª Subchefia (Preparo)

Assistente da 1ª Subchefia 3415-5663

3415-4820
Divisão de Instrução Militar
3415-4313
3415-5425
Divisão de Acompanhamento Doutrinário 3415-4314
3415-5505
3415-6135
Divisão de Simulação de Combate 3415-4355
3415-6048
3415-6701
Divisão de Apoio
3415-4892
3415-4740
Projeto Soldado Cidadão
3415-5345

Seção de Editoração Gráfica (SEG) 3415-4125

SISTAVOP 3415-5622

13-1
EB70-P-11.001

2ª Subchefia (Emprego)

Assistente da 2ª Subchefia 3415-5545


3415-4345
Divisão de Operações

3415-4343
Divisão de Ações Subsidiárias
3415-4459

Divisão de Imagens e Informações Geográficas 3415-4396

Seção de Defesa Externa 3415-4290

Seção de Garantia da Lei e da Ordem 3415-4336

3415-4344
3415-5942
Chefe do Centro de Comando e Controle
3415-4886
3415-5853

Seção de Operações Psicológicas 3415-6085

Divisão de Apoio Logístico 3415-5935

Seção Administrativa 3415-5485


3415-6195
Seção dos Grandes Eventos 3415-4338

3ª Subchefia

Assistente da 3ª Subchefia 3415-4342

3415-5391
3415-6332
Divisão de Missão de Paz
3415-6334
3415-5909
3415-6470
3415-5509
Divisão de Aviação e Segurança
3415-5535
3415-5780

13-2
EB70-P-11.001

3415-4957
3415-4371
Inspetoria-Geral das Polícias Militares (IGPM) 3415-4958
3415-5052
3415-5032

4ª Subchefia

3415-5515
Assistente da 1ª Subchefia
3415-6019
OBSERVAÇÕES:
1) Para as chamadas de fora de Brasília, discar (0xx61) antes dos números telefônicos
acima.
2) Para utilizar RITEX, basta discar 860 e os últimos quatro algarismos dos citados nú-
meros.

13-3
COMANDO DO EXÉRCITO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Brasília, DF, 30 de novembro de 2013

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