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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXXXX.

Nome, brasileira, estado civil, profissão, inscrita no CPF n. (xxx), RG n (xxx),


residente e domiciliado nesta Capital, na Avenida (xxx), por seu representante legalmente
constituído, o advogado que esta subscreve (outorga inclusa), vem, à honrada presença de
Vossa Excelência, interpor AGRAVO DE INTRUMENTO contra decisão da Exmo. Dr. Juiz
de Direito da XX Vara Cível da Comarca de XXXXX, proferida nos autos n.º XXXXX da
Ação de Partilha de Bens com Pedido de Liminar, que move em face de XXXXXXX, na
forma dos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, diante das razões anexas.

Requer que, admitido o presente recurso, seja conferido EFEITO SUSPENSIVO ao


mesmo, na forma dos artigos 527, II e 558, do Código de Processo Civil, sobrestando-se o
andamento da Ação de Partilha de Bens com Pedido de Liminar, evitando-se, desta forma,
que o ato ora recorrido venha, causar prejuízos de difícil e incerta reparação.

Requer, finalmente, seja o presente recurso conhecido por tempestivo e ao final lhe
seja dado o justo provimento, para o fim de reformar a Douta Decisão Agravada, fazendo a
verdadeira justiça.

Termos em que,

Pede deferimento.

Cidade, XX de XXXX de XXXX.

Advogado

OAB XXX
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXXX.

Autos : n.º XXXXX

Juízo : XX Vara Cível da Comarca de XXX

Natureza : Partilha de Bens

Requerente : XXXXX

Requerido : XXXXX

Razões de Agravo de Instrumento

I. DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DIREITO

1. A presente questão versa sobre decisão denegatória contida no despacho saneador


proferida pelo M.M Juiz a quo que indeferiu o pedido de liminar de Bloqueio de Conta de
Investimento, proposta pelo Agravante, em curso perante o respeitável Juízo da XXXX Vara
Cível desta Comarca, autos n.º XXXX.

2. De acordo com o entendimento aludido julgador, o deferimento do pedido de bloqueio de


conta de investimento, deve ser julgado no momento da análise do mérito,pois não traz
prejuízo a parte.

3. de conseqüência, o MM. Julgador, às fls. XX dos autos, decidiu:

"Ex Postis, diante do quadro narrado e da legem aplicável à espécie, INDEFIRO O


PEDIDO DE BLOQUEIO DE CONTA INVESTIMENTO, pois a mesma, poderá ser
analisada no julgamento do mérito da ação ".

II. DA INCONFORMAÇÃO DA AGRAVANTE

4. Em princípio, o pedido de Bloqueio de Conta de Investimento deve ser deferido, até


porque o indeferimento poderá causar danos irreparáveis á Agravante, pois o Agravado
poderá se vale de tal decisão para dissipar todo recurso ali constante, ficando a Agravante
impossibilitada de obter sua justa partilha no momento tempestivo. Para que Agravada não
corra o risco de ter prejuízos e para demonstrar a legalidade e o cabimento do pedido, o que
se evidência no caso em tela deve ser deferido o pedido.
5. Sendo assim, totalmente cabível é o deferimento do Bloqueio da Conta de investimento
pedido pela Agravante em sua peça impugnatória, posto que em nada fere direito alheio ou
dispositivo legal.

6. Isto posto, requer:

a) seja conhecido por tempestivo o presente recurso de Agravo de Instrumento e ao final


dado o justo provimento, para o fim de reformar a Douta Decisão recorrida possibilitando ao
agravante o deferimento do bloqueio de conta de investimento.

7. O Agravante indica as peças abaixo, que deverão ser trasladadas para a formação do
instrumento:

a) As obrigatórias e constantes do artigo 525, inciso I, do CPC;

b) Cópia autenticada da petição inicial da Ação de Partilha de Bens com pedido de


Liminar;

c) Cópia autenticada da decisão agravada (fl.XX dos autos);

d) Certidão da respectiva intimação;

e) Procurações outorgadas ao advogados de ambas as partes;

f) Comprovante da efetivação do preparo.

ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS DO AGRAVANTE E DA AGRAVADA (Art. 524, I,


do CPC)

a) do Agravante: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

b) da Agravada: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Termos em que,
Requer deferimento.

Cidade/Estado, XX de XXXXX de XXXX.

Advogado
OAB
Jurisprudência

MANTIDA DECISÃO QUE RECONHECE DIREITO DE CONCUBINA 27/9/2005

O Tribunal de Justiça de Goiás, por sua 2ª Câmara Cível, confirmou entendimento de que, comprovada a união
estável, a concubina tem direito aos bens adquiridos durante convívio com o companheiro. O colegiado, que
acompanhou voto do relator, desembargador Zacarias Neves Coelho, negou provimento à apelação interposta
pelos herdeiros de José Bertulino Resende, Terezinha de Barros Resende e seu marido Percival Luciano Dória,
Paulo Roberto de Barros Resende e sua mulher Edna Maria Geminiani Resende e Regina Celi Resende, contra a
aposentada Maria Antonieta de Resende. Ela teve um relacionamento amoroso com Bertulino em meados de
1983 até 2002, data de sua morte, e logo após os herdeiros de seu companheiro entraram na justiça com demanda
visando exclui-la da partilha de bens. Na época, o juiz Murilo Vieira de Faria, de Uruaçu, entendeu que ela tinha
direito à metade dos bens.

Segundo Zacarias, as alegações da família de Bertulino de que seria necessária uma nova ação judicial que
especificasse o dia de início da união estável, não se justificavam, já que a ação foi proposta e definitivamente
julgada. "É desnecessário recorrer aos léxicos para afirmar que o substantivo masculino ‘início’, embora possa
ser empregado com diversas acepções, significa na sua essência, princípio, começo, devendo-se, portanto,
considerar o início do ano, neste caso, como sendo o dia 1º de janeiro de 1983", analisou.

Para o magistrado, o inconformismo dos agravantes em relação ao direito que Antonieta teria aos bens de
Bertulino também é infundada. Ele explicou que o autor da herança morreu em maio de 2002, na vigência do
Código Civil de 1916, hoje revogado, que expressa em seus arts 3º , da Lei nº 8.971/94 e 5º, da Lei nº 9.276, a
legalidade da companheira (o) em receber os bens móveis e imóveis adquiridos por ambos durante a união
estável, pois são considerados fruto do trabalho e da colaboração comum. "Registre-se que os próprios
agravantes deixam transparecer que têm conhecimento do direito da agravada à metade dos bens amealhados
pelo casal enquanto viveram juntos. Tanto assim que debatem-se contra a ‘injustiça’ de terem sido excluídos da
partilha os bens em nome da agravada adquiridos na constância do relacionamento com o falecido", ressaltou.
Ele observou que se no momento da partilha entre os agravantes e a agravada estiverem incluídos bens que ali
não deveriam estar, e excluídos outros que dele deveriam constar, aos interessados compete buscar, através dos
meios processuais adequados, a correção das distorções apontadas. "O simples fato de tratar-se de união estável
não implica, por si só, na necessidade da propositura de ação autônoma de partilha. Tal providência somente se
fará necessária se, no decorrer da ação já proposta surgirem questões de alta indagação", destacou.

Ementa

A ementa recebeu a seguinte redação: "União Estável. Direito à Meação dos Bens Adquiridos Durante
o Convívio More Uxorio. Ação Autônoma de Partilha. Desnecessidade. Termo Inicial. "Início do Ano".
Suficiência. 1 - Comprovada a união estável, a companheira tem dreito à meação dos bens adquiridos
na constância convívio more uxorio (Lei nº 9.278/96, Art. 5º). 2 - O fato de tratar-se de união estável
não implica, por si só, na necessidade da propositura de ação autônoma de partilha, o que só
ocorrerá se, no decorrer da ação já proposta surgirem questões de alta indagação (CPC, art. 984 do
CPC). 3- Tendo o acórdão confirmado o termo inicial da união estável como sendo no início do ano,
desnecessária se faz a propositura de nova ação apenas para que seja especificado o dia exato em
que o relacionamento teria começado. Agravo de instrumento desprovido". AI nº 41310-1/180
(200401887671), de Uruaçu. Publicado no Diário da Justiça de 23.9.0

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CIVIL E PROCESSO CIVIL. FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL. PATRIMÔNIO.


CONSTITUIÇÃO. ONUS PROBANDI.
1. Se demonstrada a convivência íntima, estabelecida com o escopo de constituir
família, caracterizada a união estável.
2. Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na
constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e
da colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes
iguais, salvo estipulação contrária em contrato escrito. Inteligência do artigo 5º, da
Lei nº 9.278/96.
3. Cabe ao interessado provar o fato constitutivo do seu direito.
Apelo não provido. Unânime.
(TJ/DF – 1ª T. Cív., Ap. Cív. nº 20000110419648, Rel. Des. Valter Xavier, DJ
21.05.2003, p. 87)

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UNIÃO ESTÁVEL. PARTILHA DOS BENS ADQUIRIDOS NO PERÍODO DE


CONVIVÊNCIA. PROVA DE QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS COMO FRUTO
DO TRABALHO OU DA COLABORAÇÃO COMUM. PRETENSÃO INDEFERIDA.
- Não evidenciado que os bens tenham sido adquiridos mediante o esforço comum,
não se determina a partilha dos bens, mesmo porque não se sabe que bens sejam
esses.
Recurso especial não conhecido.
(STJ – 4ª T., REsp nº 550.280/RJ, Rel. Min. Barros Monteiro, DJ 10.10.2005, p. 372)

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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO C/C


PARTILHA DE BENS. ENTIDADE FAMILIAR NÃO CARACTERIZADA. SENTENÇA
MANTIDA. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO.
O relacionamento íntimo sem comprometimento e interação de vidas não preenche
os pressupostos de uma união estável. Apelo conhecido e desprovido.
(TJ/ES – 3ª C. Cív., Ap. Cív. nº 021000240594, Rel. Des. Nivaldo Xavier Valinho,
julg. 25.05.2004)

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CONCUBINATO - SOCIEDADE DE FATO - UNIÃO ESTÁVEL - ESFORÇO COMUM


NA FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO - PARTILHA DE BENS - SÚMULA 380, DO STF
- Concubinato. Reconhecimento da união estável entre o homem e a mulher.
Constituição. Súmula 380 do STF - O concubinato é demonstrado por qualquer meio
de prova, inclusive a testemunhal e toda a sorte de circunstancia. Foi o Código Civil
elaborado em época de regidez de sentimentos e de moralidade, e contem vários
dispositivos que se nota a reprovação ao concubinato. No entanto, caminha o
relacionamento do homem e da mulher, "more uxório" para seu reconhecimento.
Inicialmente a Súmula 380 do STF afirma o cabimento e a dissolução judicial, da
sociedade de fato, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. Mais
recentemente a Constituição Federal, em seu art. 226 par. 3, preceitua sobre o
reconhecimento da união estável entre o homem e a mulher. Não provimento dos
recursos.
(TJ/RJ – 4ª C. Cív., Ap. Cív. nº 6399/94 - Reg. 190695 - Cód. 94.001.06399, Rel.
Des. Luiz Carlos Perlingeiro, julg. 07.03.1995)
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UNIÃO ESTÁVEL - PRINCÍPIO DA MONOGAMIA - NÃO-RECONHECIMENTO -
DIREITO DE FAMÍLIA - RELACIONAMENTO AFETIVO PARALELO AO
CASAMENTO - IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL
- PRINCÍPIO DA MONOGAMIA - RECURSO NÃO PROVIDO.
O relacionamento afetivo da apelante com o seu amado não se enquadra no
conceito de União Estável, visto que o Princípio da Monogamia, que rege as
relações afetivas familiares, impede o reconhecimento jurídico de um
relacionamento afetivo paralelo ao casamento. Neste contexto, por se encontrar
ausente elemento essencial para a constituição da União Estável, qual seja ausência
de impedimento matrimonial entre os companheiros, e como o pai dos apelados não
se encontrava separado de fato ou judicialmente, conforme restou suficientemente
demonstrado nos Autos, não é possível se caracterizar o concubinato existente
como uma União Estável. Entender o contrário seria vulgarizar e distorcer o conceito
de União Estável, instituto jurídico que foi consagrado pela Constituição Federal de
1988 com a finalidade de proteger relacionamentos constituídos com fito familiar, e,
ainda, viabilizar a bigamia, já que é possível a conversão da União Estável em
casamento. Por fim, ainda que haja no Superior Tribunal de Justiça um precedente
extremamente eloqüente e em tudo assemelhado ao caso que se examina, que
consiste no REsp n° 742.685, do STJ, julgado em 4/8/2005, de que foi Relator o
Ministro José Arnaldo da Fonseca, da 5ª Turma do STJ, admitindo o direito à pensão
previdenciária, deixo de apreciar o tema, visto que tal pleito há de ser formulado
perante a Justiça Federal, visto que ..., era Policial Rodoviário Federal, o que
impede, por absoluta incompetência (art. 109, inciso I, da Constituição da
República), à Justiça Estadual reconhecer eventual direito previdenciário por parte
da apelante.
(TJMG - 5ª Câm. Cível; Aci nº 1.0027.05.074755-2/001-Betim-MG; Rel. Des. Maria
Elza; j. 6/9/2007; v.u.)

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