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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 03
AULA 01 INTRODUÇÃO 04
AULA 02 COMUNICAÇÃO 11
BIBLIOGRAFIA 159
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Apresentação
O PROIJAD leva às escolas, além dos cursos de qualificação, palestras gratuitas para
professores e alunos, onde são abordados temas motivacionais ou segundo a necessidade
apresentada pela unidade educacional de cada cidade.
O curso de RELAÇÕES HUMANAS foi criado com o objetivo de levar informações importantes
sobre comportamento.
O ser humano possui um cérebro maravilhoso que é o centro de seu comportamento, mas não
possui manual de usuário. Então temos que aprender a nos comportar com o tempo e isto é
doloroso de mais para o individuo e para os que o cercam.
Mas felizmente podemos trocar e reunir informações sobre nosso comportamento desde
tempos imemoriáveis e repassá-la a pessoas que como você adquiriu este maravilhoso
material, que podemos chamar de parte de um grande manual de comportamento humano.
Dizemos “parte” porque nosso cérebro é tão vasto e possui tantos labirintos que descrevê-lo
aqui seria na verdade impossível.
Contudo podemos tranquilizá-lo dizendo que você está prestes a fazer uma viagem
emocionante por caminhos incríveis num mundo que podemos chamar de RELAÇÕES
HUMANAS.
Aproveite ao máximo esse curso, participando das aulas, realizando os exercícios e tirando
qualquer dúvida com seu professor (a).
Outras informações sobre a empresa ou outros cursos podem ser adquiridas pelo nosso SAC:
(45) 3035 6907 ou contato@wideschool.com.br.
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AULA 01
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
Foi em Siracusa que nasceu a arte da oratória. Na antiguidade, Siracusa foi a maior e
mais importante cidade da Sicília. Entre as ruínas arquitetônicas, contam-se um teatro
grego, um anfiteatro romano, o altar-mor de Híeron II e a cidadela do século IV a.C
O primeiro manual sobre a retórica surgiu nesta cidade no século V antes de Cristo.
Este manual foi escrito pelos siracusanos Córax e seu discípulo Tísias. Corax escreveu
a obra para orientar os advogados que se propunham a defender causas de pessoas
que desejavam reaver seus bens e suas propriedades tomados pelos tiranos.
Existe uma anedota sobre o aprendizado de Tísias. A história conta que Tísias se
recusou a pagar as aulas ministradas pelo seu mestre Corax alegando que, se fora
bem instruído pelo mestre, estava apto a convencê-lo de não cobrar. Se este não
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ficasse convencido, era porque o discípulo ainda não estava devidamente preparado,
fato que o desobrigava de qualquer pagamento.
2º Qualquer ser humano pode ser um orador bom com tendência a se tornar excelente
desde que se dedique, buscando um aperfeiçoamento pessoal e constante através da
experiência do dia- a- dia na teoria e na prática.
3º O orador eficiente não é aquele que exibe qualidades de boa voz, facilidade de
expressão e simpatia pessoal, apenas. É o que tendo em vista determinado objetivo,
seja informar, persuadir ou deleitar, plenamente o consegue pela influência que exerce
no auditório.
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É fácil perceber o orador que se aventura a falar em público por teimosia, vaidade ou
imprudência. Ele simplesmente balbucia palavras desconexas e vulgares; flexiona
nervosamente os joelhos; bamboleia o corpo; olha para cima, para fora, pigarreia,
estala os dedos, coça a cabeça.
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AULA 02
COMUNICAÇÃO
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
Embora esta seja uma das capacidades humanas mais fundamentais e seu
desenvolvimento nas pessoas se dê de forma natural, há pessoas que não sabem
comunicar-se. Infelizmente isto ocorre também no âmbito das empresas, mesmo entre
os gestores de altos escalões.
Muitas pessoas, por saberem expressar-se com certo desembaraço, julgam-se bons
comunicadores. Cabe, entanto, lembrar que existe uma grande diferença entre informar
e comunicar. Informar é um ato que ocorre de forma unilateral, envolvendo a pessoa
que tem a informação a dar. Já comunicar implica tornar algo comum, fazer-se
entender, provocar reações no interlocutor.
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O emissor é a pessoa que tem uma ideia ou sentimento que deseja comunicar. O
codificador é constituído pelo mecanismo responsável pela exteriorização da
mensagem. A mensagem é a expressão formal da ideia que o emissor deseja
comunicar. O canal é o meio pelo qual é conduzida a mensagem. O decodificador é
constituído pelo mecanismo responsável pela decifração da mensagem. Vemos,
portanto que a comunicação de pessoa para pessoa, o emissor e o codificador
aparecem juntos, assim como o receptor e o decodificador.
Interpessoal
Intrapessoal
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Comunicação intrapessoal
Você só vai melhorar seus relacionamentos externos a partir do momento que melhorar
sua comunicação intrapessoal. Ela é a base da autoestima.
Comunicação interpessoal
PALAVRA 7%
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Palavra - 7%
Articulação clara
Quando você articula bem as palavras, as pessoas conseguem entendê-lo e há maior
probabilidade de levarem a sério o que diz.
Fale e leia todas as palavras com clareza – com a dicção apropriada, volume suficiente
e num ritmo moderado. Não emende as palavras de maneira que o significado do que
diz fique confuso aos ouvintes. Mantenha a cabeça erguida e abra a boca o suficiente
para falar. Treine para relaxar o pescoço, o maxilar, os lábios e os músculos da face e
da garganta.
Escolha de Palavras
Mostra respeito pela mensagem que você apresenta e revela muita
coisa sobre sua atitude para com os ouvintes. Influencia a reação
de outros ao que você diz.
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Tenha esse alvo em mente ao ler e ao ouvir oradores capazes. Anote expressões que
deseja incorporar à sua linguagem. Não demore mais de um
ou dois dias para usá-las.
Qualidade na voz.
Infelizmente, a maior parte dos oradores está mais preocupada com o que vai vestir
para a apresentação e com o conteúdo do discurso. Sem dúvida, esses são itens muito
importantes, mas só darão o resultado esperado se forem acompanhados por uma boa
emissão da voz. No mínimo, uma voz clara, firme, com dicção perfeita e simpática.
Pergunte-se se sua voz satisfaz a suas expectativas de ser um bom orador. Observe,
pois a voz que você ouve não é a mesma que os outros estarão ouvindo.
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Força da Voz
A voz, como os olhos, tem grande poder de revelar o estado físico e
emocional da pessoa, demonstrando se estamos alegres, tristes,
apressados, seguros, etc. para perceber isso, o melhor é prestar
atenção às pessoas, quando estiverem falando ao telefone,
principalmente aquelas que se conhece.
A voz deve ter sempre grande intensidade emocional na interpretação, de acordo com
o ambiente, o assunto e o público. A voz pode apresentar tonalidade suave e
agradável, mistura de meiguice, de brandura, de paz e sossego. A firmeza e franqueza
na voz, muitas vezes, são necessárias para facilitar a mensagem que se quer
transmitir, mas devem ser de forma que não agridam os ouvintes para não provocar
reações negativas.
Falar é um ato cotidiano com o qual nos comunicamos com o mundo. Um processo
bem mais complicado do que se imagina, passa pela respiração, digestão e até pelo
convívio social. Trocar letras, falar rápido demais ou gaguejar são problemas
frequentes, mas que podem ser corrigidos, eliminando inseguranças e medo de
enfrentar situações.
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Cuidado com gritos. Além de machucar as cordas vocais, podem deixá-lo rouco
por vários dias.
Nunca fale mais alto que o seu tom de voz normal, por muito tempo, para isso
existe o ganho dos microfones.
Todos precisam ter cuidados com a voz, mas quem utiliza a voz profissionalmente é
preciso ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é possível manter a integridade
vocal. Vejamos alguns desses cuidados:
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Procure estar vestido (a) o mais confortável possível, para que o seu
vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório, nem acarrete má postura.
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O que mais afeta aqueles que utilizam a voz profissionalmente é a disfonia, que é
conhecida popularmente como rouquidão. Se a disfonia (rouquidão) persistir por mais
de 15 dias, procure um fonoaudiólogo.
Disfonias funcionais
2) Inadaptações vocais
Não existe, no corpo humano, um aparelho que tenha por função específica a fonação,
mas o que temos é uma adaptação de várias estruturas, formando assim o aparelho
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3) Alterações psicoemocionais
Nossas emoções influenciam e são responsáveis por
mudanças na nossa voz. A voz, como já foi dito anteriormente, faz com que nos
comuniquemos com outras pessoas, se temos alguma emoção muito forte (raiva,
ansiedade, alegria), isso pode repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia
funcional.
Respiração
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O aparelho respiratório tem uma relação direta com a voz. Quando não é bem utilizado,
compromete o bom desempenho do orador. Vejamos alguns
conselhos úteis:
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Observe atentamente o início de suas frases: ele deve ser flexionado para
chamar a atenção do ouvinte.
Dicção
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Comunicação corporal
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O que acontece com seu corpo quando você está tenso? Ele se retrai todo, a
respiração e o coração disparam. Se você alterar esse quadro, alterará também seu
estado. Você tem total controle sobre sua respiração, se quiser. Portanto, respire
profunda e pausadamente. Administre sua respiração. Ela tem um efeito poderoso
sobre seu organismo e estado emocional, contribuindo para relaxar e eliminar as
tensões. Mais adiante, há um item especifico sobre a maneira correta de respirar.
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AULA 03
COMUNICAÇÃO CORPORAL
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
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Da mesma forma, pode apoiar-se na tribuna e depois iniciar a gesticulação. Por fim, o
orador poderá ficar com as mãos juntas, em forma de conchas na frente do corpo
acima da linha da cintura ou então segurando algum objeto como um papel com
anotações. Daí por diante, o movimento dos braços e os gestos com as mãos deverão
ocorrer normalmente, de acordo com as palavras e com a mensagem que estiver
passando aos ouvintes.
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Mãos enfiadas nos bolsos da calça: lembra displicência, “tô nem aí...”.
Braços cruzados à frente do corpo: pessoa fechada em atitude de defesa;
Mão aberta, com a palma voltada para baixo e com pequenos movimentos:
Pedido de calma, paciência, espera, silêncio.
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Mão aberta, com a palma voltada para cima e a outra aberta como se fosse
cortar: separar, dividir.
Pontas dos dedos unidos, voltados para baixo, com pequenos movimentos
pressionando a palma da mão: plantar, penetrar, tempo presente, local próximo.
Mãos com as palmas voltadas para cima e com os braços para os lados na
altura da linha da cintura, erguendo ligeiramente os ombros: ideia de desconhecer.
Mão girando sobre a outra na frente do corpo ou apenas uma mão virada
para baixo também girando – enroscando alguma coisa.
As mãos abertas, estendidas para frente, com as palmas para cima: ideia de
pedir.
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Na apresentação em que o palestrante fica sentado, a perna pode ser posicionada uma
ao lado da outra com os dois pés no chão ou colocar uma sobre a outra, cruzando-as e
ficando com um pé no ar, e trocando-as periodicamente para não se cansar.
Encostar-se na mesa ou cadeira, ficando com uma perna arqueada para trás.
Ficar com as pernas abertas, jogando o peso do corpo sobre uma delas.
Ficar balançando o corpo para frente e para trás, na ponta dos pés.
Movimento da cabeça
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oradores movimentam a cabeça no ritmo da fala, sacodem tanto, que parece que a
qualquer momento vai se desprender do pescoço e rolar pelo palco.
Evite tanto uma postura robótica com pescoço duro quanto uma postura “jack in the
box” ou “boneco- bobo ” aquele que tem uma mola no pescoço.
Expressão do Semblante
É preciso não exagerar na expressão facial para não se tornar caricato. Quando o
apresentador for ler sentado ou dar entrevistas, as expressões ganham muito mais
importância. Caras e bocas exageradas, trejeitos e caretas, biquinhos e outros, além de
ser caricatos, tiram a atenção do ouvinte, é mal para a imagem do palestrante.
A boca
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Salivação. Este é um ponto muito importante. Existem pessoas que por algum distúrbio
glandular salivam muito, e quando falam costumam apresentar uma espuminha branca
no canto da boca ou até respingar, “cuspir” nos mais próximos. Existe tratamento para
esse problema. Mas, ainda assim, essas pessoas devem estar sempre atentas e usar
lenços durante a apresentação.
O sorriso
Os olhos
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As pessoas que não forem alcançadas com o olhar do orador começam a ficar
desmotivadas para a apresentação. Por isso, é importante que todas as pessoas sejam
vistas e vejam o orador. As pessoas querem ser reconhecidas.
Falhas do olhar
Fazendo estes exercícios várias vezes, o corpo naturalmente começa a ser usado para
comunicar em sintonia com a voz e a emoção, e a pergunta “o que fazer com as
mãos?” perde o sentido.
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EXERCÍCIO 1: Poço
Ponha-se de pé, em um lugar que tenha espaço para se movimentar. Pronuncie cada
frase do exercício colocando a emoção e fazendo o gesto corretamente. Os gestos
devem corresponder às palavras em negrito.
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Imagine o Club lotado, com mais de duas mil pessoas. Você foi encarregado de
apresentar a rainha da festa.
Fale o mais alto que puder, não há microfone, com muita emoção, usando todo o corpo
para comunicar, com gestos bem largos; enfim, use toda a expressividade.
A banda está tocando, você tem que ordenar que ela pare e depois fazer a
apresentação.
Atenção, torcidas!
Preparem seus corações!
A mais votada por vocês.
E que vai desfilar aqui,
Para o nosso aplauso.
É a simpática, sensual, fantástica, a maravilhosa... Santinha!
Palmas para a Santinha”.
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EXERCÍCIO 3: Dramatização
Pense em um fato que tenha exigido de você muita movimentação física. Uma ocasião
em que você teve de se movimentar acima do normal, como fazendo uma mudança,
trocando os móveis de lugar, consertando uma peça em casa (preparando a tinta,
subindo escadas, pintando); uma pescaria; um assalto; um quase afogamento. Ou,
num jogo, aquele lance sensacional. Quem sabe a necessidade de fugir de um animal;
ou, um dia em que você acordou atrasado. Em fim, tem de ser um momento em que
você se movimentou acima do normal.
EXERCÍCIO 4: Ênfase
O tom deste violão, não está bom. Em compensação, o som deste órgão está
excelente.
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EXERCÍCIO 5: Interpretação 1
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EXERCÍCIO 6: Interpretação 2
Ontem a situação era péssima, hoje a situação está boa e amanhã, estará excelente;
Nunca mais voltarei àquele lugar;
Somente num futuro muito distante, essa situação poderá se repetir;
Logo, eles estarão de volta;
Muito antes de você tomar conhecimento;
No passado, isto seria um privilegio;
É muito dinheiro para uma porção tão pequena.
Essa é uma acusação muito séria.
Aqui se faz, aqui se paga;
Nós ficaremos aqui;
Lá não há lugar;
Neste lado, ficamos nós, e, naquele lado, ficam eles;
Atrás é quadrado e na frente é redondo;
O escritório era no térreo e a residência no segundo piso;
Um grupo encontrava-se próximo a nós e outro bem distante.
Isso ocorreu a muitos e muitos anos;
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AULA 04
TRAVA LÍNGUA
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
São ótimos recursos em sala de aula para serem utilizadas por professores com a
intenção de trabalhar a consciência fonológica, melhora na dicção e leitura oral,
devendo ter o cuidado de não expor alguma criança que possua dificuldades como
gagueira ou outro problema de fala.
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Repita várias vezes às estrofes abaixo em tons de voz, altura e velocidade de fala
diferente.
Meio milhão, dez limões, dois milhões, nove limões, três milhões, oito limões, quatro
milhões, sete limões, cinco milhões, seis limões, seis milhões, cinco limões, sete
milhões, quatro limões, oito milhões, três limões, nove milhões, dois limões, dez
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milhões, meio limão. Um limão, dois limões, três limões. Um limão, dois limões, três
limões, meio limão.
F V S Z X G
AR BAR CAR DAR FAR GAR JAR LAR MAR NAR PAR QUAR RAR
SAR TAR VAR ZAR.
ER BER CER DER FER GER JER LER MER NER PER QUER RER
SER TER VER ZER.
IR BIR CIR DIR FIR GIR JIR LIR MIR NIR PIR QUIR RIR
SIRTIR VIR ZIR.
OR BOR COR DOR FOR GOR JOR LOR MOR NOR POR QUOR ROR
SOR TOR VOR ZOR.
UR BUR CUR DUR FUR GUR JUR LUR MUR NUR PUR QUUR RUR
SUR TUR VUR ZUR
Repita as palavras abaixo prestando atenção na colocação da língua atrás dos dentes.
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10. Tinha tanta tia tantã. Tinha tanta anta antiga. Tinha tanta anta que era tia. Tinha
tanta tia que era anta.
11. O sabiá não sabia. Que o sábio sabia. Que o sabiá não sabia assobiar.
12. O doce perguntou pro doce, qual é o doce mais doce, que o doce de batata-
doce. O doce respondeu pro doce, que o doce mais doce que o doce de batata-doce, é
o doce de doce de batata-doce.
13. Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo, e
o papo soltando o vento.
14. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis
paralelogramos têm um paralelepípedo. Mil paralelepípedos têm uma
paralelepípedovia. Uma paralelepípedovia tem mil paralelogromos. Então uma para
paralelepípedovia é uma paralelogramolândia?
15. Lalá, Lelé e Lili e suas filhas, Lalalá, Lelelé e Lilili e suas netas Lalelá, Lelalé e
LeLali e suas bisnetas Lilelá, Lalilé e Lelali e suas tataranetas Laleli, Lilalé e Lelilá
cantavam em coro lalalalalalalalalalalala.
16. A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem
a rã arranha a aranha. Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha. Se a aranha arranha a rã,
se a rã arranha a aranha. Como arranha a aranha a rã. Como a rã arranha a aranha.
18. Larga a tia, largatixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia que sua tia Chamar
largatixa de lagartinha!
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19. O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
20. Se cada um vai à casa de cada um é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um é porque cada um não queria que
cada um fosse lá.
21. Lá de trás de minha casa tem um pé de umbu butando umbu verde, umbu
maduro, umbu seco, umbu secando.
22. O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu
pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
23. Lá vem o velho Felix com o fole velho nas costas. Tanto fede o velho Felix,
quanto o fole velho nas costas do velho Felix, fede
24. Não tem truque, troque o trinco, traga o troco e tire o trapo do prato.
27. O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo
respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo é
o tempo que o tempo tem.
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AULA 05
LEITURA EM PÚBLICO
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
Litura exata
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Fluência
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Naturalidade
Pontuação
O ponto (.)
É utilizado para sinalizar o término de orações declarativas. Os chamados pontos
simples delimitam orações declarativas que se sucedem no interior do mesmo
parágrafo por expressarem ideias relacionadas.
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Quando se quer passar de um grupo de ideias a outro grupo de ideias, deve-se usar o
chamado ponto-parágrafo e retomar a escrita uma linha abaixo, deixando-se o espaço
no início da linha. O ponto utilizado parar marcar o final do texto escrito recebe a
denominação de ponto final.
“Cidadão se descuidou e roubaram seu celular”. Como era um executivo e não sabia
mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve uma ideia. Ligou
para o número do telefone. Atendeu uma mulher.
- Alo.
-Quem fala?
-Com quem quer falar?
-O dono desse telefone.
-Ele não pode atender.
-Quer chama-lo, por favor?
-Ele está no banheiro. Posso anotar o recado?
-Bate na porta e chama esse vagabundo! Agora!”
“Para pô!”
“Muito bem!”
“Ahaa!”
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“Há três maneiras de enriquecer com facilidade: herdando alguma fortuna, ganhando
na loteria, ou casando-se com alguém rico”!
“Alguns costumam renovar o sabor de uma citação intercalando-a numa frase nova,
original e bela, mas não te aconselho este artifício: seria desnaturar lhe as graças
vetustas.”
MACHADO DE ASSIS. Teoria do medalhão.
Aspas (“”)
• Indicam uma citação.
Em seu livro sobre o emprego da vírgula, Celso Luft afirma que “pontuar bem é ter
visão clara da estrutura do pensamento e da frase. Pontuar bem é governar as rédeas
da frase. Pontuar bem é ter ordem, no pensar e na expressão”.
Hoje o Ricardo, aquele “gênio”, interrompeu várias vezes a aula de Literatura com mais
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“De quando em quando, olhava furtivamente para o espelho; a imagem era a mesma
difusão de linhas, a mesma decomposição de contornos... Continuei a vestir-me.
Subitamente, por uma inspiração inexplicável, por um impulso sem cálculo, lembro-
me... Se forem capazes de adivinhar qual foi minha Ideia...”.
MACHADO DE ASSIS. O espelho.
• Indicam que determinado trecho de um texto citado foi suprimido, por ser
irrelevante para os objetivos de quem o está citando. Nesse caso, as reticências devem
vir entre colchetes.
Parênteses ( )
• Utilizam-se os parênteses para intercalar, em algum momento do texto,
observações, explicações ou comentários acessórios.
“Era um restaurante francês (tão francês que ficava na França) e perto da nossa mesa
almoçava, sozinho, um homem ruivo.”
VERISSIMO, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública
A versão dos afogados.
Travessão ( - )
• Indica o discurso direto, como no exemplo.
- Pare e me escute.
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“Há-os também de quarenta anos, e outros mais precoces, de trinta e cinco, e de trinta;
não são, todavia, vulgares”.
MACHADO DE ASSIS. Teoria do medalhão.
“Cheguei a supor que fosse uma cilada; mas adverti logo que havia outros meios de
capturar-me, se o crime estivesse descoberto.”
MACHADO DE ASSIS. O enfermeiro.
O uso da vírgula
De todos os sinais de pontuação, a vírgula costuma provocar mais dúvidas quanto ao
seu emprego, pois tem várias funções. O que vale lembrar sempre é que uma vírgula
fora do lugar pode mudar toda a ideia do texto, por isso devemos tomar cuidado na
hora de dar as pausas.
Teste de leitura
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo
amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você
acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com
leite condensado.
E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque
nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas
partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras.
E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o
meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser
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E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão
purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas
montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me
disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa.
E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se
faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos,
suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de
todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu
amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aleia de
um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu
rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre
cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo
porque você é uma menina com uma flor.
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento antes,
E com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
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Trem de ferro
Manuel Bandeira
Café com pão Que vontade
Café com pão De cantar!
Café com pão Oô…
Virgem Maria que foi isto maquinista? Quando me prendero
Agora sim No canaviá
Café com pão Cada pé de cana
Agora sim Era um oficia
Café com pão Ôo…
Voa, fumaça Menina bonita
Corre, cerca Do vestido verde
Ai seu foguista Me dá tua boca
Bota fogo Pra matá minha sede
Na fornalha Ôo…
Que eu preciso Vou mimbora voou mimbora
Muita força Não gosto daqui
Muita força Nasci no sertão
Muita força Sou de Ouricuri
Oô.. Ôo…
Foge, bicho Vou depressa
Foge, povo Vou correndo
Passa ponte Vou na toda
Passa poste Que só levo
Passa pasto Pouca gente
Passa boi Pouca gente
Passa boiada Pouca gente…
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
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O pingado
Desconhecido
Quando Arthur Riedel era menino, existia no Largo da SÉ, no velhíssimo Largo da Sé,
um café na esquina da Rua l5 de Novembro, chamado Café dos Girondinos. Os mais
de meio século devem lembrar-se dele. Ele ia para a escola ali na velha Rua da Boa
Morte, hoje Rua do Carmo; passava pelo Café Girondino e ouvia sempre o garçom
gritar lá dentro: “Sai um pingado!”. Aquele “pingado” que o garçom servia lhe dava
então ideia de ser uma coisa grande, deliciosa, e ele, impressionado, não fazia outra
coisa senão passar o dia inteiro desejando tomar um “pingado”. Mas o empregado que
lhe acompanhava ao colégio não permitia nunca que ele entrasse no Café para tomar o
tal “pingado”. O “pingado” era uma alucinação, o seu sonho, o seu desejo. À noite,
sonhava com ele. Uma manhã, quando ia para o colégio, avisaram, em casa: “Você
hoje tem que ir sozinho; o empregado não pode acompanhá-lo. Que alegria, que
satisfação! Iria tomar um “pingado”! Foi até o cofre daqueles antigos, feitos de barro,
quebrou, pegou as moedas, encheu o bolso enquanto pensava: “Será que isto chega
para um “pingado”?
Entrou no Café, sentou-se. Nem um rei era tão feliz quanto ele, nem uma noiva no dia
do seu noivado! Quando o garçom chegou, pediu-lhe, com voz emocionada, um
“pingado”. Esperava uma coisa maravilhosa; não sabia o que era, mas a imaginação
havia criado tal forma, que devia ser uma coisa maravilhosa. O garçom gritou lá para
dentro, com voz aportuguesada: “Um pingado!” Ficou esperando. De repente veio o
garçom e colocou na sua frente um copo de leite com um pingo de café dentro: era a
mesma coisa que ele bebia em casa todas as manhãs. Mas isso que é o tal “pingado”?
Perguntou. Pagou e saiu chorando.
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AULA 06
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
Microfone de lapela
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Microfone de pedestal
Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um
microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios.
Cuide a distância entre a sua boca e o microfone. De nada adianta usar o microfone e
meio metro de distância da boca. Ele não vai captar nada e
ninguém vai escutar nada. Há casos que a voz vai sair firme
e forte se você colar o microfone na boca, porém neste caso,
cuidado com os estouros, silibações e outros problemas. O
ideal seria testar antes ou observar outra pessoa que se saia
bem naquele microfone e fazer igual. Mas, aqui também há
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Microfone de mesa
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microfone.
AULA 07
APRESENTAÇÕES EM VÍDEO
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
A lente da câmera não é espelho, portanto não fique olhando diretamente na lente, se
estiver sendo entrevistado por um jornalista. É pra ele que você tem que olhar, em
respeito e consideração à oportunidade de estar sendo ouvido. Exceção para horário
político: durante a gravação você deve olhar diretamente à câmera, como se estivesse
olhando nos olhos do eleitor.
As cores também têm que ser estudadas. Se o fundo do estúdio é azul royal, não
apareça com uma camisa ou terno da mesma cor: corre o risco de ficar transparente.
Tecidos listrados, quadriculados ou com estampas grandes provocam o efeito de
‘batimento’ que ‘borra’ a imagem no vídeo. Portanto prefira as cores lisas e tecidos sem
brilho.
É no uso do vocabulário que o porta-voz tem que fazer bonito. Nada de reduzir
palavras no final, engolir ‘ésses’ ou errar a concordância verbal.
Independente do seu cargo ou ocupação, o português tem que ser falado
corretamente.
5. Ser acessível.
6. Concluir o pensamento.
11. Falar todas as palavras com todas as letras (não comer palavras e
principalmente final da frase)
24. Usar um tom de voz adequado (não falar para dentro, baixinho, como se
estivesse resmungando).
AULA 08
Reflexão:
APRESENTAÇÃO
Existem pessoas que não conseguem falar bem quando estão com toda a atenção
voltada para si. No período escolar são inúmeras as vezes que o aluno tem que
apresentar um trabalho, uma maquete, um exercício ou outras atividades que o coloca
sobre evidência aos demais que estão presentes na sala de aula. Como lidar com a
insegurança e a timidez ao falar?
Os sinais quando se está prestes a falar para outras pessoas são sempre os mesmos:
frio na barriga; suor, principalmente nas mãos; vontade de urinar; insegurança e voz
trêmula. Para conseguir lidar com essas situações é importante seguir algumas
regrinhas básicas que já falamos anteriormente, mas é bom revisar:
Não tente se desculpar se caso der algum deslize e nem se justifique, apenas corrija;
Busque materiais de apoio que auxilie na lembrança do que deve ser falado;
Apesar de seguir à risca o que está descrito acima, poderá ainda haver o aparecimento
do nervosismo e do friozinho na barriga, porém insegurança não.
Para professores
Parece simples, não é verdade? E é realmente simples, mas isto raramente acontece
- Para o aluno DV, é de fundamental importância que ele tenha em mãos, ao mesmo
tempo em que todos os demais de sua classe, o programa do professor.
lá", é muito desagradável para o aluno dv não poder acompanhar seu raciocínio. Ele
fica completamente "perdido".
o auxílio dos estagiários do NAAPNE. Para isso, precisam ser encaminhadas via email
ou em CD-ROM, com a maior antecedência possível, para o Núcleo.
- Na ausência de cópias em braille, cada página da transparência deve ser lida e
pontuada na íntegra. Dessa maneira, o aluno dv vai acompanhando tópico por tópico e
fica incluído na discussão, e com possibilidades de levantar questões.
- Seria interessante ainda, que o professor recomendasse aos demais alunos da
classe, a importância de fornecer, também com antecedência, as transparências das
futuras apresentações de seus trabalhos individuais ou em grupo. Dessa forma,
estarão praticando também o exercício da inclusão.
aluno dv. Depois de respondida, ele lhe entregará para sua correção.
- Caso a opção seja pela prova oral, combine com o aluno dv o melhor local, dia e
condições para realizá-la.
b) Na devolução da prova.
Tradicionalmente, os professores devolvem suas provas com as respectivas correções,
comentários e notas, ao final de um prazo específico.
É imprescindível que o aluno dv receba suas provas e notas ao mesmo tempo que
seus colegas, e que ele possa saber dos comentários, dicas, além dos erros cometidos
na avaliação.
em suas qualificações.
Adaptada ao contexto atual, a publicação apresenta os recursos audiovisuais mais
importantes disponíveis e orienta como e quando utilizá-los, da maneira mais
apropriada. O autor dá dicas preciosas para se produzir um bom visual, abordando
todos os tipos. E vai além: orienta sobre arranjos das salas para facilitar o
posicionamento e a movimentação do orador e ampliar a visualização dos ouvintes.
Quais são as maiores dificuldades encontradas pelos universitários durante uma
apresentação de trabalho em sala de aula?
A apresentação oral de trabalhos escolares é um dos itens importantes na avaliação do
aluno. Por isso, às vezes, ele se impõe o compromisso de se apresentar de forma
excepcional, procurando ter um desempenho acima do normal. Com receio de não
atingir esse resultado pode se sentir impotente, nervoso e com rendimento deficiente.
Há também um ponto importante a ser considerado: Quando o aluno se apresenta na
frente dos colegas de sala, se sente vulnerável pelo fato de assumir uma postura e um
jeito de falar diferente daquele natural como se comporta no dia a dia.
A solução é se apresentar com a maior naturalidade possível, como se estivesse
conversando normalmente com um grupo de amigos. Não queira dar uma de super-
homem, nem exija da sua apresentação um resultado que talvez não possa atingir.
Faça o que puder, da melhor maneira possível, sem responsabilidades desnecessárias.
Pela falta de experiência ou pelo nervosismo natural o aluno nem sempre usa o volume
de voz apropriado. De maneira geral fala muito baixo, desvalorizando a qualidade da
sua apresentação. Fale com volume de voz suficiente para que os colegas que se
sentam no fundo da sala possam ouvir sem dificuldades. Falando com bom volume de
voz e pronunciando bem as palavras estará projetando sua imagem de forma positiva e
conquistando pontos importantes na avaliação final.
Outro cuidado importante é o de conversar bastante sobre o tema da apresentação
com os colegas do grupo. Assim, estará verbalizando o assunto que irá expor e
treinando o ritmo, a cadência, a melodia e se sentirá mais bem preparado para falar
diante do grupo. Portanto, esse é o maior segredo da boa apresentação de um trabalho
escolar, depois de dominar o conteúdo da matéria, evidentemente, conversar o máximo
que puder sobre o assunto com o grupo de colegas. No momento de fazer a exposição
já estará acostumado a falar sobre o tema e se sentirá mais à vontade.
Existem técnicas indicadas para atrair a atenção e a simpatia dos colegas?
Se o aluno que vai fazer a apresentação puder logo no início informar os benefícios
que os colegas terão ouvindo sua exposição poderá conquistar maior atenção para o
que irá dizer. Os benefícios podem ser com relação à carreira que irão abraçar,
realização profissional, conquistas pessoais, etc. Outros recursos adequados para
conquistar o interesse são: usar frases ou informações que possam provocar algum
tipo de impacto, uma boa história relacionada com o tema, ou um fato bem humorado,
nascido do próprio ambiente onde se apresentam.
Como os recursos audiovisuais podem ajudar nas apresentações?
Os recursos audiovisuais se constituem em uma poderosa e eficiente arma para o
sucesso de uma apresentação, mas acima de tudo precisam ser utilizados com critério
para que possam servir de apoio efetivo para a exposição. Para isso, necessitam
atender a três objetivos: destacar as informações importantes da mensagem, facilitar o
acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das
informações por tempo mais prolongado.
Eles são particularmente úteis para ajudar no esclarecimento de cifras, dados
estatísticos, informações técnicas ou científicas e na simplificação de mensagens
complexas.
É possível improvisar uma boa apresentação na ausência de recursos de alta
tecnologia?
Principalmente em sala de aula nem sempre é possível contar com recursos de alta
tecnologia, por isso, a improvisação, ou o uso de outros recursos mais simples precisa
ser considerado. Quadro-de-giz, quadro branco, flip chart, cartazes são recursos
simples e que podem dar excelentes resultados. Entretanto, o fato de ser simples não
significa que deva ser usado com negligência. Ao contrário, procure fazer letras e
desenhos bem legíveis para que possam ser vistos por todos. Evite falar e escrever ao
mesmo tempo para não perder o contato visual com o grupo. Faça pausas expressivas
para dar tempo aos ouvintes de lerem as informações do visual.
Dependendo do tempo e das características da apresentação é preferível usar esses
recursos sem sofisticação tecnológica. A exposição poderá ser vista com mais simpatia
e de maneira mais natural.