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SUBTRATOS DO CRIME

O conceito analítico de crime compreende as estruturas do delito.

Prevalece, hoje, que, sob o enfoque analítico, crime é composto de três substratos: fato típico, ilicitude (ou antijuri-
dicidade) e culpabilidade.

FATO TÍPICO

FATO TÍPICO: CONCEITO

FATO TÍPICO

FATO TÍPICO: REQUISITOS

ATENÇÃO: Tipicidade penal ≠ Tipo penal

TIPO PENAL

Descreve a conduta proibida pela norma, composto de elementos objetivos e, eventualmente, elementos subjetivos.

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Em resumo:

FATO TÍPICO: CONCEITO

Fato humano indesejado, consistente numa conduta causadora de um resultado, ajustando-se a um tipo penal.

FATO TÍPICO: REQUISITOS


a) Conduta
b) Resultado
c) Nexo causal
d) Tipicidade penal

1º REQUISITO DO FATO TÍPICO: CONDUTA

Não há crime sem conduta (“nullum crimen sine conducta”).

a) Teoria Causalista (Causal Naturalista / Clássica / Naturalística / Mecanicista)

- Idealizada por Von Liszt, Beling, Radbruch.


- Início do século XIX.
Premissas básicas:
-
-
-
-

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Dica:

a) Teoria Causalista (Causal Naturalista / Clássica / Naturalística / Mecanicista)

Tipo Normal ≠ Tipo Anormal

a) Teoria Causalista (Causal Naturalista / Clássica / Naturalística / Mecanicista)

Crime: (Teoria tripartite)

- Fato típico (conduta)


- Ilicitude
- Culpabilidade

a) Teoria Causalista (Causal Naturalista / Clássica / Naturalística / Mecanicista)

Conduta: movimento corporal voluntário que produz uma modificação no mundo exterior, perceptível pelos sentidos.

Atenção:

a) Teoria Causalista (Causal Naturalista / Clássica / Naturalística / Mecanicista)

De acordo com a teoria causalista, a conduta é composta de vontade, movimento corporal e resultado, porém a
vontade não está relacionada com a finalidade do agente, elemento este analisado somente na culpabilidade.

Teoria Causalista: críticas:

1- Ao conceituar conduta como “movimento humano”, esta teoria não explica de maneira adequada os crimes omis-
sivos (inação / sem movimento).
2- Não há como negar a presença de elementos normativos e subjetivos do tipo.
3- Ao fazer a análise do dolo e da culpa somente no momento da culpabilidade, não há como distinguir, apenas
pelos sentidos, a lesão corporal da tentativa de homicídio, por exemplo.
4- É inadmissível imaginar a ação humana como um ato de vontade sem finalidade.

b) Teoria Neokantista (Neoclássica ou Causal Valorativa)

- Idealizada por Edmund Mezger.


- Desenvolvida nas primeiras décadas do século XX.

Premissas básicas:

b) Teoria Neokantista (Neoclássica ou Causal Valorativa)

Crime: (Teoria tripartite)

- Fato típico (conduta)


- Ilicitude
- Culpabilidade

b) Teoria Neokantista (Neoclássica ou Causal Valorativa)

Conduta: Comportamento humano voluntário causador de um resultado.

Dica:

Teoria Neokantista: críticas:

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1- Permanece considerando dolo e culpa como elementos da culpabilidade.
2- Analisando dolo e culpa somente na culpabilidade, ficou contraditória ao reconhecer como normal elementos
normativos e subjetivos do tipo.

TEORIA CAUSALISTA x TEORIA NEOKANTISTA

TEORIA CAUSALISTA x TEORIA NEOKANTISTA

c) Teoria Finalista

- Criada por Hans Welzel.


- Meados do século XX (1930 – 1960).
- Percebe que o dolo e a culpa estavam inseridos no substrato errado (não devem integrar a culpabilidade).

c) Teoria Finalista

Crime: (Teoria tripartite)

- Fato típico (conduta)


- Ilicitude
- Culpabilidade

c) Teoria Finalista

Atenção: O fato típico passa a ter duas dimensões:

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c) Teoria Finalista

Conduta: Comportamento humano voluntário psiquicamente dirigido a um fim (toda conduta é orientada por um
querer).

Dica:

Teoria Finalista: críticas:

1- Concentrou sua teoria no desvalor da conduta ignorando o desvalor de resultado.


2- Num primeiro momento, a teoria finalista conceituou conduta como “comportamento voluntário psiquicamente
dirigido a um fim ilícito” (exigindo uma finalidade ilícita, não explicava os crimes culposos). O conceito foi corrigido
excluindo-se a expressão “ilícita”.

d) Teoria Social da Ação

- Desenvolvida por Wessels, tendo como principal adepto Jescheck.


- A pretensão desta teoria não é substituir as teorias clássica e finalista, mas acrescentar-lhes uma nova dimensão,
qual seja, a relevância social do comportamento.

d) Teoria Social da Ação


Crime: (Teoria tripartite)

- Fato típico (conduta)


- Ilicitude
- Culpabilidade

d) Teoria Social da Ação

Conduta: Comportamento humano voluntário psiquicamente dirigido a um fim, socialmente reprovável.

Atenção:

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Os adeptos desta teoria sustentam seu valor na capacidade que tem de adequar a realidade jurídica à realidade
social, pois um fato não pode ser considerado tipicamente penal ao mesmo tempo em que a sociedade lhe é indi-
ferente e o resultado de eventual conduta, consequentemente, não tem relevância social.
Teoria Social: crítica: A principal crítica reside na vagueza do conceito “socialmente relevante”. Trata-se de noção
muito ampla, sendo arriscado incorporá-la ao Direito Penal, limitando sua intervenção.

e) Funcionalismo (Teorias Funcionalistas)

- Ganham força e espaço a partir de 1970, discutidas com ênfase na Alemanha.


- Buscam adequar a dogmática penal aos fins do Direito Penal.
- Percebem que o Direito Penal tem necessariamente uma missão e que seus institutos devem ser compreendidos
de acordo com essa missão – (edificam o Direito Penal a partir da função que lhe é conferida).

Conclusão:

e) Funcionalismo (Teorias Funcionalistas)

FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO / DUALISTA / MODERADO / DA POLÍTICA CRIMINAL


CRIME:

FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO / DUALISTA / MODERADO / DA POLÍTICA CRIMINAL

Missão do Direito Penal: proteção de bens jurídicos.

- Proteger os valores essenciais à convivência social harmônica.

Conduta: Comportamento humano voluntário causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado.

FUNCIONALISMO SISTÊMICO / MONISTA / RADICAL

CRIME:

FUNCIONALISMO SISTÊMICO / MONISTA / RADICAL

Missão do Direito Penal: Assegurar a vigência do sistema.

- Está relativamente vinculada à noção de sistemas sociais (Niklas Luhmann).

Conduta: Comportamento humano voluntário causador de um resultado violador do sistema, frustrando as expec-
tativas normativas.

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FUNCIONALISMO SISTÊMICO / MONISTA / RADICAL

As premissas sobre as quais se funda o Funcionalismo Sistêmico deram ensejo à exumação da TEORIA DO DI-
REITO PENAL DO INIMIGO, representando a construção de um sistema próprio para o tratamento do indivíduo
infiel a sistema.

DIREITO PENAL DO INIMIGO / DIREITO PENAL BÉLICO:

FUNDAMENTOS:

PENSADORES: Protágoras, São Tomás de Aquino, Kant, Locke, Hobbes.

Jakobs exumou o Direito Penal do inimigo (e não o inventou), inspirando-se nestes pensadores.

Jakobs fomenta o Direito Penal do inimigo para o terrorista, traficante de drogas, de armas e de seres humanos e
para os membros de organizações criminosas transnacionais.

DIREITO PENAL DO INIMIGO / DIREITO PENAL BÉLICO:

CARACTERÍSTICAS:

1- Antecipação da punibilidade com a tipificação de atos preparatórios.


2- Condutas descritas em tipos de mera conduta e de perigo abstrato.
3- Descrição vaga dos crimes e das penas.
4- Preponderância do Direito Penal do Autor.
5- Surgimento das chamadas “leis de luta e de combate”: leis de ocasião.
6- Endurecimento da execução penal
7- Restrição de garantias penais e processuais: Direito Penal de 3ª velocidade.

CÓDIGO PENAL MILITAR

“Art. 33. Diz-se o crime:

Culpabilidade

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;


II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que
estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levia-
namente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.

Excepcionalidade do crime culposo

Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente. ”

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CRIME

1º REQUISITO DO FATO TÍPICO: CONDUTA

CONDUTA: CARACTERÍSTICAS

1- Comportamento voluntário (dirigido a um fim)


2- Exteriorização da vontade

CONDUTA: CAUSAS DE EXCLUSÃO

1- Caso fortuito ou força maior

Maria Helena Diniz:

-Força maior: fato da natureza ocasionando o acontecimento (ex.: raio que provoca incêndio).
-Caso fortuito: o evento tem origem em causa desconhecida (ex.: cabo elétrico que sem motivo aparente se rompe
provocando incêndio).

Em resumo:

CONDUTA: CAUSAS DE EXCLUSÃO

2- Involuntariedade

Ausência de capacidade de dirigir a conduta de acordo com uma finalidade.

a) Estado de inconsciência completa:


b) Movimento reflexo:

CONDUTA: CAUSAS DE EXCLUSÃO

3- Coação física irresistível: o coagido é impossibilitado de determinar seus movimentos de acordo com a sua von-
tade.

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CUIDADO!

FORÇA GALERA!!!
“A disciplina é a parte mais importante do sucesso” (Truman Capote).

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