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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Desfazimento de Materiais – Teoria


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

DESFAZIMENTO DE MATERIAIS – TEORIA

Em geral, o desfazimento de bens é abordado na parte de patrimônios, apesar


de ser possível sugerir o desfazimento dos bens a partir do inventário.
Desfazer dos bens é o processo inverso da aquisição de bens.

Desincorporação do patrimônio

“A expressão alienação é utilizada numa acepção ampla. Compreende tanto


a alienação no sentido próprio e técnico como também outros institutos que pos-
sibilitam a outro sujeito o uso e a fruição parcial ou temporária de bens e de direi-
tos de titularidade da Administração Pública.”
Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei n. 8.666/1993)
Comodato (empréstimo de bem)
Destruição
Exclusão de bens do cadastro
Extravio / roubo / sinistro
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Cessão (transferência gratuita de posse)

Encontrar um material de consumo registrado como material permanente, ao


se fazer um inventário, é razão para se dar baixa no tombamento do item. Exem-
plo disso é identificar um pen drive classificado como material permanente; pois,
quando foi classificado, seu valor comercial era alto, diferentemente da realidade
atual. Nesse caso, é necessário dar baixa em seu tombamento, ou seja, dar a
baixa patrimonial do pen drive.
Por vezes, em razão da mudança da legislação, é necessário dar baixa patri-
monial, que é retirar o bem do tombamento e se desfazer dele de alguma maneira.

Desincorporação do patrimônio (IN 205/1988)

A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferên-


cia de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro,
dentro do âmbito da Administração Federal Direta (transferência para outro
órgão também da Administração Direta não é doação, pois esta vai para um ter-
ceiro, diferentemente da cessão).
A alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do
material mediante venda (contrapartida financeira), permuta (contrapartida mate-
rial) ou doação (para entidades sem fim lucrativos, quando se tratar do setor pri-
vado, para a administração pública indireta ou para Estados, Distrito Federal ou
Municípios, caso a ação parta da União).
Compete ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente, sem
prejuízo de outras orientações que possam advir do órgão central do Sistema de
Serviços Gerais – SISG:
Colocar à disposição, para cessão, o material identificado como inativo nos
almoxarifados e os outros bens móveis distribuídos, considerados ociosos.
Providenciar a alienação do material considerado antieconômico e irrecupe-
rável (venda, permuta ou doação).
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Pode ser leilão, licitação dispensada, pregão

Lei n. 8.666/1993: Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública,


subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será pre-
cedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da
administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclu-
sive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na
modalidade de concorrência, dispensada essa nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;

Desde que não seja administração pública Direta, com quem só ocorrerá cessão.

b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da admi-


nistração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alí-
neas f, h e i;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso
X do art. 24 desta Lei;
d) investidura;
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II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada


essa nos seguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após
avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à
escolha de outra forma de alienação;
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Adminis-
tração Pública;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legis-
lação específica;
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da
Administração Pública, em virtude de suas finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da
Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.
Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação
limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5%
(cinco por cento) da avaliação.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja deri-
vado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alie-
nados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
I – avaliação dos bens alienáveis;
II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou
leilão.
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Decreto n. 99.658/1990

Material Orientação
Deverá ser cedido a outro(s) órgão(s) que dele
Ocioso ou recuperável
necessite(m)
Informar à SLTI / MPOG (desde que órgão ou
entidade for
Microcomputadores de mesa, monitores de integrante da administração pública federal
vídeo, direta, autárquica e
impressoras e demais equipamentos de fundacional);
informática, SLTI, por sua vez, indicará a instituição receptora
respectivo mobiliário, peças-parte ou dos bens, em
componentes, consonância com o Programa de Inclusão Digital
classificados como ocioso, recuperável, do governo federal.
antieconômico ou irrecuperável, disponíveis Se SLTI não der retorno em até 30 dias, o órgão
para reaproveitamento / entidade que
prestou a informação poderá proceder ao
desfazimento do(s) bem(ns).
Outro órgão ou entidade da APF direta,
Ocioso ou recuperável autárquica ou fundacional ou para outro órgão
dos demais Poderes da União.
Estados e Municípios mais carentes, Distrito
Federal, Empresa Pública, Sociedade de
Economia Mista, instituições filantrópicas e
Antieconômico
Organizações Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP).

Irrecuperável Instituições filantrópicas e OSCIP.

Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de


material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará
sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das
partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incor-
porados ao patrimônio.
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofe-
reça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes,
de qualquer natureza, para a administração pública federal.
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Motivos para a inutilização:

Contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação


por assepsia;
Infestação por insetos nocivos, com risco para outro material;
Natureza tóxica ou venenosa;
Contaminação por radioatividade;
Perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.
Esse tipo de material, se for abandonado, gerará risco à sociedade.

Alienações

Assunto: ALIENAÇÃO. DOU de 13.11.2006, S. 1, p. 133. Ementa: o TCU res-


pondeu ao Comando da Aeronáutica que uma alienação de ativos bélicos inser-
víveis dependeria de licitação prévia que tivesse sido precedida da avaliação dos
bens e da demonstração do interesse público em sua consecução (item 9.2.1,
TC-007.883/2006-8, Acórdão n. 2.054/2006-TCU-Plenário).
Assunto: ALMOXARIFADO. DOU de 21.05.2013, S. 1, p. 144. Ementa: reco-
mendação ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) para que:
a) instale extintores de incêndio nos almoxarifados, de modo a proteger os ativos
da Unidade; b) promova a reestruturação do estoque do almoxarifado da Divi-
são de Engenharia, realizando, inclusive, a alienação dos itens inservíveis e
antieconômicos; c) providencie local distinto da área de estocagem do almoxari-
fado para o alojamento dos funcionários (itens 9.3.15 a 9.3.17, TC-009.378/2012-
0, Acórdão n. 1.160/2013-Plenário).
Assunto: DOAÇÃO. DOU de 17/02/2006, S. 1, p. 74. Ementa: o TCU deter-
minou ao Ministério das Relações Exteriores que verificasse a possibilidade do
uso dos equipamentos instalados no Serviço Médico, providenciando a doação
a identidade filantrópica ou o desfazimento por outra forma, caso os bens se
revelassem inúteis ou inservíveis (item 1.15, TC-007.053/2004-9, Acórdão n.
235/2006-TCU-1ª Câmara).
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Assunto: DOAÇÃO DE BENS. DOU de 12/08/2005, S. 1, p. 134. Ementa: o


Tribunal de Contas da União determinou ao CEFET-ES que cumprisse o Decreto
n. 99.658/1990, efetuando doações a entidades somente após comprovação de
que se tratam de instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública
pelo Governo Federal, ou de Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP), qualificadas nos termos da Lei n. 9.790/1999 (item 9.6.1, Acór-
dão n. 1.079/2005-TCU-Plenário).
Assunto: ALIENAÇÃO. DOU de 11/05/2007, S. 1, p. 91. Ementa: o TCU
determinou ao Departamento de Polícia Federal que se abstivesse de fazer
dações em pagamento por caracterizar alienação de bem da Administração
Pública em desacordo com o art. 17 e incisos da Lei n. 8.666/1993 (item 9.2.3,
TC-006.780/2005-8, Acórdão n. 834/2007-TCU-Plenário).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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