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VAREJO DE DROGAS ILÍCITAS: O PAPEL

DAS MULHERES NUM MERCADO


MAJORITARIAMENTE MASCULINO
Mônica Alves Rodrigues Alencar (UFPE/UNICAP)
Tereza Bruno de Faria Espadeiro (UFPE)
Orientação: Profa. Eliane da Fonte (UFPE)

Mesmo sendo parte de uma população que tradicionalmente não é hegemônica,


além de sofrer com a marginalização econômica, social e de oportunidades, a
dinâmica do mercado de drogas segue a lógica patriarcal, em que os papéis
tradicionalmente associados aos gêneros ainda são parte majoritária da divisão
do trabalho. Isso faz com que, entre outras consequências, o tráfico aja como
perpetuador de padrões sexistas, mesmo que dentro de um contexto ilegal e não
autorizado pelas camadas mais influentes da sociedade.
Outro fator relevante a ser considerado é quanto à natureza dos
crimes praticados pelas mulheres que se encontram presas: ainda
segundo o INFOPEN, uma parcela expressiva (64%) dessa
população está cumprindo pena por crimes de drogas (associação
para o tráfico e tráfico, como previsto no art. 33° da Lei n°
11.343), número bem maior que o total de pessoas presas por
drogas, que é 28%.

Objetivos
• Discutir sobre a posição das mulheres no mercado drogas
ilícitas, buscando entender que motivos as fizeram entrar
nesse meio e que fatores influenciaram nessa decisão.
• Entender em que medida a condição de ser mulher é
decisiva para suas carreiras no mundo da venda ilegal de
drogas, e que mecanismos relacionados a isso são utilizados
por elas.

Métodos
• Análise bibliográfica dos principais trabalhos teóricos e empíricos
disponíveis sobre a temática investigada foi feita, a fim de entender
como o problema de pesquisa é colocado em diferentes contextos
socioculturais e compreender visões diferentes da questão.
• Entrevista narrativa com uma pessoa do sexo feminino que vende
drogas no Recife, a fim de tentar responder às questões propostas.

CHERNICHARO, Luciana; BOITEUX, L. ENCARCERAMENTO FEMININO, SELETIVIDADE PENAL E TRÁFICO DE DROGAS EM UMA PERSPECTIVA
FEMINISTA CRITICA. In: IV SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS PRISIONAIS III FÓRUM SOBRE VITIMIZAÇÃO DE MULHERES NO SISTEMA DE
JUSTIÇA CRIMINAL, 2014, Marília. RELATÓRIO CIENTÍFICO. Marília: 2014. p. 29 - 30.
■ título do trabalho (idêntico ao da proposta apresentada);
nome dos autor(es) e suas instituições; nome do(a)
orientador(a); agência de fomento da pesquisa (se houver);
objeto (visão geral sobre o assunto com definição do objeto) e
objetivos do trabalho; metodologia (apresentação dos
procedimentos metodológicos adotados); resultados obtidos;
e referências bibliográfica

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