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ÁREA DE GESTÃO

ALUNO:___________________________________________________________________________________________
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ESTUDO DE CASO

Caso: A sucessão das Lojas Americanas


A compra das Lojas Americanas e a aposta de transformar essa empresa na maior loja de varejo do Brasil
estavam em plena realização em 1992, dez anos depois de os sócios do Garantia terem tomado controle da empresa,
com a compra de ações na Bolsa de Valores. Carlos Alberto Sicupira, que estava à frente da operação, entendeu que
aquela era a hora certa de passar o bastão. Durante a sua gestão, o grupo apresentou ótimos resultados e dobrou a
área de vendas, em meio a uma incrível instabilidade econômica que levou o país a adotar quatro moedas diferentes. Ele
planejava dedicar-se em tempo integral à GP Investimentos, que acabava de nascer com o objetivo de comprar
empresas, melhorar a gestão e depois revendê-las com o lucro. Sicupira começou a preparar a saída logo que
identificou um sucessor.
Nas Lojas Americanas, Carlos Alberto ficou três anos preparando o seu sucessor antes de sair. Seria o melhor
do mundo. As Lojas Americanas continuariam crescendo e Sicupira montaria a GP Investimentos, um novo negócio,
criando ainda mais valor. Não fosse por um detalhe: a sucessão falhou. “ Eu coloquei alguém que já estava trabalhando
comigo há muito tempo, mais ele se revelou uma pessoa completamente diferente quando teve o poder nas mãos”, diz
Sicupira. “Eu escolhi errado e apoiei errado” , diz. “Aprendi na prática que a primeira fase da sucessão tem uma
sobreposição de funções, seguida por um período de apoio, e, finalmente, de uma separação muito clara das funções
das duas pessoas”.
Identificado o erro nas Lojas Americanas, ainda deu tempo de correr atrás. Sicupira foi ao ataque para resolver o
problema: afastou o sucessor que não deu certo e colocou no lugar Fersen Lambranho, então diretor de operações do
grupo, “Para segurar as pontas”. Um ano depois, Sicupira destacou Cláudio Galeazzi para tocar a empresa, com mandato
fixo de dois anos. Ele tinha a missão de reorganizar a companhia e tentar recuperar parte do tempo perdido. Galeazzi
já havia feito o mesmo serviço, com sucesso na Artex, depois que a GP investiu na empresa.

Em 2000, assumiu o comando da empresa Miguel Gutierrez, outro talento desenvolvido na própria empresa. A
partir daí, Sicupira passou a se envolver mais, dedicando todo tempo necessário para ajudar Miguel a tocar a empresa.
Nunca deixou de ser presidente do conselho e ainda está à disposição do diretor geral sempre que ele necessitar. “Se
ele precisar, me aciona”. A nova maneira de encarar a sucessão deu certo. De 2000 até o final de 2004 as Lojas
Americanas havia dobrado de tamanho. Hoje é controlada por três empresários: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e
Carlos Alberto Sicupira, o mesmo trio que comanda a Inbev (antiga AmBev), GP Investimentos, América Latina
Logística e outros grupos. A rede comercializa mais de 80 mil itens de quatro mil empresas diferentes.
Realizou fusões com outros grupos ampliando os negócios da rede, abrindo novos portfolios como
Americanas.com e submarino, atualmente o grupo fatura com a rede Americanas um capital de R$ 3 bilhões líquido e
ainda mantém Carlos Sicupira como presidente e Miguel Gutierrez como CEO (Diretor Geral)

Fonte: Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto - Time Empreender Endeavor – Editora Campus/Elsevier.

Pontos para discussão:


1. Em sua opinião, por que a sucessão falhou? Comente os pontos de falha.
2. Você acha que o desligamento do primeiro sucessor foi à melhor alternativa?
3. Quais as competências que o primeiro sucessor deveria ter desenvolvido para assumir a organização?
4. Quem teve maior responsabilidade no sucesso da segunda sucessão, Carlos Alberto ou Miguel Gutierrez? Por
quê?

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