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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Autor:
Pancrácio, David

Orientador: Prof. Dr. Eng.o António José Cumbane


Co-orientador: Eng.o Freitas Zacarias P. Garrine

Maputo, Maio de 2019


A
Agradecimentos

Um agradecimento especial ao Professor Doutor Eng.o António José Cumbane, supervisor deste
trabalho que no meio de vários compromissos e actividades disponibilizou-se de forma incansável e
prestou o seu auxiliu a par e passo em todos os aspectos que permitiram compilar o presente trabalho.

Ao Eng.o Freitas Zacarias Pedro Garrine, co-supervisor, que também de forma incansável mostrou-se
apto a ajudar na execução das actividades e interpretação dos dados e dos resultados obtidos, vai o um
grande obrigado.

Ao Sr. Reniel, técnico de laboratório do Departamento de Engenharia Química, que incansavelmente


auxiliou no manuseio de equipamentos de recolha de dados, endereço a mais sinceira gratidão.

Aos amigos e colegas pelas suas opiniões, críticas e sugestões no sentido de tornar o trabalho melhor e
todos os intervenientes que directa ou indirectamente fizeram o seu papel na concretização deste
trabalho, muito obrigado.

I
RESUMO

A preocupação com a qualidade ambiental do interior dos edifícios e a determinação do seu impacto na
saúde tem-se revelado um tema de crescente importância. As estratégias que respondam ao conforto e
bem-estar, quer em habitações, espaços públicos ou locais de trabalho, são constituídas por um
conjunto de acções levadas a cabo numa escala de controlo ambiental limitada ao interior desses
edifícios, suscitando abordagens metodológicas específicas. Na mesma magnitude, a qualidade
acústica e de luminescência tem ganhado importância, quer numa perspectiva de garantir bons níveis
de conforto, quanto na de proporcionar um melhor desempenho das actividades desenvolvidas nessse
ambiente.

A qualidade do ambiente interior envolve um conjunto de factores, tais como: a temperatura, humidade
relativa, velocidade do ar, existência de odores, concentração de compostos químicos e de micro-
organismos, poeiras em suspensão no ar, o nível de ruído, a iluminação, entre outros. Nesta pesquisa,
esses factores estão agrupados em quatro categorias: (i) a qualidade do ar, (ii) a qualidade
higrotérmica, (iii) a qualidade acústica e, (iv) a qualidade da iluminação. Neste trabalho pretende-se
apresentar para além da revisão da literatura, dados sobre as condições do ambiente interior das salas
cuja actividade predominante é de ensino e/ou aprendizagem.

Palavras chave: ambiente interior, parâmetros de qualidade, condições, saúde, conforto e bem-estar.

II
Índice
Pag.
RESUMO............................................................................................................................................. II

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1

1.1 Enquadramento ........................................................................................................................... 1

1.2 Qualidade do ar interior .............................................................................................................. 1

1.3 Ruído e iluminação ..................................................................................................................... 3

1.6 Limitação do trabalho ................................................................................................................. 4

2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................. 5

2.1 Equipamentos usados .................................................................................................................. 5

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................................... 6

3.1 Resultados para Monóxido de Carbono (CO) ............................................................................. 6

3.2 Resultados para Compostos Orgânicos Voláteis totais COVT.................................................... 9

3.2.1 Comparação das concentrações de COVt das salas ocupadas e desocupadas ........................9

3.3 Humidade relativa, Hr ............................................................................................................... 10

3.4 Resultados para ruído ................................................................................................................ 12

3.5 Resultados para iluminação ...................................................................................................... 13

4. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 17

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................ 18

6. APÊNDICES .................................................................................................................................. 21

III
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Perfil da concentração de CO, ppm, nas salas ocupadas verso tempo ..................................... 6
Figura 2: Comparação das concentrações médias de CO nas salas quando desocupadas e ocupadas .... 7
Figura 3: Perfil da Razão Concentração/Nº de ocupantes ....................................................................... 8
Figura 4: Concentração de COVt nas salas ocupadas, ppm .................................................................... 9
Figura 5: Comparação das concentrações médias de COVt nas salas desocupadas e ocupadas, em ppm
................................................................................................................................................................ 10
Figura 6: Comparação das Humidades relativas nas salas ocupadas e desocupadas ............................ 11
Figura 7: Comparação das temperaturas ambiente das salas ocupadas e desocupadas ......................... 11
Figura 8: comparação do ruído nas salas desocupadas e ocupadas, dB ................................................ 12
Figura 9: Contribuição das fontes de ruído nas salas ............................................................................ 13
Figura 10: Luminosidade Média das salas selecionadas, lux ................................................................ 14
Figura 11: Desvio ao valor ideal de iluminação .................................................................................... 15
Figura 12: Variância na distribuição da iluminação nas salas ............................................................... 15
Figura 13: Desvio percentual da distribuição da iluminação nas salas ................................................. 16

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Parâmetros, instrumentos/equipamentos e ocorrência da medição 5


Tabela 2: Concentração média de CO nas salas desocupadas e ocupadas, ppm .................................................... 7
Tabela 3: Razão Concentração/Nº de ocupantes nas salas ..................................................................................... 8
Tabela 4: Concentrações médias de COVt nas salas ocupadas, ppm..................................................................... 9
Tabela 5: Tabela de humidade relativa, temperatura reduzida, temperatura ambiente ........................................ 10
Tabela 6: Ruído nas salas desocupadas e ocupadas, dB ...................................................................................... 12
Tabela 7: Luminosidade Média das salas seleccionadas, em lux, Variância amostral, Variância populacional . 13

IV
1. INTRODUÇÃO

1.1 Enquadramento

A qualidade do ambiente que nos envolve é claramente uma influência que induz mudanças no nosso
comportamento e até na nossa saúde.

A preocupação com a qualidade ambiental do interior dos edifícios e a determinação do seu impacto na
saúde dos seus ocupantes tem-se revelado um tema de crescente importância. As estratégias que
respondam ao conforto e bem-estar, quer em habitações, espaços públicos ou locais de trabalho, são
constituídas por um conjunto de acções levadas a cabo numa escala de controlo ambiental limitada ao
espaço interior desses edifícios, suscitando abordagens metodológicas específicas. Paralelamente, a
qualidade acústica e da luminescência tem ganhado importância, quer numa perspectiva de garantir
bons níveis de conforto, quanto na de proporcionar um melhor desempenho das actividades
desenvolvidas nessse ambiente.

O conceito de qualidade do ambiente interior é bastante complexo e abrangente, dependendo de um


grande número de factores, tais como: a temperatura, a humidade relativa, a velocidade do ar, a
existência de odores, a concentração de micro-organismos ou poeiras em suspensão no ar, o nível de
ruído, a iluminação, entre outros. Estes factores podem ser agrupados em quatro grandes áreas: a
qualidade do ar, a qualidade higrotérmica, a qualidade acústica e a qualidade da iluminação (Abreu,
2015).

1.2 Qualidade do ar interior

A qualidade do ar interior (QAI) tem sido considerada, nas últimas décadas, como uma das principais
causas para o desconforto, degradação da saúde e baixo desempenho dos ocupantes desses espaços
(estabelecimentos de ensino, comerciais, habitações, etc.). A relevância do controlo e avaliação da
qualidade do ar interior em edifícios resulta do facto, de hoje em dia, as pessoas passarem cada vez
mais tempo dentro de edifícios (habitação, ambiente de trabalho, lazer) ficando desta forma expostas à
acção de poluentes, relacionados com os materiais usados na construção e manutenção, com os
sistemas AVAC, com os ocupantes e com a qualidade do ar exterior.

O ar interno pode ser definido como sendo aquele de áreas não industriais, como escritórios,
habitações, hospitais e escolas (WANG, 2007).

1
A qualidade de ar interior é o conjunto de condições fisicas, químicas e microbiológicas presentes no
ar influenciadas pela relação entre fontes contaminantes, proliferação pelo ar e partes do sistema e o
contacto com os utentes sendo directamente influenciada pelos sistemas de climatização, seus diversos
componentes (dutos, filtros, captação e tratamento de ar, etc.), a qualidade do ar externo e as
características do ambiente. A interacção entre todas estas partes devem ser capazes de fornecer ar com
boa qualidade que possa influenciar não apenas o conforto e a produtividade de seus utentes como
também não agredir e proteger a sua saúde (Abreu, 2015).

A identificação de condições necessárias para considerar um edifício saudável e ecologicamente


sustentável tem sido dada uma maior atenção nos últimos anos, como resultado da urbanização, sendo
um desafio, a construção de edifícios que permitam alcançar uma boa qualidade de ar interior (QAI) e
simultaneamente um bom desempenho com elevado rendimento energético. Em edifícios com estas
características, a qualidade do ar interior (QAI) diminuiu significativamente e a Environmental
Protection Agency (EPA), classificou a poluição do ar interior como um dos cinco principais riscos
para a saúde pública nos Estados Unidos (Wigle, 2003; citado por Bernandes, 2009).

Uma reduzida qualidade de ar interior (QAI) acarreta consequências graves sobre a saúde humana.
Para além disso, pode afectar também os padrões de comportamento dos ocupantes com reflexos
significativos no bem-estar e na produtividade dos mesmos. A actual preocupação com a qualidade do
ar interior (QAI) em edifícios tem origem no facto de hoje em dia as pessoas passarem cada vez mais
tempo dentro de edifícios (residências, escritórios, escolas, etc.), ficando expostas a acção de inúmeros
poluentes. Em consequência da elevada permanência das ‘pessoas’ em espaços interiores, actualmente
estimado em cerca de 90% de tempo em zonas urbanas, e dos deficientes níveis de ventilação dos
espaços em boa parte por questões energéticas, tem-se acentuado o problema da má Qualidade do
Ambiente Interior.

Durante grande parte do Século XX, uma ventilação apropriada era considerada o suficiente para
manter uma QAI razoável, tendo em conta que os ocupantes eram os únicos emissores de poluentes
como CO2. No entanto, em finais dos anos 90 reconheceu-se que os ocupantes não eram os únicos
emissores de poluentes, e portanto, uma taxa de ventilação baseada apenas na produção de CO2 pelos
ocupantes já não era válida. Concluiu-se então que a presença dos poluentes estaria relacionada
essencialmente com os materiais utilizados na construção dos edifícios e equipamentos/objectos que
constam no seu interior, com os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), com

2
os ocupantes e suas actividades, e com a qualidade do ar exterior (Bluyssen, 2008, citado por
Bernandes).

A elevada taxa de geração de poluentes no interior dos edifícios têm origem na densidade de ocupação
e nos equipamentos e materiais sintéticos de revestimento. A má qualidade do ar pode originar efeitos
imediatos, efeitos a curto prazo e até efeitos a médio e longo prazo.

A qualidade do ar depende do grau em que o ar está livre de poluentes que podem ser irritantes ou
prejudiciais para os ocupantes. Existem, dois tipos de poluentes: partículas e gases poluentes, que
afectam a qualidade do ar (Abreu, 2015). O mesmo autor realça ainda que a qualidade do ar interior é,
na generalidade, significativamente inferior à qualidade do ar exterior e também inferior ao desejável.
Sendo assim é fundamental acautelar a qualidade do ar interior, nomeadamente ao nível do projecto, da
instalação e da própria exploração do edifício.

1.3 Ruído e iluminação

A perda de audição provocada pela exposição ao ruído no local de trabalho é a mais comum de todas
as doenças provocadas pelo trabalho. Os trabalhadores podem ser expostos a níveis elevados de ruído
em locais de trabalho tão variados como os sectores da construção, fundições e indústrias têxteis. A
exposição a curto prazo ao ruído excessivo em níveis elevados) poderá causar a perda de audição
temporária, que pode durar entre alguns segundos e alguns dias. O ruído pode causar stress e interferir
na concentração. Pode provocar problemas de saúde crónicos e também pode estar na origem de
acidentes, ao interferir com a comunicação e com os sinais de aviso.

Além da perda auditiva, a exposição ao ruído no local de trabalho pode provocar vários outros
problemas, incluindo problemas de saúde crónicos:
I. A exposição prolongada ao ruído diminui a coordenação e a concentração dos trabalhadores. Este
facto aumenta a probabilidade de ocorrerem acidentes;
II. O ruído aumenta o stress, que pode provocar uma série de problemas de saúde, incluindo
problemas cardíacos, gástricos neurológicos. O ruído é considerado como uma das causas de
doença cardíaca e de úlceras gástricas.
III. Os trabalhadores expostos ao ruído podem queixar-se de ansiedade, de problemas do sono e de
fadiga (cansaço permanente).

3
IV. A exposição excessiva ao ruído também pode prejudicar o desempenho das tarefas e provocar
elevadas taxas de absentismo.

Um outro aspecto a ser considerado no projecto de um bom ambiente interno é a iluminação, estando
directamente relacionada ao rendimento e desempenho dos utentes do edifício, motivo especial que
leva a muitas questões relativas ao projecto luminotécnico e de como a luz natural e artificial está
sendo aproveitada no ambiente porque para optimizar o processo de educação e aprendizagem, o
ambiente de estudos deve ser confortável e a iluminação é um factor primordial para maximizar este
desempenho, pois é através da visão que muito do mundo é percebido e assimilado.

1.6 Limitação do trabalho

Dado o elevado número de parâmetros de análise da qualidade de ambiente interior, a disponibilidade


deficiente de equipamentos para recolha de dados e do maior tempo que alguns parâmetros requerem
para a sua análise, o presente trabalho cingiu-se na medição de monóxido de carbono, compostos
orgânicos voláteis, temperatura, humidade relativa, poluição sonora e a luminosidade de nove salas de
aulas selecionadas aleatoriamente.

1.7 Objectivos

Objectivo geral

A qualidade do ambiente interior de um determinado espaço é avaliada de forma a satisfazer os


critérios de saúde, de conforto e desempenho profissional dos ocupantes desse edifício. Assim,
constitui objectivo central do presente trabalho, avaliar a qualidade do ambiente interior de salas de
aula e bibliotecas.

Objectivos específicos

i) Medir o grau de poluição do ar;


ii) Medir a temperatura interna, a humidade relativa do ar, a velocidade do ar (à saída dos difusores
de ar e/ou ao nível dos ocupantes); e
iii) Medir a pressão sonora e a luminosidade.

4
2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Equipamentos usados

Tabela 1: Parâmetros, instrumentos/equipamentos e ocorrência da medição

Parâmetro Intrumento Ocorrência da medição

Monóxido de carbono GAS-PRO Medição continua ou


progressiva(a)
Compostos orgânicos totais GAS-PRO Medição continua ou progressiva

Humidade relativa Higrómetro (heat stress Medição pontual(b)


meter)
Temperatura ambiente Higrómetro (HT-30 - Medição pontual
Termômetro de Globo
Digital Portátil)

Ruído Sonómetro (CEL-240 Medição continua ou progressive


Digital Sound Level Meter)

Luminosidade Luxímetro Medição pontual


(a)
O aparelho mostra o perfil do parametro que está sendo medido na forma de um gráfico
(b)
O aparelho mostra um valor no instante especfico não podendo variar

Ilustração dos equipamentos

GAS PRO PID Higrómetro :(humidade Sonómetro: Detector Luxímetro:Medidor


(Detector de Foto relativa, temperatura do nível acústico da intensidade
Ionização)CO e COV ambiente, temperatura (ruído) luminosa
reduzida)

5
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Resultados para Monóxido de Carbono (CO)

Os Gráficos 1 e 2 ilustram o perfil da concentração do monóxido de carbono (CO) durante vinte à


vinte e cinco minutos de medição contínua através do GAS PRO, nas salas 108 do Departamento de
Engenharia Civil (108 DECI); 201 e 211 do Departamento de Engenharia Química (201 DEQUI e 211
DEQUI); 101, 104 e Sala de conferências do Departamento de engenharia Mecânica (101 DEMA, 104
DEMA e SC DEMA); 104 Anfiteátro da Geologia (104 AG), 119 do Departamento das Cadeiras
Gerais (119 DECG), e H1E2 do Departamento de Engenharia Electrotécnica (H1E2 DEEL).

A figura 1, representa os perfis de concentração de CO, em ppm, nas salas ocupadas

4.000

3.500

3.000
Concentração de CO, ppm

2.500

2.000

1.500

1.000

0.500

0.000

Tempo, min
108 DECI 201 DEQUI 101 DEMA
104 AG 119 DECG H1E2 DEEL
SC DEMA Sala 211 DEQUI 104 DEMA

Figura 1: Perfil da concentração de CO, ppm, nas salas ocupadas verso tempo

6
A tabela 2, mostra os valores médios das concentrações de CO nas salas analizadas.
Tabela 2: Concentração média de CO nas salas desocupadas e ocupadas, ppm

101 201 108 104 119 104 SC 211 H1E2


Salas DEMA DEQUI DECI AG DECG DEMA DEMA DEQUI DEEL
Salas 1.310 0.577 2.259 1.111 1.660 0.634 0.275 1.949 1.070
desocupadas
Salas 2.939 2.969 2.387 1.752 2.134 2.356 2.253 2.518 2.368
ocupadas

De forma a ilustrar melhor os níveis altos e a tendência deste quando as salas estão ocupadas,
apresenta-se o histograma da figura abaixo (figura 7):

3.500

2.9388238182.969374227
3.000
Concentração de CO, ppm

2.518497455
2.500 2.386800045 2.356457 2.368304136
2.259 2.252810159
2.134059955
1.949
2.000
1.751936114
1.660

1.500 1.310
1.111 1.070
1.000
0.577 0.634
0.500 0.275

0.000
108 DECI 201 DEQUI 101 DEMA 104 AG 119 DECG H1E2 SC DEMA 211 DEQUI 104 DEMA
Sala DEEL

Salas desocupadas Salas ocupadas

Figura 2: Comparação das concentrações médias de CO nas salas quando desocupadas e ocupadas
No histograma observa-se uma tendência generalizade de relativo aumento de concentração de CO
quando as salas são ocupadas, este fenómeno verificou-se mais nas salas SC DEMA, 201 DEQUI,
H1E2 DEEL,108 DECI. Essa tendenência dos valores foi em grande medida devida ao número de
ocupantes em cada sala no momento da medição que teve uma distribuição variada em função das
respectivas dimensões na tabela 8 seguinte, pode-se observar tal fenómeno:

7
Tabela 3: Razão Concentração/Nº de ocupantes nas salas

101 201 108 119 104 SC 211 H1E2


Salas 104 AG
DEMA DEQUI DECI DECG DEMA DEMA DEQUI DEEL
Conc. média de
2.939 2.969 2.387 1.752 2.134 2.356 2.253 2.518 2.368
CO, ppm
Nº de ocupantes 24 18 28 27 30 25 57 27 26
Razão Conc./Nº de
ocupantes 0.122 0.1 0.085 0.065 0.071 0.094 0.040 0.093 0.091

0.18
0.16
Concentração média de CO, ppm

0.14
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Nº de ocupantes

Figura 3: Perfil da Razão Concentração/Nº de ocupantes

Observando o gráfico que relaciona a Concentração de CO em função do número de ocupantes e da


área da sala, pode-se observar uma fraca ou inexistencia de uma relação entre elas. Sendo assim,
devem ser considerados outros factores tais como: as condições do meio ambiente do dia, o
desempenho dos aparelhos de condicionamento do ar que podem contribuir para uma maior ou menor
concentração de CO, pos embora nao faça parte deste estudo, há uma necessidade de se desenvolverem
trabalhos adicionais para apurar as reais causas.

Duma forma geral, os valores mostram um relativo aumento quando ocupadas, contudo esses valores
estão abaixo do nível de alerta, que é de cerca de 10,75 ppm.

8
3.2 Resultados para Compostos Orgânicos Voláteis totais COVT

A medição dos composto orgânicos voláteis foi realizada ao mesmo tempo com a de monóxido de
carbono, uma vez que o aparelho mede ambos, para cada espaço, simultaneamente. Os valores obtidos,
durante 20 à 25 minutos de medição estam representados no gráfico figura 9, que representa
Concentração de COVt, em ppm, nas salas ocupadas com o tempo.

Observou-se maiores concentrações dos COVt, durante alguns instantes, nas salas 211 DEQUI, 108
DECI, e H1E2 DEEL, embora esses valores não representem nível de alerta para tomada de medidas
(Fig. 9). esses valores não representem até então, alerta para tomada de medidas correctivas, uma vez
que os valores máximos de referência apontam para COVt, 0,48 ppm (0,60 mg/m3).

3.000
Concentração de COVt, ppm

2.500

2.000

1.500

1.000

0.500

0.000

Tempo, min
101 DEMA 201 DEQUI 108 DECI 104 AG 119 DECG
104 DEMA SC DEMA 211 DEQUI H1E2 DEEL

Figura 4: Concentração de COVt nas salas ocupadas, ppm

3.2.1 Comparação das concentrações de COVt das salas ocupadas e desocupadas

Dados de comparação das concentrações de COVt das salas ocupadas e desocupadas encontra-se na a
seguir (Tabela 9).
Tabela 4: Concentrações médias de COVt nas salas ocupadas, ppm
101 201 108 104 119 104 SC 211 H1E2
Salas DEMA DEQUI DECI AG DECG DEMA DEMA DEQUI DEEL

Salas
ocupadas 0.000 0.187 3.373 0.078 0.518 0.000 1.699 0.537 3.071
Salas
desocupadas 0.195 0.454 0.307 0.000 0.092 0.000 0.000 0.371 0.596

9
De forma a ilustrar melhor os níveis altos e a tendência deste quando as salas estão ocupadas,
apresenta-se o histograma, Figura 11:

Concentrações médias de COVt


4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
, ppm

1.500
1.000
0.500
0.000
201 211
101 108 104 119 104 SC H1E2
DEQU DEQU
DEMA DECI AG DECG DEMA DEMA DEEL
I I
Salas desocupadas 0.000 0.187 3.373 0.078 0.518 0.000 1.699 0.537 3.071
Salas ocupadas 0.195 0.454 0.307 0.000 0.092 0.000 0.000 0.371 0.596

Figura 5: Comparação das concentrações médias de COVt nas salas desocupadas e ocupadas, em ppm

No histograma observa-se que a Concentração de COVT é independente da ocupação ou nao das salas,
visto que em alguns caso houve aumento e na maioria das salas houve redução, sendo assim, pode-se
constatar que a presença de COVT esta associado a factores como: às condicoes de higiene e
arejamento que essas salas beneficiaram antes de se efetuar as medicoes.

3.3 Humidade relativa, Hr

Os valores de Humidade relativa, temperatura reduzida, temperatura ambiente e temperatura do bolbo


humido obtidos nas nove salas analisadas estão expressos na Tabela 10.
Tabela 5: Tabela de humidade relativa, temperatura reduzida, temperatura ambiente

IN WBGT TA IN TG
(i) (ii) (i) (ii) (i) (ii) (i) (ii)
sala
123 DECG 54.1 54.4 23.1 23.1 28.7 28.8 26.6 26.4
ANFIT CIVIL 55.4 59.6 24.4 24.4 29.2 29.2 29.5 29.4
108 DECI 57.1 57.6 23.8 23.7 29.3 29.2 28.9 28.9
H2A1 DEEL ANFIT 58.9 58.9 25.2 25.2 29.7 29.7 29.4 29.4
H1E1 58.2 58.3 24.9 24.8 29.7 29.8 29.0 29.0

10
103 DEMA 58.8 60.9 24.8 24.7 29.6 29.2 28.5 28.4
S. CONF DEMA 53.7 54.1 23.5 23.5 29.2 29.2 26.6 26.6
203 DEMA 49.7 51.0 22.0 22.0 28.3 28.3 25.8 25.8
109 DECG ANF. 58.4 58.6 25.4 25.4 29.7 29.7 29.2 29.2
Onde: (i) = Desocupadas (ii) = Ocupadas
Na análise feita considerou-se a humidade relativa e a temperatura ambiente, medidas em horas que
variaram entre 13 a 16 horas do dia, os respectivos histogramas ilustrativos estão apresentados nas
figuras 8 e 9.
64
62
60
Humidade relativa, %

58
56
54
52
50
48
46
44
42
40
109 H2A1 S.
109 108 123 ANFIT 103 211
DECG DEEL CONF
DCG DECI DECG CIVIL DEMA DEQUI
ANF.
Sala ANFIT DEMA
Salas desocupadas 58.4 57.1 54.1 59.8 55.4 58.9 58.8 53.7 59.6
Salas ocupadas 58.6 57.6 54.4 61.7 58.6 58.9 60.9 54.1 60.2

Figura 6: Comparação das Humidades relativas nas salas ocupadas e desocupadas

31

30

29
Temperatura, ºC

28

27

26

25
H2A1 S. 109
123 ANFIT 108 103 203
DEEL H1E1 CONF DECG
DECG CIVIL DECI DEMA DEMA
ANFIT DEMA ANF.
salas desocupadas 28.7 29.2 29.3 29.7 29.7 29.6 29.2 28.3 29.7
salas ocupadas 28.8 29.2 29.2 29.7 29.8 29.2 29.2 28.3 29.7

Figura 7: Comparação das temperaturas ambiente das salas ocupadas e desocupadas


11
A partir dos dados horários de temperatura e humidade relativa levantados nas salas listados acima,
pode-se observar que todas as salas apresentavam valores de humidade dentro dos limites aceitáveis (
35 à 55%), embora estivessem acima do valor estatisticamente considerado confortável para os
ocupantes que foi de 50%.

3.4 Resultados para ruído

A Tabela 6 e a Figura 8, ilustram respectivamente as médias dos níveis de ruído e, para a avaliação da
influência dos ocupantes sobre o nível acústico, o histograma comparativo, isto é, momentos em que as
salas estavam desocupadas e quando estavam ocupadas.

Tabela 6: Ruído nas salas desocupadas e ocupadas, dB

Sala
ANF. 124 103 201 Conf. 203 107 104
202 DECG DEMA DEQUI DEMA DEMA DECI Bibl. DG
Salas
desocupadas 52.4 56.5 46.0 42.7 39.8 42.0 40.6 42.2 47.8
Salas
ocupadas 67.3 69.7 56.5 56.0 70.4 79.5 62.3 55.9 61.4

84.0
80.0
76.0
72.0
68.0
64.0
60.0
56.0
52.0
Ruido, dB

48.0
44.0
40.0
36.0
32.0
28.0
24.0
20.0
16.0
12.0
8.0
4.0
0.0

Sala
Salas desocupadas Salas ocupadas

Figura 8: comparação do ruído nas salas desocupadas e ocupadas, dB

12
Do histograma pode-se observar um aumento generalizado do nível de ruído quando as salas são
ocupadas. A sala que apresentou mair nível de ruído quando ocupada foi a sala 203 DEMA, tendo
apresentado um valor acima do recomendado de 70 dB.

Como forma de avaliar, de uma forma geral, a contribuição dos ocupantes sobre o ruído gerado nas
salas, apresentou-se o diagrama da Figura 9:

29%

71%

Ruído vindo de fontes externas Contribuição dos ocupantes

Figura 9: Contribuição das fontes de ruído nas salas


De referir que esses dados podem estar omprometidos pelo facto de que os efeitos são imediatos, pelo
que uma medição deveria maior tempo para avaliar com mais precisão a qualidade acusticas das salas.

3.5 Resultados para iluminação

Os resultados obtidos através do luxímetro digital portátil, estão apresentados nos anexos (vide o
Anexo C). A tabela 7 apresenta para cada sala, a iluminância média ponderada e o factor de
uniformidade.
Tabela 7: Luminosidade Média das salas seleccionadas, em lux, Variância amostral, Variância
populacional

Luminosidade das salas selecionadas, lux

Pontos 201 211 BIBL. 118 124 H2E1 Sala 203 Anf. Anf.
DEQUI DEQUI DECG DECG DEEL Conf. DEMA 104 202
DEMA
MÉDIA 318.4 120.1 166.7 163.1 223.9 243.6 133.4 144.8 77.2 61.0
Variância
amostral 33.0 19.0 18.9 29.9 31.8 22.4 20.4 8.7 37.0 33.8
Variância 1309.8 432.8 426.5 1073.8 1210.9 600.4 498.7 90.4 1642.8 1368.8
13
populac.
Desvio
padrão 36.2 20.8 20.7 32.8 34.8 24.5 22.3 9.5 40.5 37.0

350.0
300.0
Luminosidade, lux

250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0

Sala

Figura 10: Luminosidade Média das salas selecionadas, lux


As salas que apresentam uma luminosidade razoável são: sala 201 DEQUI, H2E1 DEEL e 124 DECG,
sendo a sala 201 DEQUI a que apresentou um valor acima do mínimo de referência de 300 lux e as
restantes abaixo do recomendado.

Para melhor análise do nível da luminosidade é apresentado no grafico da Figura 13, o desvio
percentual dos valores médios em relação ao valor de referência de 300 lux.

14
Desvio ao valor mínimo ideal, % 90.0
80.0
70.0
60.0
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0

Sala

Figura 11: Desvio ao valor ideal de iluminação


O grande desviu nos níveis de iluminação em relação ao valor mínimo de referência (300 lux), foi
observado para as salas anfeteatro 202, anfeteatro 104, 211 DEQUI, sala de conferência e 203 do
DEMA, que foi superior a 50%.

Um outro aspecto importante a observar para a análise da qualidade de luminosidade das salas de aula
é a variância. Para tal, foi avaliada a variância que é apresentada no histograma da Figura 14:

1800.0
1600.0
1400.0
1200.0
Variância

1000.0
800.0
600.0
400.0
200.0
0.0

Sala

Figura 12: Variância na distribuição da iluminação nas salas


15
De forma mais clara é apresentado, no histograma da Figura 15, o grau de desordem percentual na
distribuição da iluminação.

70.0
60.0
Desvio percentual, %

50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0

Sala

Figura 13: Desvio percentual da distribuição da iluminação nas salas


O histograma apresentado (fig.15) mostra que as salas 104 e 202, anfiteatros do bloco do departamento
de Geologia apresentaram variações grandes de nível de iluminação. A grande variação nos níveis de
iluminância, ao longo dos 6 pontos levantados nessas salas, leva a um baixo coeficiente de
uniformidade, que foi superior a 50%.

16
4. CONCLUSÕES

Os poluentes químicos presentes no ar ambiente interior medidos nesta análise estão presentes em
concentrações inferiores aos valores limite estabelecidos. No entanto a capacidade destes poluentes
não é bem conhecida, em concentrações notáveis ou alarmantes de modo a causarem desconforto,
individualmente ou fazendo parte de uma mistura.

A correlação existente entre a ocupação e os níveis verificados de CO indica que o sistema actual de
climatização não está sendo suficiente para garantir uma renovação adequada do ar ambiente.

A partir dos dados de temperatura e humidade relativa levantados nas salas, determinou-se que o
ambiente térmico dessas salas está directramente relacionado com as condiçoes externas e a estação do
ano. Sendo que a humidade relativa encontrava-se dentro da zona de conforto independentemente do
período., excepto que a temperatura se encontrava em algumas vezes fora do intervalo considerado
ideal (20 a 25oC).

A maior fonte contribuidora de ruído, advêm de fontes externas (tráfego urbano, oficinas, etc.) e está a
prejudicar os ambientes internos, uma vez que os valores de ruído registaram um aumento para valores
acima de 45 dB, valor máximo de referência considerado para salas de aula.

Do ponto de vista técnico, o nível da luminosidade foi baixo (inferior a 200 lux na maioria das salas
analisadas) e uma grande variação nos níveis de iluminância, ao longo dos 6 pontos levantados nessas
salas levando assim a um baixo coeficiente de uniformidade o que afecta a qualidade da luminosidade,
prejudicando desta forma as condições do ambiente interior. Sendo assim, pode-se concluir que, do
ponto de vista técnico, as salas em estudo não apresentavam condições desejáveis de conforto
lumínico.

17
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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17, n. 2, p. 251-258, Maio-Agosto 2005.

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parceria com a Direção-Geral da Saúde; fevereiro de 2015;

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Trabalhadores, tradução portuguesa. 2009;

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29. Indoor Air Pollution, Health and Economic Well-being February 2008;

20
6. APÊNDICES

21
Apêndice A: Concentração de CO, ppm nas salas ocupadas em função do tempo
Tempo, 108 201 101 104 119 H1E2 SC 211 104
min DECI DEQUI DEMA AG DECG DEEL DEMA DEQUI DEMA
0.33 1.850 2.123 2.095 1.537 1.818 2.283 1.781 1.580 1.690
0.67 2.320 2.316 2.216 1.507 2.178 1.726 1.849 2.210 2.095
1.00 2.435 2.380 2.449 1.615 1.973 1.962 1.962 2.151 2.216
1.33 2.109 2.213 2.190 1.942 2.142 1.917 2.060 2.309 2.449
1.67 2.357 2.340 2.055 1.645 2.308 2.215 2.260 2.335 2.190
2.00 2.392 2.469 2.103 1.614 2.144 2.265 2.234 2.194 2.055
2.33 2.272 2.781 1.979 1.537 2.311 2.179 2.034 2.238 2.103
2.67 2.551 2.479 2.251 1.507 2.304 2.204 2.060 2.398 1.979
3.00 2.820 2.600 2.121 1.615 2.200 2.126 2.101 2.280 2.251
3.33 2.715 2.633 2.577 1.942 1.946 2.095 2.246 2.320 2.121
3.67 2.651 2.808 2.158 1.941 2.307 2.069 2.275 2.219 2.577
4.00 2.864 2.755 2.169 1.572 2.264 2.410 2.088 2.552 2.158
4.33 2.844 2.790 2.344 1.740 1.944 2.202 2.427 2.446 2.169
4.67 2.747 2.695 2.136 1.839 2.216 2.151 2.261 2.943 2.344
5.00 2.809 3.160 2.284 1.537 2.142 2.209 2.340 2.527 2.136
5.33 2.788 2.829 2.540 1.507 2.246 2.057 2.176 2.544 2.284
5.67 2.822 2.976 2.584 1.615 2.052 2.409 2.174 2.742 2.540
6.00 2.898 3.075 2.450 1.942 2.122 2.232 2.062 2.686 2.584
6.33 3.008 2.899 2.005 1.645 1.996 2.442 2.625 2.236 2.450
6.67 3.082 2.753 2.470 1.546 2.107 2.448 2.247 2.548 2.005
7.00 3.046 3.155 2.303 1.967 2.050 2.072 2.072 2.654 2.470
7.33 3.004 3.467 2.361 2.120 2.033 2.127 2.127 2.896 2.303
7.67 2.804 2.868 2.248 2.002 2.259 2.198 2.198 2.913 2.361
8.00 3.126 3.117 2.373 1.941 1.992 2.206 2.206 2.845 2.248
8.33 2.971 2.927 2.573 1.572 2.398 2.600 2.600 2.523 2.373
8.67 3.183 3.465 2.477 1.740 2.037 2.882 2.882 2.553 2.573
9.00 3.052 3.232 2.448 1.839 2.258 2.065 2.159 2.448 2.477
9.33 3.168 3.076 2.123 1.937 2.436 1.954 2.407 2.399 2.448
9.67 3.173 3.564 2.489 1.814 2.061 2.121 2.481 2.476 2.123
10.00 3.390 3.246 2.408 2.026 2.356 2.043 2.353 2.487 2.489
10.33 3.073 3.360 2.754 1.524 2.386 2.269 2.387 2.841 2.408
10.67 3.564 3.274 2.674 2.201 2.124 2.028 2.120 2.630 2.754
11.00 3.145 3.076 2.513 1.903 2.216 1.759 2.386 2.655 2.674
11.33 3.007 3.310 2.367 1.791 1.997 2.272 2.272 2.838 2.513
11.67 3.403 3.186 2.452 1.781 2.068 2.287 2.287 2.784 2.367
12.00 3.310 3.291 2.649 1.826 2.050 2.460 2.460 2.645 2.452
Média 2.939 2.969 2.387 1.752 2.134 2.356 2.253 2.518 2.368
04/04/ 04/04/ 12/04/ 05/04/ 04/04/ 04/04/ 24/05/ 04/03/ 07/03/
Datas 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018

22
Apêndice B: Concentração de COVt nas salas ocupadas, ppm

Tempo, 101 201 108 104 119 104 SC 211 H1E2


min DEMA DEQUI DECI AG DECG DEMA DEMA DEQUI DEEL
0.33 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
0.67 1.887 2.721 0.000 0.000 1.064 0.000 0.000 2.727 0.000
1.00 1.796 2.656 2.713 0.000 1.049 0.000 0.000 2.659 0.000
1.33 1.180 1.894 2.117 0.000 0.379 0.000 0.000 1.962 0.000
1.67 0.391 1.390 1.569 0.000 0.000 0.000 0.000 1.245 0.000
2.00 0.000 1.169 0.917 0.000 0.000 0.000 0.000 1.004 0.357
2.33 0.000 0.787 0.959 0.000 0.000 0.000 0.000 0.414 0.681
2.67 0.000 0.297 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.003 0.981
3.00 0.000 0.285 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.031
3.33 0.000 0.076 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.102
3.67 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.306
4.00 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.498
4.33 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.634
4.67 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.731
5.00 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
5.33 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
5.67 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
6.00 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
6.33 0.000 0.100 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
6.67 0.000 0.102 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
7.00 0.000 0.192 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
7.33 0.000 0.116 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
7.67 0.000 0.154 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
8.00 0.000 0.117 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
8.33 0.000 0.140 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.498
8.67 0.000 0.039 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.634
9.00 0.000 0.034 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 2.639
Media 0.195 0.454 0.307 0.000 0.092 0.000 0.000 0.371 0.596
04/04/ 04/04/ 12/04/ 05/04/ 04/04/ 04/04/ 24/05/ 04/03/ 07/03/
Datas das
medições 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018

23
Apêndice C: Luminosidade das salas selecionadas, em lux, Variância amostral, desvio padrão

Sala 201 211 118 124 H2E1 Sala C. 203 Anf. Anf.
DEQUI DEQUI BIBL. DECG DECG DEEL DEMA DEMA 104 202
1 298.7 116.2 199.2 185.6 199.8 245.4 125.4 154.6 34.4 32.7
Ponto/ posição

2 293.3 96.6 139.2 183.0 172.9 221.3 115.3 143.9 98.4 36.6
3 301.7 137.9 158.0 193.5 213.2 245.2 163.1 154.5 79.7 37.3
4 367.2 140.5 176.0 170.8 241.2 288.8 144.7 148.3 38.6 55.7
5 362.1 134.7 172.4 112.1 250.1 223.0 148.1 133.5 143.3 129.4
6 287.4 94.6 155.5 133.4 266.0 238.0 103.8 133.8 69.0 74.4
Média 318.4 120.1 166.7 163.1 223.9 243.6 133.4 144.8 77.2 61.0
Variância
amostral 1309.8 432.8 426.5 1073.8 1210.9 600.4 498.7 90.4 1642.8 1368.8
Desvio
padrão 36.2 20.8 20.7 32.8 34.8 24.5 22.3 9.5 40.5 37.0
Datas das 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/ 21/11/
medições 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018

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