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A domesticação do

milho
Arlinda de Jesus Rodrigues Resende
Carolina das Graças da Silva
Eric Eduardo Alves Ferreira
Heloisa Sales de Souza
Milena Rocha Lopes da Silva
Pietra de Barros Galvani
O que é a domesticação?
• A domesticação ou seleção artificial é o processo de
adaptação de plantas e animais selvagens para uso
humano. As espécies domésticas são criadas para
alimentação, trabalho, vestuário, remédios e muitos
outros.
• Dessa forma as plantas e animais são geneticamente
modificados ao longo do tempo por seres humanos para
as características desejadas.
• Porém com a domesticação, plantas e animais tendem a
ficarem dependentes do cuidado humano.
• As plantas domesticadas tendem a diminuir a
diversidade genética.
Família Poacea
• Uma das mais importantes famílias do reino plantae.
• Importante para a economia mundial, pois é a base para
a alimentação humana e mundial.
• São angiospermas do tipo monocotiledôneas.
• Raízes: do tipo faisculadas, semelhantes e numerosas.
• Caule: Sua parte área chamado colmo com nós e
entrenós.
• Folha: Como uma expansão do caule com bainha,
lamina foliar e língula.
• Flores: São inflorescência do tipo espiga .
• Frutos: Cariopses
O que é o teosinto?
• É uma gramínea anual;
• Aspectos semelhantes ao milho;
• Pode atingir 3 metros;
• Climas quentes e solos férteis;
• Aceito pelos animais.
George W. Beadle
• Descobriu similaridade cromossômica
entre o milho e o teosinto.
• Obteve híbridos férteis do cruzamento
entre o milho e o teosinto.
• Concluiu que o milho é a forma
domesticada do teosinto.
• Beadle optou por fazer testes de DNA para rastrear a
paternidade do milho.
• Descobriu-se que as grandes diferenças entre o milho e
o teosinto são dadas por cinco genes.
• Todos os milhos eram geneticamente similares a um
teosinto do vale do rio Balsa, no sul do México (“Berço” da
evolução do milho).
Os passos da domesticação:
• Soltar as sementes de seu
revestimento;
• Desenvolver mudas com espigas
inteiras;
• Cultivas as mudas mais bem
formadas.
O que é o milho?
Classificação científica
• Reino: Plantae
• Divisão: Magnoliophyta
• Classe: Liliopsida
• Ordem: Poales
• Família: Poaceae
• Gênero: Zea
• Espécie: Zea mays
• É um dos cereais mais consumidos no mundo, seus
grãos são pequenos com tamanho aproximado de uma
ervilha.
• Suas sementes ficam localizados em uma espiga.
• Estima-se que cada espiga contém 200 a 400 grãos.
• O milho é rico em vitaminas B1, A e E, fibras, carboidratos
e sais minerais.
• A casca do fruto também pode ser conservada e
empregada em diversas finalidades.
• A safra geralmente ocorre entre Dezembro e Abril.
Origem do Milho.
• Acredita-se que o milho surgiu na América Central, onde
atualmente é o México há pelo menos 7.300 anos.
• Em seguida foi espalhado por todo país, principalmente
em regiões com clima indicado para o cultivo.
• Na América do Sul o milho surgiu a cerca de 40 séculos.
• Com a colonização do continente americano o milho foi
distribuído para outras partes do mundo.
Cultura asteca e o milho
• Situados na região central do atual México, os astecas
utilizavam o milho em larga escala em sua culinária,
equivalente ao arroz na Ásia Oriental, era a comida sem
a qual a refeição não estava completa.
• Era consumido como tortilhas, tamales -uma massa feita
à base de milho- ou atolli -uma espécie de mingau.
• O milho existia em uma grande variedade, diferentes em
tamanho, textura e cor, era tão importante para a
sociedade asteca que apresentava um papel importante
na mitologia:
Cultura asteca e o milho
• De acordo com a mitologia asteca, o deus dual, homem
e mulher simultaneamente, Cinteotl era o deus do milho.
Após seu nascimento, refugiou-se sob a terra,
transformando-se em milho e diferentes sustentos.
• Os filhos de Cinteotl foram cultuados como deuses das
variedades de milho, sendo Iztacuhca-Cinteotl o deus do
milho branco, Tlatlauhca-Cinteotl o deus do milho
vermelho, Cozauhca-Cinteotl o deus do milho amarelo e
Yayauhca-Cinteotl o deus do milho negro
Cultura asteca e o milho
Do teosinto ao milho
• O teosinto era utilizado para a alimentação dos povos
que começavam a se aventurar na agricultura e, como
todos os organismos, o teosinto se encontra suscetível à
mutações.
• O senso comum leva a considerar mutações como algo
negativo, mas esses povos observaram que haviam
vantagens em algumas que ocorreram na planta ao
longo do tempo.
Diferenças entre teosinto e milho
• No teosinto, há um invólucro rígido que protege cada um
dos 5 a 12 grãos individualmente, no milho, embora
exista um invólucro, o mesmo não envolve os mais de 500
grãos completamente.
• No teosinto, ao amadurecer, os grãos se desarticulam
um por um, no milho, os grãos permanecem na espiga.
• No teosinto, dois grãos se desenvolvem no invólucro,
porém um desses se solta logo no início do
desenvolvimento, no milho, cada invólucro abriga dois
grãos.
• No teosinto, os invólucros estão localizados na vertical
em duas fileiras em lados opostos, no milho, o número de
fileiras são 4 ou mais.
• As diferenças citadas são controladas por 4 ou 5 genes
• Milho e teosinto detém o mesmo número de
cromossomos – 10 no total – e geram hibridos férteis
(forte indício de que são da mesma espécie).
• Essas características alteradas no teosinto
possibilitaram uma forma primitiva do milho, que se
diferenciou ainda mais durante os milênios.
John Doebley
• Universidade do Wisconsin.
• 60 amostras de teosinto de todo o Ocidente e comparou
seu perfil genético com todas as variedades de milho;
- Descobriu que todos os milhos eram geneticamente
semelhantes ao teosinto do vale do rio das Balsas,
sugerindo esse como o berço do milho;
- Ao calcular a distância genética entre o milho e o
teosinto, sugeriu que a domesticação ocorreu a cerca de 9
mil anos.
Anthony Ranere e Dolores Piperno
• Universidade Temple e Museu Nacional de História
Natural Smithsonian.
• Escavaram cavernas e abrigos de rocha; buscando
ferramentas usadas pelos seus antigos moradores,
resquícios de amido e outras evidências do uso do milho;
- Descobriram ferramentas de polir, que apresentavam
resíduo de milho, com uma idade de 8,7 mil anos.
• Acredita-se que a domesticação do milho até chegar
como o conhecemos durou centenas de anos.
Referências
• BRASIL ESCOLA. Astecas - religião, culinária e cultura. Disponível em:
<http://m.brasilescola.uol.com.br/amp/historia-da-america/astecas3.htm>. Acesso
em: 29 nov. 2017.
• DOEBLEY, John. The Genetics of Maize Evolution. Annual Review of Genetics, [S.L], v.
38, p. 37-59, dez. 2004. Disponível em:
<http://www.annualreviews.org/doi/full/10.1146/annurev.genet.38.072902.092425?ur
l_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub%3Dpubmed&
>. Acesso em: 10 nov. 2017.
• CARROL, Sean B.. Tracking the Ancestry of Corn Back 9,000 Years. 2010. Disponível
em: <http://www.nytimes.com/2010/05/25/science/25creature.html>. Acesso em: 29
nov. 2017.
• GARCIA, João Carlos; MATTOSO, Marcos Joaquim; DUARTE, Jason De Oliveira.
Importância do milho em Minas Gerais. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 27, n.
233, p. 7-12, set. 2006. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/490196/importancia-
do-milho-em-minas-gerais>. Acesso em: 22 nov. 2017.
• HERBARIO DE LA UNIVERSIDAD PÚBLICA DE NAVARRA. Familia gramineae
(poaceae) [monocotiledóneas]. Disponível em:
<http://www.unavarra.es/herbario/htm/gramineae.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
• MUNDO EDUCAÇÃO. Milho. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/milho.htm>. Acesso em: 22
nov. 2017.
• UNESP. Aula 2 - morfologia. Disponível em:
<http://www.fcav.unesp.br/home/departamentos/zootecnia/anaclaudiaruggieri/>.

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