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Conservação de
Recursos
Genéticos
no Brasil
Embrapa
Brasília, DF
2012
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rodovia Brasília/Fortaleza
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sac@cpac.embrapa.br
O
esforço dos editores na estruturação desta obra, dos auto‑
Os editores.
res, seus colaboradores e parceiros para abordar o tema da
conservação de recursos genéticos no Brasil terá impactos
diretos sobre a formação de diferentes profissionais ligados à área bioló‑
gica. Sua contribuição advirá da crescente participação na pesquisa e na
formulação de políticas públicas, tendo como objetivos maiores a manu‑
tenção e a expansão da diversidade dos sistemas produtivos.
D
iscorrer sobre a conservação de recursos genéticos é re‑ cam-se as pressões sobre coberturas vegetais naturais, berços de muitas
ferir-se à caracterização das diferentes espécies de seres das espécies domesticadas. Gradualmente, desaparecem as espécies e va‑
vivos, bem como elas se desenvolveram em seus hábitats, riedades nos respectivos centros de origem e variabilidade dos reserva‑
refletindo variações e evidenciando sua importância, implicações e o va‑ tórios de genes importantes para a própria humanidade.
lor para a manutenção da biodiversidade da vida na Terra. A necessidade de produzir alimentos com mais eficiência tem levado
A princípio, todas as formas de vida podem ser consideradas como à alta especialização com reduzida aplicação da variabilidade genética
alvo de conservação por seu papel na composição dos sistemas biológicos das espécies nas áreas de produção. Cultivos tradicionais têm sido subs‑
tituídos por outros altamente produtivos, e com grande uniformidade.
e de utilização pela humanidade. Contudo, por definição, são conside‑
São sistemas altamente tecnificados, contudo, de alta fragilidade frente
rados recursos genéticos aqueles componentes da biodiversidade asso‑
às adversidades naturais.
ciadas ao ser humano como fontes de alimento, fibras, energia e outras
matérias-primas. Esse estreitamento da base genética afeta a todos, assumindo dimen‑
sões alarmantes quando se trata de países mega diversos como o Brasil.
Nos sistemas naturais, em que o ambiente e a vida sofrem pouca
Portanto, cabe a todos a tentativa de solucionar a delicada equação de
interferência antrópica, a diversidade das espécies vegetais, animais e de
prover a humanidade, sem a perda dos recursos genéticos, a fonte de
microorganismos apresenta constituição genética própria. Entretanto,
variabilidade.
em um cenário de alta especialização, há uma tendência de se reduzirem
as combinações gênicas, limitando a adaptação frente às ameaças sanitá‑ Esta obra tem como objetivo contribuir à formação acadêmica e
rias e climáticas, com aumento da vulnerabilidade. Em contraste, na am‑ avanço tecnológico, com implicações na sociedade. Apresenta um resu‑
mo das principais estratégias que têm sido empregadas para conservar
os recursos genéticos no Brasil, em que se encontram coleções e acessos,
e quais as suas características relevantes. Acreditamos que é por meio
da compreensão desses processos que teremos mais profissionais efeti‑
vamente capacitados para gerenciar a riqueza biológica que dispomos, a
favor da humanidade e da manutenção da vida no planeta.
Sumário
José Roberto Rodrigues Peres
Chefe-Geral da Embrapa Cerrados
1
com que células cardíacas tenham especialidade e função distintas de ou‑
tros órgãos, como baço ou rim. Contudo, como todas portam a mesma
informação, a célula de baço potencialmente poderia se transformar em
célula do coração ou pele se o conjunto de programas ativos fosse mo‑
dificado para o padrão coração ou pele. Da mesma forma, se o padrão
passasse a ser o de uma célula embrionária, a célula iniciaria um processo
Base Genética da de divisão celular que resultaria na formação de um embrião e posterior‑
mente de um indivíduo completo, geneticamente idêntico ao organismo
Diversidade doador das células (LEWIN, 2004.). A capacidade de regenerar indiví‑
duos a partir de uma única célula tem auxiliado os programas de conser‑
Ana Maria Costa vação de recursos genéticos. O tema será discutido no capítulo “Cultura
Carlos Roberto Spehar de Tecidos Aplicada à Conservação de Germoplasma” (confira Capítulo
8, nesta obra).
A molécula responsável pelas informações genéticas da maioria dos Estímulos do ambiente, seria a resposta. Os operadores do compu‑
organismos é o DNA (ácido desoxirribonucleico). Equivale aos “hardwa‑ tador celular são os estímulos vindos do exterior. Existem informações
res” dos computadores, armazenando uma série de programas, os genes, contidas no DNA que quase não sofrem influência desses estímulos, ex‑
que, por sua vez, são os responsáveis pela formação, funcionamento e pressando suas informações de forma contínua ao longo da vida do or‑
sobrevivência dos indivíduos em diferentes condições ambientais. ganismo, são os genes constitutivos. No entanto, há outras que sofrem
uma forte regulação ambiental, seja para estimular ou para bloquear a
Num mesmo indivíduo, quase a totalidade das células carrega em manifestação do gene (LEWIN, 2004).
seu DNA a mesma programação, ou seja, a mesma composição e distri‑
buição de genes e regiões não gênicas ao longo da molécula. Chama‑se de genótipo a programação genética contida no DNA, e
fenótipo a manifestação da programação condicionada pelo ambiente.
O leitor pode estar se perguntando: – Se todas as células de um or‑
O DNA, na grande maioria das células, encontra‑se associado a pro‑
ganismo têm a mesma programação, por que as células vindas dos mús‑
teínas específicas classificadas em duas grandes categorias: as responsá‑
culos, rins e fígado são tão diferentes entre si?
veis por proteger e empacotar o DNA, e as que têm as funções de regular
Isso acontece porque nem todos os programas da célula estão em as operações contidas nessa molécula. O termo cromossomo é emprega‑
funcionando ao mesmo tempo. A combinação de programas abertos faz do ao conjunto composto pelo DNA associado a essas proteínas.
2
secas ou excessos de precipitação. Vejam‑se os exemplos de El Niño ou
La Niña, na América do Sul, em que se alternam ciclos de variação cli‑
mática, com alguma duração. Em ambientes naturais, quando esses ciclos
são suficientemente longos, podem influenciar na mudança populacional
dos seres vivos.
3
determinada espécie, que possuem características específicas de interesse
Bancos de ao programa de melhoramento. Essas coleções de trabalho se caracteri‑
Germoplasma: zam principalmente pela inexistência do compromisso de cunho conser‑
vacionista com seus acessos.
importância e No entanto, quando o melhorista genético necessita de mais genes
organização que confiram outras características de interesse às suas novas pesquisas,
lança mão da introdução de acessos de um Banco Ativo de Germoplas‑
ma (BAG). Esse banco se caracteriza por manter um número de acessos
Renato Ferraz de Arruda Veiga muito maior que o da coleção de trabalho, os quais são representativos da
Wilson Barbosa variabilidade genética da espécie e (ou) gênero, é mantido com fins con‑
Antonio Fernando Caetano Tombolato servacionistas, sem efetuar descartes de seus acessos. Esses acessos são
José Francisco Montenegro Valls conservados, regenerados, caracterizados e disponibilizados para o uso
e intercâmbio. Geralmente, os BAGs se encontram localizados em áreas
públicas de instituições de pesquisa, ensino e extensão agropecuária, dos
governos federal e estadual, destinando‑se às pesquisas para abasteci‑
Introdução
mento do sistema agrosilvipastoril.
Nos tempos mais recentes, o melhorista genético, criador de novos Hoje, os BAGs transformaram‑se no “barro que Deus utilizou para
materiais elite, possui como instrumento, para esse fim, uma “coleção de a criação do homem”, pois são neles que se encontram armazenados os
trabalho”. Ela é composta por um número reduzido de acessos, de uma genes que podem devolver parte da vida ao planeta. Desses BAG, saem
104 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Bancos de Germoplasma: importância e organização 105
Sumário
4
em torno de 250 mil a 500 mil espécies de plantas superiores (faneró‑
gamas). Desse universo, somente cerca de 30 espécies suprem em torno
de 95% da nutrição humana oriunda dos vegetais, dos quais trigo, arroz,
Princípios sobre milho, batata, mandioca, batata‑doce e cevada são responsáveis por 75%
da energia humana (HAWKES, 1983; MOONEY, 1987). O trigo, o arroz
Coleta de e o milho respondem por 75% do consumo de cereais, ou seja, mais da
metade da alimentação humana (ZEDAN, 1995).
Germoplasma Vegetal1 Em análise mais ampla sobre o abastecimento per capta de 146
países, detectou‑se que 103 espécies foram indicadas como sendo res‑
Bruno Machado Teles Walter ponsáveis por 90% dos alimentos vegetais consumidos no planeta
Taciana Barbosa Cavalcanti (PRESCOTT‑ALLEN; PRESCOTT‑ALLEN, 1990). Essas espécies in‑
Luciano de Bem Bianchetti cluem: algodão (óleo da semente), amendoim, arroz, aveia, banana, bata‑
ta, batata‑doce, beterraba, cacau, cana‑de‑açúcar, cará/inhame, centeio,
cevada, citros, coco, dendê, ervilha, feijões, grão‑de‑bico, maçã, mandio‑
Introdução ca, melancia, milheto, milho, gergelim, soja, sorgo, tomate, trigo e uva.
Logo, percebe‑se que a agricultura é extremamente dependente de uma
parcela mínima do reino vegetal, da qual se exige o máximo de eficiência
Coleta de germoplasma compreende o conjunto de atividades empre‑
gadas na obtenção de unidades físicas vivas que contenham a composição produtiva para suprir a demanda por alimentos.
genética de um organismo, ou de amostra populacional de determinada No entanto, se essas poucas espécies apresentassem problemas de
espécie com a habilidade de se reproduzir. O germoplasma vegetal pode produção devidos a pragas ou doenças, a alimentação humana, ou parte
ser coletado, trabalhado e conservado na forma de sementes ou mudas dela, ficaria comprometida. Dessa forma, na ausência de fontes de resis‑
– que são as unidades mais visadas –, estacas, grãos de pólen ou cultura
tência sob conservação ex situ, o melhoramento genético visando con‑
de tecidos (BALICK, 1989). Dependendo do contexto, o termo coleta de
tornar, ou mesmo evitar o problema, ficaria muito limitado.
germoplasma também se refere à missão ou à expedição de campo que
busca a obtenção dessas unidades. Outra justificativa para coletar e conservar é em razão da rápida
degradação dos ecossistemas naturais, substituídos por cultivos cada vez
Por que coletar germoplasma? Essa pergunta pode ser respondida
sob vários enfoques. Uma justificativa comum na literatura é que o nú‑ mais uniformes. Prática que tem causado extinção em larga escala de
mero de plantas e animais utilizados pelo homem é pequeno, se compara‑ recursos genéticos (YONEZAWA, 1989).
do ao número de espécies existente na natureza. Estima‑se que existam A conservação de recursos genéticos tem sido abordada mundial‑
mente de duas maneiras complementares: (I) pela conservação in situ,
Com pequenas modificações, este capítulo foi originalmente publicado em 2007, no livro
1
Recursos Genéticos Vegetais (Embrapa), editado por L. L. Nass (p.193‑229). mantendo‑se as espécies no ambiente natural; e (II) pela conservação
126 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Princípios sobre Coleta de Germoplasma Vegetal 127
Sumário
5
A conservação de recursos genéticos vegetais é definida como o
armazenamento e a guarda do germoplasma, em condições ideais, que
Conservação de permitam a manutenção de sua integridade (VALOIS et al., 1996). Dois
tipos de conservação complementar são reconhecidos e adotados pela
Germoplasma‑Semente Convenção da Diversidade Biológica (UNEP, 1992):
160 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Conservação de Germoplasma-Semente em Longo Prazo 161
Sumário
6
f. sp. cepae e outros fungos em sementes de cebola (Allium cepa L.) em teste de
sanidade, com incubação sob diferentes temperaturas. Informativo ABRATES,
Curitiba, v. 7, p. 149, 1997. Resumos.
A Genética
SALOMÃO, A. N. Tropical seed species’ responses to liquid nitrogen exposure. Molecular
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SALOMÃO, A. N.; EIRA, M. T. S. da; CUNHA, R. da; SANTOS, I. R. I.;
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2007. p.441‑471. Introdução
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME ‑ UNEP. Conservation
on biological diversity. Rio de Janeiro, 1992. 224 p. (Na. 92‑7807)
Nos últimos anos, houve um aumento significativo da aplicação de
VALOIS, A. C.; SALOMÃO, N. S.; ALLEN, A. C. Glossário de recursos metodologias da genética molecular para resolver problemas e aumentar
genéticos vegetais. Brasília, DF: EMBRAPA‑SPI, 1996. 62 p.
a eficiência dos programas de conservação e uso dos recursos genéticos
VERONA, L. A. F.; PACHECO, A. C.; ZANININETO, J. A.; GANDIN, C. L.;
vegetais. Uma grande variedade de metodologias para detectar e anali‑
THOMAZELLI, L. F. Qualidade e produtividade de sementes de cebola na região
Oeste Catarinense ‑safra 1994/1995. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, sar a variabilidade genética no âmbito molecular está disponível e ofere‑
v. 9, p. 29‑32, 1996. ce ferramentas adicionais e complementares a outros estudos envolvidos
WETZEL, M. M. V. S.; BUSTAMANTE, P. G. (Org.). Diretório de recursos no manejo de bancos de germoplasma.
genéticos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 1999. 140 p.
Com o advento das tecnologias modernas de genética e biologia mo‑
WETZEL, M. M. V. S.; FAIAD, M. R.; SILVA, D. B.; ROCHA, L. M. T. Brazilian
Soybean Base Collection – Monitoring. In: CHINA & INTERNATIONAL lecular, surgiram, por exemplo, diversos tipos de marcadores molecula‑
SOYBEAN CONFERENCE & EXHIBITION, 2002, Beijing, China. res que detectam o polimorfismo genético diretamente no DNA. O prin‑
Proceedings… Beijing, China, 2002. p. 401‑403. cípio da utilização dos marcadores moleculares é baseado no dogma cen‑
WETZEL, M. M. V. S.; FREIRE, M. S.; FAIAD, M. G. R.; FREIRE, A. de B. tral da biologia molecular e na pressuposição de que diferenças genéticas
Recursos Genéticos: Coleção Ativa e de Base. In: FREIRE FILHOE, F. R.; LIMA,
J. A. de A.; RIBEIRO, V. Q. Feijão‑cupi: avanços tecnológicos. Brasília, DF:
no DNA significam, na maioria das vezes, diferenças fenotípicas. Entre
Embrapa Informação Tecnológica, 2005. p. 159‑190. as vantagens dos marcadores, podemos citar a obtenção de um número
praticamente ilimitado de polimorfismos genéticos; a identificação direta
184 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil A Genética Molecular Aplicada aos Programas de Conservação e Uso de Recursos Genéticos Vegetais 185
Sumário
7
combate. Um dos exemplos recentes está relacionado às Metas do De‑
senvolvimento do Milênio, cujos objetivos visam, até 2015, reduzir pela
metade os atuais índices de fome e de pobreza extrema, além de buscar
ganhos substanciais em relação à saúde, educação, equidade social, sus‑
222 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Política Pública e Intercâmbio de Recursos Genéticos 223
Sumário
8
idêntico à planta-mãe (TORRES et al., 2000). No entanto, parte-se de
explantes, que são uma mistura de células em variado estado fisiológico,
bioquímico e de desenvolvimento (MURASHIGE, 1974). Nesse caso, as
Cultura de Tecidos células do tecido não são uniformes, apresentando variações em tama‑
Germoplasma ficadas nos diferentes tipos celulares, fazendo com que somente alguns
respondam às condições de cultura in vitro (MANTELL et al., 1994).
Essa habilidade de uma célula ou um grupo de células responder a um
Sérgio Yoshimitsu Motoike estímulo indutivo, visando a um processo de desenvolvimento, é denomi‑
Solange Rocha Monteiro de Andrade nada competência (TORRES et al., 2000).
266 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Cultura de Tecidos Aplicada à Conservação de Germoplasma 267
Sumário
9
Venutolo, S. A. Micropropagation and study of some options for
germplasm conservation of chayote (Sechium edule Jacq. Sw.) in vitro.
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Sabrina Isabel C. de Carvalho
Wolkers, W. F.; Tablin, F.; Crowe, J. H. From anhydrobiosis to freeze-
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O que São Espécies Olerícolas
10
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produtivas e de raízes de acessos de batata-doce mantidos pelo BAG-CNPH.
Horticultura Brasileira, Brasília, v. 14, n. 1, p. 112, maio 1996. Resumo. Conservação
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Semente de Espécies
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Descrição e análise da variabilidade morfológica do banco ativo de germoplasma
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RITSCHEL, P. S.; HUAMAN, Z.; LOPES, C. A.; MENEZES, J. E.; TORRES, A. Maria Magaly Velloso da Silva Wetzel
C. Catálogo de germoplasma de batata-doce: I. coleção mantida pela Embrapa
Hortaliças. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 1999b. 47 p. (Embrapa Hortaliças. Solange C. Barrios Roveri José
Documentos, 23). Marcos Aparecido Gimenes
RITSCHEL, P. S.; LOPES, C. A.; HUAMAN, Z.; FERREIRA, M. E.; FRANÇA, F. Juliano Gomes Pádua
H.; MENEZES, J. E.; TEIXEIRA, D. M. C.; TORRES, A. C.; CHARCHAR, J. M.;
THOMAZELLI, L. Organização do banco ativo de germoplasma de batata‑doce:
Leonel Gonçalves Pereira Neto
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RAMOS, S. R. R. (Ed.). Recursos genéticos e melhoramento de plantas para o
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em: 05 dez. 2004. Introdução
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maintenance, and utilization of sweet potato genetic resources: report. Lima:
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VALOIS, A. C. C.; NASS, L. L.; GOES, M. de. Conservação ex situ de recursos crementada significativamente, devido ao desenvolvimento de cultivares
genéticos vegetais. In: NASS, L. L.; VALOIS, A. C. C.; MELO, I. S. de; mais produtivas e adaptadas às diferentes condições edafoclimáticas do
VALADARES-INGLIS, M. C. (Ed.). Recursos genéticos e melhoramento -
plantas. Rondonópolis: Fundação MT, 2001. p. 123-147. País. Nesse contexto, a conservação de recursos genéticos assume o pa‑
VIEIRA, J. V.; BUSO, J. A.; MIRANDA, J. E. C. de; LOPES, J. F.; ARAUJO, pel fundamental de fornecer variabilidade genética que possibilite aos
M. T.; GIORDANO, L. de B.; REIFSCHNEIDER, F. J. B.; BOITEUX,
L. Recursos genéticos de espécies hortícolas no Brasil. In: SIMPÓSIO
programas de melhoramento desenvolver novas variedades que atendam
LATINO-AMERICANO SOBRE RECURSOS GENÉTICOS DE ESPÉCIES de forma adequada as múltiplas exigências do mercado. Para isso, as co‑
HORTÍCOLAS, 1., 1989. Campinas. Anais... Campinas: Fundação Cargill, 1990.
p. 1-14. leções de germoplasma, devidamente documentadas e conservadas, de‑
VIEIRA, J. V.; DELLA VECCHIA, P. T.; IKUTA, H. Cenoura Brasília. vem ser representativas em número de acessos de espécies cultivadas (ou
Horticultura Brasileira, Brasília, v. 1, n. 2, p. 42, nov. 1983. de importância econômica), bem como de gêneros e espécies afins.
314 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Conservação de Germoplasma-Semente de Espécies Leguminosas, Oleaginosas e Fibrosas... 315
Sumário
11
las comunidades que cultivavam os cereais, mediante seleção massal em
variedades locais (SPEHAR; PEREIRA, 2006).
12
capítulo, procuramos reunir informações sobre a conservação ex situ de
380 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Cultura de Tecidos Aplicada à Conservação de Germoplasma 381
Sumário
13 Recursos Genéticos de
Recursos Genéticos de Fruteiras
394 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Recursos Genéticos de Espécies Frutíferas 395
Sumário
14
mais intensivas, que podem colocar em risco algumas espécies e mudar
Princípios e a composição genética de outras (KEMP et al., 1976). Mesmo quando
a parte central da distribuição de uma espécie não é atacada, algumas
Estratégias para o subpopulações ou procedências4, especialmente nos limites da distribui‑
melhor Aproveitamento ção da espécie, podem estar sob perigo. São nessas populações marginais
isoladas onde frequentemente têm se desenvolvido, por seleção natural,
dos Recursos Genéticos características específicas, como a tolerância à seca e a outras condições
ambientais adversas, que, por conseguinte, podem ser de grande utilida‑
Florestais de potencial para áreas submetidas a uma pressão seletiva similar.
424 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Princípios e Estratégias para o melhor Aproveitamento dos Recursos Genéticos Florestais 425
Sumário
15 Recursos
WANG, B. S. P. Almacenamiento de semillas y polen de especies forestales para
la conservación genética: posibilidades y limitaciones. In: ROCHE, L. (Ed.).
Metodología de la conservación de los recursos genéticos forestales:
FO:Misc./75/8. Roma: FAO/UNEP, 1978. Genéticos de
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Plantas Ornamentais
WHITMORE, T. C. Tropical rain forest of the far east. Oxford University Press, no Brasil: desenvolvimento
1975b.
incipiente para um país
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Improvement. Kenya; Roma: FAO/DEN/TF 112. FAO, 1974.
WILLAN, R. L. Forestry: improving the use of genetic resources. Span, v. 16,
Luciano de Bem Bianchetti
n. 3, p. 119-122, 1973.
Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Introdução
450 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Recursos Genéticos de Plantas Ornamentais no Brasil: desenvolvimento incipiente para um país... 451
Sumário
16 Conservação e
TOMBOLATO, A. F. C.; CASTRO, J. L. de; MATTHES, L. A. F. Brazilian
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Manejo ex situ de
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TOMBOLATO, A. F. C.; VEIGA, R. F. de A.; BARBOSA, W.; COSTA, A. A.;
BENATTI JÚNIOR, R.; PIRES, E. G. Domesticação e pré-melhoramento de Natalia Inagaki de Albuquerque
plantas: I. ornamentais. O Agronômico, v. 56, n. 1, p. 12-14, 2004. Diva Anelie de Araujo Guimarães
WALTER, B. M. T.; CAVALCANTI, T. B.; BIANCHETTI, L. B. Coleta de Le Pendu Yvonnick
Germoplasma Vegetal: Relevância e Conceitos Básicos. In: WALTER, B. M. Áurea Linhares Martins
T.; CAVALCANTI, T. B. (Ed.). Fundamentos para a coleta de germoplasma
vegetal. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2005a. Romari Alejandra Martinez
p. 28‑55. José Augusto Pereira Carneiro Muniz
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Coleta de Germoplasma. In: WALTER, B. M. T.; CAVALCANTI, T. B. (Ed.). Cristiane Macedo Del Rio do Valle
Fundamentos para a coleta de germoplasma vegetal. Brasília, DF: Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2005b. p. 140-177.
Rodrigo Del Rio do Valle
498 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Conservação e Manejo ex situ de Animais Silvestres 499
Sumário
17
RYDER, O.; MACLAREN, A.; BRENNER, S.; ZANG, P.; BERSHNISKE, K.
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e pela pesca de sobrevivência realizada pelas populações tradicionais que
VALLE, R. R. Características físicas e morfológicas do sêmen de Alouatta
vivem dessa atividade. Como causas de redução populacional dessas es‑
caraya (Humboldt, 1812) mantidos em cativeiro. 2002. 66 f. Dissertação
(Mestrado). Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e pécies de peixes, podem ser citadas: (I) as construções de barragens para
Zootecnia. São Paulo, SP. 2002. produção de energia elétrica, as quais quebram o ciclo natural reproduti‑
VALLE, R. R. Colheita, análise e criopreservação de sêmen de uma espécie vo, interrompendo a migração ascendente para reprodução e eliminando
modelo de primata neotropical, Sagui-de-Tufo-Branco (Callithrix jacchus). as áreas alagáveis necessárias para alimentação e abrigo de jovens e adul‑
2007. 169 f. Tese (Doutorado)Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
tos; (II) a agricultura ou a pecuária, quando práticas inadequadas de con‑
Veterinária e Zootecnia. São Paulo. 2007.
servação de solos causam contaminação, erosão e assoreamento dos rios
WILDT, D.; PUKAZHENTHI, B.; BROWN, J.; MONFORT, S.; HOWARD,
J.; ROTH, T. Spermatology for understanding, managing and conserving rare
bem como supressão de matas ciliares; e (III) as atividades industriais e
species. Reproduction Fertility Development, v. 7, p. 811-824, 1995. urbanas, que causam igualmente assoreamento e contaminação da água,
526 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Conservação e Manejo de Recursos Genéticos Aquícolas 527
Sumário
18
ficiência desses recursos disponíveis, devido à tímida introdução e coleta
de germoplasma, associada ao armazenamento inadequado. A não pre‑
servação dos microrganismos em coleções de culturas, além de limitar
o desenvolvimento da pesquisa em diversas áreas, especialmente agro‑
pecuária e industrial, leva o país a depender de coleções mantidas por
Recursos Genéticos instituições estrangeiras, com custos elevados e nem sempre apropriadas
Microbianos às nossas condições.
19
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602 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Conceitos de Manejo de Fauna e o Exemplo da Capivara 603
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20
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626 Conservação de Recursos Genéticos no Brasil Criopreservação de Espermatozoides do Epidídimo de Animais Domésticos e Silvestres Mortos... 627