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Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Curso de Nutrição
Disciplina: Nutrição Materno-Infantil
Profa: DR. Danielle Raquel Gonçalves

Saúde materno-infantil no
Brasil
Grupo materno-infantil:

 Mulheres em idade reprodutiva: 10 a 49 anos

 Gestantes (adultas ou adolescentes)

 Nutrizes (ou lactantes)

 Lactentes: 0 a 11 meses e 29 dias

 Pré-escolares: 12 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias

 Escolares: 7 a 9 anos, 11 meses e 29 dias

 Adolescentes: 10 a 19 anos, 11 meses e 29 dias

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Maior atenção, devido:
 Aumento significativo da população – mulheres e crianças

 Vulnerabilidade biológica – acometimento de doenças

 Vulnerabilidade social – crises políticas e civis

 Elevadas necessidades nutricionais


– rápido crescimento e desenvolvimento

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 Acordos internacionais:
 ONU – Objetivo do Milênio (2000)

 


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Situação da saúde materna e infantil no Brasil

 Materna:

• Redução de 58% na mortalidade entre 1990 e 2015 (OMS, 2017)

• Meta (ONU, 2000) – reduzir 75% a mortalidade até 2015

 Mortalidade materna
- óbito ocorrido durante a gravidez ou até 42 dias depois do parto.

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Principais causas:

Hemorragia

Hipertensão

Infecções

Parto obstruído

Complicações de aborto

Coágulos sanguíneos
(embolias)

Devido:
- Baixa cobertura pré-natal.
- Escolaridade materna
- Inadequação de nutrientes (anemia, deficiência de vit. A, iodo, Ca)

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Assistência pré-natal no Brasil
70

60
% de consultas pré-natal

50

40
Nenhuma
1 a 3 vezes
30
4 a 6 vezes
7e+
20

10

0
< 14 anos 15 a 19 anos 20 a 34 anos 35 anos e +
Idade da gestante

*Escolaridade
*Etnia e renda
Fonte: ACCIOLY et al, 2009 7
 Infantil:

• Redução de 73% na mortalidade infantil entre 1990 e 2013 (OMS, 2015)

• Brasil cumpriu a meta (ONU, 2000) – reduzir 66% a mortalidade até 2015

* Mortalidade infantil
- crianças menores de 5 anos
(mortalidade na infância)

Razão – desenvolvimento de ações voltadas para redução


 Doenças diarreicas
 Doenças prevenidas por vacinação
 Desnutrição

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Classificação de mortalidade

Mortalidade Fetal Mortalidade Infantil

Neonatal Pós-neonatal
Precoce Tardia
Precoce Tardia

Abortamento Mortalidade Perinatal

22 sem 40 sem 7 dias 28 dias 364 dias

Nascimento

Fonte: ACCIOLY et al, 2009 9


o Índice de mortalidade infantil (< 1 ano)

Número de óbitos (idade)


Mortalidade Infantil = X 1000
Número de nascidos vivos
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Óbitos de < 1ano segundo as regiões do
Brasil (2006)

Neonatal precoce Neonatal tardia Pós-neonatal


Região/UF (o a 6 dias) (7 a 28 dias) (28 a 364 dias)

BRASIL 51% 15% 33%

Região Norte 50% 13% 37%

Região Nordeste 52% 13% 35%

Região Sudeste 51% 18% 31%

Região Sul 51% 17% 32%

Região Centro-Oeste 50% 17% 33%

UNICEF, 2008

Fonte: ACCIOLY et al, 2009 11


Principais causas de mortalidade infantil:

Afecções perinatais
Malformações congênitas
Doenças infeciosas e parasitárias
Doenças respiratórias
Causas externas
Doenças do aparelho circulatório
Neoplasias
Outras causas

● Afecções perinatais – óbitos ligados à 1ª semana de vida

 Prematuridade
 Asfixia durante o parto
 Infecções
 Baixo peso ao nascer

Fonte: ACCIOLY et al, 2009 12


Peso ao nascer

→ Reflete as condições nutricionais intrauterinas

→ Determinante para a sobrevivência infantil e EN pós-natal


- maior risco de morte no 1º ano de vida
- maior risco de deficiência ponderal no 2º ano

● Baixo peso ao nascer:

- Brasil – 8,2%
- Países desenvolvidos – 5% a 6%

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Importância da saúde básica e
Acompanhamento pré-natal

• Humanização da atenção à mulher e ao recém-nascido


• Melhoria das condições de vida e saúde das mulheres
• Redução da morbimortalidade materna e infantil
• Melhoria das condições nutricionais

 Atenção pré-natal:

• Identificação e intervenção de riscos para mãe e filho


• Acompanhar ganho de peso/idade gestacional
• Reduzir complicações no parto e pós-parto
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Fatores de risco relacionados à gravidez

1. Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis


- Estado nutricional materno; fatores ambientais

2. História reprodutiva anterior


- Presença de complicações clínicas

3. Intercorrências clínicas crônicas


- Doenças infecciosas ou não

4. Doença obstétrica na gravidez atual


- Infecções; metabólicas

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Promoção da saúde da mulher

 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM, 2009)

Planejamento
familiar

Prevenção Atenção
ao câncer ginecológica

Saúde
da
mulher
Combate à
Atenção
violência
obstétrica
doméstica
e neonatal
e sexual

Prevenção
e controle
de DSTs

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Promoção da saúde da criança

Programa Nacional de
Imunizações (PNI)
Acompanhamento do
Crescimento e
Desenvolvimento
Programa de Incentivo
ao Aleitamento Materno

Programa de
Combate à Diarreia Rede Nacional de Bancos
(vacina rota vírus) de Leite Humano
Programa Nacional de
Triagem Neonatal
(teste do pezinho)

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Orientações e Programas do Governo –
Ministério da Saúde
 Dia Nacional da Luta pela Redução da Mortalidade Materna (28 de Maio)

 Pré-natal e puerpério – Atenção qualificada e humanizada, 2010

 Cadernos de Atenção Básica – Atenção ao pré-natal de baixo risco, 2012

 Rede Cegonha – Planejamento familiar, 2011

 Programa Fome Zero – Bolsa Família, 2010

 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PAISC, 2015)

 Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI, 2014)

 Programa de Saúde da Família (PSF)

 A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher


(PNDS) 18
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