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As Pesquisas de Michel Gauquelin

deldebbio | 4 de janeiro de 2018

Quando criança, Michel Gauquelin tinha um verdadeiro fascínio pela


astrologia. Aos sete anos já sabia dizer qual o signo solar dos seus colegas
de escola, se estes lhe revelassem a data do nascimento. Aos dez
aprendeu com o pai a calcular o Ascendente. E assim chegou à
adolescência lendo, devorando livros de astrologia. Não admira que os
colegas de escola o chamassem de Nostradamus. Mas o prestígio que
obtivera junto às meninas compensava qualquer piadinha ou gozação dos
meninos.

À medida, porém, que o jovem Michel amadurecia, dentro dele crescia a necessidade de provas e
demonstrações científicas. Foi quando se lançou em busca de datas e horários de nascimento para
verificar se eram verdadeiras ou falsas as alegações da tradição astrológica. Segundo suas próprias
palavras, “O pouco dinheiro que eu tinha, gastava em selos nas cartas que escrevia para os muitos
cartórios de registro da França, solicitando horários de nascimento”. Gauquelin tinha em mente
uma pesquisa de natureza estatística e precisava reunir dados suficientes para chegar a uma
conclusão válida. Os primeiros testes focalizaram o simbolismo zodiacal: a influência do zodíaco
na escolha profissional e a hereditariedade entre pais e filhos. Os resultados foram publicados em
1955, no primeiro livro, L’Influence des Astres, após cinco anos de trabalho.

Além da pesquisa centrada no zodíaco, que não foi favorável à astrologia, embora, como veremos
em outro artigo, seu planejamento tenha sido no mínimo discutível, outro experimento, que
mostrava a distribuição no espaço dos planetas do sistema solar, mais o Sol e a Lua, obteve um
extraordinário sucesso. Calcularam-se as posições desses corpos celestes no horário de nascimento
de médicos eminentes da Academia de Medicina da França, num total de 576 profissionais, tendo
como resultado uma interessante correlação. Dois anos depois, repetiu-se o mesmo tipo de
experiência, dessa vez com outros 508 médicos, e novamente as correlações se confirmaram. A
grande “descoberta” foi que, dividindo a esfera celeste em doze setores, os planetas Marte e
Saturno, e só eles, apareciam com maior freqüência próximo ao nascer (surgimento no horizonte) e
à culminação superior (passagem pelo meridiano local) no horário em que os futuros médicos
vieram ao mundo. Essa freqüência em dois dos setores demarcados superava em muito o que seria
o esperado numa distribuição aleatória. O resultado, como veremos no segmento que explica a
experiência, mostrava-se estatisticamente muito significativo, ou seja, a probabilidade de que esses
dados fossem obra do acaso era remotíssima.

Outras profissões também foram avaliadas em relação aos planetas. Correlações significativas
surgiram igualmente no nascer e na culminação de Marte para atletas, de Júpiter para atores e
políticos, de Saturno para cientistas e da Lua para escritores e também para políticos. Entre 1956 e
1958, Gauquelin reproduziu o mesmo procedimento com amostras de outros países europeus:
Alemanha, Bélgica, Holanda e Itália. Mais uma vez observou o mesmo efeito, os mesmos planetas
apareciam com freqüência bem maior do que o normal nas proximidades do horizonte leste e da
culminação superior no momento em que nasciam indivíduos que, no futuro, viriam a ser
profissionais bem-sucedidos numa área específica. Havia também um pequeno aumento da
freqüência próximo ao ocaso e à culminação inferior. Os outros planetas do sistema solar, bem
como o próprio Sol, componentes fundamentais da análise astrológica, não apresentaram
correlação com nenhuma das profissões pesquisadas. Em 1960, Gauquelin publica Les Hommes et
Les Astres, apresentando todos esses novos resultados.

Continuando a pesquisa, em 1966 ele publica o livro L’Hérédité Planetaire, mais um marco em sua
carreira. Aqui são comparadas as posições dos astros na hora de nascimento de pais e filhos,
segundo o mesmo método de divisão da esfera diurna utilizado para as profissões. Os planetas que
ocupam a região em torno do nascer e da culminação superior no momento em que nascem os pais
tendem a reproduzir essas posições no caso dos filhos. Estatisticamente, os valores novamente são
muito significativos e o efeito planetário na hereditariedade vem reforçar o significado das
experiências anteriores. Desta vez, o planeta Vênus também aparece como significativo nas
correlações. Gauquelin ainda encontraria uma outra correlação interessante: entre a atividade
geomagnética e a intensidade do efeito planetário na hereditariedade em termos de casos positivos.
De acordo com os cálculos efetuados, o efeito planetário era aproximadamente duas vezes mais
forte quando a criança nascia em dias de maior perturbação magnética, ou seja, as correlações
envolvendo pais e filhos eram mais freqüentes nesses dias. E se o parto (dos filhos) fosse por
cesariana em vez de normal, a correlação diminuía sensivelmente.

No final da década de 60, Gauquelin deu um novo rumo a suas pesquisas. Os resultados de duas
décadas de trabalho pareciam apontar numa direção bem mais promissora. Melhor do que
relacionar profissões com planetas seria vincular esses corpos celestes com traços de personalidade
típicos de pessoas que são bem-sucedidas numa determinada carreira. Afastava-se, assim, a
incômoda idéia de destino, do “estar escrito nas estrelas”, que dava lugar a predisposições de
natureza psicológica. Para alguém ter êxito numa profissão, e a pesquisa de Gauquelin nesse
sentido só encontrou correlações estatisticamente válidas nos profissionais de alto nível, naqueles
que atingiram o topo da carreira, é preciso possuir certas características praticamente
indispensáveis a um desempenho competente no ofício. Por exemplo: executivos devem ter
iniciativa e dinamismo (Marte), cientistas precisam ser disciplinados e introspectivos (Saturno),
atores via de regra são extrovertidos (Júpiter), e assim por diante.

Antes de examinarmos com mais detalhes esta última etapa do trabalho de Michel Gauquelin, sem
dúvida a mais importante, explicaremos alguns conceitos de astronomia necessários ao
entendimento da metodologia utilizada. Depois poderemos apresentar a elaboração dos
experimentos e, em seguida, qual o impacto que os resultados tiveram na comunidade científica, se
é que houve algum.

O Movimento Diurno
Devido à rotação da Terra sobre seu próprio eixo, um observador pode ver, no céu, o Sol, a Lua, os
planetas e as estrelas descreverem uma trajetória na esfera celeste, cujo tempo aproximado é de 24
horas. Esse movimento segue no sentido do leste para o oeste, já que nosso planeta gira no sentido
contrário. Na Figura 1, Gauquelin dá um exemplo do movimento diurno de Marte para o dia 24 de
maio de 1956, em Paris. Nesse dia, o planeta vermelho nasceu, isto é, surgiu no horizonte leste, à
0h44, culminou às 5h33 e se pôs no horizonte oeste às 10h22.
[fig 1]

Vemos nessa figura dois grandes círculos perpendiculares que são o horizonte e o meridiano do
lugar. O movimento de Marte é marcado pelo círculo ABCDA. O ponto A assinala o momento em
que este corpo celeste aparece no horizonte leste, portanto quando cruza a linha do horizonte, à
0h44. Continuando sua trajetória, ele se eleva no céu, com uma certa inclinação, até atingir a
culminação, ou seja, seu ponto mais alto na esfera celeste, o ponto B, às 5h33. Daí ele começa a
descer, chegando ao ponto C, na intersecção com o horizonte oeste, às 10h22. A partir dessa
posição, Marte segue abaixo do horizonte até alcançar o ponto D, onde cruza o meridiano em sua
culminação inferior, localizada a 180 graus da culminação superior. Desse ponto ele voltará para o
ponto A, nascendo novamente. Softwares de astronomia ou de astrologia fornecem a posição dos
demais planetas, além do Sol e da Lua, entre o horizonte e o meridiano para um determinado
momento. Assim, pode-se fazer um estudo de correlação envolvendo todos eles.

O que interessava a Gauquelin era justamente determinar a posição de um planeta, do Sol e da Lua
no momento em que uma pessoa nascesse. Para fazer um cálculo estatístico da freqüência de
nascimentos nas diversas posições possíveis, era preciso dividir o círculo do movimento diurno em
partes iguais. Desta maneira, são computados separadamente todos os nascimentos ocorridos

O número de médicos nascidos no momento em que Marte e Saturno ocupavam os setores 1 e 4 era
maior que 16,7% da amostra, indicando uma “preferência” pela proximidade com o Ascendente e o
Meio-do-Céu, os dois pontos mais importantes de uma carta astrológica.

quando um planeta estava numa determinada região da esfera celeste. Assim, seguindo com o
exemplo de Marte, o movimento diurno deste planeta é dividido em 12 partes ou setores. Não
confundir esta divisão com a divisão astrológica das Casas Terrestres, embora as posições do
Ascendente e do Meio-do-Céu (culminação superior) sejam as mesmas. Futuramente, Gauquelin
adotaria o sistema de Casas astrológicas de Plácido.
Na Figura 2, vemos que Marte esteve acima do horizonte durante 9 horas e 38 minutos (578
minutos). Logo, permaneceu abaixo do horizonte por 862 minutos, num total de 1440 minutos, ou
seja, 24 horas. Dividiu-se então o arco diurno do planeta em seis setores iguais, cada um com 96
minutos de arco; o mesmo para o arco noturno, cada setor com 144 minutos de arco. Numerados os
setores de 1 a 12, o primeiro começa exatamente ao nascer à 0h44, o segundo às 2h20, depois
passando pela culminação às 5h33, pelo ocaso às 10h22, e assim sucessivamente. Se nesse dia uma
pessoa nasceu à 1h10, Marte estava no setor 1, pouco acima do horizonte. Se o nascimento foi às
5h15, Marte aproximava-se da culminação superior, ainda no setor 3. O mesmo procedimento vale
para a posição dos outros corpos celestes. Em amostras de alguns milhares de nascimentos, os
planetas e os luminares estarão distribuídos entre esses setores, ocupando cada um deles com uma
determinada freqüência.

Procedimentos Experimentais
Teoricamente, espera-se que cada corpo celeste, ou operador celeste astrológico, passe um
dozeavos (8,33%) do tempo em cada setor, embora existam variáveis astronômicas e demográficas,
devidamente controladas nas pesquisas de Gauquelin, que alteram um pouco esse valor, daí a
necessidade de um grupo de controle, tomado aleatoriamente e formado por indivíduos que
nasceram no mesmo intervalo de tempo e na mesma região das pessoas que compõem a amostra.
Assim é possível conhecer a distribuição média e compará-la com o resultado obtido. Se a
distribuição dos nascimentos pesquisados estiver dentro dessa média, portanto com um número
praticamente igual de nascimentos em cada setor, então não há problema nenhum, trata-se de uma
distribuição aleatória. É o que deve acontecer. Ou pelo menos deveria. Para analisar
estatisticamente as amostras, Gauquelin utilizou o teste do qui-quadrado, uma medida que compara
freqüências observadas com freqüências teoricamente esperadas e indica a extensão da
discrepância entre os dois conjuntos de dados, e a distribuição normal padronizada (z score), que
dá a distância relativa da média em unidades de desvio padrão

Essa distribuição, ou seja, quantas vezes um planeta encontra-se presente num certo setor para uma
determinada amostra, pode revelar se existe de fato uma correlação estatisticamente significativa
entre a posição do planeta e a natureza específica de um conjunto de nascimentos. Como já
dissemos, o primeiro experimento bem-sucedido do casal Gauquelin foi com a amostra que reunia
o horário de nascimento de 576 médicos ilustres. O número de médicos nascidos no momento em
que Marte e Saturno ocupavam os setores 1 e 4, ou seja, quando estes planetas se elevavam no
horizonte leste ou pouco depois de cruzarem o meridiano do lugar, era maior que 16,7% da
amostra, indicando uma “preferência” pela proximidade com o Ascendente e o Meio-do-Céu, os
dois pontos mais importantes de uma carta astrológica. A freqüência encontrada era bastante
significativa. Sendo a amostra relativamente grande – 576 indivíduos -, o resultado era altamente
improvável se atribuído ao acaso.

Gauquelin repetiu o experimento com outra amostra, desta vez com 508 médicos ilustres, uma
quantidade também adequada para fins estatísticos. O resultado novamente confirmou uma
freqüência bastante significativa de nascimentos quando Marte e Saturno ocupavam os setores 1 e
4, que mais tarde passariam a ser chamados de setores-chave.

A associação encontrada por Gauquelin entre medicina e os planetas Marte e Saturno corrobora os
significados tradicionais que a astrologia atribui a esses dois planetas ao vinculá-los, especialmente
no caso de Marte, à medicina e aos médicos. As observações empíricas dos antigos já detectavam
uma correlação que só no século XX viria a ser redescoberta, embora a ciência oficial continue
com seus ataques histéricos contra a astrologia.

Sendo ele um pesquisador sério e honesto, qualidades nem sempre aplicáveis a seus detratores,
Gauquelin sabia que deveria continuar repetindo essas experiências para assegurar-se da validade
do fenômeno. Pois tudo poderia não passar de uma combinação fortuita. Depois de muitos
malogros, alguma vez ele poderia fatalmente sair com um resultado positivo – apenas por acaso.
Assim, seguiu em frente, agora recolhendo dados de nascimento de franceses que se destacaram
nos esportes, na política, na guerra, enfim, nas mais diversas atividades. As informações sobre cada
pessoa, ele as obtinha de dicionários biográficos; o horário de nascimento, de cartórios de registro.

Mais uma vez, alguns planetas confirmavam seus significados tradicionais. Aqueles mesmos
setores – às vezes também outros, quando se dividia o movimento diurno em 18 ou 36 setores –
apresentavam uma freqüência maior que a esperada, e agora Gauquelin chegava a resultados ainda
mais impressionantes, principalmente naquilo que ficou conhecido como o Efeito Marte e sua
altíssima freqüência no caso de esportistas eminentes. Em um dos experimentos, para uma
freqüência esperada de 253 nascimentos nos setores-chave, ou zona de acréscimo, como ele a
chamou, a freqüência observada foi de 327 nascimentos, numa amostra de 1485 campeões. Dado o
tamanho da amostra, a diferença em relação à freqüência teórica, mesmo sendo relativamente
pequena torna-se extremamente significativa. Aqui temos um desvio de 29,2% para mais. A
probabilidade do resultado ser obra do acaso é de menos de 1 para 1 milhão!
Na Figura 3, uma representação gráfica circular da distribuição de Marte no horário de nascimento
de 2088 esportistas campeões. O círculo representa a distribuição teórica; a linha contínua, as
posições de Marte; e a linha tracejada, a distribuição para Marte no nascimento de 717 esportistas
comuns. Observa-se que a linha contínua apresenta picos pouco depois do nascer e da culminação
superior. Para os esportistas medianos, porém, o padrão desaparece. Sistematicamente, Gauquelin
constatou que esse resultado estatístico significativo só ocorria entre profissionais eminentes. Antes
de apresentarmos a explicação que ele encontrou para essa discrepância, vejamos mais alguns
gráficos de distribuição planetária.

A Figura 4 mostra as posições de Saturno para 3647 cientistas (linha contínua) e 5100 artistas
(linha tracejada) . O planeta tradicionalmente associado à introspecção, disciplina, introversão,
concentração, aparece com muito mais freqüência pouco depois do nascer e da culminação superior
na amostra de cientistas. Ao contrário, entre os artistas, é como se ele evitasse essas posições e ali
sua freqüência caísse abaixo da média esperada, representada pelo círculo.
Na Figura 5 podemos ver a distribuição de Júpiter para uma amostra de 993 políticos. O círculo
tracejado corresponde ao resultado teórico de um grupo de controle. O mesmo padrão se repete. Na
astrologia, esse planeta encerra características como extroversão, otimismo, sociabilidade,
ambição, etc.

Traços de Personalidade
No começo da década de 60, houve um redirecionamento no trabalho de Gauquelin. Em vez de
planetas e profissões, ele percebeu que existia uma relação subjacente mais efetiva, agora entre
planetas e traços de personalidade. Esta nova relação podia explicar por que um padrão de
distribuição recorrente só aparecia em amostras de profissionais de alto nível e não em pessoas
comuns, medianas. Pessoas bem-sucedidas costumam apresentar certos traços de personalidade
bem acentuados, o que justamente lhes permite destacar-se entre os demais. Aqueles estranhos
resultados, que sugeriam algo como um destino estabelecido pelos planetas, talvez não fossem tão
estranhos assim. Talvez estivessem indicando um certo tipo de comportamento associado ao
desempenho em determinadas profissões. Assim, o planeta nada tinha a ver com esta ou aquela
profissão, mas com certas características da personalidade de um indivíduo.

Assim, pessoas mais agressivas, bastante determinadas, preocupadas com a auto-afirmação,


competitivas, que prontamente tomavam iniciativas teriam mais chance de se destacar em carreiras
que exigissem atitudes dessa natureza: militares, executivos, atletas. Neste caso, pode-se dizer que
predomina Marte nos setores 1 e 4 (na divisão por doze). Se predominar a Lua, os profissionais
lunares serão escritores e/ou políticos: imaginação, sensibilidade, flexibilidade, popularidade são,
entre outros, os traços que definem a natureza do nosso satélite. O mesmo acontece com Saturno e
Júpiter e seus respectivos traços.

Para fundamentar sua hipótese – que a posição de um planeta no momento e local de nascimento
está relacionada a determinados tipos de personalidade -, Gauquelin utilizou as informações
biográficas dos profissionais eminentes cujos dados de nascimento ele já tinha em mãos. Partindo,
portanto, de descrições elaboradas por terceiros, ele extraía do texto palavras que o autor usava
para caracterizar a personalidade ou o comportamento do biografado. Termos como passional,
sério, obstinado, agressivo eram exemplos de traços de personalidade que serviam para tipificar
determinada pessoa. Consultando várias fontes, Gauquelin abria uma ficha para cada traço, e numa
mesma linha escrevia o nome da celebridade e as posições dos planetas no nascimento.
Não é difícil imaginar o imenso trabalho envolvido numa pesquisa de tal magnitude. Durante dez
anos, Gauquelin, a esposa Françoise e uma equipe de pesquisadores juntaram mais de 5.000
documentos biográficos de cerca de 2.000 pessoas famosas, num total de 6.000 traços para
esportistas campeões, 10.000 para cientistas, 18.000 para atores e 16.000 para escritores. No
começo, os dados eram tratados manualmente, mas depois puderam contar com os recursos da
Astro Computing Services, em San Diego, Califórnia. Entre 1973 e 1977 foi publicada uma série
de monografias com a análise final de todos os dados da pesquisa.

Para deixar bem claro que o que estava em jogo era uma correlação entre planetas e traços de
personalidade, e não profissões, comparou-se o perfil de um profissional com os traços típicos de
sua profissão – no caso, esportistas campeões, atores, cientistas e escritores – com o de outros que
apresentavam um antiperfil. Em nascimentos de campeões bastante obstinados e de vontade férrea,
Marte aparecia com freqüência duas vezes maior nos setores-chave do que no caso de campeões
pouco determinados e inseguros. Atores muito sociáveis nasciam com Júpiter muito mais freqüente
nos setores-chave do que aqueles menos comunicativos. Cientistas introspectivos nasciam em
maior número quando Saturno se posicionava próximo ao nascer e à culminação superior do que
cientistas mais extrovertidos. E, finalmente, a Lua comparecia maior número de vezes aos setores
mencionados para os escritores realmente sensíveis e imaginativos.

Surgiam, portanto, quatro fatores planetários que de algum modo funcionavam como determinantes
da personalidade; e o que é mais importante, esse tipos planetários reproduziam os significados da
tradição astrológica. As observações dos antigos, conquanto empíricas e sem a sofisticação do
método científico moderno, mostravam-se corretas. Para os astrólogos, é claro que não havia
nenhuma surpresa. Há séculos que esses corpos celestes eram vistos como vinculados a certos
temperamentos. E havia também os outros planetas e mais o Sol, para os quais Gauquelin não
encontrou as evidências necessárias.

Pais e Filhos
Vencidas as dificuldades para obter os dados de nascimento de mais de 30.000 indivíduos,
incluindo pais e filhos, passou-se para o cálculo das posições planetárias. Confirmou-se que os
filhos apresentam a tendência a nascer no momento em que um determinado planeta, posicionado
no nascer e na culminação superior, também ocupasse essa mesma região do espaço no nascimento
de seus pais. As semelhanças valiam tanto para o pai quanto para a mãe. Se ambos nascessem com
o mesmo planeta nas zonas 1 e 4, duplicava a tendência do filho acompanhar o padrão. A
probabilidade de que a correlação fosse obra do acaso era de menos de 1 para 1 milhão. Onze anos
depois, Gauquelin repetiu o experimento e novamente obteve resultados igualmente significativos.
Não foram observadas correlações significativas para Mercúrio, Urano, Netuno e Plutão, e nem
para o Sol.

Finalmente, Gauquelin observou que esse efeito de hereditariedade planetária não se manifestava
quando a criança nascia de parto cirúrgico, ou se o nascimento de algum modo era induzido por
meio de medicamentos apropriados. Vale dizer que apesar dessa constatação, a experiência
astrológica, utilizando o mapa natal como um todo, não tem verificado nenhuma diferença nesse
sentido. Os mapas de crianças nascidas de cesariana, por exemplo, prática extremamente comum
no Brasil, mostram-se perfeitamente válidos e funcionais.
[fig 6]

[fig 7]

Na Figura 6, o gráfico mostra o efeito combinado da hereditariedade planetária. No eixo horizontal,


a posição dos planetas e da Lua em 18 setores , no momento do nascimento. No eixo vertical, as
freqüências observada e esperada para os cinco corpos celestes. A marca do zero corresponde à
freqüência esperada ou teórica. Na Figura 7, uma comparação entre os dois padrões: profissões e
hereditariedade. Na curva de cima, a distribuição combinada para Marte, Júpiter, Saturno e Lua no
nascimento de profissionais bem-sucedidos. A curva inferior mostra a distribuição combinada de
Marte, Júpiter, Saturno, Vênus e Lua no nascimento de crianças cujos pais nasceram com o mesmo
planeta nos setores-chave.

O Difícil Diálogo com a Ciência


Gauquelin sempre publicou os resultados de suas pesquisas com todos os detalhes metodológicos,
conforme as normas acadêmicas, esperando assim que o trabalho fosse lido e comentado pelos
cientistas. Ledo engano. O tema em si trazia um estigma que simplesmente horrorizava o meio
acadêmico.

Astrologia? Nem pensar. É superstição e ponto final. Para que perder tempo examinando
experimentos que tratam de tamanha bobagem? Esqueça. Jean Rostand, um acadêmico francês,
chegou a declarar que se a estatística demonstrara a veracidade da astrologia, então ele não
acreditava mais na estatística!

De nada adiantava enviar os resultados de sua elaborada pesquisa estatística para as sábias
otoridades da ciência ortodoxa. Ninguém dava a mínima. Não respondiam ou alegavam não ter
tempo. Mas a obstinação de Gauquelin fez com que ele não parasse de insistir. O Comitê Belga de
Investigação Científica de Fenômenos Ditos Paranormais, cujo lema era “Nada negue a priori, nada
afirme sem prova” respondeu dizendo que “…é claro que os destinos humanos dependem de
fatores humanos e não astrais”. E ponto final. Nem todos, porém, o desprezaram. O estatístico Jean
Porte examinou os dados e, apesar de não aceitar a “influência astral”, reconheceu a validade do
trabalho e disse não ter encontrado nenhum erro. Depois disso, Jean Dath, do próprio Comitê
Belga, diria a mesma coisa sobre o método estatístico, mas, juntamente com seus pares, não estava
convencido de que aquilo pudesse ser verdadeiro. Também não quiseram reproduzir o trabalho.

Passados cinco anos, Gauquelin voltou a procurar o Comitê Belga. Agora propôs a reprodução do
experimento com um novo grupo de esportistas campeões belgas e franceses. Esperava, como das
outras vezes, uma freqüência significativamente mais alta de Marte nos setores-chave. O comitê
aceitou e de fato realizou a pesquisa nas condições propostas por Gauquelin. O resultado foi
positivo. A amostra com 535 campeões confirmava as observações anteriores do psicólogo e
estatístico francês (ver Figura 8). Só que agora Jean Dath colocava em dúvida o método de
Gauquelin, o que não fizera antes. As discussões se arrastaram e, sintomaticamente, o tal Comitê
acabou não publicando os resultados. O Professor Koenigsfeld, presidente do Comitê, teria escrito
numa carta a um colega pesquisador: “De fato, verificamos os cálculos do sr. Gauquelin e
concordamos com eles… Mas não concordamos com suas conclusões, que não podemos aceitar.”
Interessante… não podemos aceitar.
[fig 8]

Nem tudo foi decepção. Em 1975, ninguém menos que o psicólogo Hans Eysenck, da Universidade
de Londres, assim elogiou o trabalho de Gauquelin: “Acho que em termos de objetividade de
observação, significância estatística das diferenças, verificação da hipótese e reprodutibilidade, há
poucos conjuntos de dados na psicologia que podem competir com essas observações”. Era um
grande aliado. Em 1976, os dois submeteram um artigo ao XXI Congresso Internacional de
Psicologia, sediado em Paris, mas o trabalho não foi aceito. Era o estigma novamente.

Naquele mesmo ano de 1975, além do famoso, autoritário e infantil manifesto anti-astrológico
assinado por 186 cientistas, que na verdade nem sabiam direito o que estavam fazendo, publicava-
se um artigo na revista Humanist criticando duramente o trabalho de Gauquelin. O estatístico
Marvin Zelen, a pedido do editor da revista, comentou que os argumentos matemáticos do autor do
artigo, um tal Lawrence Jerome, eram insignificantes, e propôs ele mesmo um experimento para
verificar a validade do efeito Marte. Feito o teste, pela enésima vez o resultado confirmava o nosso
incansável herói. Então estava tudo certo? Não! Depois disso, Paul Kurtz, o editor da Humanist,
Zelen e o astrônomo George Abell escreveram um artigo em que manipulam espertamente os
dados e ainda põem em dúvida a honestidade de Gauquelin. Uma professora de estatística escreveu
uma nota para a revista, criticando os erros do artigo. A nota nunca foi publicada.

Em 1976, o mesmo Paul Kurtz anunciava a criação do infame e teratológico CSICOP ou Comitê de
Investigação Científica das Alegações de Paranormalidade, que de científico não tinha
absolutamente NADA. Tratava-se apenas de um clubinho de indivíduos, predominantemente
machos, que odiavam fenômenos paranormais, religião, astrologia, esoterismo, misticismo, enfim,
tudo que não fosse ortodoxia cientificista. E para “provar” que estavam certos e que detinham a
posse da verdade inconteste, eram capazes de qualquer coisa. O impagável Paul Kurtz chegou
mesmo a adulterar dados para “derrotar” Gauquelin. O ridículo e lamentável episódio ficou
conhecido como O Caso STARBABY, que será tema de um artigo futuro. Interessante é que os
céticos não contam essa história quando resolvem espinafrar a astrologia.
Conclusão
Apresentamos apenas uma visão geral do trabalho de Michel Gauquelin, uma verdadeira saga de
quase 40 anos de pesquisa, infelizmente pouco reconhecida. Gauquelin enfrentou o preconceito
tanto da comunidade acadêmica, por razões óbvias, quanto da comunidade astrológica, esta por
falta de preparo científico e com a visão embaçada de magia, ocultismo e esoterismo. Se em muitas
ocasiões Gauquelin interpretou mal a astrologia, a culpa foi mais dos astrólogos, que até então
praticamente não haviam renovado os conceitos astrológicos, contentando-se em repetir os ecos da
tradição, sem a necessária visão crítica. A astrologia parecia um dinossauro extemporâneo,
insistindo numa terminologia arcaica e no pensamento mágico pré-científico, sem se preocupar
com o método científico moderno, como se o tempo houvesse parado.

Gauquelin não provou que a astrologia funciona, como querem alguns astrólogos, nem tampouco
que não funciona, segundo afirmam os céticos de carteirinha. É muito comum depararmos com
leituras tendenciosas e superficiais da obra desse grande pesquisador. Os vieses parecem alimentar
posições rígidas de ambos os lados. Portanto, é preciso ter cuidado. Seus experimentos são muito
importantes para a astrologia, contanto que sejam minuciosamente examinados, analisados e
possam assim contribuir para a elaboração de trabalhos mais bem orientados. O desenvolvimento
de métodos de leitura mais ordenados e uma revisão profunda do que realmente significa a
correlação entre o mapa astrológico e as diferenças individuais de personalidade, bem como
fenômenos de outra natureza, é uma tarefa urgente para de fato entendermos a essência do
fenômeno astrológico e projetarmos novos experimentos com o devido rigor científico.

Texto original do colega Mauro Silva


——————————————————————————–
Bibliografia
– De Francisco, Walter. Estatística. Ed. Atlas, 1982.
– Eysenck, H.J. e Nias, D.K.B. Astrology: Science or Superstition? [Cap 10]. Pelican Books, 1984.
– Fuzeau-Braesch, Suzel. A Astrologia [Cap 5]. Jorge Zahar Editor, 1990.
– Gauquelin, Michel. Birthtimes: A Scientific Investigation of the Secrets of Astrology. Hill and
Wang, 1983.
– Gauquelin, Michel. The Cosmic Clocks. Astro Computing Services, 1982.
– Gauquelin, Michel. Cosmic Influences on Human Behavior. Aurora Press, 1985.
– Gauquelin, Michel. A Cosmopsicologia. Edições Ática, 1978.
– Gauquelin, Michel. Planetary Heredity. ACS Publications, Inc., 1988.
– Gauquelin, Michel. Rythmes Biologiques, Rythmes Cosmiques. Marabout, 1973.
– Gauquelin, Michel. The Scientific Basis of Astrology. Stein and Day, 1970.
– Glasnapp, D.R. e Poggio, J.P. Essentials of Statistical Analysis for the Behavioral Sciences.
Charles E. Merrill Pub. Company, 1985.
– West, John Anthony. Em Defesa da Astrologia [Cap 3]. Ed. Siciliano, 1992.
Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

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Astrologia, Ciência

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23 Responses to “As Pesquisas de Michel Gauquelin”

1. Jorge disse:
3 de junho de 2009 às 1:53

Show.

Responder

2. Rossato disse:
3 de junho de 2009 às 3:06

Marcelo, pode-se dizer que uma cesária então interfere de certa forma no plano dos Engenheiros de
Karma? Por exemplo, o nascimento de alguém estava “planejado” por eles para a hora X, mas já que
nós forçamos o nascimento na hora Y, a criança tem o mapa Y em vez do X? Que implicações isso
pode ter?

Responder

Hermo disse:
2 de dezembro de 2012 às 10:02

Bem, meu caro, isso não causa qualquer tipo de ”danificação” nas estruturas do Desígnio Maior.
Nunca o fez e nunca o faria. A Vida (existe diferença entre o ”v” minúsculo e o maiúsculo)
segue é estruturada por uma infinidade de Leis e Princípios Universais ramificados um dos
outros. Mas o “ponto comum” entre eles é sempre: “Uma coisa que lembra outra”. Esta é a
memória do Criador. Esta é a lógica do número Um. Para entender melhor, sugiro estudos sobre
Neurologia, nosso cérebro é o arquétipo perfeito de como procede as energias cósmicas. Desta
maneira, a linguagem de Símbolos que a Astrologia É, não é apenas ”a linguagem simbólica” é,
na verdade… “A Linguagem Simbólica” e isto implica em ela ser a patrona mais absoluta na
Ordem. Por isto, a linguagem se adapta a cada circunstância, uma criança nascendo de 1 mês 5
meses ou 9 meses naturais, não muda em nada. Ela ainda sim terá sua referência-realidade no
seu Mapa Astral para toda sua vida e quanto mais o tempo passa, mais esta influência torna-se
poderosa. Pois o Tempo a ”alimenta”, visto que no quebra-cabeças das situações, tudo é posto
em seu devido lugar na hora correta. Desta maneira, ao entendermos que tudo neste Universo
Visível e Invisível (que na verdade são a mesma coisa) implica nele mesmo e nos conecta
diretamente à dezenas de outras informações, a Linguagem de Símbolos é o “gás” deste
movimento Macrocósmico.

Responder

3. Eduardo disse:
3 de junho de 2009 às 11:28

Realmente mto bom… lol

Responder

4. Tom San disse:


3 de junho de 2009 às 12:13

Imagino a frustação de 40 anos de pesquisa, sem nenhum ou pouquissimo reconhecimento, mas


mesmo que outros academicos vejam o estudo deles a conclusão será a mesma do que em 1960, tio a
mais alguma pesquisa atual referente a astrologia?
Responder

5. otavio" disse:
3 de junho de 2009 às 14:42

tio tem um erro na figura 4 ou na legenda do grafico ou no texto logo a baixo cientista no grafico tah
tracejada e no texto tah como continua

Responder

6. Felipe Metal disse:


3 de junho de 2009 às 17:38

Minha cabeça explodiu. o.O

Responder

7. Caiohm disse:
4 de junho de 2009 às 0:07

Ótimo texto…. Que a astrologia séria funciona, já deu pra perceber… o duro é tentar entender de fato
como tudo isso é posto em prática, ou seja, “quem” utiliza esse critério planetário para posicionar cada
indivíduo no tempo e local de nascimento, seguindo suas características emocionais/psicológicas…
Parece até que tem “alguém” querendo que cada um se conheça melhor por dentro…
=) heheheuahe
Isso levando em conta que não são de fato os planetas que regem nossas características e/ou nos
influenciam, o que é bem menos provável na minha concepção…

Responder

8. Leo disse:
4 de junho de 2009 às 1:37

Hummm, e será que com a internet, computadores, wikipédias, internet, softwares para desenhar em
segundos mapas astrais não seria possível uma análise atual?

hehehe

Responder

9. AD&D disse:
9 de junho de 2009 às 15:10

é o cara “ralou” pra fazer os testes, hoje seria MUITO menos trabalhoso.

Abraço

Responder

10. Douglas Penna disse:


9 de junho de 2009 às 16:52

Tio Marcelo,

Embaixo do gráfico de Marte, com as frequências dos atletas, creio que está faltando algo. Onde está
escrito:

“O círculo representa a distribuição teórica; a linha contínua, as posições de Marte; e a linha tracejada,
a distribuição para Marte no nascimento de 717 esportistas comuns.”
Deve estar escrito:

“O círculo representa a distribuição teórica; a linha contínua, as posições de Marte no nascimento dos
campeões; e a linha tracejada, a distribuição para Marte no nascimento de 717 esportistas comuns.”

Realmente muito interessante o texto, e bom saber que já existe alguém que começou os estudos
estatísticos sobre astrologia. Como engenheiro, ao tentar analisar a parte pedagógica e psicológica com
o auxílio da estatística encontro por vezes o preconceito do meio acadêmico.

Uma pergunta: qual o nome da professora de estatística que criticou a adulteração de dados pela revista
Humanist?

Abraços

Responder

11. Daniel disse:


10 de junho de 2009 às 9:54

O trabalho q vc falou q tava fazendo é semelhante a esse? direcionado a que grupo de pessoas? ou é
geral? ele está sendo escrito de forma científica para alguma publicação? qnd ficar pronto ñ esquece de
mostrar aki.

abs e boa sorte com ele

Responder

12. Roberto disse:


18 de junho de 2009 às 2:33

E depois tem gente que ainda insiste em dizer que não somos manipulados diariamente… o cara prova
e comprova os experimentos e as “autoridades” vem com um argumento de que “não podemos
aceitar”… Sério, VSF!!!

Responder

13. Tiago+1 disse:


1 de setembro de 2009 às 14:35

Show [2]

Muita gente deveria ler esse post. Infelizmente, por mais que se tente abrir os olhos dos outros, não
adianta tentar fazer isso sem que os outros queiram.

Já tentei várias vezes. Não adianta.

“Não jogue pérolas aos porcos”, dizia um cara lá na Bíblia. E ele está certíssimo.

Responder

14. Equinoxxx disse:


14 de setembro de 2009 às 4:02

“a culpa foi mais dos astrólogos (…) sem a necessária visão crítica. A astrologia parecia um
dinossauro extemporâneo, insistindo numa terminologia arcaica e no pensamento mágico pré-
científico, sem se preocupar com o método científico moderno”

E…bingo! Está novamente demonstrado que os excessos de Netzah são tão prejudiciais e perversos
quanto os de Hod!
Nas décadas de 70-80, sem internet e muito menos Blogs, o principal meio de divulgação barata de
idéias eram mesmo as publicações xerocadas no melhor estilo fundo-de-garagem… faltou a todos eles
um “Zine TdC”… algo que falasse quarenta anos atrás que Newton, Descartes, e Cia. Ltda. eram
cientistas E esotéricos ao mesmo tempo, sem necessariamente terem pirado na batatinha!

Responder
15. A Corrupção Moderna da Magia - parte I | Sedentário & Hiperativo disse:
25 de setembro de 2009 às 19:08

[…] Teoria das Supercordas – Liber Oz, o Livro sagrado de Aleister Crowley – Grande Oriente do
Brasil – As pesquisas de Michel Gauquelin – Adicione o […]

Responder
16. Segunda e Terceira Cruzadas | Sedentário & Hiperativo disse:
2 de novembro de 2009 às 20:52

[…] a indenizar terreiro – Como lavar dinheiro em Igrejas Evangélicas – Teoria das Supercordas – As
pesquisas de Michel Gauquelin – Iniciação ao […]

Responder
17. A Grande Religião Cética e um pouco de Astrologia « Fantástico Cenário disse:
20 de março de 2010 às 4:17

[…] http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/06/03/as-pesquisas-de-michel-gauquelin/ […]

Responder

18. Fábio Roger disse:


3 de dezembro de 2010 às 5:21

Será que alguém lê todos os comentários? =\

Responder

19. Daniel DF disse:


21 de março de 2011 às 10:38

Teve uma critica publicada na Superinteressante:


“Poucos anos atrás, o estatístico francês Michel Gauquelin enviou a 150 pessoas o mapa astral de um
dos piores assassinos da história francesa e perguntou-lhes se elas se identificavam com aquela
descrição. Noventa e quatro por cento das pessoas responderam que se reconheciam naquele mapa.”
(continua…)
@MDD – Já respondi estas questões quando saiu a reportagem. É a velha coleção de falácias que
acha que Astrologia é horóscopo de jornal, e inclui pérolas como achar que a gravidade dos
planetas atua sobre as pessoas, se 1/12 da população vai ter um dia igual ou se o parteiro exerce
mais influencia gravitacional sobre a criança… só besteiradas.

Responder

20. Vinícius disse:


2 de julho de 2012 às 22:30

Bem, depois de ler esse artigo, eu fui ver o meu mapa natal e o comparei com o mapa natal de minha
mãe. Realmente… a tendência apontada foi observada. Amanhã eu irei caçar a certidão de nascimento
do meu pai para ver o mesmo.

Responder

21. P von Ron disse:


9 de abril de 2015 às 19:10

Marcelo Del Debbio, o mencionado meio céu ao longo do texto, ou seja, a casa número 4, ou como
denominado no texto, culminação superior, difere do que eu encontro na maioria das obras de
astrologia.

Nestas obras o Meio do Céu ou Meio Céu seria a casa 10 e não casa 4. Além do mais, a casa 10 é que
correlaciona-se com sucesso, trabalho, campo ou área da vida em que teremos sucesso, diferente da
casa 4 que relaciona-se a família.

Enfim, como resolver tal impasse,

1) O Meio Céu é a casa 10 ou 4?

2) Quando ele menciona culminação superior realmente se refere a casa 4?

@MDD – Ele esta chamando de “setores” 1 e 4, esta correto… casa 1 é ascendente e casa 10 Meio
do Ceu…

Responder

22. Wagner disse:


1 de dezembro de 2016 às 11:21

Prezado,
você pode indicar um link onde consigo as referencias originais do Gauquelin?

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