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Gayle Wilson
Sinopse
Depois de doze longos anos, uma viúva e um conde
cínico foram reunidos contra todas as probabilidades. Mas
quando o passado ameaça destruir sua recém encontrada
felicidade, poderia o amor ser suficiente para salvar esse
homem marcado pela guerra e uma longa vida de solidão?
O Prisioneiro da Torre – Gayle Wilson
Amável leitor,
Eu escrevo a você na esperança de que quando ler a
minha narrativa, você seja gentil em seu julgamento dos meus
atos chocantes. Temo que aqueles que me conheceram nos
últimos doze anos, terão dificuldade em conciliar a Emma
Stanfield que eles conhecem com a protagonista dessa
narrativa. Há momentos que eu mesma tenho dificuldades em
fazer isso.
É claro, eu tenho a vantagem nesse caso. Eu me lembro
da Emma que partiu para Londres doze anos atrás em sua
primeira temporada. Ela era pouco mais que uma criança
dada a fantasias, a qual disseram que seu futuro marido seria
alguém selecionado apenas por sua habilidade em manter sua
família da forma que eles desejavam. Esse aviso não
conseguiu, como devem imaginar, manter a Emma de
dezessete anos de idade longe de sonhar sobre algo, e alguém,
muito diferente.
Essa também é a história dela, veja bem. Um encontro
casual com um belo estranho. Um beijo roubado. Uma
tempestade de neve. Uma noite perfeita, a qual, no decorrer do
tempo, ela veio a acreditar que satisfaria sua sede por
romance pelo resto de sua vida. Felizmente, isso não era para
ser.
Eu não sou mais aquela garota imatura. Ainda assim,
quando outro encontro desperta as memórias daquela noite há
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muito tempo atrás, eu sei que não devo deixar essa segunda
chance escapar pelos meus dedos.
Aqui, então, se encontra a história de uma mulher que
ficou diante de duas diferentes encruzilhadas em sua vida,
cada uma separada da outra por doze anos, e das escolhas
que ela fez. Quando você tiver lido isso, seja amável para com
ela. E se você não estiver disposto, ela irá lhe perdoar, porque
ela está feliz demais para fazer qualquer outra coisa.
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Prólogo
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chegar ela estava bem contente com isso. Agora, vendo através
de seus olhos, sua rebelião parecia maçante e comum.
― Eu temo que isso deva bastar ―, ela disse. ― Ao menos
o ar está limpo, e a noite...
Ela se virou para olhar para ele e o encontrou mais
próximo do que ele estava antes. De fato, parecia que ele
estava se inclinando em sua direção. Antes de poder objetar,
seus lábios voltaram a se inclinar, adicionando a centelha de
beleza masculina que ela havia notado antes em seus traços
agradáveis.
Novamente seu coração respondeu, parando e acelerando
enquanto sua boca continuava se aproximando da dela.
Embora ela estivesse bem ciente de que deveria objetar,
colocar uma mão de advertência em seu peito ou chamar por
ajuda, ela não fez nada disso. Ela simplesmente esperou
enquanto seus lábios desciam sobre os dela.
Eles estavam quentes contra seus lábios frios. Firmes e
hábeis. E bem certos de sua recepção.
Ela não o desapontou. Sua boca se abriu, talvez em
choque, mas se abriram de qualquer forma, para a invasão de
sua língua.
Essa não foi a primeira vez que ela foi beijada. Apesar de
tudo, ela vinha frequentando a vida social no campo há quase
um ano. Havia tido pequenos bailes em grande quantidade. E
cavalheiros em abundância, também.
Nenhum deles a beijou dessa forma. Ele roubou seu ar e
a força de seus joelhos. Então ela vacilou, levando seu corpo
para uma posição mais íntima em relação ao dele.
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Capítulo 1
Doze anos depois
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Capítulo 2
O sono de Emma foi inquieto, mas isso não era
surpreendente, já que era a primeira noite que ela passara em
uma casa desconhecida. Ela estava deitada na cama alta,
assistindo o amanhecer entrar no quarto. Depois de alguns
minutos, ela se levantou e caminhou em direção às janelas.
Eles chegaram tarde o suficiente ontem, para que o
campo ao redor da propriedade tivesse sido mascarado pela
noite. Agora, banhado pela pureza do sol da manhã, ele se
mostrava em seu melhor aspecto.
Ela sentou no assento da janela, e então inclinou-se para
frente, apoiando os cotovelos no peitoril e o queixo em suas
mãos. Um panorama com um gramado exuberante e uma
elaborada vista dos jardins, sombreados por carvalhos
imponentes, espalhados por baixo dela.
Inválido ou não, o conde estava bem servido pelos
administradores de sua propriedade. Esperançosamente, eles
teriam a mesma lealdade para com o seu irmão. Ela começou
a se virar, com a intenção de chamar sua camareira, quando
alguma coisa capturou seu olhos, parando seu movimento.
Um cavalo preto voou ao longo da grama de um monte
próximo, cascos espalhando a névoa da manhã. Mesmo a essa
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Capítulo 3
― A seda azul, então?
Foi só com o silêncio de espera que Emma percebeu que
não tinha a menor ideia do que a sua enteada tinha acabado
de perguntar. ― Me perdoe. Uma distração, eu receio.
― Você parece estar fazendo muito disso ultimamente ―.
Georgina disse, jogando o vestido de jantar que ela estava
segurando para a aprovação de Emma, no colchão de sua
cama.
― Como sua madrasta, há várias coisas que eu preciso
pensar agora ―, Emma disse, estendendo a mão. ― Eu
acredito que o seu Sr Leighton fará uma proposta.
Ela foi recompensada pelo sorriso de Georgina enquanto
os seus dedos apertaram os dela.
― Você realmente pensa assim?
― Eu não vejo como pode haver qualquer dúvida disso.
Ele olha para você de um jeito...
― Ele olha, não olha? Algumas vezes eu olho para ele e
percebo seus olhos sobre mim, e isso rouba meu ar.
― Você o ama, Georgie? Ainda não é muito tarde, você
sabe. Não importa o que o seu tio diga.
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Capítulo 4
― Meu Lorde, você precisa entender que uma declaração
dessa não tem nenhuma força legal, ― o advogado do conde
protestou. ― Os direitos foram criados de tal forma que mesmo
se você e seu irmão concordarem com uma cláusula como
essa, você não pode mudar os termos da herança.
― Eu entendo perfeitamente, ― Greystone disse. ― Eu
apenas estou tentando colocar o Visconde Barrington mais à
vontade no que concerne aos arranjos do casamento.
― Eu gostaria que você não fizesse isso, ― Jamie disse.
― Eu fui informado por uma fonte confiável, que uma
garantia como essa será necessária antes de Barrington
concordar com o casamento. Ou eu estou errado sobre você
querer que ele concorde, Jamie?
― Você sabe que eu quero.
― Então isso está decidido. Isso é muito barulho por
nada, Senhor Shackleton. Você incluirá na linguagem legal, a
garantia de minha determinação em não me casar.
― Eu preciso protestar, meu Lorde, ― a interrupção de
Shackleton foi muito mais forçada do que antes. ― Isso
simplesmente não é sábio, mesmo que não tenha força legal.
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sempre soube quem ela era. Mesmo que ele não a tivesse
reconhecido por causa da passagem do tempo, ele não teria
dúvida sobre sua identidade depois da história que ela o
contou.
Sem dúvida. E ainda não havia dito nada sobre isso. Por
que isso não significou nada? Por que isso foi apenas uma
fantasia sua? Foi apenas uma ilusão de sua parte, que o beijo
que eles trocaram afetou tanto a ele quanto a ela?
Ele mesmo admitiu que era um homem muito popular na
cidade. Ele provavelmente já beijou centenas de garotas,
muitas delas tão inexperientes quanto ela.
Ou talvez ele não tivesse dito nada, porque temia o que
ela faria se soubesse. Algo que ele acharia uma invasão muito
mais irritante do que suas repetidas intrusões em sua solidão.
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Capítulo 5
― Eu deveria ter me lembrado de como ela se sente sobre
exibir a galeria. Eu fiquei tão preocupado com a logística das
festividades, que nem sequer pensei sobre sua afeição por
organizar excursões por Leighton.
― Eu não me preocuparia, ― Alex disse distraidamente.
Seus olhos desviaram-se, ansiosamente, de volta para os
registros espalhados na sua frente. ― Depois de tudo, isso é
algo bom.
Ele estava imerso na contabilidade das propriedades
quando seu irmão chegou. E ele ainda não estava certo sobre o
propósito dessa visita tão tarde da noite. A conversa de seu
irmão até esse ponto tinha sido vaga e desanimada. O último
tópico pareceu uma tentativa de conquistar a simpatia pela
exibição da mãe de seu retrato para as convidadas, essa tarde.
― Você me lisonjeia, ― Jamie disse, sua voz deprimida o
suficiente para o conde olhar novamente para o seu rosto.
― Tenho certeza de que Miss Stanfield estava encantada.
― Alex disse, tentando fingir um interesse, por senso de
obrigação fraternal. ― Ela provavelmente está ocupada
pensando em qual cor poderia ser seu vestido, para quando
pintarem um quadro dela para colocar ao lado do seu.
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Não foi até ela andar até o centro da sala e tropeçar sobre
eles, que ela descobriu os objetos na frente da mesa. Livros e
papéis estavam jogados atrapalhadamente sobre o chão de
pedra. Um pote de tinta quebrado estava lá também, a piscina
de líquido preto em torno dele refletia a chama de sua vela.
Sem pensar, ela agachou-se para pegar o livro mais
próximo da poça antes que suas páginas ficassem arruinadas.
Somente quando ela estava com o volume em suas mãos, ela
percebeu que o que ela segurava era um livro de finanças. Ela
o fechou, sentindo-se como uma bisbilhoteira, e o colocou
cuidadosamente sobre a mesa.
Essa destruição não poderia ter sido o resultado de um
acidente. Era óbvio que alguém empurrou tudo o que estava
na mesa sobre o chão.
Que emoção o causou? ela se perguntou. E onde estava o
homem que fez isso?
As portas dos outros quartos estavam abertas. Envolvida
pelo contínuo silêncio e pela crescente sensação de que ela
estava completamente sozinha ali, ela cruzou o chão frio para
espiar dentro deles.
Na crescente luz, ela pode ver que eles estavam tão
desertos quanto a sala de estar e o terraço. A cama nem
mesmo estava bagunçada.
O sentimento de pavor que a assombrou desde sua
chegada, se tornou um doentio fluxo de ansiedade. Estava
quase amanhecendo, e estava claro que o conde passou a
noite em outro lugar. Com outra pessoa?
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Ela era alta para uma mulher, mas sua altura a forçou a
inclinar a cabeça. E novamente seus olhos escanearam seu
rosto. Apesar de não ter, por sua vontade, nenhum espelho em
seus aposentos, ele estava intimamente familiarizado com
cada centímetro do dano, a imagem queimando em sua
memória desde a primeira vez que ele, inadvertidamente, viu
seu reflexo no vidro. O sabre cortou sua face, deixando-a
aberta da testa ao queixo. Arranjada no campo de batalha, a
cicatriz saltava de sua pele, distorcendo a linha de seus lábios
e a pálpebra, que deveria cobrir seu olho agora cego.
Enquanto seu exame continuava, Alex forçou-se a não se
afastar disso. Para não indicar, de forma alguma, o quão
doloroso era ficar exposto dessa forma.
Novamente ela o surpreendeu. Ela levantou a mão,
aproximando-a de seu rosto, como se fosse tocar a evidência
da deformidade. Com os rápidos reflexos que o serviram em
combate, seus dedos fecharam-se em volta de seu pulso, antes
que ela o fizesse.
― Não, ― ele disse suavemente.
Foi como se as palavras quebrassem um feitiço. Seus
olhos focaram-se novamente nos seus, evitando o seu
semblante devastado. Ela balançou a cabeça, o movimento
apertado e pequeno, e seus lábios abriram-se como se ela
estivesse pronta para falar.
Ele esperou muito tempo, uma parte dele com esperança
de que ela encontrasse as palavras certas para dizer. Já que
ele não sabia o que poderia ser, ele não ficou surpreso quando
ela não foi capaz de formulá-las.
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Capítulo 6
― Lady Barrington, eu não tenho nenhuma intenção de
discutir meu irmão com você, ― Jamie Leighton disse. ―
Simplesmente não é possível. Não só seria uma invasão de sua
privacidade, mas sua amizade e apoio são muito valiosos para
eu arriscar.
― Você se lembra da primeira vez que viu Georgina? ―
Emma o interrompeu calmamente.
O único sinal aparente de seu nervosismo, era que os
dedos da mão esquerda enrolavam o laço na ponta do lenço
que ela segurava na mão direita. Logo que ela tomou
consciência disso, o movimento parou.
Ela levou quase a manhã inteira para decidir o que fazer
para corrigir o imperdoável erro de julgamento que ela
cometeu. A primeira parte da campanha que ela arquitetou, foi
pedir um encontro com o irmão mais novo do conde, o qual
Jamie aceitou rapidamente. Se ele tivesse sabido qual era o
assunto sobre o qual era queria conversar, ele provavelmente
teria recusado.
― É claro que eu me lembro, ― ele disse.
A cor de suas bochechas tinha estado acentuada desde
sua primeira menção ao conde. Ela aumentou subitamente.
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Capítulo 7
Ela não tinha certeza da reação que estava esperando.
Choque. Descrença. Talvez até escarnio.
Afinal, ela não fez nenhuma condição ou demanda.
Somente a única que ela mais apropriadamente teria feito doze
anos atrás, quando ela tinha sido uma criança fantasiosa.
Leve-me com você.
― Como o quê? ― ele foi direto para o coração do que o
ofereceu.
― O que você quiser, ― ela disse simplesmente.
― Minha amante? ― ele zombou. ― É isso que você quer?
― Eu quero o que eu nunca tive. Estar com o homem que
eu amo. Isso é tão errado?
― O homem que ama? Nos encontramos uma vez por
alguns minutos anos atrás, e pouco mais do que aqui.
― Eu não sabia que o tempo de conhecimento tinha algo
a ver com se apaixonar.
― Você não está apaixonada por mim, Emma. Você
admitiu isso. Você está apaixonada pela memória daquela
noite. E com a memória do homem que você encontrou lá.
― E agora. ― ela insistiu com teimosia.
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Capítulo 8
No final, Georgina decidiu usar o vestido cinza. Emma
pensou que nunca esteve tão linda.
Ela seria uma condessa magnífica. Mais importante, ao
menos na perspectiva de Emma, que foi aumentada por sua
própria situação, Georgie faria um casamento por amor.
― À noiva e o noivo ― Charles brindou. Ele estava,
obviamente, muito satisfeito consigo mesmo.
O número de pessoas no jantar foi aumentado, por
convites enviados a alguns poucos selecionados na sociedade
local. Taças foram levantadas ao redor da mesa, enquanto o
brinde de Charles ecoava por um coro de vozes. O rubor da
futura noiva, desta vez, foi tão pronunciado como o de seu
prometido.
Os convidados começaram a beber o vinho com o qual o
brinde foi feito, quando as portas duplas da sala de jantar
foram abertas. Apesar de haver inúmeras velas de cera no
candelabro, bem como ao longo da parede e na própria mesa,
levou alguns segundos para a presença do recém-chegado ser
notada por todos na longa mesa.
Conforme isso foi acontecendo, seguiu-se o silêncio,
movendo-se entre os convidados que conversavam, como
geada em um jardim. Em menos de um minuto não havia nem
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1 Lochinvar – herói romântico de ficção da balada “Marmion” (1808) de Sir Walter Scott.
Lochinvar é um Cavaleiro valente que chega sem aviso prévio no banquete nupcial de
Ellen, sua amada, que está prestes a se casar com um mulherengo galanteador e
covarde na Guerra. Ele, então, reivindica uma dança com a noiva, e através da dança a
leva para a porta, puxando-a para cima em seu cavalo, e eles viajam juntos rumo ao
desconhecido.
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Ela sabia desde o início que essa não seria uma cópula
apressada como aquelas que ela já suportou uma vez. Com
suas mãos, lábios e língua, Alex venerou seu corpo,
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― Sem dinheiro?
― Praticamente. Um filho mais novo. Eu acredito que eu
confessei tudo isso.
― E agora você tem a fortuna que eu precisava naquela
época.
― É sua, ― ele disse imediatamente.
― Eu já tenho minha fortuna, obrigada. Uma que não
tem nada a ver com títulos ou propriedades, e muito com um
homem bravo o suficiente para enfrentar um jantar social em
ordem de fugir com uma viúva idosa.
Sua gargalhada foi sem restrições. E ela sorriu ao ouvi-la.
Era assim que deveria ser sempre. Do jeito que ele estava
naquela noite. Jovem e despreocupado e não marcado por
tudo o que estava por vir.
― Pobre Charles, ― ela disse. ― Ele ficará tão
desapontado, que ele talvez entre em declínio.
― Charles? Por que Charles ficaria desapontado?
― Ele acredita que garantiu um condado para Georgina.
E agora, eu temo… ― ela pausou delicadamente.
― E agora? ― ele solicitou, sorrindo.
― Eu acredito que o Conde de Greystone tem planos de
produzir um sucessor de seu título por conta própria.
― Como você me conhece bem, ― Alex disse. ― E com tão
pouco tempo de conhecimento.
― O tempo de conhecimento…
― Não tem nada a ver com se apaixonar, ― ele terminou
por ela.
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