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CRISE ECONÔMICA

“Pacote de bondades” ajuda, mas reforma tributária é imprescindível

Para compensar os efeitos da queda do dólar, que oscila ao redor de R$ 1,55 nos últimos
dias, a menor cotação dos últimos doze anos, o governo federal a nova política
industrial, chamada de "Brasil Maior", para aumentar a competitividade das empresas
brasileiras, que vêm perdendo mercado no exterior e, também, no Brasil para os
produtos importados.
Este “pacote de bondades" contémr medidas de desoneração (redução de tributos),
simplificação de procedimentos no comércio exterior e recuperação mais rápida de
créditos, além de linhas de crédito para o setor produtivo.
O problema maior é que a nova política de estímulo à competitividade das empresas
ocorre sem que a espinha dorsal do pacote anterior, anunciado em maio do ano passado,
tenha saído do papel.
PREOCUPAÇÃO EM MS
Os efeitos do dólar baixo promovem preocupação intensa para a economia de Mato
Grosso do Sul, baseada no agronegócio. Nos últimos meses, 48% das empresas
exportadoras perderam participação no mercado externo ou deixram de exportar.
Por isso mesmo, a expectativa do setor produtivo sobre pacote de estímulo à
competitividade das empresas brasileiras é grande, sobretudo se parte das adversidades,
de tributação sobre investimento, encargos sobre mão de obra, custo de capital e acesso
a recursos, além da questão de logística, que faz com que o custo de colocação do
produto brasileiro no exterior seja maior, venham a ser contemplados no pacote.
Para o governador André Puccinelli (PMDB), será preciso ainda uma intensa articulação
política para defender os interesses dos estados que podem sofrer com a Reforma
Tributária. Durante encontro dos governadores do Centro Oeste, esta questão foi
defendida pelo chefe do Executivo de Mato Grosso do Sul.
“Temos que atuar em duas frentes que é a técnica, que esta sendo bem conduzida pela
capacidade dos secretários. Além da parte técnica, temos que atuar na parte política”,
alertou. O governador sugeriu uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do
Senado (CAE), com membros da mesa diretora da Câmara Federal e Supremo Tribunal
Federal (STF).
O secretário de Fazenda do Estado, Mário Sergio Lorenzeto, foi inclusive encarregado
para defender na reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) a
convalidação dos benefícios fiscais já concedidos e, caso os mesmos não sejam
favoráveis, o Estado pode não receber nenhuma indústria, apesar do “pacote de
bondades” que visa estimular à competitividade e o fortalecimento industrial. “Como
vamos fortalecer nossa indústria, sem os incentivos fiscais para atraí-las ao Estado?”,
indaga André Puccinelli.

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