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de reação, tais como o dióxido de carbono e a água.[1] O fogo é uma mistura de gases a
altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação
eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível. Desse modo, o fogo pode ser
entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão.
Se bastante quente, os gases podem se tornar ionizados para
produzir plasma.[2] Dependendo das substâncias presentes e de quaisquer impurezas, a
cor da chama e a intensidade do fogo podem variar. O fogo em sua forma mais comum
pode resultar em incêndio, que tem o potencial de causar dano físico através da queima.
Índice
Tetraedro do fogo.
Fogo capturado em câmera lenta.
O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o
homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos
materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como
proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a
ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-
a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e
vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser
humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os
alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava
muitas bactérias existentes na carne.
O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de
desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o
fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armase como força destrutiva.
Na antiguidade o fogo era visto como uma das partes fundamentais que formariam
a matéria. Na Idade Média, os alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de
transformação da matéria alterando determinadas propriedades químicas das substâncias,
como a transformação de um minério sem valor em ouro.
Hamburgo após quatro ataques com bombas incendiárias em julho de 1943, que mataram cerca de
50.000 pessoas.[5]
O uso do fogo na guerra tem uma longa história. O fogo foi a base de todos as primeiras
armas térmicas. Homero detalhou o uso do fogo por soldados gregos que se esconderam
em um cavalo de madeira para queimar Troia durante a guerra de Troia. Mais tarde, a
frota bizantina utilizou fogo grego para atacar navios e homens. Na Primeira Guerra
Mundial, os primeiros modernos lança-chamas foram usados pela infantaria, e foram
instalados de forma bem-sucedida em veículos blindados na Segunda Guerra Mundial. No
final da guerra, bombas incendiárias foram usadas pelas Potências do Eixo e
pelos Aliados da mesma forma, nomeadamente em Tóquio, Rotterdam, Londres,
Hamburgo e, notoriamente, em Dresden. A Força Aérea dos Estados Unidos também usou
amplamente bombas incendiárias contra alvos japoneses nos últimos meses da guerra,
devastando cidades inteiras construídas principalmente com casas de madeira e papel.
O napalm foi empregado em julho de 1944, no final da Segunda Guerra Mundial;[6] embora
seu uso não tenha ganho a atenção do público até a Guerra do Vietnã.[6]
Muitos índios acreditavam que o o fogo ficava encerrado invisível na madeira e era
liberado quando se atritava dois pedaços dela.[8] Várias lendas tentavam explicar o
aparecimento do fogo: o macaco provocava o fogo pelo atrito de dois pedaços de pau e
ensinou aos Bororó do Mato Grosso a produzí-lo; um moço misterioso que vivia no fundo
das águas ensinou os Tariana do Amazonas; o Deus Tupã esqueceu-se do fogo sobre
uma pedra e o jacaré o engoliu. Após ser morto pela rã Jui, o fogo foi encontrado atrás da
orelha do jacaré pelo pássaro japu, que ficou com o bico vermelho; em outra lenda o japu
voou até o sol e trouxe o fogo para a Terra; para os Bacaeri do Mato Grosso dois dos seus
heróis roubaram o fogo que pertencia à raposa.[9]
Acendendo fogo pela fricção de duas madeiras