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Saneamento:
Mecanismos OGU – Não PAC
Transferências Voluntárias/Curso 3
Módulo
3 Agentes Envolvidos
Brasília - 2016.
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Diretor de Desenvolvimento Gerencial
Paulo Marques
Coordenadora-Geral de Educação a Distância
Natália Teles da Mota Teixeira
Conteudista
Raildy Martins (2013).
© Enap, 2016
5 Proponente/Convenente............................................................................ 10
7 Beneficiários Finais..................................................................................... 14
No que diz respeito aos recursos alocados no Ministério, oriundos do Orçamento Geral da
União não inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (OGU - Não PAC), é atribuição
do Ministério a gestão dos programas, projetos e atividades apoiados, bem como do Contrato
de Prestação de Serviços firmado entre o Ministério das Cidades e a instituição financeira
oficial (que atua como Mandatária da União)2, para fins de operacionalização do programa3,
mediante4:
1. Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, art.
27, inciso III, alínea "e".
2. Portaria Interministerial nº 507/11, art. 5º, caput, I, e § 1º.
3. Portaria Interministerial nº 507/11, art. 5º, caput, II, e § 1º.
4. Portaria nº 27, de 23 de janeiro de 2013.
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• Análise de enquadramento e seleção das propostas apresentadas pelos órgãos ou
entidades da administração pública, direta ou indireta, de qualquer esfera de governo
ou consórcio público, com vistas à celebração dos Contratos de Repasse;
• Descentralização dos créditos orçamentários e financeiros à Mandatária;
• Monitoramento, acompanhamento e avaliação da execução e dos resultados.
O acesso aos programas e ações do Ministério das Cidades impõe que os interessados
(proponentes) estejam habilitados mediante emendas parlamentares integrantes da Lei
Orçamentária Anual, ou por meio de encaminhamento de proposta, exclusivamente via
internet, para concorrer a processo público de seleção, no caso de propostas que não se
originem de emendas parlamentares.
Assim, o acesso aos recursos do Orçamento Geral da União (OGU), que não se originam de
emendas parlamentares, no MCID, é realizado mediante seleção de propostas, amplamente
divulgado no site do Ministério e no SICONV. Para concorrer a essa seleção, o interessado deve
observar as normas disciplinadas pelos Manuais específicos do Programa.
A proposta deve ser feita pelo chefe do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios ou seu representante legal.
O proponente deve estar atento para o conteúdo da proposta, assim como do Plano de Trabalho,
pois o mesmo deverá ser encaminhado à instituição financeira Mandatária de acordo com as
orientações do órgão gestor dos recursos, que é o Ministério das Cidades.
5. https://www.convenios.gov.br/siconv/programa/ListarProgramas/ListarProgramas.do https://www.convenios.gov.br/
siconv/ListarProgramas/ConsultaOrgaosConsultar.do?id=1480
6. No caso de dúvidas, pode o interessado fazer contato direto pelo site do Ministério: www.cidades.gov.br
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3 Órgãos do Ministério das Cidades envolvidos nos processos de transferências
de recursos de Saneamento Básico
A SNSA é o órgão responsável pela análise e aprovação das Propostas de Trabalho inseridas no
SICONV e dos formulários eletrônicos do Ministério das Cidades, respectivamente, conforme
disponibilidade orçamentária e financeira, relativas às ações de Saneamento Básico.
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4 Instituição Operacionalizadora dos Programas e Ações do MCID
a. Zelo para que os projetos apoiados pelo MCID observem a boa técnica de
engenharia e as normas brasileiras relacionadas nos manuais específicos dos
Programas, quando for o caso, sem prejuízo às demais referências técnicas;
7. Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS, cria
o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS.
8. Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997, que determina que as Câmaras Municipais sejam obrigatoriamente notificadas da
liberação de recursos federais para os respectivos Municípios.
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a. Acompanhamento da execução físico-financeira dos objetos compromissados,
inclusive os derivados da aplicação das contrapartidas obrigatórias;
9. Decreto nº. 5.796, de 6 de junho de 2006, que regulamenta a Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o
Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - FNHIS e
institui o Conselho Gestor do FNHIS.
10. Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União
mediante convênios e contratos de repasse.
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5 Proponente/Convenente
Como a própria palavra sugere, proponente é aquele que propõe. No âmbito da legislação de
convênios e contratos de repasse, proponente é órgão ou entidade pública ou privada sem fins
lucrativos credenciada que manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar
instrumento regulado pela Portaria Interministerial nº 507/11.
No acesso aos recursos do MCID, OGU - Não PAC, de responsabilidade da SNSA, constituem
potenciais Proponentes/Convenentes os Municípios, Estados, Distrito Federal e consórcios
públicos.
Assim, no âmbito dos Contratos de Repasse celebrados com recursos OGU - Não PAC, o
Proponente/Convenente é o responsável pela apresentação da proposta técnica e respectivo
Plano de Trabalho, conforme orientações contidas nos normativos expedidos pelo MCID, em
resposta a demandas e necessidades sociais e de infraestrutura urbana, em consonância com
a política de saneamento básico e de desenvolvimento urbano.
Uma das inovações da Portaria Interministerial nº 507/2011 foi trazer um capítulo específico
para definir competências e responsabilidades no âmbito das transferências da União para
execução de obras e serviços locais11 , cujos arts. 5º e 6º tratam, respectivamente, das
competências e responsabilidades do concedente e do convenente.
Acrescente-se que, ao instituir as regras específicas do órgão12 , o MCID definiu como atribuição
do Convenente/Proponente enviar as propostas, executar e fiscalizar a consecução do objeto,
assegurar a qualidade técnica dos projetos e de sua execução, entre outras, nos termos do
artigo 6º, da Portaria Interministerial nº 507/2011, mediante:
11. Título I - Das Disposições Gerais, Capítulo I - Das Definições de Competências e Responsabilidades no âmbito das
transferências da União para execução de obras e serviços locais, art. 5º e 6º, que tratam, respectivamente, das competências
dos Concedentes e dos Convenentes.
12. Manual de Instruções para Contratação e Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades no Procedimento
Simplificado, aprovado pela Portaria MCID nº 378/12, Manual de Instrução para Aprovação e Execução dos Programas e Ações
do Ministério das Cidades com recursos de Transferências Voluntárias do Orçamento Geral da União com valor de repasse
igual ou superior a R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil Reais), aprovado pela Portaria MCID nº 27/13.
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competente, órgão ou entidade da esfera municipal ou estadual e concessionárias
de serviços públicos, conforme o caso, e nos termos da legislação aplicável;
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dos documentos fiscais, verificando as alíquotas de tributos e retenções incidentes,
validade de certidões de regularidade fiscal e cadastral do fornecedor;
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6 Interveniente, Interveniente Executor e Executor ou Fornecedor
Interveniente
Quando o convênio vier a ser firmado por entidade dependente ou órgão de Estado, do Distrito
Federal ou de Município, é obrigatória a participação do Chefe do Poder Executivo desse ente
no instrumento a ser celebrado, como interveniente, caso não haja delegação de competência.
Interveniente Executor
No âmbito das ações apoiadas pelo Ministério das Cidades, é admitido que
o Proponente/Convenente proponha à Mandatária a inserção de órgão da
administração direta ou indireta de ente federado para que, na condição de
interveniente executor, responsabilize-se pela execução de ações ou atividades
previstas no Plano de Trabalho integrante do Contrato de Repasse, quando essa providência
promover a qualificação de sua execução.
Assim, nas ações de saneamento, o " interveniente executor " pode ser um integrante da
administração direta ou indireta do ente tomador dos recursos (ex.: secretaria municipal ou
autarquia municipal), ou ainda, a administração direta ou indireta de outro ente (ex.: companhia
estadual de saneamento). Seja em um caso ou em outro, o "interveniente executor", bem
como suas atribuições e responsabilidades para a consecução do objeto, devem constar de
forma explícita no contrato de repasse firmado com recursos do MCID, entre a Mandatária e
o ente beneficiado.
Executor ou Fornecedor
13. A Portaria Interministerial nº 507/11 traz, distintamente, a figura do Interveniente e do Executor, conforme consta do art.
1º, § 2º, incisos XVII e XII, e § 6º, art. 43, IV.
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As informações sobre o executor ou fornecedor e respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART devem ser registradas no SICONV, pelo Convenente.
7 Beneficiários Finais
Assim, cada Manual Específico para Apresentação de Propostas dos Programas/Ações do MCID
informará a população que se constituirá no beneficiário final daqueles recursos transferidos.
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