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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ICSC: Instituto de Ciências Sociais e Comunicação


CURSO: Jornalismo – Campus Brasília
Turma: CJ7A30 – 1/2019
DISCIPLINA: Técnicas de Documentário
DOCENTE: Alex Vidigal
Carga Horária Semanal: 04 Horas/Aula
Carga Horária Semestral: 80 Horas/Aula

VÍDEO DOCUMENTÁRIO
Bullying: O mal do outro em mim

NOMES/RA:
Letícia de Melo: C985104
Mariana Costa: N820AG4
Michael Douglas: N756AA5
Renata Albernaz: C852201
Thalía Magalhães: C84IBI7

Brasília 2019
BULLYING: o mal do outro em mim
RESUMO
No Brasil, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente
de bullying nas escolas. Em um ranking de 53 países com os dados disponíveis,
o Brasil está em 43º posição. Em comparação com os demais países avaliados,
temos um dos menores índices de exposição a essa violência. Outro ponto ligado
a essa estatística, é a incidência da Homofobia como violência corriqueira
associada a chacota, principalmente no ambiente escolar. As consequências
desse tipo de violência envolvem as esferas físicas, psíquicas e sociais dos
envolvidos: os jovens, as famílias, as escolas, os amigos e as decisões que
permeiam o futuro. Nesse documentário trataremos o bullying e a
homossexualidade como fatos já consolidado na história do personagem, a
maneira como tem lidado na vida pessoal e social na contemporaneidade do
século XXI – o indivíduo e suas decisões.
PALAVRAS CHAVES: Bullying; Homossexualidade; sociedade; educação;
trabalho; violência; homofobia.

Introdução
A palavra homofobia segundo Ferrari (2017) significa a repulsa ou o
preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. A primeira vez que
o termo foi usado foi em meados dos anos 70, nos Estados Unidos. A partir disso,
o nome fobia que designa um medo irracional de algo passou a ser associado
ao medo de pessoas que se declaram homossexuais, construindo um novo
conceito. Mas não se baseia na literalidade do termo, a condição de uma pessoa
em ser homofóbica a outra, compete no caráter de inferiorização da condição de
gênero, onde estabelece-se o heterossexualismo como padrão.

FERRARI, Juliana Spinelli. "O que é homofobia?"; 2017.


Disponível em <
https://www.plataformaredigir.com.br/Temas/Detalhe/homofobia_arti
go-de-opiniao>.
No Brasil, estima-se que uma em cada quatro famílias tem em sua
composição um filho ou parente homossexual. Estudos em psicologia mostram
que atualmente a divisão em sexualidades tradicionais de meninos e meninas é
de por volta de 60% seja heterossexual, uma média de uns 30% são bissexuais
e segundo o Relatório Kinsey, de 6 a 10% é predominantemente ou
exclusivamente homossexual. Infelizmente os maiores relatos de intolerância
homofóbica no Brasil são registrados dentro das escolas. Um episódio entre
tantos, ocorrido em Goiás, na creche Conjunto Goiânia Viva, da Secretaria
Municipal de Goiânia, onde a professora lavou com água, bucha e sabão a boca
do menor J.C.S., de 4 anos, chamando-o de gay, depois de ficar sabendo que
ele teria beijado a boca de outro coleguinha da mesma idade. A mãe do menino
pediu o afastamento da funcionária, alegando que “meu filho foi discriminado por
ser negro, pobre e filho de mãe solteira”. A Associação Goiana de Gays,
Lésbicas e Travestis protestou junto ao Juizado de Menores, apontando
desrespeito à Constituição e Estatuto da Criança e Adolescente. Isso mostra
que, a condição de estar sempre interessado pelo sexo oposto como padrão
aceitável a condição humana está enraizada desde a educação básica, sendo
passada nos menores gestos ou nas demonstrações mais radicais.
Mott, Luiz. “A revolução homossexual: o poder de um mito”. Revista da USP, n. 49,
2001, p. 40-59. Disponível em: < https://luizmottblog.wordpress.com/homofobia-
infanto-juvenil-no-brasil/>.

É louvável que tal tema, tão polemizado, seja explorado entre crianças e
adolescentes, na faixa etária de 11 a 15 anos, o período de transição da infância
para adolescência, uma fase marcada, principalmente, pelo afloramento e
amadurecimento sexual - a chamada puberdade. Crianças e adolescentes
“diagnosticadas” homossexuais tem maiores chances de se tornarem vítimas do
bullying homofóbico – a violência exercida pelos colegas de sala, por conta da
orientação sexual real ou percebida. Além de ter menos hipóteses de serem
ajudadas do que as de outros tipos de bullying. Reforçando o estigma de
preconceito, os colegas têm medo do contágio social, isto é, de serem tomados
por gays ou lésbicas. De alguma maneira estabelecida desde sua criação
quando pequenos, temem que seus companheiros de sala sejam uma espécie
contagiosa, a ser combatida com agressões físicas, psicológicas e verbais.
GOMES, Luiz Flávio. Bullying homofóbico: o preconceito como fruto da
ignorância. 2011. Disponível em: <
https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121924625/bullying-homofobico-o-
preconceito-como-fruto-da-ignorancia>.
PEREIRA, Ana Cristina. Colegas revelam-se menos predispostos a
ajudar vítimas de bullying homofóbico. 2018. Disponível em:
<https://www.publico.pt/2018/10/01/sociedade/noticia/colegas-revelamse-
menos-predispostos-a-ajudar-vitimas-de-bullying-homofobico-1845774.
O bullying homofóbico pode se caracterizar pela incitação ao ódio, à
perseguição, à difamação e/ou à violência contra pessoas que possuem
identidade sexual diferentes da heterossexual. É preciso combater esse tipo de
violência cada vez mais crescente, sendo esse um dever no Estado, de suas
esferas e de seus representantes. Quanto mais educação, instrução e
conhecimento é disseminada para a população, mais inclusiva e menos
discriminatória ela será.
SOUSA, Galdino Rodrigues. A homofobia como uma das faces do bullying:
Análise em periódicos científicos da Educação Física. Florianópolis, Santa
Catarina, Brasil. 2018. Disponível em: <
https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-
8042.2018v30n54p245/37046>.

INTRODUÇÃO

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