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CENTRO UNIVERSITÁRIO
TRABALO DE ADMINISTRATIVO II
1- Direitos garantidos aos servidores estatutários
Lei:
Art.7°, nos seguintes incisos IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII e XXX.
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
Título III
Da Organização do Estado
Capítulo VII
Da Administração Pública
Seção II
Dos Servidores Públicos Civis
Art. 41. São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores
nomeados em virtude de concurso público.
Doutrina:
Segundo Marinela,
Jurisprudência:
Lei:
Doutrina:
Segundo Marinela,
Jurisprudência:
Lei:
DF/PCDF2014:
Jurisprudência:
Lei:
Art. 37, III, CF/88: “prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período;”
Art. 12 da Lei n. 8.112/90: “O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos,
podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período”
Jurisprudência:
Sumula 15 STF:
Tese definida no RE 837.311, rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-
2016, Tema 784:
Lei:
Doutrina, Mazza:
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, fixou tese nos
seguintes termos: “O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso
para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera
automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas
previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada
por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso
do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do
aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma
cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato
aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:
1 – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
2 – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de
classificação;
3 – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade
do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e
imotivada por parte da administração nos termos acima.” Vencido o Ministro Marco
Aurélio, que se manifestou contra o enunciado. Ausentes, nesta assentada, os
Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Presidência do Ministro Ricardo
Lewandowski. Plenário, 09.12.2015. (STF, RE 837.311-PI, Pleno, Relator: Min.
LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015 – aguardando publicação do acórdão).
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. CONCURSO
PÚBLICO. PREVISÃO DE VAGAS EM EDITAL. DIREITO À NOMEAÇÃO DOS
CANDIDATOS APROVADOS.
I. DIREITO À NOMEAÇÃO. CANDIDATO APROVADO DENTRO DO
NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. Dentro do prazo de validade do
concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a
nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo
com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa
forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do
concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os
candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria
Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato
aprovado dentro desse número de vagas.
II. II. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA.
BOA-FÉ. PROTEÇÃO À CONFIANÇA. O dever de boa-fé da Administração
Pública exige o respeito incondicional às regras do edital, inclusive quanto à
previsão das vagas do concurso público. Isso igualmente decorre de um
necessário e incondicional respeito à segurança jurídica como princípio do Estado
de Direito. Tem-se, aqui, o princípio da segurança jurídica como princípio de
proteção à confiança. Quando a Administração torna público um edital de
concurso, convocando todos os cidadãos a participarem de seleção para o
preenchimento de determinadas vagas no serviço público, ela impreterivelmente
gera uma expectativa quanto ao seu comportamento segundo as regras previstas
nesse edital. Aqueles cidadãos que decidem se inscrever e participar do certame
público depositam sua confiança no Estado administrador, que deve atuar de
forma responsável quanto às normas do edital e observar o princípio da segurança
jurídica como guia de comportamento. Isso quer dizer, em outros termos, que o
comportamento da Administração Pública no decorrer do concurso público deve se
pautar pela boa-fé, tanto no sentido objetivo quanto no aspecto subjetivo de
respeito à confiança nela depositada por todos os cidadãos.
III. III. SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO.
CONTROLE PELO PODER JUDICIÁRIO. Quando se afirma que a Administração
Pública tem a obrigação de nomear os aprovados dentro do número de vagas
previsto no edital, deve-se levar em consideração a possibilidade de situações
excepcionalíssimas que justifiquem soluções diferenciadas, devidamente
motivadas de acordo com o interesse público. Não se pode ignorar que
determinadas situações excepcionais podem exigir a recusa da Administração
Pública de nomear novos servidores. Para justificar o excepcionalíssimo não
cumprimento do dever de nomeação por parte da Administração Pública, é
necessário que a situação justificadora seja dotada das seguintes características:
a) Superveniência: os eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcional
devem ser necessariamente posteriores à publicação do edital do certame público;
b) Imprevisibilidade: a situação deve ser determinada por circunstâncias
extraordinárias, imprevisíveis à época da publicação do edital; c) Gravidade: os
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser extremamente graves,
implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mesmo impossibilidade de
cumprimento efetivo das regras do edital; d) Necessidade: a solução drástica e
excepcional de não cumprimento do dever de nomeação deve ser extremamente
necessária, de forma que a Administração somente pode adotar tal medida
quando absolutamente não existirem outros meios menos gravosos para lidar com
a situação excepcional e imprevisível. De toda forma, a recusa de nomear
candidato aprovado dentro do número de vagas deve ser devidamente motivada
e, dessa forma, passível de controle pelo Poder Judiciário.
IV. IV. FORÇA NORMATIVA DO PRINCÍPIO DO CONCURSO PÚBLICO. Esse
entendimento, na medida em que atesta a existência de um direito subjetivo à
nomeação, reconhece e preserva da melhor forma a força normativa do princípio
do concurso público, que vincula diretamente a Administração. É preciso
reconhecer que a efetividade da exigência constitucional do concurso público,
como uma incomensurável conquista da cidadania no Brasil, permanece
condicionada à observância, pelo Poder Público, de normas de organização e
procedimento e, principalmente, de garantias fundamentais que possibilitem o seu
pleno exercício pelos cidadãos. O reconhecimento de um direito subjetivo à
nomeação deve passar a impor limites à atuação da Administração Pública e dela
exigir o estrito cumprimento das normas que regem os certames, com especial
observância dos deveres de boa-fé e incondicional respeito à confiança dos
cidadãos. O princípio constitucional do concurso público é fortalecido quando o
Poder Público assegura e observa as garantias fundamentais que viabilizam a
efetividade desse princípio. Ao lado das garantias de publicidade, isonomia,
transparência, impessoalidade, entre outras, o direito à nomeação representa
também uma garantia fundamental da plena efetividade do princípio do concurso
público.
V. V. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. (STF. RE
598.099. Tribunal Pleno. Rel. Ministro Gilmar Mendes. Julgado em 10/08/2011).
(Destaquei). CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA. ATO OMISSIVO. CONCURSO PÚBLICO. APROVAÇÃO DENTRO
DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. PRORROGAÇÃO DO
PRAZO DE VALIDADE. NÃO COMPROVAÇÃO DE PRETERIÇÃO DA
CANDIDATA. EXPECTATIVA DE DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO NO
PERIODO DE VALIDADE DO CERTAME. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL EM
SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA CORTE.
AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.
INDEFERIMENTO DE PETIÇÃO INICIAL. CONCURSO PÚBLICO – DETRAN/RN.
PRETENSA NOMEAÇÃO E CONVOCAÇÃO. CANDIDATO APROVADO FORA
DO NÚMERO DE VAGAS. CERTAME COM PRAZO DE VALIDADE NÃO
EXPIRADO. AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO QUE DISPÕE
DOS CRITÉRIOS DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE PARA CONVOCAR O
CANDIDATO DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE. MANUTENÇÃO DA DECISÃO
VERGASTADA. IRRESIGNAÇÃO SEM FATOS OU FUNDAMENTOS NOVOS
QUE POSSAM ALTERAR O ENTENDIMENTO FIRMADO PELOS TRIBUNAIS
SUPERIORES. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO.
PRECEDENTES. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO
PÚBLICO DO DETRAN-RN. CARGO DE VISTORIADOR/EMPLACADOR -
INSPEÇÃO VEICULAR. LEGITIMIDADE DO GOVERNADOR. COMPETÊNCIA
PRIVATIVA. APROVAÇÃO FORA DAS VAGAS. POSTERIOR VACÂNCIA DO
CARGO. PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO PRORROGADO. TERMO
FINAL NÃO ULTRAPASSADO. DISCRICIONARIEDADE DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA EM CONVOCAR OS CANDIDATOS PARA PROVIMENTO DO CARGO.
AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA.
1. O provimento de cargo público é ato de competência privativa do Governador
do Estado, nos termos do art. 64, XIX, da Constituição Estadual do Rio Grande do
Norte.
2. A aprovação em concurso público fora do número de vagas importa em
expectativa de direito à nomeação que se convola em direito subjetivo quando,
demonstrado o interesse da Administração Pública, houver a vacância decorrente
de exoneração.
3. Inexiste direito líquido e certo do impetrante, na medida em que o concurso com
prazo de validade do concurso foi renovado por ato da administração pública, que
goza de discricionariedade para efetivar a convocação.
4. É possível determinar a nomeação de candidato aprovado ainda durante a
validade do concurso público nas hipóteses de contratação de pessoal de forma
precária para o preenchimento de vagas existentes, o que não é o caso dos autos.
5. Precedentes do STF (RE 598099, Rel. Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno,
julgado em 10/08/2011), do STJ (AgRg no RMS 37.982/RO, Rel. Ministro Arnaldo
Esteves Lima, Primeira Turma, julgado em 13/08/2013, DJe 20/08/2013; RMS
37.842/AC, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 18/04/2013,
DJe 24/04/2013) e do TJRN (MS nº 2013.016957-9, Rel. Desembargador Vivaldo
Pinheiro, Tribunal Pleno, j. 08/10/2014; MS nº 2013.003741-6, rel. Desembargador
Gilson Barbosa, Tribunal Pleno, j. 09/04/2014; MS nº 2012.007820-6, rel.
Desembargador João Rebouças, Tribunal Pleno, j. 04/09/2013).
6. Denegação da segurança.
(TJ-RN - MS: 20150194585000100 RN, Relator: Des. Ibanez Monteiro, Data de
Julgamento: 24/02/2016, Tribunal Pleno)
6.1 Nomeação:
Lei:
Doutrina, Mazza:
Jurisprudência:
6.2 – Posse
Lei:
Doutrina, Mazza:
A posse no cargo público ocorre, nos termos do art. 13 da Lei n. 8.112/90, pela
assinatura do termo de posse, no qual deverão constar as atribuições, deveres,
responsabilidades e direitos inerentes ao cargo que não poderão ser
unilateralmente alterados.
O prazo para posse é de trinta dias contados da publicação do ato de provimento,
podendo dar -se por procuração específica. Só poderá ser empossado aquele que
for julgado, conforme prévia inspeção médica oficial, apto física e mentalmente.
Jurisprudência:
6.3 Exercício
Lei:
Art. 15, § 1º, da Lei n.8.112/90: “Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das
atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar
em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos
previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou
designado o servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)
§ 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de
publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou
afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia
útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da
publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)”
Doutrina, Mazza:
Jurisprudência:
Lei:
Jurisprudência: