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Centro de Formação de Associação de Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes

Ficha de Actividade

Actividade: Adolescência - Mudanças

Objectivos:
 Discutir o que se entende por adolescência.
 Percepção das mudanças físicas e psicológicas que acontecem no seu
corpo (ele e ela).
 Aceitar tais mudanças como naturais e com naturalidade.
 Perceber e aceitar que as mudanças não acontecem em todos ao
mesmo tempo e do mesmo modo.
 Perceber-se. Conhecer-se.

Material: Computador, multimédia, folhas de papel. Tempo: 90 min

Destinatários: Alunos do 8º Ano

Procedimentos:
1. No início da aula solicitou-se aos alunos que numa folha de papel fizessem
um texto relativo à seguinte questão:

“Elabora um texto reflexivo, imaginando que ias responder a um anúncio e

te era pedido para fazeres uma caracterização tua em termos físicos e de
carácter, fazendo ainda referência a momentos/mudanças corporais e
psicológicas que mais te marcaram ao longo da tua vida” (15 min).
2. Leitura dos textos feita pelos alunos, de forma voluntária.

Os diferentes alunos, convidados a emitir uma opinião, enriqueceram as

diferentes descrições feitas. Esta actividade permitiu um melhor
conhecimento dos alunos entre si, chegando-se inclusivamente a
perceber-se algumas posturas de alunos e a resolver alguns mal-
entendidos (25 min).

3. Visualização do filme “A Adolescência e Tu” (25 min) - Arboria & Ausonia.

Ao longo da projecção, testemunho de diferentes jovens sobre as
sensações tidas ao longo do seu desenvolvimento, os alunos tiveram a
oportunidade de se rever nos testemunhos, em termos das suas
mudanças e sentindo-as como naturais e que nem todas acontecem ao
mesmo tempo e em todos da mesma maneira e à mesma velocidade.

Nota: Em alternativa a este filme, pode-se projectar o filme “A Turbulenta

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Adolescência” (48,34min), da Colecção The Human Body, BBC, em

arquivo da Biblioteca da Escola.
4. Globalização

SESSÕES SEGUINTES

Morfologia dos sistemas reprodutores (apresentação de um ppt (20 min) e de

um video – “Ciclo Menstrual” ( 7,40min) – Anexo A
Métodos contraceptivos (Projecção de um ppt “Sinais de trânsito” (2 min) –
Anexo B; Projecção do Filme – “Conversa Íntima, informações sobre métodos
contraceptivos” (12min) – (Anexos C1 e C2) ; incidir no método de Barreira -
Preservativo masculino e feminino. Sobre o feminino, mostrar um preservativo
e apresentar um vídeo da AVERT_s_HIV_and_AIDS ( 2,35min), que mostra a
técnica de colocação deste tipo de preservativo – Anexo D; seguidamente
mostrar um outro video www.allanguzmanteve.com (1,45min), onde alunos de
uma classe ensaiam a colocação de um preservativo numa banana, para
identificação dos erros aí expressos – Anexo E. Por fim pedir a um aluno que
coloque um preservativo num protótipo do pénis.
Avaliação das sessões com a aplicação de um questionário – Anexo E.

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REFLEXÃO SOBRE A APLICAÇÃO

Contexto de implementação
(turma em que foi aplicado, dinamizador(es), área curricular em que foi implementado,
integração no projecto da turma)

A Directora de turma do 8º B, solicitou-me o desenvolvimento de actividades

no âmbito da temática métodos contraceptivos, temática que faz parte do
projecto de educação sexual de turma. Dadas as características dos alunos
desta turma, considerados, alguns deles, bastante conflituosos e com
problemas de integração, sugeri à colega que antes de falar dos métodos
contraceptivos se fizesse uma abordagem sobre as mudanças sentidas que
mais os marcaram negativa e positivamente ao longo do seu desenvolvimento
a partir do momento de existência de que têm memória.

Reflexão sobre a aplicação

(dificuldades, aspectos positivos, reflexões sobre a actividade e o envolvimento dos alunos,
adequação, etc)

Os alunos cooperaram bastante bem na actividade mostrando terem

consciência da sua rebelia, referindo ainda que as suas atitudes nem sempre
eram as mais adequadas, e que por esse motivo sentiam não ter amigos. Os
colegas confirmavam/enriqueciam a caracterização feita.
Uma aluna estrangeira, que normalmente tem uma postura de isolamento por
sentir ser “diferente” por ser de cor e achar ser muito mais desenvolvida que
as colegas da mesma idade – “Quando cheguei a este país, pensei vir
encontrar neve, o que nunca vi, e estar num país de anões...”. O seu
testemunho permitiu, por um lado, tomar consciência da normalidade do
diferente desenvolvimento dos jovens e por outro, esbater os pré-conceitos
tidos pela aluna.
Nas sessões que se seguiram a abertura dos alunos foi bastante positiva
possibilitando a colocação de questões que mais os preocupavam.

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