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EEB. PE. MIGUEL GIACCA.

Professora: Andréia Pereira dos Santos Uggioni


ENSINO RELIGIOSO
Budismo é uma doutrina religiosa, filosófica e espiritual e tem como preceito a reencarnação do ser humano de forma a
prender-nos aos sofrimentos do mundo material.
O budismo representa uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento. Seus seguidores aprendem a
desapegar-se de tudo o que é transitório, o que resulta numa espécie de autossuficiência espiritual.
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas esse não pode ser ensinado,
apenas percebido.
O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações (surgidas da intenção mental)
trarão consequências nas próximas reencarnações, para as quais não há salvação divina.
Portanto, o Renascimento, processo em que passamos por vidas sucessivas, é justamente o ciclo que se busca romper ao
ascender às moradas mais puras. Este ciclo vicioso de sofrimento é chamado "Samsara" e é regido pelas leis do Carma.
Dessa forma, o caminho pretendido no Budismo é o “Caminho do Meio”, ou seja, a prática do não-extremismo, tanto
físico quanto moral.
O Buda não é para os seguidores da doutrina um ente particular, mas um título dado a um mestre budista ou a todos os
que alcançaram a realização espiritual do budismo. Assim, Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado".
O Budismo surgiu no ano de 563 a.C. na Índia, com Siddhartha Gautama. A vida de Buda pode ser resumida em
nascimento, maturidade, renúncia, busca, despertar e libertação, o ensino e a morte. De família aristocrata, culto,
Siddhartha se viu chocado quando descobriu a realidade de seu país.
Os principais problemas eram a miséria, a fome e o flagelo dos ascetas, que se mortificavam em jejum rigoroso. A
perplexidade de Gautama diante dos males do mundo foi pouco a pouco evoluindo.
Raspou a cabeça em sinal de humildade, trocou suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje alaranjado, e lançou-se ao
mundo em busca de explicações para o enigma da vida. Novato em questões espirituais o andarilho juntou-se aos ascetas
para aprender com eles qual o meio melhor de chegar às verdades superiores. Mas, como não aprendeu nada com o
estômago vazio, perdeu a fé no sistema. Gautama escolheu a sombra de uma sagrada figueira e passou a meditar,
permanecendo assim até esclarecer todas as suas dúvidas. Durante esse tempo, ocorreu o despertar espiritual que ele tanto
procurava. Sua confusão se desfez. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida, rumou para a cidade
de Benares, à margem do rio Ganges. Sua ideia era transmitir aos outros o que lhe acontecera. Nos 45 anos que pregou
sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as "Quatro Verdades" e as "Oito Trilhas". Além
disso, acrescentou o resumo de todo o seu pensamento - a Regra de Ouro:
"Tudo o que somos é resultado do que pensamos". Após sua morte, foi realizado um concílio que definiu os preceitos
budistas, dos quais prevaleceu a Theravada.
Os ensinamentos de Gautama, proferidos no parque da cidade de Benares, definiu os caminhos a seguir para chegar à
sabedoria da moderação e da igualdade. Antes de tudo, segundo ele, é reconhecer que a dor é universal e que sua causa
reside no desejo de coisas que não podem satisfazer o espírito. O sofrimento extingue-se quando o homem renuncia a
esses desejos. Isso porque a raiz desses desejos se origina da ignorância sendo a sabedoria o melhor caminho para
dominar a dor. Com essas "Quatro Verdades Nobres", o homem dispõe dos elementos básicos para enveredar pela "Senda
das Oito Trilhas".
Dele exigirão pureza de fé, de vontade, de linguagem, de ação, de vida, de aplicação, de memória e de meditação.
Da terceira e quarta trilhas os seguidores de Buda, mais tarde extraíram cinco preceitos, parecidos com os mandamentos
judaico cristão, pois aconselhavam a não matar, não roubar, não cometer atos impuros e não mentir. E também não beber
líquidos inebriantes. O espírito pacifista dos budistas era "O ódio não termina com o ódio, mas com o amor", dizia
Gautama. Para o budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma
divindade. Significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou
concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia.

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