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Crise Ambiental

O nível da qualidade de vida do planeta depende do equilíbrio entre os


seguintes elementos: População, recursos naturais e poluição. São eles os
principais componentes de uma crise ambiental, portanto o equilíbrio desses
elementos é de suma importância para a nossa sobrevivência.

1. População:

A partir da revolução industrial um novo padrão de vida foi estabelecido de


certa forma, a tecnologia proporcionou uma redução da taxa bruta de
mortalidade, responsável pelo aumento da taxa de crescimento populacional
anual. O aumento da população é dado pela diferença entre esses dois
valores.

2. Recursos Naturais:

Portanto, dentro dessa perspectiva de crescimento, cabe questionar até


quando os recursos naturais serão suficientes para sustentar a população. Um
recurso natural é qualquer insumo de que os organismos, as populações e os
ecossistemas necessitem para a sua manutenção; dessa forma, recurso
natural é algo útil.

Os recursos naturais podem ser classificados em dois grandes grupos: os


renováveis e os não-renováveis. Os recursos renováveis são aqueles que,
depois de serem utilizados, ficam disponíveis novamente graças aos ciclos
naturais (água, biomassa, energia eólica), já um recuso não-renovável é aquele
que, uma vez utilizado não pode mais ser reaproveitado (combustível fóssil).
Dento dos recursos não renováveis ainda é possível identificar duas classes:
Minerais energéticos e a dos minerais não energéticos.

Um recursos passa a ser não-renovável quando a taxa de utilização do mesmo


supera a máxima capacidade de sustentação do sistema.

3. Poluição:

É uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas


da atmosfera, litosfera ou hidrosfera, que cause ou possa causar prejuízo à
saúde, à sobrevivência , às atividades dos seres humanos e outras espécies,
ou ainda deteriorar materiais. Essas alterações devem ser provocadas por
alterações e intervenções da atividade humana no meio ambiente.

Atrelado ao conceito de poluição se tem os poluentes, que são resíduos


gerados pelas atividades humanas, causando impacto ambiental negativo, ou
seja, uma alteração indesejável, dessa forma, a poluição está ligada a
concentração, ou quantidade de resíduos presentes no ar, água ou solo.

Leis da Conservação de Massa e Energia

As leis de massa e conservação de energia estão sendo utilizadas ultimamente


para que se possa compreender os sistemas ambientais, levando em
consideração que a matéria e a energia não se destroem.

1. Lei da Conservação de Massa:

De acordo com essa lei, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é
possível transformá-la de uma forma em outra. Explica também um dos
grandes problemas com o qual nos deparamos atualmente, a poluição
ambiental, compreendendo água, solo e ar.

Uma vez que não é possível que a matéria seja consumida até a sua
aniquilação que implica na geração de resíduos em todas as atividades dos
seres vivos, eles podem ser reincorporados ao meio , para serem
posteriormente utilizados. Esse processo denomina-se reciclagem e ocorre na
natureza através dos ciclos biogeoquímicos, em que mecanismos
biogeoquímicos interagem tornando os resíduos aproveitáveis em outra forma.
É de suma importância buscar um equilíbrio entre consumo e reciclagem, para
que sejam evitadas consequências desastrosas ao meio ambiente.

2. Primeira Lei da Termodinâmica:


A energia pode ser transformada de uma outra forma, mas não pode ser criada
ou destruída. A aplicação mais importante dessa lei está relacionada com a
maneira como os seres vivos obtêm sua energia para viver. Essa energia
chega a eles por meio de diversas transformações, por exemplo, a energia
luminosa que incide na superfície da terra é absorvida pelos vegetais
fotossintetizantes, que a transformam em energia potencial e no processo
respiratório as moléculas orgânicas são quebradas liberando a energia que é
utilizada nas funções vitais dos seres vivos.

3. Segunda Lei da Termodinâmica:

De acordo com esta lei, quanto mais trabalho se conseguir realizar com uma
mesma quantidade de energia, mais nobre será este tipo de energia gerada.
Uma consequência dessa lei, é que todo corpo que possui uma forma
ordenada necessita de energia de alta qualidade para manter sua entropia
baixa.

Na obtenção de energia pelos seres vivos esta lei tem uma importante
aplicação. A energia radiante é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes e
passa por uma série de transformações que afetam sua qualidade. Em cada
uma dessas transformações a energia útil se torna menor, portanto, os seres
vivos incapazes de sintetizar seu próprio alimento, têm a sua disposição uma
quantidade total de energia inferior aqueles que são capazes de realizar tal
síntese.

Ecossistemas

O ecossistema é uma unidade básica no estudo da ecologia, nele um conjunto


de seres vivos interagem entre si e com o meio natural de maneira equilibrada,
pela reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da energia solar.
Ecossistema  É o conjunto formado por todas as COMUNIDADES que
habitam uma região, e pelos FATORES ABIÓTICOS que atuam sobre essa
COMUNIDADE
O conjunto, biótipo e biocenose, formam um ecossistema, que consiste em um
sistema estável equilibrado e alto suficiente, em que cada espécie possui seu
hábitat (local ocupado pela espécie com todas as características abióticas-
elementos da natureza que não possuem vida) e seu nicho ecológico (é a
função de uma espécie no ecossistema e a sua relação com as demais
espécies).
Em um ecossistema equilibrado cada espécie possui um nicho diferente, caso
contrário haverá competição entre as mesmas, espécies que ocupam nichos
ecológicos semelhantes, em regiões distintas, são denominadas equivalentes
ecológicos.
A homeostase é a capacidade do sistema em de manter o equilíbrio dinâmico,
por meio do autocontrole e auto-regulação (ex: recuperação de uma floresta
após a ação de uma descarga elétrica).
Os seres vivos são divididos em dois grupos: os autótrofos e heterótrofos. O
grupo dos autótrofos são os seres capazes de sintetizar o seu próprio alimento,
sendo, portanto auto-suficientes; Esse grupo pode subdivide-se em
quimiossintetizantes (fonte de energia é a oxidação de compostos inorgânicos)
e os fotossintetizantes (utilizam o sol como fonte de energia).
O grupo dos heterótrofos compreende os seres incapazes de sintetizar o seu
próprio alimento, entre eles existem os decompositores que se alimento através
da absorção mediante ao lançamento de enzimas sobre a matéria orgânica
morta.

Cadeia Alimentar
Cadeia alimentar é o caminho seguido pela energia no ecossistema, elas
podem ser dividas em dois tipos: Cadeia de Pastagem (que começam pelos
vegetais vivos e passam pelos herbívoros e carnívoros), e Cadeia de Detritos
(que se iniciam pelos detritos vegetais e animais e passam pelos detritívoros e
carnívoros).

As cadeias alimentares não podem ser vistas como sequencias isoladas, mas
sim fortemente interligadas, formando redes ou teias alimentares, O nível
trófico é a posição ocupada por todos os organismos que estão em um mesmo
patamar na cadeia, isto é , os produtores ocupam o primeiro nível trófico, os
consumidores primários o segundo nível e assim sucessivamente.
Produtividade Primária
A produtividade primária bruta, é o material produzido pela fotossíntese , esta
varia de acordo com a idade do individuo e com a estação do ano, portanto,
quanto mais jovem o indivíduo for, menor será a sua produtividade devido as
perdas de consumo energético para o seu crescimento. Ela é controlada por
diversos fatores, como disponibilidade de água, intensidade luminosa e
quantidade de sais minerais.
PPL  Produtividade Primária Líquida : Parte dos nutrientes produzidos pelo
produtor que tornam-se alimento para os consumidores.
Sucessão ecológica
É o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção
de sua estabilidade e do equilíbrio entes os seus componentes.

 Envolve alterações na composição com o tempo ( maior diversidade)


 Estrutura estável e equilibrada
 Cadeias Alimentares mais longas e complexas
 Nichos estreitos (maior especialização)

Amplificação Biológica
É o aumento da concentração de poluentes ao longo da cadeia alimentar. Esse
fenômeno ocorre em função de três fatores:

 Com base na Segunda Lei da Termodinâmica: é necessário um grande


número de elementos do nível trófico anterior para alimentar um
determinado elemento do nível trófico seguinte;
 O poluente considerado deve ser de difícil degradação
 O poluente deve ser lipossolúvel (dissolução dos tecidos gordurosos do
organismo)

Biomas

Podemos dividir nosso planeta em regiões de grande extensão onde se


desenvolveu predominantemente um determinado tipo de vida, esses grandes
ecossistemas são denominados biomas.

As diferenças básicas entre os ecossistemas terrestres e aquáticos, além do


substrato que os envolvem são: (Fator limitante controla o crescimento de uma
população).

 Enquanto nos ecossistemas terrestres a água é muitas vezes fator


limitante, nos aquáticos a luz é que se torna limitante.
 As variações de temperatura são mais pronunciadas no meio terrestre
do que no meio aquático, por causa do alto calor específico da água.
 Os ecossistemas terrestres apresentam um biomassa vegetal muito
maior que os aquáticos.
 A circulação de ar mais rápida no meio terrestre promove uma
distribuição e reciclagem dos gases, enquanto no aquático, o oxigênio ,
as vezes é um fator limitante.
 O meio aquático requer esqueletos menos rígidos que o terrestre, uma
vez que o empuxo do ar é muito menor que o da água.

Biomas Aquáticos: água doce (lênticos- lagos e pântanos, lóticos- rios e


corredeiras), e água salgada (mares e oceanos), de acordo com a
concentração de sais. O seres aquáticos podem ser divididos em três
categorias principais, em função do seu modo de vida:

 Plânctons: são os organismos em suspensão na água, sem meio de


locomoção própria.
 Bentos: são organismos que vivem na superfície sólida submersa,
podendo ser fixos ou móveis.
 Néctons: são organismos providos de meio de locomoção própria, como
os peixes.

Biomas Aquáticos – Rios:

• São sistemas abertos;


• Fatores que influenciam seu povoamento: velocidade da corrente,
natureza do fundo, temperatura, oxigenação e composição química das
águas;
• Temperatura: varia com o meio externo, porém, em menor amplitude;
• Oxigenação elevada (agitação constante, ampla área de contato ar-água
e baixa profundidade): sensibilidade das comunidades.

Biomas Aquáticos – Lagos:

• São sistemas abertos;


• Fatores que influenciam sua produtividade: profundidade, idade
geológica e recebimento de nutrientes; Podem ser: Oligotróficos: ↓
produtividade (profundos e jovens) plancton ↓, oxigênio ↑ e
decomposição lenta; Eutróficos: ↑ produtividade (rasos) fauna e flora
abundantes, elevada capacidade de depuração da matéria orgânica.

Biomas Aquáticos – Oceanos:

• Temperatura varia com a profundidade:Sistema Litorâneo- grande


variação térmica,Sistema Abissal- a temperatura é constante
• Quanto à iluminação:Eufótica-com iluminação e Afótica- sem iluminação

Biomas Aquáticos – Estuários:


• É um corpo d’água litorâneo semi-fechado com livre acesso para o mar
onde águas marinhas e doces se misturam;
• Salinidade apresenta grande variação;
• Condições de alimento favoráveis → grande número de organismos
• Devido ao alimento abundante e ao abrigo existente várias espécies
utilizam os estuários como hábitat nas primeiras fases do
desenvolvimento.

Biomas Terrestres: Uma caraterística marcante nos ecossistemas terrestres é a


presença de grandes vegetais providos de raízes, que são os principais
produtores do meio terrestre. As montanhas apresentam importante papel na
distribuição de chuvas.

Tundra:

• Ausência de árvores
• Solo esponjoso e acidentado
• Solo permanentemente congelado,
• impedindo o desenvolvimento de raízes e a drenagem
• Ecossistemas simples com cadeias alimentares curtas

Floresta de Coníferas:

• Vegetação pouco diversificada


• Árvores verdes com folhas afiladas em forma de agulha (pinheiros e
outras coníferas)
• Clima frio e elevada precipitação (principalmente no verão)
• Solos ácidos e pobres em minerais (lixiviação pela chuva)

Florestas Temperadas de Folhas Caducas:

• Clima moderado, com inverno bem definido e precipitação abundante


distribuída por igual ao longo do ano.
• Flora: árvores que perdem suas folhas no inverno
• Vegetação diversificada (arbustos)

Florestas Tropicais :

• Ocorrência: baixas altitudes e próximas à linha do equador


• Temperatura: praticamente invariável
• Umidade relativa do ar elevada (chuvas)
• Mata Atlântica e Floresta Amazônica
• Flora: diversificada com árvores de grande porte e densa folhagem
• Fauna: diversificada e que se desenvolve nas árvores

Campos:

• Vegetação baixa: herbácea


• Divide-se em: estepe e savana
• Estepe: gramínias
• Savana: arbustos e pequenas árvores
• Fauna: grande número de herbívoros de grande porte e grandes
carnívoros

Ciclos Biogeoquímicos

Os ciclos biogeoquímicos são constituídos por materiais essenciais,


biogeoquímica é a ciência que estuda a troca ou a circulação de matéria entre
os componentes vivos e físico-químicos da biosfera. sendo eles:

Ciclo do Carbono

Nutriente: CO2
Reservatório: Atmosfera
Reação de Fotossíntese: 6CO2 + 6H2O + En. Solar  C6H12O6 + 6O2
Reação de Respiração: C6H12O6 + 6 O2  6CO2 + 6H2O + 640 Kcal/mol
Descrição dos Ciclos
• Ciclo Principal: Os produtores participam dos processos de fotossíntese
e respiração, já os consumidores e os decompositores participam
apenas do processo de respiração.

• Ciclo Secundário: O decaimento das plantas é incorporado na crosta


terrestre por processos geológicos transformando-se em combustíveis
fósseis.

• Os oceanos e plantas desempenham um importante papel de absorver o


CO2 em excesso evitando um desequilíbrio do ciclo natural.
Ciclo do Nitrogênio
Nutriente Nitrato: (NO3-)
Material orgânico proveniente: Proteínas, vitaminas e enzimas.
Processos em que é obtido: Decomposição de matéria orgânica morta;
Descargas elétricas; Erosão do solo.
Fixação Biológica do Nitrogênio  Processo pelo qual o Nitogênio é captado
na atmosfera e é convertido em compostos Nitrogenados.

 Nitrificação  Processo aeróribio


1ª etapa: Nitrossomona: NH3 e NH4  NO2-
2ª etapa: Nitrobacter: NO2-  NO3-

 Ações antrópicas: Síntese industrial de amônia, fabricação de


fertilizantes.
Ciclo da Água  Nutriente H2O
Funções ou importância:
 No Organismo: Regulação térmica, equilíbrio osmótico.
 No Ambiente: Regulação da Temperatura, Oxigenação e Salinidade.
Etapas do Ciclo: Evaporação; Precipitação; Detenção; Escoamento superficial;
Infiltração; Escoamento subterrâneo; Evapotranspiração.

Modelo de Desenvolvimento Sustentável.

 Criar dependência do suprimento externo contínuo de energia (Sol);


 Uso racional da matéria e da energia, valorizando a conservação e
contra o desperdício;
 Promover a reciclagem; Controlar a poluição, reduzindo a produção de
resíduos;
 Controlar o crescimento populacional, visando a estabilidade do
indivíduo.

Falar do Caso Brasileiro sobre fontes energéticas:


No Brasil temos como fontes energéticas: Petróleo, Hidráulica, Gás-Natural,
Energia Nuclear, Carvão Mineral.O Petróleo apresenta a maior reserva
estimada entre todas essas fontes, porém é uma das que apresenta a menor
duração estimada para seu uso. No país, temos a necessidade tanto de
aproveitar mais os recursos mais utilizados quanto de explorar mais as
reservas ainda não exploradas. Muito está se fazendo em cima do petróleo,
novos estudos, novas reservas vêm sendo descobertas como o campo do Pré-
Sal. E com relação a energia proveniente das hidrelétricas, é preciso explorar
mais esse ramos, pois temos um grande número de rios e aproveitamos
apenas 25% do total, valendo ressaltar a importância de se tratar de uma
energia limpa, uma energia verde, uma vez que a consciência ambiental está
cada vez mais forte em qualquer quesito social, e profissional.

Papel da Engenharia no desenvolvimento sustentável


O grande desafio atual é desenvolver tecnologias e utilizar as disponíveis,
minimizando os impactos negativos ao meio ambiente. A engenharia é o
caminho para se minimizar ou controlar a poluição e a degradação ambiental
até que sejam compatíveis com o nível de desenvolvimento pretendido pela
sociedade.

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