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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Credenciada pelo Decreto Estadual n.º 7.344 de 27.05.1998


Departamento De Ciências Exatas – Dce
Laboratório De Desenho Técnico E Geométrico
Professor Resp.: Emígdio Neto (Arquiteto)
TEL.: 3425 9360–email:desentec1@walla.com - desentec@uesb.br

DESENHO TÉCNICO ATRAVÉS DA


COMPUTAÇÃO GRÁFICA
APLICADO ÀS CONTRUÇÕES
E INSTALAÇÕES RURAIS
2006/I

(PROGRAMA UTILIZADO: ITIS CAD 4.1 – VERSÃO GRATUITA)

EMÍGDIO NETO
DESENHO TÉCNICO ATRAVÉS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA
APLICADO ÀS CONTRUÇÕES
E INSTALAÇÕES RURAIS
2006/I

(PROGRAMA UTILIZADO: ITIS CAD 4.1 – VERSÃO GRATUITA)

APRESENTAÇÃO
Esta apostila é um resumo das aulas de Desenho Técnico, ministrado por mim,
nos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia – UESB – CAMPUS: Vitória da Conquista.
Tem como objetivo principal, o acompanhamento das aulas de desenho técnico, visto
que, nela está contido o resumo de todos os assuntos, previstos na ementa da disciplina
Desenho Técnico dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal da UESB.
A metodologia utilizada é o desenho através da computação gráfica, tendo com ferra-
menta principal o programa “Itis cad 4.1” (versão gratuita), pois além desta vantagem, o
mesmo desenha com precisão e clareza, obedecendo todas as normas da ABNT para o
Desenho Técnico Arquitetônico e também por ser compatível com outros programas da
linha “Cad”.
Este trabalho está dividido em oito Capítulos:
• 1o. Programa Itis cad 4.1;
• 2o. Configurando o Itis Cad 4.1;
• 3o. Tutorial do esquadro;
• 4o. Desenho Técnico Arquitetônico;
• 5o. Noção de Geometria Descritiva: Vistas e Perspectivas;
• 6o. Noção do desenho topográfico;
• 7o. Desenho de um projeto Arquitetônico completo de uma residên-
cia com 3 quartos;
• 8o. Noções de Orçamento e Memorial descritivo de uma constru-
ção;
• 9o. Anexos
Cada aluno deve ter uma cópia desta apostila, para que o mesmo possa acompanhar as
aulas tanto em sala de aula como também em casa.
Existe uma similar a esta na “Xerox”, situada no Módulo 1 de sala de aulas da UESB.
Você encontrará também esta apostila, assim como outros arquivos relacionados com
as aulas de desenho técnico, no site: www.walla.com; ao abrir o site, digite no campo
“user name”: desentec1 e agronomia, no campo “password”.

Emígdio Neto
2
CAPÍTULO I

ITIS CAD 4.1 (VERSÃO GRATUITA)

Você pode adquirir este programa, no site: http://br.geocities.com/engciviluff/itis.html

ITIS·CAD é um sistema projetado para tornar seu computador pessoal uma poderosa
ferramenta de CAD 2D. O sistema é operacionais em equipamentos do tipo PC compa-
tíveis sob os sistemas operacionais Microsoft Windows 95/98/ME/2000/NT 4.0, e foi to-
talmente desenvolvido no Brasil, com modernas técnicas de programação em C++ e 32
bits.

Mas o que significa CAD? A sigla CAD designa "Computer Aided Design" ou "Computer
Aided Drafting", que significam respectivamente "Projeto Auxiliado por Computador" e
"Desenho Auxiliado por Computador".

Os programas de CAD são essencialmente ferramentas para ajudar o projetista e/ou


desenhista a desempenharem suas tarefas.

O ITIS·CAD é uma ferramenta dirigida ao desenho. Com ele você pode realizar no seu
PC os mesmos desenhos que poderiam ser feitos numa prancheta comum, com lápis,
esquadros, compasso e borracha. Contudo, desenhando no ITIS·CAD você ganha mui-
tas das vantagens inerentes a qualquer processamento eletrônico: precisão, rapidez, e
facilidade nas modificações.

O ITIS·CAD foi desenvolvido especialmente para as aplicações em construção de edifi-


cações de concreto armado e plantas baixas de arquitetura. Deste modo, além dos re-
cursos normalmente encontrados nos sistemas CAD, o sistema possui ferramentas de-
dicadas a estes tipos de projeto já incorporadas, como desenho de vigas, paredes, pila-
res, portas, etc.

Ao mesmo tempo foram retiradas funções não muito empregadas nestas aplicações,
resultando num sistema bastante leve e fácil de usar.

Para usar o ITIS·CAD não são necessários conhecimentos técnicos de programação de


computadores e nem de eletrônica. O sistema foi projetado com dois objetivos princi-
pais:

PRODUTIVIDADE e FACILIDADE de APRENDIZADO.

Produtividade, porque é a principal medida de eficiência de um sistema CAD - a veloci-


dade com que você consegue entregar seus projetos.

Facilidade de aprendizado, porque em CAD o treinamento de pessoal é uma parcela


importante do custo total. Deste modo, voce pode colocar novos componentes de sua
equipe produzindo rapidamente, permitindo que sua empresa seja bastante flexível para
as mudanças de mercado que enfrentamos hoje.

Manual on-line do ITIS·CAD, Copyright © 2000 ITIS Informática Ltda

3
CAPÍTULO II

CONFIGURANDO O ITIS CAD 4.1

Após a instalação do itis cad 4.1 em seu computador, iniciaremos o trabalho dando dois
cliques sobre o ícone (fig. 01), que fica na área de trabalho.

fig. 01
É um programa fácil de trabalhar, todo ele em português, e com uma linguagem e sim-
ples, clara e precisa. Obedece aos padrões técnicos para o desenho Arquitetônicos, es-
tipulados pela ABNT, interagem com os outros programas da linha CAD; a forma de se
desenhar é basicamente a mesma de quando estamos desenhando na prancheta. Para
aumentar nosso rendimento no Itiscad 4.1 vai depender se o mesmo se encontra ou não
configurado, ou seja, que o programa possa obedecer a todos os comandos e, que a-
presente na tela as ferra-mentas (ícones) mais importantes, arrumadas de tal forma que
possamos identificá-las facilmente.
Além disso, teremos que aos poucos ir memorizando os atalhos mais importantes do itis
cad, pois desta forma, poderemos utilizar o mouse e o teclado de sorte que fica afastado
o perigo de se contrair a L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo). Mais adiante apresenta-
remos a lista destes atalhos.
Se o Itis cad estiver configurado, ao abri-lo, a tela se apresenta como na figura 02. Caso
isto não aconteça, devemos partir para as configurações, e que uma vez configurado,
não precisamos voltar a configurar, a não ser que queiramos modificar alguma coisa.
Fig. 02

4
Obs.: Provavelmente o itis cad está abrindo com na figura abaixo (fig. 03) em seu com-
puta-dor, logo, precisamos configurá-lo:

fig. 03
Configurações:

1. Após a instalação do Itis cad 4.1 – Você precisa baixar a pasta “Config Desentec”
no site www.walla.com e, extraí-la para a pasta do Itis cad;
2. Devemos iniciar a configuração pelo item “PASTAS”;
3. No menu superior, clique em configurar, preferências...(fig 04);Pastas...(fig 05);
clique no ícone 2 “Arquivos de folhas Padrão...”(fig 05); que deve estar na pasta
do Itis cad, mais precisamente na “Pasta Config Desentec” fig. 06 – clique em
“Folhas” para finalizar clique em “Ok”;

fig. 04 fig. 05

fig.06

5
4. De maneira similar, configure a pasta Bibliotecas de símbolos;
5. As Configurações das pastas: Estação e Configurações de importações devem ser
direciona das para a pasta “Config Desentec” - “Config”. Fig. 06
6 . Observe a fig 07 abaixo.

fig. 07
7. Dando continuidade as configurações, passaremos para o item (1) – Geral: Deixe
como na figura abaixo e, clique em aplicar; (fig. 07).

fig. 07
8. Configuração da tela:(2) Deixe como na figura abaixo (fig. 08) e, clique em aplicar,
na caixa Barras de ferramentas, marquem todas, com exceção da “Caixa de Fer-
ramentas de Desenho”;

fig. 08

6
9. Configuração do Esquadro e Teclado, (configurando o esquadro, o teclado fica
configurado automaticamente).Faremos o seguinte: (fig. 09)
a. Manualmente, ou seja, um por um, onde você escolhe o atalho (2) para o
comando (3) e, clicar em “Inserir” (4) para finalmente aplicar(5);

fig. 09
b. Automaticamente, (recomendado), clique em (1) Importar e busque a pasta do
Itiscad e, abra a pasta “Config Desentec” - config, na linha “Nome do arquivo,
digite *.*, abrir – Marque a opção Esquadro e clique em aplicar; (fig. 10 e fig.
11).

fig.10

fig. 11

7
10. Configurando as penas:(6) modifique se necessário as penas (fig. 12) e clique
em aplicar e ok.

fig.12
11. Assim que terminar as configurações acima, a tela se apresentará como na figu-
ra abaixo (fig. 13), a ferramenta atributos, você consegue clicando no menu su-
perior em “mostrar” “ferramentas” “atributos”, faltando apenas a arrumação, que
você fará, movendo cada ferramenta para seu devido lugar conforme a fig. 02,
página 1.

fig. 13

12. LISTA DE ATALHOS:

Lista dos principais atalhos utilizados no itis cad 4.1: (Você pode buscar estas ferramen-
tas simplesmente arrastando o curso do mouse sobre cada ícone e clicando o botão
esquerdo, mas também pode e deve utilizar o teclado clicando nas teclas corresponden-
tes a cada atalho).
Os atalhos de duas letras são chamados apenas digitando-se as duas letras em se-
qüência. Quando você digita a primeira, a caixa do Esquadro é aberta e os atalhos que
começam com a letra digitada são mostrados, para que você lembre de algum atalho
que possa ter esquecido. Ao digitar a segunda letra a caixa é fechada automaticamente.
O importante é trabalhar utilizando sempre as duas mãos e se possível trabalhando com
todos os dedos, “como um bom datilógrafo(a)”.

1. F2 = Parede/meia parede 5. F6 = Enquadrar


2. F3 = Intersecção 6. F7 = Alterar Atributos
3. F4 = Tent. Automático 7. F8 = Trava/destrava Ortogonal
4. F5 = Atualizar 8. F9 = Cotar intersecções
8
9. F11=Níveis 40. HN = Alt. Atrib. Do texto
10. F12=Cotar 41. HT = Indicador
11. / = Relação dos Atalhos 42. HU = Detalhes
12. // = Copiar em Paralelo 43. HV = Texto
13. ; = Próximo 44. HY = Ref. De Níveis
14. ] = Afastar 45. I = Emendar
15. [ = Aproximar 46. J = Janela
16. = Medir 47. K = deslocamento Constante
17. A = Trava ângulo 48. L = Linha
18. B = Ajustar 49. M = Ponto Médio
19. C = Copiar 50. N = Centro
20. D = Trava distância 51. O = Define origem
21. E = Liga/desliga Esquadro 52. P = Porta
22. FB = Símbolos/Bibliotecas 53. Q = Mover
23. FC = Cortar 54. RD = Rotacionar dois pontos
24. FE = Escalar 55. RE = Rotacionar por elementos
25. FD = Arredondar 56. RF = Apagar
26. FF = Modificar 57. RG = Polígono
27. FG = Modificar com Janela 58. RR = Rotacional Rápido (Transfe-
28. FR = Matriz Retangular ridor)
29. FT = Matriz Polar 59. RS = Poligonal
30. FV = Cotar ângulo 60. RT = Retângulo
31. FX = Chanfrar 61. S = Estender
32. FY = Espelhar 62. T = Ortogonal
33. G = Girar, Rotacionar 63. U = Unir
34. HB = Editar texto 64. V = Mostrar zoom anterior
35. HG = Marcador 65. W = Cruzar
36. HH = Hachuras 66. X = Trava direção x
37. HI = Ind. De Cortes 67. Y = Trava direção y
38. HJ = Estruturas 68. Z = Zoom de Janela.
39. HM = Atrib. Corr. do texto

69. ? = Abre a caixa de atalhos do Esquadro, caso você não lembre de algum ata-
lho.

13. Níveis de desenho:

Os níveis fornecem uma maneira de organizar logicamente as informações num


desenho. Os elementos gráficos podem ser desenhados em um dos 48 níveis de
desenho do ITIS·CAD. Estes níveis podem ser mostrados ou escondidos individu-
almente, permitindo a você o controle total sobre o que é visualizado na tela.

O conceito de nível é análogo à idéia de desenhar sobre transparências. Cada


parte de um projeto pode ser desenhada em uma transparência, e ao final ela po-
dem ser postas umas sobre as outras em qualquer combinação. Entretanto, cada

9
transparência não pode ser movida relativamente às outras, pois o desenho ficaria
sem sentido.

O ITIS·CAD representa os níveis numerados de 0 a 47, sendo que um nível sem-


pre é o chamado nível corrente. É neste nível que o ITIS·CAD coloca os elemen-
tos que você desenha.

Os níveis que estão "ligados" são controlados pela caixa de Controle dos Níveis,
acessível pela barra de visualização ou pelo atalho F11. Este controle simples-
mente determina se os elementos pertencentes a cada nível são ou não desenha-
dos na hora de uma operação de redesenho da tela. O nível corrente é automati-
camente "ligado" para visualização, e não é permitido "desligá-lo" sem antes indi-
car outro nível corrente.

Você também pode dar nomes aos níveis, para facilitar a organização do seu de-
senho. Por exemplo, níveis chamados de Pilares, Vigas, Cotas, Anotações, Selo e
assim por diante seriam facilmente compreendidos por alguém que fosse analisar
um desenho seu. Mesmo você, durante uma sessão de desenho, saberia muito
mais depressa que deve desenhar as vigas no nível chamado "Vigas", do que se
tivesse que pegar uma tabela para descobrir que suas vigas estão no nível 02.
Para ver os nomes de níveis, clique na aba Nomes da caixa dos Níveis. Para dar
nome aos níveis, utilize a caixa de Configuração dos Níveis (menu Configurar).
Para evitar este trabalho de configurar os níveis, você deve, ao abrir o itis cad de-
pois de ter configurado os itens anteriores, escolher uma folha (Formato) padrão
desentec.
Abrindo qualquer formato ou folha padrão desentec, os níveis já vão estar todos
configurados de acordo com a tabela abaixo:

00 – Layouts 15 – Indicação de Corte;


01 – Parede/meia-parede; 16 – Referência de nível;
02 – Impermeabilização do alicerce, 17 – Linha de eixo;
passeio; 18 – Vegetação e paisagismo;
03 – Escadas, rampas; 19 – Cobertura
04 – Proj: Beiral, cumeeira, Caixas 20 – Indicação de Detalhes;
d’água, etc; 21 – Referências;
05 – Cotas e áreas (pena 1 – 22 – Detalhes do muro, portão;
0.25mm); 23 – Anotações: Legendas, tabelas;
06 – Texto 01 (pena 0 – 0.15mm); 24 – Cortes 01 – Transversal;
07 – Texto 02 (pena 1 – 0.25mm); 25 – Cortes 02 – Longitudinal;
08 – Texto 03 (pena 2 – 0.35mm); 26 – Fachadas/perspectivas;
09 – Texto 04 (pena 3 – 0.50mm); 27 – Formato e Carimbo ou selo;
10 – Esquadrias: Portas e Janelas; 28 – Hachuras das estruturas;
11 – Equipamentos Hidro/Sanitários; 29 – Situação/Localização;
12 – Móveis em geral; 30 – Alicerces;
13 – Arestas invisíveis; 31 – Fundações/Sapatas;
14 – Hachuras: Ladrilhos hidráulicos, 32 – Vigas baldrames;
cerâmicas; 33 – Vigas em geral;

10
34 – Troncos de pilares; 41 – Proj. Redes de computadores;
35 – Pilares em geral; 42 – Proj. Hidro-Sanitário;
36 – Lajes; 43 – Proj. Elétrico;
37 – Estrutura do telhado; 44 – Proj. Telefônico;
38 – Tabela de Ferragens; 45 – Proj. Estrutural;
39 – Planta de locação; 46 – Proj. Original;
40 –Terreno 47 – Lixeira - Temporários

12. ITIS CAD 4.1 - CONFIGURAÇÕES DAS COTAS (F12)

Antes de começar a cotar o desenho devemos configurar as cotas, as configura-


ções das cotas dependem da escala do desenho ou da escala de impressão; ao
clicarmos F12, aparece a janela abaixo “Cotar” .

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Configurações das cotas – para o desenho na escala de 1:50:
Clicamos em “Configurações”, e abrirá uma nova janela (fig. Abaixo), devemos
observar os itens:

1) NÍVEL:
• 05 COTAS/ÁREAS (ou nível ativo);
2) UNIDADE:
• Precisão: Clicando na seta, escolhemos o número de casas decimais; em
desenho técnico trabalhamos com duas casas;
• Deixar desmarcado a opção, “Utilizar vírgula nos decimais”;
• Deixar as outras quatro opções marcadas;

3) TERMINADORES:
• Tipo: temos várias opções, clique e escolha;
• Cor: escolhemos a cor amarela, pois na nossa convenção, repre-
senta 0.25mm;
• Tamanho: depende da escala, para escala de 1:50 por ex., o tama-
nho varia de 1 a 2 mp;
4) TEXTO:
• Fonte – ICAD Padrão (Caligrafia técnica aprovada pela ABNT);
• Cor: - AMARELA;
• Altura: Varia de 1.8 a 3 mp, para a escala de 1:50;
• Largura: Você pode variar a largura, para que possa encaixar em um de-
terminado espaço;
• Margens: encaixe do texto entre as linhas de chamadas;

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• Posição: Deixamos geralmente acima da linha de cota;
• Texto: paralelo à linha de cota, deixamos esta opção desmarcada;
• Distância: de 1 a 2 mp;
• Manter texto entre as linhas de chamadas, deixem esta opção marcada;

5) LINHAS DE COTAS E CHAMADAS:


• Extensão: de 1 a 2 mp;
• Espessura: linha fina, pena 0;
• Cor: 15 (B/W);
• Distância ao ponto de cotagem: VARIÁVEL;
• Distância para a próxima cota: 5 A 8 MP;
• Desenhar a linha de cota...(deixem esta opção desmarcada).

6) Poderemos ainda antes de cotar, fazer as seguintes opções:

a) Linhas de cotas e chamadas: (2)


i) Cotas externas, com linhas de chamadas,
ii) Cotas com linhas de chamadas à direita,
iii) Cotas com linha de chamada à esquerda,
iv) Cotas internas, sem linha de chamada,
v) Só a cota.
b) (3) primeira opção: cotar elementos ou cota geral;
c) (4) segunda opção: cotas parciais;
d) (5) cota na horizontal;
e) (6) cota na vertical;
f) (7) mesma orientação dos pontos de cotas, (mais utilizada);
g) (8) cotar diâmetro;
h) (9) cotar raio.

7) CONCLUINDO AS CONFIGURAÇÕES: Clique em “Fechar”.

8) Temos que configurar também as linhas para a impressão,(para esta operação


seu computador já deve ter instalado qualquer impressora), podemos utilizar
para esta operação qualquer tipo de impressora, seja ela matricial, jato de tinta
ou laser, pequena ou grande, é claro que vai mudar é a qualidade de impres-

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são, ou mesmo o tamanho do formato, mas em todas elas, permanecem a pre-
cisão do desenho na escala predefinida pelo operador.
Atenção: Veja que ao abrir o itis cad, o ícone da impressora, está desativado,
bastando apenas que você trace uma linha qualquer para que o ícone da impres-
sora fique ativado.
Clique então sobre o mesmo e abrirá a janela abaixo de impressão.

9) Na janela acima de impressão clicamos em tabela de ressibolização (abaixo) e,


configuramos as cores, atribuindo a cada uma delas uma cor de impressão,
(preta e, para os casos de um projeto de reforma: preta, vermelho e amarelo),
uma espessura, que de acordo com as normas técnicas vai de 0.15 mm a 1.20
mm e um estilo.
10) Podemos fazer esta configuração de modo automático, (recomendado), na
janela abaixo de ressimbolização, clique em “importar” busque a pasta config,
no itis cad e selecione o arquivo “padrão 01 projeto” clique em “abrir”, pronto as
penas e cores já ficam todas configuradas, é só definir como padrão.

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11) Temos abaixo a tabela de penas, configuradas para o itis cad 4.1, que você
poderá tomar como base para esta operação.

12) Finalmente, concluídas estas configurações, estamos prontos para começar a


desenhar com o itis cad 4.1, se possível salve este programa em um CD, para
a sua segurança.

Observações finais:

• Observe que o Itis cad 4.1 tem apenas 6 penas e 5 estilos de li-
nhas, mas que devidamente configuradas não teremos neces-
sidades de outras penas ou estilos. Veja tabela acima.

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CAPÍTULO III

TUTORIAL DO ESQUADRO – CONHECENDO MELHOR O ITIS CAD

1. Neste tutorial, você vai saber mais sobre o Esquadro, uma das mais importantes ferra-
mentas do ITIS·CAD. Essa é a ferramenta que vai dar agilidade e produtividade ao pro-
cesso de desenho com precisão.
2. Seu uso é bastante intuitivo, baseado em movimentos do Mouse, entradas numéricas e
Atalhos.
3. Os exemplos que se seguem têm o objetivo de utilizar e fixar os procedimentos do uso do
Esquadro.
4. Serão utilizados um arquivo base contendo desenhos com os exemplos.

FFU
UNNÇ
ÇÕÕEESS D
DOOM
MOOU
USSEE

Os mouses têm funções um pouco diferente no ITIS CAD 4.1. Muitos mouses têm três
botões, mas no itis cad só trabalha com dois: o esquerdo (aceita) e com o direito (confirma).
Veja algumas funções dos mesmos:

Botão de Seleção Botão de Confirma-


(Botão Esquerdo/Aceita) ção
1. Ativa comandos nos (Botão Direito/Confirma)
Menus ou seleciona en- 1. Finaliza os coman-
tidades de desenho; dos;
2. Clicando mais uma vez 2. Tem também a fun-
sobre o elemento sele- ção de escape;
cionado, desfaz a sele- 3. Clicando mais uma
ção; vez, volta o coman-
do anterior;

A combinação mouse/teclado

O ITIS·CAD faz uso extensivo do mouse e do teclado para a entrada de dados gráfica. Nor-
malmente, o mouse é utilizado para a indicação de pontos ou seleção de elementos, além
de seleção de comandos nos menus e caixas de ferramentas. O teclado possui alguns co-
mandos assinalados nas teclas de função (<F1> a <F12>), além de controlar o Esquadro.

O mouse é um dispositivo de entrada essencial para sistemas de desenho auxiliados por


computador (CAD). Os tipos de mouse encontrados no mercado possuem dois ou três bo-
tões. Para possibilitar a compatibilidade com ambos, o ITIS·CAD preserva toda a funcionali-
dade do mouse em apenas em dois botões. Entretanto, se o seu mouse tem três botões, o
botão do meio é automaticamente assinalado como botão de tentativa (sem desabilitar o
original, apenas mais uma opção).

DICA Observe que não basta seu mouse ter 3 botões. O driver de comunicação de seu
mouse para o Windows deve estar corretamente configurado para os 3 botões. Se o botão
do meio não funciona, verifique na documentação do mouse como configurá-lo como dispo-
sitivo de 3 botões no Windows.

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ABRINDO O ARQUIVO BASE

1. Escolha a opção “Arquivo>Abrir...” no Menu. Ao escolher esta opção abre-se uma janela
chamada Abrir desenho;
2. Selecione a pasta “Config desentec” dentro desta pasta, temos uma outra pasta “Exem-
plos” selecione o arquivo ‘’Tutorial do Esquadro 2006”. Escolha em seguida a opção “A-
brir”.
3. Salvando o arquivo base com outro nome. Você irá gravar o arquivo com os exemplos
com outro nome. Isso será feito para que o arquivo original fique intacto, assim você ou
outra pessoa poderá repetir esse tutorial quantas vezes quiser.
4. Escolha a opção “Arquivo>Salvar como...” no Menu. Ao escolher esta opção abre-se uma
janela chamada “Salvar como”.
5. Escolha o drive C: “Meus Documentos” No campo “Nome do arquivo” escreva “Exercicios
de treinamento 1”.
6. Clique o botão “Salvar”. Note que após a gravação do arquivo, o novo nome já aparece no
cabeçalho do programa. Isso significa que você já está trabalhando no novo arquivo.

Bem Vindo ao Tutorial do Esquadro!

No seu desenho, você encontrou a frase “Bem vindo ao Tutorial do Esquadro”. Essa frase
está no nível 00. Você precisa trabalhar no nível 01.

1. Escolha o Controle de Níveis (F11)


2. Desligue todos os “Níveis” a não ser o “Nível” 01. Para que nenhum outro nível fique liga-
do é necessário que o nível 01 esteja ativo (em azul), dê dois cliques rápidos sobre ele, des-
liguem todos os outros e use o botão “Aplicar”. Feche esta janela (controle de níveis). Você
está fazendo que apenas as informações do Exemplo 1 sejam mostradas.
3. Utilize o comando de visualização Enquadrar (F6) para ver as informações necessárias.

Exemplo 1 – Visualizando, Selecionando e apagando o desenho ou parte dele.

Neste primeiro exemplo vamos aprender a visualizar, selecionar e apagar desenho ou parte
dele, pois a depender da fase do nosso desenho vamos necessitar bastante destas ferra-
mentas para dar continuidade ao nosso trabalho.
Visualização: Navegando no desenho
Para visualizar os desenhos da melhor forma possível, o ITIS·CAD oferece ferramentas que
vão facilitar o nosso trabalho com o programa. Pela ordem da barra, você tem os comandos:
1. “Atualizar”, ( F5 ) que redesenha a tela;
2. “Aproximar” ( [ ) que torna o desenho mais próximo (com mais detalhes);
3. “Afastar” ( ] ) que afasta a visualização, permitindo maior área de visualização;
4. “Janela”, ( Z ) que permite a seleção de uma área específica para aumentar os de-
talhes;
5. “Enquadrar” ( F6 ) que mostra o desenho todo na tela;
6. “Desfazer”, ( V ) que volta à última janela de zoom e “nível”
7. ( F11 ) utilizamos para ativar ou desativar os níveis de trabalho.

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O botão de tentativa

É muito comum a necessidade de se utilizar (ou capturar) coordenadas de pontos de ele-


mentos já existentes no desenho. Para estes casos, o ITIS·CAD possui o recurso do botão
de tentativa. Para dar um tentativa, clique simultaneamente com os botões esquerdo e direi-
to do mouse próximo do ponto desejado.
Deve-se posicionar o cursor sobre o elemento e próximo ao ponto desejado, e dar uma ten-
tativa. O ITIS·CAD procura no desenho por um elemento naquela região, e identifica o ponto
característico daquele elemento, o mais próximo da posição do cursor. Se o ponto/elemento
não for o desejado, deve-se continuar a dar tentativas, até que o ponto/elemento seleciona-
do seja o desejado.
IMPORTANTE: As chaves de tentativa:

18
Seleção
1. Seleção por parte:
Posicione o mouse sobre a parte do desenho a ser selecionado e em seguida dê um
clique com o botão esquerdo do mouse, pronto, está feita a seleção, ( a parte se-
lecionada muda de cor);
Se quisermos desfazer toda a seleção, é só apertar a tecla “ESC”. Outra maneira é
clicar novamente sobre os elementos selecionados e será desfeita a seleção.
2. Seleção por “JANELA”:
Com o botão esquerdo do mouse pressionado;
É feita da esquerda para a direita por um retângulo contínuo;
Neste caso é selecionado apenas o que estiver totalmente dentro do retângulo.
3. Seleção por “CROSSING”:
Com o botão esquerdo do mouse pressionado;
É feita da direita para a esquerda por um retângulo tracejado;
Neste caso é selecionados todos os elementos que estiver dentro do retângulo como
também os elementos que forem tocados pelo retângulo.
4. Seleção via menu superior “Editar” – “Selecionar Tudo”
5. Seleção via menu superior “Editar” – “Selecionar Por filtro”
Neste caso pode escolher os elementos a serem selecionados por suas características.

Apagando o desenho ou parte dele:


1. Primeira maneira:
No menu superior tem um ícone, que é um “X” (apagar);
Dê um clique com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone “apagar”, veja que o
mesmo fica em baixo relevo, o que indica que o comando que está ativo é apagar,
para desfazer basta clicar a tecla “esc”.
Faça a seleção do desenho ou parte dele e confirme com o botão direito do mou-se;
Você pode refazer o que foi deletado apertando as teclas “ctrl” + “z” ou, clicando no
ícone desfazer no menu superior.

2. Segunda maneira:

Selecionamos o desenho ou parte dele e apertamos a tecla “delete”;

Obs.: Pratique bastante este exemplo 01, selecionando, apagando, visualizando o desenho
ou parte dele, pois assim facilitará bastante o andamento de nossas aulas.

Exemplo 2 – Ferramentas de Manipulação:

1. Mover ( Q )
2. Copiar ( C )
3. Rotacionar (G)
4. Espelhar (FY)
5. Escalonar (FE)

19
6. Copiar paralelo ( // )
7. Matriz retangular (FR)
8. Matriz Polar (FT)

Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 02 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;
Vamos treinar aqui algumas ferramentas de manipulação básicas para o nosso trabalho:
Primeiramente selecionamos os elementos para depois:
1) Mover ( Q ):
• Qualquer direção – Trava ortogonal desligada ( F8 );

Como fazer:
Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, clique em um ponto qualquer
do desenho e agora é só mover para qualquer direção, quando estiver na posição es-
colhida dê um clique com o botão esquerdo do mou-se e para confirmar aperte o bo-
tão direito. Pronto! A figura já está no local escolhido. Agora tecle “esc” para escapar
da função mover; se quiser voltar ao comando anterior, ( mover ) , tecle o botão direi-
to do mouse. Tecle “Ctrl + Z” para desfazer a operação.
• Só na vertical ou na horizontal – Trava ortogonal ligada ( F8 );

Como fazer:

Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, clique em um ponto qualquer


do desenho e agora é só mover o objeto; notem que agora só movemos o desenho
na direção horizontal ou vertical, quando estiver na posição escolhida dê um clique
com o botão esquerdo do mouse e para confirmar aperte o botão direito. Pronto! A fi-
gura já está no local escolhi-do. Agora tecle “esc” para escapar da função mover; se
quiser voltar ao comando anterior, ( mover ) , tecle o botão direito do mouse. Tecle
“Ctrl + Z” para desfazer a operação.

• Mover obedecendo a um alinhamento - Trava ortogonal desligada ( F8 ),


- Chaves de tentativa desligadas,
- Tentativa automático ligada ( F4 ),
- COMANDO = ENTER

Como fazer:

Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, clique na base da figura A, aparece


um interrogação, aceite, ( botão esquerdo ), mova agora a figura na direção vertical para
baixo, tecle “ENTER” , notem que a figura só move na direção vertical, agora, clique em
um ponto qualquer da linha amarela, novamente aparece uma interrogação, aceite e para
terminar a operação aperte o botão direito (confirma), agora tecle “esc” para escapar da
função mover; se quiser voltar ao comando anterior, ( mover ) , tecle o botão direito do
mouse. Tecle “Ctrl + Z” para desfazer a operação. (F5) para atualizar.

• Mover para um ponto fixo - Trava ortogonal desligada;

20
- Tentativa automático + Chaves de tenta-
tivas;

Como fazer:

Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, “tentativa automático com interse-


ção” clique no ponto 1 da figura A, aparece um interrogação, aceite, ( botão esquerdo ),
mova agora a figura, ( notem que agora estamos movendo a figura exatamente pelo ponto
Agora, clique no ponto 1 da figura B, novamente aparece uma interrogação, aceite e para
terminar a operação aperte o botão direito (confirma), agora tecle “esc” para escapar da
função mover; se quiser voltar ao comando anterior, ( mover ) , tecle o botão direito do
mouse. Tecle “Ctrl + Z” para desfazer a operação. (F5) para atualizar.

• Mover a uma distância determinada - Trava ortogonal ligada;


Tentativa automático + Chaves de tentati-
vas;

Como fazer:

Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, “tentativa automático com interse-


ção” clique no ponto 1 da figura A, aparece um interrogação, aceite, ( botão esquerdo ),
mova agora a figura para a direita e digite com auxílio do teclado numérico 6.95 por e-
xemplo, aceite e para terminar a operação aperte o botão direito (confirma), agora tecle
“esc” para escapar da função mover; poderemos confirmar este deslocamento medindo o
deslocamento ( F12 ) cotar. Tecle “Ctrl + Z” para desfazer a operação. (F5) para atualizar.

2) Copiar ( C ):

• Para qualquer direção;


• Horizontal ou Vertical;
• Quantidade de cópias;
• Distância/direção;
• Divisor;
• Copiar em um ponto fixo;
• Copiar alinhando com outro objeto ou figura.

Como fazer:
Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( C ) “Copiar“

Veja que agora você pode escolher o número de cópias, distância entre as cópias, etc.;
podendo também utilizar os vários recurso que usamos para o comando mover.
Este como as outras opções de manipulação, ficarão melhor entendidas com exercícios
práticos que faremos em sala de aula.
3) Rotacionar (G) ;
• Para qualquer direção; Trava ortogonal desligada (F8)

21
• Vertical ou horizontal; Trava Ortogonal ligada (F8)

4) Espelhar (FY);
• Para qualquer direção; Trava ortogonal desligada (F8)
• Vertical ou horizontal; Trava Ortogonal ligada (F8)
5) Escalar (FE);
• Ampliação;
• Redução;
• Mudanças de escalas.

6) Copiar em paralelo ( // ):

• Vertical ou horizontal; Trava Ortogonal ligada (F8)

7) Matriz retangular (FR);


• Exercício em sala de aula

8) Matriz polar (FT).


• Exercício em sala de aula

Exemplo 3 – Ferramentas de Modificação

Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 03 (dois cliques rápidos) e desliguem todos os
outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;
Vamos treinar aqui algumas ferramentas de modificação básicas para o nosso trabalho:
São várias as ferramentas de modificação, clicamos primeiramente sobre um dos ícones de
modificação e então selecionamos os objetos para a devida alteração, assim sendo pode-
mos:
1. Modificar (F F );
2. Modificar com janela ( FG );
3. Unir ( U );
4. Emendar ( I );
5. Inserir vértice;
6. Remover vértice;
7. Estender ( S );
8. Cortar (FC);
9. Ajustar ( B );
10. Cruzar ( W );
11. Chanfrar (FX);
12. Arredondar (FD).

Obs.: Procure fazer os exercícios que serão desenvolvidos na sala de aula, pois são bastan-
te intuitivos e fáceis de executar. Procure exercitar bastante estas ferramentas, pois iremos
utilizar muitas vezes em nossos desenhos.

22
Exemplo 4 – Entradas tipo X,Y

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 04 (dois cliques rápidos) e desliguem todos
os outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;

Exemplo 4 – Como fazer?

1. Escolha o comando Linha ( L )


2. Dê um primeiro ponto na tela
3. Mova o mouse para a direita e digite 3. Aceite quando a linha estiver bem horizontal .
4. Mova o mouse para cima e digite 1. Aceite quando estiver vertical
5. Mova o mouse para a esquerda e digite 1. Aceite quando estiver horizontal.
6. Notem que não houve necessidade de colocar sinal negativo, embora em alguns casos
você estivesse se deslocando para a esquerda. O mouse é quem dá essa informação.
Por esse fato é que é muito importante o movimento do mouse antes de digitar o valor.
7. Usando a mesma idéia, movimente o mouse, dê um valor e aceite, continuando até o úl-
timo ponto, até fechar a figura.
8. Repita a operação só que agora note que sempre que você chegar próximo ao último va-
lor digitado, a linha base fica amarela. Se você aceitar nesse instante, você garante que
essa medida é igual ao último valor dado. Nesse exemplo você precisa digitar o valor 3 e
apenas o primeiro valor 1. Os próximos valores 1 você pode aproveitar aceitando quando
a linha ficar amarela. Isso vale sempre para a última distância dada.
9. Vamos redesenhar a figura, já agora, com a trava ortogonal ligada, ( F8 ), pois a figura
não tem nenhum ângulo diferente de 90 graus. Observou que ficou bem mais fácil e rápi-
do de se desenhar esta figura!
10. Vamos repetir a operação, desenhando a mesma figura, (não apague a anterior), mas ao
invés de se utilizar “Linha”, utilizaremos para isto, “Poligonal” em “Ferramentas de linhas”;
verifique a diferença.

Exemplo 5 – Entradas tipo X,Y com Atalho “T”

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 05 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Exemplo 5 – Como fazer?

1. Escolha o comando Linha ( L )


2. Dê um primeiro ponto na tela (1)
3. Mova o mouse para a direita e digite 0.5. Aceite quando a linha estiver bem horizontal (2).
4. Para fazer a reta inclinada mova o mouse para cima e digite 1.2 em seguida mova o mou-
se para a direita (até que o foco do esquadro mude para a coordenada oposta) e di-gite
1. Aceite (3). Você usou a o modo Retangular (X,Y) pois não conhece o ângulo de incli-
nação, somente as coordenadas.

23
5. Notem que o esquadro se alinhou ao último alinhamento dado. Isso é bastante útil quan-
do se quer trabalhar ortogonalmente a um alinhamento dado.
6. Mova o mouse diagonalmente ortogonalmente a última direção e digite 0.5. Aceite (4).
7. Usando a mesma idéia de movimentar o mouse, dar um valor e aceitar, continue até o
ponto (6).
8. Chegou um momento em que essa rotação do Esquadro não é mais interessante. O Ata-
lho T é que faz com que o esquadro volte ao “normal”(paralelo aos eixos da tela). Cada
vez que o Esquadro não estiver na posição “normal” e o “T” for pressionado, ele voltará.
Faça o teste!
9. Digite “T” e já com o Esquadro na posição normal termine a figura com as cotas dadas.

Exemplo 6 - Entradas tipo D, A com Atalho “Barra de Espaço”

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 06 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Neste exemplo, as linhas horizontais sempre tem comprimento 0.5 e as inclinadas 1. O que
se conhece agora são os ângulos de inclinação das linhas. A entrada de dados do tipo X,Y
não serve para esse exemplo. É preciso um tipo de entrada de dados do tipo D, A (Distân-
cia, Ângulo). O Atalho Barra de Espaço é que faz com que o modo de entrada do Esquadro
mu-de. Cada vez que a Barra de Espaço é pressionada o tipo de entrada muda de Retangu-
lar para Polar e vice-versa. Faça o teste!

Exemplo 6 – Como fazer?

1. Escolha o comando Linha ( L )


2. Dê um primeiro ponto na tela (1)
3. Mova o mouse para a direita e digite 0.5. Aceite quando a linha estiver bem horizontal (2).
4. Para fazer a reta inclinada tecle primeiro Atalho Barra de Espaço. Controle através da te-
cla Tab se o foco do Esquadro está em D (distância) ou A (ângulo). Digite D=1 e A=60.
Aceite(3)
5. Esquadro girou. Digite o Atalho T para voltar ao “normal”. D=0.5 e A=0. Aceite(4)
6. Digite D=1 e A=-60 (ou A=300, tanto faz). Aceite(5)
7. Usando Atalho T quando necessário e usando D,A; termine a figura com as cotas dadas.

Exemplo 7 - Atalho "Enter"


1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 07 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
3. Neste exemplo, sabe-se que os ângulos são retos mas não se conhece as distâncias. O
que se sabe é que a linha horizontal superior deve estar alinhada com a linha horizontal
inferior. Não importa se a entrada de dados é Retangular (X,Y) ou Polar (D,A). Usaremos
o Atalho Enter para garantir os ângulos.

24
Exemplo 7 - Como fazer?

1. Escolha o comando Linha ( L )


2. Dê um primeiro ponto na tela (1)
3. Mova o mouse para a direita só que o coloque um pouquinho inclinado em relação a ho-
rizontal. Faça o seguinte teste: cada vez que o Enter for pressionado, o eixo horizontal
ou vertical (depende de onde estiver mais perto) será travado ou destravado. Teste nos
modos Retangular e Polar (Barra de Espaço muda), pois tanto faz.
4. Crie as retas horizontais e verticais sem saber as distâncias (garanta a ortogonalidade)
até chegar no ponto (5).
5. Mova o mouse para a esquerda e trave o ângulo.
6. Dê um Tentativa no ponto (1). É importante ter travado o ângulo antes. Aceite

Veja! Você conseguiu chegar ao ponto desejado sem conhecer as medidas!


Outro exemplo com Atalho "Enter"

A idéia é fazer com que todas as figuras azuis fiquem alinhadas com a linha pontilhada. Vo-
cê tem que descer os objetos sem movimentá-los lateralmente. Para cada uma das figuras
proceda da seguinte forma:

1. Utilize o comando Mover ( Q )


2. Selecione o objeto. Aceite e seleção.
3. Dê um Tentativa em um ponto da base do objeto. No círculo, você vai conseguir "pe-
gar" a base dele. Aceite a seleção.
4. Mova o mouse para baixo e use o Enter. para travar o eixo.
5. Dê um Tentativa em qualquer ponto da linha branca pontilhada. Aceite a nova posi-
ção. Tire o objeto da seleção, clicando sobre ele.

Exemplo 8 - Atalho "O"

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 08 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
3. Nestes exemplos, é preciso desenhar uma figura conhecendo-se a sua distância em re-
lação a outra figura existente. Se o que se conhece são as duas distâncias, deve-se usar
a entrada de dados Retangular (X,Y). Se conhece distância e ângulo, Polar (D,A). O Ata-
lho que desloca a origem do sistema de coordenadas do Esquadro para um ponto con-
veniente é o “O” .

Exemplo 8 - Como fazer?

1. Escolha o comando Linha


2. Crie o primeiro quadrado de 1X1.
3. Ainda com o comando Linha, dê um Tentativa no ponto (1). Não aceite, pois o segundo
quadrado não começa aí.
4. Com o Esquadro Retangular (lembre-se da Barra de Espaço), pressione o O. Mova o
mouse para a direita e digite 0.5. Mova para cima (até mudar o foco) e digite 0.8.

25
5. Só aceite agora. Pronto, você está no ponto (2), pronto para desenhar o segundo qua-
drado
6. Crie agora um primeiro Círculo. Dê o primeiro ponto e mova o mouse para a direita digi-
tando 0.5 (o raio). Aceite.
6. Todos os outros círculos deverão ser feitos dando-se um Tentativa no centro do cír-
culo (pode tentar, que "pega"). Não aceite e desloque a origem 0.7 para a direita com
o Atalho O . Aceite a nova posição e faça quantos círculos quiser.

Exemplo 9 - Atalho "RR"

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 09 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sejam perpendiculares ou com um ângulo
conhecido em relação a algum outro já existente que não se sabe em que ângulo foi feito.
Nem sempre o Esquadro vai estar com uma rotação que favoreça esse tipo de situação. O
Atalho que gira o Esquadro até uma rotação desejada é o RR .Não importando se o modo é
Retangular ou Polar.

Exemplo 9 - Como fazer?

1. Para a linha rosa. Escolha o comando Linha


2. Dê um Tentativa no ponto inferior da linha verde. Aceite. Veja que a linha já começa a ser
feita.
3. A rotação do Esquadro não está favorecendo. Digite o RR
4. Apareceu um quadro pontilhado? Ótimo, você deve agora dar Tentativa no ponto superior
da linha verde para modificar a rotação do Esquadro. Aceite. Pode terminar sua linha.
5. Para a linha azul. Escolha o comando Linha
6. Dê um Tentativa no ponto médio da linha verde (viu como "pega"?). Aceite.
7. A rotação do Esquadro não está favorecendo. Digite o RR
8. Dê um Tentativa no ponto superior da linha verde para modificar a rotação do Esquadro.
Aceite. Pode terminar sua linha.
8. Coloque o Esquadro no modo Polar (Barra de Espaço) e pronto! Termine sua linha de 1.5
a 45° da linha verde.

Veja como fica a configuração do cursor do mouse, quando trabalhamos com este comando
“RR”:

26
Atenção: Este atalho “RR” – é muito importante, pois o mesmo funciona como um transferi-
dor de alta precisão.
Na próxima página tem um desenho de um terreno, com todas as medidas necessárias para
que possamos reproduzir, utilizando este atalho.
Pratique bastante este desenho no espaço reservado para o treinamento, só depois que vo-
cê se sentir seguro com este atalho é que você deve passar para o próximo exemplo.

Desenho o terreno na escala de 1:200

Layout do terreno (sem escala definida)

Exemplo 10 - Atalho "RE"

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 10 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sigam ou sejam baseados na inclinação
de algum outro já existente que não se sabe em que ângulo foi feito e que pode estar longe.
Nem sempre o Esquadro vai estar com uma rotação que favoreça esse tipo de situação. O
Atalho que gira o Esquadro em relação a outro elemento é RE .Não importando se o modo é
Retangular ou Polar.

Exemplo10 - Como fazer?

1. Para a linha azul. Escolha o comando Linha


2. Clique em um ponto na tela (1).
3. A rotação do Esquadro deverá favorecer o paralelismo com a linha verde. Dê um Tentati-
va em qualquer ponto da linha verde. Não aceite e digite o RE
4. Veja como o Esquadro ficou rotacionado! Pode terminar sua linha.
5. Para a linha rosa deve-se repetir o procedimento partindo de um ponto qualquer (2).
Dando um Tentativa na linha verde e digitando RE

27
6. Agora é só fazer a perpendicular!
7. Para a linha vermelha o procedimento é partir de um ponto qualquer (3). Tentativa na li-
nha verde e digitando RE
8. Você deve deixar o Esquadro Polar Barra de Espaço para poder entrar com o ângulo de
60°.

Exemplo 11 - Atalho "RD"

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 11 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sigam ou sejam baseados na inclinação
dada por dois pontos na tela. O Atalho que gira o Esquadro em relação a dois pontos é RD
.Não importando se o modo é Retangular ou Polar. Note que não há necessidade de haver
algum objeto desenhado para se basear.

Exemplo 11 - Como fazer?

1. Para a linha azul. Escolha o comando Linha


2. Clique em um ponto na tela (1).
3. A rotação do Esquadro deverá favorecer o paralelismo com a linha verde. Para rotacionar
o Esquadro digite RD. Dê um Tentativa na ponta inferior da linha verde. Aceite e dê um Ten-
tativa na ponta superior da linha verde.
4. Veja como o Esquadro ficou rotacionado! Pode terminar sua linha.
Note que o que rotacionou o Esquadro não foi a linha verde em si, mas os dois pontos so-
bre ela. Se ela não existisse e você usasse os mesmos pontos na tela, a rotação seria a
mesma.
5. Para a linha rosa deve-se repetir o procedimento partindo de um ponto qualquer (2). Digi-
tando RD e capturando por tentativas as duas pontas da linha verde até o Esquadro estar
alinhado
6. Agora é só fazer a perpendicular!
7. Para a linha vermelha o procedimento é partir de um ponto qualquer (3). Digitar RD e
capturar por tentativas as duas pontas da linha verde até o Esquadro estar alinhado
7. Você deve deixar o Esquadro Polar Barra de Espaço para poder entrar com o ângulo
de 60°.

Exemplo 12 - Atalho "K"

1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 12 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Neste exemplo, é preciso desenhar objetos que estejam sempre espaçados de distâncias
conhecidas de objetos existentes. O Atalho que desloca o Esquadro automaticamente em
relação a outro elemento é K .

Exemplo 12 - Como fazer?

1. Primeiramente deve-se configurar o deslocamento do Esquadro. Escolha a opção Confi-


gurar>Esquadro no Menu. Ao escolher esta opção abre-se uma janela chamada Esquadro.
Clique no botão Configuração.

28
2. Na opção Deslocamento automático digite nos campos Deslocar X em: 0.2 e Deslocar
em Y: 0.2. Pode fechar essa caixa.
3. Escolha o comando Linha
4. Dê um Tentativa no desenho "Sua vez" correspondente ao ponto (1). Não aceite e digite o
Atalho K movendo o mouse para cima e a direita (diagonalmente na direção da posição de-
sejada). Aceite.
5. Veja que você está no ponto desejado!
6. Ainda com o comando Linha dê um Tentativa no ponto correspondente ao ponto (2). Não
aceite e digite o Atalho K para. Não aceite ainda e mova o mouse para cima e a esquerda
(diagonalmente na direção da posição desejada). Aceite.
7. Continue o desenho usando o mesmo raciocínio. Se você vir que o esquadro gira, e esse
giro não lhe interessar durante o processo, use o Atalho T para voltar o Esquadro ao "nor-
mal".
Você pode usar deslocamentos diferentes em X e Y. Basta configurar.

Pronto. Depois deste treinamento, já estamos aptos para desenhar com programa itis cad
4.1. (a essa altura o programa itis cad já deve estar configurado no seu computador).

Com o auxílio da apostila desenhando com o itis cad, você vai aprender a desenhar a Plan-
ta-Baixa, Cortes e Fachada de uma residência com três quartos.

Obs. As apostilas, e vários outros documentos, estão disponíveis no site www.walla.com –


onde você deve digitar no espaço User name “desentec1” e “agronomia” no espaço pass-
word.

29
CAPÍTULO IV

DESENHO TÉCNICO ATRAVÉS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Programa utilizado: itis cad 4.1(versão “freeware”)

DESENHADO COM O ITIS CAD 4.1

Introdução:

1. Estando o itis cad configurado em seu computador, (ver o Primeiro capítulo “Configu-
rando o itis cad 4.1”). Dê dois cliques no ícone, “itis cad 4.1”, na área de trabalho;
2. O programa abre com a janela – “itis-cad – Desenho novo” (1);
3. Aparecerá também a janela: ¨Criar novo desenho¨ (3) não apareça. Clique no ícone
¨Novo desenho¨ (2) para que a mesma possa aparecer. (3);
4. Nesta janela, selecione o Formato desejado, no caso abaixo:¨Folha A3 com selo” (4),
notem que o formato aparecer na tela (5);
5. Escolha a unidade de trabalho no campo (6), que ficará registrado no campo (7) as-
sim que iniciar o desenho;
6. Escolha a escala do desenho a ser desenvolvido no campo (8), que ficará registrado
no campo (9) assim que iniciar o desenho;
7. Agora é só clicar no campo (10), ¨Criar”, caso apareça outra janela com os créditos
do programa, feche-a;.

30
8. Pronto. Você agora já está no itis cad 4.1;

9. Zoom de janela (Z) na área do carimbo ou selo e, com o auxílio das ferramentas de
texto, ícone Editar Texto, (HB) faça as devidas alterações no carimbo e confirme com
o botão direito do mouse na tela (área de desenho);
10. Clique “F11” (Níveis), ative o nível 01, com dois cliques rápidos sobre o mesmo, dei-
xando-o na cor azul, deixem acesos (cor amarela) os demais níveis, se necessário
apague o nível 27, deixando-o na cor cinza, clique em aplicar, feche esta janela.
Quando precisar do formato com o carimbo ou selo basta aceder o nível 27, que o
mesmo volta a aparecer.

11. Vá em “Arquivo”, “Salvar como”, busque (1) a pasta “Meus documentos”, salvem este
arquivo com o nome de “Planta Baixa”, em uma pasta específica com o seu nome e
turma, caso não tenha pasta, crie (2) uma pasta, registre seu nome e turma (3) e, dê
dois cliques sobre esta nona pasta recém criada (4);

Observe que aparece no campo (1) fig. Acima, o nome da pasta. Agora é só digitar no
campo (2), o nome do arquivo; Planta baixa 1, clique em Salvar (3), notem que o nome
do arquivo fica registrado no cabeçalho do programa:“ITIS-CAD – Planta baixa 1”;

31
12. Lembre de salvar seu desenho a cada 10 a 15 minutos de trabalho;
13. Atenção: Caso o computador dê “pane”, desconfigure, ou seja, não obedece aos co-
mandos, faça o seguinte: Salve o desenho, feche o programa por alguns segundos,
reabra-o, vá em “arquivo” e, seu desenho é sempre o primeiro da lista de arquivos,
clique sobre o mesmo e, podemos continuar o trabalho do ponto onde paramos;
14. Nunca trabalhem mais de 50 minutos, continuamente, salve seu desenho, feche o
programa e descanse uns 15 minutos, então volte ao trabalho. Agindo assim você te-
rá um melhor rendimento;
15. Tenha sempre a sua disposição, lápis e papel para anotações e deixe sempre a cal-
culadora do computador, minimizada, como também esta apostila, pois agindo assim
facilitará bastante, suas consultas nos momentos de dúvidas sobre determinado pro-
cedimento ou assunto relacionado com o programa ou mesmo com a disciplina “De-
senho Técnico”. (Recomendamos, no entanto, a impressão desta apostila para o a-
companhamento das aulas de desenho).
16. Trabalhe sempre observando sua postura, condições dos equipamentos, seja organi-
zado (a), trabalhe sempre utilizando as duas mãos, mouse, teclado, ícones e atalhos,
evitando o aparecimento da “L.E.R.” (Lesão por Esforço Repetitivo).
17. Sempre que for desenhar sem escolher um formato ou folha, faça um ajuste de Jane-
la, para que o desenho não fique nem tão distante nem tão próximo, dificultando as-
sim a visualização do mesmo, para isto, faça o seguinte: com a trava ortogonal ligada
(F8), trace uma linha (L) auxiliar na vertical de 12 a 20 metros, enquadre o desenho
(F6), selecione a linha traçada e delete-a e clique em “Salvar”.
18. Atenção: Coloque sempre em mente: O projeto nasce da nossa idéia, do nosso
conhecimento na área, da nossa vivência, por isso mesmo antes mesmo de li-
gar o computador, ir para a prancheta de desenho, nosso layout, na escala de
1:100, ou qualquer escala já deve está pronto com todas as medias e anotações
necessárias para a confecção do projeto. Abaixo temos um exemplo de um es-
tudo de uma casa com três quartos.
19. Utilizando a Escala de 1:100, desenhe na prancheta, utilizando folha de papel man-
teiga o layout abaixo, em seguida procure desenhar o mesmo layout, já agora, à mão
livre. (Como treinamento do desenho à mão livre, você poderá decalcar o desenho
feito na escala de 1:100, varias vezes ate que obtenha um bom resultado. O desenho
à mão livre é de suma importância para o aprendizado do desenho técnico. Treinem
bastante).
20. Para o desenho do layout, não é necessário desenhar as paredes com duas linhas
paralelas, basta representa-las com uma linha grossa, grafite 0.9.

Antes de iniciarmos o desenho, através da Computação Gráfica, faremos um estudo dos


tópicos mais importantes do Desenho Técnico Arquitetônico aplicado às Construções e Ins-
talações Rurais, previstos na ementa da disciplina Desenho Técnico, do curso de Agronomia

32
e Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/VITÓRIA
DA CONQUISTA.

Ementa: Materiais utilizados em Desenho Técnico: Conhecimento e Emprego; Normas da


ABNT do Desenho Técnico: Formatos, dobras e cortes; Noções de Plantas topográficas;
Projeto Arquitetônico simples; Noções de geometria Descritiva; Perspectiva.

DESENHO ARQUITETÔNICO

Como disse Gildo A Montenegro, “O desenho Arquitetônico” é artesanato em plena era da


tecnologia... Esta frase foi dita pelo Arquiteto no ano de 1985.
Com o avanço da tecnologia, hoje já existem máquinas e programas da linha “cad” aplicados
à computação gráfica que desenham levantamentos topográficos completos, planos urbanís-
ticos e projetos de arquitetura, inclusive apresentando cortes, fachadas e perspectivas ex-
ternas e de interiores, na posição que for escolhida pelo observador e, desta maneira ame-
nizando bastante os defeitos de representação do desenho artesanal.
Veremos a partir de agora, várias normas que regem o desenho técnico arquitetônico, cons-
tantes na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

MATERIAIS E INSTRUMENTOS DE DESENHO

Os materiais e instrumentos que iremos utilizar no nosso curso de desenho técnico se resu-
mem em duas partes:
1. Materiais e instrumentos convencionais:
• Escalímetro número 1 ou uma régua milimetrada de qualidade técnica;
• Par de esquadros 2532 e 2632 ou conjunto de desenho “Colegial” da Acrimet;
• Compasso;
• Transferidor;
• Lapiseira 05 ou 07;
• Borracha macia;
2. Materiais e instrumentos para a computação gráfica:
• Um CD-R DE 700MB “Formatado” para a cópia do Programa, apostilas e traba-
lhos realizados em sala de aula;
• Um diskete de 3 ½ , formatado e alta densidade.

ESCALAS NUMÉRICAS

Escala – É a relação entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto.

Fórmula básica: E = 1/q = d/D , onde E = Título da escala;


q = fator de redução ou ampliação;
d = medida gráfica (no desenho);
D = medida feita objeto (Real).
Classificação das escalas:
• Natural 1:1 ( desenho em verdadeira grandeza, VG )
• Ampliação q:1 exemplo: 20:1 ( o desenho fica ampliado 20 vezes )
• Redução 1:q exemplo: 1:100 ( o desenho fica reduzido 100 vezes )

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Exercícios Práticos:
1. Uma rua está desenhada com 12 mm de largura e mede 24 m. Qual é a escala do dese-
nho?
2. Num projeto desenhado na escala de 1:50, a altura de um prédio mede 18 cm. Qual a ver-
dadeira grandeza dessa altura em metros?
3. Uma sala mede 6,30 m x 3,80 m. Num desenho feito na escala de 1:50 quais serão as
medidas?
4. Uma rua que tenha a largura de 17 m, aparecerá em um desenho na escala de 1:1000
com quantos mm?
5. Uma janela que em um desenho na escala de 1:25 mede 0,068 m de largura, possuirá
quantos metros na realidade?
6. Um terreno que mede de comprimento 98.5 m e que esteja representado ou desenhado
em papel com 0.394 m estará em que escala?
7. Um terreno foi desenhado na escala de 1:750 e sua área foi avaliada em 2.567,05 cm2.
Quanto vale esta mesma área na realidade em m2?
8. Você tem um papel tamanho “oficio” e deseja desenhar neste papel um terreno que tem
na realidade, 150 m x 300 m. Qual deve ser a escala utilizada para este trabalho?
9. Um objeto foi desenhado no formato A2 e em escala de 1:25. O desenho é, em seguida,
reduzido fotograficamente para o formato A4. Qual é a escala de redução dos formatos?
Qual a nova escala do desenho? Qual o comprimento na fotografia, de uma aresta de objeto
que mede 4,20 m em sua verdadeira grandeza?
CALIGRAFIA TECNICA - ( NB-8)

A LINGUAGEM ESCRITA DO DESENHO TËCNICO SE FAZ ATRAVËS DE UMA CALI-


GRAFIA ESTABELECIDA POR ESTUDOS DE LEGIBILIDADE DE EXECUÇÃO: AS LE-
TRAS E ALGARISMOS DO TIPO DENOMINADO “BASTÃO”
RECOMENDADO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT ) E
PADRONIZADO NOS ESTADOS UNIDOS PLA AMERICAN STANDART ASSOCIATION
(ASA) COM O NOME DE “GOTHIC” O TIPO BASTÃO REPRESENTA A SIMPLIFICAÇÃO
MÁXIMA DE DESENHOS DE TIPOS.
LETRA BASTÃO - REDUZIDA À SUA ESTRUTURA LINEAR, MANTIDAS FORMA E PRO-
PORÇÃO DE CADA UM, OS CARACTERES SÃO FORMADOS POR LINHA DE GROSSU-
RA UNIFORME, NÃO APRESENTANDO BARRAS NO ACABAMENTO SERIFAS OU
QUALQUER OUTRO ENFEITE.
OS FORMATOS RECOMENDADOS SÃO OS SEGUINTES:
(USO EXCLUSIVO DE MAIUSCULAS VERTICAIS, ADMITINDO TAMBËM OBASTÃO itáli-
co)
TIPO 01 - 6 mm: PARA TÍTULOS E NÚMEROS
TIPO 02 - 5 mm: - PARA SUBTITULOS E NÚMEROS
TIPO 03 - 4 mm: - PARA CABEÇLHOS E NOTAS IMPORTANTES
TIPO 04 - 3 mm: - PARA LISTA DE MATERIAIS, PEÇAS, SUBT1TULOS NO CORPO DOS
DESENHOS, DIMENSÕES EM GERAL.
TIPO 05 - 2 mm a 2.5 mm; COTAS EM GERAL.
APRESENTAMOS ABAIXO A CALIGRAFIA TËCNICA; TORNANDO NECESSÁRIO UM
TREINAMENTO COPIANDO VÁRIAS VEZES CADA TIPO, OBSERVANDO SEUS DETA-
LHES.

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• BASTÃO VERTICAL
A - B - C – D – E – F – G – H – I – J – K – L –M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X
–Y Z.
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 9 - O.
• BASTÃO ITÁLICO
A - B - C – D – E – F – G – H – I – J – K – L –M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X
–Y Z.
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 9 - O.

LINHAS – CLASSIFICAÇÃO E EMPREGO


No Desenho Técnico utilizamos linhas com espessuras variando de 0.10 mm a 1.20 mm e
vários estilos.
Para que uma melhor compressão do desenho trabalhamos com uma graduação das linha
tanto na sua tonalidade quanto na sua espessura para que possamos representar os vários
níveis de um desenho.
Variamos o estilo a depender de sua utilidade, por exemplo:
1. As linhas contínuas representam as arestas e contornos visíveis que a depender do
plano de vista do desenho, sua espessura varia de 0.30 mm a 1.20 mm; utilizamos
na representação de paredes, meia parede e peitoris.
A linhas mais finas, de 0.10 mm a 0.25 mm, utilizamos para representar as linhas de
preparação de um desenho, linhas de cotas, hachuras, móveis em geral.
2. As linhas tracejadas representam as arestas e contornos invisíveis, como por exem-
plo, as janelas médias e altas;
3. As linhas traço dois pontos traço, utilizamos para representar as projeções do telha-
do, cx. D’água, etc.
4. As linhas tipo traço e ponto representam linhas de eixo, quando finas e indicação de
cortes ou superfícies às quais se aplicam umas recomendações, neste caso utiliza-
mos uma espessura média.
5. As linhas pontilhadas representam as arestas e contornos imaginários, para isto utili-
zamos uma espessura fina.
Para representar rupturas utilizamos linha fina com zigzags ou feita à mão livre.
PAPEL – FORMATOS
De acordo com a NB8, o papel deverá Ter os formatos da série A, cortados em bruto
ou recortados definitivamente em mm, targeados, acompanhado de um carimbo ou
selo e dobrados corretamente.

For- Dimensões do Dimensões do Largura do Configuração das


mato Papel recorta- Papel em bruto rolo de pa- dimensões na im-
do em mm em mm pel em mm pressora “Ploter”

A0 841 x 1189 880 x 1230 900 910 x 1230


A1 594 x 841 625 x 880 900 e 660 915 x 635
A2 420 x 594 450 x 625 900 e 660 915 x 460

A3 297 x 420 330 x 450 900 e 660 915 x 340


A4 210 x 297 240 x 330 660 915 x 250
A5 105 x 210 165 x 240 660 915 x 170

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TÉCNICA PARA DOBRAR OS FORMATOS:

COTAS HORIZONTAIS E VERTI-


CAIS:
( MARCAS PARA DOBRAS )

1. COTAS HORIZONTAIS
( DA DIR. P/ ESQ. )

AO = 185 – 185 – 185 – 185 119.5 –


119.5 – 210
A1 = 185 – 185 – 130.5 – 130.5 -
210
A2 = 192 – 192 – 210
A3 = 185 – 105 – 130
A4 = 210

2. COTAS VERTICAIS
( DE BAIXO P/ CIMA )

AO = 297 – 297 – 297


A1 = 297 - 297
A2 = 297 - 123
A3 = 297
A4 = 297

DEPOIS DE DOBRADAS, AS FO-


LHAS FICAM NO FORMATO A4.

CARIMBO OU SELO

Qualquer desenho para estar completo deve ser acompanhado de um carimbo ou selo e, o
mesmo deve ficar localizado no canto inferior direito da prancha. Não devendo sua largura
ultrapassar de 175 mm.
O carimbo deve conter:
1. Nome do proprietário – CGC/CPF.
2. Nome do responsável pelo projeto – CREA.
3. Nome do responsável pela construção – CREA.
4. Nome da Instituição ou Empresa contratante.
5. Tipo de serviço: Projeto, estudo, levantamentos, etc.
6. Classificação do serviço.
7. Endereço completo da Obra ou Serviço.
8. Conteúdo da Prancha (desenhos).
9. Escala do desenho.
10. Data de execução do desenho.

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11. Desenhista responsável.
12. Técnica utilizada. Por exemplo: ITIS CAD.
13. Numeração das Pranchas ( Folhas ).
14. Logotipo da Empresa ou Profissional responsável pela execu-
ção do Projeto.
15. Endereço Completo da Empresa ou Profissional responsável
pela execução do Projeto.
16. Deixar espaço reservado para os carimbos dos “Órgãos Com-
petentes”, responsáveis pela legalização do projeto.
17. Quando necessário deixar registrado acima do carimbo, listas
de matérias, recomendações técnicas, legendas ou outras in-
formações importantes sobre o desenho em pauta.

DESENHO COTADO

Os desenhos devem estar devidamente cotados, evitando cotas em excessos, mas


atentar para que não falte nenhuma medida, para que não haja nenhuma dificuldade na e-
xecução do trabalho.
Observar que as linhas de cotas devem ser paralelas à face do desenho que está sendo co-
tada, afastada desta face aproximadamente 10 a 15 mm e mantendo um afastamento de
uma linha de cota para outra de aproximadamente 5 a 7 mm.
Nas extremidades temos terminadores e as linhas de extensão perpendiculares às linhas de
cotas e à face do objeto.
No Desenho Técnico usaremos sempre duas casas decimais para as medidas e, a depender
do desenho, podemos variar o tamanho dos algarismos.
Lembrar que a unidade padrão é o metro m, mas, dependendo do que formos desenhar po-
deremos utilizar o cm ou mm. Observe os desenhos na próxima página:

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Noções de Geometria Descritiva

Estudo das vistas principais de um objeto

O desenho técnico é regido pela normas gerais da ABNT. mais precisamente a NB –8, fi-
cando estabelecido de que a representação gráfico dos objetos podem ser feita por meio de:

• Vistas Ortográficas:

- Vistas principais
- Vistas auxiliares
- Vistas secionais

• Perspectivas:

- Perspectivas paralelas: Axonométrica ortogonal e perspectiva cavaleira;

-Perspectiva cônica.

VISTAS ORTOGRAFICAS

Vistas Ortográficas Principais são aquelas obtidas sobre seis planos, ditos principais, dispos-
tos dois o dois segundo orientações perpendiculares entre si, formando o paralelepípedo de
referência. Estas seis vistas são:

1. Vista de frente ou frontal - Projeção que mostra a face anterior do objeto e fornece a
imagem do mesmo correspondente a um suposto observador cujos raios visuais se
orientam segundo a seta F (FIg. 01 e 02). Habitualmente é escolhida como anterior a
face que melhor sugere a forma do objeto. Respeitando a sua posição de equilíbrio ou
de trabalho.
2. Vista superior - corresponde a um observador que contempla de cima o objeto (raios
visuais S). (Fig. 01 e 02).

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3. Vista lateral direita - Correspondente ao observador que se coloca à direita daquela
da vista de frente, para contemplar de lado o objeto (raios visuais segundo D). (Fig.
O1 e 02).
4. Vista lateral esquerda - Correspondente ao observador que se coloca à esquerda da-
quele da vista de frente, para contemplar de lado o objeto (raios visuais segundo E ). (
Fig. 01 e 02).
5. Vista inferior - Correspondente ao observador que contempla de baixo objeto (raios
visuais segundo I ). ( Fig. 01 e 02).
6. Vista posterior - Correspondente ao observador que contempla de trás o objeto (raios
visuais segundo P ). ( Fig. 01 e 02 ).

No primeiro Diedro, a vista de frente se obtém na face posterior do paralelepípedo de refe-


rência, a superior na face inferior, a visto lat. Direita na face esquerda, a vista lat. Esquerda
na face direita, a vista inferior na face superior e a vista posterior na face anterior. (Veja fig.
01 e 02)
Fig 02

Vistas auxiliares - São obtidas sobre planos auxiliares, inclinados em relação a planos prin-
cipais de projeção. Empregam-se para representar com exatidão, detalhes do objeto, incli-
nados em relação às faces principais do mesmo. (Fig. O3 e Fig. 04).

Fig. 03 e fig. 04

Vistas secionais - São as obtidas quando se supõe o objeto cortado por um plano se-
cante convenientemente escolhido e removido o parte interposta entre o plano secante

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e o observador. Empregam-Se para representar, com exatidão, detalhes ou perfis não
revelad0s claramente nas outras vistas. Estas vistas classificam-se em:
1. Corte - Registra tanto a interseção do plano secante com o objeto como a projeção da
parte deste, situada além desse plano.
2. Seção - Registra tão somente a Interseção do plano secante com o objeto. (Fig. 05)

Fig. 05

PERSPECTIVAS

Perspectiva é a ciência da representação gráfica dos objetos com o aspecto visto por nossos
olhos. Baseando-se no fenômeno óptico, a perspectiva de um objeto é a interseção dos rai-
os visuais com a superfície, denominada Quadro, onde se pretende desenhar a imagem.
Assim, os princípios da visão aplicam-se exatamente à operação geométrica de projeção,
cujo centro é o olho do observador; as projetantes correspondem aos raios visuais e a proje-
ção no quadro é a perspectiva do objeto.
Dentre vários métodos de se encontrar a perspectiva de um objeto, escolhemos a maneira
mais fácil e rápida execução, que é a perspectiva cavaleira (ou perspectiva militar).
A perspectiva cavaleira é um caso da perspectiva oblíqua, quando o quadro é suposto verti-
cal e paralelo a uma das faces principais de um objeto.

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Tomando-se por base um cubo apoiado em um plano horizontal, com faces paralelas ao
Quadro, essas faces se mantêm em Verdadeira Grandeza (VG), isto é, quadrados iguais às
faces do cubo, enquanto que as arestas perpendiculares ao Quadro se projetam inclinadas
de um certo ângulo com a direção horizontal sofrem uma certa deformação.
Na perspectiva cavaleira a altura e largura não se alteram, logo ela se caracteriza pela re-
presentação da profundidade.
Assim, as retas perpendiculares ao Quadro (retas de topo) têm o nome de fugitivas ou linhas
de fuga; o ângulo que formam, em perspectiva, com a direção horizontal é o ângulo das fugi-
tivas, e a razão entre o comprimento em perspectiva (deformado) de seus segmentos e o
comprimento real denomina-se coeficiente de alteração.
Para um objeto estar representado em perspectiva, os coeficientes de alteração não podem
ser maiores que 1, mas sempre reduzidos.
Para proporcionar uma forma agradável e reconhecível da figura, alguns valores do ângulo
das fugitivas e do coeficiente são usados em par. Adotam geralmente:

A perspectiva cavaleira de um círculo


não paralelo ao Quadro é uma elipse.
As linhas invisíveis são sempre omiti-
das, exceto quando necessário a descri-
ção do objeto.

AX0NOMETRIA ORTOGONAL
Do grego axon (eixo) + metron (medido), Axonometrio é o método de representação em
perspectiva no qual o objeto é referido o um sistema de três eixos coordenados.
Embora possa combinar-se tanto às projeções cilíndricas quanto às cônicas:, a Axono-
metria é realmente estudada e utilizada como Perspectiva Paralela, obtida por meio de pro-
jeções cilindrico-ortogonais, ou seja: Axonometria Ortogonal.
Qualquer das perspectivas do grupo da Axonometria Ortogonal é incomparavelmente
superior à Perspectiva Cavaleira quanto ao aspecto da imagem.
Os três eixos, perpendiculares entre si, servem de suportes às escalas das três dimen-
sões (altura, largura e profundidade) e são colocados obliquamente ao plano de projeção —
o Quadro. Dependendo da posição, no espaço, desse conjunto de eixos em relação ao Qua-
dro, variam os ângulos formados pelos eixos projetados — eixos axonométricos. — e variam
os reduções dos valores marcados sobre os mesmos — a escala axonométrica.

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A Axonometria Ortogonal divide-se em Perspectiva lsométrica, Perspectiva Dímétrica ou
Monodimétrica e Perspectiva Trimétrica ou Anisométrica, examinadas a seguir.

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Na Perspectiva lsométrica, os três eixos, no espaço, estão igualmente inclinados em re-
lação ao Quadro. Assim, os eixos Axonométricos fazem o mesmo ângulo: 120 0 e os coefi-
cientes de redução nos três escolas são iguais:
0,8 16 ou, aproximadamente, 0,82 do comprimento real.
A escala axonométrica é 1:1:1.
O cubo de arestas coincidentes com os 3 eixos fundamentais é exemplo clássico na Axono-
metria. Ao orientar algum problema de Perspectiva Isométrica, pode-se chamá-lo de cubo
isométrico.

ESCALA GRÁFICA
A obtenção gráfica, com rapidez, das medidas reduzidas é feita pela seguinte cons-
trução auxiliar:
1. Traçam-se dois ângulos adjacentes interiores de 450 e 300 - ROS e TOS, respecti-
vamente:
2. A partir de O, sobre OR, marcam-se as medidos reais;
3. Dos pontos marcados, baixam-se perpendiculares ao lado OS, cortando OT.
Os pontos obtidos em 0T determinam, sobre 0T, as medidas reduzidas (a partir de O):

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BASEADOS NA FIGURA ABAIXO DESENHEM AS SEIS VISTAS PRINCIPAIS, AS PERSPEC-
TIVAS CAVALEIRA E ISOMÉTRICA. FAÇA OS EXERCÍCIOS NA PRANCHETA, UTILIZAN-
DO PAPEL MANTEIGA E NA ESCALA DE 1:3; REFAÇA-OS AGORA NA COMPUTAÇÃO
GRÁFICA; IMPRIMA OS DESENHOS E FAÇA UMA ANÁLISE DOS DOIS MÉTODOS UTILI-
ZADOS. (VEJA A RESPOSTA NOS ANEXOS)

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LEVANTAMENTO DE ÁREAS:

1. QUARTO DO CASAL
MOBILIÁRIO:
⇒ CAMA DE CASAL
⇒ GUARDA ROPUPA
⇒ CÔMODA
⇒ BERÇO
⇒ PORTA
Cama de casal: ( 1.30 x 1.88 )m = 2.44 m2 + espaço de utilização = 5.47 m2
Guarda roupa: ( 0.60 x 1.50 )m = 0.90 m2 + espaço de utilização = 1.65 m2
Cômoda: ( 0.60 x 1.00 )m = 0.60 m2 + espaço de utilização = 1.10 m2
Berço: ( 0.60 x 1.10 )m = 0.66 m2 + espaço de utilização = 1.32 m2
Porta: ( 0.70 x 2.10 )m = espaço de utilização = 0.59 m2
Total = 10.13 m2
Obs.: As normas recomendam para os quartos da casa popular Que tenham uma área
mínima de 7.00 m2, mas, pelo levantamento acima, chagamos a conclusão que, para
um quarto de casal esta área deve ser alterada para no mínimo 10.00 m2.

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Como exercício prático, gostaríamos que cada aluno fizesse um layout para os outros com-
partimentos da casa e assim chegar a sua área total.
2. QUARTO DE SOLTEIRO (2 PESSOAS)
MOBILIÁRIO:
⇒ 2 CAMAS DE SOLTEIRO (OU UM BELICHE)
⇒ GUARDA ROPUPA
⇒ PORTA
Obs.: Um quarto para 4 pessoas é só acrescentarmos aproximadamente entre 20 a 35 % na
área encontrada para duas pessoas, levando em consideração a utilização de beliches.
3. SANITÁRIO
MOBILIÁRIO:
⇒ BACIA
⇒ LAVATÓRIO
⇒ BOX (BANHO)
⇒ PORTA
4. COPA/COZINHA
MOBILIÁRIO:
⇒ MESA PARA 4 A 6 PESSOAS
⇒ FOGÃO + BOTIJÃO DE GÁS PIA
⇒ ARMÁRIO
⇒ GELADEIRA
⇒ PORTA
5. SALA - DEVE TER SUA AREA IGUAL OU MAIOR DO QUE O QUARTO DE CASAL, OU
SEJA VARIANDO DE 8.00 A 12.00 m2.
6. DESPENSA E ÁREA DE SERVIÇO - Para a casa do colono é necessário a existência de
urna pequena despensa com no mínimo 4.00 m2 e área de serviço com no mínimo 3.00
m 2.
7. HALL E VARANDAS — O hall é o ambiente que serve de ligação entre os quartos, sani-
tário com o restante da casa, de modo a preservar a privacidade da família e maior con-
forto. As varandas têm a finalidade de proteger as portas externas, ser um ambiente de
lazer e também dar uma estética à casa com área mínimas, apenas o necessário.
8. CONCLUSÃO
Lembre-se que estas são áreas mínimas de conforto, cabe a cada projetista, Arquiteto
ou Engenheiro ver a necessidade ou não de aumentar estas áreas, sempre tendo em
conta a comodidade da família que ali vai morar.
Após o levantamento das áreas de todos os compartimentos da casa, acrescentamos
à área total mais 15% a 25 % correspondentes à paredes.
Daí então partimos para a confecção de layout ( rascunhos ) feitos obedecendo uma
escala (livre ) definindo desde as dimensões, forma, sua distribuição no corpo da ca-
sa, observando sempre a orientação em relação ao insolejamento da construção (
ventilação e iluminação naturais ), marcação das esquadrias (portas e janelas, de-
marcação do beiral e cumeeira, nome dos compartimentos com suas respectivas á-
reas de piso, definição das espessuras das paredes e meias paredes e a área total da
construção.
Concluída esta etapa, partiremos para a confecção do projeto na escala de 1:50, utili-
zando a computação gráfica.
Concluída a Planta Baixa, devemos imprimir (como rascunho) no formato A4 e, assim pos-

samos fazer uma melhor análise do projeto, modificar se for o caso e, daí então partimos

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para as demais etapas, ou seja: Cortes transversal e longitudinal, fachada vista de frente,

carimbo ou selo, como também em perspectiva cavaleira (opcional).

NOÇAÕ DE PLANTA BAIXA

Um plano horizontal corta


a construção à 1.20 m ou
1.50 m acima do piso.

Agora... admitimos retira-


da a parte acima do plano
de corte e olhamos de ci-
ma para 1baixo.

47
NOÇÃO DE CORTE

NOÇÃO DE FACHADA

ETAPAS DA CONSTRUÇÃO

Estando pronto o projeto de Arquitetura, partiremos para a limpeza do terreno (carpina e


destocamento), preservando sempre as árvores de médio e grande porte, observando a to-
pografia do terreno, o curso das águas pluviais, às direções dos ventos e verificado sempre
a orientação quanto ao norte magnético (ou verdadeiro).

48
A área a ser limpa geralmente representa aproximadamente o dobro da área construída,
para que haja um maior rendimento durante a obra.

49
Disposição dos tijolos

50
VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos unia abertura para o exteri-
or. Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a reno-
vação do ar. Nos compartimentos destinados aos dormitórios não será permitido o uso de
material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra e ventilação
simultaneamente.
As áreas dessas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a iluminar
e ventilar, e variáveis conforme o destino dos mesmos cômodos.
As frações que representam as relações entre áreas do piso e de esquadrias que apre-
sentamos são as mínimas, isto é, são as toleradas pelas posturas governamentais. Por isso,
sempre que houver possibilidades econômicas, os vãos devem ter as maiores áreas possí-
veis.
Dormitórios (local de permanência prolongada, noturna). A área das aberturas não
deverá ser Inferior a 1/6 da área do piso.
Ex.: Um quarto de 3 m x 4 m, possui 12 m2 de área, por conseguinte. não poderá ter
janelas cuja área seja menor que 1/6 de 12 m2 ,ou seja, 2 mu2.
Uma janela de 1 m de largura por 1,50 m de altura tem uma área de 1 .50 m2 o que é
insuficiente no nosso caso, pois o mínimo é de 2 m2.
Duas janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das aberturas igual a 3 m2.
Salas de estar, refeitórios, copa, cozinha, banheiro, WC etc. (locais de permanência
diurna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso.
Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente quando os vãos abrirem para
áreas cobertas, alpendres, pórticos, ou varandas e não houver parede oposta e esses
vãos a menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas.
Essas relações só se aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas
excedam a 1 m e desde que não exista parede nas condições Indicadas.
As relações acima passarão a 1/4 e 1/5, respectiva-mente, quando houver a referida
parede a menos de 1,50 m do limite da cobertura, pórtico ou alpendre.
As coberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas de
valor nulo para efeito de iluminação e ventilação.
Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinada a ventilar e iluminar com-
partimentos com menos de 0,60m2.
Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que dista-
rem mais de 2 vezes o valor do pé direito quando o vão abrir para área fechada, e 2 vezes
e meia nos demais casos.

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ESQUADRIAS – DETALHES E REPRESENTAÇÃO

TIPOS DE TELHADOS

Teremos que converter a porcentagem em graus para desenhar na computação gráfica.

52
Por Exemplo: Inclinação de 30 % = Ângulo de 16.7o.

tg a = cateto oposto/cateto adjacente

tg a = 0.30/1.00 = 0.30 , com este valor 0.30,


utilize a calculadora científica, digite 0.30 tecle
“função inversa” ou “2a. função” e aperte a tecla
“tan”, tangente. Vai aparecer o valor 16.7o.

Tipos de cobertura

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NOÇOES DE UMA PLANTA TOPOGRÁFICA
Faremos um Levantamento cadastral de uma pequena área de terreno no CAMPUS
da UESB, utilizando para isto o levantamento “Expedito”, com o auxílio piquetes, balizas,
uma bússola e de uma trena de 30 metros.
Após o Levantamento, faremos todos os cálculos necessários, utilizando uma calcu-
ladora científica ou mesmo o “EXCEL”.
A confecção do desenho desta área será realizada, utilizando a computação gráfica,
mais especificamente com o programa “ITIS CAD 4.!” No formato A3, na escala de 1:500.
Finalmente imprimimos o trabalho. Veja um exemplo abaixo:

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DESENHO TÉCICO ATRAVÉS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA
PROGRAMA UTILIZADO – ITIS-CAD 4.1

PARA O NOSSO ESTUDO, TOMAREMOS COMO BASE O LAYOUT ABAIXO, DE UMA


RESIDÊNCIA CO TRÊS QUARTOS.

ETAPAS DO DESENHO:

1. Utilizando o material convencional para o desenho Técnico, desenhe o layout abaixo


na escala de 1:100, no Formato A4.

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Como vimos anteriormente a planta baixa é gerada de um corte feito na horizontal, a
uma altura que varia de 1.20m a 1.50m e vista de cima para baixo, resultando no de-
senho, (ver próxima página).

I. ETAPAS DO DESENHO DE UMA PLANTA BAIXA:

Para o desenho da planta baixa, observe sempre o nível ativo, cada etapa do desenho
geralmente corresponde a um nível, por exemplo: Paredes, meia-parede, peitoris, estão
no nível 01 – Paredes; Esquadrias no nível 10 – Esquadrias, e assim por diante. Organi-
zando todo o seu desenho por níveis, teremos um maior rendimento. Seguiremos uma
ordem no desenho de uma planta para facilitar a execução da mesma:
1. Paredes Externas;
2. Paredes Internas;
3. Complementos: Áreas de serviços, abrigos, varandas, etc;
4. Definição do piso: impermeabilização do alicerce, passeios, rampas e/ou escadas;
5. Definição da cobertura: Proj. do beiral, cumeeira
6. Projeções da caixa d’água, vigas etc;
7. Nome dos compartimentos da casa;
8. Área útil (área de piso) dos compartimentos da casa;
9. Deixar registrado a orientação magnética ou seja a “Rosa dos Ventos”
10. Cálculo e definição das esquadrias: Portas, janelas, passagens demarcando as dife-
renças de níveis; (Obs.: Tome como base para este cálculo de abertura de janelas o
Plano Diretor de Sua Cidade ou região);
11. Registro das medidas das esquadrias;
12. Indicação dos cortes na planta baixa;

56
13. Salvar o desenho e imprimir o trabalho para uma análise do mesmo e esquematizar
os próximos passos;
14. Cotas em geral;
15. Detalhar as áreas úmidas (equipamentos hidro-sanitário);
16. Móveis em geral;
17. Referências de níveis, declividades;
18. Textos essenciais, para que não haja dúvidas na interpretação do projeto;
19. Faça uma revisão geral na planta baixa para que não falte nehuma informação bási-
ca;
20. Desenhe o esquema da cobertura na escala de 1:100, indicando o sentido da águas,
assim como registrando a inclinação utilizada em porcentagem e o tipo de telha que
irá cobrir a construção;
21. Faça uma planta de situação e localização na escala de 1:200
22. Confecção do carimbo ou selo;

II. COMEÇANDO O DESENHO

1. Nível Ativo – 01- Paredes/meia-paredes;

2. F2 = paredes - Largura = 0.20; eixo de referência superior; (fig. abaixo);


3. Clique em configurações e verifique se a parede está no nível certo, 01, cor azul(9), deixe
desmarcada a linha de centro LC e, feche esta janela;

4. Com o auxílio do mouse e do teclado numérico:


a. Digite as medidas utilizando o teclado numérico;
b. Atente para que a lâmpada “Num Lock” esteja acesa;
c. Separe as casas decimais com o ponto;
d. Desenhe sempre com as duas mãos, uma no teclado e a outra no mouse.

5. Posicione o cursor do mouse próximo ao canto inferior esquerdo na área de desenho,


lembre: fica mais fácil desenhar as paredes externas no sentido horário e com as medi-
das externas (f.f.), veja fig. abaixo;

57
III - PAREDES EXTERNAS:
(Obs.: Estamos tomando como base o layout que se encontra na página 25 e26)
Nível Ativo 01
Clique próximo ao canto inferior es-
querdo, mova o cursor do mouse para
cima, digite 10, aceite com o botão
esquerdo do mouse; notem que o cursor
pulou para a quina superior; mova o
mouse para a direita e digite 4.4, aceite
com o botão esquerdo do mouse; veja
que a figura vai se formando e, quando
chegar na penúltima quina, mova o
cursor do mouse para a esquerda, digite
4.4, aceite com o botão esquerdo do
mouse e confirme com o botão direito,
digite F5 para atualizar.
Outra maneira mais prática: quando
chegar na penúltima quina, feche a
figura, dando um clique no ícone “fe-
cha a figura” na janela “parede”, digi-
te F5 para atualizar.

Ao final você terá feito um desenho semelhante ao da figura abaixo, mas antes de passar
para o próximo passo deveremos conferir as medidas, com o auxílio da tecla “=”, - “medir” –
primeira opção. É só e clicando nas linhas externas do desenho e conferindo as medidas,
estando todo certo o desenho, salve o mesmo.

IV – PAREDES INTERNAS: Nível 01

1. Parede Central (opções):


a. (i) emendar; cruzar (W); (F5) atualizar;
b. (F2) paredes ; (F4) e (F3)tent. Automática com intersecção ativadas; cruzar
(W); (F5) atualizar;
c. (s) estender; (F4) e (F3) tent. Automática com intersecção desativadas; cru-
zar (W); (F5) atualizar.
Obs.: O cruzamento nas intersecções das paredes é feito para apagar os ex-
cessos, veja o desenho abaixo; antes e depois do cruzamento, (W).

58
2. Paredes internas horizontais:
a. (//) copiar em paralelo; cruzar (W)
3. Paredes internas verticais:
a. (//) copiar em paralelo; cruzar (W)
4. Definição do Sanitário e da meia parede entre a sala e a cozinha:

a. (U) unir, (veja fig. 1 e fig. 2) – Sanitário definido;


b. (FF) modificar, afaste a linha da meia parede um metro para direita, (veja
fig. 2 e fig. 3)
c. (//) copiar em paralelo, distância de 0.15, (veja fig. 4);
d. (L) una as extremidades da meia parede com uma linha, utilize a tent. Aut.
com intersecção (veja fig. 5);
e. (F7) alterar atributos, selecione a meia parede mude a cor para “magenta –
cor 13”
5. Veja que seu desenho agora está semelhante ao desenho abaixo. Agora tecle (=)
medir – primeira opção - confira todas as medidas e salve o desenho.

V – COMPLEMENTOS: ÁREA DE SERVIÇO, VARANDAS, ETC. Nível 01

1. Área de Serviço: (F2) parede, (L) linha, (HJ) estruturas;


2. Varanda: (F2) parede, (HJ) estruturas;

59
Obs.: Como nesta casa só tem dois pilares, não é necessário nomeá-los, mas vamos deixá-
los hachurados e mesmo nível 01- parede.

VI – IMPERM. DO ALICERCE, PISOS – NÍVEL 02

1. Impermeabilização do alicerce; podemos fazer de duas maneiras:


a. Com os atalhos (//) copiar em paralelo, (U) unir, (F7) alterar atributos;
b. (RT) retângulo atalho O.
c. Obs.: A impermeabilização, ou seja, a linha fina que contorna a planta
baixa, fica afastada da parede de 5 a 10 cm, deixaremos 10 cm.

VII – ESCADAS OU RAMPAS- Nível 03

2. Definição da escada de acesso à varanda:


a. (F4) e (F3)tent. Automática com intersecção ativadas;
b. Podemos construir com o comando (L) linha ou de maneira mais prática
com o comando (RS) linha poligonal, concluindo com o comando arre-
dondar (FD);
c. Para a escada: imaginamos uma diferença de nível do piso da varanda
para o solo de aproximadamente 48 cm, logo ela terá 4 degraus de 12
cm, piso de 25 cm de largura, comprimento de 1.60 m e tendo o primeiro
piso arredondado, (raio de 15 cm). Veja figura abaixo.

60
VIII – PROJEÇÕES DO BEIRAL, CUMEEIRA: Nível 04
3. Projeções do beiral e da cumeeira; podemos fazer de duas maneiras:
a. Com os atalhos (//) copiar em paralelo, (U) unir, (F7) alterar atributos;
b. (RT) retângulo, atalho O;
c. (L) linha para a projeção da cumeeira; (F4) e (F3)tent. Automática com
intersecção ativadas;

IX – NOME DOS CÔMODOS – NÍVEL 08 - TEXTO 03

Nome dos cômodos – Nível 08 texto 03 – atalho (HV) texto – altura do texto variam
de 2.8 mm à 4.00 mm, utilizamos 3.5 mm. (Trava ortogonal desativadas)

X – ÁREAS DOS CÔMODOS – NÍVEL 05 - COTAS E ÁREAS

Áreas dos Cômodos - Nível 05 cotas/áreas – atalho( = ) medir, altura do texto va-
riam de 1.8 mm à 3.00 mm, utilizamos 2.5 mm. (F4) e (F3)tent. Automática com in-
tersecção ativadas.

61
XI – COTAS EM GERAL – NÍVEL 05 - COTAS E ÁREAS

(F9) (F12)

Cotas: Atalhos (F9) cotar intersecção, (F12) cotas – Nível 05 (ver config. das co-
tas), (F4) e (F3)tent. Automática com intersecção ativada.
Tome como base o próximo desenho.

Imprima o desenho acima, para que possamos analisá-lo e, calcular as aberturas de


janelas e portas, localizá-las na planta baixa, traçamos as linhas de cortes e referên-
cias de níveis. (use para isto a impressora matricial – Formato americano).

62
XII – ESQUADRIAS: PORTAS, JANELAS, PASSAGENS, ETC. Nível 10

Nível ativo 02. Primeiramente, lembre-se do que falamos sobre as portas no que diz respeito
a: seus componentes, suas dimensões, tipos, utilidades e sua localização na planta baixa;

“Tent. Aut.” , “Chaves de tent.” e “Trava ort.” Desativadas, para facilitar, sempre trabalhe com
o “Zoom de Janela” ( Z );
Portas (fig.: 01): “Ferram. De Const.” “Porta” ( P ) responda o que se pede, (por exemplo:
espessura = 0.03 – marco ou caixonete = 0.03 – vão ou largura da porta = 0.80 – distância
do ponto ou Boneca = 0.07 – deixe desmarcada a opção “centralizada”, escolha o tipo da
porta, deixe no nível Esquadrias, cor 14 – amarelo, espessura da linha 0, estilo da linha con-
tínua 0; agora, é só clicar simultaneamente com os dois botões do mouse em um ponto
na linha da parede, próximo à boneca e do lado em que porta irá abrir, aparecerá uma
interrogação, aceite, clique agora na outra linha da parede e aceite para concluir. (os dois
botões simultaneamente e depois três aceites, botão esquerdo do mouse).

fig. 01
Aberturas sem porta - passagens (fig.: 02): “Ferram. De Const.” “Porta” ( P ) responda o
que se pede, (por exemplo: espessura = 0.00 – marco ou caixonete = 0.00 – vão ou largura
da porta = 0.90 – distância do ponto ou Boneca = 0.00 – deixe desmarcada a opção “centra-
lizada”, escolha o tipo da porta, deixe no nível Esquadrias, cor 14 – amarelo, espessura da
linha 0, estilo da linha contínua 0; agora, é só clicar simultaneamente com os dois botões
do mouse em um ponto na linha da parede, próximo à boneca e do lado em que porta
irá abrir, aparecerá uma interrogação, aceite, clique agora na outra linha da parede e aceite
para concluir. (os dois botões simultaneamente e depois três aceites, botão esquerdo do
mouse). Após esta operação, selecione a linha e o giro da porta que aparece e delete-as e
tecle F5 para atualizar.

fig. 02
Represente desta maneira todas as portas, teclem F7 (Alterar atributos) e altere a cor dos
giros das portas para a cor branca (Cor 15), registre as medidas das portas na soleira, veja a
planta baixa completa da página 34. Quando necessário represente a soleira da porta por
uma linha, definindo assim uma diferença de nível ou de piso, entre os ambientes;

63
CÁLCULO DAS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO (JANELAS) E RE-
PRESENTAÇÃO DAS MESMAS - NÍVEL 10

1. Vamos Calcular primeiro as áreas das aberturas das janelas para que possamos repre-
sentá-las na planta baixa; (deixem os cálculos registrados);
2. Faremos estes cálculos com base no plano diretor aqui da cidade de Vitória da Conquis-
ta, lembrando que cada região possui o seu plano diretor com suas respectivas normas e
índices. (veja o anexo – Cálculo de aberturas de Esquadrias).
3. Janelas Baixas: (fig.: 03): “Ferram. De Const.” “Janela” ( J ) responda o que se pede,
por exemplo: espessura = 0.03 – marco ou caixonete = 0.03 – vão ou largura da janela =
1.20 – distância do ponto ou Boneca = (ignore) deixe marcada a opção “centralizada”,
escolha o tipo de janela, deixe no nível – Esquadrias, cor 14 amarela, espessura da linha
0 e estilo da linha contínua 0, agora é só clicar na linha interna da parede onde se quer
colocar a janela, um outro clique na linha externa desta parede e, um último clique em
qualquer lugar para finalizar;

fig. 03

4. janelas médias e altas:(fig.: 04): “Ferram. De Const.” “Janela” ( J ) responda o que se


pede, por exemplo: espessura = 0.03 – marco ou caixonete = 0.03 – vão ou largura da
janela = 0.70 – distância do ponto ou Boneca = (ignore) deixe marcada a opção “centra-
lizada”, escolha o tipo de janela, deixe no nível – Esquadrias, cor 10 verde, espessura da
linha 0 e estilo da linha tracejada 1, agora é só clicar na linha interna da parede onde se
quer colocar a janela, um outro clique na linha externa desta parede e, um último clique
em qualquer lugar para finalizar;

fig. 04
Represente desta maneira todas as janelas, teclem F7 (Alterar atributos) e altere a cor das
linhas externas das janelas baixas para a cor branca (Cor 15), registre as medidas das jane-
las, veja a planta baixa completa da página 34.

Importante:

Imprima mais uma vez a planta baixa, para que possamos trabalhar nas áreas úmidas da
casa, locando os equipamentos hidro-sanitários, móveis essenciais, etc.

64
EQUIPAMENTOS HIDRO-SANITÁRIOS- NÍVEL 11, FOGÃO, GELADEIRA E MESA DA
COPA COZINHA NÍVEL 12 (MÓVEIS EM GERAL), REPRESENTAÇÃO DO PISO. - NÍVEL
14 (HACHURAS,AZULEJOS,CERÂMICAS).

Nesta etapa Vamos utilizar duas ferramentas importantes, que é a biblioteca de símbolos
(FB) e hachuras (HH).

65
Equipamentos Hidro-sanitários (Nível 11)
Como fazer:

1. Com o auxílio da ferramenta copiar em paralelo (//), marque as referências na planta bai-
xa para que possamos colocar os equipamentos nos seus devidos lugares;

2. Tentativa automático com interseção;


3. Clique no ícone “Símbolos” ou digite FB;
4. Marque a opção “utilizar nível ativo (1)”;
5. busque a biblioteca “casa do colono”, escolha o símbolo (equipamento) (2) colocando-o
no seu devido lugar, sendo necessário mude ângulo (3);
6. apague as linhas de referências e salve o desenho

De maneira análoga, coloque os outros equipamentos hidro-sanitários na copa/cozinha e


área de serviço.
Desenhe também a geladeira, fogão e mesa, utilize o nível 12 – móveis em geral.
Os outros móveis da casa são opcionais, mas se quiser desenhe-os como treinamento.

66
Representação dos Ladrilhos hidráulicos, cerâmica (Nível 14)
Como fazer:

1. Com o auxílio da ferramenta Hachuras (HH), escolha o (1) tipo de hachura, no caso
dos Ladrilhos hidráulicos, escolha a opção cruzada, (2) ângulo 0o ou 45o , (3) fator
escala digite 3 para ladrilhos de 0.15x0.15, (4) se necessário desenhe o contorno, (5)
observe o Nível – Ladrilhos/cerâmicas, (6) deixe a opção explodida marcada, (7) linha
fina ou seja pena 0, (8) deixe na cor b/w, finalmente deixe ativada a opção (9).

2. Com tentativa automático e interseção é só clicar nos cantos da área a ser hachura-
da, depois então, faça os ajustes necessários.(veja as figuras abaixo)

Observe a planta baixa completa na próxima página, complete a sua não esquecendo ne-
nhum detalhe importante. Salve seu desenho e imprima a planta baixa. Para que possamos
analisar os próximos passos, ou seja: Cortes e fachadas.

67
XIII – CONCLUSÃO DA PLANTA BAIXA

XIV – CONFECÇÃO DO CORTE E FACHADA

Além da planta baixa é necessário o desenho de um ou mais cortes; como vemos nas figu-
ras abaixo o corte que é feito por uma secção vertical, gerando o corte A-B (ou Transversal),
corte C-D (ou Longitudinal), corte E-F (Transversal), de maneira que possamos ter uma idéia
correta da construção, e visualizar as diversas alturas. A quantidade de cortes depende da
complexidade do projeto. Se com um corte tivermos a visão de todo o projeto com suas prin-
cipais medidas, não é necessária a confecção de outros.
No entanto, o corte deve mostrar basicamente as alturas das paredes, portas janelas, vigas,
cobertura, etc. Devendo o mesmo passar pelas áreas úmidas da casa, para que possamos
visualizar as impermeabilizações das paredes, e também, caso haja escadas, elevadores ou
rampas, é necessário que o corte passe por estes elementos.
Os cortes devem estar indicados na planta baixa, veja figura acima.

68
Vemos acima o desenho da construção na altura do pé direito e os planos verticais, gerado-
res dos cortes A-B e C-D, Transversal e Longitudinal respectivamente.

69
Abaixo o desenho do corte transversal em duas dimensões, visto de frente.

Abaixo o corte C-D (Longitudinal).

O corte abaixo E-F, foi necessário devido a presença da escada.

70
Devemos desenhar também a fachada principal da casa, em duas dimensões, ficando op-
cional o desenho da mesma em perspectiva.

A fachada em perspectiva é muito útil pois temos a visão final do nosso projeto, e podemos
desenhá-la pelo método mais fácil, que é a perspectiva cavaleira.

Finalizando, confeccionamos o carimbo ou selo, com os dados do projeto, do cliente, (pro-


prietário), responsável técnico.

71
XV - CONFECÇÃO DOS CORTES, FACHADA E CARIMBO OU SELO.

Para a confecção dos cortes, a planta baixa deve estar concluída ou no mínimo devem estar
representados os seguintes elementos:
1. Paredes Externas;
2. Paredes Internas;
3. Complementos: Áreas de serviços, abrigos, varandas, etc;
4. Definição do piso: impermeabilização do alicerce, passeios, rampas e/ou esca-
das;
5. Definição da cobertura: Proj. do beiral, cumeeira, caixa d’água, vigas etc;
6. Estarem representadas todas as esquadrias;
7. Indicação dos cortes.

EXECUÇÃO DOS CORTES

Estando a planta baixa neste estágio ou mesmo concluída, antes de iniciarmos o corte de-
vemos:
1. Teclar “F11” (níveis) ativa o nível 01, (cor azul), deixamos aceso os níveis 02, 03, 04 e
13 (cor amarela), e os demais deixaremos apagados (cor cinza), aplicamos e fecha-
mos esta janela de níveis;
2. Observem que a planta baixa tem apenas os elementos essenciais para a confecção
dos cortes;
3. Como a operação do corte irá alterar a planta baixa, deveremos fazer uma ou mais
cópias da mesma, onde iremos efetuar os cortes e deixamos intacta a planta baixa o-
riginal. Para isto faremos o seguinte: Selecionamos “por crossing” toda a planta baixa,
e faremos 4 cópias da mesma, (C), e com o auxílio da tecla F7 (alterar atributos), en-
viamos duas cópias para o nível 24 (cortes transversais, A-B e E-F e Fachada), outra
cópia para o nível 25 (corte longitudinal C-D). Obs.: Na janela “alterar atributos”, deixe
marcado apenas o nível para onde se quer enviar o desenho, deixando desmarcado
cor, estilo e espessura da linha.
4. Para enviar um desenho para outro nível, devemos selecionar todo o desenho, tecla-
mos F7, marcamos o que queremos mudar e, confirmamos com o botão direito do
mouse.
XVI - CORTE TRANSVERSAL 1 – A-B

O corte transversal está no nível 24, logo, teclamos F11, “níveis”, ativamos o nível 24 dei-
xando-o na cor azul e, apagamos os demais, cor cinza, aplica e fecha esta janela. Atenção,
Todas as operações agora devem ser neste nível 24.
Como fazer:
1. Trava ortogonal ligada, trace uma linha (L) horizontal, acima da planta baixa, de ma-
neira que a mesma ultrapasse o comprimento da proj. do beiral em ambos os lados,
esta linha representa a linha superior do piso; observe a figura abaixo;

72
2. Copiar em paralelo (//), distância = 0.05m (espessura do piso). Clique na primeira li-
nha traçada, mova o cursor do mouse para cima, aceite e confirme, estas duas linhas
representam a espessura do piso da casa; observe a próxima figura;

3. Copiar em paralelo (//), distância = 2.50m (altura do pé direito). Clique na última linha
traçada, mova o cursor do mouse para cima, aceite e confirme, observe a figura abai-
xo;

4. Tent. Aut.e chaves de tent. desativadas, vamos estender as linhas das paredes por
onde passa o corte AB, assim também as quinas das meias paredes, vistam por este
corte. (se necessário utilize o zoom de janela (Z)). Observe a figura abaixo;

73
5. Agora teremos que ajustar o corte (B), para isto, zomm de janela na área do corte, se-
lecione todo o corte por “crossing” (da direita para esquerda), tecle B e vá ajustando
de modo a ficar apenas as paredes, as linha das meias paredes e a linha superior do
piso. Notem que a planta baixa, fica desfigurada, desaparecem alguns traços, não se
preocupem, pois a planta original está intacta, observe o desenho abaixo;

6. Embasamento da casa: Tent. aut. Com intersecção, vamos utilizar a biblioteca de


símbolos, ícone que fica no menu lateral esquerdo, “uma estrela”, ou teclamos “FB”,
abrimos a biblioteca, buscamos “Fundações e alicerces”, escolhemos o tipo de alicer-
ce, na janela inserir símbolo, marcamos a opção, nível ativo e, deslocamos os alicer-
ces para as paredes, vejam que cada tipo de alicerce, tem um módulo esquerdo, in-
terno e direito, é só ir colocando na posição certa, da mesma forma vai complemen-
tando o aterro e o solo; observe as figuras abaixo;

74
7. Estando pronto os alicerces, partiremos para a cobertura, para isto, já devemos ter
definido qual a telha que vamos utilizar, sua inclinação, posição da cumeeira, etc; (no
nosso caso a inclinação é de 30% = 16.7O). Primeiramente posicionamos os frechais
nas paredes externas, depois então os ripões com as telhas; observem as figuras se-
guintes:

75
8. Posicionamos a cumeeira;

9. Faremos os ajustes necessários, unimos “U” as linhas da parede e as linhas dos ri-
pões; veja abaixo:

10. Tent. aut. com intersecção ativadas, “F” modificar, ajustamos as telhas e apagamos
os excessos; veja abaixo:

11. Verificamos a necessidade de se colocar as terças, quando trabalhamos com madei-


ras de pouca resistência, sempre colocamos uma terça , quando a distância entre o
frechal e a cumeeira estiver na faixa de 1.3 m a 1.8 para maior segurança do telhado,
evitando assim que o ripão empene;

76
12. As terças e cumeeiras são apoiadas pelas paredes externas, internas ou por pendu-
rais de madeira apoiados em travesseiros ou mesmo por uma peça de madeira apoi-
ada na parede externa e central. Veja os desenhos abaixo.

13. Representamos os outros elementos da construção, ou seja: as portas, janelas, meias


paredes e peitoris;

14. Concluímos o corte, representando todos os elementos necessários e não esquecen-


do de cotar e colocar os nomes dos compartimentos;

77
Dicas para representação dos elementos construtivos no corte:

1. Temos no corte dois tipos de esquadrias, ou seja: as esquadrias seccionadas e as


esquadrias vistas;(veja o desenho acima).
2. As janelas seccionadas faremos como o de costume, ou seja: “Ferram. De Const.”
“Janela” ( J ), escolha o primeiro tipo, nível 22, espessura = 0.03, espessura do marco
= 0, o vão é a altura da janela, a distância do ponto é o peitoril mais o piso, a cor ama-
rela, a linha é contínua e espessura = 0, agora é só clicar simultaneamente com os
dois botões do mouse na linha da parede, em um ponto próximo ao piso do lado
em que a janela irá se abrir, aparecerá uma interrogação, aceite, clique agora na ou-
tra linha da parede e aceite para concluir.
3. As janelas que são vistas, buscamos um ponto de referência e com o atalho “O” fer-
ramentas de linha, “retângulo” representamos as aberturas das janelas;
4. As portas que são vistas, buscamos um ponto de referência e com o atalho “O” fer-
ramentas de linha, “poligonal” representamos as aberturas das portas;
5. Para as portas seccionadas faremos o seguinte: Desenhamos como se fosse uma ja-
nela, ou seja: “Ferram. De Const.” “Janela” ( J ), escolha o primeiro tipo, nível 22, es-
pessura = 0.00, espessura do marco = 0.00, o vão é a altura da porta 2.10 m, a dis-
tância do ponto é = 0, a cor amarela, a linha é contínua e espessura = 0, agora é só
clicar simultaneamente com os dois botões do mouse na linha da parede, em
um ponto próximo ao piso, (fig. 01 abaixo), aparecerá uma interrogação, aceite, cli-
que agora na outra linha da parede e aceite para concluir, surgirá um desenho seme-

78
lhante ao da fig. 02, apague os excessos, caso a abertura não tenha porta, o desenho
fica como na fig. 03, no caso de se ter porta, traçamos uma paralela de 3.5 cm (es-
pessura da porta), veja figuras abaixo:

De maneira análoga represente os outros cortes.

79
FACHADA
Para a confecção da fachada tomamos como base o corte AB e a planta baixa e a biblioteca
de símbolos – esquadrias.

PLANTA DA COBERTURA

PARA FINALIZAR O PROJETO, CONFECCIONAMOS O CARIMBO OU SELO; DISTRI-


BUIMOS ESTES DESENHOS EM UM FORMATO, NO NOSSO CASO A3 E, IMPRIMI-
MOS.

80
ANEXOS

81
1. CONFECÇÃO DE ORÇAMENTOS

Um orçamento bem feito deve proporcionar facilidade de leitura de operações e


conferencia de serviços.
Em qualquer construção, quase sempre ocorrem os imprevistos, apesar de toda a aten-
ção na elaboração do orçamento. Procura-se reduzir ao mínimo essas eventualidades, des-
de que se siga uma orientação acertada. As condições primordiais para a confecção de um
orçamento viável e realista são: relação dos preços vigentes no mercado de materiais; custo
de mão-de-obra local e leis sociais que incidem sobre os salários.
A confecção do orçamento compreende as seguintes etapas gerais: medição dos servi-
ços, cálculo dos preços unitários e registro.
Medição - Os diversos serviços constantes de uma construção são avaliados por meio de
medições feitas no projeto com auxilio das especificações da obra, isto é, material a ser utili-
zado e o processo de execução.
Nas medições as unidades são expressas em metro linear, metro quadrado e metro cú-
bico, dependendo da natureza do serviço.
Como orientação, os métodos usualmente adotados na medição do serviços que ocor-
rem na maioria das construções rurais são os que se seguem.

1. Limpeza do terreno — área a ser limpa para a locação da obra;


2. Terraplenagem — volume do corte ou aterro inclusive transporte.
3. Cavas de fundação — volume a ser escavado, levando-se em conta as prováveis
dimensões das fundações, conforme a natureza do solo e dimensões da obra.
4. Alvenaria de pedra para fundações — em metros cúbicos de acordo com o volume
das cavas.
5. Concreto ciclópico para fundações — idem.
6. Alvenaria de tijolos em metro quadrado. Comprimento de todas as paredes de cada
espessura multiplicado pela altura. Os vãos com áreas superiores a 0,60 m devem
ser descontados.
7. Concreto simples para laje de piso — área multiplicada pela espessura a ser adota-
da (em geral 0,10 m).
8. Concreto armado — pode ser medido calculando-se o volume total da estrutura ou
por partes, isto é, volume do concreto, superfície das formas e peso das armaduras.
O primeiro processo é muito usado quando se trata de estrutura simples.
9. Telhado — mede-se a área de projeção do telhado. Para se obter a superfície real,
multiplica-se a área de projeção pelos coeficientes 1,16 e 1,06 para as coberturas
de telhas francesas e de amianto, respectivamente. Outro processo mais detalhado
consiste em: contar as tesouras; medir os comprimentos totais de terças, caibros, ri-
pas, etc., obter área de cobertura. A quantidade aproximada do comprimento total
dos caibros e ripas obtém-se multiplicando a superfície real da cobertura por 2 e por
3.
10. Revestimento
a) Emboço — área das paredes, inclusive das partes de concreto arma-
do (pilares e vigas) multiplicado por 2. Descontar os vãos.
b) Reboco — idem
c) Cimentado — superfície a revestir
d) Azulejos — idem
e) Arremates — medem-se em metros lineares.
11. Pavimentação
a) Cimento — área a ser feita
b) Ladrilhos — idem

c) Soalhos de tacos ou tábuas — idem.


d) Rodapés medem-se em metros lineares.
e) Soleiras e peitoris — em metros lineares, de acordo com a largura do

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vão, acrescentando-se no comprimento 0,10 m para cada lado.
12. Esquadrias — para cada tipo, podendo ser medidas em metro quadrado, incluindo-
se ou não as guarnições. Neste caso medem-se os marcos, aduelas e alizares em
metros lineares.
13. Ferragens — quantidades expressas em unidades (par, jogo etc.) para cada espécie
de esquadria.

14. Instalações elétricas — uma estimativa de quantidade de serviço é obtida contando-


se os pontos de luzes, tomadas e aparelhos.

15. Instalação hidráulica — pode-se avaliar a quantidade de serviços através da conta-


gem dos pontos de água, pontos de esgoto, caixas, ralos, tipos de aparelho, etc. O
comprimento aproximado de todas as canalizações poderá ser obtido no projeto.

16. Pintura — para cada tipo medir a área. Para as esquadrias a área deve ser acresci-
da de mais de 10% para as portas com as guarnições. Para janelas com venezianas
acrescentar mais 20%. Nas janelas com vidro tomar 2/3 da superfície total:

Preços unitários

A composição de preços unitários para cada serviço é baseada no cálculo dos seguin-
tes itens: quantidade de material expressa em quilos, metros quadrados, metros cúbicos ou
simplesmente em unidades conforme a natureza do trabalho; tempo ou fração que os operá-
rios levarão para executar determinada quantidade de serviço; leis sociais que incidem sobre
os salários.

Uma relação sempre atualizada de preços vigentes no comércio de materiais de cons-


trução e dados obtidos de fontes idôneas sobre mão-de-obra para a realização de vários
serviços são elementos essenciais para o cálculo de preços unitários bem próximos da reali-
dade.
Na relação a seguir estão indicadas diversas composições de preços unitários para or-
çamentos de serviços mais executados em construções rurais.

1. Limpeza do terreno (m2) Servente 8 h


Leis sociais
Servente 0,05 h
Leis sociais 3.2. Cimento e saibro 1:6
Cimento 225 kg
2. Movimento de terra (m3) Saibro 1,12 m3
Servente 8 h
2.1. Aterro até 2,00m Leis sociais
Servente 3,6 h 3.3. Cimento e saibro 1:8
Leis sociais Cimento 170 kg
Saibro 1,1 tu3
2.2. Escavação simples Servente 8 h
Servente 3,8 h Leis sociais
Leis sociais
3.4. Cimento e areia 1:4
3. Argamassas (m3) Cimento 340 kg
Areia 1 m3
3.1. Cimento e saibro 1:5 Servente 6 h
Cimento 275 kg Leis sociais
Saibro 1,1 m3

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4. Alvenarias Servente 10 h
4.1. De pedra (m3) Leis sociais
Pedra bruta 1,13 mu3
Argamassa 1:8 0,35 m3 6 B — Formas de madeira (m2)
Pedreiro 5 h Tábuas de 1 X 12” 2,0 m
Servente 5 h Travessas 3” X 3” 0,5 m
Leis sociais Pontaletes 3” X 3” 3,0 m
Pregos 0,2 kg
4.2. De tijolos (m2) Carpinteiro 1,2 h
Paredes de 0,10 Ajudante 1,3 h
Tijolos (10 X 20 X 20) 25 U Leis sociais
Argamassa 0,02 mu3
Pedreiro 1 h 6 C — Armaduras (Kg)
Servente 1 h Ferro médio 1,1 kg
Arame n? 18 0,03 kg
4.3. De tijolos (m2) Armador 0,1 h
Parede de 0,20 Ajudante 0,1 h
Tijolos Leis sociais
Argamassa 0,03 m3
Pedreiro 1,5 h 6D — Lançamento (m3 )
Servente 1,5 h Pedreiro 1,8 h
Leis sociais Servente 5 h
Leis sociais
4.4. Tijolos maciços (m2)
Em espelho 6E — Desmoldagem (m2 )
Tijolos 36 U Carpinteiro 0,7 h
Argamassa 0,01 m3 Servente 1 h
Pedreiro 1 h Leis sociais
Servente 1 h
Leis sociais 7. Telhado
5. Concreto simples (m3) 7A — Terças (frechais m)
Terças 3 X 3 1,05
5.1. Traço 1:3:6 Pregos 0,08 kg
Cimento 206 kg Carpinteiro 0,3
Areia 0,56 m3 Ajudante 0,3 h
Brita 0,88 m3 Leis sociais
Servente 1,0
Leis sociais 7B — Encaibramento e ripamento (m2)
Caibros 2,20 m
5.2. Traço 1:3:5
Ripas 3,50 m
Cimento 250 kg
Pregos 0,2 kg
Areia 0,54 m3
Carpinteiro 0,6 h
Brita 0,90 m3
Ajudante 0,3 h
Servente 10 h
Leis sociais
Leis sociais
7 C — Cobertura com telhas
5. Concreto armado
francesas (m2)
6 A — Concreto traço 1:2:4 (m3) Telhas 16 U
Pedreiros 0,6 h
Sem betoneira com betoneira Servente 0,6 h
Cimento 300 kg Cimento 300 kg Leis sociais
Areia 0,53 tn3 areia 0,53 m3
brita 0,84 m3 7 D — Cobertura com telhas
Brita 0,84 m~ servente 5 h
betoneira(5% s/materiais) 84
leis sociais
de amianto (m2 ) Leis sociais
Telhas 1,20 m2
Grampos 2 U 9.2. Ladrilhos hidráulicos
Carpinteiro 0,6 h Ladrilhos 1,00 m2
Ajudante 0,6 h Argamassa 0,02 m3
Leis sociais Ladrilheiro 1,0 h
Servente 1,0 h
8. Revestimento (m2) Leis sociais

8.1. Emboço externo 10. Pintura (m2)


Argamassa 0,02 m3
Pedreiro 0,6 h 10.1. Caiação
Servente 1 h Cal em pasta 0,002 m3
Leis sociais Óleo de linhaça 0,010 kg
Cor 0,010 kg
8.2. Chapisco Pintor 0,2 h
Cimento 2 kg Ajudante 0,2 h
Areia 0,01 m3 Leis sociais
Pedreiro 0,2 h
Servente 0,2 h 10.2. Óleo sobre madeira
Leis sociais Óleo de linhaça 0,15
Alvaiade de zinco 0,18 kg
9. Pavimentação (m2) Água raz 0,75 kg
Secante 0,02 kg
9.1. Cimentado liso Cor 0,10k kg
Argamassa 0,02 m3 Pintor 0,4 h
Pedreiro 1,3 h Leis sociais
Servente 1,3 h

2. Modelo de Memorial de Construção

O memorial descritivo de uma construção funciona assim como a apresentação do


projeto, para que possamos ter uma visualização em termos de espaço físico da
construção, seu posicionamento no terreno, sua área útil como também a área total
construída, sua locação no terreno, materiais usados na sua construção, em fim, fazer
uma descrição, seguindo os itens abaixo relacionados.

1. Nome da firma interessada no projeto


2. Localização do futuro estabelecimento
3. Natureza do estabelecimento
4. Responsável pelo projeto
5. Área do terreno
6. Área a ser construída
7. Área útil
8. Recuo do alinhamento da rua
9. Duração provável da obra
10. Argamassa
11. Fundações
12. Pé direito
13. Madeiramento e coberturas
14. Forros
15. Portas (dimensões e material - especialmente das câmaras frias)
16. Revestimento geral
17. Pavimentação
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18. Esquadrias
19. Impermeabilização (discriminar o material a ser empregado no piso e
nas paredes das diferentes dependências)
20. Instalações de água
21. Sistema de esgoto (detalhes sobre o modo e processo de depuração an-
tes de ser lançado na corrente d’água)
22. Pintura geral
23. Custo provável da obra.

3.MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONSTRUÇÃO

Proprietário:____________________________________________________________
Local da Obra:__________________________________________________________
Inscrição Cadastral:______________________________________________________
Responsável Técnico:_____________________________________________________
1.0 – INFRA-ESTRUTURA:
1.1 – A regularização do terreno será por meios manuais.
1.2 – As escavações das fundações serão feitas por meios primários, sendo devidamente apiloadas o
fundo das cavas. Os alicerces, baldrame serão em concreto ciclópico.
1.3 – O aterro será apiloado a cada camada de 0,20 cm.
1.4 – A camada impermeabilizadora será em concreto magro.
2.0 – SUPRA-ESTRUTURA:
2.1 – As paredes internas e externas serão em meia ou seja dos tijolos manuais ou industriais bem
queimados com arestas bem acentuadas.
2.2 – Vias e vergas em concreto armado.
2.3 – Revestimento das paredes em duas demãos com areia de cava devidamente coada de conformi-
dade com a técnica.
2.4 – A estrutura da do telhado será em_______________________________________
2.5 – A cobertura será em__________________________________________________
2.6 – O piso será em______________________________________________________
2.7 – O forro será em_____________________________________________________
2.8 – As esquadrias serão de_______________________ e _______________________
2.9 – A pintura interna será em ____________________e externa em_______________
2.10 – O revestimento das paredes da cozinha e WC serão de_____________________ na altura de
__________________, na cor ____________________________________
2.11 – As instalações elétricas serão de conformidade com as exigências técnicas (CERON).
2.12 – As instalações hidráulicas e sanitárias serão de harmonia com as normas da CAERD.
2.13 – Fossa e sumidouro conforme projeto.
3.0 – Demais exigências técnicas consultar o Responsável Técnico da obra.

Vitória da Conquista, _______/_________________________/_________.

Emígdio Neto/2006
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5. CÁLCULO DAS ESQUADRIAS: PORTAS E JANELAS:

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