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EMÍGDIO NETO
DESENHO TÉCNICO ATRAVÉS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA
APLICADO ÀS CONTRUÇÕES
E INSTALAÇÕES RURAIS
2006/I
APRESENTAÇÃO
Esta apostila é um resumo das aulas de Desenho Técnico, ministrado por mim,
nos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia – UESB – CAMPUS: Vitória da Conquista.
Tem como objetivo principal, o acompanhamento das aulas de desenho técnico, visto
que, nela está contido o resumo de todos os assuntos, previstos na ementa da disciplina
Desenho Técnico dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal da UESB.
A metodologia utilizada é o desenho através da computação gráfica, tendo com ferra-
menta principal o programa “Itis cad 4.1” (versão gratuita), pois além desta vantagem, o
mesmo desenha com precisão e clareza, obedecendo todas as normas da ABNT para o
Desenho Técnico Arquitetônico e também por ser compatível com outros programas da
linha “Cad”.
Este trabalho está dividido em oito Capítulos:
• 1o. Programa Itis cad 4.1;
• 2o. Configurando o Itis Cad 4.1;
• 3o. Tutorial do esquadro;
• 4o. Desenho Técnico Arquitetônico;
• 5o. Noção de Geometria Descritiva: Vistas e Perspectivas;
• 6o. Noção do desenho topográfico;
• 7o. Desenho de um projeto Arquitetônico completo de uma residên-
cia com 3 quartos;
• 8o. Noções de Orçamento e Memorial descritivo de uma constru-
ção;
• 9o. Anexos
Cada aluno deve ter uma cópia desta apostila, para que o mesmo possa acompanhar as
aulas tanto em sala de aula como também em casa.
Existe uma similar a esta na “Xerox”, situada no Módulo 1 de sala de aulas da UESB.
Você encontrará também esta apostila, assim como outros arquivos relacionados com
as aulas de desenho técnico, no site: www.walla.com; ao abrir o site, digite no campo
“user name”: desentec1 e agronomia, no campo “password”.
Emígdio Neto
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CAPÍTULO I
ITIS·CAD é um sistema projetado para tornar seu computador pessoal uma poderosa
ferramenta de CAD 2D. O sistema é operacionais em equipamentos do tipo PC compa-
tíveis sob os sistemas operacionais Microsoft Windows 95/98/ME/2000/NT 4.0, e foi to-
talmente desenvolvido no Brasil, com modernas técnicas de programação em C++ e 32
bits.
Mas o que significa CAD? A sigla CAD designa "Computer Aided Design" ou "Computer
Aided Drafting", que significam respectivamente "Projeto Auxiliado por Computador" e
"Desenho Auxiliado por Computador".
O ITIS·CAD é uma ferramenta dirigida ao desenho. Com ele você pode realizar no seu
PC os mesmos desenhos que poderiam ser feitos numa prancheta comum, com lápis,
esquadros, compasso e borracha. Contudo, desenhando no ITIS·CAD você ganha mui-
tas das vantagens inerentes a qualquer processamento eletrônico: precisão, rapidez, e
facilidade nas modificações.
Ao mesmo tempo foram retiradas funções não muito empregadas nestas aplicações,
resultando num sistema bastante leve e fácil de usar.
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CAPÍTULO II
Após a instalação do itis cad 4.1 em seu computador, iniciaremos o trabalho dando dois
cliques sobre o ícone (fig. 01), que fica na área de trabalho.
fig. 01
É um programa fácil de trabalhar, todo ele em português, e com uma linguagem e sim-
ples, clara e precisa. Obedece aos padrões técnicos para o desenho Arquitetônicos, es-
tipulados pela ABNT, interagem com os outros programas da linha CAD; a forma de se
desenhar é basicamente a mesma de quando estamos desenhando na prancheta. Para
aumentar nosso rendimento no Itiscad 4.1 vai depender se o mesmo se encontra ou não
configurado, ou seja, que o programa possa obedecer a todos os comandos e, que a-
presente na tela as ferra-mentas (ícones) mais importantes, arrumadas de tal forma que
possamos identificá-las facilmente.
Além disso, teremos que aos poucos ir memorizando os atalhos mais importantes do itis
cad, pois desta forma, poderemos utilizar o mouse e o teclado de sorte que fica afastado
o perigo de se contrair a L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo). Mais adiante apresenta-
remos a lista destes atalhos.
Se o Itis cad estiver configurado, ao abri-lo, a tela se apresenta como na figura 02. Caso
isto não aconteça, devemos partir para as configurações, e que uma vez configurado,
não precisamos voltar a configurar, a não ser que queiramos modificar alguma coisa.
Fig. 02
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Obs.: Provavelmente o itis cad está abrindo com na figura abaixo (fig. 03) em seu com-
puta-dor, logo, precisamos configurá-lo:
fig. 03
Configurações:
1. Após a instalação do Itis cad 4.1 – Você precisa baixar a pasta “Config Desentec”
no site www.walla.com e, extraí-la para a pasta do Itis cad;
2. Devemos iniciar a configuração pelo item “PASTAS”;
3. No menu superior, clique em configurar, preferências...(fig 04);Pastas...(fig 05);
clique no ícone 2 “Arquivos de folhas Padrão...”(fig 05); que deve estar na pasta
do Itis cad, mais precisamente na “Pasta Config Desentec” fig. 06 – clique em
“Folhas” para finalizar clique em “Ok”;
fig. 04 fig. 05
fig.06
5
4. De maneira similar, configure a pasta Bibliotecas de símbolos;
5. As Configurações das pastas: Estação e Configurações de importações devem ser
direciona das para a pasta “Config Desentec” - “Config”. Fig. 06
6 . Observe a fig 07 abaixo.
fig. 07
7. Dando continuidade as configurações, passaremos para o item (1) – Geral: Deixe
como na figura abaixo e, clique em aplicar; (fig. 07).
fig. 07
8. Configuração da tela:(2) Deixe como na figura abaixo (fig. 08) e, clique em aplicar,
na caixa Barras de ferramentas, marquem todas, com exceção da “Caixa de Fer-
ramentas de Desenho”;
fig. 08
6
9. Configuração do Esquadro e Teclado, (configurando o esquadro, o teclado fica
configurado automaticamente).Faremos o seguinte: (fig. 09)
a. Manualmente, ou seja, um por um, onde você escolhe o atalho (2) para o
comando (3) e, clicar em “Inserir” (4) para finalmente aplicar(5);
fig. 09
b. Automaticamente, (recomendado), clique em (1) Importar e busque a pasta do
Itiscad e, abra a pasta “Config Desentec” - config, na linha “Nome do arquivo,
digite *.*, abrir – Marque a opção Esquadro e clique em aplicar; (fig. 10 e fig.
11).
fig.10
fig. 11
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10. Configurando as penas:(6) modifique se necessário as penas (fig. 12) e clique
em aplicar e ok.
fig.12
11. Assim que terminar as configurações acima, a tela se apresentará como na figu-
ra abaixo (fig. 13), a ferramenta atributos, você consegue clicando no menu su-
perior em “mostrar” “ferramentas” “atributos”, faltando apenas a arrumação, que
você fará, movendo cada ferramenta para seu devido lugar conforme a fig. 02,
página 1.
fig. 13
Lista dos principais atalhos utilizados no itis cad 4.1: (Você pode buscar estas ferramen-
tas simplesmente arrastando o curso do mouse sobre cada ícone e clicando o botão
esquerdo, mas também pode e deve utilizar o teclado clicando nas teclas corresponden-
tes a cada atalho).
Os atalhos de duas letras são chamados apenas digitando-se as duas letras em se-
qüência. Quando você digita a primeira, a caixa do Esquadro é aberta e os atalhos que
começam com a letra digitada são mostrados, para que você lembre de algum atalho
que possa ter esquecido. Ao digitar a segunda letra a caixa é fechada automaticamente.
O importante é trabalhar utilizando sempre as duas mãos e se possível trabalhando com
todos os dedos, “como um bom datilógrafo(a)”.
69. ? = Abre a caixa de atalhos do Esquadro, caso você não lembre de algum ata-
lho.
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transparência não pode ser movida relativamente às outras, pois o desenho ficaria
sem sentido.
Os níveis que estão "ligados" são controlados pela caixa de Controle dos Níveis,
acessível pela barra de visualização ou pelo atalho F11. Este controle simples-
mente determina se os elementos pertencentes a cada nível são ou não desenha-
dos na hora de uma operação de redesenho da tela. O nível corrente é automati-
camente "ligado" para visualização, e não é permitido "desligá-lo" sem antes indi-
car outro nível corrente.
Você também pode dar nomes aos níveis, para facilitar a organização do seu de-
senho. Por exemplo, níveis chamados de Pilares, Vigas, Cotas, Anotações, Selo e
assim por diante seriam facilmente compreendidos por alguém que fosse analisar
um desenho seu. Mesmo você, durante uma sessão de desenho, saberia muito
mais depressa que deve desenhar as vigas no nível chamado "Vigas", do que se
tivesse que pegar uma tabela para descobrir que suas vigas estão no nível 02.
Para ver os nomes de níveis, clique na aba Nomes da caixa dos Níveis. Para dar
nome aos níveis, utilize a caixa de Configuração dos Níveis (menu Configurar).
Para evitar este trabalho de configurar os níveis, você deve, ao abrir o itis cad de-
pois de ter configurado os itens anteriores, escolher uma folha (Formato) padrão
desentec.
Abrindo qualquer formato ou folha padrão desentec, os níveis já vão estar todos
configurados de acordo com a tabela abaixo:
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34 – Troncos de pilares; 41 – Proj. Redes de computadores;
35 – Pilares em geral; 42 – Proj. Hidro-Sanitário;
36 – Lajes; 43 – Proj. Elétrico;
37 – Estrutura do telhado; 44 – Proj. Telefônico;
38 – Tabela de Ferragens; 45 – Proj. Estrutural;
39 – Planta de locação; 46 – Proj. Original;
40 –Terreno 47 – Lixeira - Temporários
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Configurações das cotas – para o desenho na escala de 1:50:
Clicamos em “Configurações”, e abrirá uma nova janela (fig. Abaixo), devemos
observar os itens:
1) NÍVEL:
• 05 COTAS/ÁREAS (ou nível ativo);
2) UNIDADE:
• Precisão: Clicando na seta, escolhemos o número de casas decimais; em
desenho técnico trabalhamos com duas casas;
• Deixar desmarcado a opção, “Utilizar vírgula nos decimais”;
• Deixar as outras quatro opções marcadas;
3) TERMINADORES:
• Tipo: temos várias opções, clique e escolha;
• Cor: escolhemos a cor amarela, pois na nossa convenção, repre-
senta 0.25mm;
• Tamanho: depende da escala, para escala de 1:50 por ex., o tama-
nho varia de 1 a 2 mp;
4) TEXTO:
• Fonte – ICAD Padrão (Caligrafia técnica aprovada pela ABNT);
• Cor: - AMARELA;
• Altura: Varia de 1.8 a 3 mp, para a escala de 1:50;
• Largura: Você pode variar a largura, para que possa encaixar em um de-
terminado espaço;
• Margens: encaixe do texto entre as linhas de chamadas;
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• Posição: Deixamos geralmente acima da linha de cota;
• Texto: paralelo à linha de cota, deixamos esta opção desmarcada;
• Distância: de 1 a 2 mp;
• Manter texto entre as linhas de chamadas, deixem esta opção marcada;
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são, ou mesmo o tamanho do formato, mas em todas elas, permanecem a pre-
cisão do desenho na escala predefinida pelo operador.
Atenção: Veja que ao abrir o itis cad, o ícone da impressora, está desativado,
bastando apenas que você trace uma linha qualquer para que o ícone da impres-
sora fique ativado.
Clique então sobre o mesmo e abrirá a janela abaixo de impressão.
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11) Temos abaixo a tabela de penas, configuradas para o itis cad 4.1, que você
poderá tomar como base para esta operação.
Observações finais:
• Observe que o Itis cad 4.1 tem apenas 6 penas e 5 estilos de li-
nhas, mas que devidamente configuradas não teremos neces-
sidades de outras penas ou estilos. Veja tabela acima.
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CAPÍTULO III
1. Neste tutorial, você vai saber mais sobre o Esquadro, uma das mais importantes ferra-
mentas do ITIS·CAD. Essa é a ferramenta que vai dar agilidade e produtividade ao pro-
cesso de desenho com precisão.
2. Seu uso é bastante intuitivo, baseado em movimentos do Mouse, entradas numéricas e
Atalhos.
3. Os exemplos que se seguem têm o objetivo de utilizar e fixar os procedimentos do uso do
Esquadro.
4. Serão utilizados um arquivo base contendo desenhos com os exemplos.
FFU
UNNÇ
ÇÕÕEESS D
DOOM
MOOU
USSEE
Os mouses têm funções um pouco diferente no ITIS CAD 4.1. Muitos mouses têm três
botões, mas no itis cad só trabalha com dois: o esquerdo (aceita) e com o direito (confirma).
Veja algumas funções dos mesmos:
A combinação mouse/teclado
O ITIS·CAD faz uso extensivo do mouse e do teclado para a entrada de dados gráfica. Nor-
malmente, o mouse é utilizado para a indicação de pontos ou seleção de elementos, além
de seleção de comandos nos menus e caixas de ferramentas. O teclado possui alguns co-
mandos assinalados nas teclas de função (<F1> a <F12>), além de controlar o Esquadro.
DICA Observe que não basta seu mouse ter 3 botões. O driver de comunicação de seu
mouse para o Windows deve estar corretamente configurado para os 3 botões. Se o botão
do meio não funciona, verifique na documentação do mouse como configurá-lo como dispo-
sitivo de 3 botões no Windows.
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ABRINDO O ARQUIVO BASE
1. Escolha a opção “Arquivo>Abrir...” no Menu. Ao escolher esta opção abre-se uma janela
chamada Abrir desenho;
2. Selecione a pasta “Config desentec” dentro desta pasta, temos uma outra pasta “Exem-
plos” selecione o arquivo ‘’Tutorial do Esquadro 2006”. Escolha em seguida a opção “A-
brir”.
3. Salvando o arquivo base com outro nome. Você irá gravar o arquivo com os exemplos
com outro nome. Isso será feito para que o arquivo original fique intacto, assim você ou
outra pessoa poderá repetir esse tutorial quantas vezes quiser.
4. Escolha a opção “Arquivo>Salvar como...” no Menu. Ao escolher esta opção abre-se uma
janela chamada “Salvar como”.
5. Escolha o drive C: “Meus Documentos” No campo “Nome do arquivo” escreva “Exercicios
de treinamento 1”.
6. Clique o botão “Salvar”. Note que após a gravação do arquivo, o novo nome já aparece no
cabeçalho do programa. Isso significa que você já está trabalhando no novo arquivo.
No seu desenho, você encontrou a frase “Bem vindo ao Tutorial do Esquadro”. Essa frase
está no nível 00. Você precisa trabalhar no nível 01.
Neste primeiro exemplo vamos aprender a visualizar, selecionar e apagar desenho ou parte
dele, pois a depender da fase do nosso desenho vamos necessitar bastante destas ferra-
mentas para dar continuidade ao nosso trabalho.
Visualização: Navegando no desenho
Para visualizar os desenhos da melhor forma possível, o ITIS·CAD oferece ferramentas que
vão facilitar o nosso trabalho com o programa. Pela ordem da barra, você tem os comandos:
1. “Atualizar”, ( F5 ) que redesenha a tela;
2. “Aproximar” ( [ ) que torna o desenho mais próximo (com mais detalhes);
3. “Afastar” ( ] ) que afasta a visualização, permitindo maior área de visualização;
4. “Janela”, ( Z ) que permite a seleção de uma área específica para aumentar os de-
talhes;
5. “Enquadrar” ( F6 ) que mostra o desenho todo na tela;
6. “Desfazer”, ( V ) que volta à última janela de zoom e “nível”
7. ( F11 ) utilizamos para ativar ou desativar os níveis de trabalho.
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O botão de tentativa
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Seleção
1. Seleção por parte:
Posicione o mouse sobre a parte do desenho a ser selecionado e em seguida dê um
clique com o botão esquerdo do mouse, pronto, está feita a seleção, ( a parte se-
lecionada muda de cor);
Se quisermos desfazer toda a seleção, é só apertar a tecla “ESC”. Outra maneira é
clicar novamente sobre os elementos selecionados e será desfeita a seleção.
2. Seleção por “JANELA”:
Com o botão esquerdo do mouse pressionado;
É feita da esquerda para a direita por um retângulo contínuo;
Neste caso é selecionado apenas o que estiver totalmente dentro do retângulo.
3. Seleção por “CROSSING”:
Com o botão esquerdo do mouse pressionado;
É feita da direita para a esquerda por um retângulo tracejado;
Neste caso é selecionados todos os elementos que estiver dentro do retângulo como
também os elementos que forem tocados pelo retângulo.
4. Seleção via menu superior “Editar” – “Selecionar Tudo”
5. Seleção via menu superior “Editar” – “Selecionar Por filtro”
Neste caso pode escolher os elementos a serem selecionados por suas características.
2. Segunda maneira:
Obs.: Pratique bastante este exemplo 01, selecionando, apagando, visualizando o desenho
ou parte dele, pois assim facilitará bastante o andamento de nossas aulas.
1. Mover ( Q )
2. Copiar ( C )
3. Rotacionar (G)
4. Espelhar (FY)
5. Escalonar (FE)
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6. Copiar paralelo ( // )
7. Matriz retangular (FR)
8. Matriz Polar (FT)
Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 02 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;
Vamos treinar aqui algumas ferramentas de manipulação básicas para o nosso trabalho:
Primeiramente selecionamos os elementos para depois:
1) Mover ( Q ):
• Qualquer direção – Trava ortogonal desligada ( F8 );
Como fazer:
Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( Q ) “Mover “, clique em um ponto qualquer
do desenho e agora é só mover para qualquer direção, quando estiver na posição es-
colhida dê um clique com o botão esquerdo do mou-se e para confirmar aperte o bo-
tão direito. Pronto! A figura já está no local escolhido. Agora tecle “esc” para escapar
da função mover; se quiser voltar ao comando anterior, ( mover ) , tecle o botão direi-
to do mouse. Tecle “Ctrl + Z” para desfazer a operação.
• Só na vertical ou na horizontal – Trava ortogonal ligada ( F8 );
Como fazer:
Como fazer:
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- Tentativa automático + Chaves de tenta-
tivas;
Como fazer:
Como fazer:
2) Copiar ( C ):
Como fazer:
Selecione o desenho, ( figura A ), tecle ( C ) “Copiar“
Veja que agora você pode escolher o número de cópias, distância entre as cópias, etc.;
podendo também utilizar os vários recurso que usamos para o comando mover.
Este como as outras opções de manipulação, ficarão melhor entendidas com exercícios
práticos que faremos em sala de aula.
3) Rotacionar (G) ;
• Para qualquer direção; Trava ortogonal desligada (F8)
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• Vertical ou horizontal; Trava Ortogonal ligada (F8)
4) Espelhar (FY);
• Para qualquer direção; Trava ortogonal desligada (F8)
• Vertical ou horizontal; Trava Ortogonal ligada (F8)
5) Escalar (FE);
• Ampliação;
• Redução;
• Mudanças de escalas.
6) Copiar em paralelo ( // ):
Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 03 (dois cliques rápidos) e desliguem todos os
outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;
Vamos treinar aqui algumas ferramentas de modificação básicas para o nosso trabalho:
São várias as ferramentas de modificação, clicamos primeiramente sobre um dos ícones de
modificação e então selecionamos os objetos para a devida alteração, assim sendo pode-
mos:
1. Modificar (F F );
2. Modificar com janela ( FG );
3. Unir ( U );
4. Emendar ( I );
5. Inserir vértice;
6. Remover vértice;
7. Estender ( S );
8. Cortar (FC);
9. Ajustar ( B );
10. Cruzar ( W );
11. Chanfrar (FX);
12. Arredondar (FD).
Obs.: Procure fazer os exercícios que serão desenvolvidos na sala de aula, pois são bastan-
te intuitivos e fáceis de executar. Procure exercitar bastante estas ferramentas, pois iremos
utilizar muitas vezes em nossos desenhos.
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Exemplo 4 – Entradas tipo X,Y
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 04 (dois cliques rápidos) e desliguem todos
os outros. Use o botão “Aplicar”. Feche esta janela “Controle de níveis”;
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias;
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 05 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Exemplo 5 – Como fazer?
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5. Notem que o esquadro se alinhou ao último alinhamento dado. Isso é bastante útil quan-
do se quer trabalhar ortogonalmente a um alinhamento dado.
6. Mova o mouse diagonalmente ortogonalmente a última direção e digite 0.5. Aceite (4).
7. Usando a mesma idéia de movimentar o mouse, dar um valor e aceitar, continue até o
ponto (6).
8. Chegou um momento em que essa rotação do Esquadro não é mais interessante. O Ata-
lho T é que faz com que o esquadro volte ao “normal”(paralelo aos eixos da tela). Cada
vez que o Esquadro não estiver na posição “normal” e o “T” for pressionado, ele voltará.
Faça o teste!
9. Digite “T” e já com o Esquadro na posição normal termine a figura com as cotas dadas.
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 06 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Neste exemplo, as linhas horizontais sempre tem comprimento 0.5 e as inclinadas 1. O que
se conhece agora são os ângulos de inclinação das linhas. A entrada de dados do tipo X,Y
não serve para esse exemplo. É preciso um tipo de entrada de dados do tipo D, A (Distân-
cia, Ângulo). O Atalho Barra de Espaço é que faz com que o modo de entrada do Esquadro
mu-de. Cada vez que a Barra de Espaço é pressionada o tipo de entrada muda de Retangu-
lar para Polar e vice-versa. Faça o teste!
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Exemplo 7 - Como fazer?
A idéia é fazer com que todas as figuras azuis fiquem alinhadas com a linha pontilhada. Vo-
cê tem que descer os objetos sem movimentá-los lateralmente. Para cada uma das figuras
proceda da seguinte forma:
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 08 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
3. Nestes exemplos, é preciso desenhar uma figura conhecendo-se a sua distância em re-
lação a outra figura existente. Se o que se conhece são as duas distâncias, deve-se usar
a entrada de dados Retangular (X,Y). Se conhece distância e ângulo, Polar (D,A). O Ata-
lho que desloca a origem do sistema de coordenadas do Esquadro para um ponto con-
veniente é o “O” .
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5. Só aceite agora. Pronto, você está no ponto (2), pronto para desenhar o segundo qua-
drado
6. Crie agora um primeiro Círculo. Dê o primeiro ponto e mova o mouse para a direita digi-
tando 0.5 (o raio). Aceite.
6. Todos os outros círculos deverão ser feitos dando-se um Tentativa no centro do cír-
culo (pode tentar, que "pega"). Não aceite e desloque a origem 0.7 para a direita com
o Atalho O . Aceite a nova posição e faça quantos círculos quiser.
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 09 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sejam perpendiculares ou com um ângulo
conhecido em relação a algum outro já existente que não se sabe em que ângulo foi feito.
Nem sempre o Esquadro vai estar com uma rotação que favoreça esse tipo de situação. O
Atalho que gira o Esquadro até uma rotação desejada é o RR .Não importando se o modo é
Retangular ou Polar.
Veja como fica a configuração do cursor do mouse, quando trabalhamos com este comando
“RR”:
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Atenção: Este atalho “RR” – é muito importante, pois o mesmo funciona como um transferi-
dor de alta precisão.
Na próxima página tem um desenho de um terreno, com todas as medidas necessárias para
que possamos reproduzir, utilizando este atalho.
Pratique bastante este desenho no espaço reservado para o treinamento, só depois que vo-
cê se sentir seguro com este atalho é que você deve passar para o próximo exemplo.
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 10 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sigam ou sejam baseados na inclinação
de algum outro já existente que não se sabe em que ângulo foi feito e que pode estar longe.
Nem sempre o Esquadro vai estar com uma rotação que favoreça esse tipo de situação. O
Atalho que gira o Esquadro em relação a outro elemento é RE .Não importando se o modo é
Retangular ou Polar.
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6. Agora é só fazer a perpendicular!
7. Para a linha vermelha o procedimento é partir de um ponto qualquer (3). Tentativa na li-
nha verde e digitando RE
8. Você deve deixar o Esquadro Polar Barra de Espaço para poder entrar com o ângulo de
60°.
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 11 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Nestes exemplos, é preciso desenhar objetos que sigam ou sejam baseados na inclinação
dada por dois pontos na tela. O Atalho que gira o Esquadro em relação a dois pontos é RD
.Não importando se o modo é Retangular ou Polar. Note que não há necessidade de haver
algum objeto desenhado para se basear.
1. Escolha o Controle de Níveis. Ative o “Nível” 12 (dois cliques rápidos) e desligue todos os
outros. Use o botão “Aplicar”.
2. Utilize o comando de visualização Enquadrar para ver as informações necessárias.
Neste exemplo, é preciso desenhar objetos que estejam sempre espaçados de distâncias
conhecidas de objetos existentes. O Atalho que desloca o Esquadro automaticamente em
relação a outro elemento é K .
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2. Na opção Deslocamento automático digite nos campos Deslocar X em: 0.2 e Deslocar
em Y: 0.2. Pode fechar essa caixa.
3. Escolha o comando Linha
4. Dê um Tentativa no desenho "Sua vez" correspondente ao ponto (1). Não aceite e digite o
Atalho K movendo o mouse para cima e a direita (diagonalmente na direção da posição de-
sejada). Aceite.
5. Veja que você está no ponto desejado!
6. Ainda com o comando Linha dê um Tentativa no ponto correspondente ao ponto (2). Não
aceite e digite o Atalho K para. Não aceite ainda e mova o mouse para cima e a esquerda
(diagonalmente na direção da posição desejada). Aceite.
7. Continue o desenho usando o mesmo raciocínio. Se você vir que o esquadro gira, e esse
giro não lhe interessar durante o processo, use o Atalho T para voltar o Esquadro ao "nor-
mal".
Você pode usar deslocamentos diferentes em X e Y. Basta configurar.
Pronto. Depois deste treinamento, já estamos aptos para desenhar com programa itis cad
4.1. (a essa altura o programa itis cad já deve estar configurado no seu computador).
Com o auxílio da apostila desenhando com o itis cad, você vai aprender a desenhar a Plan-
ta-Baixa, Cortes e Fachada de uma residência com três quartos.
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CAPÍTULO IV
Introdução:
1. Estando o itis cad configurado em seu computador, (ver o Primeiro capítulo “Configu-
rando o itis cad 4.1”). Dê dois cliques no ícone, “itis cad 4.1”, na área de trabalho;
2. O programa abre com a janela – “itis-cad – Desenho novo” (1);
3. Aparecerá também a janela: ¨Criar novo desenho¨ (3) não apareça. Clique no ícone
¨Novo desenho¨ (2) para que a mesma possa aparecer. (3);
4. Nesta janela, selecione o Formato desejado, no caso abaixo:¨Folha A3 com selo” (4),
notem que o formato aparecer na tela (5);
5. Escolha a unidade de trabalho no campo (6), que ficará registrado no campo (7) as-
sim que iniciar o desenho;
6. Escolha a escala do desenho a ser desenvolvido no campo (8), que ficará registrado
no campo (9) assim que iniciar o desenho;
7. Agora é só clicar no campo (10), ¨Criar”, caso apareça outra janela com os créditos
do programa, feche-a;.
30
8. Pronto. Você agora já está no itis cad 4.1;
9. Zoom de janela (Z) na área do carimbo ou selo e, com o auxílio das ferramentas de
texto, ícone Editar Texto, (HB) faça as devidas alterações no carimbo e confirme com
o botão direito do mouse na tela (área de desenho);
10. Clique “F11” (Níveis), ative o nível 01, com dois cliques rápidos sobre o mesmo, dei-
xando-o na cor azul, deixem acesos (cor amarela) os demais níveis, se necessário
apague o nível 27, deixando-o na cor cinza, clique em aplicar, feche esta janela.
Quando precisar do formato com o carimbo ou selo basta aceder o nível 27, que o
mesmo volta a aparecer.
11. Vá em “Arquivo”, “Salvar como”, busque (1) a pasta “Meus documentos”, salvem este
arquivo com o nome de “Planta Baixa”, em uma pasta específica com o seu nome e
turma, caso não tenha pasta, crie (2) uma pasta, registre seu nome e turma (3) e, dê
dois cliques sobre esta nona pasta recém criada (4);
Observe que aparece no campo (1) fig. Acima, o nome da pasta. Agora é só digitar no
campo (2), o nome do arquivo; Planta baixa 1, clique em Salvar (3), notem que o nome
do arquivo fica registrado no cabeçalho do programa:“ITIS-CAD – Planta baixa 1”;
31
12. Lembre de salvar seu desenho a cada 10 a 15 minutos de trabalho;
13. Atenção: Caso o computador dê “pane”, desconfigure, ou seja, não obedece aos co-
mandos, faça o seguinte: Salve o desenho, feche o programa por alguns segundos,
reabra-o, vá em “arquivo” e, seu desenho é sempre o primeiro da lista de arquivos,
clique sobre o mesmo e, podemos continuar o trabalho do ponto onde paramos;
14. Nunca trabalhem mais de 50 minutos, continuamente, salve seu desenho, feche o
programa e descanse uns 15 minutos, então volte ao trabalho. Agindo assim você te-
rá um melhor rendimento;
15. Tenha sempre a sua disposição, lápis e papel para anotações e deixe sempre a cal-
culadora do computador, minimizada, como também esta apostila, pois agindo assim
facilitará bastante, suas consultas nos momentos de dúvidas sobre determinado pro-
cedimento ou assunto relacionado com o programa ou mesmo com a disciplina “De-
senho Técnico”. (Recomendamos, no entanto, a impressão desta apostila para o a-
companhamento das aulas de desenho).
16. Trabalhe sempre observando sua postura, condições dos equipamentos, seja organi-
zado (a), trabalhe sempre utilizando as duas mãos, mouse, teclado, ícones e atalhos,
evitando o aparecimento da “L.E.R.” (Lesão por Esforço Repetitivo).
17. Sempre que for desenhar sem escolher um formato ou folha, faça um ajuste de Jane-
la, para que o desenho não fique nem tão distante nem tão próximo, dificultando as-
sim a visualização do mesmo, para isto, faça o seguinte: com a trava ortogonal ligada
(F8), trace uma linha (L) auxiliar na vertical de 12 a 20 metros, enquadre o desenho
(F6), selecione a linha traçada e delete-a e clique em “Salvar”.
18. Atenção: Coloque sempre em mente: O projeto nasce da nossa idéia, do nosso
conhecimento na área, da nossa vivência, por isso mesmo antes mesmo de li-
gar o computador, ir para a prancheta de desenho, nosso layout, na escala de
1:100, ou qualquer escala já deve está pronto com todas as medias e anotações
necessárias para a confecção do projeto. Abaixo temos um exemplo de um es-
tudo de uma casa com três quartos.
19. Utilizando a Escala de 1:100, desenhe na prancheta, utilizando folha de papel man-
teiga o layout abaixo, em seguida procure desenhar o mesmo layout, já agora, à mão
livre. (Como treinamento do desenho à mão livre, você poderá decalcar o desenho
feito na escala de 1:100, varias vezes ate que obtenha um bom resultado. O desenho
à mão livre é de suma importância para o aprendizado do desenho técnico. Treinem
bastante).
20. Para o desenho do layout, não é necessário desenhar as paredes com duas linhas
paralelas, basta representa-las com uma linha grossa, grafite 0.9.
32
e Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/VITÓRIA
DA CONQUISTA.
DESENHO ARQUITETÔNICO
Os materiais e instrumentos que iremos utilizar no nosso curso de desenho técnico se resu-
mem em duas partes:
1. Materiais e instrumentos convencionais:
• Escalímetro número 1 ou uma régua milimetrada de qualidade técnica;
• Par de esquadros 2532 e 2632 ou conjunto de desenho “Colegial” da Acrimet;
• Compasso;
• Transferidor;
• Lapiseira 05 ou 07;
• Borracha macia;
2. Materiais e instrumentos para a computação gráfica:
• Um CD-R DE 700MB “Formatado” para a cópia do Programa, apostilas e traba-
lhos realizados em sala de aula;
• Um diskete de 3 ½ , formatado e alta densidade.
ESCALAS NUMÉRICAS
Escala – É a relação entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto.
33
Exercícios Práticos:
1. Uma rua está desenhada com 12 mm de largura e mede 24 m. Qual é a escala do dese-
nho?
2. Num projeto desenhado na escala de 1:50, a altura de um prédio mede 18 cm. Qual a ver-
dadeira grandeza dessa altura em metros?
3. Uma sala mede 6,30 m x 3,80 m. Num desenho feito na escala de 1:50 quais serão as
medidas?
4. Uma rua que tenha a largura de 17 m, aparecerá em um desenho na escala de 1:1000
com quantos mm?
5. Uma janela que em um desenho na escala de 1:25 mede 0,068 m de largura, possuirá
quantos metros na realidade?
6. Um terreno que mede de comprimento 98.5 m e que esteja representado ou desenhado
em papel com 0.394 m estará em que escala?
7. Um terreno foi desenhado na escala de 1:750 e sua área foi avaliada em 2.567,05 cm2.
Quanto vale esta mesma área na realidade em m2?
8. Você tem um papel tamanho “oficio” e deseja desenhar neste papel um terreno que tem
na realidade, 150 m x 300 m. Qual deve ser a escala utilizada para este trabalho?
9. Um objeto foi desenhado no formato A2 e em escala de 1:25. O desenho é, em seguida,
reduzido fotograficamente para o formato A4. Qual é a escala de redução dos formatos?
Qual a nova escala do desenho? Qual o comprimento na fotografia, de uma aresta de objeto
que mede 4,20 m em sua verdadeira grandeza?
CALIGRAFIA TECNICA - ( NB-8)
34
• BASTÃO VERTICAL
A - B - C – D – E – F – G – H – I – J – K – L –M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X
–Y Z.
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 9 - O.
• BASTÃO ITÁLICO
A - B - C – D – E – F – G – H – I – J – K – L –M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X
–Y Z.
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 9 - O.
35
TÉCNICA PARA DOBRAR OS FORMATOS:
1. COTAS HORIZONTAIS
( DA DIR. P/ ESQ. )
2. COTAS VERTICAIS
( DE BAIXO P/ CIMA )
CARIMBO OU SELO
Qualquer desenho para estar completo deve ser acompanhado de um carimbo ou selo e, o
mesmo deve ficar localizado no canto inferior direito da prancha. Não devendo sua largura
ultrapassar de 175 mm.
O carimbo deve conter:
1. Nome do proprietário – CGC/CPF.
2. Nome do responsável pelo projeto – CREA.
3. Nome do responsável pela construção – CREA.
4. Nome da Instituição ou Empresa contratante.
5. Tipo de serviço: Projeto, estudo, levantamentos, etc.
6. Classificação do serviço.
7. Endereço completo da Obra ou Serviço.
8. Conteúdo da Prancha (desenhos).
9. Escala do desenho.
10. Data de execução do desenho.
36
11. Desenhista responsável.
12. Técnica utilizada. Por exemplo: ITIS CAD.
13. Numeração das Pranchas ( Folhas ).
14. Logotipo da Empresa ou Profissional responsável pela execu-
ção do Projeto.
15. Endereço Completo da Empresa ou Profissional responsável
pela execução do Projeto.
16. Deixar espaço reservado para os carimbos dos “Órgãos Com-
petentes”, responsáveis pela legalização do projeto.
17. Quando necessário deixar registrado acima do carimbo, listas
de matérias, recomendações técnicas, legendas ou outras in-
formações importantes sobre o desenho em pauta.
DESENHO COTADO
37
38
Noções de Geometria Descritiva
O desenho técnico é regido pela normas gerais da ABNT. mais precisamente a NB –8, fi-
cando estabelecido de que a representação gráfico dos objetos podem ser feita por meio de:
• Vistas Ortográficas:
- Vistas principais
- Vistas auxiliares
- Vistas secionais
• Perspectivas:
-Perspectiva cônica.
VISTAS ORTOGRAFICAS
Vistas Ortográficas Principais são aquelas obtidas sobre seis planos, ditos principais, dispos-
tos dois o dois segundo orientações perpendiculares entre si, formando o paralelepípedo de
referência. Estas seis vistas são:
1. Vista de frente ou frontal - Projeção que mostra a face anterior do objeto e fornece a
imagem do mesmo correspondente a um suposto observador cujos raios visuais se
orientam segundo a seta F (FIg. 01 e 02). Habitualmente é escolhida como anterior a
face que melhor sugere a forma do objeto. Respeitando a sua posição de equilíbrio ou
de trabalho.
2. Vista superior - corresponde a um observador que contempla de cima o objeto (raios
visuais S). (Fig. 01 e 02).
39
3. Vista lateral direita - Correspondente ao observador que se coloca à direita daquela
da vista de frente, para contemplar de lado o objeto (raios visuais segundo D). (Fig.
O1 e 02).
4. Vista lateral esquerda - Correspondente ao observador que se coloca à esquerda da-
quele da vista de frente, para contemplar de lado o objeto (raios visuais segundo E ). (
Fig. 01 e 02).
5. Vista inferior - Correspondente ao observador que contempla de baixo objeto (raios
visuais segundo I ). ( Fig. 01 e 02).
6. Vista posterior - Correspondente ao observador que contempla de trás o objeto (raios
visuais segundo P ). ( Fig. 01 e 02 ).
Vistas auxiliares - São obtidas sobre planos auxiliares, inclinados em relação a planos prin-
cipais de projeção. Empregam-se para representar com exatidão, detalhes do objeto, incli-
nados em relação às faces principais do mesmo. (Fig. O3 e Fig. 04).
Fig. 03 e fig. 04
Vistas secionais - São as obtidas quando se supõe o objeto cortado por um plano se-
cante convenientemente escolhido e removido o parte interposta entre o plano secante
40
e o observador. Empregam-Se para representar, com exatidão, detalhes ou perfis não
revelad0s claramente nas outras vistas. Estas vistas classificam-se em:
1. Corte - Registra tanto a interseção do plano secante com o objeto como a projeção da
parte deste, situada além desse plano.
2. Seção - Registra tão somente a Interseção do plano secante com o objeto. (Fig. 05)
Fig. 05
PERSPECTIVAS
Perspectiva é a ciência da representação gráfica dos objetos com o aspecto visto por nossos
olhos. Baseando-se no fenômeno óptico, a perspectiva de um objeto é a interseção dos rai-
os visuais com a superfície, denominada Quadro, onde se pretende desenhar a imagem.
Assim, os princípios da visão aplicam-se exatamente à operação geométrica de projeção,
cujo centro é o olho do observador; as projetantes correspondem aos raios visuais e a proje-
ção no quadro é a perspectiva do objeto.
Dentre vários métodos de se encontrar a perspectiva de um objeto, escolhemos a maneira
mais fácil e rápida execução, que é a perspectiva cavaleira (ou perspectiva militar).
A perspectiva cavaleira é um caso da perspectiva oblíqua, quando o quadro é suposto verti-
cal e paralelo a uma das faces principais de um objeto.
41
Tomando-se por base um cubo apoiado em um plano horizontal, com faces paralelas ao
Quadro, essas faces se mantêm em Verdadeira Grandeza (VG), isto é, quadrados iguais às
faces do cubo, enquanto que as arestas perpendiculares ao Quadro se projetam inclinadas
de um certo ângulo com a direção horizontal sofrem uma certa deformação.
Na perspectiva cavaleira a altura e largura não se alteram, logo ela se caracteriza pela re-
presentação da profundidade.
Assim, as retas perpendiculares ao Quadro (retas de topo) têm o nome de fugitivas ou linhas
de fuga; o ângulo que formam, em perspectiva, com a direção horizontal é o ângulo das fugi-
tivas, e a razão entre o comprimento em perspectiva (deformado) de seus segmentos e o
comprimento real denomina-se coeficiente de alteração.
Para um objeto estar representado em perspectiva, os coeficientes de alteração não podem
ser maiores que 1, mas sempre reduzidos.
Para proporcionar uma forma agradável e reconhecível da figura, alguns valores do ângulo
das fugitivas e do coeficiente são usados em par. Adotam geralmente:
AX0NOMETRIA ORTOGONAL
Do grego axon (eixo) + metron (medido), Axonometrio é o método de representação em
perspectiva no qual o objeto é referido o um sistema de três eixos coordenados.
Embora possa combinar-se tanto às projeções cilíndricas quanto às cônicas:, a Axono-
metria é realmente estudada e utilizada como Perspectiva Paralela, obtida por meio de pro-
jeções cilindrico-ortogonais, ou seja: Axonometria Ortogonal.
Qualquer das perspectivas do grupo da Axonometria Ortogonal é incomparavelmente
superior à Perspectiva Cavaleira quanto ao aspecto da imagem.
Os três eixos, perpendiculares entre si, servem de suportes às escalas das três dimen-
sões (altura, largura e profundidade) e são colocados obliquamente ao plano de projeção —
o Quadro. Dependendo da posição, no espaço, desse conjunto de eixos em relação ao Qua-
dro, variam os ângulos formados pelos eixos projetados — eixos axonométricos. — e variam
os reduções dos valores marcados sobre os mesmos — a escala axonométrica.
42
A Axonometria Ortogonal divide-se em Perspectiva lsométrica, Perspectiva Dímétrica ou
Monodimétrica e Perspectiva Trimétrica ou Anisométrica, examinadas a seguir.
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Na Perspectiva lsométrica, os três eixos, no espaço, estão igualmente inclinados em re-
lação ao Quadro. Assim, os eixos Axonométricos fazem o mesmo ângulo: 120 0 e os coefi-
cientes de redução nos três escolas são iguais:
0,8 16 ou, aproximadamente, 0,82 do comprimento real.
A escala axonométrica é 1:1:1.
O cubo de arestas coincidentes com os 3 eixos fundamentais é exemplo clássico na Axono-
metria. Ao orientar algum problema de Perspectiva Isométrica, pode-se chamá-lo de cubo
isométrico.
ESCALA GRÁFICA
A obtenção gráfica, com rapidez, das medidas reduzidas é feita pela seguinte cons-
trução auxiliar:
1. Traçam-se dois ângulos adjacentes interiores de 450 e 300 - ROS e TOS, respecti-
vamente:
2. A partir de O, sobre OR, marcam-se as medidos reais;
3. Dos pontos marcados, baixam-se perpendiculares ao lado OS, cortando OT.
Os pontos obtidos em 0T determinam, sobre 0T, as medidas reduzidas (a partir de O):
43
BASEADOS NA FIGURA ABAIXO DESENHEM AS SEIS VISTAS PRINCIPAIS, AS PERSPEC-
TIVAS CAVALEIRA E ISOMÉTRICA. FAÇA OS EXERCÍCIOS NA PRANCHETA, UTILIZAN-
DO PAPEL MANTEIGA E NA ESCALA DE 1:3; REFAÇA-OS AGORA NA COMPUTAÇÃO
GRÁFICA; IMPRIMA OS DESENHOS E FAÇA UMA ANÁLISE DOS DOIS MÉTODOS UTILI-
ZADOS. (VEJA A RESPOSTA NOS ANEXOS)
44
LEVANTAMENTO DE ÁREAS:
1. QUARTO DO CASAL
MOBILIÁRIO:
⇒ CAMA DE CASAL
⇒ GUARDA ROPUPA
⇒ CÔMODA
⇒ BERÇO
⇒ PORTA
Cama de casal: ( 1.30 x 1.88 )m = 2.44 m2 + espaço de utilização = 5.47 m2
Guarda roupa: ( 0.60 x 1.50 )m = 0.90 m2 + espaço de utilização = 1.65 m2
Cômoda: ( 0.60 x 1.00 )m = 0.60 m2 + espaço de utilização = 1.10 m2
Berço: ( 0.60 x 1.10 )m = 0.66 m2 + espaço de utilização = 1.32 m2
Porta: ( 0.70 x 2.10 )m = espaço de utilização = 0.59 m2
Total = 10.13 m2
Obs.: As normas recomendam para os quartos da casa popular Que tenham uma área
mínima de 7.00 m2, mas, pelo levantamento acima, chagamos a conclusão que, para
um quarto de casal esta área deve ser alterada para no mínimo 10.00 m2.
45
Como exercício prático, gostaríamos que cada aluno fizesse um layout para os outros com-
partimentos da casa e assim chegar a sua área total.
2. QUARTO DE SOLTEIRO (2 PESSOAS)
MOBILIÁRIO:
⇒ 2 CAMAS DE SOLTEIRO (OU UM BELICHE)
⇒ GUARDA ROPUPA
⇒ PORTA
Obs.: Um quarto para 4 pessoas é só acrescentarmos aproximadamente entre 20 a 35 % na
área encontrada para duas pessoas, levando em consideração a utilização de beliches.
3. SANITÁRIO
MOBILIÁRIO:
⇒ BACIA
⇒ LAVATÓRIO
⇒ BOX (BANHO)
⇒ PORTA
4. COPA/COZINHA
MOBILIÁRIO:
⇒ MESA PARA 4 A 6 PESSOAS
⇒ FOGÃO + BOTIJÃO DE GÁS PIA
⇒ ARMÁRIO
⇒ GELADEIRA
⇒ PORTA
5. SALA - DEVE TER SUA AREA IGUAL OU MAIOR DO QUE O QUARTO DE CASAL, OU
SEJA VARIANDO DE 8.00 A 12.00 m2.
6. DESPENSA E ÁREA DE SERVIÇO - Para a casa do colono é necessário a existência de
urna pequena despensa com no mínimo 4.00 m2 e área de serviço com no mínimo 3.00
m 2.
7. HALL E VARANDAS — O hall é o ambiente que serve de ligação entre os quartos, sani-
tário com o restante da casa, de modo a preservar a privacidade da família e maior con-
forto. As varandas têm a finalidade de proteger as portas externas, ser um ambiente de
lazer e também dar uma estética à casa com área mínimas, apenas o necessário.
8. CONCLUSÃO
Lembre-se que estas são áreas mínimas de conforto, cabe a cada projetista, Arquiteto
ou Engenheiro ver a necessidade ou não de aumentar estas áreas, sempre tendo em
conta a comodidade da família que ali vai morar.
Após o levantamento das áreas de todos os compartimentos da casa, acrescentamos
à área total mais 15% a 25 % correspondentes à paredes.
Daí então partimos para a confecção de layout ( rascunhos ) feitos obedecendo uma
escala (livre ) definindo desde as dimensões, forma, sua distribuição no corpo da ca-
sa, observando sempre a orientação em relação ao insolejamento da construção (
ventilação e iluminação naturais ), marcação das esquadrias (portas e janelas, de-
marcação do beiral e cumeeira, nome dos compartimentos com suas respectivas á-
reas de piso, definição das espessuras das paredes e meias paredes e a área total da
construção.
Concluída esta etapa, partiremos para a confecção do projeto na escala de 1:50, utili-
zando a computação gráfica.
Concluída a Planta Baixa, devemos imprimir (como rascunho) no formato A4 e, assim pos-
samos fazer uma melhor análise do projeto, modificar se for o caso e, daí então partimos
46
para as demais etapas, ou seja: Cortes transversal e longitudinal, fachada vista de frente,
47
NOÇÃO DE CORTE
NOÇÃO DE FACHADA
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
48
A área a ser limpa geralmente representa aproximadamente o dobro da área construída,
para que haja um maior rendimento durante a obra.
49
Disposição dos tijolos
50
VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos unia abertura para o exteri-
or. Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a reno-
vação do ar. Nos compartimentos destinados aos dormitórios não será permitido o uso de
material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra e ventilação
simultaneamente.
As áreas dessas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a iluminar
e ventilar, e variáveis conforme o destino dos mesmos cômodos.
As frações que representam as relações entre áreas do piso e de esquadrias que apre-
sentamos são as mínimas, isto é, são as toleradas pelas posturas governamentais. Por isso,
sempre que houver possibilidades econômicas, os vãos devem ter as maiores áreas possí-
veis.
Dormitórios (local de permanência prolongada, noturna). A área das aberturas não
deverá ser Inferior a 1/6 da área do piso.
Ex.: Um quarto de 3 m x 4 m, possui 12 m2 de área, por conseguinte. não poderá ter
janelas cuja área seja menor que 1/6 de 12 m2 ,ou seja, 2 mu2.
Uma janela de 1 m de largura por 1,50 m de altura tem uma área de 1 .50 m2 o que é
insuficiente no nosso caso, pois o mínimo é de 2 m2.
Duas janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das aberturas igual a 3 m2.
Salas de estar, refeitórios, copa, cozinha, banheiro, WC etc. (locais de permanência
diurna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso.
Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente quando os vãos abrirem para
áreas cobertas, alpendres, pórticos, ou varandas e não houver parede oposta e esses
vãos a menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas.
Essas relações só se aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas
excedam a 1 m e desde que não exista parede nas condições Indicadas.
As relações acima passarão a 1/4 e 1/5, respectiva-mente, quando houver a referida
parede a menos de 1,50 m do limite da cobertura, pórtico ou alpendre.
As coberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas de
valor nulo para efeito de iluminação e ventilação.
Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinada a ventilar e iluminar com-
partimentos com menos de 0,60m2.
Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que dista-
rem mais de 2 vezes o valor do pé direito quando o vão abrir para área fechada, e 2 vezes
e meia nos demais casos.
51
ESQUADRIAS – DETALHES E REPRESENTAÇÃO
TIPOS DE TELHADOS
52
Por Exemplo: Inclinação de 30 % = Ângulo de 16.7o.
Tipos de cobertura
53
NOÇOES DE UMA PLANTA TOPOGRÁFICA
Faremos um Levantamento cadastral de uma pequena área de terreno no CAMPUS
da UESB, utilizando para isto o levantamento “Expedito”, com o auxílio piquetes, balizas,
uma bússola e de uma trena de 30 metros.
Após o Levantamento, faremos todos os cálculos necessários, utilizando uma calcu-
ladora científica ou mesmo o “EXCEL”.
A confecção do desenho desta área será realizada, utilizando a computação gráfica,
mais especificamente com o programa “ITIS CAD 4.!” No formato A3, na escala de 1:500.
Finalmente imprimimos o trabalho. Veja um exemplo abaixo:
54
DESENHO TÉCICO ATRAVÉS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA
PROGRAMA UTILIZADO – ITIS-CAD 4.1
ETAPAS DO DESENHO:
55
Como vimos anteriormente a planta baixa é gerada de um corte feito na horizontal, a
uma altura que varia de 1.20m a 1.50m e vista de cima para baixo, resultando no de-
senho, (ver próxima página).
Para o desenho da planta baixa, observe sempre o nível ativo, cada etapa do desenho
geralmente corresponde a um nível, por exemplo: Paredes, meia-parede, peitoris, estão
no nível 01 – Paredes; Esquadrias no nível 10 – Esquadrias, e assim por diante. Organi-
zando todo o seu desenho por níveis, teremos um maior rendimento. Seguiremos uma
ordem no desenho de uma planta para facilitar a execução da mesma:
1. Paredes Externas;
2. Paredes Internas;
3. Complementos: Áreas de serviços, abrigos, varandas, etc;
4. Definição do piso: impermeabilização do alicerce, passeios, rampas e/ou escadas;
5. Definição da cobertura: Proj. do beiral, cumeeira
6. Projeções da caixa d’água, vigas etc;
7. Nome dos compartimentos da casa;
8. Área útil (área de piso) dos compartimentos da casa;
9. Deixar registrado a orientação magnética ou seja a “Rosa dos Ventos”
10. Cálculo e definição das esquadrias: Portas, janelas, passagens demarcando as dife-
renças de níveis; (Obs.: Tome como base para este cálculo de abertura de janelas o
Plano Diretor de Sua Cidade ou região);
11. Registro das medidas das esquadrias;
12. Indicação dos cortes na planta baixa;
56
13. Salvar o desenho e imprimir o trabalho para uma análise do mesmo e esquematizar
os próximos passos;
14. Cotas em geral;
15. Detalhar as áreas úmidas (equipamentos hidro-sanitário);
16. Móveis em geral;
17. Referências de níveis, declividades;
18. Textos essenciais, para que não haja dúvidas na interpretação do projeto;
19. Faça uma revisão geral na planta baixa para que não falte nehuma informação bási-
ca;
20. Desenhe o esquema da cobertura na escala de 1:100, indicando o sentido da águas,
assim como registrando a inclinação utilizada em porcentagem e o tipo de telha que
irá cobrir a construção;
21. Faça uma planta de situação e localização na escala de 1:200
22. Confecção do carimbo ou selo;
57
III - PAREDES EXTERNAS:
(Obs.: Estamos tomando como base o layout que se encontra na página 25 e26)
Nível Ativo 01
Clique próximo ao canto inferior es-
querdo, mova o cursor do mouse para
cima, digite 10, aceite com o botão
esquerdo do mouse; notem que o cursor
pulou para a quina superior; mova o
mouse para a direita e digite 4.4, aceite
com o botão esquerdo do mouse; veja
que a figura vai se formando e, quando
chegar na penúltima quina, mova o
cursor do mouse para a esquerda, digite
4.4, aceite com o botão esquerdo do
mouse e confirme com o botão direito,
digite F5 para atualizar.
Outra maneira mais prática: quando
chegar na penúltima quina, feche a
figura, dando um clique no ícone “fe-
cha a figura” na janela “parede”, digi-
te F5 para atualizar.
Ao final você terá feito um desenho semelhante ao da figura abaixo, mas antes de passar
para o próximo passo deveremos conferir as medidas, com o auxílio da tecla “=”, - “medir” –
primeira opção. É só e clicando nas linhas externas do desenho e conferindo as medidas,
estando todo certo o desenho, salve o mesmo.
58
2. Paredes internas horizontais:
a. (//) copiar em paralelo; cruzar (W)
3. Paredes internas verticais:
a. (//) copiar em paralelo; cruzar (W)
4. Definição do Sanitário e da meia parede entre a sala e a cozinha:
59
Obs.: Como nesta casa só tem dois pilares, não é necessário nomeá-los, mas vamos deixá-
los hachurados e mesmo nível 01- parede.
60
VIII – PROJEÇÕES DO BEIRAL, CUMEEIRA: Nível 04
3. Projeções do beiral e da cumeeira; podemos fazer de duas maneiras:
a. Com os atalhos (//) copiar em paralelo, (U) unir, (F7) alterar atributos;
b. (RT) retângulo, atalho O;
c. (L) linha para a projeção da cumeeira; (F4) e (F3)tent. Automática com
intersecção ativadas;
Nome dos cômodos – Nível 08 texto 03 – atalho (HV) texto – altura do texto variam
de 2.8 mm à 4.00 mm, utilizamos 3.5 mm. (Trava ortogonal desativadas)
Áreas dos Cômodos - Nível 05 cotas/áreas – atalho( = ) medir, altura do texto va-
riam de 1.8 mm à 3.00 mm, utilizamos 2.5 mm. (F4) e (F3)tent. Automática com in-
tersecção ativadas.
61
XI – COTAS EM GERAL – NÍVEL 05 - COTAS E ÁREAS
(F9) (F12)
Cotas: Atalhos (F9) cotar intersecção, (F12) cotas – Nível 05 (ver config. das co-
tas), (F4) e (F3)tent. Automática com intersecção ativada.
Tome como base o próximo desenho.
62
XII – ESQUADRIAS: PORTAS, JANELAS, PASSAGENS, ETC. Nível 10
Nível ativo 02. Primeiramente, lembre-se do que falamos sobre as portas no que diz respeito
a: seus componentes, suas dimensões, tipos, utilidades e sua localização na planta baixa;
“Tent. Aut.” , “Chaves de tent.” e “Trava ort.” Desativadas, para facilitar, sempre trabalhe com
o “Zoom de Janela” ( Z );
Portas (fig.: 01): “Ferram. De Const.” “Porta” ( P ) responda o que se pede, (por exemplo:
espessura = 0.03 – marco ou caixonete = 0.03 – vão ou largura da porta = 0.80 – distância
do ponto ou Boneca = 0.07 – deixe desmarcada a opção “centralizada”, escolha o tipo da
porta, deixe no nível Esquadrias, cor 14 – amarelo, espessura da linha 0, estilo da linha con-
tínua 0; agora, é só clicar simultaneamente com os dois botões do mouse em um ponto
na linha da parede, próximo à boneca e do lado em que porta irá abrir, aparecerá uma
interrogação, aceite, clique agora na outra linha da parede e aceite para concluir. (os dois
botões simultaneamente e depois três aceites, botão esquerdo do mouse).
fig. 01
Aberturas sem porta - passagens (fig.: 02): “Ferram. De Const.” “Porta” ( P ) responda o
que se pede, (por exemplo: espessura = 0.00 – marco ou caixonete = 0.00 – vão ou largura
da porta = 0.90 – distância do ponto ou Boneca = 0.00 – deixe desmarcada a opção “centra-
lizada”, escolha o tipo da porta, deixe no nível Esquadrias, cor 14 – amarelo, espessura da
linha 0, estilo da linha contínua 0; agora, é só clicar simultaneamente com os dois botões
do mouse em um ponto na linha da parede, próximo à boneca e do lado em que porta
irá abrir, aparecerá uma interrogação, aceite, clique agora na outra linha da parede e aceite
para concluir. (os dois botões simultaneamente e depois três aceites, botão esquerdo do
mouse). Após esta operação, selecione a linha e o giro da porta que aparece e delete-as e
tecle F5 para atualizar.
fig. 02
Represente desta maneira todas as portas, teclem F7 (Alterar atributos) e altere a cor dos
giros das portas para a cor branca (Cor 15), registre as medidas das portas na soleira, veja a
planta baixa completa da página 34. Quando necessário represente a soleira da porta por
uma linha, definindo assim uma diferença de nível ou de piso, entre os ambientes;
63
CÁLCULO DAS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO (JANELAS) E RE-
PRESENTAÇÃO DAS MESMAS - NÍVEL 10
1. Vamos Calcular primeiro as áreas das aberturas das janelas para que possamos repre-
sentá-las na planta baixa; (deixem os cálculos registrados);
2. Faremos estes cálculos com base no plano diretor aqui da cidade de Vitória da Conquis-
ta, lembrando que cada região possui o seu plano diretor com suas respectivas normas e
índices. (veja o anexo – Cálculo de aberturas de Esquadrias).
3. Janelas Baixas: (fig.: 03): “Ferram. De Const.” “Janela” ( J ) responda o que se pede,
por exemplo: espessura = 0.03 – marco ou caixonete = 0.03 – vão ou largura da janela =
1.20 – distância do ponto ou Boneca = (ignore) deixe marcada a opção “centralizada”,
escolha o tipo de janela, deixe no nível – Esquadrias, cor 14 amarela, espessura da linha
0 e estilo da linha contínua 0, agora é só clicar na linha interna da parede onde se quer
colocar a janela, um outro clique na linha externa desta parede e, um último clique em
qualquer lugar para finalizar;
fig. 03
fig. 04
Represente desta maneira todas as janelas, teclem F7 (Alterar atributos) e altere a cor das
linhas externas das janelas baixas para a cor branca (Cor 15), registre as medidas das jane-
las, veja a planta baixa completa da página 34.
Importante:
Imprima mais uma vez a planta baixa, para que possamos trabalhar nas áreas úmidas da
casa, locando os equipamentos hidro-sanitários, móveis essenciais, etc.
64
EQUIPAMENTOS HIDRO-SANITÁRIOS- NÍVEL 11, FOGÃO, GELADEIRA E MESA DA
COPA COZINHA NÍVEL 12 (MÓVEIS EM GERAL), REPRESENTAÇÃO DO PISO. - NÍVEL
14 (HACHURAS,AZULEJOS,CERÂMICAS).
Nesta etapa Vamos utilizar duas ferramentas importantes, que é a biblioteca de símbolos
(FB) e hachuras (HH).
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Equipamentos Hidro-sanitários (Nível 11)
Como fazer:
1. Com o auxílio da ferramenta copiar em paralelo (//), marque as referências na planta bai-
xa para que possamos colocar os equipamentos nos seus devidos lugares;
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Representação dos Ladrilhos hidráulicos, cerâmica (Nível 14)
Como fazer:
1. Com o auxílio da ferramenta Hachuras (HH), escolha o (1) tipo de hachura, no caso
dos Ladrilhos hidráulicos, escolha a opção cruzada, (2) ângulo 0o ou 45o , (3) fator
escala digite 3 para ladrilhos de 0.15x0.15, (4) se necessário desenhe o contorno, (5)
observe o Nível – Ladrilhos/cerâmicas, (6) deixe a opção explodida marcada, (7) linha
fina ou seja pena 0, (8) deixe na cor b/w, finalmente deixe ativada a opção (9).
2. Com tentativa automático e interseção é só clicar nos cantos da área a ser hachura-
da, depois então, faça os ajustes necessários.(veja as figuras abaixo)
Observe a planta baixa completa na próxima página, complete a sua não esquecendo ne-
nhum detalhe importante. Salve seu desenho e imprima a planta baixa. Para que possamos
analisar os próximos passos, ou seja: Cortes e fachadas.
67
XIII – CONCLUSÃO DA PLANTA BAIXA
Além da planta baixa é necessário o desenho de um ou mais cortes; como vemos nas figu-
ras abaixo o corte que é feito por uma secção vertical, gerando o corte A-B (ou Transversal),
corte C-D (ou Longitudinal), corte E-F (Transversal), de maneira que possamos ter uma idéia
correta da construção, e visualizar as diversas alturas. A quantidade de cortes depende da
complexidade do projeto. Se com um corte tivermos a visão de todo o projeto com suas prin-
cipais medidas, não é necessária a confecção de outros.
No entanto, o corte deve mostrar basicamente as alturas das paredes, portas janelas, vigas,
cobertura, etc. Devendo o mesmo passar pelas áreas úmidas da casa, para que possamos
visualizar as impermeabilizações das paredes, e também, caso haja escadas, elevadores ou
rampas, é necessário que o corte passe por estes elementos.
Os cortes devem estar indicados na planta baixa, veja figura acima.
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Vemos acima o desenho da construção na altura do pé direito e os planos verticais, gerado-
res dos cortes A-B e C-D, Transversal e Longitudinal respectivamente.
69
Abaixo o desenho do corte transversal em duas dimensões, visto de frente.
70
Devemos desenhar também a fachada principal da casa, em duas dimensões, ficando op-
cional o desenho da mesma em perspectiva.
A fachada em perspectiva é muito útil pois temos a visão final do nosso projeto, e podemos
desenhá-la pelo método mais fácil, que é a perspectiva cavaleira.
71
XV - CONFECÇÃO DOS CORTES, FACHADA E CARIMBO OU SELO.
Para a confecção dos cortes, a planta baixa deve estar concluída ou no mínimo devem estar
representados os seguintes elementos:
1. Paredes Externas;
2. Paredes Internas;
3. Complementos: Áreas de serviços, abrigos, varandas, etc;
4. Definição do piso: impermeabilização do alicerce, passeios, rampas e/ou esca-
das;
5. Definição da cobertura: Proj. do beiral, cumeeira, caixa d’água, vigas etc;
6. Estarem representadas todas as esquadrias;
7. Indicação dos cortes.
Estando a planta baixa neste estágio ou mesmo concluída, antes de iniciarmos o corte de-
vemos:
1. Teclar “F11” (níveis) ativa o nível 01, (cor azul), deixamos aceso os níveis 02, 03, 04 e
13 (cor amarela), e os demais deixaremos apagados (cor cinza), aplicamos e fecha-
mos esta janela de níveis;
2. Observem que a planta baixa tem apenas os elementos essenciais para a confecção
dos cortes;
3. Como a operação do corte irá alterar a planta baixa, deveremos fazer uma ou mais
cópias da mesma, onde iremos efetuar os cortes e deixamos intacta a planta baixa o-
riginal. Para isto faremos o seguinte: Selecionamos “por crossing” toda a planta baixa,
e faremos 4 cópias da mesma, (C), e com o auxílio da tecla F7 (alterar atributos), en-
viamos duas cópias para o nível 24 (cortes transversais, A-B e E-F e Fachada), outra
cópia para o nível 25 (corte longitudinal C-D). Obs.: Na janela “alterar atributos”, deixe
marcado apenas o nível para onde se quer enviar o desenho, deixando desmarcado
cor, estilo e espessura da linha.
4. Para enviar um desenho para outro nível, devemos selecionar todo o desenho, tecla-
mos F7, marcamos o que queremos mudar e, confirmamos com o botão direito do
mouse.
XVI - CORTE TRANSVERSAL 1 – A-B
O corte transversal está no nível 24, logo, teclamos F11, “níveis”, ativamos o nível 24 dei-
xando-o na cor azul e, apagamos os demais, cor cinza, aplica e fecha esta janela. Atenção,
Todas as operações agora devem ser neste nível 24.
Como fazer:
1. Trava ortogonal ligada, trace uma linha (L) horizontal, acima da planta baixa, de ma-
neira que a mesma ultrapasse o comprimento da proj. do beiral em ambos os lados,
esta linha representa a linha superior do piso; observe a figura abaixo;
72
2. Copiar em paralelo (//), distância = 0.05m (espessura do piso). Clique na primeira li-
nha traçada, mova o cursor do mouse para cima, aceite e confirme, estas duas linhas
representam a espessura do piso da casa; observe a próxima figura;
3. Copiar em paralelo (//), distância = 2.50m (altura do pé direito). Clique na última linha
traçada, mova o cursor do mouse para cima, aceite e confirme, observe a figura abai-
xo;
4. Tent. Aut.e chaves de tent. desativadas, vamos estender as linhas das paredes por
onde passa o corte AB, assim também as quinas das meias paredes, vistam por este
corte. (se necessário utilize o zoom de janela (Z)). Observe a figura abaixo;
73
5. Agora teremos que ajustar o corte (B), para isto, zomm de janela na área do corte, se-
lecione todo o corte por “crossing” (da direita para esquerda), tecle B e vá ajustando
de modo a ficar apenas as paredes, as linha das meias paredes e a linha superior do
piso. Notem que a planta baixa, fica desfigurada, desaparecem alguns traços, não se
preocupem, pois a planta original está intacta, observe o desenho abaixo;
74
7. Estando pronto os alicerces, partiremos para a cobertura, para isto, já devemos ter
definido qual a telha que vamos utilizar, sua inclinação, posição da cumeeira, etc; (no
nosso caso a inclinação é de 30% = 16.7O). Primeiramente posicionamos os frechais
nas paredes externas, depois então os ripões com as telhas; observem as figuras se-
guintes:
75
8. Posicionamos a cumeeira;
9. Faremos os ajustes necessários, unimos “U” as linhas da parede e as linhas dos ri-
pões; veja abaixo:
10. Tent. aut. com intersecção ativadas, “F” modificar, ajustamos as telhas e apagamos
os excessos; veja abaixo:
76
12. As terças e cumeeiras são apoiadas pelas paredes externas, internas ou por pendu-
rais de madeira apoiados em travesseiros ou mesmo por uma peça de madeira apoi-
ada na parede externa e central. Veja os desenhos abaixo.
77
Dicas para representação dos elementos construtivos no corte:
78
lhante ao da fig. 02, apague os excessos, caso a abertura não tenha porta, o desenho
fica como na fig. 03, no caso de se ter porta, traçamos uma paralela de 3.5 cm (es-
pessura da porta), veja figuras abaixo:
79
FACHADA
Para a confecção da fachada tomamos como base o corte AB e a planta baixa e a biblioteca
de símbolos – esquadrias.
PLANTA DA COBERTURA
80
ANEXOS
81
1. CONFECÇÃO DE ORÇAMENTOS
82
vão, acrescentando-se no comprimento 0,10 m para cada lado.
12. Esquadrias — para cada tipo, podendo ser medidas em metro quadrado, incluindo-
se ou não as guarnições. Neste caso medem-se os marcos, aduelas e alizares em
metros lineares.
13. Ferragens — quantidades expressas em unidades (par, jogo etc.) para cada espécie
de esquadria.
16. Pintura — para cada tipo medir a área. Para as esquadrias a área deve ser acresci-
da de mais de 10% para as portas com as guarnições. Para janelas com venezianas
acrescentar mais 20%. Nas janelas com vidro tomar 2/3 da superfície total:
Preços unitários
A composição de preços unitários para cada serviço é baseada no cálculo dos seguin-
tes itens: quantidade de material expressa em quilos, metros quadrados, metros cúbicos ou
simplesmente em unidades conforme a natureza do trabalho; tempo ou fração que os operá-
rios levarão para executar determinada quantidade de serviço; leis sociais que incidem sobre
os salários.
83
4. Alvenarias Servente 10 h
4.1. De pedra (m3) Leis sociais
Pedra bruta 1,13 mu3
Argamassa 1:8 0,35 m3 6 B — Formas de madeira (m2)
Pedreiro 5 h Tábuas de 1 X 12” 2,0 m
Servente 5 h Travessas 3” X 3” 0,5 m
Leis sociais Pontaletes 3” X 3” 3,0 m
Pregos 0,2 kg
4.2. De tijolos (m2) Carpinteiro 1,2 h
Paredes de 0,10 Ajudante 1,3 h
Tijolos (10 X 20 X 20) 25 U Leis sociais
Argamassa 0,02 mu3
Pedreiro 1 h 6 C — Armaduras (Kg)
Servente 1 h Ferro médio 1,1 kg
Arame n? 18 0,03 kg
4.3. De tijolos (m2) Armador 0,1 h
Parede de 0,20 Ajudante 0,1 h
Tijolos Leis sociais
Argamassa 0,03 m3
Pedreiro 1,5 h 6D — Lançamento (m3 )
Servente 1,5 h Pedreiro 1,8 h
Leis sociais Servente 5 h
Leis sociais
4.4. Tijolos maciços (m2)
Em espelho 6E — Desmoldagem (m2 )
Tijolos 36 U Carpinteiro 0,7 h
Argamassa 0,01 m3 Servente 1 h
Pedreiro 1 h Leis sociais
Servente 1 h
Leis sociais 7. Telhado
5. Concreto simples (m3) 7A — Terças (frechais m)
Terças 3 X 3 1,05
5.1. Traço 1:3:6 Pregos 0,08 kg
Cimento 206 kg Carpinteiro 0,3
Areia 0,56 m3 Ajudante 0,3 h
Brita 0,88 m3 Leis sociais
Servente 1,0
Leis sociais 7B — Encaibramento e ripamento (m2)
Caibros 2,20 m
5.2. Traço 1:3:5
Ripas 3,50 m
Cimento 250 kg
Pregos 0,2 kg
Areia 0,54 m3
Carpinteiro 0,6 h
Brita 0,90 m3
Ajudante 0,3 h
Servente 10 h
Leis sociais
Leis sociais
7 C — Cobertura com telhas
5. Concreto armado
francesas (m2)
6 A — Concreto traço 1:2:4 (m3) Telhas 16 U
Pedreiros 0,6 h
Sem betoneira com betoneira Servente 0,6 h
Cimento 300 kg Cimento 300 kg Leis sociais
Areia 0,53 tn3 areia 0,53 m3
brita 0,84 m3 7 D — Cobertura com telhas
Brita 0,84 m~ servente 5 h
betoneira(5% s/materiais) 84
leis sociais
de amianto (m2 ) Leis sociais
Telhas 1,20 m2
Grampos 2 U 9.2. Ladrilhos hidráulicos
Carpinteiro 0,6 h Ladrilhos 1,00 m2
Ajudante 0,6 h Argamassa 0,02 m3
Leis sociais Ladrilheiro 1,0 h
Servente 1,0 h
8. Revestimento (m2) Leis sociais
Proprietário:____________________________________________________________
Local da Obra:__________________________________________________________
Inscrição Cadastral:______________________________________________________
Responsável Técnico:_____________________________________________________
1.0 – INFRA-ESTRUTURA:
1.1 – A regularização do terreno será por meios manuais.
1.2 – As escavações das fundações serão feitas por meios primários, sendo devidamente apiloadas o
fundo das cavas. Os alicerces, baldrame serão em concreto ciclópico.
1.3 – O aterro será apiloado a cada camada de 0,20 cm.
1.4 – A camada impermeabilizadora será em concreto magro.
2.0 – SUPRA-ESTRUTURA:
2.1 – As paredes internas e externas serão em meia ou seja dos tijolos manuais ou industriais bem
queimados com arestas bem acentuadas.
2.2 – Vias e vergas em concreto armado.
2.3 – Revestimento das paredes em duas demãos com areia de cava devidamente coada de conformi-
dade com a técnica.
2.4 – A estrutura da do telhado será em_______________________________________
2.5 – A cobertura será em__________________________________________________
2.6 – O piso será em______________________________________________________
2.7 – O forro será em_____________________________________________________
2.8 – As esquadrias serão de_______________________ e _______________________
2.9 – A pintura interna será em ____________________e externa em_______________
2.10 – O revestimento das paredes da cozinha e WC serão de_____________________ na altura de
__________________, na cor ____________________________________
2.11 – As instalações elétricas serão de conformidade com as exigências técnicas (CERON).
2.12 – As instalações hidráulicas e sanitárias serão de harmonia com as normas da CAERD.
2.13 – Fossa e sumidouro conforme projeto.
3.0 – Demais exigências técnicas consultar o Responsável Técnico da obra.
Emígdio Neto/2006
86
5. CÁLCULO DAS ESQUADRIAS: PORTAS E JANELAS:
87