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Cenário da Comunicação nas redes sociais

As redes sociais unem pessoas com interesses semelhantes e de diferentes


nacionalidades, permitem o intercâmbio cultural por meio de ferramentas
interativas e tornam pessoas totalmente desconhecidas - mas atentas às
tendências do nicho em que estão inseridas - em referências online.

Esse cenário é reflexo de uma nova forma de comunicação entre as


pessoas. Abrindo mão de uma postura passiva, os usuários da internet
aprenderam que na rede eles podem escolher qual será a pauta do dia.
Nunca a comunicação foi tão direta e bilateral. As marcas falam
diretamente com seus consumidores, e eles, ao mesmo tempo, apontam
quais são seus sentimentos e opiniões sobre os assuntos que desejam.

Durante um dos maiores eventos especializados em comunicação digital do


Brasil, o "Digital Age 2.0”, o especialista em Relações Públicas 2.0 (PR 2.0)
Brian Solis explicou que ao contrário do que parece os valores não mudam
nas novas relações de comunicação. Durante a palestra, o especialista
explicou que os usuários das redes buscam por quatro “Cs”: conectividade,
contexto, conteúdo e continuidade. Ou seja, as pessoas continuam
procurando por referências, modelos e ídolos, mostrando diferença apenas
nos resultados obtidos através desse processo de escolha e nas fontes
buscadas. A razão para isso é que os formadores de opinião mudaram.

A partir do momento que algumas empresas e pessoas famosas na grande


mídia perceberam o potencial dessas novas redes, o investimento na
imagem dentro das redes sociais passou a ter grande importância, e a
Assessoria de Comunicação se deu conta disso e passou a adentrar o
mundo das novas mídias. Segundo Carolina Terra, relações públicas e
diretora do Departamento de Redes Sociais da Agência Ideal, é possível
perceber que “existe um movimento maior das empresas em aderir às
mídias sociais”, com atuação mais presente e que busca a inovação.

E esta migração deve-se muito à atuação das Assessorias de Comunicação.

A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (ABRACOM) realizou,


em 2009, uma pesquisa com 191 funcionários de 61 agências de
comunicação, para entender como essas empresas estão usando a
comunicação digital.

Essa pesquisa constatou que em 57% das agências procuradas existe um


departamento específico para o trabalho com as redes sociais e que, em
28%, toda a equipe da agência usa comunicação digital – seja através de
redes sociais ou através do Messenger corporativo. Ou seja, 85% das
agências trabalham com o conceito de comunicação digital.

Ainda foi possível constatar que as empresas estão estimulando o uso das
redes sociais, já que 89% dos entrevistados disseram que podem acessar
essas redes nas agências em que trabalham e que, na opinião de 45% dos
profissionais pesquisados, as redes sociais são essenciais para traçar planos
e rotas para os clientes.

Os profissionais de Comunicação entrevistados destacaram as áreas em que


as redes sociais são mais atuantes dentro das agências, e o resultado
apontou que:
• 92% usam as redes para campanhas publicitárias;

• 84% para Assessoria de Imprensa;

• 82% para comunicação interna;

• 78% para planejamento e estratégia;

• 75% para gerenciamento de crise;

• 59% para relação com investidores.

Atentos a isso, os jornalistas, grandes formadores de opinião, também


começaram a migrar para essa nova forma de contato. Isso os aproximou
dos leitores e fez surgir uma nova maneira de encontrar pautas.

Algumas instituições ainda não acreditam no potencial das ferramentas


interativas e têm receio de investir, por entenderem que o controle das
informações publicadas nessas mídias não pode ser feito. No entanto, é
possível não só monitorar, como mensurar o que é falado dentro das redes.
Mas como conseguir estar presente nesse ambiente, muitas vezes hostil,
sem cometer erros que podem comprometer seriamente a imagem e
credibilidade?

Neste momento, entra o profissional de Assessoria de Comunicação


capacitado a lidar com as novas mídias, pois ele passa a ter papel
fundamental no processo de adaptação e inserção das empresas nesses
meios de comunicação. Para tanto, é preciso que ele entenda como as
ferramentas funcionam e a melhor maneira de explorá-las a favor do
assessorado.

Quando o assessor não está preparado para atuar nas redes sociais acaba
prejudicando a imagem do seu cliente. Um exemplo disso foi o caso do
jogador de futebol Neymar, do Santos Futebol Clube. Em setembro deste
ano, Neymar chegou ao centro de treinamento do clube vestido com
“roupas de balada”; o fato chamou tanta atenção que a Assessoria de
Imprensa do clube tirou uma foto e postou no Twitter.

Segundo o site do telejornal esportivo Globo Esporte, o atacante da Vila


Belmiro declarou: “acordei com disposição, com vontade de me vestir bem”.
No entanto, alguns veículos questionaram se o atleta havia saído direto de
uma danceteria para o treino. Ou seja, o que era para ser algo positivo para
o clube, ganhando tom de brincadeira, colocou em questão o
comportamento de atleta de Neymar.

Como explica Regina Gobbo, relações públicas e sócia-diretora da agência


Ketchum Estratégia, “as redes sociais são um caminho sem volta, e nós
temos duas opções: entramos nessas redes e nos adaptamos a elas, ou
permitimos que nossos concorrentes o façam e saiam na frente,
conquistando um espaço que poderia ser nosso”.

Confira a pesquisa da ABRACOM completa abaixo.

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