Sie sind auf Seite 1von 10

Índice

1. Introdução…………………………………………………………......….1
2. Conceito de Planeamento Tributário………………………………..…2
3. Condições necessárias para o Planeamento Tributário……………..4
4. Legislação Tributária e Planeamento Tributário………….…………..5
5. Planeamento Tributário Estratégico vs Operacional………..………..5
6. Elisão Fiscal …………………………………………………………..….7
7. Evasão Fiscal………………………………………………..………….. 7
8. Exemplos de Planeamento Tributário………………………………….7
9. Considerações Finais……………………………………………..……..9
10. Bibliografia……………………………………………………………….10

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 1


1. Introdução
No Intuito de reduzir custos e suprimir erros na apuração de impostos,
multas e juros, se faz importante o estabelecimento de uma gestão tributária
eficiente, que pode refletir em um resultado positivo em relação ao lucro do
exercício.
Almeida et al. (2015) descreve que o planeamento tributário torna possível
à redução de custos tributários para as empresas, através disso a entidade terá
um custo competitivo.
Certamente, todo o método executado para alcançar essa redução, não
pode infringir a legislação vigente no momento que deseja reduzir seus custos,
assim evitando a evasão fiscal, seja por desconhecimento ou fraudes nos
resultados para a apuração dos impostos.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 2


2. Conceito de Planeamento Tributário

A respeito da grande importância de todo o seu conjunto de atribuições, o


contabilista tem principalmente nas atividades de planeamento tributário a
grande oportunidade de dar enormes contribuições à alta direção da empresa.

As empresas necessitam, cada vez mais, de um planeamento tributário


criterioso e criativo, que possa resguardar seus direitos de contribuinte e, ao
mesmo tempo, proteger seu património.
Redução de custos é a estratégia que mais se ouve ser empregada nos
dias actuais, em todo o mundo globalizado. Sem dúvida, para obter o melhor
resultado numa economia instável, um dos mais significativos instrumentos de
que dispõe as empresas, para que possam racionalizar seus custos tributários,
sem afrontar as diversas legislações que regem os mais diversos tributos, é o
planeamento tributário, em todas as fases da cadeia de valores do ciclo produtivo
e comercial.

Entende-se por planeamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga


fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom – senso dos
responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do
estudo prévio à concretização dos factos administrativos, dos efeitos jurídicos,
fiscais e económicos de determinada decisão da gestão, com o objetivo de
encontrar alternativa legal menos onerosa para o contribuinte.

Segundo Nilton Latorraca:

“O Planeamento tributário é a actividade empresarial que, desenvolvendo-se de


forma estritamente preventiva, projecta os actos e factos administrativos com o
objectivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais
disponíveis. O Objecto do planeamento tributário é, em última análise, a
economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador,
obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que
possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal”.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 3


Também, na opinião de Humberto Bonavides:

“A natureza ou essência do Planeamento Tributário – consiste em organizar os


empreendimentos económico-mercantis da empresa, mediante o emprego de
estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese
de incidência tributária ou, então, de fazer com que sua materialidade ocorra na
medida ou no ponto que lhe sejam mais propícios. Trata-se, assim, de um
comportamento técnico-funcional, adoptado no universo dos negócios, que visa
excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários”.
Dessa maneira, torna-se claro o entendimento de que o planeamento
tributário é o estudo das alternativas lícitas de formalização jurídica de
determinada operação, antes da ocorrência do factor gerador, para que o
contribuinte possa optar pela que apresente o menor ônus tributário.
Planeamento tributário não se confunde com sonegação fiscal. Planear é
escolher, entre duas ou mais opções lícitas, a que resulte no menor imposto a
pagar. Sonegar, por sua vez, é utilizar meios ilegais, como fraude, simulação,
dissimulação etc., para deixar de recolher o tributo devido. Entende-se ainda por
sonegação, toda a ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou a retardar,
total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade tributária da
ocorrência do facto gerador da obrigação principal.

3. Condições necessárias para o Planeamento Tributário

Qualquer que seja a forma de tributação escolhida pela empresa, pode-


se verificar que a falta de planeamento estratégico tributário pode deixar a
empresa mal preparada para investimentos futuros, devido a uma possível
insuficiência de caixa, gerando um desgaste desnecessário de investimentos
forçado para cobertura de gastos que não estavam previstos.
Para a correcta execução das tarefas inerentes ao planeamento tributário,
o contabilista precisa aplicar todos os seus conhecimentos sobre a legislação do
tributo a ser reduzido, para que, a partir desses cenários, possa planear com
bastante antecedência a melhor alternativa para a empresa executar suas
operações comerciais.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 4


A finalidade principal de um bom planeamento tributário é, sem dúvida, a
economia de impostos, sem infringir a legislação. Para alcançar êxito nessa
actividade, o contabilista precisa, com profundidade:

 Conhecer todas as situações em que é possível o diferimento


(postergação) dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor
gerenciamento do fluxo de caixa;
 Conhecer todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como
dedução de receita;
 Ser oportuno e aproveitar as lacunas deixadas pela legislação, para tanto
ficando atento às mudanças nas normas e aos impactos nos resultados
da empresa.

4. Legislação Tributária e Planeamento Tributário

De acordo com os preceitos tributários, a vontade das partes não pode


ser alterada ou modificada, após o facto gerador ter ocorrido. Contudo, nada
impede que o contribuinte antecipe a ocorrência do facto gerador e comece a
projetá-lo e a dimensiona-lo, objetivando a economia de impostos. Com esse
procedimento, o contribuinte tem a vantagem de adoptar, entre as opções legais
disponíveis, as que com certeza lhe forem mais satisfatórias.

Facto gerador é a obrigação tributária principal, que tem como objectivo o


pagamento do tributo; é a situação descrita em lei que, uma vez ocorrida,
concretamente localizada no tempo e no espaço, determina a transferência
jurídica, em favor do Estado, da titularidade de certa quantia. Nesse mesmo
momento, deixa de ser titular dessa mesma quantia.

5. Planeamento Tributário Estratégico vs Operacional

Todo empresário quer ver o negócio crescer a longo prazo. Porém, os


bons resultados não são alcançados de uma hora para a outra.
Assim sendo, o planeamento tributário estratégico visa a projecção do futuro da
gestão, considerando os seus valores, missão e visão.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 5


Aqui são determinadas algumas questões:

 Definição do regime tributário ideal;


 Incentivos fiscais que serão utilizados;

O planeamento estratégico tem como principal objectivo a adequação da gestão


à legislação, durante o prazo de 5 a 10 anos.

Num planeamento tributário estratégico, a empresa passa a desenvolver


suas atividades de forma estritamente preventiva. Também procura projectar de
forma clara os actos e factos administrativos, de modo a deixar transparentes
para todos os envolvidos, as informações sobre os ônus tributários em cada uma
das opções legais disponíveis.
O planeamento tributário estratégico tem como objetivo fundamental a
economia tributária de impostos, procurando atender às possíveis formas da
legislação fiscal, evitando perdas desnecessárias para a organização. Para
poder usufruir em toda a sua plenitude de todas as formas legais de planeamento
tributário, é necessário que o contribuinte esteja bem assessorado por uma
equipe especializada que saiba realizar o planeamento de tributos sem distorcer,
alterar ou esconder as obrigações quando o facto gerador assim o exigir.

Planeamento tributário Operacional é focado no cumprimento das


obrigações fiscais no dia-a-dia da empresa em um período de 3 a 6 meses. A
equipe encarregada para o efeito analisa o que foi estabelecido na etapa anterior
e documenta e regista todas as responsabilidades.

Em outras palavras, o planeamento tributário operacional organiza todas


as datas e valores que devem ser respeitados.
Além do mais, é fundamental determinar as metodologias e os responsáveis
pelas atividades também.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 6


6. Elisão Fiscal

A economia tributária resultante da adpoção de alternativas legais menos


onerosas ou de lacunas da lei denomina-se Elisão Fiscal. Portanto, a elisão fiscal
é legítima e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o
ordenamento jurídico, adoptando-se a alternativa legal menos onerosa ou
utilizando-se de lacunas da lei.
É dever de todo administrador maximizar os lucros e minimizar as perdas.
Por essa razão, o planeamento tributário é um instrumento tão necessário para
ele quanto qualquer outro planeamento, seja de marketing, de vendas, de
qualificação de pessoal, de comércio exterior e etc.
A legislação tributária sofre quase sempre, alterações. Essas constantes
alterações geram confusão e insegurança jurídica. Além disso, essa legislação
se contradiz, com frequência, em muitos pontos, produzindo diversas
alternativas e abrindo lacunas da lei.
Se o agente económico não for bem assessorado na parte jurídica e
contabilística, ele não conseguirá cumprir infindáveis exigências detalhadas da
lei. Sem um bom planeamento tributário, será muito difícil competir num mercado
globalizado e garantir um bom retorno para o capital investido.

7. Evasão Fiscal

A evasão fiscal, ao contrário da elisão, consiste em prática contrária à lei.


Geralmente, é cometida após a ocorrência do facto gerador da obrigação
tributária, objetivando reduzi-la ou oculta-la.

8. Exemplos de Planeamento Tributário.

8.1 Aproveitando os benefícios fiscais


Esse é, talvez, um dos pontos-chave para a elaboração de um
planeamento tributário. Como se sabe, a legislação prevê uma série de situações
em que a empresa pode ser beneficiada em relação ao pagamento de tributos,
atendidos os requisitos determinados como:
a) Investimentos em áreas específicas;

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 7


b) Incentivo a acções de cunho social;
c) Participação em programas do governo

Estes são alguns exemplos de como a empresa pode realizar acções em


troca de benefícios e incentivos.
A grande questão está em conhecer a vasta legislação tributária. Daí a
necessidade de se desenvolver um bom planeamento tributário, elaborado com
o devido apoio técnico e especializado, o qual tem domínio sobre a legislação e
poderá orientar melhor sobre o aproveitamento dos benefícios fiscais.

8.2 Terceirizar actividades não essenciais

Outro caminho bastante estratégico para a redução de tributos nas


empresas é a terceirização. Isso porque a centralização de todas as actividades
envolvidas em um negócio, invariavelmente, demanda mais recursos humanos
e implica em mais gastos com folha de pagamento e seus respectivos tributos,
por exemplo.

Nesse caso, terceirizar actividades adjacentes, isto é, aquelas não ligadas


diretamente ao core business da empresa, pode, sem dúvida, amenizar os
custos com tributos ao final do mês.

Com essa medida, o negócio terá uma folha de pagamento menos


robusta, transferindo grande parte das responsabilidades ao terceiro e ainda terá
diferencial de contar com os serviços de profissionais especializados.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 8


9. Considerações Finais

É possível a redução de encargos tributários dentro dos limites legais,


aliando a fiscalidade e contabilidade, por meio do planeamento tributário,
utilizando-se de brechas, lacunas e previsões legais. Bem como, fazendo uso
dos registos e análises decorrentes da actuação do profissional da contabilidade.
Esta simbiose entre a fiscalidade e a contabilidade, formam os pilares do
planeamento tributário, possibilitando o uso de meios legais para reduzir a carga
tributária das empresas, diminuindo o ônus causado por imposição fiscal. De
modo a garantir a optimização da situação financeira e patrimonial da entidade.

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 9


10. Bibliografia

ALMEIDA, F. Contabilidade e Gestão de Tributos. São Paulo: 2015.

Fabretti, L. C.(2005). Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas

Planeamento Tributário /Dilo Laurindo Nianga 10

Das könnte Ihnen auch gefallen