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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Falsidade Ideológica��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Falso Reconhecimento de Firma ou Letra����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Certidão ou Atestado Ideologicamente Falso����������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Falsidade Material de Atestado ou Certidão�������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Falsidade de Atestado Médico�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Falsidade Ideológica
Art. 299 – OMITIR, em documento PÚBLICO OU PARTICULAR, declaração que dele devia constar, ou
NELE INSERIR OU FAZER INSERIR declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e
multa, se o documento é particular.

ATIVO Qualquer pessoa.


SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Qualquer pessoa + ESTADO (primário).

BEM JURÍDICO
Fé pública.
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Trata-se de crime comum, formal, de perigo abstrato.
CRIME

1) OMITIR declaração em documento público ou particular.


CONDUTA 2) INSERIR declaração falsa ou diversa da que deveria.
3) FAZER INSERIR declaração falsa ou diversa da que deveria.

ELEMENTO SUBJE-
Dolo específico de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade.
TIVO

CONSUMAÇÃO E
Consuma-se com a prática de uma das figuras típicas previstas no caput. Admite a tentativa.
TENTATIVA

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada.

AUMENTO DE PENA
Parágrafo único – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsifi-
cação ou alteração é de ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL, aumenta-se a pena de SEXTA PARTE.

Falso Reconhecimento de Firma ou Letra


Art. 300 – Reconhecer, como verdadeira, NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA, firma ou letra que o
não seja:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, E MULTA, SE
O DOCUMENTO É PARTICULAR.
ATENÇÃO! Trata-se de crime próprio. A depender do tipo do documento, aplica-se pena mais
grave (documento público) ou menos grave (documento particular).

Certidão ou Atestado Ideologicamente Falso


Art. 301 – Atestar ou certificar falsamente, EM RAZÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA, fato ou circunstância
que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer
outra vantagem:
Pena – detenção, de dois meses a um ano.

ATIVO Qualquer pessoa que ocupe função pública.


SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Qualquer pessoa + ESTADO.

BEM JURÍDICO
Fé pública.
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Trata-se de crime próprio, formal, de perigo abstrato.
CRIME

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Atestar ou certificar falsamente, EM RAZÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA, fato ou circunstância que


CONDUTA habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer
outra vantagem.

ELEMENTO SUBJE-
Dolo.
TIVO

CONSUMAÇÃO E
Consuma-se quando se encerra o atestado ou certidão. Admite a tentativa.
TENTATIVA

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada.

Falsidade Material de Atestado ou Certidão


Neste caso, o sujeito ativo é qualquer pessoa (jurisprudência).
§ 1º – Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado
verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus
ou de serviço DE CARÁTER PÚBLICO, ou qualquer outra vantagem:
Pena – detenção, de três meses a dois anos.
AGRAVANTE DE MULTA
§ 2º – Se o crime é praticado com o FIM DE LUCRO, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de
MULTA.

Falsidade de Atestado Médico


É importante frisar que, pelo princípio da especialidade, o documento específico é o atestado de
natureza MÉDICA!
Art. 302 – Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena – detenção, de um mês a um ano.

ATIVO Médico, no exercício da função.


SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Qualquer pessoa + ESTADO.

BEM JURÍDICO
Fé pública.
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Trata-se de crime próprio, formal, de perigo abstrato.
CRIME

CONDUTA Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso.

ELEMENTO SUBJE-
Dolo.
TIVO

CONSUMAÇÃO E
Consuma-se quando o médico fornece o atestado. Admite a tentativa.
TENTATIVA

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada.

AGRAVANTE DE MULTA
Parágrafo único – Se o crime é cometido com o fim de LUCRO, aplica-se também MULTA.
Exercícios
01. Um dentista que, no exercício da profissão, fornece atestado falso responde pelo crime de falsi-
dade de atestado médico.
Certo ( ) Errado ( )

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02. A pedido de Ronaldo, um amigo portador de doença congênita cardiovascular, a médica


Joana emitiu atestado médico afirmando que ele estava apto a praticar, sem prejuízos para
sua saúde, esportes como a corrida. Ronaldo, então, utilizou o atestado como instrumento de
prova para um concurso público para a polícia civil. Uma semana depois de assumir o cargo,
Ronaldo passou mal, e o atestado foi colocado à prova, tendo passado a ser objeto de investiga-
ção criminal. O perito escalado para contestar ou reafirmar o atestado concedido pela médica
protegeu a colega de profissão e atestou que o problema cardíaco de Ronaldo, embora congêni-
to, pode ser de difícil diagnóstico, o que justificaria suposta falha de Joana. Ronaldo, entretan-
to, em sede de inquérito, confessou que havia pedido o atestado à médica. O perito voltou atrás
e retratou-se, tendo afirmado que seria impossível a médica não ter verificado a doença.
A respeito das condutas de Ronaldo, de Joana e do perito, assinale a opção correta.
a) Ronaldo não cometeu crime, configurando arrependimento eficaz o fato de ele ter confessa-
do em sede de inquérito.
b) A conduta de Joana configura crime contra a Administração Pública.
c) O perito não cometeu crime, cabendo-lhe apenas punição administrativa.
d) Joana cometeu crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.
e) A conduta de Joana configura crime de falsidade de atestado médico.
03. O crime de falsidade ideológica é considerado crime próprio, admitindo-se a modalidade
tentada por ação e por omissão.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Errado
02 - E
03 - Errado

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