Sie sind auf Seite 1von 13

CAPITULO 6

FLUXO DE CARGA
APLICADO NO SISTEMA
DE DISTRIBUIÇÃO
O uso do computador digital para a simulação de Sistemas de Distribuição de
Energia Elétrica - SDEEs é uma das atividades mais utilizadas nas empresas de energia
elétrica. Dentre os programas em uso nas empresas, o fluxo de potência é uma das
ferramentas mais comuns nas áreas de planejamento e operação de sistemas. Os estudos
de fluxo de potência são utilizados nas fases de projeto, planejamento da expansão,
planejamento da operação e operação propriamente dita dos sistemas, podendo ser
utilizados apenas para análise da rede ou integrar estudos mais complexos, como os de
otimização, estabilidade, controle e supervisão. O calculo do fluxo de carga que é a
obtenção dos valores de potencia ativa e reativa em todos os pontos de um sistema
considerando que o sistema esteja em regime permanente é uma parte imprescindível
para a obtenção das perdas de potência e energia de um alimentador.

Existem diversos métodos de fluxo de potência atualmente disponíveis para


sistemas de transmissão, algum dos quais de uso bastante amplo, tais como: os métodos
de Gauss-Seidel, Newton Raphson e Desacoplado Rápido. Estes métodos foram
desenvolvidos inicialmente para sistemas de transmissão, porém quando aplicados a
sistemas de distribuição apresentam problemas de convergência, causados pelo mal
condicionamento de matrizes, porque os sistemas de distribuição apresentam
características específicas, tais como: Configuração predominantemente radial e alta
relação R/X.
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 253
____________________________________________________________________________

Os sistemas elétricos de distribuição da região Norte-Nordeste,


predominantemente, apresentam alimentadores com uma configuração radial e nível de
tensão em 13.8 kV. A maioria dos alimentadores, normalmente possuem chaves de
interligação em aberto, a fim de efetuar transferências de carga, em condições de
emergência. Três importantes características são observadas: os alimentadores urbanos,
geralmente, não apresentam problemas durante o processo de simulação, devido à
utilização de cabos com seção transversal maior, comprimento reduzido e carregamento
relativamente elevado. Alguns alimentadores rurais e interurbanos (alimentadores que
atendem a várias cidades e/ou outras aglomerações populacionais) apresentam
problemas durante o processo de simulação, devido à utilização de cabos com uma
seção transversal menor, comprimento demasiadamente elevado e carregamento
relativamente baixo.

A utilização de métodos desenvolvidos considerando as características específicas


dos SDEEs, resultou em programas de fluxo de potência que apresentam um excelente
desempenho quando utilizados para simulação destes sistemas. Atualmente os principais
os principais métodos para a solução do problema de fluxo de potência em redes de
distribuição estão divididos em três grandes categorias:

a) Métodos de varredura direta e inversa (forward/backward);

Os métodos de varredura direta e inversa são mais recomendados para sistemas


radiais, podendo também ser utilizados em redes com poucas malhas. Nestes métodos
podemos representar a rede de distribuição como sendo uma árvore orientada, onde a
subestação é a raiz, o ramal principal (alimentador) da rede é o tronco e os ramais
laterais são os galhos da árvore.

O método consiste em realizar duas varreduras uma reversa e outra direta, aonde
na varredura reversa parte-se dos pontos mais extremos e com uma estimativa inicial
das tensões nodais, vem calculando as correntes ou os fluxos até a subestação. Baseado
neste resultado e com o valor conhecido da tensão na subestação, inicia-se a varredura
direta, onde se recalcula os valores de tensão dos nós até os pontos mais extremos. Este
processo se repete até que a diferença do valor de tensão em duas iterações sucessivas
não seja maior do que uma tolerância pré-determinada.
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 254
____________________________________________________________________________

Há duas variantes principais: a primeira é em função da soma das correntes,


enquanto a segunda se baseia na soma das potências.

b) Métodos baseados na matriz impedância nodal implícita.

Os métodos baseados na matriz impedância nodal implícita utilizam uma


formulação mais adequada para sistemas malhados, baseando-se na fatoração da matriz
de admitância nodal (Ybarra) e injeções de corrente equivalentes para resolver a rede.

c) Fluxo de potência via Newton Raphson.

Este método tradicionalmente usado em redes de extra e ultra alta tensão, também
pode ser usado em redes de distribuição. Como é um método baseado na matriz Ynodal,
deve-se ter o cuidado de evitar um mau condicionamento desta matriz na presença de
trechos de alta e muita baixa impedância.

Neste capítulo estaremos estudando os métodos forward/backward.

6.1 FLUXO DE POTÊNCIA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Esta seção apresenta uma breve descrição dos principais métodos utilizados para
imulação dos SDEEs.

6.1.1 Método da Soma de Potencia

O método da soma de potência é bastante utilizado para calculo do fluxo e perdas


de potência em sistemas de distribuição radiais, pois é veloz e apresenta boa
convergência, mesmo em caso de sobrecargas do sistema. O método de Soma de
Potências utiliza uma sistemática que percorre o sistema de forma direta e inversa. As
cargas e as perdas são somadas no caminho inverso, ou seja, partindo na direção da
barra terminal e terminando na barra fonte, enquanto que as tensões nodais são
calculadas através de equação biquadrada, usando o caminho direto, ou seja, partindo na
direção da barra fonte e terminando na barra terminal, tomadas duas a duas.

Inicialmente, usando o caminho inverso, determina-se a potência equivalente para


cada barra somando as potências referentes às cargas, incluindo a própria carga e as
perdas de potência da linha que estão depois da barra de interesse, concentrando o
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 255
____________________________________________________________________________

resultado nesta barra. Na primeira iteração as perdas não são levadas em consideração.
Em seguida, usando o caminho direto, inicia-se o cálculo das tensões tomando as barras
duas a duas, conforme sistema da figura 6.1.

Formulação Matemática do Método

A Figura 6.1 mostra o circuito elétrico equivalente de uma seção de um


alimentador, considerando somente a impedância série.

Figura 6.1 – Trecho de um alimentador

Onde Pi (Qi) é a potência ativa (reativa) equivalente vista na barra i somando as


potências referentes às cargas, incluindo a própria carga e as perdas de potência da linha
que estão depois da barra de interesse.

Da Figura 6.1, teremos as equações a seguir considerando i=2:

V (1) Ð d (1) - V (2) Ð d (2)


I (1) = (6.1)
R (1) + jX (1)

P( 2 ) - jQ(2) = V (2) * I (1) (6.2)

Substituindo a equação (6.1) em (6.2) temos:

P(2) - jQ(2) V (1) Ð d (1) - V (2) Ð d (2)


= (6.3)
V (2) * R(1) + jX (1)

Mas V(2) * = V ( 2) Ð - d ( 2)

Assim, a equação (6.3) torna-se:


Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 256
____________________________________________________________________________

2
V(1) ×V(2) Ð (δ(1) - δ(2)) - V(2) = (R(1) + jX(1))(P(2) - jQ(2))

Transformando para a forma retangular e separando parte real e parte imaginária:

2
V(1) . V(2) cos[δ( 1 )-δ (2 )] = V(2) + P(2)R(1) + Q(2)X(1) (6.4a)

V(1) . V(2) sen[δ( 1 ) - δ( 2)] = P(2)X(1) - Q(2)R(1) (6.4b)

Elevando ao quadrado e somando as equações (6.4) chegamos à equação (6.5) que


é biquadrada na variável V:

4 2 2
V ( 2) + 2[ P ( 2) R (1) + Q( 2) X (1) - 0.5 V (1) ] V ( 2)
(6.5)
+ ( R 2 (1) + X 2 (1))( P 2 ( 2) + Q 2 (2)) = 0

Ela pode ser escrita de maneira mais conveniente como:

V 4 + 2 AV 2 + C = 0 (6.6)

Definindo-se:

2
A(i - 1) = P(i) * R(i - 1) + Q(i ) * X (i - 1) - 0.5 * V (i - 1) (6.7)

C (i - 1) = ( R 2 (i - 1) + X 2 (i - 1)) * ( P 2 (i) + Q 2 (i )) (6.8)

j é o número do ramo, m1 e m2 são os nós iniciais e finais, respectivamente.

Fazendo V 2 = X e substituindo em (6.6) temos:

X 2 + 2 AX + C = 0

Resolvendo,

- 2 A ± 4 A2 - 4C
X= = - A ± A2 - C
2

Como X não pode ser negativo, temos:


Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 257
____________________________________________________________________________

X = A2 - C - A

Definindo,

B(i -1) = A2 (i -1) - C(i -1) (6.9)

Desse modo a solução é:

V(i) = B(i - 1) - A(i - 1) (6.10)

As perdas de potência são dadas por:

R (i - 1)[ P 2 (i ) + Q 2 (i )]
LP (i - 1) = 2
(6.11a)
V (i )

X (i - 1) * LP(i - 1)
LQ(i - 1) = (6.11b)
R(i - 1)

Algoritmo básico

De acordo com a formulação mostrada na seção anterior, a tensão de um trecho


qualquer, de um alimentador radial, pode ser determinada, conhecendo-se a tensão V,
no trecho antecedente, através do seguinte algoritmo básico:

1. Inicialmente, considerar nulas as perdas ativas e reativas no alimentador.

2. Calcular os fluxos (P e Q) para cada barra considerando a configuração do


alimentador. O fluxo na barra i será o fluxo das barras posteriores a ela
somada com as perdas dos respectivos trechos e a carga instalada (P e Q)
na própria barra i.

3. Calcular os vetores auxiliares A e C empregando as equações (6.7) e (6.8),


respectivamente.

4. Calcular o vetor auxiliar B empregando a equação (6.9).

5. Calcular a tensão do trecho empregando a equação (6.10).


Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 258
____________________________________________________________________________

6. Calcular as perdas de potência ativa e reativa no trecho empregando as


eqsuações (6.11).

7. Repetir os passos 2 a 6 para todos os trechos do alimentador.

8. Repetir os passos 2 a 7 enquanto houver variação significativa nas perdas


totais do alimentador.

A reordenação de barras

Os processos de cálculo das potências equivalentes e das tensões nodais, pelo


método da soma de potência, exigem que a rede de distribuição seja percorrida nos
sentidos ascendente e descendente, respectivamente. Então é necessária uma maneira
sistemática para percorrer as barras da rede, o que se consegue reordenando as barras.
Agora será mostrado um método de reordenação que classifica as barras por tipos e
níveis.

Embora, as barras sejam identificadas por um nome ou um código, elas recebem


na fase de processamento computacional uma numeração seqüencial e são classificadas
em tipos e níveis. A tabela a seguir mostra os tipos de barras:

Tabela 6.1 – Classificação das barras de um SDEE por tipo.


Tipo Barra Propriedades
0 Terminal Uma barra onde termina o alimentador
1 intermediária São barras de carga ou de mudança de
cabo ou de tipo de circuito.
>1 De derivação Que não se classifica como nenhuma das
anteriores.

A Figura 6.2 mostra um exemplo em que as barras são classificadas pelo tipo,
conforme a tabela acima.
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 259
____________________________________________________________________________

Figura 6.2 –Alimentador: (a) com numeração original e (b) com indicação do tipo de cada barra.

O conceito de nível de barra é definido da seguinte forma:

· O nível da barra inicial de um alimentador (barra da subestação) é zero.

· O nível de qualquer outra barra é igual ao de sua barra antecedente mais


um. Portanto, O nível de uma barra é sua ordem em relação à barra inicial
do alimentador. A Figura 6.3 mostra um exemplo de como são indicados
os níveis de cada barra.

Figura 6.3 –Alimentador: (a) com numeração original e (b) com indicação dos níveis de cada barra.

Algoritmo de reordenação

1. Identifique a barra de nível zero, ou seja, identifique a barra da subestação e a


numere com 0.
2. Classifique todas as barras, isto é defina o tipo e o nível de cada uma delas.
3. Identifique as barras de nível 1 e numere-as seqüencialmente na ordem
decrescente do tipo, que corresponde à ordem decrescente do grau de
derivação. Se o tipo e o nível de duas ou mais barras coincidirem (ambos)
escolha arbitrariamente a ordem de numerá-las.
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 260
____________________________________________________________________________

4. Identifique as barras de nível 2 pesquisando pela ordem dos novos números


de barra e numere –as do modo que foi feito no passo 3.
5. Repita o passo 4 para todos os níveis, até que a nova numeração tenha sido
estendida a todas as barras do alimentador.

O algoritmo abaixo exemplifica como definir nível e tipo para cada barra do
alimentador. A saída já estará ordenada por nível.

ALGORITMO

Leia (num_barras,bar_se)
Faça i=1 até num_barras
Leia(de[i],para[i],r[i],x[i],l[i],p[i],q[i])
Fim do faça
sequencia=1;
para[0]=bar_se
nível[0]=0
Faça c=0 até num_barras
bar_busca=para[c]
tipo=0;
Faça i=c+1 até num_barras
Se (de[i]==bar_busca)
nível[i]= nivel[c]+1
se (i>sequencia)
permutar os valores dos vetores da posição i com os da posição sequencia
Fim do se
sequencia=sequencia+1
tipo=tipo+1
Fim do se
Fim do faça
tipo[c]=tipo
Fim do faça
O próximo passo é ordenar dentro dos níveis o tipo na ordem decrescente. Feito
isso cria uma nova numeração para o alimentador de acordo com o algoritmo de
reordenação.

A tabela 6.2 mostra os dados originais do alimentador da figura 6.4a e tabela 6.3
mostra os dados com as barras renumeradas e ordenadas seqüencialmente de acordo
com o algoritmo acima. A figura 6.4b mostra as barras com a nova numeração.

Tabela 6.2 – Dados de um alimentador com 14 barras


Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 261
____________________________________________________________________________

De Para R (W /km) X (W /km) Comp. (km) P (kW) Q(kVAr)


1 2 0.1904 0.3766 0.278 99.840 29.120
2 9 1.5325 0.4705 0.072 134.400 39.200
9 10 0.3687 0.4574 0.044 48.000 14.000
2 6 0.4930 0.2511 0.300 90.000 40.000
6 7 0.8190 0.7070 0.250 112.400 35.000
6 8 0.1872 0.6188 0.150 45.000 30.000
2 3 0.7114 0.2351 0.230 120.000 80.000
3 4 0.3811 0.1941 0.200 60.000 20.000
4 14 0.5821 0.2710 0.135 28.000 13.000
4 5 0.4831 0.2410 0.145 128.000 50.000
4 15 0.8310 0.4100 0.175 200.000 80.000
3 11 0.3831 0.1240 0.235 96.000 25.000
11 12 0.3687 0.4574 0.044 48.000 14.000
12 13 0.4930 0.2511 0.300 90.000 40.000

Tabela 6.3 – Dados do alimentador com 14 barras renumeradas e ordenadas.


Linha De Para De (Ord) Para (Ord) R (W /km) X (W /km) Comp. P (kW) Q(kVAr)
(km)
1 1 2 0 1 0.1904 0.3766 0.278 99.840 29.120
2 2 6 1 2 0.4930 0.2511 0.300 90.000 40.000
3 2 3 1 3 0.7114 0.2351 0.230 120.000 80.000
4 2 9 1 4 1.5325 0.4705 0.072 134.400 39.200
5 3 4 3 5 0.3811 0.1941 0.200 60.000 20.000
6 3 11 3 6 0.3831 0.1240 0.235 96.000 25.000
7 9 10 4 7 0.3687 0.4574 0.044 48.000 14.000
8 6 8 2 8 0.1872 0.6188 0.150 45.000 30.000
9 6 7 2 9 0.8190 0.7070 0.250 112.400 35.000
10 11 12 6 10 0.3687 0.4574 0.044 48.000 14.000
11 4 5 5 11 0.4831 0.2410 0.145 128.000 50.000
12 4 15 5 12 0.8310 0.4100 0.175 200.000 80.000
13 4 14 5 13 0.5821 0.2710 0.135 28.000 13.000
14 12 13 10 14 0.4930 0.2511 0.300 90.000 40.000

Figura 6.4 –Alimentador: (a) com numeração original e (b) com renumeração das barras.

Depois de ordenado pode-se verificar o seguinte:

Percorrendo a tabela 6.3 do final para o início verifica-se que a barra inicial da
linha 14 indicará a linha que continua a sua seqüência até a barra da SE, no caso linha
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 262
____________________________________________________________________________

10. Esse resultado será útil na obtenção do resultado do passo 2 do algoritmo básico.
Por exemplo, a barra inicial da linha 14 aponta para a linha 10, que aponta para linha 6,
que aponta para linha 3, que aponta para linha 1. A tabela 6.4 mostra os valores do fluxo
de carga obtidos para o alimentador de 14 barras.

Tabela 6.4 – Resultados do fluxo de carga para o alimentador com 14 barras.


Barra Tensão (kV) I trecho (A) Perdas (W) Perdas (VAr)
1 13,800 0 0 0
2 13,790 84,675 695,486 1375,631
3 13,777 73,784 893,512 295,283
4 13,775 32,287 80,208 40,851
5 13,774 9,93 6,973 3,478
6 13,787 19,445 56,212 28,631
7 13,785 7,831 14,933 12,891
8 13,787 3,031 0,432 1,428
9 13,788 13,774 20,951 6,432
10 13,788 2,984 0,213 0,265
11 13,774 31,301 88,201 28,548
12 13,772 23,867 53,609 26,761
13 13,771 10,652 10,639 2,573
14 13,774 2,242 0,395 0,184
15 13,772 15,591 35,576 17,553

6.1.2 Método da Soma das Correntes

Figura 6.5 –Sistema radial com duas seções.

O método de Soma de Correntes utiliza um procedimento que consiste em somar


as correntes em cada nó, percorrendo o sistema de forma inversa. Usando a figura 6.5 e
começando com uma estimativa inicial para toda as tensões, as correntes das linhas são
calculadas da seguinte forma (as variáveis são fasores):
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 263
____________________________________________________________________________

I&( 2 ) =
(S& )
( 2)
*

I&(1) =
(S& ) + I&
(1)
*

(V& )
( 2)
* e
(V& )
(1)
* ( 2) (6.12)

Neste momento, as tensões dos nós são calculadas através do caminho direto, ou
seja, partindo-se do nó fonte caminha-se na direção do nó terminal, portanto:

V&(1) = V&SE - Z&(1) I&(1)

V&( 2 ) = V&(1) - Z&( 2 ) I&( 2 ) (6.13)

A convergência é obtida quando para cada barra é satisfeita a condição a seguir:

V&( k ) (atual ) - V&( k ) (anterior ) £ e (6.14)

Onde e é a tolerância dada para a tensão.

As barras precisam ser ordenadas, como visto acima, para facilitar a varredura
direta/inversa. A estimação inicial para as tensões pode ser obtida considerando
inicialmente o sistema sem perdas logo as tensões nas barras serão iguais à da SE. Neste
método a solução dada estabelece não só o módulo, mas também o defasamento de cada
tensão. Geralmente se toma como referencia a tensão na SE com defasamento nulo.

Algoritmo básico

De acordo com a formulação mostrada na seção anterior, a tensão de um trecho


qualquer, de um alimentador radial, pode ser determinada, conhecendo-se a tensão V,
no trecho antecedente, através do seguinte algoritmo básico:

1 Inicialmente, considerar as tensões nas barras iguais à tensão na SE.

2 Calcular as correntes para cada barra considerando a configuração do


alimentador (equação 6.12). A corrente na barra i será a corrente das
barras posteriores a ela somada com a corrente da própria barra i
relacionada com sua carga instalada (P e Q).
Helton do Nascimento Alves 6. Flluxo de Carga 264
____________________________________________________________________________

3 Empregando a equação (6.13) calcular as novas tensões para a barra i.

4 Repetir os passos 2 e 3 para todos os trechos do alimentador.

5 Repetir os passos 2 a 4 enquanto a equação (6.14) não for satisfeita.

Das könnte Ihnen auch gefallen