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Macroeconomia III

ECON0084
Aula 2 - Modelo de Solow
Universidade Federal de Pernambuco
Centro Acadêmico do Agreste
O Modelo de Solow I

Em 1956, Robert Solow


publicou o artigo “A
contribution to the Theory
of Economic Growth”.
Seus trabalhos sobre
crescimento econômico lhe
renderiam o Prêmio Nobel
de Economia em 1982.
Hipóteses I

As hipóteses básicas do modelo são:


I Produtos Homogêneos
I Economia fechada e sem governo
I Tecnologia exógena
I Mercados Competitivos
O Modelo Básico I

O modelo se baseia em duas equações básicas:


1. uma função de produção
2. uma regra de acumulação de capital
A função de produção I

A função de produção é dada por:

Y = F (K , L) = K .L1 com 2 (0, 1)


A função de produção nos informa como os insumos são
combinados para gerar o produto. Todos os insumos são
agrupados em K (capital) e L (trabalho).
A função de produção II

Note que a função apresenta retornos constantes de escala.

Y = F ( K ,  L) = ( K ) .( L)1
=  .K . 1 .L1
=  K .L1 =  F (K , L)

As empresas pagam salários w para cada unidade de


trabalho e um aluguel r , por unidade de capital. Com a
suposição de mercados competitivos, as firmas são
tomadoras de preços.
A função de produção III

O problema das firmas então é

max K .L1 rK wL
K ,L

Pelas C.P.O
K .L1
r =
K
) r =
Y
K
w = (1 )K .L ) w = (1
Y
)
L
A função de produção IV

Nesse caso os pagamentos aos fatores exaurem a produção,


isto é, rK + wL = Y , já que:

Y Y
.K + (1 ) .L = Y
K L
Uma consequência de retornos constantes de escala em
ambiente competitivo.
A função de produção V
Y
Como o interesse é o produto per capita, define-se y =
L
K
e k = . Então:
L

K .L1
Y
L
=
L
) y = KL ) y = k
Acumulação de Capital I

K̇ = sY K (1)

I s é a taxa de poupança, logo sY é a fração do


produto poupada, e como a economia é fechada a
poupança é igual ao investimento bruto.
I  é a taxa de depreciação, logo  K é a depreciação
total do estoque de capital
Acumulação de Capital II

Em termos per capita, temos que:

k =
K
L
) ln k = ln K ln L)

k
=

K

L
Usando a equação (1), temos que

k̇ sY  K L̇
=
k K L
Simplificando

k̇ Y L̇
=s 
k K L
Acumulação de Capital III

Definindo o crescimento populacional de forma


exponencial temos:
L = L0 e nt
Qual a taxa de crescimento populacional? n
Logo

k̇ Y
=s  n
k K
Colocando em termos per capita

k̇ Y /L
=s  n
k K /L
Acumulação de Capital IV

k̇ y
=s  n
k k
Assim, a variação do capital por trabalho ao longo do
tempo é dada por:
k̇ = sy (n +  )k

I sy é a poupança por trabalhador, que afeta


positivamente o capital por trabalhador
I  k é a depreciação por trabalhador, que afeita
negativamente o capital por trabalhador
I nk ? redução do capital por trabalhador devido ao
crescimento populacional
A Solução do Modelo I
A Solução do Modelo II

I Caso 1: Supondo um país com capital por trabalhador


baixo, temos que sk > (n +  )k de foram que k̇ > 0,
o que ocasiona um aprofundamento do capital
I Caso 2: Supondo um país capital por trabalhador
alto, temos que sk < (n +  )k de foram que k̇ < 0,
o que ocasiona um redução do capital por trabalhador
I Quando k̇ = 0, isto é, não ocorre variação do capital
por trabalhador? quando o nível de k = k  , chamado
estado estacionário
A Solução do Modelo III

Solução Analítica:

k̇ = 0 ) sk = (n +  )k

Resolvendo para k , encontramos k 


k n +
=
k s
Logo
! 1 1
k 1 = s
n +
) k = s
n +
A Solução do Modelo IV

Como y = k , temos que o nível de produto per capita


no estado estacionário é dado por:

! 1
y =
s
n +

I Desse y  , uma fração s é poupada para manter o


nível de capital por trabalhar e uma fração (1 s ) é
consumida
I Dito de outra forma sy  é o investimento de estado
estacionário e (1 s )y  é o consumo de estado
estacionário.
A Solução do Modelo V
Estática Comparativa I

Relembrando o nível de produto per capita de estado


estacionário:
! 1
y =
s
n +

O que o modelo nos diz?


I países com, coeteris paribus, maiores taxas de
investimento apresentarão maiores níveis de produto
per capita no longo prazo
Estática Comparativa II
Estática Comparativa III

I países com, ceteris paribus, maiores taxas de


crescimento populacional apresentarão menores níveis
de produto per capita no longo prazo
Estática Comparativa IV
Propriedades do Estado Estacionário I

A relação do nível de produto e capital por trabalhador no


estado estacionário, y  e k  respectivamente, podem ser
facilmente observadas usando a solução analítica
! 1 ! 1 1
y = e k =
s s
n + n +

I maior s, maiores y  e k 
I maiores n e  , menores y  e k 
Crescimento no Modelo I
O que acontece com o crescimento no estado estacionário?
I Nele temos k̇ = 0 ) ẏ = 0, logo y permanace estável,
isto é, não há crescimento do produto per capita
I Y ainda cresce, mas como L (força de trabalho)
também cresce isso impede o aprofundamento do
capital

L)
ẏ Ẏ L̇
ln y = ln Y ln =
y Y L
Como y é estável no estado estacionário

=0)
Ẏ L̇ Ẏ
=n
Y L Y
Ajuste do Modelo I
Ajuste do Modelo II
Ajuste do Modelo III

Esse modelo simples se ajusta a vários fatos estilizados.


I Gera diferenças nas rendas per capita entre países
I razão capital-produto constante
I produto marginal do capital estável
Mas não explica o crescimento sustentado da renda per
capita
A Dinâmica de Transição I

Nesse modelo as economias não crescem indefinidamente.


Vejamos:

= sk 2 (0, 1)
k̇ 1
(n +  ) com
k

Para ver como o aumento de k afeta basta calcular uma
k
derivada. Quando o nível de k aumenta a taxa de
crescimento da renda per capita diminui.
A Dinâmica de Transição II
A Dinâmica de Transição III

I Quanto mais elevado o nível de capital por


trabalhador, tanto menor o produto médio do capital
y /k (pelos retornos descrecentes a acumulação de
capital)
I n +  não depende de k sendo considerado constante
I No estado estacionário, quanto mais abaixo de k  se
encontra k de uma economia, mais rápido ela cresce.

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