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socioambientais no Brasil: desafios para a sustentabilidade
e a justiça ambiental
Tabela 1. Documentos indexados por atividades geradoras de injustiça ambiental entre 2002 e 2008.
tifica pela existência de documentos ainda em fase dos à inserção brasileira – e em boa parte latino-
de indexação relativos ao segundo semestre da- americana – no mercado globalizado, através das
quele ano. cadeias de produção de commodities rurais e
A partir da análise de vários documentos e de metálicas, bem como às infraestruturas que dão
nossa experiência com inúmeros casos de confli- suporte às mesmas, como estradas, usinas hi-
tos socioambientais, sugerimos uma tipologia de drelétricas e transposição de bacias hidrográfi-
conflitos que visa retratar sua relação com os cas como a do rio São Francisco. As monocultu-
setores econômicos ou atividades geradoras de ras voltadas ao agronegócio de exportação e à
injustiça ambiental, presente no Quadro 1. O expansão do parque siderúrgico são exemplares
quadro relaciona cada grupo com seus impactos em termos de conflitos socioambientais e gera-
ambientais e à saúde e fornece alguns exemplos ção de riscos para a saúde pública. Ambos en-
de casos presentes em cada tipo. volvem desde casos de trabalho semiescravo que
Os primeiros três tipos de conflitos apresen- lembram os primórdios do capitalismo do sécu-
tados no Quadro 1 estão fortemente relaciona- lo XIX, até riscos tecnológicos que vêm sendo
Uso da terra Monocultura da soja Perda da biodiversidade Expansão da soja no cerrado do Centro-
na produção Monocultura do Destruição de ecossistemas na Oeste, no Piauí e na Amazônia, com
agrícola e eucalipto Amazônia, cerrado, Pantanal, vários movimentos ambientalistas e de
animal Carnicicultura floresta atlântica e manguezais trabalhadores atuando nestas regiões.
Madeireiras Contaminação ambiental do solo, Monoculturas de celulose no Espírito
Pecuária água e alimentos por agrotóxicos Santo, Bahia e Minas Gerais. Rede
Contaminação humana de Alerta contra o Deserto Verde atuando
trabalhadores, moradores e no Espírito Santo e outros estados
consumidores por agrotóxicos Brasil tornou-se em 2008 o principal
Invasão e expulsão de indígenas, consumidor de agrotóxicos do mundo,
quilombolas, extrativistas, com a presença de diversas substâncias
pescadores e pequenos perigosas que não são utilizadas na
agricultores Europa e Estados Unidos.
Concentração da terra, Carcinicultura nos estados do Ceará, Rio
entravando a reforma agrária, a Grande do Norte e Bahia, com casos de
agroecologia e impulsionando violência contra pescadores, populações
êxodo rural indígenas e quilombolas.
Mineração e à Mineração do ferro e Degradação ambiental nas áreas Acidentes ampliados em várias
produção ciclo do aço de mineração plataformas e o incêndio numa favela
industrial, em Mineração da bauxita Poluição atmosférica próximas às em Vila Socó, São Paulo, com
especial e cadeia do alumínio plantas industriais estimativas de mais de quinhentas
indústrias Indústrias químicas e Áreas de risco de acidentes pessoas mortas. Contaminação
químicas e petroquímicas químicos ampliados, com vários ocupacional em diversos setores, como
petroquímicas, Indústria dos resíduos casos nos casos do amianto (minas, fábricas
e aos ciclos de industriais, Acidentes ambientais e de materiais de construção e construção
produção do coprocessamento, ocupacionais em indústrias e civil) e do benzeno (em especial na
aço e do incineração, etc. setores de risco siderurgia, no setor de coqueria). Estes
alumínio Casos de contaminação trabalhadores formaram associações de
ocupacional, principalmente por vítimas bastante atuantes em vários
substâncias químicas perigosas estados. No caso do amianto, a principal
reivindicação é a do banimento, como
já ocorrido na Europa há muitos anos.
continua
1989
Quadro 1. continuação
Conflitos Poder público, em Falta de oferta imobiliária para população Contaminação em Santo Amaro da
urbanos especial setores de de baixa renda Purificação (BA) por metais pesados em
associados à saneamento, saúde, Expansão de áreas faveladas sem fábrica de chumbo, afetando
moradia e meio ambiente, infraestrutura urbana principalmente a população negra da
infraestrutura moradia, planejamento Desastres, como enchentes e região, caracterizando o caso como de
das cidades urbano, defesa civil e deslizamentos em favelas, e acidentes racismo ambiental
segurança pública químicos ampliados em áreas de risco Contaminação por organoclorados em
Setor imobiliário densamente povoadas aterros clandestinos dos resíduos da
(especulação e falta de Construção de prédios, condomínios e fábrica Rhodia na Baixada Santista,
oferta de casas favelas em áreas contaminadas e gerando importante movimento
populares e dignas) proximidade de lixões organizado atuante na segurança
Indústrias e instalações Falta de saneamento básico (água potável, química e na justiça ambiental (ACPO).
de risco localizadas em esgoto e coleta de lixo)
meio urbano Violência urbana, principalmente em
áreas pobres das periferias atingindo
grupos vulneráveis, como jovens e negros
Especulação mobiliária e estigma contra
populações pobres em áreas “verdes”
1990
Porto MF, Milanez B
caos urbano das metrópoles dos países periféri- países mais pobres20. Esses números são apenas a
cos; o não atendimento às demandas de segu- ponta do iceberg, uma vez que as doenças crôni-
rança alimentar dos países mais pobres, quando cas associadas aos agrotóxicos são difíceis de se-
estes produzem mercadorias agrícolas que não rem estimadas. De acordo com Lyznicki et al.21, os
são alimentos (caso dos biocombustíveis) ou são efeitos dos agrotóxicos na saúde humana, especi-
exportados como commodities para os países almente os crônicos, não têm sido caracterizados
mais ricos e, ainda, o uso intensivo de agrotóxi- adequadamente, pois os efeitos tardios de alguns
cos e agroquímicos, uma das marcas da “mo- desses químicos podem se tornar aparentes após
dernização agrícola” no Brasil. anos de exposição sem que sejam reconhecidos
A Tabela 2 apresenta a evolução do uso de pelos profissionais de saúde e registrados pelos
agrotóxicos entre 1995 e 2005 no mundo e no sistemas de informação.
Brasil. Tendo por referência a venda no mercado O uso dos agrotóxicos é um caso típico de
interno como indicador de uso, pode-se verificar externalidade negativa, já que o produtor agríco-
que, no Brasil, a aplicação de agrotóxicos tem la numa situação de mercado, ao tomar uma
crescido a uma taxa muito superior à expansão decisão quanto à possibilidade, qualidade e quan-
da área plantada, com tendência distinta ao que tidade de uso de agrotóxicos, tende a pensar no
vem ocorrendo no mundo, principalmente nos curto prazo em termos de sua produtividade
países mais ricos. Considerando o preço em dó- marginal e o custo marginal privado do uso. Fre-
lar dos agrotóxicos constante, a quantidade de quentemente, com isso, tende a desprezar os efei-
agrotóxico por hectare mais que dobrou entre o tos para a saúde humana e dos ecossistemas,
período 1995-2005, sendo atualmente o Brasil como a flora, a fauna, a qualidade da água e dos
considerado o principal consumidor de agrotó- solos, assim como os impactos destes para o sis-
xicos no mundo. A principal hipótese para expli- tema de saúde e a sociedade como um todo.
car esses números é a consolidação do modelo Como resultado, temos custos “invisíveis” ou
agroexportador intensivo no uso de insumos sociais, ambientais e sanitários que permanecem
químicos. Apesar de não termos obtido dados ocultos nos preços das mercadorias e terminam
mundiais disponíveis para 2005, a partir da ta- por serem socializados. Enquanto isso, os pre-
bela podemos afirmar que, entre 1995 e 2000, a ços dos produtos no mercado nacional e inter-
intensidade de uso de agrotóxico no Brasil foi nacional sistematicamente não incorporam tais
bem maior que a média mundial. prejuízos, principalmente quando existe um des-
Estima-se que ocorram anualmente aproxi- compasso entre as medidas legislatórias, de fis-
madamente sete milhões de intoxicações por agro- calização e as ações nos campos da educação am-
tóxicos18, sendo os países de baixa e média renda biental e da saúde22. O resultado no Brasil é uma
responsáveis por pelo menos metade destas into- expansão descontrolada no uso de agrotóxicos.
xicações e 75% das mortes por agrotóxicos19. A Por exemplo, Soares e Porto23 encontraram as-
OMS e PNUMA estimam que a taxa de intoxica- sociações positivas entre áreas de monocultura e
ções por agrotóxicos é de dois a três por minuto, contaminações na água e no solo por uso de agro-
com aproximadamente 20.000 mortes de traba- tóxicos.
lhadores expostos todos os anos, a maioria nos Pimentel20 estimou os custos com a saúde nos
sidencial do Estado de São Paulo em 2006. Além que poderão contribuir para uma transição com
disso, os fornos para a produção de ferro gusa e bases mais justas e sustentáveis.
aço consomem uma enorme quantidade de mi- O artigo aprofundou dois eixos econômicos
nério de ferro e carvão, contribuindo para a ge- de especial relevância na atualidade do país: o for-
ração de CO2 e aumentando a contribuição do talecimento do agronegócio com o uso intensivo
país para as mudanças climáticas. Se as empre- de agrotóxicos e a expansão da cadeia produtiva
sas tentassem usar apenas carvão vegetal nas do ferro e aço. Quanto ao primeiro eixo, no Bra-
chamadas “florestas plantadas”, considerado por sil, as intoxicações por agrotóxicos em trabalhado-
isso como “carvão sustentável”, seria necessário res e população em geral podem ser consideradas,
derrubar todo ano 7,7 Mha de eucalipto, o equi- em termos econômicos, como externalidades ne-
valente a 1,7 vezes a área do Estado do Rio de gativas. Os custos com tratamento médico e as-
Janeiro16. Cabe lembrar que as florestas planta- sistência previdenciária recaem sobre os ombros
das são também denominadas de “desertos ver- da sociedade como um todo através dos sistemas
des” por serem monoculturas de árvores e apre- públicos de saúde e previdência social. Ao mesmo
sentarem impactos socioambientais e sanitários tempo, a concentração fundiária nas enormes pro-
semelhantes a qualquer monocultura. priedades rurais das monoculturas dificulta a re-
Os dados apresentados revelam que a socie- forma agrária e gera enormes impactos em ecos-
dade brasileira, frente ao crescimento do setor si- sistemas como a Amazônia e o cerrado, além de
derúrgico, não possui apenas um desafio de mai- agravar a crise urbana. Portanto, uma transição
or sustentabilidade a partir de melhores níveis de agroecológica eficiente em termos de proteção am-
eficiência, gestão ambiental e de responsabilidade biental, segurança alimentar e fixação com quali-
social. Consideramos que melhorias tecnológicas dade de vida de famílias agricultoras é vital para a
e organizacionais com características incremen- mudança do modelo. E isso também implica a
tais nos processos de produção e comércio são construção de novas bases argumentativas e mo-
incapazes de romper com o padrão de metabolis- bilizações políticas que enfrentem as grandes mo-
mo social gerado por tal cadeia, sendo apenas noculturas, a produção e o comércio de agrotóxi-
possível minimizar ou compensar alguns dos cos, assim como valorizem a produção rural regi-
impactos sociais e ambientais gerados pela pro- onal, familiar e agroecológica.
dução de ferro e aço. Sua natureza intensiva em No caso do segundo eixo, a expansão do se-
recursos naturais e poluente torna relevante o tor siderúrgico não é um fato isolado, mas faz
debate sobre a relocalização das etapas mais im- parte de uma tendência mais geral que concentra
pactantes em países como o Brasil. Seus benefíci- no Brasil setores produtivos intensivos em re-
os econômicos e sociais, como a geração de divi- cursos naturais e poluentes voltados para a ex-
sas e empregos no curto prazo, devem ser enfren- portação de commodities. Portanto, possui uma
tados a partir da compreensão do papel do Brasil correspondência com o eixo anterior relaciona-
diante das novas tendências da divisão internaci- do ao agronegócio de exportação, em especial a
onal do trabalho na atual fase do mercado globa- soja, a produção de celulose para as indústrias
lizado, seus riscos e alternativas para novas pos- de papel e, em um futuro próximo, o agrocom-
sibilidades de transição ambientalmente mais sus- bustível. A sociedade precisa se apropriar desta
tentáveis e socialmente mais justas16. discussão e levar o debate para fóruns nos quais
políticas públicas de desenvolvimento regional,
promoção da saúde e proteção ambiental sejam
À guisa de conclusão: elementos discutidas de forma integrada. É necessário que
para uma agenda da crise socioambiental o país debata de forma mais democrática e cons-
ciente qual modelo de progresso e desenvolvi-
Ao longo do artigo, buscamos argumentar que o mento desejamos para as gerações atuais e futu-
modelo de desenvolvimento brasileiro, fortemen- ras para que o crescimento econômico de curto
te baseado na produção de commodities rurais e prazo não se sobreponha às necessidades de saú-
metálicas para o mercado internacional globali- de, justiça e preservação ambiental.
zado, pode ser considerado ambientalmente in- É interessante observar nos dois casos como
sustentável e socialmente injusto. A intensifica- os processos de “duplo padrão” entre países mais
ção dos conflitos socioambientais decorrentes ricos e pobres vêm se comportando. Para alguns
desse modelo, ao mesmo tempo em que inevitá- autores32, 33, o modelo de duplo padrão com pro-
vel, apresenta possibilidades de criação de movi- dutos proibidos nos países ricos sendo exporta-
mentos sociais e espaços públicos de discussão dos para os mais pobres – como no clássico caso
1993
Colaboradores
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