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Honor et Mortis Vontade, Valor Vitória
OCTIRODAE BRASIL
NIMROD DE ROSARIO
FUNDAMENTOS
DA
SABEDORIA
HIPERBÓREA
PARTE II
TOMO V
DA REPÚBLICA ARGENTINA
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Honor et Mortis Vontade, Valor Vitória
OCTIRODAE BRASIL
Published in Argentina
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Honor et Mortis Vontade, Valor Vitória
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ÍNDICE
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Agora bem, uma visão como a que procuramos apresentar aqui requer
uma descrição em extremo detalhada posto que se deva por em evidência a
relação de SIMETRIA INVERSA que apresentam entre si as superestruturas
externas e as estruturas culturais internas: uma descrição tal exige levar em
conta todas as definições e conceitos vertidos até agora. É necessário, pois,
repassar o já visto e a melhor maneira de fazê-lo é reler uma transcrição dos
parágrafos mais importantes e afins aos temas que desenvolveremos neste
inciso. Nos comentários seguintes se tem ordenado em forma sistemática as
citações que são convenientes recordar antes de entrar de cheio no tema dos
Registros culturais.
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Sexto – “Os entes são designados pelo Demiurgo com uma Palavra primordial
que deve ser descoberta pelo pasu e racionalizada em sua estrutura cultural.
Esta palavra, este desígnio, este ser-para-o-homem, é a essência do ente, o
dado ao conhecimento, a suprafinalidade”.
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Nono – Mas o “sentido posto nos entes” requer, para sua perpetuação, o
concurso coletivo da “cultura”: “O ente começa a existir-para-o-homem quando
é assinalado com o signo e adquire “sentido”. Mas devemos advertir que tal
“sentido” somente pode perdurar se o signo que o confere é também
empregado por outros pasus para reconhecer e afirmar ao ente. O signo, em
efeito, deve poder ser entendido pela comunidade, aprendido e ensinado,
perpetuado coletivamente no mundo, vale dizer: o signo posto no ente deve ser
expresso CULTURALMENTE. Esta condição da finalidade do pasu determina
que o signo se expresse como FINALIDADE DE UMA LINGUAGEM, COMO
REPRESENTANTE DE UM CONCEITO”, “uma comunidade pode, assim,
convier em certos signos para comunicar-se o conhecimento dos entes e
sustentar seu sentido. Um conjunto de signos tais constitui A EXPRESSÃO DE
UMA LINGUAGEM, não a linguagem em si, pois, segundo temos visto, toda
linguagem tem sua origem na estrutura cultural: UMA LINGUAGEM
ESTRUTURAL É UM ORGANISMO VIVO E, POR ISSO, PODE CRESCER E
DESENVOLVER-SE; OS SIGNOS SÃO SOMENTE PROJETOS,
REPRESENTAÇÕES, DOS CONCEITOS E DOS SISTEMAS DE
CONCEITOS”.
Décimo – “O pasu põe o sentido no ente e, ainda quando a morte lhe impeça
expressá-lo perpetuamente, o sentido se prolonga se outros pasus se
associam para sustentá-lo como um significado comum: o ente assim
assinalado, com um signo que convenha coletivamente, passa a converter-se
em um OBJETO CULTURAL. Naturalmente, se o que se tem posto sobre o
ente é um signo tal como I, que representa a um símbolo I (figura 21) que é
réplica de um conceito xx, resulta no que coincide primeiramente a comunidade
é no conhecimento conceitual do ente: mas, uma vez que o ente tem sido
assinalado pela expressão do conceito e tal significado seja reconhecido pelos
membros da sociedade, nada impeça que cada um chegue individualmente ao
desígnio e aprofunde sua compreensão”. “O que RELIGA então, à sociedade
pasu como tal, é o sentido posto nos entes, sentido que é em certa medida
compartilhado por todos. E é essa união dos pasus entre si POR MEIO DO
SENTIDO ÔNTICO o que constitui a forma externa da CULTURA”.
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“Agora bem, sabemos que uma “cultura” é algo que se forma para
cumprir com o objetivo macro-cósmico da finalidade de pasu e, como vimos,
algo que “progride”, que se desenvolve até a perfeição: o “progresso” é
RACIONAL, consiste em aumentar a compreensão dos entes, em aperfeiçoar
os objetos culturais. dessa visão racional do mundo, desse por sentido nos
entes, vão EMERGINDO os objetos culturais que formam o CONTEXTO
cultural do pasu. Mas os objetos culturais não são coisas simplesmente
depositadas no mundo: ao serem NOMEADOS, ao receberem um SENTIDO,
são impelidos a ocupar um lugar RACIONAL junto a outros objetos culturais, ou
seja, a guardar com eles certas RELAÇÕES SIGNIFICATIVAS”. Como
veremos com detalhes no artigo C, entre os objetos culturais existe uma
CONEXÃO DE SENTIDO que constitui a superestruturação propriamente dita.
“É assim que em cada ente que o pasu vai pondo sentido surge um
objeto cultural que se integra numa superestrutura externa, cuja forma global
se denomina “cultura”. E as superestruturas externas vão crescendo
sistematicamente à medida que se incorporam novos objetos culturais, se
aperfeiçoam os já existentes, ou se estabelecem novas relações entre eles”.
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entes se tornam mais conscientes à medida que ganham sentido. Logo do nível
dos “entes designados” se encontra a região (B) das CULTURAS
EXTERIORES, as quais consistem em “objetos culturais”, e “homens”
superestruturados: o ente designado goza aqui, como “objeto cultural”, de uma
existência de grau superior, cheio de sentido, que representa para o Demiurgo
“um bem”, “um ato de amor”, etc.”
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O postulado essencial.
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Pelo visto, todo objeto cultural existe pela projeção de um signo sobre
um ente individual. Analisemos este fato com mais detalhes. O ente individual
revela seu desígnio ao pasu no primeiro movimento do objetivo macro-cósmico
da finalidade (figura 73). O desígnio ou “essência do ente” é interpretado pela
razão e esquematizado numa Relação da estrutura cultural ou “verdade do
ente”.
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quando esse ente se transforma em “objeto cultural”, isso significa que UMA
MATRIZ particular da série tem sido AFIRMADA por sobre todas as demais: as
propriedades culturais objetivas somente DESCREVEM a essa matriz particular
QUE JÁ ESTAVA NO ENTE integrando o desígnio e que permanece ainda
como suporte essencial. Segundo se demonstrou no artigo E11 para o caso do
cavalo ôntico, mas que pode fazer-se extensivo para qualquer outro ente, o que
primeiro se conhece de um ente designado é a MATRIZ ESSENCIAL; ainda
que todo o desígnio seja esquematizado em um enlace cilíndrico ou Relação, a
correspondência gnosiológica determina que a matriz essencial se codifique
em uma LINGUAGEM HABITUAL OU IDIOMA SOCIOCULTURAL como
CONCEITO HABITUAL (comentários Décimo oitavo e Décimo nono): o
conceito habitual é “normalmente” horizontal e, portanto, seu significado é o
primeiro notado quando o sujeito se refere a sua Relação ou esquema. Deste
fato se desprendem duas importantes conclusões: QUE UM SIGNIFICADO
EXPRESSO EM LINGUAGEM HABITUAL SOMENTE PODE
CORRESPONDER A UM “CONCEITO HABITUAL”. E QUE, SE UM
CONCEITO HABITUAL APRESENTA CORRESPONDÊNCIA GNOSIOLÓGICA
COM UMA MATRIZ ESSENCIAL, SUA EXPRESSÃO SOBRE O DESÍGNIO
DO ENTE TEM DE “AFIRMAR” ESSA MATRIZ ESSENCIAL.
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Na estrutura cultural o lugar dos NÓS está ocupado por Princípios, cuja
potência passiva os torna INVISÍVEIS para o sujeito anímico: segundo vimos
na Primeira Parte, os Princípios são IRREPRESENTÁVEIS. Pelo contrário, o
lugar dos ENLACES está ocupado por Relações cuja potência ativa permite
sua REPRESENTAÇÃO CONSCIENTE sempre que o sujeito o requeira: as
Relações são, em todo caso, VISÍVEIS para o sujeito anímico.
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E2 – Proposições IV e V.
E3 – Proposições VI e VII.
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E4 – Proposição VIII.
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E9 – Proposição IX.
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compreensão de tal conseqüência, por ser lógica, não oferece problemas. Mas
a resposta tem um significado mais preciso e requer estabelecer com clareza
uma distinção em essa vitalidade indubitável dos conteúdos macro-cósmicos;
vale dizer: uma coisa é a VITALIDADE ÔNTICA, que consiste no impulso
evolutivo que flui desde o ser em si do ente, e que, por isso, É UM “PRINCÍPIO
DE VITALIDADE INTERIOR” DO ENTE; e outra coisa é a vitalidade que
sustenta ao valor cultural, a qual se manifesta a posteriori do ente designado, a
partir do momento em que o pasu assinala a matriz essencial e a descobre à
visão coletiva: desde esse momento, quando o valor geral do objeto cultural é
evidente para todos, ATUA UM “PRINCÍPIO DE VITALIDADE EXTERIOR” AO
ENTE QUE CONSERVA A EVIDÊNCIA DO VALOR CULTURAL.
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participa de seu valor geral; como dissemos mais atrás, depois deste
reconhecimento coletivo não é necessário uma posterior afirmação, e muito
menos um permanente reconhecimento, para que o valor geral se conserve:
isso ocorre de qualquer maneira porque FICA REGISTRADO NA
SUPERESTRUTURA, mais particularmente, NAS CONEXÕES DE SENTIDO
DO CONTEXTO AXIOLÓGICO.
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Resumindo, uma vez que o pasu projeta o signo sobre o ente designado,
e afirma a matriz essencial com sua força individual a “dor”, o ente adquire
sentido cultural: um sentido determinado pelo contexto axiológico; logo que o
pasu tem dado a conhecer o objeto cultural a sua comunidade, o “valor geral”
se conserva na superestrutura por causa do Arquétipo astral: o objeto cultural
recebe das conexões de sentido a “vitalidade astral” que lhe permite manter
emergente seu valor geral.
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Mas, como todo objeto cultural está vinculado a todos os demais objetos
do contexto por múltiplas conexões de sentido, é fácil advertir que: EM UM
OBJETO CULTURAL, COM UM VALOR GERAL DETERMINADO, EXISTEM
TANTOS VALORES PARTICULARES POSSÍVEIS COMO CONEXÕES DE
SENTIDO DETERMINEM O VALOR GERAL. Assim, um objeto cultural é capaz
de receber tantos valores particulares como conexões de sentido o vinculem
com outros objetos do contexto axiológico. Em conseqüência: O “VALOR
PARTICULAR” EFETIVO DE UM OBJETO CULTURAL VAI SEMPRE LIGADO
A UMA “CONEXÃO DE SENTIDO” QUE O REFERE A OUTRO OBJETO E
LHE CONFERE SEU SENTIDO RELATIVO. Portanto, a definição do valor
particular tem de basear-se em três termos: O OBJETO CULTURAL
“EMERGENTE”, ou seja, aquele cujo realce tem valor particular; O OBJETO
CULTURAL “REFERENTE”, ou seja, aquele cuja capacidade cultural
característica confere sentido relativo ao valor particular do objeto cultural
emergente; e O REGISTRO CULTURAL, ou seja, a conexão de sentido que
enlaça ao objeto cultural emergente com o objeto cultural referente e por meio
do qual este último confere sentido ao valor particular daquele. No exemplo
anterior, o objeto cultural “emergente” é o martelo de ferro, o objeto cultural
“referente” é o cravo de ferro, e o Registro cultural é a conexão de sentido,
INVISÍVEL, que os enlaça a ambos; o cravo de ferro confere ao martelo o
sentido relativo de ser útil para cravar: tal sentido se manifesta no martelo pela
vitalidade que lhe infunda conexão de sentido ou Registro cultural e que causa
o realce de seu valor particular. Tudo isto pode visualizar-se mediante o
modelo de superestrutura da figura 75.
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enquanto este seja afirmado com referência a alguns deles. Suponhamos que
também, o objeto 3 seja A CABEÇA DE UM INIMIGO DO FERREIRO, que o
objeto 1 seja UMA NOZ, que o objeto 6 seja UM CRAVO DE FERRO, e que o
objeto 9 seja UM CAMPO DE ESPORTES. É evidente que somente quando o
ferreiro REFIRA o objeto 2 ao objeto 6 emergirá no martelo o valor particular de
ser ÚTIL para cravar cravos: semelhante VALOR UTILITÁRIO é RELATIVO
aos cravos de ferro. Muito diferente será, por exemplo, o valor particular que
lhe confiram os outros objetos de referência: se o ferreiro refere o objeto 2 ao
objeto 1 o valor particular do martelo será o de um QUEBRA-NOZES;
novamente se trata de um VALOR UTILITÁRIO cujo sentido relativo o
determina o Registro cultural ; vale dizer, O OBJETO 2 EMERGE SOBRE
SEU VALOR GERAL DE MARTELO COM UM VALOR DE “QUEBRA-NOZES”
CUJO SENTIDO RELATIVO TEM SIDO IMPOSTO PELO REGISTRO
CULTURAL COM REFERÊNCIA AO OBJETO 1, “NOZ”. Por outra parte,
quando o ferreiro refere o objeto 2 ao objeto 3, o martelo emerge sobre seu
valor geral dotado de inequívoco valor de ARMA OFENSIVA; o sentido relativo
que lhe impõe ao objeto 2 ou Registro cultural dota ao martelo de VALOR
BÉLICO por estar referido à “cabeça do inimigo” ou objeto 3. E, por último, a
referência do objeto 2 ao objeto 9 confere ao martelo o VALOR LÚDICO de
MARTELO LANÇADOR: tal sentido relativo o determina o Registro cultural
que refere o martelo ao “campo de esportes” ou objeto 9.
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amavelmente. O que nos diz isto? Resposta: que o livro imergiu com VALOR
ESTÉTICO porque a Dama passou a vista pela estante de livros estabelecendo
com cada um deles uma referência à cor de seu living: somente o do Führer
combinava com aquela cor de referência e a conexão de sentido, ou Registro
cultural, lhe conferiu o valor estético que o fez sobressair frente aos olhos da
Dama.
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real” com tal ou qual objeto de referência. Para seguir com o exemplo, temos
de supor que a figura 77 simboliza ao cavalo cultural emergente 2 formando um
sistema real com o objeto cultural referente 6, através do Registro cultural .
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que o objeto cultural emergente, neste caso um cavalo cultural, se conecta com
o objeto cultural referente, quem lhe confere seu valor particular, através do
Registro cultural; em outros termos, o Registro cultural é a conexão de sentido
que determina o valor particular do objeto cultural; e esta conexão de sentido,
este Registro cultural, é evidentemente um ENLACE EXTERNO aos objetos
culturais.
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Neste exame da figura 79, convém notar duas coisas. A primeira é que a
posição A.R.S.E.P.E., frente ao cavalo cultural, ou qualquer outro O.C.E.,
permite a efetiva observação da tela ôntica e, portanto, favorece o acesso do
conteúdo do Registro ôntico. Não há que insistir, pois já o temos feito em que a
exploração destes Registros deve ser cuidadosamente evitada pelo Iniciado
Hiperbóreo.
O segundo que há que notar é que, logo que os objetos culturais (O.C.E.
e O.C.R.) do sistema real têm emergido pelo umbral de sentido, seu enlace,
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entre objetos culturais, tal como se pode observar na figura 79. Desse ponto de
vista, frente ao objeto cultural emergente (E), o Aspecto Raça Sagrada se
encontra no “presente EXTENSIVO”. Isto significa que a VISÃO NORMAL dos
objetos culturais, tanto por parte do pasu como do virya perdido, é
essencialmente EXTENSIVA. Pois bem: UMA VISÃO EXTENSIVA DA
REALIDADE JAMAIS CONSEGUIRÁ VISUALIZAR, TÃO SEQUER INFERIR,
OS REGISTROS CULTURAIS. PARA TAL VISÃO, OS OBJETOS CULTURAIS
APARECEM “DESCONECTADOS” ENTRE SI, COMO “INDEPENDENTES”
DO CONTEXTO, ETC.
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linguagens que até então somente eram virtuais, vale dizer, eram
possibilidades da estrutura cultural”. Analogamente, A POSSIBILIDADE QUE
DISPÕE O INICIADO HIPERBÓREO DE ALCANÇAR O NÚCLEO
TRANSITANTE PODE TER, TAMBÉM, OUTRA IMPORTANTE UTILIDADE:
AO PERCEBER UM SUPERCONCEITO TRANSITADO, OU SEJA, SITUADO
NOUTRA ESPAÇO DE SIGNIFICAÇÃO, A FACULDADE DE ANAMNESE O
CAPACITA PARA AVANÇAR FACTUALMENTE SOBRE O CONTEXTO
AXIOLÓGICO DE SUA SUPERLINGUAGEM. Se a “faculdade tradutiva” do
sujeito cultural permite a “conotação” desde o núcleo conotativo dos conceitos,
a “faculdade de anamnese” do Iniciado Hiperbóreo possibilita o “transitar”, o
passo físico a outro espaço de significação, desde o núcleo transitante dos
superconceitos.
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Um sistema real (figura 76) se constitui por dois objetos culturais ligados
entre si com uma conexão de sentido particular: a conexão de sentido
determina o valor do objeto cultural emergente (O.C.E.) em relação ao objeto
cultural referente (O.C.R.), ou seja, lhe confere um valor relativo. Mas a
conexão de sentido é um enlace vivo, uma conexão trófica, em cuja estrutura
se plasmam permanentemente as disposições culturais do objeto cultural (E) e
de seu contexto axiológico. Por isso a conexão de sentido é um Registro
cultural cujo conteúdo, além de compreendido pelo Aspecto Amor, pode ser
explorado pelo Iniciado Hiperbóreo. Entretanto, segundo temos adiantado, o
Iniciado jamais explora, nem se interessa por fazê-lo, um Registro cultural JÁ
EXISTENTE: pelo contrário, por mais obvio que pareça ser um Registro, por
exemplo o que está entre a Terra e a Lua, o Iniciado jamais o toma em conta e,
SE NECESSITA EXPLORÁ-LO, ENTÃO O CONSTITUI NOVAMENTE, COMO
SE NUNCA HOUVESSE EXISTIDO. Dai a forma dos três primeiros passos da
faculdade de anamnese, que apontam diretamente à constituição do sistema
real que se tem decidido explorar: O INICIADO DEVE CONSTITUIR, COM O
PODER DE SUA VONTADE GRACIOSA LUCIFÉRICA, O SISTEMA REAL
MAIS CONVENIENTE PARA SEUS FINS.
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é um sistema real , igual ao das figuras 77, 78, 79 e 80; portanto: o ENLACE
é uma conexão trófica, animada pelo Arquétipo astral, que pode ser
vivenciada pelo Aspecto Amor como superconceito do sistema real .
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PARA ENTRAR, MAS NÃO PARA SAIR; se o prisioneiro tenta regressar pelo
mesmo caminho, sem cumprir a sentença, UM SENTINELA O IMPEDIRÁ.
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Que conclusão devemos extrair desta análise, que nos seja útil para
compreender as funções das portas χ (Qui)? Resposta: QUE EM TODA
PORTA “NORMAL”, TAL COMO (X) NA FIGURA 82, A LEI DE PASSO
CONSTA DE “DUAS” FASES, ENTRADA E SAÍDA, SEM ABSOLUTAMENTE
NENHUMA “FINALIDADE AO MEIO”. VALE DIZER, à “ENTRADA” LHE
SUCEDE CAUSALMENTE A “SAÍDA”, SEM POSSIBILIDADE DE DEFINIR UM
ESTADO OU FASE INTERMEDIÁRIA. Mais claramente: se o viajante da figura
82, desde o recinto A, ENTRA à porta (x), imediatamente SAI ao recinto B, sem
possibilidade de permanecer em um estado intermediário ENTRE a entrada e a
saída; a condição imposta à parede separadora, de ser BILATERAL, nos deve
permitir intuir a impossibilidade de que o viajante possa permanecer entre dois
lados carentes de espessura; em realidade, a lei de passo é CONTÍNUA: UM
SOMENTE PASSO CONTÍNUO FORMADO POR DUAS FASES; quando o
viajante inicia o passo, desde A, ENTRA na porta(X), mas, antes de concluir o
passo, SAI ao recinto B; naturalmente, há um momento, DURANTE o passo,
no qual o viajante está ENTRANDO pela A e SAINDO por B: nesse caso o
critério justo é: A PARTE DO VIAJANTE QUE ESTÁ NA A “ENTRA”, E A
PARTE DO VIAJANTE QUE ESTÁ EM B “SAI”; e como a porta carece de
espessura, NENHUMA PARTE DO VIAJANTE FICA FORA DAS DUAS
ÚNICAS FASES DA LEI DE PASSO.
Por último, vamos convir em que a função passo determina com força de
lei natural o passo através da porta (X): ao passar por ela, sempre se está
entrando ou saindo, sendo impossível permanecer em um estado intermediário;
não há, ENTRE as duas paredes, um lugar onde o viajante pudesse estar sem
entrar nem sair, pois NÃO É POSSÍVEL ALTERAR A SEQÜÊNCIA ENTRADA-
SAÍDA DA LEI DE CAUSA E EFEITO: QUEM ENTRA PELA PORTA DEVE
NECESSARIAMENTE SAIR DA PORTA.
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1 – Há uma porta que está nas coisas e que a outra porta pronto transporta.
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4 – Quem observa à primeira Qui (χ) não somente vê, já está ali!
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