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FONOAUDIOLOGIA
AVENIDA BANDEIRANTES, 3900 – RIBEIRÃO PRETO – SP – CEP 14048-900
Fone: (16) 3602-2863
3. Não usar falsete, pois é uma voz falsa e faz mal. Além disso,
mulheres não têm falsete.
Falsete é o modo de se emitir a voz. Esse conceito está associado à
noção de registros vocais. Em relação à voz, registro refere-se aos
diversos modos de se emitir os sons da tessitura. De modo geral
reconhece-se a existência de três registros: o basal, o modal e o
elevado. O falsete é um dos sub-registros que compõe o registro
elevado, que é o das notas mais agudas da tessitura. Este nome não
quer dizer que a voz soe falsa ou que seja produzida por outras
estruturas que não as pregas vocais. Falsete vem de falsa voz
feminina, pois alguns homens cantavam em falsete na idade média,
quando não se permitia que as mulheres participassem de coros
religiosos. Na emissão em falsete as pregas vocais estão alongadas,
porém com pouca tensão. A mudança para o falsete corresponde a
uma necessidade fisiológica de se prosseguir numa escala musical em
ascendente.
6. Usar sprays
Medicações em forma de spray devem ser usadas apenas quando
prescritas pelo médico e em casos específicos, como por exemplo, de
inflamações das vias aéreas, situações onde se deve evitar o uso da
voz cantada. Cantar quando não se está em condições de saúde vocal
pode ser muito arriscado e corre-se um alto risco de se produzir
lesões no aparelho fonador, incluindo edema e disfonias hemorrágicas
das pregas vocais. Tais fórmulas em spray geralmente incluem um
componente analgésico e anestésico que atua como o álcool sobre as
paredes da boca e da faringe. Tais preparados, por serem
apresentados em forma de aerosol, chegam a atingir a laringe e os
pulmões, podendo reduzir as próprias sensações da laringe e da
árvore respiratória, o que prejudica ainda mais o canto.
8. Mastigar gengibre
Embora muito usado no meio do canto popular e no teatro, não
existe nenhum estudo científico sobre sua eficácia. Do mesmo modo,
não há estudos controlados sobre os componentes e os efeitos da
própolis, porém, parece haver ação antiinflamatória e lubrificante da
boca e da faringe.
Comissão Organizadora
Graduandos do Curso de Fonoaudiologia da FMRP-USP e
Pós-graduandos do Departamento de Oftalmologia,
Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP-USP