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Segunda-feira, 12 de Setembro de 2016 I Série – N.

º 155

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 190,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário . Ano da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
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A 1.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 361 270.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
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«Imprensa». A 3.ª série . . .. . .. . .. . .. . .. . .. Kz: 150 111.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Ministério das Finanças


Despacho n.º 435/16:
Assembleia Nacional Autoriza a desvinculação e alienação do Imóvel vinculado, sito na Rua
Lei n.º 13/16: Kwamme Nkrumah, n.º 3, Zona 8, Bairro Maculusso, Distrito Urbano
Lei de Bases da Organização Administrativa do Território, que estabelece da Ingombota, em Luanda e subdelega plenos poderes a Sílvio Franco
as bases para a organização do território da República de Angola, para
Burity, Coordenador da Comissão Multissectorial para Desvinculação
fins político-administrativos e a designação, criação, classificação e
progressão das unidades urbanas e outros aglomerados populacionais. e Venda de Imóveis Vinculados (CMDVIV), para em representação
deste Ministério, outorgar a escritura pública do referido Imóvel.
Lei n.º 14/16:
Lei de Bases da Toponímia, que estabelece as bases para a definição e
disciplina da toponímia ao nível nacional e local, bem como as regras
e procedimentos para efeitos de atribuição de números de polícia. ASSEMBLEIA NACIONAL
Lei n.º 15/16:
Lei da Administração Local do Estado, que estabelece os princípios e
normas de organização e funcionamento dos órgãos da Administração Lei n.º 13/16
Local do Estado aos quais é aplicável nos escalões Província, Município de 12 de Setembro
e InfraMunicipal. — Revoga a Lei n.º 17/10, de 29 de Julho (Lei da
Organização e do Funcionamento dos Órgãos da Administração Local A República de Angola é um Estado unitário, com um
do Estado), com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 39/11,
de 29 de Dezembro. território definido pelos limites geográficos existentes

Ministérios da Administração a 11 de Novembro de 1975, data da Independência Nacional,

do Território e da Educação sem prejuízo das transformações que tenham sido ou que
Decreto Executivo Conjunto n.º 389/16: venham a ser estabelecidas por tratados internacionais;
Cria a Escola do II Ciclo do Ensino Secundário n.º 52, sita no Município Para fins de divisão político-administrativa, a Constituição
do Longonjo, Província do Huambo, com 26 salas de aulas, 78 turmas,
3 turnos e aprova o quadro de pessoal da Escola criada.
da República de Angola define que o território da República
Decreto Executivo Conjunto n.º 390/16: de Angola se estrutura em Províncias e estas em Municípios,
Cria a Escola do I Ciclo do Ensino Secundário n.º 1.141, situada no Distrito que se organizam em Comunas e em Entes Territoriais equi-
Urbano do Sambizanga, Província de Luanda, com 19 salas de aulas,
38 turmas, 2 turnos e aprova o quadro de pessoal da Escola criada.
valentes, nos termos da Constituição e da lei;

Decreto Executivo Conjunto n.º 391/16: Com a necessidade de definir as bases gerais para a cria-
Cria a Escola do Ensino Primário n.º 43 – Sambunjo, sita no Município ção, modificação ou extinção dos escalões territoriais definidos
do Chinjenje, Província do Huambo, com 7 salas de aulas, 14 turmas,
2 turnos e aprova o quadro de pessoal da Escola criada.
pela Constituição da República de Angola, no âmbito da sua

Decreto Executivo Conjunto n.º 392/16:


organização político-administrativa, bem como as bases gerais
Cria as Escolas do II Ciclo do Ensino Secundário denominadas Tchivanda da estruturação, designação e progressão de unidades urbanas
e 11 de Novembro, sitas no Município do Londuimbali, Província do
e dos outros aglomerados populacionais, para fins adminis-
Huambo, com 12 salas de aulas, 36 turmas, 3 turnos e aprova o qua-
dro de pessoal das Escolas criadas. trativos do ordenamento do território;
3738 DIÁRIO DA REPÚBLICA

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos f) A necessidade de aproximação dos serviços ao cida-
termos das disposições combinadas da alínea f) do n.º 1 do dão e às comunidades;
artigo 161.º, da alínea p) do n.º 1 do artigo 165.º e da alínea c) g) O afastamento ou isolamento territorial em relação
do n.º 2 do artigo 166.º, todos da Constituição da República aos grandes centros urbanos, nomeadamente da
de Angola, a seguinte: capital do País.
2. A Assembleia Nacional, sem prejuízo dos critérios esta-
LEI DE BASES DA ORGANIZAÇÃO belecidos no ponto anterior, no exercício da competência a
ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO que se refere o artigo 6.º da presente Lei, deve ter em conta:
a) A caracterização geográfica, demográfica, social e
CAPÍTULO I económica;
Disposições Gerais b) Elementos de ordem histórico-cultural;
c) A extensão territorial;
ARTIGO 1.º
(Objecto)
d) As perspectivas de crescimento da população;
e) A estratégia de ocupação do território;
1. A presente Lei estabelece as bases para a organi-
f) A necessidade de promoção do desenvolvimento
zação do território da República de Angola, para fins
económico e social de determinada circunscrição
político-administrativos.
territorial;
2. A presente Lei estabelece, ainda, a designação, criação,
g) As características históricas e culturais de determi-
classificação e progressão das unidades urbanas e outros aglo-
nada circunscrição territorial;
merados populacionais. h) As perspectivas de aproximação e/ou racionalização
ARTIGO 2.º da eficácia e eficiência na prestação dos serviços
(Âmbito)
públicos;
A presente Lei aplica-se aos processos de criação, modi- i) Os interesses de ordem geral e local em causa, bem
ficação, extinção e caracterização das unidades territoriais, como as repercussões administrativas e financeiras
das unidades urbanas e de outros aglomerados populacionais. da alteração pretendida;
ARTIGO 3.º j) Os pareceres e apreciações das estruturas competentes
(Objectivos da organização administrativa do território) dos Órgãos da Administração Local;
A organização administrativa do território prossegue, entre k) A necessidade de promoção do desenvolvimento
outros, os seguintes objectivos: equilibrado do território nacional e de combate
a) Promover a unidade e coesão territorial e do desen- às assimetrias territoriais.
volvimento local;
CAPÍTULO II
b) Delimitar da competência territorial entre os órgãos
Organização Territorial
da administração local;
ARTIGO 5.º
c) Promover a identidade histórica, cultural das comu-
(Organização do território)
nidades e sua integração na vida nacional;
1. O território da República de Angola organiza-se, para
d) Organizar o território e atribuir designação e categoria
fins político-administrativos, em:
a cada nível da organização territorial;
a) Províncias;
e) Melhorar o desenvolvimento dos serviços públicos
b) Municípios;
de proximidade prestados pela Administração
c) Comunas e outros entes territoriais equivalentes.
Local às populações;
2. Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior,
f) Promover o equilíbrio demográfico e desenvolvimento
consideram-se entes territoriais equivalentes às Comunas, nas
harmonioso do território nacional.
áreas urbanas e Distritos Urbanos.
ARTIGO 4.º
ARTIGO 6.º
(Critérios de organização e classificação)
(Competência para a criação, modificação e extinção de Província,
1. São critérios para a criação, modificação, progressão e Município, Comuna e Distrito Urbano)
a extinção das Províncias, Municípios, Comunas ou Distritos A criação, designação, a modificação e a extinção das
Urbanos e dos aglomerados populacionais, entre outros os Províncias, Municípios, Comunas e Distritos Urbanos, bem
seguintes: como a definição dos respectivos limites territoriais, são da
a) O índice demográfico; competência da Assembleia Nacional.
b) A quantidade de serviços públicos existentes; ARTIGO 7.º
c) O nível de desenvolvimento infra-estrutural; (Províncias)
d) O nível de desenvolvimento económico; 1. A Província é a unidade de divisão territorial e admi-
e) A capacidade de geração de receitas locais; nistrativa do País.
I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3739

2. O território da Província subdivide-se, para efeitos ARTIGO 13.º


(Cidade)
político-administrativos, em Municípios.
ARTIGO 8.º 1. A Cidade é um aglomerado populacional urbano rela-
(Município) tivamente grande, mais ou menos denso, em termos de
1. O Município é a unidade de subdivisão territorial e infra-estruturas e equipamento urbano e imobiliário, a que
administrativa da Província. tenha sido atribuído foral.
2. Para efeitos político-administrativos, o território do 2. Os critérios para a criação, modificação e extinção, bem
Município pode subdividir-se em Comunas e ou Distritos como os demais aspectos do Regime Jurídico das Cidades,
Urbanos. são definidos por regulamento.
ARTIGO 9.º ARTIGO 14.º
(Comuna) (Vila)
1. A Comuna é a unidade de subdivisão territorial e admi- 1. A Vila é o aglomerado populacional de nível intermédio
nistrativa do Município, constituída por um ou mais núcleos entre a Cidade e a Povoação, de pequenas unidades habita-
populacionais de pequenas dimensões e por território predo- cionais, comerciais, industriais, sociais e de serviços com um
minantemente rural e não urbanizado. certo nível de implantação infra-estrutural numa circunscri-
2. A Comuna pode integrar Vilas, Povoações e Aldeias. ção territorial na qual se desenvolvem diferentes actividades.
ARTIGO 10.º 2. Os critérios para a criação, modificação e extinção, bem
(Distrito Urbano)
como os demais aspectos do Regime Jurídico das Vilas são
1. O Distrito Urbano é a unidade territorial e administra- definidos por regulamento.
tiva de subdivisão territorial e administrativa do Município ARTIGO 15.º
em que se pode estruturar o Município, constituído por um ou (Povoação)
mais núcleos populacionais compactos, de média ou grande 1. A Povoação é um aglomerado populacional de baixa
dimensão, e por território predominantemente urbanizado. densidade localizado em território rural mais ou menos dis-
2. O Distrito Urbano subdivide-se em Bairros.
perso, com alguma estruturação urbanística de base.
CAPÍTULO III 2. A Povoação pode integrar várias Aldeias.
Unidades Urbanas e Outros Aglomerados Populacionais 3. Os critérios para a criação, modificação e extinção, bem
como os demais aspectos do Regime Jurídico das Povoações
ARTIGO 11.º
(Unidades Urbanas) são definidos por regulamento.
1. Para efeitos de gestão do território, as circunscrições ARTIGO 16.º
(Aldeia)
territoriais podem ser estruturadas em unidades urbanas e
outros aglomerados populacionais. 1. A Aldeia é um aglomerado populacional de baixa densi-
2. Constituem unidades urbanas: dade localizado em território rural de nível inferior à Povoação.
a) A Região Metropolitana; 2. Os critérios para a criação, modificação e extinção, bem
b) A Cidade. como os demais aspectos do Regime Jurídico das Aldeias são
3. Consideram-se aglomerados populacionais, sem pre- definidos por regulamento.
juízo de outros definidos em sede regulamentar:
CAPÍTULO IV
a) A Vila;
Disposições Finais
b) A Povoação;
c) A Aldeia. ARTIGO 17.º
(Dúvidas e omissões)
4. Compete ao Titular do Poder Executivo classificar as uni-
dades urbanas e outros aglomerados populacionais, no quadro As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplica-
da aplicação dos instrumentos de ordenamento do território. ção da presente Lei são resolvidas pela Assembleia Nacional.
5. As circunscrições constitutivas das unidades urbanas ARTIGO 18.º
referidas nos números anteriores são definidas em regulamento. (Entrada em vigor)

ARTIGO 12.º A presente Lei entra em vigor à data da sua publicação.


(Região Metropolitana) Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda,
1. A Região Metropolitana compreende um conjunto de aos 20 de Julho de 2016.
Municípios e/ou Cidades ligados entre si fisicamente e atra- O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da
vés de fluxos de pessoas e serviços, que assumem importante Piedade Dias dos Santos.
posição económica, política, cultural e comercial. Promulgada a 1 de Setembro de 2016.
2. Os critérios para a criação, modificação e extinção, bem
como os demais aspectos do Regime Jurídico das Regiões Publique-se.
Metropolitanas são definidos por regulamento. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
3740 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Lei n.º 14/16 j) «Estrada», espaço público com percurso predomi-


de 12 de Setembro nantemente não urbano, que estabelece a ligação
A atribuição de nomes às ruas, praças, largos, avenidas, com vias urbanas;
aldeias, povoações, bairros, vilas, cidades, distritos urbanos, k) «Jardim», espaço verde urbano, com funções de
comunas, municípios e províncias, entre outros, é uma forma recreio e lazer dos cidadãos, cujo acesso é pre-
de identificação dessas unidades territoriais, urbanas e aglo- dominantemente pedonal;
merados territoriais para a orientação dos cidadãos, bem como l) «Ladeira», caminho ou rua muito inclinada;
para a valorização do património histórico, paisagístico e cul- m) «Largo», espaço urbano que assume a função de nó
tural da República de Angola. de distribuição de trafego onde confinam estru-
A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, turas viárias secundárias de malha urbana, tendo
nos termos da alínea p) do artigo 165.º e da alínea c) do n.º 2 do como característica a presença de árvores, fontes,
artigo 166.º, ambos da Constituição da República de Angola,
chafarizes, cruzeiros e pelourinhos;
a seguinte:
n) «Lugar», qualquer porção de espaço ou ponto ima-
ginário numa coordenada espacial percebida e
LEI DE BASES DA TOPONÍMIA definida pelo homem através de seus sentidos;
o) «Miradouro», lugar elevado de onde se tem uma
CAPÍTULO I vista panorâmica de cidades ou de lugares de
Disposições Gerais interesse paisagístico que normalmente é uma
ARTIGO 1.º zona turística;
(Objecto) p) «Número de polícia», algarismo ou algarismos de
A presente Lei estabelece as bases para a definição e dis- porta fornecido pelos serviços municipais;
ciplina da toponímia ao nível nacional e local, bem como as q) «Parque», espaço verde público, de média a grande
regras e procedimentos para efeitos de atribuição de núme- dimensão, destinado ao uso humano, com a fun-
ros de polícia. ção de recreio e lazer, podendo possuir zona de
ARTIGO 2.º estacionamento;
(Âmbito)
r) «Passeio», superfície da via pública em geral, sobre-
A presente Lei aplica-se a todas as circunscrições e uni- levada que ladeia a faixa de rodagem especialmente
dades territoriais da República de Angola. destinada ao trânsito de peões;
ARTIGO 3.º s) «Pátio», espaço urbano multifuncional, de reduzidas
(Definições)
dimensões de uso comum;
Para efeitos da presente Lei, entende-se por: t) «Praça», espaço urbano, podendo assumir as mais
a) «Toponímia», estudo histórico e linguístico da ori- diversas formas geométricas, que reúne valores
gem e evolução dos nomes próprios dos lugares simbólicos e artísticos, confinado por edificações
ou a designação das localidades pelos seus nomes; de uso público intenso, com predomínio de áreas
b) «Alameda», via de circulação com arborização pavimentadas e/ou arborizadas, possuindo, em
central ou lateral; regra, obeliscos, estátuas ou fontes de embeleza-
c) «Arruamento», via de circulação automóvel pedestre mento e enquadramento de edifícios;
ou mista, conforme o tipo de utilização; u) «Praceta», reúne, genericamente, as mesmas caracte-
d) «Azinhaga/Picada», caminho rústico e estreito, aberto rísticas da praça, embora seja de menor dimensão
entre valados, muros ou sebes altas; e não tenha a função de nó distribuidor de trânsito,
e) «Bairro», circunscrição territorial dentro de uma cidade em geral, limitado neste tipo de espaço;
ou vila, sendo a unidade mínima de urbanização; v) «Rampa», região com uma relativa diferença de altitude
f) «Beco», via urbana estreita e curta sem intersecção num determinado espaço, com acesso rodoviário e/
com outra via; ou pedonal a uma parte mais alta da cidade;
g) «Calçada», caminho ou rua empedrada com mais w) «Rotunda», praça ou largo de forma circular, onde
ou com menos inclinação; o trânsito se processa em sentido giratório e sina-
h) «Caminho», via pública especialmente destinada ao lizado como tal;
trânsito local em zonas rurais; x) «Rua», espaço urbano constituído por, pelo menos,
i) «Escadas ou escadarias», espaço linear construído uma faixa de rodagem, faixas laterais de serviço,
em terreno inclinado, recorrendo ao uso de patama- faixas centrais de atravessamento, passeios e cor-
res e/ou degraus, de forma a minimizar o esforço redores laterais de paragem e estacionamento, que
físico de percurso; assumem as funções de circulação e de estadia
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de peões, circulação, paragem e estacionamento CAPÍTULO III


automóvel, acesso a edifícios de malha urbana, Normas da Toponímia
suporte de infra-estruturas e espaço de observação ARTIGO 7.º
e orientação. Constitui a mais pequena unidade (Regras de Grafia dos Topónimos)
ou porção de espaço urbano com forma própria 1. Os topónimos são escritos em língua portuguesa, seguindo
e, em regra, delimita quarteirões; a grafia de latina.
y) «Travessa», espaço urbano público, que estabelece 2. Os topónimos, nas demais línguas de Angola, são escritos
um elo entre duas ou mais vias urbanas;
em conformidade com as regras de grafia da língua corres-
z) «Vereda/Caminho pré-posto», caminho estreito,
pondente, devendo ser certificados pelo Instituto de Línguas
carreiro.
Nacionais.
ARTIGO 4.º
(Funções da toponímia) ARTIGO 8.º
(Topónimos de Línguas Estrangeiras)
A atribuição de topónimos tem como principais funções:
Os topónimos de línguas estrangeiras são escritos em con-
a) Orientar e informar os cidadãos dos arruamentos e
formidade com as regras da grafia da língua correspondente e
outros espaços públicos e privados;
são, tanto quanto possível, substituídos por formas correntes
b) Facilitar a circulação de pessoas, assim como a
em português, ou quando entrem ou possam entrar, no uso
gestão integrada do espaço municipal e seus res-
corrente da língua portuguesa.
pectivos serviços;
ARTIGO 9.º
c) Manter vivos e perpetuar aspectos culturais de (Procedimento para apresentação de proposta de topónimo)
honorabilidade;
1. A apresentação de propostas de toponímia obedece aos
d) Preservar e valorizar os elementos geográficos,
nacionais e internacionais da fauna, da flora, da seguintes requisitos:
orografia, entre outros; a) Indicação da localização exacta da circunscrição
e) Perpetuar nomes de personalidades nacionais e territorial;
estrangeiras e de edifícios históricos; b) Fundamentação do topónimo.
f) Preservar e valorizar a cultura nacional e internacional. 2. Podem apresentar propostas de topónimos, os cidadãos,
individual ou colectivamente, as Comissões de Moradores, as
CAPÍTULO II
diferentes organizações existentes na comunidade e os órgãos
Entidades Competentes e Intervenientes
competentes da Administração Comunal, da Administração
ARTIGO 5.º
do Distrito Urbano, da Administração Municipal, do Governo
(Competência para Atribuição de Topónimos)
Provincial e da Autarquia Local.
1. Compete à Assembleia Nacional a atribuição de topóni-
3. As propostas dos cidadãos, individual ou colectiva-
mos às províncias, municípios, comunas e distritos urbanos.
2. Compete ao Titular do Poder Executivo a atribuição de mente, são apresentadas junto dos órgãos da Administração
topónimos às cidades e vilas. Local ou dos órgãos autárquicos da área do local a que se
3. Compete à Administração da Província a atribuição de propõe o topónimo.
topónimos às povoações, aldeias, bairros, ruas, praças, avenidas 4. Ao nível municipal, as propostas são aprovadas pela
e outros, ouvido o Conselho de Auscultação da Comunidade, Administração Municipal ou pelos órgãos autárquicos, ouvido o
sob proposta do órgão competente da Administração Local, Conselho Municipal de Auscultação da Comunidade e remetidas
conforme o caso. para ratificação pelas estruturas competentes da Administração
ARTIGO 6.º Provincial ou da Autarquia Local.
(Conselho de Auscultação da Comunidade)
ARTIGO 10.º
1. O Conselho da Auscultação da Comunidade funciona (Regras para a atribuição de topónimos)
como órgão consultivo para as questões da toponímia ao nível 1. A atribuição de topónimos deve evocar:
da província e do município. a) Figuras ou instituições com importância local,
2. Em matéria de atribuição de topónimos, compete ao nacional ou internacional;
Conselho de Auscultação da Comunidade, apreciar e emitir b) Factos com relevância na área da província, municí-
pareceres sobre as propostas de topónimos. pio, comuna, distrito urbano, cidade, vila, bairro,
3. No processo de apreciação e de emissão de parecer sobre aldeia ou povoação;
os topónimos, o Conselho de Auscultação da Comunidade c) Aspectos locais, em obediência aos costumes e
pode, achando conveniente, auscultar os munícipes através ancestralidade dos sítios e lugares da respectiva
da participação das Comissões de Moradores. implantação;
3742 DIÁRIO DA REPÚBLICA

d) Datas com significado histórico local, nacional ou ARTIGO 12.º


(Publicidade de topónimos)
internacional;
e) Nomes de países, cidades ou outros locais nacionais 1. Após aprovação de designação toponímica, são afixados
ou estrangeiros que, por motivos importantes, se editais em locais públicos de grande afluência e promovida a
encontrem ligados à vida do local onde é imple- publicidade de anúncios nos órgãos de comunicação social.
mentado o topónimo. 2. A afixação dos editais obriga a informação dos novos
2. Podem ser atribuídas iguais designações de topónimos, topónimos às seguintes entidades:
a) Conservatórias dos Registos Predial;
a vias, desde que estas se situem em diferentes locais da pro-
b) Serviços notariais;
víncia, município, cidade, vila, povoação, aldeia ou outros.
c) Serviços de Finanças;
3. É proibida a atribuição de designações toponímicas com
d) Polícia Nacional;
o nome de pessoas vivas, salvo em casos extraordinários em
e) Tribunais de Comarca;
que se reconheça que, por motivos excepcionais, esse tipo
f) Serviço Nacional de Correios;
de homenagem e reconhecimento deva ser prestado em vida.
g) Serviço Nacional de Protecção Civil;
4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os antro-
h) Instituto Nacional de Línguas Nacionais;
pónimos não podem ser atribuídos antes de decorrido um ano
i) Instituto Nacional de Estatística;
a contar da data do falecimento, salvo em casos considerados
j) Instituto Geográfico e Cadastral de Angola;
excepcionais, ouvida a família.
k) Outros que forem competentes nos termos da legis-
ARTIGO 11.º
(Temática na Atribuição de Topónimos) lação aplicável.
1. Na atribuição de topónimos são considerados os seguin- CAPÍTULO IV
tes aspectos: Placas Toponímicas e Numeração de Polícia
a) Topónimos populares e tradicionais; ARTIGO 13.º
b) Personalidades do mundo das artes, letras e cultura, (Placas toponímicas)
da vida política, académica, científica, religiosa, 1. As placas toponímicas e respectivos suportes devem
desportiva, entre outras; ser de composição simples e adequada à natureza e impor-
c) Acidentes geográficos, nomeadamente montes, vales, tância do arruamento e devem conter, além do topónimo, uma
serras, rios, lagos e outros; legenda sucinta sobre o significado do mesmo.
d) Nomes de plantas e animais; 2. As placas toponímicas devem ser executadas de acordo
e) Datas e factos memoráveis de dimensão histórica, com modelos definidos e aprovados pelos Órgãos competen-
política e cultural; tes, nos termos de regulamento próprio.
f) Edifícios antigos ou desaparecidos e monumentos ARTIGO 14.º
actuais que constituem ou constituíram patrimó- (Numeração de polícia)

nio cultural; 1. A atribuição dos números de polícia abrange os vãos


g) Heróis da luta de resistência anti-colonial e da luta de portas, portões ou cancelas legais que confinem com a via
de libertação nacional legalmente reconhecidos; pública e que dêem acesso a prédios urbanos ou respectivos
h) Locais ou referências geográficas; logradouros.
i) Nomes abstractos que tenham ou possam ter impor- 2. Compete à Administração Local do Estado, a atribui-
tância para a forma de ser e de estar do povo ção dos números de polícia.
Angolano; 3. A numeração de polícia é objecto de regulamentação
própria.
j) Nomes de países, províncias, municípios, cidades,
vilas e aldeias, nacionais e estrangeiras; CAPÍTULO V
k) Designação de profissões; Disposições Finais e Transitórias
l) Nomes de lugares históricos; ARTIGO 15.º
m) Referências com significado nacional ou interna- (Topónimos existentes)
cional, nomeadamente de índole ambiental ou 1. As designações toponímicas existentes à data da entrada
paisagístico ou cultural; em vigor da presente Lei mantêm-se, sendo as alterações sujei-
n) Nomes de instituições públicas ou privadas com tas ao disposto na presente Lei.
relevância nacional ou local. 2. É permitida a alteração de topónimos existentes, nos
2. A todas as vias públicas sem denominação, são atribuí- termos e condições da presente Lei e nos seguintes casos
dos códigos numéricos ou alfanuméricos, enquanto aguardam especiais:
pela atribuição dos topónimos. a) Motivos de reconversão urbanística;
I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3743

b) Existência de topónimos considerados inoportunos, A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos
iguais ou semelhantes, com reflexos negativos nos termos da alínea b) do artigo 161.º, nos termos da alínea d)
serviços públicos e nos interesses dos angolanos; do n.º 2 do artigo 166.º, todos da Constituição da República
c) Topónimos cujo uso e/ou utilização se conclua de Angola, a seguinte:
serem eticamente incorrectos ou que ofendam a
moral pública. LEI DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL DO ESTADO
ARTIGO 16.º
(Topónimos não oficiais) CAPÍTULO I
1. Os topónimos não oficiais existentes à data de entrada Disposições Gerais
em vigor da presente Lei podem ser objecto de apreciação ARTIGO 1.º
e confirmação pelos órgãos competentes, desde que tenham (Objecto e Âmbito)
aceitação no seio da comunidade e respeitem as regras e prin- A presente Lei estabelece os princípios e normas de organi-
cípios estabelecidos na presente Lei. zação e funcionamento dos órgãos da Administração Local do
2. Não podem ser confirmados os topónimos actuais não Estado aos quais é aplicável nos escalões Província, Município
oficiais que ofendam a moral pública ou se reportem a persona- e InfraMunicipal.
lidades sem qualquer relevância histórica ou nomes desprovidos
ARTIGO 2.º
de qualquer significado para a história e cultura angolanas. (Organização e Funcionamento)
ARTIGO 17.º
1. A organização e o funcionamento dos Órgãos da
(Dúvidas e omissões)
Administração Local do Estado obedecem aos princípios da
As dúvidas e as omissões resultantes da interpretação e desconcentração, descentralização e simplificação de proce-
da aplicação da presente Lei são resolvidas pela Assembleia dimentos administrativos e da diferenciação, sem prejuízo da
Nacional.
unidade de acção e dos poderes de direcção do Executivo,
ARTIGO 18.º visando a aproximação dos serviços públicos aos cidadãos,
(Entrada em vigor)
de modo a garantir a celeridade e a adequação das decisões
A presente Lei entra em vigor à data da sua publicação. da administração pública à realidade local.
Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, 2. Os órgãos da Administração Local do Estado observam o
aos 20 de Julho de 2016. princípio da estrutura integrada e verticalmente hierarquizada.
O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da 3. No seu funcionamento, os órgãos e serviços locais do
Piedade Dias dos Santos. Estado prosseguem princípios de interesse público, da boa
Promulgada a 1 de Setembro de 2016. administração, do respeito pelos direitos e interesses legal-
mente protegidos dos administrados, garantem a participação
Publique-se. activa dos cidadãos, incentivam a iniciativa local na solução
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. dos problemas das comunidades e aplicam os recursos de que
dispõem nos termos da lei.
Lei n.º 15/16 ARTIGO 3.º
de 12 de Setembro (Princípios)

O actual regime da organização e funcionamento da No exercício da sua actividade, os órgãos e serviços locais
Administração Local do Estado consta, essencialmente, da Lei do Estado regem-se pelos princípios da igualdade, legalidade,
n.º 17/10, de 29 de Julho, sobre a Organização e Funcionamento justiça, proporcionalidade, imparcialidade, responsabilização
dos Órgãos da Administração Local do Estado, com as altera- e probidade administrativa.
ções que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 39/11, de 29 de ARTIGO 4.º
Dezembro e, em diplomas legais complementares. (Controlo Administrativo)
Reconhece-se que o regime legal permite que o Executivo Os órgãos e serviços locais do Estado realizam o controlo
possa adequar os modelos de organização e funcionamento administrativo no território sob sua jurisdição e desenvolvem
de cada aglomerado populacional ao respectivo estádio de as suas actividades em obediência a critérios que os tornem
desenvolvimento, devendo-se, por isso, evitar a complexi- acessíveis às populações que a Administração Pública visa
dade normativa tendente a uma excessiva uniformização de servir, no respeito pela Constituição e pela lei.
realidades económicas, geográficas e sociais que reclamam ARTIGO 5.º
tratamento relativamente diferenciado; (Relações entre os Órgãos da Administração Central e Órgãos da
O paradigma legal instituído pela Lei n.º 17/10, de 29 de Administração Local do Estado)

Julho — Lei da Organização e do Funcionamento dos Órgãos As relações entre os órgãos da Administração Central e os
da Administração Local do Estado, está desajustado à reali- Órgãos da Administração Local do Estado estabelecem-se com
dade político-administrativa do País. observância dos princípios da unidade, hierarquia e coordenação
3744 DIÁRIO DA REPÚBLICA

institucional, podendo o Titular do Poder Executivo, defi- CAPÍTULO II


nir a coordenação das actividades para efeitos orçamentais, Órgãos da Administração Local do Estado
programas de investimentos públicos e contratação pública. SECÇÃO I
ARTIGO 6.º Disposições Comuns
(Coordenação com os Órgãos do Poder Local)
ARTIGO 8.º
1. No exercício das suas atribuições e competências, os (Órgãos da Administração Local do Estado)
órgãos da Administração Local do Estado, respeitam as for- 1. Para efeitos da presente Lei, são órgãos da Administração
mas organizativas do poder local nos termos da Constituição Local do Estado, os órgãos da administração da Província, os
e da lei. órgãos da administração Municipal e os órgãos da adminis-
2. Na sua actuação, os órgãos da Administração Local do tração InfraMunicipal.
Estado respeitam as atribuições e competências das autarquias 2. A Administração Local do Estado é exercida por órgãos
locais e a sua autonomia. desconcentrados da administração central e visa assegurar, a
nível local a realização das atribuições e dos interesses especí-
3. No desempenho das suas funções administrativas, os
ficos da administração do Estado na respectiva circunscrição
órgãos da Administração Local do Estado, interagem e articulam
administrativa, sem prejuízo da autonomia do poder local.
a sua actuação, com as autoridades tradicionais, respeitando
ARTIGO 9.º
os usos e costumes observados nas organizações comunitá- (Direcção)
rias que não conflituem com a Constituição e a Lei nem com 1. Compete ao Titular do Poder Executivo dirigir os órgãos
a dignidade da pessoa humana. da Administração Local do Estado.
4. O Titular do Poder Executivo regula a coordenação dos 2. A competência prevista no número anterior pode ser
planos, programas, projectos e acções dos órgãos locais do delegada, nos termos da Constituição e da presente Lei.
Estado com os do poder local compreendidos no respectivo ARTIGO 10.º
território, visando o exercício harmonioso das respectivas (Estrutura Organizacional)

atribuições e competências. 1. Compete ao Titular do Poder Executivo fixar as com-


ARTIGO 7.º petências, nos respectivos estatutos orgânicos, a estrutura dos
(Garantias dos Administrados) órgãos e serviços da Administração Local do Estado, tendo
1. Nas suas relações com os administrados, os órgãos da em consideração as necessidades, potencialidades e capacida-
des de desenvolvimento, em conformidade com os princípios
Administração Local do Estado observam os princípios da
estabelecidos na presente Lei.
justiça, fundamentação, igualdade de tratamento dos cidadãos 2. A competência referida no número anterior pode ser
perante a lei, imparcialidade, transparência e proporcionalidade, delegada no titular do órgão central responsável pela admi-
e demais princípios em vigor que disciplinam a Administração nistração do território.
Pública. 3. A organização e a segmentação interna dos órgãos da
2. Os cidadãos têm direito de ser ouvidos pela Administração Administração Local do Estado podem estar sujeitas a mode-
los diferenciados, tendo em conta a especificidade local, a
Pública, nos processos administrativos susceptíveis de afec-
estratégia ou os planos de desenvolvimento local, o grau ou
tarem os seus direitos e interesses legalmente protegidos. áreas de desenvolvimento prioritário, tecnologia ou recur-
3. Os cidadãos têm direito de ser informados pela admi- sos a utilizar, desenvolvimento demográfico e racionalidade
nistração, sobre o andamento dos processos em que sejam orgânico-funcional.
directamente interessados, bem como o de conhecer as deci- 4. As funções administrativas de natureza idêntica ou
sões que sobre eles forem tomadas. logicamente relacionadas, devem ser agregadas numa mesma
unidade organizacional, evitando-se a excessiva segmentação
4. Os particulares interessados devem ser notificados dos
vertical e horizontal de estruturas.
actos administrativos, na forma prevista por lei, os quais care-
ARTIGO 11.º
cem de fundamentação expressa quando afectem direitos ou (Administração Provincial)
interesses legalmente protegidos. 1. As Províncias são dirigidas por um Governador Provincial
5. É garantido aos particulares, o direito de acesso aos que é o Órgão desconcentrado da Administração Central do
arquivos e registos administrativos, sem prejuízo do disposto Estado a nível de cada província, com a atribuição de assegurar
na lei em matérias relativas à segurança e defesa, ao segredo a realização das funções do Estado na província, com base
em instrumentos e acções de orientação e da promoção do
de Estado, à investigação criminal e à intimidade das pessoas.
desenvolvimento harmoniosos e sustentado do respectivo ter-
6. A actividade da Administração Local do Estado está ritório, da sociedade e da economia, cabendo-lhe assegurar
sujeita ao controlo administrativo e judicial nos termos da a gestão e os serviços públicos necessários ao bem-estar e a
lei aplicável. segurança dos cidadãos.
I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3745

2. O Governador Provincial é o representante da admi- c) Administradores Municipais-Adjuntos, como auxi-


nistração central na respectiva província, a quem incumbe, liares do Administrador Municipal;
em geral, conduzir a governação da província e assegurar o d) Conselho Municipal de Auscultação da Comunidade;
normal funcionamento da Administração Local do Estado. e) Conselho Municipal de Concertação Social;
SECÇÃO II f) Conselho Municipal de Vigilância Comunitária.
Administração Provincial
ARTIGO 17.º
ARTIGO 12.º (Serviços da Administração Municipal)
(Órgãos da Administração da Província)
1. Integram a administração municipal, os serviços de
São órgãos da administração da Província: apoio técnico, serviços instrumentais e serviços executivos
a) Governador Provincial, como órgão executivo desconcentrados.
provincial;
2. O Titular do Poder Executivo fixa a estrutura e define a
b) Governo Provincial, como órgão consultivo colegial;
competência dos serviços da administração municipal, aten-
c) Vice-Governadores Provinciais, como auxiliares do
dendo às realidades demográficas económicas, geográficas
Governador Provincial;
e sociais de cada Município, podendo delegar no titular do
d) Conselho Provincial de Auscultação da Comunidade;
e) Conselho Provincial de Concertação Social; órgão central responsável pela administração do território.
f) Conselho Provincial de Vigilância Comunitária. ARTIGO 18.º
(Delegações municipais)
ARTIGO 13.º
(Serviços da Administração ao Nível da Província) 1. As delegações municipais são serviços executivos des-
1. Podem integrar a administração provincial, serviços concentrados da Administração Central que funcionam ao nível
executivos, serviços de apoio técnico e serviços de apoio municipal nos termos do n.º 2 do presente artigo.
instrumental. 2. A criação das delegações municipais é estabelecida em
2. O Titular do Poder Executivo fixa a estrutura admi- diploma próprio.
nistrativa provincial, atendendo às realidades económicas, SECÇÃO IV
Administração InfraMunicipal
geográficas e sociais de cada Província.
ARTIGO 14.º ARTIGO 19.º
(Delegações Provinciais) (Categorias da Administração InfraMunicipal)

1. As delegações provinciais são serviços executivos des- 1. A organização e funcionamento da administração da


concentrados da Administração Central, que funcionam ao comuna, do distrito urbano, da vila, do bairro e povoação,
nível provincial, nos termos do n.º 2 do presente artigo. são definidos pelo Titular do Poder Executivo, atendendo
2. A criação das delegações provinciais é decidida pelo à respectiva necessidade e ao princípio da subsidiariedade.
Titular do Poder Executivo, podendo delegar num dos seus
2. A competência referida no número anterior pode ser
órgãos auxiliares, nos termos constitucionais.
delegada no titular do órgão responsável pela administração
SECÇÃO III
Administração Municipal
do território.

ARTIGO 15.º CAPÍTULO III


(Administração Municipal) Regime de Pessoal da Administração Local do Estado
Os municípios são dirigidos por uma Administração ARTIGO 20.º
Municipal, que é o órgão desconcentrado da Administração (Quadro de pessoal e regime remuneratório)
Central do Estado a nível de cada município, com a atribuição
1. O Titular do Poder Executivo estabelece o quadro de
de assegurar a realização das funções do Estado no municí-
pessoal e a estrutura remuneratória dos órgãos e serviços da
pio, com base em instrumentos e acções de orientação e de
promoção do desenvolvimento harmonioso e moderno do Administração Local do Estado, podendo delegar nos titula-
respectivo território, da sociedade e da economia, cabendo- res dos órgãos centrais da administração do território e das
-lhe assegurar a gestão e os serviços públicos necessários à finanças.
segurança, bem-estar dos cidadãos. 2. Sempre que se mostrar necessário, o Titular do Poder
ARTIGO 16.º Executivo pode determinar, a alocação de uma percentagem da
(Órgãos da Administração Municipal)
receita destinada à Administração Local do Estado, aos funcio-
São órgãos da Administração Municipal:
nários, agentes administrativos e demais pessoal equiparado.
a) Administrador Municipal, como órgão executivo
singular; 3. A autorização ou a delegação a que se refere o número
b) Administração Municipal, como órgão consultivo anterior fixa o valor percentual da receita, bem como os cri-
colegial; térios de distribuição.
3746 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO IV MINISTÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO


Regime Financeiro da Administração Local do Estado
DO TERRITÓRIO E DA EDUCAÇÃO
SECÇÃO I
Regime Financeiro e Patrimonial
Decreto Executivo Conjunto n.º 389/16
ARTIGO 21.º
de 12 de Setembro
(Regime financeiro e patrimonial)
Ao abrigo do disposto no artigo 71.º da Lei n.º 13/01,
A programação financeira e orçamental da Administração de 31 de Dezembro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
Local do Estado está sujeita às normas em vigor que discipli- de Educação, conjugado com as disposições do Decreto
nam a preparação, execução e controlo do Orçamento Geral Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define as con-
do Estado. dições e procedimento de elaboração, gestão e controlo dos
quadros de pessoal da Administração Pública;
ARTIGO 22.º
Em conformidade com os poderes delegados pelo
(Investimentos públicos)
Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Os investimentos públicos da Administração Local do Constituição da República de Angola, e de acordo com o
Estado obedecem aos princípios da necessidade e da coorde- estabelecido no n.º 4 do artigo 2.º do Decreto Presidencial
nação com os órgãos da Administração Central. n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se:
1. É criada a Escola do II Ciclo do Ensino Secundário,
ARTIGO 23.º
n.º 52, sita no Município do Longonjo, Província do Huambo,
(Limites de despesa para efeitos de contratação pública)
com 26 salas de aulas, 78 turmas, 3 turnos com 36 alunos por
O Titular do Poder Executivo pode, sem prejuízo do dis- sala e capacidade para 2.808 alunos.
posto na Lei dos Contratos Públicos, fixar outros limites de 2. É aprovado o quadro de pessoal da Escola ora criada,
competência para autorização e realização de despesas pelos constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo
Conjunto, dele fazendo parte integrante.
Órgãos da Administração Local do Estado.
Publique-se.
CAPÍTULO V
Luanda, a 1 de Setembro de 2016.
Disposições Finais e Transitórias
O Ministro da Administração do Território, Bornito de
ARTIGO 24.º Sousa Baltazar Diogo.
(Revogação) O Ministro da Educação, Pinda Simão.
1. É revogada a Lei n.º 17/10, de 29 de Julho (Lei da
Organização e do Funcionamento dos Órgãos da Administração MODELO PARA A CRIAÇÃO/
Local do Estado), com a redacção que lhe foi dada pela Lei LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA
n.º 39/11 (Alteração da Lei da Organização e Funcionamentos
dos Órgãos da Administração Local do Estado). I
Dados sobre a Escola
2. A revogação da Lei n.º 17/10, de 29 de Julho não afecta
a vigência dos diplomas orgânicos e das demais normas de Província: Huambo.  
Município: Longonjo
organização e funcionamento aprovadas ao abrigo da mesma.
N.º da Escola: n.º 52.
ARTIGO 25.º Nível de Ensino: II Ciclo do Ensino Secundário.
(Dúvidas e omissões) Classes que lecciona: 10.ª 11.ª e 12.ª Classe.
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplica- Zona geográfica/Quadro domiciliar: Suburbana.
ção da presente Lei são resolvidas pela Assembleia Nacional. N.º de salas de aulas: 26, N.º de turmas: 78; N.º turnos: 3.
N.º de alunos/Sala: 36; Total de alunos: 2.808.
ARTIGO 26.º
(Entrada em vigor) II
A presente Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a Quadro de Pessoal
sua publicação. Necessidade do Pessoal Categoria/Cargo (c)
1 Director
Vista e aprovada pela Assembleia Nacional em Luanda,
2 Subdirector
aos 20 de Julho de 2016.
27 Coordenador
O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da 2 Chefe de Secretaria
Piedade Dias dos Santos. 156 Pessoal Docente
12 Pessoal Administrativo
Promulgada a 1 de Setembro de 2016.
16 Pessoal Auxiliar
Publique-se. 16 Pessoal Operário
Total de trabalhadores 232
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3747

Quadro de Pessoal Docente Quadro de Pessoal Administrativo


Grupo de Lugares Grupo de Lugares
Categoria/Cargo Criados Categoria/Cargo
Pessoal Pessoal Criados

Director 1 Assessor Principal


Direcção

Primeiro Assessor

Pessoal Técnico
Subdirector Pedagógico 1

Superior
Assessor
Subdirector Administrativo 1 Téc. Superior Principal
Téc. Superior Principal de 1.ª Classe
Coordenador de Turno 1
Téc. Superior Principal de 2.ª Classe
Coordenador de Curso 3 Especialista Principal
Especialista de 1.ª Classe

Pessoal Técnico
Coordenador de Desporto Escolar 1
Especialista de 2.ª Classe
Chefia

Coordenador de Círculos de Interesse 1


Téc. de 1.ª Classe
Coordenador Psico-Pedagógico 2 Téc. de 2.ª Classe
Téc. de 3.ª Classe
Coordenador de Disciplina 19
Téc. Médio Principal de 1.ª Classe

Pessoal Técnico Médio


Chefe de Secretaria 2 Téc. Médio Principal de 2.ª Classe
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Téc. Médio Principal de 3.ª Classe
3
1.º Escalão
Téc. Médio de 1.ª Classe
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário

5 Téc. Médio de 2.ª Classe 1


2.º Escalão
Téc. Médio de 3.ª Classe 1
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
19 Oficial Administrativo Principal 1
3.º Escalão
Pessoal Administrativo
e Médio Diplomado

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do 1.º Oficial Administrativo 1


19
4.º Escalão 2.º Oficial Administrativo 1
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do 3.º Oficial Administrativo 2
20
5.º Escalão
Aspirante 2
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
25 Escriturário-Dactilógrafo 2
6.º Escalão
Tesoureiro Principal 1
Tesoureiro

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do


30
Pessoal

7.º Escalão Tesoureiro Principal de 1.ª Classe


Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Tesoureiro Principal de 2.ª Classe
35
8.º Escalão
Motorista de Pesados Principal
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 1.º Escalão Motorista de Pesados de 1.ª Classe
Professor do I Ciclo do Ensino

Motorista de Pesados de 2.ª Classe


Secundário Diplomado

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 2.º Escalão


Motorista de Ligeiros Principal
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 3.º Escalão
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 4.º Escalão Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Pessoal Auxiliar

Telefonista Principal
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 5.º Escalão
Telefonista de 1.ª Classe 1
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 6.º Escalão Telefonista de 2.ª Classe 1

Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 1.º Escalão Auxiliar Administrativo Principal


Professor do Ensino Primário

Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe


Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 2.º Escalão
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 3.º Escalão Auxiliar de Limpeza Principal 3

Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 4.º Escalão Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 5
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 6
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 5.º Escalão
Encarregado 2
Qualificado
Operário
Pessoal

Prof. do Ens .Prim. Diplomado do 6.º Escalão Operário Qualificado de 1.ª Classe 3

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 1.º Escalão Operário Qualificado de 2.ª Classe 3
Professor do Ensino Primário

Encarregado 2
Operário não
Qualificado

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 2.º Escalão


Pessoal

Operário não Qualificado de 1.ª Classe 3


Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 3.º Escalão
Auxiliar

Operário não Qualificado de 2.ª Classe 3


Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 4.º Escalão

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 5.º Escalão O Ministro da Administração do Território, Bornito de
Sousa Baltazar Diogo.
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 6.º Escalão
O Ministro da Educação, Pinda Simão.
3748 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Executivo Conjunto n.º 390/16 Quadro de Pessoal Docente


de 12 de Setembro

Ao abrigo do disposto no artigo 71.º da Lei n.º 13/01, Grupo de


Categoria/Cargo
Lugares
Pessoal Criados
de 31 de Dezembro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
de Educação, conjugado com as disposições do Decreto Director 1

Direcção
Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define as condi- Subdirector Pedagógico 1
ções e procedimentos de elaboração, gestão e controlo dos
Subdirector Administrativo 1
quadros de pessoal da Administração Pública;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Coordenador de Turno

Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da Coordenador de Curso


Constituição da República de Angola, e de acordo com o
Coordenador de Desporto Escolar 1
estipulado no n.º 4 do artigo 2.º do Decreto Presidencial

Chefia
n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se: Coordenador de Círculos de Interesse 1

1. É criada a Escola do I Ciclo do Ensino Secundário Coordenador Psico-Pedagógico 1


n.º 1.141, situada no Distrito Urbano do Sambizanga, Província
Coordenador de Disciplina 11
de Luanda, com 19 salas de aulas, 38 turmas, 2 turnos, com
36 alunos por sala e capacidade para 1.368 alunos. Chefe de Secretaria 1

2. É aprovado o quadro de pessoal da Escola ora criada, Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
1.º Escalão
constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário

Conjunto, dele fazendo parte integrante. 2.º Escalão


Publique-se. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
2
3.º Escalão
e Médio Diplomado

Luanda, a 1 de Setembro de 2016. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do


5
4.º Escalão
O Ministro da Administração do Território, Bornito de
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
Sousa Baltazar Diogo. 5.º Escalão
7

O Ministro da Educação, Pinda Simão. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
8
6.º Escalão
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
MODELO PARA A CRIAÇÃO/ 7.º Escalão
9

LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do


10
8.º Escalão

I Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 1.º Escalão 7


Professor do I Ciclo do Ensino

Dados sobre a Escola


Secundário Diplomado

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 2.º Escalão 7


Província: Luanda.
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 3.º Escalão 8
Município: Luanda/Sambizanga.
N.º/Nome da Escola: N.º 1.141. Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 4.º Escalão 9

Nível de Ensino: I Ciclo do Ensino Secundário. Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 5.º Escalão 10
Classes que lecciona: 7.ª, 8.ª e 9.ª Classes.
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 6.º Escalão 15
Zona Geográfica/Quadro Domiciliar: Suburbana.
N.º de Salas de aulas: 19; N.º de Turmas: 38; N.º de Turnos: 2. Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 1.º Escalão
Professor do Ensino Primário

N.º de alunos/Sala: 36; Total de Alunos: 1.368. Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 2.º Escalão

II Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 3.º Escalão


Quadro de Pessoal Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 4.º Escalão
Necessidades do Pessoal Categoria/Cargo (c)
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 5.º Escalão
1 Director
Prof. do Ens .Prim. Diplomado do 6.º Escalão
2 Subdirector

14 Coordenador Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 1.º Escalão


Professor do Ensino Primário

1 Chefe de Secretaria Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 2.º Escalão

97 Pessoal Docente Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 3.º Escalão


Auxiliar

8 Pessoal Administrativo
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 4.º Escalão
12 Pessoal Auxiliar
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 5.º Escalão
12 Pessoal Operário

Total de trabalhadores 147 Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 6.º Escalão


I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3749

Quadro de Pessoal Administrativo Decreto Executivo Conjunto n.º 391/16


de 12 de Setembro
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Criados Ao abrigo do disposto no artigo 71.º da Lei n.º 13/01,
Assessor Principal de 31 de Dezembro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
Primeiro Assessor
de Educação, conjugado com as disposições do Decreto
Pessoal Técnico
Superior

Assessor
Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define as con-
Téc. Superior Principal
dições e procedimento de elaboração gestão e controlo dos
Téc. Superior Principal de 1.ª Classe
quadros de pessoal da Administração Pública;
Téc. Superior Principal de 2.ª Classe
Especialista Principal
Em conformidade com os poderes delegados pelo
Especialista de 1.ª Classe Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Pessoal Técnico

Especialista de 2.ª Classe Constituição da República de Angola, e de acordo com o


Téc. de 1.ª Classe estabelecido no n.º 4 do artigo 2.º do Decreto Presidencial
Téc. de 2.ª Classe n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se:
Téc. de 3.ª Classe 1. É criada a Escola do Ensino Primário, n.º 43 - Sambunjo,
Téc. Médio Principal de 1.ª Classe sita no Município do Chinjenje, Província do Huambo, com
Pessoal Técnico Médio

Téc. Médio Principal de 2.ª Classe


7 salas de aulas, 14 turmas, 2 turnos com 36 alunos por sala
Téc. Médio Principal de 3.ª Classe
e capacidade para 504 alunos.
Téc. Médio de 1.ª Classe
2. É aprovado o quadro de pessoal da Escola ora criada,
Téc. Médio de 2.ª Classe
constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo
Téc. Médio de 3.ª Classe
Oficial Administrativo Principal 1
Conjunto, dele fazendo parte integrante.
Pessoal Administrativo

1.º Oficial Administrativo 1 Publique-se.


2.º Oficial Administrativo 1
Luanda, a 1 de Setembro de 2016.
3.º Oficial Administrativo 1
Aspirante 2 O Ministro da Administração do Território, Bornito de
Escriturário-Dactilógrafo 2 Sousa Baltazar Diogo.
Tesoureiro Principal O Ministro da Educação, Pinda Simão.
Tesoureiro
Pessoal

Tesoureiro Principal de 1.ª Classe


Tesoureiro Principal de 2.ª Classe
MODELO PARA A CRIAÇÃO/
Motorista de Pesados Principal
LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA
Motorista de Pesados de 1.ª Classe
Motorista de Pesados de 2.ª Classe
I
Motorista de Ligeiros Principal Dados sobre a Escola
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe
Província: Huambo. 
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Município: Chinjenje.
Pessoal Auxiliar

Telefonista Principal
Escola: n.º 43 - Sambunjo
Telefonista de 1.ª Classe
Nível de Ensino: Primário.
Telefonista de 2.ª Classe
Classes que lecciona: Iniciação à 6.ª Classe.
Auxiliar Administrativo Principal
Zona geográfica/Quadro domiciliar: Rural.
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe
N.º de salas de aulas: 7; N.º de turmas: 14; N.º turnos: 2.
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
N.º de alunos/Sala: 36; Total de alunos: 504.
Auxiliar de Limpeza Principal 3
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 4 II
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 5 Quadro de Pessoal
Encarregado 1
Qualificado

Necessidade do Pessoal Categoria/Cargo (c)


Operário
Pessoal

Operário Qualificado de 1.ª Classe 2


1 Director
Operário Qualificado de 2.ª Classe 3
8 Coordenador
Encarregado 1
Operário não

1 Chefe de Secretaria
Qualificado
Pessoal

Operário não Qualificado de 1.ª Classe 2 18 Pessoal Docente


Operário não Qualificado de 2.ª Classe 3 5 Pessoal Administrativo

4 Pessoal Auxiliar
O Ministro da Administração do Território, Bornito de
4 Pessoal Operário
Sousa Baltazar Diogo.
Total de trabalhadores 41
O Ministro da Educação, Pinda Simão.
3750 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Quadro de Pessoal Docente Quadro de Pessoal Administrativo


Grupo de Lugares
Grupo de Lugares Categoria/Cargo
Categoria/Cargo Pessoal Criados
Pessoal Criados
Assessor Principal
Director 1 Primeiro Assessor

Pessoal Técnico
Direcção

Superior
Subdirector Pedagógico Assessor
Téc. Superior Principal
Subdirector Administrativo
Téc. Superior Principal de 1.ª Classe
Coordenador de Turno Téc. Superior Principal de 2.ª Classe
Coordenador de Curso Especialista Principal
Especialista de 1.ª Classe

Pessoal Técnico
Coordenador de Desporto Escolar 1
Especialista de 2.ª Classe
Coordenador de Círculos de Interesse
Téc. de 1.ª Classe
Chefia

Coordenador Psico-Pedagógico 1 Téc. de 2.ª Classe


Téc. de 3.ª Classe
Coordenador de Classe 6
Téc. Médio Principal de 1.ª Classe

Pessoal Técnico Médio


Coordenador de Disciplina
Téc. Médio Principal de 2.ª Classe
Chefe de Secretaria 1 Téc. Médio Principal de 3.ª Classe

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Téc. Médio de 1.ª Classe
1.º Escalão
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário e Médio

Téc. Médio de 2.ª Classe


Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Téc. Médio de 3.ª Classe
2.º Escalão
Oficial Administrativo Principal
Pessoal Administrativo

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do


3.º Escalão 1.º Oficial Administrativo

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do 2.º Oficial Administrativo 1


Diplomado

4.º Escalão 3.º Oficial Administrativo 1


Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Aspirante 1
5.º Escalão
Escriturário-Dactilógrafo 2
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
1 Tesoureiro Principal
6.º Escalão
Tesoureiro
Pessoal

Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Tesoureiro Principal de 1.ª Classe
1
7.º Escalão Tesoureiro Principal de 2.ª Classe
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do Motorista de Pesados Principal
1
8.º Escalão
Motorista de Pesados de 1.ª Classe
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 1.º Escalão
Professor do I Ciclo do Ensino

Motorista de Pesados de 2.ª Classe


Secundário Diplomado

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 2.º Escalão Motorista de Ligeiros Principal

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 3.º Escalão Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 4.º Escalão
Pessoal Auxiliar

Telefonista Principal
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 5.º Escalão Telefonista de 1.ª Classe

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 6.º Escalão Telefonista de 2.ª Classe
Auxiliar Administrativo Principal
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 1.º Escalão 2
Professor do Ensino Primário

Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe


Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 2.º Escalão 2 Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe

Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 3.º Escalão 2 Auxiliar de Limpeza Principal 1


Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 1
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 4.º Escalão 3
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 2
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 5.º Escalão 3 Encarregado
Qualificado
Operário
Pessoal

Prof. do Ens .Prim. Diplomado do 6.º Escalão 3 Operário Qualificado de 1.ª Classe

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 1.º Escalão Operário Qualificado de 2.ª Classe
Professor do Ensino Primário

Encarregado 1
Operário não
Qualificado

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 2.º Escalão


Pessoal

Operário não Qualificado de 1.ª Classe 1


Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 3.º Escalão
Auxiliar

Operário não Qualificado de 2.ª Classe 2


Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 4.º Escalão

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 5.º Escalão O Ministro da Administração do Território, Bornito de
Sousa Baltazar Diogo.
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 6.º Escalão
O Ministro da Educação, Pinda Simão.
I SÉRIE – N.º 155 – DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3751

Decreto Executivo Conjunto n.º 392/16 Quadro de Pessoal Docente


de 12 de Setembro
Ao abrigo do disposto no artigo 71.º da Lei n.º 13/01, Grupo de
Categoria/Cargo
Lugares
Pessoal Criados
de 31 de Dezembro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
de Educação, conjugado com as disposições do Decreto Director 1

Direcção
Presidencial n.º 104/11, de 23 de Maio, que define as con- Subdirector Pedagógico 1
dições e procedimento de elaboração, gestão e controlo dos
Subdirector Administrativo 1
quadros de pessoal da Administração Pública;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Coordenador de Turno 1
Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Coordenador de Curso 3
Constituição da República de Angola, e de acordo com o
estabelecido no n.º 4 do artigo 2.º do Decreto Presidencial Coordenador de Desporto Escolar 1

n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se:

Chefia
Coordenador de Círculos de Interesse 1
1. São criadas as Escolas do II Ciclo do Ensino Secundário,
Coordenador Psico-Pedagógico 2
denominadas Tchivanda e 11 de Novembro, sitas no Município
do Londuimbali, Província do Huambo, com 12 salas de aulas, Coordenador de Disciplina 19
36 turmas, 3 turnos com 36 alunos por sala e capacidade para Chefe de Secretaria 2
1.296 alunos.
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
2. É aprovado o quadro de pessoal das Escolas ora criadas, Professor do II Ciclo do Ensino Secundário e Médio 1.º Escalão
1

constante dos modelos anexos ao presente Decreto Executivo Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
2
Conjunto, dele fazendo parte integrante. 2.º Escalão
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
Publique-se. 3.º Escalão
10

Luanda, a 1 de Setembro de 2016. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do


Diplomado

10
4.º Escalão
O Ministro da Administração do Território, Bornito de Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
12
Sousa Baltazar Diogo. 5.º Escalão
O Ministro da Educação, Pinda Simão. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
17
6.º Escalão
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
25
MODELO PARA A CRIAÇÃO/ 7.º Escalão
LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
30
8.º Escalão

I Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 1.º Escalão


Professor do I Ciclo do Ensino

Dados sobre as Escolas


Secundário Diplomado

Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 2.º Escalão


Província: Huarnbo. Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 3.º Escalão
Município: Londuimbali.
Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 4.º Escalão
Escola: Tchivanda e 11 de Novembro.
Nível de Ensino: II Ciclo do Ensino Secundário. Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 5.º Escalão
Classes que lecciona: 10.ª, 11.ª e 12.ª Classes. Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 6.º Escalão
Zona Geográfica/Quadro Domiciliar: Suburbana.
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 1.º Escalão
N.º de Salas de aulas: 12; N.º de Turmas: 36; N.º de Turnos: 3.
Professor do Ensino Primário

N.º de alunos/Sala: 36; Total de Alunos: 1.296. Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 2.º Escalão

II Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 3.º Escalão

Quadro de Pessoal Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 4.º Escalão

Necessidades do Pessoal Categoria/Cargo (c) Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 5.º Escalão
1 Director
Prof. do Ens .Prim. Diplomado do 6.º Escalão
2 Subdirector
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 1.º Escalão
27 Coordenador
Professor do Ensino Primário

2 Chefe de Secretaria Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 2.º Escalão

107 Pessoal Docente Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 3.º Escalão


Auxiliar

10 Pessoal Administrativo
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 4.º Escalão
12 Pessoal Auxiliar
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 5.º Escalão
10 Pessoal Operário

Total de trabalhadores 171 Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 6.º Escalão


3752 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Quadro de Pessoal Administrativo Grupo de Lugares


Categoria/Cargo
Pessoal Criados
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo Encarregado 1

Qualificado
Pessoal Criados

Operário
Pessoal
Assessor Principal Operário Qualificado de 1.ª Classe 2

Primeiro Assessor Operário Qualificado de 2.ª Classe 2


Pessoal Técnico
Superior

Assessor Encarregado 1

Operário não
Qualificado
Pessoal
Téc. Superior Principal Operário não Qualificado de 1.ª Classe 2
Téc. Superior Principal de 1.ª Classe
Operário não Qualificado de 2.ª Classe 2
Téc. Superior Principal de 2.ª Classe
Especialista Principal
O Ministro da Administração do Território, Bornito de
Especialista de 1.ª Classe
Pessoal Técnico

Sousa Baltazar Diogo.


Especialista de 2.ª Classe
O Ministro da Educação, Pinda Simão.
Téc. de 1.ª Classe
Téc. de 2.ª Classe
Téc. de 3.ª Classe
Téc. Médio Principal de 1.ª Classe MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Pessoal Técnico Médio

Téc. Médio Principal de 2.ª Classe


Téc. Médio Principal de 3.ª Classe
Téc. Médio de 1.ª Classe Despacho n.º 435/16
de 12 de Setembro
Téc. Médio de 2.ª Classe
Téc. Médio de 3.ª Classe Em conformidade com os poderes delegados pelo
Oficial Administrativo Principal 1 Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da
Pessoal Administrativo

1.º Oficial Administrativo 1 Constituição da República de Angola, e de acordo com as


2.º Oficial Administrativo 2
disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.º do Decreto
3.º Oficial Administrativo 2
Presidencial n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, da alínea d) do
Aspirante 2
n.º 1 do artigo 4.º do Estatuto Orgânico do Ministério das
Escriturário-Dactilógrafo 2
Tesoureiro Principal 1
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 299/14,
Tesoureiro
Pessoal

Tesoureiro Principal de 1.ª Classe de 4 de Novembro, e do n.º 1 do Despacho Presidencial


Tesoureiro Principal de 2.ª Classe n.º 44/14, de 25 de Abril, determino:
Motorista de Pesados Principal 1. É autorizada a desvinculação e alienação do Imóvel vin-
Motorista de Pesados de 1.ª Classe culado, sito na Rua Kwamme Nkrumah, n.º 3, Zona 8, Bairro
Motorista de Pesados de 2.ª Classe Maculusso, Distrito Urbano da Ingombota, em Luanda, inscrito
Motorista de Ligeiros Principal
na Matriz Predial Urbana do 1.º Bairro Fiscal sob o n.º 417.
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 1
2. São subdelegados plenos poderes ao Coordenador da
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe 1
Comissão Multissectorial para Desvinculação e Venda de
Pessoal Auxiliar

Telefonista Principal
Telefonista de 1.ª Classe Imóveis Vinculados (CMDVIV), Sílvio Franco Burity, para
Telefonista de 2.ª Classe em representação deste Ministério outorgar a escritura pública
Auxiliar Administrativo Principal referente ao imóvel descrito no n.º 1.
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 3. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe
Publique-se.
Auxiliar de Limpeza Principal 2
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 3 Luanda, aos 9 de Agosto de 2016.
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 4
O Ministro, Armando Manuel.

O. E. 1115 - 9/155 - 150 ex. - I.N.-E.P. - 2016

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