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Unidade IV
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4.3.2 Classificação ABC
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Temos então que a classificação ABC pode ser transformada na Curva ABC ou
Curva de Pareto, colocando os itens num rol decrescente de grandeza partindo dos
itens mais importantes para os menos importantes.
Outras explicações podem dar a curva ABC por ser um importante instrumento
para se examinar estoques, permitindo a identificação daqueles itens que justificam
atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.
Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens que serão analisados,
conforme sua importância relativa no grupo.
A montagem dos grupos pode parecer um pouco trabalhosa, mas pode ser que
ela seja feita uma única vez, ou mesmo muito esporadicamente. Os itens de cada
grupo permanecem enquanto nas condições que possam afetar os itens (consumo;
vendas; preços; etc.). A montagem dos grupos pode ser feita em duas etapas
(vamos continuar com o exemplo de um controle de estoques):
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Independente das ferramentas administrativas utilizadas existem quatro
métodos de controle de estoques:P
- Sistema de duas gavetas
- Sistema dos máximos –mínimos
- Sistema das reposições periódicas
- Planejamento das necessidades de materiais(MRP).
Gaveta A Gaveta B
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B, de forma que quando o estoque atingir o ponto de pedir ou pedido deve-se emitir
um pedido de compra, há empresas também que utilizam uma marca de separação
entre as duas pilhas.
Emin= ER + dt (d x t)
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- Ponto de Pedido(PP): é uma quantidade de estoque que, quando atingida,
deverá provocar um novo pedido de compra para reposição do estoque.
- Intervalo de reposição(IR): ou intervalo de ressuprimento ou ainda período
de reposição, é o período de tempo entre duas reposições do material. O IR
é o intervalo de tempo entre dois PPs.
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estoque o sistema emite uma solicitação de compra, para os itens faltantes ou uma
ordem de fabricação, para os itens fabricados internamente.
PROJEÇÃO DE
DEMANDA
PLANO DE
PRODUÇÃO
SOFTWARE LISTA DE
MRP MATERIAIS
LISTA DE NEC.
MATERIAIS
CONSULTA DE
ESTOQUES
HÃ DISPONIBI- LIBERA
LIDADE FABRICAÇÃO
ITEM FABRICA-
DO OU
COMPRADO
FORNECEDOR
Desta forma Chiavenato (2005, p.89) destaca que avaliação dos estoques
pode ser feita através de quatro métodos:
- Avaliação pelo Custo Médio
- Avaliação pelo método PEPS(FIFO)
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- Avaliação pelo método UEPS(LIFO)
- Avaliação pelo Custo de Reposição
Desta forma temos que o valor de estoque é calculado pela média dos preços
de entrada no almoxarifado, enquanto o custo de produção é calculado com os
materiais avaliados a preço médio.
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4.4.2 Avaliação pelo PEPS (FIFO)
Temos a sigla UEPS (ultimo a entrar, primeiro a sair) do inglês LIFO (last in,
first out). A saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no
almoxarifado. O valor do estoque é calculado pelo ultimo preço que normalmente é o
mais elevado. O porque provoca uma supervalorização ao PA produzindo um crédito
positivo de materiais.
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05.03 150 100 1.500,00
100 20,00 2.000,00
50 15,00 750,00
Fonte: DIAS, 1993.
4.4.4 Avaliação pelo custo de reposição
A avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos a
curto prazo em relação à inflação. Assim o estoque é sempre atualizado em função
dos preços de mercado.
Assim temos:
CR = PU x ACR
CR = Custo de reposição
PU = Preço unitário do material
ACR = Acréscimo do Custo de Reposição em percentual(%)
PU = R$ 25,00 %= 0,15
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Para representar o custo de armazenagem temos:
Custo de armazenagem = Q x T x P x I
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Ta = 100 x A x Ca
CxP
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Q x P (valor do estoque)
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Material – Utilizado na confecção do pedido(formulários, papel,
envelopes etc.)
Custos indiretos – despesas efetuadas indiretamente, como luz,
telefone, fax, despesas de escritório etc.
1 – MÃO–DE–OBRA
Salários e encargos para: R$ ANO
Gerente de Compras ____
Compradores ____
Diligenciadores ____
Secretárias ____
Datilógrafas ____
Motoristas ____
Boy ____
II – MATERIAL R$.ANO
Papel ____
Lápis ____
Borracha ____
Envelope ____
Fita de máquina ____
Telefone ____
Luz ____
Correios ____
Reprodução ____
Viagens ____
Custos da área ocupada ____
Total de Custos Indiretos ____
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Temos:
N = CPA
CP
BIBLIOGRAFIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais. São Paulo, Elsiveir, 2005.
DIAS, Aurélio P. Administração de Materiais, uma abordagem logística. São Paulo, Atlas,
1993.
MARTINS, Garcia Petrônio; CAMPOS, Paulo Renato Alt. Administração de materiais e
recursos patrimoniais. São Paulo, Saraiva, 2006.
ADAPTAÇÃO: WANDERLEY PIRES, SETEMBRO, 2006.
Unidade IV
4.1 DIMENSIONAMENTO
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estoques excessivos é visto como desperdiço e má aplicabilidade dos recursos
financeiros, por outro lado estoque insuficiente leva paralisações pela faltas de MP,
que provoca prejuízos às organizações. Desta forma vemos que ambos devem ser
evitados. O dimensionamento de estoque deve ser fundamentado nas seguintes
perguntas:
- Melhores
- Menor capital Matérias-primas condições de compra
investido
e descontos
- Menores juros e
- Nenhum risco de
custos de estocagem
Para finanças: Para as seções produtivas:
Materiais em
- Menor risco de processamento
perdas e Materiais semi-acabados - Nenhum risco de
obsolescência Materiais acabados falta
- Maior segurança
Para finanças: Para o depósito:
Produtos acabados
-Menor capital - Entregas rápidas
investido - Nenhum risco de
Figura 1: O conflito de interesses quanto aos estoques
Fonte: CHIAVENATTO, 2005.
Vemos então que o grande desafio esta em saber quais os materiais devemos
comprar, em que época e quantidade suficiente para abastecer a produção, porém
não devemos esquecer que quanto maior for o estoque maior devera ser a
amplitude de controle da AM.
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Chiavenato (2005, p.73), salienta que o dimensionamento dos níveis de
estoque está fundamentado na previsão do consumo dos materiais. A previsão de
consumo, também chamada de previsão de demanda, é uma estimativa a priori de
quanto material será necessário durante um determinado período de tempo.
O método mais simples que consiste em prever o consumo pelo ultimo período,
seja pela demanda do período anterior. Pode-se também aumentar determinada
quantidade em razão de um crescimento da demanda de um período para o outro.
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Quadro 2: Previsão de consumo pelo método da média móvel com duas
alternativas: consumo crescente e decrescente.
ANO QUANTIDADE ANO
QUANTIDADE
2006 100.000 2006 500.000
2007 200.000 2007 400.000
2008 300.000 2008 300.000
2009 400.000 2009 200.000
2010 500.000 2010 100.000
Aculumado 1.500.000 Aculumado 1.500.000
Média Móvel 300.000 Média Móvel 300.000
Dias (1993, p.37), destaca que a média móvel pode ser obtida calculando-se a
média dos valores de consumo nos n períodos anteriores. Neste caso temos:
CM = C1+C2+C3+C4+C5
n
CM = Consumo Médio
n = Número de períodos
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Porém, a cada novo mês ou período, adiciona-se o mesmo à soma e despreza-
se o primeiro mês ou período utilizado.
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2008 300.000 x 3 = 900.000
2009 400.000 x 4 = 1.600.000
2010 500.000 x 5 = 2.500.000
Acumulado 1.500.000 5.500.000
Média ponderada 366.666
Fonte: CHIAVENATO, 2005.
5.500 = 366,66
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IR – Índice de Rotatividade
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produtivos (incorporam o produto final), não produtivos (não incorporam o produto
final), que normalmente são tratados por departamentos das empresas como
compras ou de suprimentos, (MARTINS e CAMPOS, 2006).
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4.2.2 Sistema da reposição contínua
O consumo médio do item wp2 é reposto pelo sistema do lote padrão, tem um
consumo médio de 120 unidades por dia e um tempo de atendimento de 10 dias
úteis. Ao tentarmos determinar o ponto de pedido para o item wp2.
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o computador emite e envia uma ordem de compra via EDI (electronic data
interchange), sendo este um sistema muito utilizado.
BIBLIOGRAFIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais. São Paulo, Elsiveir, 2005.
DIAS, Aurélio P. Administração de Materiais, uma abordagem logística. São Paulo, Atlas,
1993.
MARTINS, Garcia Petrônio; CAMPOS, Paulo Renato Alt. Administração de materiais e
recursos patrimoniais. São Paulo, Saraiva, 2006.
ADAPTAÇÃO: WANDERLEY PIRES, AGOSTO, 2006.
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