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(1) mechanocoupling
FUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Unidade Motora
1. Mecânica Muscular
- A tensão máxima que uma fibra muscular é capaz de gerar em contração concêntrica
decresce com o aumento da velocidade de encurtamento. Isto deriva da incapacidade de gerar
pontos ativos entre a actina e miosina à medida que a velocidade de contração aumenta.
- Parece existir um comprimento ótimo para a produção de força para a fibra muscular, assim
que nos distanciamos desse comprimento a capacidade de formar pontes cruzadas entre a
actina e a miosina diminui e perde-se a capacidade de produção de força.
- isométrica;
- concêntrica;
- excêntrica;
FACTORES MUSCULARES
- Esta distribuição está relacionada com a função do músculo, bem como, com a carga genética
do indivíduo.
- O músculo esquelético humano possui três destas isoformas, que são identificadas como 1,
2A e 2X.
- É definida pela área total do músculo no plano perpendicular à direção dos feixes de fibras
musculares.
- Um aumento do ângulo de penação está associado com um maior potencial para a produção
de força.
Propriedades do tendão
FACTORES NEURAIS
1. Coordenação intramuscular;
2. Coordenação intermuscular
- As UM são recrutadas de uma forma hierárquica, das mais pequenas para as maiores
(princípio de Henneman).
- Se uma tarefa não necessitar do recrutamento de todas as UM, as UM mais pequenas serão
as únicas solicitadas.
- No entanto, ainda não foi verificada uma relação causal entre o aumento de sincronização e
o aumento da força.
PRINCÍPIOS DO TREINO
1. Especificidade
2. Sobrecarga
- As variáveis que podem ser manipuladas para que determinado estímulo possa cumprir o
princípio da sobrecarga são: a intensidade, a duração, o volume e a frequência. A intensidade
do treino está associada à taxa de produção de ATP
3. Variação
Periodização do treino
- Método pelo qual o treino é dividido em frações mais pequenas, que são mais fáceis de
manipular e que são normalmente referidas como fases do treino e, em simultâneo, é também
a manipulação das variáveis de treino de forma a atingir determinados patamares de
performance em momentos chave, enquanto, reduz o risco de lesão e sobretreino do
indivíduo.
A periodização pode ser observada sob dois prismas importantes:
- A divisão temporal do plano anual em frações mais pequenas que são mais fáceis de
programar e gerir e que permitem a estruturação do treino para que a performance máxima
possa ser manifestada nos momentos mais importantes.
1. Macrociclo:
2. Mesociclo:
- Consiste num agregado de microciclos, normalmente entre 2-6, sendo que, como já permite
uma somação de estímulos razoáveis, normalmente já é possível desencadear um processo
adaptativo positivo.
3. Microciclo:
- É unidade funcional mais importante no planeamento do treino. Tem uma duração média de
uma semana, podendo variar. O microciclo é estruturado de acordo com os objetivos do treino
e os métodos utilizados devem ser os mais adequados para a fase de treino em questão.
Mecanismos de actuação
Limiar lático (LL) - Nível de intensidade ou consumo de oxigénio (VO2 ) que precede
imediatamente o incremento inicial e contínuo da lactatemia a partir dos valores de repouso.
Maximal lactate steady state (MLSS) ou estado estacionário máximo de lactate (EEML):
- Máxima intensidade que pode ser mantida sem que, ao longo da duração do exercício, ocorra
acumulação de lactato.
- Nesta intensidade, perto de 15±5% do custo energético total é coberto pelo metabolismo
anaeróbio, independentemente do nível de treino e de desempenho do atleta.
- Uma elevada eficiência mecânica permite reduzir o custo energético da tarefa e beneficia a
tolerância ao exercício, para além disto, aumenta o output mecânico em que o VO2máx. é
atingido.
- O domínio de intensidade que se encontra entre os dois “limiares” foi designado de pesado.
Bases fisiológicas do treino de endurance
- O limiar lático do indivíduo não treinado encontra-se a cerca de 60% do seu VO2máximo.
- A fadiga é inevitável e o indivíduo não conseguirá manter esta intensidade por longos
períodos de tempo.
As adaptações agudas:
- As adaptações agudas tardias são as observadas ao longo das primeiras 24 ou 72 horas após
uma sessão de treino e pode servir como exemplo a síndrome de dor muscular retardada.
As adaptações crónicas:
- Adaptações fisiológicas positivas que ocorrem após a somação de vários estímulos de treino.
1. Débito cardíaco;
Débito Cardíaco
- Durante o exercício ocorre uma redistribuição do fluxo sanguíneo, de forma que, a maior
parte do débito cardíaco seja destinado à musculatura actuante.
Pressão arterial
- O treino de endurance provoca uma redução dos valores de pressão diastólica e sistólica em
repouso em indivíduos saudáveis, bem como, em indivíduos hipertensos.
Adaptações cardiovasculares
- O treino de endurance também aumenta a massa muscular ventricular esquerda que provoca
uma contração mais forte.
- A frequência cardíaca de repouso diminui após umas semanas de treino de endurance devido
a um aumento da atividade parassimpática e uma redução da atividade simpática.
- O treino de endurance provoca uma redução dos valores de pressão diastólica e sistólica em
repouso em indivíduos saudáveis, bem como, em indivíduos hipertensos.