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A Cor no Processo Criativo

Lançamento da Editora Senac São Paulo para a 19a Bienal Internacional do Livro
aborda a importância das cores na criação sob um novo prisma: a percepção
visual e a transmissão de sentimentos, sensações e mensagens

A cor é um fenômeno que exerce fascínio e desperta interesse, atração e


deslumbramento nas pessoas. Quem trabalha com fotografia, arte, cenografia ou
qualquer área da comunicação visual conhece a sua importância no processo de
criação. Para mostrar que o estudo das cores vai além das abordagens intuitivas
ou místicas que normalmente encontramos nas livrarias, a arquiteta e urbanista
Lílian Ried Miller Barros escreveu A Cor no Processo Criativo – um estudo sobre a
Bauhaus e a teoria de Goethe, lançamento da Editora Senac São Paulo para a 19ª
Bienal Internacional do Livro. A pesquisa, inédita no país, demonstra a influência
da percepção e dos sentimentos humanos na escolha dos tons e combinações.
Fruto de uma tese de mestrado desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU – USP), o livro faz uma análise
sobre a Bauhaus – escola alemã de design e uma das mais respeitadas no
mundo, que revolucionou o ensino das artes. A autora reúne o pensamento de
artistas que contribuiram com visões inovadoras ao ensino da cor na Bauhaus
como Paul Klee, Josef Albers, Johannes Itten e Wassily Kandinsky, mostrando
suas reflexões e teorias da criação, que entendem as formas e as cores como
símbolos universais de comunicação. Os mestres da Bauhaus uniram os estudos
da percepção visual das cores às questões subjetivas, que mais tarde seriam
exploradas pela psicologia, e desenvolveram em seus cursos técnicas de
libertação criativa. Para facilitar a assimilação das suas teorias, o livro é repleto de
ilustrações, muitas delas inéditas.

A obra também aborda a questão fisiológica da percepção das cores, ou


seja, como o nosso órgão visual capta os sinais luminosos e distingue as cores.
Segundo a autora, a sensação visual da cor é o resultado de diversos fatores,
desde as compensações dos contrastes que já ocorrem na própria retina até as
suas relaçoes com as formas e com as nossas associações psicológicas.

Por fim, no último capítulo, o livro investiga a Doutrina das Cores, de


Johann Wolfgang Von Goethe, que abriu as portas para o conhecimento das cores
no século 19 e serviu como base para os mestres da Bauhaus e outros estudos
que se seguiram. Goethe foi o primeiro a entender as cores como um fenômeno
fisiológico e psicológico e não apenas físico como proposto anteriormente por
Isaac Newton.

“Toda essa pesquisa sobre a Bauhaus e a doutrina de Goethe nos faz


entender a amplitude de possibilidades interativas das cores e a necessidade de
pensar formas e contrastes em conjunto. Nos faz descartar a idéia de receitas
prontas de harmonia cromática e nos encoraja a explorar as cores de foma mais
abrangente e criativa”, afirma a arquiteta.

Sobre a autora:

Lílian Ried Miller Barros é arquiteta e urbanista formada pela Faculdade


de Arquitetura e Urbanismo da USP. Dedica-se a pesquisa acadêmica desde
1996. No início de sua carreira profissional, voltou-se para o projeto de edificações
e design de interiores. Hoje divide suas atividades entre o design gráfico digital, a
pintura, a consultoria em cores e a educação. Recentemente fundou o Universo da
Cor – Centro de Estudos e Pesquisas sobre Cores (www.universodacor.com.br),
em São Paulo, onde ministra seus cursos .

Serviço:
Título: A Cor no Processo Criativo
Organizadores: Lilian Ried Miller Barros
Editora: Senac São Paulo
Preço sugerido: R$ 70,00
Número de Páginas: 356

Informações para a imprensa


In Press Porter Novelli
Carolina Bessa – (11) 3323-1546
carolina.bessa@inpresspni.com.br

Ana Paula Martins – (11) 3323-1536


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www.inpresspni.com.br / fevereiro/2006

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