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VIGILÂNCIA FRENTE ÀS TENTAÇÕES

Texto Básico: “Vigiem e orem para que não caim em tentação. O espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14. 38).
INTRODUÇÃO
A cada dia, os cristãos em especial os homens, são submetidos a novas
investidas e ardilosas armadilhas, buscando nos induzir ao erro, trazendo-nos
várias formas de tentações. O termo “tentação” é descrito na bíblia como um dos
assuntos mais recorrentes na vida de todos aqueles que um dia encontraram-se
em situações e condições de pecado. À medida que o tempo, as épocas e eras
passam, satanás, o inimigo de nossas almas tem-se utilizado de todos os meios,
táticas e sutilezas, para desvirtuar os propósitos de Deus na vida daqueles que
compõe o corpo de Cristo. Todavia, os recursos disponíveis nas Escrituras
Sagradas asseguram a nossa condição vitoriosa em Jesus. As armas que o
Senhor nos disponibiliza são: a vigilância, a oração, o jejum, a leitura e estudo
de sua palavra, junto à unção do Espírito Santo, são os recursos disponíveis que
precisam ser utilizados diariamente pelo crente.
1. A Origem da Tentação

De acordo com a Bíblia, podemos afirmar que a tentação é o convite e a


instigação para o pecado. Ela, a tentação, possui três características que
originam o pecado, a saber: a carne, o mundo, e o diabo. Simbolizam a
disposição de ânimo para práticas de coisas indiferentes e censuráveis da parte
do Senhor.
1.1 A carne. A Palavra do nosso Deus nos instrui, “Não sobreveio a vocês
tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que
vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados,
ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar (1 Co 10.13).

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Isto significa que a tentação, neste contexto, é própria da natureza carnal e
pecaminosa do homem (Rm. 7.5-8; Gl. 5.13,19-21). Ou seja, a tentação humana
tem o aspecto mau, pernicioso, que incita ao pecado. Carne, aqui, não se refere
propriamente ao corpo. E sim, à natureza humana e pecaminosa herdada de
nossos primeiros pais.
Apesar do mundo e a sociedade sem Deus aplaudi-la e exaltá-la, a Bíblia
nos diz que nela não habita coisa boa (Rm. 7. 18).
1.2. O mundo. O mundo, reconhecido como fonte de tentação, não é o
físico, criado por Deus, nem os habitantes da terra (Sl 9.8; Is 13.11; Jo 3.16). O
mundo descrito aqui diz respeito ao sistema criado pelo homem caído de Deus,
ou seja, tudo aquilo que se opõe de maneira sistemática e persistente á vontade
do Senhor.
Este é o mundo que nós não devemos amor, conforme nos exorta o
apóstolo João em sua primeira epístola: “Não amém o mundo nem o que nele
há. Se alguém ama o mundo, o amor do pai não está nele. Pois tudo o que há no
mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não
provém do Pai, mas do mundo. (1 Jo 2. 15,16). Este é o mundo que está no
maligno” (1 Jo 5. 18-19).
1.3. O diabo. O que este ungido querubim queria, segundo deduzimos a
partir da narrativa do profeta Ezequiel (Ez 28. 14,15), era atingir diretamente o
Todo-Poderoso, em sua tentação contra quem se rebelou. Não sendo possível,
investiu pesadamente contra o ser humano, criação de Deus feita a sua imagem e
semelhança, a obra-prima do Criador.
Satanás induziu o homem à tentação e ao pecado (Mt 4.3; 1 Ts 3.5). E, o
mesmo quis fazer com o Filho de Deus, que foi feito homem. Seu papel
tenebroso, perverso e destruidor continua sendo o mesmo: levar as pessoas a
praticarem aquilo que não agrada a Deus. Todavia, só consegue êxito em suas

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investidas, nos episódios idênticos ao Éden. Ou seja, quando alguém lhe dá
ouvidos e desobedece a vontade de Deus.
O homem cristão e sincero, precisa saber lidar com suas artimanhas,
ciladas, e ardis. A Palavra de Deus nos ensina: “Portanto, submetam-se a Deus.
Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês” (Tg 4. 7-10).
2. Como Ocorre a Tentação
As Escrituras nos ensinam, de forma didática, como se processa a tentação
e advertem-nos sobre os passos que conduzem o homem à queda:
2.1 Atração. Primeiro vem a atração mediante os sentidos: visão, audição,
olfato, tato, paladar, desejo e vontades. Pertencem a um grupo de afeições 1 por
nós sentidos, através das tentações que nos sobrevêm em nosso dia a dia. “Cada
um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e
seduzido” (Tg 1. 14).
2.2. Engodo. O engodo é uma sedução, outra espécie de tentação que é
gerada quando nós somos arrastado pelos desejos dos nossos olhos e corações.
2.3. Concepção do desejo. A natureza pecaminosa gera em nossa mente,
coração e pensamento o desejo de pecar, transgredir, errar o alvo ( Mc 7. 21-23).
A pessoa só faz aquilo o que ela pensa (Tg 1. 15a). Segundo alguns Teólogos,
ainda nessa condição pode-se evitar o pecado.
2.4. O pecado é gerado. “Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o
pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte” (Tg 1. 15). Ainda na
mente, nós concebemos o pecado e ele nasce na expressividade do ato. Nós
podemos inclusive, adulterar, a partir dos desejos do coração. (Mt 5. 27,28).
2.5. A consumação do Pecado (Tg 1. 15b). “e o pecado, após ser
consumado, gera a morte”. A referência e enfase dada nesse versículo é a da
morte espiritual, ou seja, a morte eterna. Nessas condições, só há solução e

1 Sentimento de inclinação para alguém ou alguma coisa. Amizade, simpatia, paixão.

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resolução do pecado, arrependendo-se e confessando diante de Deus, para
alcançar perdão por suas transgressões ainda em vida.
3. A vitória sobre a Tentação
3.1. Como vencer a tentação da carne.
Como já havíamos dito antes, que os recursos da vigilância, oração, jejum,
leitura e estudo da Palavra de Deus junto à unção do Espírito Santo, nos
concederá as armas que precisamos para enfrentarmos o reino das trevas.
Recursos esses que o crente dispõe para vencer as tentações da carne, “Vigiem e
orem para que não caim em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é
fraca” (Mc 14. 38). Um dos maiores problemas enfrentados pelas nossas
denominações é a falta do compromisso com a oração e jejum, por partes dos
seus membros e congregados e até mesmo de seus obreiros do Senhor. Por que
nós temos exemplos de homens de Deus como o rei Davi que venceu o gigante
Golias, mas caiu vergonhosamente, diante de uma mulher, levando-o a cometer
adultério? Sem dúvida por que não estava orando e jejuando para mortificar sua
carne e natureza pecaminosa. Enquanto os seus soldados se encontravam em um
campo de batalha, Davi estava em seu palácio inerte, ocioso, sem ocupações
nenhuma com a vontade do Senhor, passeando nos alpendres do seu palácio. Ao
ver Bateseba, a sua cobiça e desejo o levou a tentação e esta ao pecado. O rei
Davi foi omisso quanto a vigilância, oração, jejum, leitura e estudo da Palavra
de Deus. Nós cristãos, devemos viver em constante consagração, na busca de
vigilância, oração e jejum, para não darmos lugar à tentação ou desejo carnal. O
verdadeiro cristão deve viver e andar no Espírito para ser vitorioso nas
tentações, não devemos tomar a liberdade que Deus nos concedeu para dar lugar
a vontade da carne, gerando o pecado ( Gl 5. 13). “Por isso digo: vivam pelo
Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” e “Se vivemos pelo
Espírito, andemos também pelo Espírito” (Gl 5. 16, 25).
3.2. Como vencer o mundo.

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Se nós não estivermos firmados na rocha que é Cristo, certamente
seremos derrotados pelas nossas concupiscências ou cobiças e desejos carnais. A
nossa vitória e triunfo sobre os nossos desejos e o sistema que nos rodeia, só virá
quando nos submetermos a potente mão do Senhor, o braço forte do Senhor é a
nossa segurança. Quando mudarmos de atitude diante do sistema mundano, a
vitória sobre este mundo provida de nosso obediência, fé e vida santa em Cristo
será manifestada. A Palavra do Senhor é enfática quando nos diz que nós não
devemos amar o mundo (1 Jo. 2. 15), nem nos conformarmos com ele (Rm. 12.
1,2); mas devemos considerar este mundo morto e crucificado para nós (Gl. 6.
14). A palavra do Senhor nos diz que nós devemos resplandecermos como os
astros no céu (Fp 2. 15). Somos a luz deste mundo (Mt 5. 14-16). Precisamos
como luz deste mundo, fugirmos das corrupções danosas que nos espreita a todo
momento (2 Pe 2. 20).
3.3. Como vencer o Diabo.
Só se vence o diabo mediante o poder da palavra de Deus, a Espada do
Espírito. Esta foi a arma usada por Jesus na ocasião de sua tentação no deserto
(Ef 6. 17; 1 Pe 1. 13, 14). Jesus venceu o inimigo de nossas almas e suas
terríveis investidas respondendo “está escrito”, (Hb 4. 15). A maior lição que
temos nas Escrituras, é de que para todos os salvos em Cristo Jesus, ao sermos
tentados, devemos usar a Palavra, nos revestindo da armadura de Deus (Ef 6. 10-
18) e resistir ao diabo com fé para que ele fuja de nós (Tg 4. 7).
CONCLUSÃO
Concluímos que ninguém está imune às tentações, qualquer que seja o seu
aspecto. Portanto, jesus já venceu por nós o tentador antes no deserto e depois na
cruz do calvário, para sempre. De maneira, nós crentes em Cristo venceremos se
formos fiéis aos seus mandamentos e triunfaremos sobre as nossas tentações se
fizermos uso das armas espirituais que dispomos dadas por Deus para
vencermos o maligno.

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