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Rio de Janeiro,
Julho de 2018.
Dermátomo
Esclerótomo
Padrão flexor →
Porção cranial e caudal → Vértebras promover o
alinhamento e
Disco Intervertebral - parte do mesênquima dos somitos que desenvolvimento
do tônus
não se ossifica.
Autcott et al. (2002)
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Bipedestação
Evolução anatômica da coluna vertebral Funcionalidade
Rigidez para sustentação e proteção dos órgãos internos
Flexibilidade para permitir a movimentação do tronco Sustentação postura ereta
Sinergia dos movimentos dos membros.
Proteção medula espinhal
Fixações musculares
Não há existência de uma postura ótima na sagital.
O índivíduo pode se adaptar a uma variedade de posições posturais. Transferência e atenuação de
cargas
Amortecimento
Claeys et al. (2016)
ANATOMIA – Osteologia
Cerca de 33 VÉRTEBRAS
DIVISÃO ANATÔMICA:
7 Vértebras cervicais (C1-C7)
Núcleo pulposo
Processo
espinhoso
Anel fibroso
Ligamento
Interespinhal
Ligamento longitudinal
anterior
Ligamento
Supraespinhal Arco neural + lado posterior do corpo
Ligamento amarelo 2 Pedículos + 2 lâminas =
vertebral = FORAME
ARCO NEURAL
VERTEBRAL
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Arco Anterior Componentes do disco
intervertebral
Corpos vertebrais: Disco intervertebral:
“O papel do disco é de suportar
Resistência às forças 1) Proteção articulações e distribuir as cargas na coluna
compressivas: 2) Permissão e limitação dos vertebral, assim como restringir
1) Peso corporal o excesso de movimento que
movimentos das vértebras ocorre no segmento vertebral.”
2) Contrações musculares 3) Amortecimento
3) Cargas externas 4) Redistribuir as pressões 23 discos intervertebrais = 25%
do comprimento total da coluna
Núcleo pulposo
Anel fibroso
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Comportamento durante os movimentos
Herniação do disco
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Arco Posterior
Articulações facetárias (apofisárias ou zigoapofisárias)
corpo atípico;
Processo odontóide: se articula
com o corpo de C1 (atlas),
Permite a rotação da atlas e da
cabeça.
As facetas superiores acompanham a
inclinação inferior do atlas.
O processo espinhoso do axis é bífido
e palpável.
Da terceira à sexta vértebra cervical (C3-C6), canal vertebral grande e
triangular, os processos transversos tem formas de tubérculos.
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Osteologia – coluna cervical Osteologia – coluna cervical
Processo uncinado (uncus significa gancho) A sétima vértebra cervical (C7), possui algumas características das
vértebras torácicas;
Função obscura: facilita a cinemática da região?
Com processos espinhoso e transverso amplos;
Mais suscetível a formação de osteófitos, podendo levar a diminuição
1:200 pessoas apresentam um grande tubérculo anterior (processo
do espaço do forame intervertebral, causando sintomas neurais
transverso), formando uma costela extra (“costela cervical).
devidos à irritação da das raízes dos nervos espinhais
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Osteologia – coluna lombossacral
função de transmitir o peso da
coluna vertebral a pelve.
ANTERIOR
Processos espinhosos e • Limita extensão
transversos - estabilização e • Limita lordose lombar
alavancas; • ↑ estabilidade coluna.
Articulação intervertebral -
absorver e distribuir as cargas
através da coluna vertebral. Os POSTERIOR
corpos vertebrais também
funcionam como eixos de rotação. • Reforça anel fibroso
posteriormente;
• Limita a flexão.
Movimentos fundamentais
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Amplitude de movimentos
Coluna cervical
Flexão e extensão
Coluna cervical
Coluna cervical
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Amplitude de movimentos
Considerações sobre ação muscular no tronco
Coluna lombar
Ação de um músculo depende do grau relativo de
fixação ou estabilização
Inclinação lateral
Cadeia muscular posterior e anterior.
PROFUNDOS
Pequeno braço de momento e próximos ao eixo de rotação >
função estabilizadora.
Semi-espinhal (lombar, torácico e cervical); Multífidos;
Rotadores; Interespinhais; Intertransversários; Esplênio (da
cabeça e do pescoço).
1) ESPINHAIS 2) LONGUÍSSIMOS
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3) ILIOCOSTAIS 4) SEMI-ESPINHAIS
5) MULTÍFIDOS 6) INTERESPINHAIS
Menor ação na extensão Pequeno braço de momento >> baixa eficiência mecânica.
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8) ESPLÊNIOS Cadeia muscular anterior
Cervical
Da cabeça e do pescoço >
1) Esternoclidomastóide
Atuação idêntica. 2) Escalenos
Toraco-lombar
Contração unilateral = flexão
3) Reto abominal
lateral e rotação da cervical 4) Oblíquo externo
para o lado da contração. 5) Oblíquo interno
6) Transverso abdominal
7) Quadrado lombar
1) ESTERNOCLEIDO-OCCIPTO-MASTÓIDE 2) ESCALENOS
Origem:
Origem: • processos transversos das
• face anterior do esterno e terço vértebras cervicais
interno das superfícies anterior e Inserção:
lateral do pescoço • escalenos anterior e médio:
Inserção: superfície superior da primeira
• processo mastóideo do crânio costela; escaleno posterior:
segunda costela
Ação:
• Motor primário da flexão, flexão Ação:
lateral e rotação para o lado • Motor primário da flexão lateral
oposto e acessório da coluna cervical.
• Cabeça estabilizada =pode atuar • Cabeça estabilizada = pode atuar
como músculo da respiração como músculo da respiração
Dois feixes de fibras paralelas que se unem em um só, acima do centro do músculo.
Contração bilateral
Contração bilateral
Flexão do tronco e/ou
Flexão do tronco e/ou
inlinação posterior da
inlinação posterior da
região lombar (pelve)
região lombar (pelve)
Contração unilateral
Contração unilateral
Flexão lateral
Flexão lateral ipsilateral
ipsilateral
rotação contralateral
PRINCIPAL FLEXOR DO TRONCO
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5) OBLÍQUO INTERNO OBLÍQUOS EXTERNO E INTERNO
Contração bilateral
Flexão do tronco e/ou Extremamente eficazes
inlinação posterior da para a flexão lateral
região lombar (pelve)
Rotadores axiais mais
eficientes do corpo
Contração unilateral
Flexão lateral ipsilateral
rotação axial ipsilateral Braço de força bastante favorável
ASTA relativamente grande
7) QUADRADO LOMBAR
6) TRANSVERSO ABDOMINAL
Contração bilateral
“Músculo do espartilho” Extensão da região lombar
Mais profundo dos músculos anteriores Contração unilateral
Importante flexor lateral
Aumenta a compressão abdominal
= aumento da pressão intra-abdominal
Importante papel na caminhada
Paraplegia a nível neurológico
Estabilização da região lombar
ElevaPrincipal
o membro inferior
função: estabilizar para tirar o
a coluna
pé do solo, auxiliado por uma órtese
Estabilidade da coluna
PASSIVA
Arquitetura vertebral e
densidade mineral
óssea;
Discos intervertebrais;
Articulações facetárias;
Ligamentos;
Curvas fisiológicas;
TÓPICOS BIOMECÂNICOS
ATIVA
Músculos (sistema local
e global)
Tendões (McGill, 2001; Izzo et al., 2013)
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Estabilidade da coluna Relação cervical e ATM
Curva stress x strain da coluna:
Estabilidade prejudicada pelo aumento precoce da NZ
N = 80
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Limitação por hipercifose Ganho de mobilidade na coluna torácica
Fraqueza na força de
abdução isométrica do plano
escapular pode ser explicado
pelo encurtamento excessivo
do deltóide e supraespinhal
músculos na posição
relaxada.
(Bergmark, 1989)
Cinto abdominal
Fáscia abdominal +
fáscia lombodorsal +
músculos abdominais laterais
= forte e rigidez
Estabilidade da coluna
↑ da estabilidade da coluna
pela pressão intra-abdominal
→ adquirida com o ↑ na
coativação muscular;
Efeito estabilizador do cinto
abdominal → mecanismo
passivo.
(Cholewicki et al., 1999)
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Multífido e Transverso abdominal
Fáscia Lombodorsal
Okubo et al., 2010
Forças laterais do oblíquo interno e transverso
são transmitidas à fáscia gerando tensão 9 homens saudáveis;
Mediram a ativação do TrA e MF
passiva durante exercícios de estabilização
Fáscia capaz de gerar torque de extensão lombar;
Foram também avaliados músculos Eletrodos de agulha
Tensão lateral da parede abdominal aumenta que compõem o sistema global (RA,
a tensão longitudinal aproximando processos OE, ES).
espinhosos
Contribuição da fáscia para o momento
extensor desprezível comparada ao torque
necessário para suportar cargas (fibras (1) cotovelo-pé; (2) cotovelo-pé com MSD e MIE levantados; (3) cotovelo-pé com MSE e MID levantados; (4) Mão-
horizontais) joelho com MSD e MIE levantados; (5) Mão-joelho com MSE e MID levantados; (6) ponte; (7) ponte com MID
levantado; (8) ponte com MIE levantado; (9) Ponte lateral; (10) Ponte lateral com perna elevada; (11) curl-up.
Padrão assimétrico
Transverso abdominal
Pressão intra-abdominal
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Pressão Intra-abdominal Diafragma e Lombalgia
1ª. Hipótese:
A crura diafragmática está ligada a
PIA criaria momento extensor na T12 - L2-3 → rigidez lombar
lombar superior.
Profundas
Limitado torque extensor / estabilizador.
Superficiais
Geração de torque extensor.
(Macintosh et al., 1986)
(Ward et al., 2009) (Dickx et al., 2010)
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Multífido e Lombalgia Multífido e Lombalgia
Redução da ASTA em
multífidus:
Maiores efeitos em
L4-5 ↑da rigidez do multífido em resposta à de cargas
e L5-S1. estáticas e↓ ASTFunc (perda de tecido muscular, com
substituição por tecido adiposo)→ LBP. (Chan et al., 2012)
(Wallwork et al., 2009)
Não houve ≠
significativas entre
grupos;
Contudo, os
exercícios pélvicos
apresentaram
benefícios em relação
ao quadro de dor.
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Ritmo lombo-pélvico Ritmo lombo-pélvico
FLEXÃO normal e não normal
Maior torque
extensor
Ativação
maior: glúteo
máximo e
isquiotibiais
Durante o
retorno da
flexão
McGill
Isquiostibiais e lombalgia
CISALHAMENTO
RIGIDEZ???
Ultrassom Elastografia
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Postura ortostática Postura sentada
CORRETA INCORRETA
Eretores espinhais
Posição ereta Acentuada flexão coluna
Atividade
tronco ereto > postura Sem protração ou retração Ombros caídos
relaxada
da cabeça
Protração da cabeça
Postura relaxada
Menor atividade muscular
sobrecarga
ligamentos posteriores
cápsula articular
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Fortalecimento de m. abdominais curl up x outros Fortalecimento de m. abdominais - sit up
Vs curl up
Curl-up - Maior demanda no reto abdominal
McGill, 2004
curl up – recomendações
Inicio
Exercício abdominal com flexão do pescoço restringida pela mão é mais útil
para melhorar a atividade muscular abdominal em comparação com o
exercício de enrolamento.
Recomendado para evitar a ativação excessiva dos flexores cervicais
superficiais durante o exercício de abdominais.
ALTERNATIVA: PONTES
rotadores axiais mais eficientes do tronco O que evitar?
Exercícios que aumentam excessivamente a lordose
LATERAIS!!
Atuação sinergística do oblíquo externo lombar alta compressão
contralateral com o interno ipsilateral Elevação simultânea das pernas
Tesoura
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Fortalecimento de extensores Exercícios p/ os extensores
Extensão e hiperextensão
Levantamento de pernas
Levantamento de tronco
Maior risco de lesão devido às altas forças
Maiores pressões intradiscais
Maior atividade dos eretores
Fortalecimento de extensores
Posturas e pressões
intradiscal
Aumento de atividade é concomitante com aumento
de carga articular.
Exercícios com elevação de uma perna resultam em
menor carga lombar, mais recomendado para
pacientes iniciais.
PRESSÃO INTRADISCAL
LOMBAR x TORÁCICA
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