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CURSO DE
FUNDAMENTOS SOBRE A
PSICANÁLISE LACANIANA
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
FUNDAMENTOS SOBRE A
PSICANÁLISE LACANIANA
MÓDULO V
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conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.
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Sendo assim, o módulo V tem como objetivo esclarecer e abordar
diferentes aspectos relacionados à criança autista e seus familiares, não
procurando em nenhum momento encontrar culpados ou responsáveis, mas
com o intuito de fazer com que esta criança seja melhor compreendida.
Normalmente a criança autista apresenta sinais de sofrimento e
manifestações emocionais por não se sentir verdadeiramente aceita em sua
singularidade e subjetividade, em seu ritmo de ser. Ela sofre por não se sentir
acolhida, por carregar o preconceito, o rótulo e o diagnóstico. Dessa forma, o
estudo da Psicanálise indica que a criança autista necessita apenas de uma
estimulação e acompanhamento para explicitar todo o seu potencial, ainda
desconhecido.
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1944, p. 57). Existem várias definições sobre o autismo infantil. Conforme a
Organização Mundial da Saúde (1998), o autismo é:
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comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade”. Do
ponto de vista psicanalítico, ao contrário do modelo médico, não considera o
autismo como doença, principalmente de acordo com Winnicott. Para Winnicott
(1967), o autismo é uma questão de imaturidade afetiva que pode acontecer
quando o amadurecimento da criança é interrompido de alguma forma, pela
inadequação ou insuficiência do ambiente perante suas necessidades.
O posicionamento da Psicanálise impede que o autismo seja tomado
como doença. Winnicott (1967, p. 194) adverte: “qualquer um dos muitos
elementos descritos pode ser examinado separadamente e pode ser
encontrado em muitas crianças que não são autistas”.
Percebe-se que o princípio afetivo não rejeita a presença de fatores
externos e nem a relação inicial mãe-criança. Pelo contrário, ajuda a
dimensionar as ações dos pais, inerentes à condição de genitores e
cuidadores, sem culpabilizá-los. Winnicott (1950, p. 37) menciona que “não se
pode deixar de reconhecer o ‘acaso’. Dentre outros fatores, há crianças cujos
pais não foram bem-sucedidos, mas precisamos lembrar que o fracasso pode
não ser absolutamente por falha deles”.
Para o autor, as atividades da criança autista têm uma especialização
monótona, sem a presença de fantasia. O apego em certos objetos, a fixação,
o balanceio, os comportamentos repetitivos, a evitação de qualquer contato são
utilizadas pela criança autista como forma de defesa. Winnicott (1950, p. 208)
chama a evitação de falha no ambiente:
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externo, visto que ela ainda não consegue distinguir o que é seu e o que é do
outro.
Winnicott (1950) confessa que as atitudes dos pais não tem qualquer
influência no surgimento do autismo ou de outros distúrbios do
desenvolvimento. Ele reconhece a importância da adequação do ambiente para
o amadurecimento da criança, aponta também os cuidados que a mãe
demanda.
O autor aponta a necessidade de um papel paterno inicial, que em
meio a isso tudo possa desviar da preocupação materna assuntos outros que
não estejam ligados ao recém-nascido. Quanto mais existirem conflitos internos
ou dificuldades pessoais mais a mãe precisará de um ambiente sustentador da
situação de maternidade. Se não houver essa sustentação, pode-se supor
insegurança, desamparo, raiva, ódio, que por sua intensidade são reprimidos,
tornando-se inconscientes para a mãe.
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significados. A ecolalia consiste em repetir as palavras, sem a devida
compreensão. Está presente em 85% das crianças autistas. A criança com o
diagnóstico de TID tem uma grande dificuldade em expor suas ideias. Faz uso
do pronome reverso, que consiste em inverter os pronomes, direcionando as
pessoas como (eu).
Entretanto, a inteligência pode se apresentar acima da média. O
autismo não apresenta retardo mental, mas sim um desenvolvimento uniforme
defasado. O perfil de desenvolvimento é irregular, apesar de ser minoria os que
detêm este nível intelectual.
Bossa (2006) diz que o padrão de desenvolvimento da criança autista
pode variar conforme o grau de prejuízo cognitivo, sendo que crianças com QI
abaixo de 50 possuem um grave prejuízo cognitivo e menor probabilidade de
desenvolver a linguagem. Em geral, a maioria dos indivíduos tende a melhorar
com a idade quando recebe cuidados apropriados.
As crianças autistas com alto nível de desempenho têm uma memória
surpreendente, além de outras habilidades como cálculos matemáticos,
habilidades artísticas e musicais. O motivo pelo qual as crianças apresentam
estas habilidades ainda é desconhecido. É provável que as falhas cerebrais em
uma região do cérebro possam ser recompensadas em outras partes, ou seja,
é provável que a criança autista desenvolva mais regiões cerebrais do que
outras. No caso da linguagem, pode ser uma deficiência na área de broca. A
área de broca é uma parte da região do cérebro responsável pelo
processamento da linguagem, produção da fala e compreensão.
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comportamento do autista incluem: resistência à mudança, persistência em
determinadas rotinas e apego excessivo a objetos. Embora algumas crianças
pareçam brincar, elas se preocupam mais em alinhar ou manusear os
brinquedos do que em usá-los para a sua finalidade simbólica. Estereotipias
motoras e verbais, tais como se balançar, bater palmas repetitivamente, andar
em círculos ou repetir determinadas palavras, frases ou canções são também
manifestações frequentes em crianças autistas.
Gardia e cols (2004, p. 84) mencionam que: “o adulto consegue se
adaptar melhor às mudanças e os que têm habilidades cognitivas adequadas
tendem a concentrar seus interesses em: horário de trens, mapas ou fatos
históricos”.
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13.5 PROVÁVEIS CAUSAS
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Apesar de existirem muitas teorias e pesquisas nesta área, ainda não é
possível notar uma concordância entre ambas, no que diz respeito à origem do
autismo, como também as incidências da doença no Brasil. Dessa forma, é
preciso conscientizar as equipes multidisciplinares na elaboração de projetos
educacionais e de pesquisa.
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Déficit marcado na habilidade de iniciar ou manter conservação em
indivíduos com a linguagem adequada.
Uso estereotipado, repetitivo ou idiossincrático de linguagem.
Inabilidade de participar de brincadeiras de faz de conta ou
imaginativa de forma variada e espontânea para o seu nível de
desenvolvimento.
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a criança seja submetida a exames psicológicos e médico, e que seja
acompanhada por uma equipe especializada diariamente. Para não haver
dúvidas são necessários exames psicológicos e clínicos, e que seja seguida
por uma equipe especializada diariamente.
Gikovate e Mousinho (2004, p. 26) esclarecem sobre o diagnóstico do
autismo:
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Providências que devem ser tomadas pela equipe multidiciplinar?
Avaliar as atividades da criança.
Esclarecer os familiares sobre as dificuldades apresentadas pela
criança.
Pedir autorização para os familiares antes do atendimento e exames
psicológicos.
Realizar exames psicológicos na criança para verificar o
desenvolvimento intelectual e emocional.
Aplicar atividades psicopedagógicas para verificar o nível de leitura e
escrita.
Encaminhar a criança para atendimento médico, no intuito de verificar se
ela está ouvindo e processando as informações corretamente. Neste
caso, os pais devem acompanhá-la.
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motricidade e afetividade. A confiança é conquistada com maior facilidade pela
comunicação não verbal, dizendo frases claras, diretas e simples, com calma,
empatia e contato visual.
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Os psicólogos têm avaliado a criança autista com base no seu
repertório comportamental. O diagnóstico comportamental é realizado em
ações estereotipadas que a criança apresenta frequentemente. Outro aspecto
importante é que os elementos contingenciais mantidos pela criança fornecem
dados relevantes para o fechamento do diagnóstico.
Segundo Pereira (2006, p. 43), a Autism Diagnostic Observation
Schedule - ADOS consiste em uma “técnica de avaliação de comportamentos
autistas, baseada em atividades adaptadas à comunicação e que são
propostas pelo examinador. A ADOS permite avaliar os comportamentos desde
a infância até à idade adulta”.
A respeito da técnica de diagnóstico ADOS, Stone & Di Geronimo
(2006, p. 87) enfatizam como: “o padrão de ouro para avaliar o autismo. Nesta
técnica é então usado um sistema padrão de pontuação para chegar a uma
classificação de diagnóstico”. Conforme os referidos autores, esta medida, que
originalmente foi desenvolvida para dar consistência aos diagnósticos de
pesquisa, revela ter grande utilidade nas situações clínicas.
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O programa Treatment and Education of Autistic and Related
Communication Handicapped Children (TEACCH) em português significa
Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados
com a Comunicação. De acordo com Lewin e Leon (1995, p. 223), consiste em:
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15 A CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL
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A mãe tem papel fundamental na constituição psíquica da criança.
Winnicott (1980) enfatiza a função holding, que se refere ao amparo, à noção
de existência e integração da criança. O holding determina o processo de
formação psíquica. No entanto, quando não é estabelecido de maneira
adequada, o processo de integração não se forma.
Lacan (1998) destaca um momento essencial para a constituição
psíquica que se situa entre o sexto e décimo oitavo mês de vida. Trata-se da
fase do espelho. O estádio do espelho é o momento no qual o outro faz papel
do espelho, possibilitando que a criança antecipe o domínio sobre o seu corpo
por meio da identificação com o modo pelo qual o outro a percebe. Entendendo
a fase do espelho a criança progressivamente estabelece uma diferença entre
seu corpo e o mundo exterior.
A presença do pai é fundamental. O pai, ou aquele indivíduo que
assume a função paterna, tem um altíssimo grau de responsabilidade na
constituição psíquica da criança. Segundo Rocha (1997), a função paterna é
uma quantidade de trabalho psíquico exigido do pai (ou de um terceiro) no
contato com a criança. Este trabalho psíquico consiste não só no investimento
pulsional desse pai, mas também na limitação da loucura materna.
A posição do pai em relação ao filho é de suma importância. Segundo
Mendonça (2000), o pai exerce uma função de cuidador e se envolve
afetivamente com a criança. Ela, por sua vez, retribui de maneira significativa.
O que permite a triangulação na relação mãe-criança.
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15.2 O AUTISMO NA VISÃO PSICANALÍTICA
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Muitos estudiosos afirmam que o autismo não tem cura, mas a
psicanálise lacaniana acredita nas chances de cura, que depende da maneira
como os sintomas são analisados. Do ponto de vista psicanalítico, enquanto a
origem do autismo não for desvendada por meio da terapia, ela se sustentará.
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personalidade da criança. De acordo com o ponto de vista psicanalítico, a
manifestação da síndrome autística está relacionada a não instauração das
estruturas psíquicas, o que acarreta na criança um déficit no desenvolvimento
global.
Ao estabelecer a distinção entre psicose e autismo, Laznik (2004, p.
201) enfatiza:
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15.4 O PROCESSO DE AJUDA
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ele terá que trabalhar com o desenvolvimento das funções materna e paterna
para obter resultados. Em alguns momentos, poderá também desempenhar
estas funções.
O importante no tratamento com crianças autistas é poder representar
o que ocorre ao invés de interpretar. O analista desempenha um papel de
matriz afetiva, que deve dar à criança a sua imagem, que nunca foi encontrada.
Dessa forma, o analista deve criar uma representação que possa possibilitar o
desenvolvimento de simbolização na criança.
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Araújo (2004, p. 49) salienta que “adquirir confiança torna-se uma
tarefa extremamente difícil para algumas mães, já que muitas vezes elas têm
dificuldades pessoais grandes, devido a conflitos internos relacionados às
próprias experiências infantis”.
A chegada de um filho muitas vezes leva as mães a terem experiências
desagradáveis, como, por exemplo, reviver um trauma infantil, um estupro na
infância, maus-tratos, etc. Estas resistência não permitem a ela entrar no
estado de Preocupação Materna Primária.
De acordo com o pensamento winnicottiano, os cuidados maternos
permitem prevenir as desordens afetivas na criança. A mãe preenche as
necessidades do filho, oferecendo um ambiente acolhedor e de proteção. No
entanto, quando esta função não é exercida, ou mesmo, interrompida, ocorre o
que chamamos de fragilidade egoica ou do ego.
Para Lacan, é necessário que a criança localize o campo do Outro no
agente de seus cuidados, para que possa localizar a presença de uma
demanda, ou seja, uma falta que irá superpor a sua própria falta. (LACAN,
1974).
Lacan (1975, p. 12) diz que “os autistas escutam a si mesmos. Eles
ouvem muitas coisas. Isso leva à alucinação (...), mas nem todos escutam
vozes, mas articulam. Trata-se, precisamente, de entender onde escutam o
que articulam”. Conforme a teoria lacaniana, a criança autista sofre os efeitos
do campo da linguagem, mas os elementos do meio não são absorvidos.
Dessa forma, o psicanalista deve procurar entender a mensagem do autista e a
linguagem não verbal (gestos e expressões faciais) para depois entrar em
contato.
Conforme a abordagem psicanalítica, o autista não tem êxito na
circulação do discurso. O objeto de prazer não são os brinquedos e nem o faz
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de conta, mas algo que o completa e que tem significado. É nesta rede de
significantes que o terapeuta vai agir. O autista apresenta um enunciado pela
qual se aliena e se destaca nesta produção de significante. Para ele, o Outro
está ausente, não lhe falta. Da mesma maneira que os sentimentos de sua
mãe ou pai não tem significado. É fundamental que o analista destrua estas
defesas e possa ajudar esta criança.
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16.1 A LUDOTERAPIA
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As atividades lúdicas possibilitam fomentar a “resiliência”, pois
permitem a formação do autoconceito positivo.
O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos
permitem a inserção da criança na sociedade.
O brinquedo ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo,
intelectual e social, pois, por meio das atividades lúdicas, ela forma
conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas,
desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais,
reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu
próprio conhecimento.
O jogo simbólico permite à criança vivenciar o mundo adulto e isto
possibilita a mediação entre o real e o imaginário.
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Vygotsky (1984) entende a brincadeira como uma atividade movida
pela imaginação, atividade consciente, que se desenvolve conforme seu
crescimento. Isto significa que as crianças muito pequenas ainda não possuem
tal capacidade. O autor dá importância à ação e ao significado no brincar.
Segundo ele, uma criança com menos de três anos não consegue envolver-se
em uma situação imaginária, pois é só brincando que ela pode começar a
compreender o objeto, não da forma que ele é, mas como gostaria que fosse.
É na brincadeira que o objeto perde sua característica real e passa a
ter o significado que lhe dão. O brincar é uma situação imaginária criada pela
criança e que tende a suprir necessidades que mudam conforme a idade.
Vygotsky (1998) analisa o faz de conta tecendo a vinculação existente entre o
real e o imaginário, em um processo dialético constante, afirmando que existe
um impulso criativo capaz de reordenar o real em novas combinações.
Logo, a imaginação sempre se compõe a partir de elementos retirados
da realidade, de experiências coletivas e práticas sociais partilhadas e
ressignificadas na experiência do indivíduo com o mundo externo. Tanto a
função lúdica quanto a educativa estão presentes nas brincadeiras de faz de
conta, mesmo sendo modificadas promovem aprendizagem de conceitos. Para
que o jogo didático não se descaracterize como lúdico, ou seja, não perca o
status de jogo ou brincadeira, é preciso que haja a interferência de um adulto
nesse processo. (RAMOS, 2000).
Conforme Rocha (2000), o faz de conta se constitui em um dispositivo
fundamental para o desenvolvimento da criança, sendo considerado uma das
formas pelas quais a criança se apropria do mundo e pela qual o mundo
humano penetra em seu processo de constituição, enquanto sujeito histórico.
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16.4 O JOGO NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM, SOCIABILIDADE E
APRENDIZAGEM
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desenvolvimento da criança por intermédio de um processo denominado
assimilação. Nesta perspectiva, o brincar é identificado pela primazia da
assimilação. Wallom analisa que o psiquismo infantil é o resultado de
processos sociais.
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16.5 A MUSICOTERAPIA
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compreenderem os significados, são bons ouvintes, alguns chegam a se
destacar no mundo musical. Por que isso acontece? As crianças autistas
possuem uma memória auditiva bastante desenvolvida. Entretanto, as causas
provenientes do desenvolvimento auditivo ainda são desconhecidas e não se
tem nenhuma pesquisa atualmente sobre o tema.
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justamente esse desejo que propicia um investimento no objeto de
conhecimento. Se há um desejo de saber, a aquisição do conhecimento se
torna uma significação fálica possível. A intersubjetividade da relação
professor-aluno o traz como falo, como Eu ideal, submetido à lei do desejo do
mestre.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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mental. In: ESB das obras completas de Sigmund Freud. Imago, Rio de
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LACAN, J. O seminário, livro 2: O eu na teoria de Freud e na técnica da
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MEYER, Gabriela Rinaldi. Algumas considerações sobre o sujeito na
psicose. Ágora (Rio de Janeiro) [online]. 2008, v.11, n. 2, p. 306, 308.
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10. Tradução de Maria Lúcia Domingues. Consultoria, supervisão e revisão
técnica de Dorgival Caetano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
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ROCHA, M. S. P. M. L. Não brinco mais: a (des)construção do brincar no
cotidiano Educacional. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2000.
SILVA, M. A. D. Quem ama não adoece. São Paulo: Best Seller, 2006. p. 141.
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VIGANÒ, Carlo. Saúde Mental: psiquiatria e psicanálise. Belo Horizonte:
Instituto de Saúde Mental e Psicanálise,1999.
WALLON, H. Los origenes del carácter del niño – los prelúdios del
sentimentos de personalidade. Buenos Aires: Nueva Visión, 1975.
FIM DO CURSO!
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