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Campus Alegrete

Disciplina de Eletrônica Aplicada a Instrumentação


Prof. Paulo César Comassetto de Aguirre

Relatório III
Filtros Ativos

Autor do Relatório:
Ramon Henrique Vieira

Alegrete - RS, 10 de junho de 2019.


Sumário
1 Filtros Ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3 Circuı́to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
4 Roteiro Prático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
5 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
6 Fundamento teórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
6.1 Caracterı́sticas do circuı́to Sallen-key passa-baixa . . . . . . . . . . . . . . . . 3
6.2 Função de transferência e Interpretações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
7 Cálculo dos parâmetros do filtro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
8 Resultado do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

1
1 Filtros Ativos
Objetivos: Proporcionar ao aluno a correta compreensão e análise de um filtro ativo de segunda
ordem. Este roteiro apresenta de forma ordenada os procedimentos que o aluno deve seguir no
laboratório, sendo que o relatório desta aula prática deve descrever os resultados obtidos bem como
uma análise de relação teoria-prática.

2 Acessórios

Quantidade Descrição
1 Protoboard
1 Fonte de alimentação simétrica de +/- 15V
1 Osciloscópio com 2 ponteiras
1 Gerador de sinais com 2 ponteiras
1 Multı́metro digital
1 Amplificador Operacional LM741
1 Conjunto de resistores: 2(5k6); 1(12k); 1(15k); Potenciômetro 10k
1 Capacitores: 2(47nF)

3 Circuı́to

Figura 3.1: Circuito Sallen-key


V+

R1 C1
V1 ei
5.6k R2 47n
V-
ei

C2 12k
V3 15
47n
U2
V2
V+

AC 1
R3
15
V-

20k
R4
10.6k

.ac dec 100 1 10k


--- C:\Users\xxramonxx\Documents\LTspiceXVII\Draft4.asc ---

2
4 Roteiro Prático
1 A partir das equaçõez determine os parâmetros do filtro com o potenciômetro no meio do
curso. Lembre-se que a topologia empregada é do tipo sallen-key.

2 Monte o filtro de segunda ordem abaixo no protoboard. Empregue o amplificador operacional


LM741 ou similar.

3 Ajuste a fonte de alimentação para ± 15 V.

4 Aplique um sinal senoidal com amplitude de 1 V na entrada do filtro. Varie a frequência deste
sinal e observe o comportamento de ei e eo tanto em frequência como em fase. Anote os
pontos e esboce a curva tensão de saı́da versus frequência e fase entre entrada e saı́da versus
frequência. Interprete os resultados.

5 Repita o procedimento acima considerando o potenciômetro no inı́cio de curso, e após, no


final de curso. Interprete os resultados.

6 Aplique uma onda quadrada na entrada e determine a posição do potenciômetro que produz
a ”melhor”resposta. Meça a resistência de cada metade (resistores que implementam o ganho
k). Calcule o Q. Está de acordo com a Teoria?

5 Objetivo
• Apresente os resultados obtidos e os analise criticamente com base matemática.

• Apresente sua conclusões relacionadas aos experimentos obtidos na aula prática.

6 Fundamento teórico

6.1 Caracterı́sticas do circuı́to Sallen-key passa-baixa


• Fonte de tensão controlado por tensão.

• Uma das topologias de filtros mais utilizadas.

• O OpAmp funciona apenas como ganho e não como integrador.


Menor requisito GBW.
O GBW do OpAmp não afeta a performance do circuı́to.

3
6.2 Função de transferência e Interpretações
O circuito em questão, o Sallen-key biquad passa-baixas, possui a seguinte equação de ganho:
 
1
eo k R1 R2 C1 C2
= h i (6.1)
ei s2 + s ( R21C2 ) + ( R11C1 ) + ( R21C1 ) − ( R2kC2 ) + 1
R1 R2 C1 C2

A função que descreve um filtro passa-baixas é:

kω 2
T (s) =  0 (6.2)
ω0
s2 + s Q
+ ω02

Em que k é o ganho desse circuito, figura 3.1, dado por:

R3
k =1+ (6.3)
R4

Por comparação entre as equações 6.1 e 6.2, obtém-se a Frequência de corte (ω0 ).

1
ω02 = (6.4)
R1 R2 C1 C2
r
1
ω0 = (6.5)
R1 R2 C1 C2
Se R1 = R2 = R e C1 = C2 = C, então ω0 assume a seguinte forma:
r
1 1
ω0 = = (6.6)
R2 C 2 RC

O termo que acompanha o s no denominador da equação 6.1 e 6.2, dado ω0 obtido pela equação
6.6, fornece o fator de qualidade Q.
 
ω0 1 1 1 k
= + + − (6.7)
Q R2 C2 R1 C1 R2 C1 R2 C2

Para o caso de R1 = R2 = R e C1 = C2 = C, a equação 6.7 se resume a:

ω0 1
= (3 − k) (6.8)
Q RC

Reorganizando os termos, tem-se que o fator Q é:

1
Q= (6.9)
3−k

4
Tratando-se do circuito da figura 3.1, constata-se que R1 6= R2 e, portanto, as equações acima
sofrem algumas modificações. A fazer R1 = AR2 , o novo fator de qualidade Q e ω0 são as equações
que seguem:
1 1
ω0 = √ (6.10)
RC A

A
Q= (6.11)
2+A−k

7 Cálculo dos parâmetros do filtro


De acordo com o circuı́to, o fator A pode ser obtido:

R1 12kΩ 15
A= = = ≈ 2.143 (7.1)
R2 5.6kΩ 7

Por meio da equação 6.11, o fator Q de qualidade assumirá, de acordo com o item do roteiro 4.5
três valores, em que determina-se k1 como sendo o potenciômetro no começo do curso (R3 = 15k
e R2 = 15.6kΩ), k2 com o potenciômetro no meio do curso (R3 = 20k e R2 = 11.6kΩ) e k3 com
o potenciômetro no final do curso (R3 = 25kΩ e R2 = 5.6kΩ).

R3 15kΩ 25
k1 = 1 + =1+ =1+ ≈ 1.961 (7.2)
R4 15.6kΩ 26

R3 20kΩ 50
k2 = 1 + =1+ =1+ ≈ 2.887 (7.3)
R4 10.6kΩ 29

R3 25kΩ 125
k3 = 1 + =1+ =1+ ≈ 5.464 (7.4)
R4 5.6kΩ 28
Como o fator Q depende do ganho k, tem-se também Q1 , Q2 e Q3 .

A
Q1 = = 0.670 (7.5)
2 + A − k1


A
Q2 = = 1.031 (7.6)
2 + A − k2

A
Q3 = = −1.108 (7.7)
2 + A − k3
A frequência ω0 , dada pela equação 6.10, é:

1 1
ω0 = √ = 2595.4rad/s (7.8)
RC A

Portanto, a frequência de corte será f0 = 413Hz

5
8 Resultado do experimento
Com todos equipamentos de medição conectados ao circuito, foram pegos alguns pontos em
frequência e anotado a sua respectiva amplitude da tensão eo. As medições consistiam-se em três:
com o potenciômetro no inı́cio do curso (R = 0Ω), no meio do curso (R = 5kΩ) e ao final do
curso (R = 10kΩ), resultando em k1 , k2 e k3 , respectivamente. Abaixo encontram-se os gráficos
referentes à cada medida.

Figura 8.1: Pontos coletados do Osciloscópio de K1

6
Figura 8.2: Pontos coletados do Osciloscópio de K2

Figura 8.3: Pontos coletados do Osciloscópio de K3

7
V(n002)
6dB 20°

0dB 0°

-6dB -20°

-12dB -40°

-18dB -60°

-24dB -80°

-30dB -100°

-36dB -120°

-42dB -140°

-48dB -160°

-54dB -180°
1Hz 10Hz 100Hz 1KHz 10KHz
--- C:\Users\xxramonxx\Documents\LTspiceXVII\Draft4.raw ---

Figura 8.4: Pontos coletados do LTspice de K1

V(n002)
12dB 20°

6dB 0°

0dB -20°

-6dB -40°

-12dB -60°

-18dB -80°

-24dB -100°

-30dB -120°

-36dB -140°

-42dB -160°

-48dB -180°
1Hz 10Hz 100Hz 1KHz 10KHz
--- C:\Users\xxramonxx\Documents\LTspiceXVII\Draft4.raw ---

Figura 8.5: Pontos coletados do LTspice de K2

8
V(n002)
18dB 200°

12dB 180°

6dB 160°

0dB 140°

-6dB 120°

-12dB 100°

-18dB 80°

-24dB 60°

-30dB 40°

-36dB 20°

-42dB 0°
1Hz 10Hz 100Hz 1KHz 10KHz
--- C:\Users\xxramonxx\Documents\LTspiceXVII\Draft4.raw ---

Figura 8.6: Pontos coletados do LTspice de K3

Cumprindo com o roteiro 4.6, ao aplicar uma oda quadrada na entrada, a posição do
Potenciômetro que trás a melhor resposta é quando a sua resistência medida é de Rpot = 2.86kΩ.
Para esse valor do potenciômetro, k e Q podem ser conferidos abaixo:

17860
k =1+ = 2.402 (8.1)
12740

A
Q= ≈ 0.841 (8.2)
2+A−k

9
Referências
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/503637-ESPECIALISTAS-
EXPLICAM-MIGRACAO-DE-EMISSORAS-DE-RADIO-DE-AM-PARA-FM-NO-FINAL-DESTE-MES.html

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