Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos alguns modelos, baseados nas características biológicas do lodo,
foram propostos para a verificação das condições operacionais e a avaliação da eficiência
dos sistemas de lodos ativados. Dentre estes, destacam-se o modelo criado por JENKINS et
al, 2003, que leva em consideração as características da formação dos flocos biológicos,
identificação e quantificação das bactérias filamentosas e identificação e quantificação dos
protozoários e metazoários.
FLOCOS BIOLÓGICOS
Os flocos biológicos são formados basicamente por bactérias formadoras de flocos
no reator biológico, e a saúde destas influencia na boa formação dos mesmos, e
conseqüentemente na boa sedimentação dos flocos no decantador secundário.
BACTÉRIAS FILAMENTOSAS
PROTOZOÁRIOS E METAZOÁRIOS
Os grupos mais comuns são dos flagelados, ciliados livres, ciliados fixos, ciliados
andarilhos, suctórios, tecamebas e rotíferos (Figura 3).
De acordo com JENKINS et al. (2003), MADONI (1996) e FIGUEIREDO et al., (1997),
um bom desempenho do sistema está relacionado às espécies dominantes no processo.
a b
c d
Figura 3: Contraste de fase micrografia: (a) Ciliado fixos, (b) tecameba, (c), ciliado livre-natante e (d)
metazoário Rotífero.
ESTUDOS DE CASO
É importante salientar ainda que não apenas indústrias que utilizam lodos ativados
para tratar seus efluentes têm utilizado esse tipo de avaliação, mas também indústrias
com ETEs do tipo MBR e MBBR têm usufruído com sucesso dessa importante ferramenta
de avaliação do lodo biológico. Abaixo segue alguns casos de sucesso da aplicação dessas
análises.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMMAN, R.; GLÖCKNER, F.O. NEEF, A. 1997. Modern methods in subsurface microbiology:
in situ identification of microorganisms with nucleic acid probes. FEMS
Microbiology Reviews, v. 20(3-4), p. 191-200.
BENTO, A.P, et al. 2005. Caracterização da microfauna em ETE do tipo lodos ativados: um
instrumento de avaliação e controle do processo. Eng. Sanit. Ambiental, v. 10(4),
329-33.
CETESB. 1992. Microbiologia de Lodos Ativados. Séries Manuais.
EIKELBOOM, D.H. 2000. Process control of activated sludge plant by microscopic
investigation. Manual, Asis/IWA, 156 p. Londres, Reino Unido.
JENKINS, D., RICHARD, M., DAIGGER, G., 2003. Manual on the causes and control of
activated sludge bulking and foaming. USA. 3ª Ed. 115p.
POOLE, J.E.P.A. 1984. A study of the relationship between the mixed liquor fauna and plant
performance for a variety of activated sludge sewage treatment works. Water
Research, v. 18 (3), p. 281-287.
PUJOL, R. & CANLER, J.P. 1992. Biosortion and dynamics of bacterial population in
activated sludge. Water Research, v. 26(2), p. 209-212.
SEVIOUR, R. & BLACKALL, L., 1999. The microbiology of Activated Sludge. 422 p.
VAZOLLÉR, R.F. 1989. Microbiologia de lodos ativados. São Paulo: Cetesb.