Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
MECÂNICA DA FRATURA E
FADIGA DOS MATERIAIS
2/2014
Escopo
• Mecânica da Fratura
• Teoria de Griffith
• Análise de Tensão de Trinca
• Tenacidade à Fratura
• Fadiga
• Causas
• Tipos de Carregamento
• Filosofia de Projeto
• Tensões cíclicas
• Método S-N 2
• Método da/dN
Mecânica da Fratura
1/2
! 2 * E *γS $
σc =# &
" π *a %
σ c : tensão crítica
E : módulo de elasticidade
γ S : energia de sup erfície específica
a : metade do comprimento de uma trinca int erna
5
Essa energia deformação superficial é quantificada apenas para
materiais frágeis.
Para materiais que apresentam deformação plástica, como metais e
polímeros, à equação foi adicionada um termo que leva em
consideração a energia de deformação plástica, γS
1/2
! 2 * E * (γ S + γ p ) $
σc =# &
" π *a %
1/2
! 2 * E *γ p $
σc =# &
" π *a %
K
σx = f x (θ )
2π r
K
σy = f y (θ )
2π r
K
σz = fz (θ )
2π r
a é o tamanho da trinca;
σ é a tensão aplicada.
K = Fσ π * a A unidade de K é em MPa.m1/2.
Central e passante
11
Tenacidade à Fratura
Uma vez que esteja definido o valor de σc para materiais
frágeis como foi proposto por Griffith, de maneira análoga,
também existe um valor crítico de intensidade de tensão, Kc,
para o qual o material apresenta fratura frágil.
K c = Fσ c π * a
F é uma relação de (a/W: a é trinca e W largura do corpo de
prova) e para dimensões finitas, existe uma expressão para
determiná-lo.
K Ic = Fσ π * a
K IC
σc ≤
F πa
• porém, se o nível de tensão e a tenacidade à fratura em
deformação plana estiverem fixados, entao o tamanho crítico do
defeito é:
1 " K IC % 14
ac ≡ $ '
π #σ F &
Fadiga
Boing
737
-‐
1988
15
Processo que causa falha prematura ou
dano permanente a um componente
sujeito a carregamento repetitivos
(cíclicos).
16
Causas
vibrações
carregamento e
descarregamento
compressão
descompressão
decolagem
aterrissagem
aquecimento
resfriamento 17
Tipos de Carregamento
Carregamento constante
18
Carregamento variável
Típica história de
tempo x carga para o
eixo da roda.
Carga
Vôo médio
Tensão
Cargas em
solo
Média em terra 19
Filosofias de Projeto
acr
Vida Total
Vida de Vida de
Iniciação Propagação
1,32
N = Ni + N p
Onde
σm
σmin
23
σmax:
Tensão
máxima
σmin:
Tensão
mínima
Δσ:
Intervalo
de
tensão
σa:
Amplitude
de
tensão
σm:
Tensão
média
Cálculo dos parâmetros dos ciclos de fadiga
Δσ = σ max − σ min
σa
A= Razão
de
amplitudes
σm
σ max + σ min
σm = =0
2 σa
A= =∞
σ min σm 25
R= = −1
σ max
Carregamento 0 -Tração
σ min
R= =0
σ max
σa
A= =1
σm
Carregamento 0 - Compressão
σ min
R= =∞
σ max
26
σa
A= =1
σm
O
método
para
calcular
o
número
de
ciclos
que
um
componente
resiste
a
fadiga
é
de
acordo
com
a
filosofia
de
projeto
selecionado.
Para
filosofia
de
projeto
de
vida
infinita
e
vida
finita,
deve
ser
usado
o
método
S-‐N
ou
ε-‐N
(não
será
bordado
nesta
aula).
27
Método S-N (Tensão – Vida)
acr
Tamanho da trinca, mm
Vida Total
Vida de Vida de
Iniciação Propagação
1,32
0,254
Limite de Segurança
28
Tempo (horas de vôo, ciclos, dias)
Esta metodologia é usada quando os níveis de tensão são muito
inferiores ao limite de escoamento do material.
É também conhecida como Fadiga de Alto Ciclo (FAC) ou Fadiga em
Baixa Tensão (FBT).
- Dados S-N
• Limite de Fadiga
• Resistência a Fadiga
• Vida Finita
• Relação entre Prop. Estática & Fadiga
• Efeitos da Tensão Média
- Modelos
Vida infinita; Vida finita
*
*
* * Aços CC
* *
Limite de fadiga,Se °°°° °°°
Número de Ciclos para falhar, N
*
Tensão Alternada
S = 10C Nb
log S
N = 10-C/b S1/b
Ligas ferrosas
−11.765
!S$ 32
N = 291.66 # &
" Su %
Relações Empíricas entre Limite de Fadiga e
Propriedades Estáticas
Se = 0, 5* Su , para Su ≤ 1400MPa
Em termo de tensão limite de
resistência, Su
Se = 700MPa, para Su > 1400MPa
σ a1
XS = ..........(N f = N̂ )
σˆ a
Nf2
XN = ........(σ a = σˆ )
N̂
X S =1, 5 a 3
X N = 5 a 20 ou mais
34
Efeito da Tensão Média
σa
σa
σm=0 σm≠0
*
Para tensão média zero
*
TEnsão Alternada
N = 105
*
N = 106
Tensão Alternada
N = 107
36
Tensão Média
Modelos para estimativa do Limite de Fadiga – σm≠0
σ a,1 = AN Bf ,1
σ a,2 = AN Bf ,2
B
σ a,1 ! N1 $ σ N
= # & → log a,1 = B log 1
σ a,2 " N2 % σ a,2 N2
σ a,1 = AN Bf ,1
948 = A222 −0,0928 → A = 1565MPa 39
b) Nos ensaios de fadiga a tensão ︎a é escolhida em cada teste
é a variável independente e Nf é a dependente. Assim, para
fazer o ajuste pelos mínimos quadrados a equação anterior
transforma-se em:
σ a = AN Bf
1
!σ a $ B
1 1
Nf =# & → log Nf =
log σ a − log A
"A% B A
1 −1
y = mx + c → y = log N f ; x = log σ a ; m = ; c = log A
B B
Vida Total
Vida de Vida de
Iniciação Propagação
1,32
0,254
Limite de Segurança
42
Tempo (horas de vôo, ciclos, dias)
Parâmetros utilizados na descrição do crescimento de
trinca por fadiga
σmax σa=Δσ/2
Δσ
σmin
Kmax Δk/2
ΔK
Kmin 43
Δk/2
Kmax
ΔK
Kmin
(σmax,
σmin)
K max = σ max π * a
K min = σ min π * a 2a
ΔK = K max − K min = Δσ π * a
K min 44
R=
K max (σmax,
σmin)
A taxa de propagação de trinca foi equacionada pela primeira vez
por Paul Paris, em 1960, que deu origem a Equação de Paris.
da
= C * (ΔK )m
dN
Onde C e m são constantes
do material.
A principal limitação da
equação de Paris é não levar
em consideração o valor de R
ΔK = K max − K min
ou 45
da
dN =
C(ΔK )m
Nf ac da
Nf = ∫ o
dN = ∫ a0
C(ΔK ) m
ac da
Nf = ∫ a0
C(FΔσ π a)m
1 ac da
Nf = m
2 m
∫ a0 m
m
Cπ (Δσ ) F a 2
46
EXERCÍCIO
47
É necessário calcular primeiro o tamanho crítico da trinca.
2
1 !K $
ac = # IC &
π "σ F %
2
1 ! 25MPa.m 0.5 $
ac = # & = 0, 02m
π " 100MPa *1 %
ΔS = Smax (1− R)
Smax 100
R= = = 2 → ΔS = 100(1− 2) = 100MPa
Smin 50
1−m 1=m
af 2
− a0 2
Nf =
C(F * ΔS * π )m (1− m )
2
1− 3 1= 3
0, 002 − 0, 02 2 2
Nf =
1x10 −12 (1*100 * π )3 (1− 3 )
2
48
N f = 5, 5x10 6 ciclos
Técnica para medir a taxa de propagação de trincas
Clip
Gage
50