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PSICOPATOLOGIA

Transtornos somatoformes
A característica essencial diz respeito à
presença repetida de sintomas físicos
(daí o termo somatoforme), que sugerem
uma condição médica geral e são
associados à busca persistente de
assistência médica, apesar que os
médicos nada encontram de anormal e
afirmam que os sintomas não têm
nenhuma base orgânica.
PSICOPATOLOGIA
Transtornos somatoformes

Mesmo quando existe alguma doença


física presente, elas não explicam nem a
natureza e a extensão dos sintomas, nem
o sofrimento e as preocupações do
sujeito.
PSICOPATOLOGIA
Transtornos somatoformes
Para ser considerado Transtorno
Somatoforme, os sintomas devem causar
sofrimento significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional ou
em outras áreas importantes. Em
comparação com os Transtornos
Factícios e a Simulação, os sintomas
físicos não são intencionais (isto é, não
estão sob o controle voluntário).
PSICOPATOLOGIA
Transtornos somatoformes

É importante perceber em relação aos


Transtornos somatoformes, que existem
divergências nas classificações feitas
pela CID-10 e pelo DSM-IV.
PSICOPATOLOGIA
F45 - Transtornos somatoformes
Na CID-10:
F45.0 - Transtorno de somatização
F45.1 – Transtorno somatoforme
indiferenciado
F45.2 – Transtorno hipocondríaco
F45.3 – Transtorno neurovegetativo
somatoforme
F45.4 – Transtorno doloroso
somatoforme persistente
PSICOPATOLOGIA
Transtornos somatoformes
No DSM-IV:
- Transtorno de somatização
- Transtorno somatoforme indiferenciado
- Transtorno conversivo
- Transtorno doloroso
- Transtorno hipocondríaco
- Transtorno dismórfico corporal
- Transtorno somatização sem outra
especificação(SOE)
PSICOPATOLOGIA
F45 - Transtornos somatoformes
Transtorno de somatização

Na CID-10 : F45.0

Transtorno caracterizado essencialmente


pela presença de sintomas físicos,
múltiplos, recorrentes e variáveis no
tempo, persistindo ao menos por dois
anos.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno de somatização:

A maioria dos pacientes teve uma longa e


complicada história de contato tanto com
a assistência médica primária quanto
especializada durante as quais muitas
investigações negativas ou cirurgias
exploratórias sem resultado podem ter
sido realizadas.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno de somatização:

Os sintomas podem estar referidos a


qualquer parte ou sistema do corpo. O
curso da doença é crônico e flutuante, e
frequentemente se associa a uma
alteração do comportamento social,
interpessoal e familiar.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno de somatização:

Kaplan e Sadock (1997) lembram que os


indivíduos classificados com Transtorno
de somatização tendem a usar
medicamentos erraticamente e de forma
não confiável.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno de somatização:

Quando o transtorno tem uma duração


mais breve (menos de dois anos) ou
quando ele se caracteriza por sintomas
menos evidentes, deve-se fazer o
diagnóstico de Transtorno somatoforme
indiferenciado (F45.1).
PSICOPATOLOGIA
Transtorno somatoforme indiferenciado

Na CID-10: F45.1

Caracteriza-se por queixas físicas


inexplicáveis, com duração mínima de 6
meses, abaixo do limiar para um
diagnóstico de Transtorno de
Somatização.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Hipocondríaco

Na CID-10: F45.2

A Hipocondria é preocupação ou a ideia


medo de ter uma doença grave, com base
em uma interpretação errônea de
sintomas ou funções corporais, pois não
são encontradas causas clínicas que
demonstrassem a existência de doenças.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Hipocondríaco

Tais preocupações resultam em


sofrimento significativo e prejudicam sua
capacidade para funcionar em papéis
pessoais, sociais e ocupacionais.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Hipocondríaco

Os critérios diagnósticos do DSM–IV para


a hipocondria exigem que o paciente
esteja preocupado com a falsa crença de
ter uma doença séria, e que a falsa
crença esteja baseada em uma
interpretação errônea de sinais ou
sensações físicas.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Hipocondríaco

Os critérios exigem que a crença dure


pelo menos seis meses, apesar da
ausência de achados patológicos em
exames médicos e neurológicos; exige
ainda que a crença não possua a
intensidade de delírio e nem esteja
restrita a sofrimento a respeito da
aparência.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Doloroso

Na CID-10: F45.4

A queixa predominante é uma dor


persistente, intensa e angustiante, dor
esta não explicável por um processo
fisiológico ou uma doença física.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Doloroso

Deve ocorrer num contexto de conflitos


emocionais e de problemas psicossociais
suficientemente importantes para permitir
a conclusão de que os mesmos sejam a
causa essencial do transtorno.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Doloroso

O resultado é em geral uma maior


atenção em suporte e assistência quer
pessoal, quer médica. Uma dor
considerada como psicogênica mas
ocorrendo no curso de um transtorno
depressivo ou de uma esquizofrenia não
deve ser aqui classificada.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno que está somente na CID-10

F45.3 Transtorno neurovegetativo


somatoforme
O paciente atribui seus sintomas a um
transtorno somático de um sistema ou de
órgão inervado e controlado, em grande
parte ou inteiramente, pelo sistema
neurovegetativo: sistema cardiovascular,
gastrointestinal, respiratório e urogenital.
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F45.3 Transtorno neurovegetativo
somatoforme

Os sintomas são habitualmente de dois


tipos, sendo que nenhum dos dois indica
transtorno somático do órgão ou do
sistema referido.
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F45.3 Transtorno neurovegetativo
somatoforme

O primeiro tipo consiste de queixas a


respeito de um hiperfuncionamento
neurovegetativo, por exemplo
palpitações, transpiração, ondas de calor
ou de frio, tremores, assim como por
expressão de medo e perturbação com a
possibilidade de uma doença física.
PSICOPATOLOGIA
F45.3 Transtorno neurovegetativo
somatoforme

O segundo tipo consiste de queixas


subjetivas inespecíficas e variáveis, por
exemplo dores e sofrimentos, e
sensações de queimação, peso, aperto e
inchaço ou distensão, atribuídos pelo
paciente a um órgão ou sistema
específico.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno que está somente no DSM-IV

Transtorno Conversivo
Envolve sintomas ou déficits
inexplicáveis que afetam a função motora
ou sensorial voluntária, sugerindo uma
condição neurológica ou outra condição
médica geral. Presume-se uma
associação de fatores psicológicos com
os sintomas e déficits.
Ex.: Paralisias, paresias, cegueiras, etc.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Conversivo

Fatores psicológicos são julgados como


associados com o sintoma ou o déficit,
uma vez que a exacerbação do sintoma
ou déficit é precedido por conflitos ou
outros estressores; o sintoma ou déficit
não é intencionalmente produzido ou
simulado.
PSICOPATOLOGIA
Transtorno Conversivo

Não pode ser explicado por uma


condição médica geral, pelos efeitos de
uma substância ou por um
comportamento ou experiência
culturalmente sancionados; causa
sofrimento significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional;
não se limita a dor, nem é melhor
explicado por outro transtorno mental.

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