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IFBA – CAMPUS SALVADOR

DAS - CEIE

ENG 423
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Prof. Antonio Aguiar

Conceitos básicos – parte 2


20/06/2018
03_ConceitosBásicosEmElePot p1_v2a.pptx
ONDAS DISTORCIDAS
EM ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Os conversores estáticos operam através de chaveamentos:
produzindo  formas de ondas que não são
nem senóides puras , nem c.c. puras.

Conseqüências:
• Formas de ondas distorcidas
• Interferências eletromagnéticas e de rádio frequência
• Necessidade de filtros para melhorar a qualidade de onda desejada
• Aumento de perdas em motores, transformadores e linhas
• Cuidados especiais devem ser tomados na seleção e utilização de
instrumentos de medição

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Representação de uma função periódica
em Série de Fourier - forma trigonométrica

• Uma função periódica f(t) de forma de onda bem comportada de


período T e freqüência angular ω=2πf =2π/T pode ser expressa
matematicamente pela série de Fourier:

f (t )  a0  a1 cos t  a2 cos 2t  ...  ah cos ht  ...


 b1 sen t  b2 sen 2t  ...  bh sen ht  ...

onde
a0 é o valor médio (componente CC) sobre um ciclo da onda
h = 1 corresponde ao termo fundamental
h > 1 corresponde aos harmônicos

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Representação de uma função periódica
em Série de Fourier - forma trigonométrica

• Alternativamente, a série pode ser expressa em termos do


Componente cc
+ componente fundamental (de mesma freqüência ω que f(t) )
+ harmônicos (componentes de frequências superiores)

f (t )  a0  a1 cos t  b1 sen t   ah cos ht  bh sen ht
termo fundamental h2
cc harmônicos

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Representação de uma função periódica
em Série de Fourier - forma trigonométrica

• ou, em termos de um componente c.c. e um


componente c.a.


f (t )  a0   ah cos ht bh sen ht
componente h 1
c.c componente c.a.

• A função f(t) pode alternativamente ser expressa como f ( )


i.e. em termos do ângulo    t

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• Determinação dos coeficientes da Série:
t1 T 1  2
1 1
a0 
T  f (t ) dt ou a0 
2  f ( ) d
t1 1
t1 T 1  2
2 1
ah 
T  f (t ) cos ht dt ou ah 
  f ( ) cos h d
t1 1
t1 T 1  2
2 1
bh 
T  f (t )sen ht dt ou bh 
  f ( )sen h d
t1 1

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Propriedades de ortogonalidade das funções seno
e cosseno:

1 122 1  2

  sen dm0;d  0 
cosnncos sen n d  0
1 1 1

1  2
0 nm
 sen n sen m d  
 nm
1
1  2
0 nm
 cos n cos m d  
 nm
1

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Representação na forma amplitude-fase


f (t )  a0   A cos(ht   )
h 1
h

1
Ah  2 2
ah  bh e    atan (bh / ah )

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• Quando a onda a ser analisada é uma função relativamente
complicada, os coeficientes da série podem ser determinadas
através de um procedimento de integração numérica.
• Algumas vezes, deseja-se representar uma função física não
periódica em uma faixa finita apenas, não interessando a função
fora dessa faixa de interesse. Nesse caso, pode-se representar a
função por uma série de Fourier que será válida apenas dentro do
intervalo selecionado, fornecendo uma repetição matemática falsa
porém sem prejuízo fora desse intervalo. A série de Fourier
expressa a função no intervalo , independentemente dos valores de
fora daquele intervalo.

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Onda periódica – valor eficaz

i (t )  I d   I h cos  h(t )  h 
h 1
Id valor médio.
I1 , I h valores eficazes do fundamental e do h-ésimo harmônico.

Valor eficaz total da onda.


Os diferentes componentes são ortogonais dois a dois, logo:


I ef  I d 2
 I12  I 22  I 32  ...  I d2   I h2
h 1


2
I dCA  I12  I 22  I32  ...   I h2 : Componente CA da corrente
h 1
O valor eficaz é a soma
Ief  I d  I dCA
2 2 quadrática dos componentes CC
e CA.

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Encontrando a resposta de circuitos lineares

Decomposição da tensão

Componentes da tensão: Princípio da superposição

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Componentes individuais da corrente no domínio
da frequência

In  In  n

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Fasor da corrente para o n-ésimo harmônico:

I n  I n  n  in (t )  I n cos(not   n )

Corrente total no domínio do tempo:

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Exemplo

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RELAÇÕES DE POTÊNCIA PARA
ONDAS PERIÓDICAS NÃO SENOIDAIS
06_TensaoCorrSenoidais.vsd

i (t ) v(t )  Vm  V p1 cos (t  1 )  V p 2 cos (2t  2 ) ...


i (t )  I m  I p1 cos (t   1 )  I p 2 cos (2t   2 ) ...
v(t )

p(t )  v(t )  i(t )

 produtos   produtos 
   
p(t )  Vm I m    v.i   v.i 
 de mesma frequencia   de frequências diferentes 
   

1 T 1
T 0
Pm  p(t ) dt V ph I ph cos h Vefh I efh cos h
2

Devido à ortogonalidade da função seno, o valor médio dos termos produtos vi


de frequências diferentes é nulo. Logo, restam os termos de mesma frequência:

Pm  Vm . I m  Vef 1 . I ef 1 cos 1  Vef 2 . I ef 2 cos 2 .  ...


c.c fundamental harmonicos
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FATOR DE POTÊNCIA PARA ONDAS NÃO SENOIDAIS
Obs.: Dipolo com uma tensão senoidal pura de valor eficaz V1 e uma corrente c.a. distorcida.
I1 :valor eficaz do fundamental da corrente I ef : valor eficaz da corrente total

Potência ativa: Pm  V1 I1 cos 1 Potência aparente: S = V1 I ef


Potência ativa P V I cos 1 I
Fator de potência: fp   m  11 = cos 1 1
Potência aparente S V1I ef I ef

fp  cos 1 cos 
onde
cos 1 fator de potência de deslocamento
(correspondente à defasagem entre o fundamental da corrente e o da tensão)

I
cos   1  FD fator de distorção.
I ef

1 e  ângulo de deslocamento e ângulo de distorção.

Se não existirem harmônicos na corrente, voltamos ao caso de ondas puramente senoidais,


onde cosδ = 1 e o fator de potência reduz-se a fp = cosϕ

A simples existência de harmônicos já penaliza o fator de potência: mesmo se cosϕ = 1,


cosδ < 1 e o fator de potência será inferior à unidade.

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DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
Em inglês: THD (Total Harmonic Distortion)

Definição: é razão entre o valor eficaz de todos os


harmônicos I dis pelo valor eficaz do fundamental I1


I ef  2
I dis  I12 I dis   I h2
h2

 I h2
I
DHTI = dis = h  2
I1 I1
I ef2  I12
I ef  1  DHT 2  I1 DHT=
I1
Obs.: Relações válidas também para a tensão com I substituído por V.

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FATOR DE POTÊNCIA, FATOR DE DISTORÇÃO E DISTORÇÃO
HARMÔNICA TOTAL

O fator de distorção está relacionado com a DHT:

I 1
FD  cos   1 
I ef 1  DHT 2
O fator de potência está relacionado com o fator de
deslocamento e com a DHT:

1
fp  cos 1
1  DHT2

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DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
Em inglês: THD (Total Harmonic Distortion)

 I h2 I ef2  I12
DHT= h  2 DHT=
I1 I1

I ef  1  DHT 2  I1

Obs.: Relações válidas também para a tensão com I substituído por V.

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FATOR DE POTÊNCIA DE UMA PONTE RETIFICADORA MONOFÁSICA A DIODOS

Ângulo de deslocamento (defasagem entre o fundamental da corrente e a tensão): 1  0


4
Valor eficaz do fundamental: I1  I d  0,90 I d
2
Valor eficaz da corrente c.a. de entrada: I ef  I d
Fator de distorção: cos  
I1 4
  0,90
I ef 2
Fator de potência: fp  cos 1 cos 
 cos 0  0,90
= 0,90

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FATOR DE POTÊNCIA DE UMA PONTE RETIFICADORA TRIFÁSICA A DIODOS

1  0

4  2 3
Valor eficaz do fundamental: I1  sen Id  I  0,78 I d
 2 3  2 d

2
Valor eficaz total: I I  0,82 I d
3 d
I 3
Fator de distorção: cos   1   0,95
I ef 
Fator de potência: fp  cos 1 cos 
 cos 0  0,95
= 0,95

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RELAÇÕES ENTRE AS POTÊNCIAS
APARENTE, ATIVA E REATIVA

Dipolo com uma tensão senoidal pura e uma corrente c.a. distorcida.
1/ 2
 2 

Potência aparente: S = V1 I ef S  V1  I1a  I1r   I h2 
2 I1a e I1r
 2  componentes ativo e reativo
S 2  P12  Q12  H 2 da corrente em relação à tensão.

P1  V1 I1a potência ativa para o fundamental da corrente

Q1  V1 I r potência reativa para o fundamental da corrente

S1  P12  Q12 potência aparente para o fundamental

  2
H  V1   I h 
potência aparente devido aos harmônicos
 
 2 
Q  Q12  H 2 potência "reativa" total
DiagramasFasoriaisPotNaoSenoid.vsd

S 2  P12  Q2
H H

S  S12  H 2
2 S S
(Q1 + H )

Q1 Q1
S1


P1
P1
S = P1 + (Q1 + H )
20/06/2019 S = (P1 + Q1 ) + H 23

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