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CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE EXOPOLISSACARÍDEOS

Edward Marques de Souza 1


Márcia Luciane Lange Silveira 2

Resumo: Os exopolissacarídeos vêm despertando interesse de pesquisadores, pois


possuem atividade sobre o sistema imunológico, atuando como modificadores a resposta
biológica, com destaque para as ações antitumorais, antioxidantes e anti-inflamatórias. Por
este motivo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a cinética de produção de
exopolissacarídeos utilizando o fungo Pleurotus sajor-caju em biorreator. O meio utilizado
para inóculos e o ensaio de cultivo submerso foi o meio POL modificado por Assis et al.
(2013), contendo 2,5 g/L de (NH4)2SO4; 0,2 g/L de MgSO4.7H2O; 1,0 g/L de K2HPO4; 1,0 g/L
de peptona e 1,0 g/L de CaCO3, sem a adição de extrato de levedura, contendo 50 g/L de
glicose inicial. Durante o cultivo, a cada dois dias (aproximadamente), foram coletadas
amostras homogêneas do meio em um volume de 20 mL, que foram utilizadas para as
análises de concentração de glicose, concentração de exopolissacarídeos e concentração de
biomassa. A curva cinética obtida pode ser descrita como do tipo 2 em relação a classificação
de Gaden, na qual a geração de produto está parcialmente associada com o crescimento
microbiano. O tempo ótimo de produção de exopolissacarídeos encontrado por este estudo
foi em 280 horas de cultivo, onde obteve-se uma concentração máxima de 16,8 g/L, o que
equivale a uma produtividade de 60 mg/L.h, um fator de conversão de glicose em
exopolissacarídeo de 46,8% e um rendimento de 0,336 g de exopolissacarídeo por g de
glicose. Esses valores foram superiores aos melhores resultados em comparação com os
trabalhos desenvolvidos sobre o assunto na literatura, com a vantagem de possuir um menor
custo com relação a sua fonte de carbono, o que torna este meio promissor para o
desenvolvimento de pesquisas futuras.

Palavras-chave: Biorreator, Cultivo Submerso, Cinética Microbiana, Exopolissacarídeo,


Fungo

1 Acadêmico do curso de Engenharia Química da Univille.


2 Orientadora, professora do Curso de Engenharia Química da Univille.
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1. Introdução
Carboidratos, ou sacarídeos, são componentes encontrados com abundância na
natureza, estando presente em todos os seres vivos. São usualmente divididos em
monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos (VOET e VOET, 2013).
Os polissacarídeos são biopolímeros compostos por monossacarídeos unidos por
ligações glicosídicas que se diferenciam pelo tipo de ligação, pela quantidade de unidades
monossacarídicas, bem como, pela ramificação de suas cadeias e os carbonos de ramificação
(NELSON e COX, 2011; VOET e VOET, 2013)
Esses biopolímeros compõe uma parcela grande da biomassa dos fungos, por volta
de 75% da parede celular das hifas. A quitina e os exopolissacarídeos representam a maioria
desses polissacarídeos (BARRETO-BERGTER et al , 2014). A principal função destes
compostos na parede celular dos fungos é auxiliar na conservação da sua rigidez e integridade
(BAUERMEISTER et al., 2010).
Polissacarídeos sintetizados dentro de células de fungos e excretados para o meio
extracelular, são chamados de exopolissacarídeos (CORRADI DA SILVA et al., 2006;
CUSTÓDIO, 2017; FONSECA, 2017; MAHAPATRA e BANERJEE, 2013; SOMENSI, 2014).
Eles podem ser extraídos da parede celular de leveduras, micélios fúngicos e corpos de
frutificação de fungos, além da possibilidade da produção deste componente em cultivo
submerso (SOMENSI, 2014).
Os fungos do gênero Pleurotus constituem um grupo de fungos com elevado valor
nutricional e propriedades terapêuticas, com diversas aplicações ambientais e biotecnológicas
(COHEN et al., 2002).
Os exopolissacarídeos vêm despertando interesse de pesquisadores, pois possuem
atividade sobre o sistema imunológico, atuando como modificadores a resposta biológica
(SOMENSI, 2014), com destaque para as ações antitumorais (CHAVES et al., 2014;
DALONSO et al., 2010; FONSECA, 2017; ZONG et al., 2012), antioxidantes (TAKAHASHI et
al., 2017; MAHAPATRA e BANERJEE, 2013; WASSER, 2014) e anti-inflamatórias (CORRADI
DA SILVA et al., 2006; MENG et al., 2016; SILVEIRA, 2015; SMIDERLE et al., 2008).
Por conta destas propriedades e outras já relatadas, os exopolissacarídeos
demonstram uma gama de aplicações farmacológicas, que são um atrativo econômico para
esse produto. Isso incentiva o desenvolvimento de pesquisas científicas, a fim de encontrar
métodos eficientes e viáveis para a produção e extração desses componentes.
Tradicionalmente, os exopolissacarídeos são obtidos dos corpos frutíferos de fungos,
por meio de extrações com soluções polares e apolares podendo ser conduzido a altas
temperaturas (SILVEIRA, 2015; SMIDERLE et al., 2008; SYNYTSYA et al., 2009). A produção
de copos frutíferos é feita por cultivo sólido, necessitando de uma grande área de produção e
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muito tempo (aproximadamente 60 dias) (SILVEIRA, 2015) para obter corpos frutíferos que
tem, em sua composição, cerca de 90% de água (FURLANI e GODOY, 2007).
Neste contexto, o cultivo submerso é mais vantajoso para a produção de
exopolissacarídeos, pois necessita de um espaço menor para produção de massa micelial e
exopolissacarídeos, e também proporciona um controle maior sobre parâmetros de processo
como pH, temperatura e agitação (CUSTÓDIO, 2017; SMIDERLE et al., 2011). Além disso, o
tempo de cultivo é menor, a reprodutibilidade é melhor e o processo oferece uma garantia
maior de condução estéril (SILVEIRA, 2015).
Com o intuito de identificar as melhores condições para a produtividade de
exopolissacarídeos, o presente trabalho visa avaliar a cinética de produção deste composto
utilizando o fungo Pleurotus sajor-caju em biorreator de mistura completa em processo em
batelada.

2. Metodologia
2.1 Micro-organismo e manutenção
Foi utilizado o fungo Pleurotus sajor-caju obtido da Coleção de Culturas de
Basidiomicetos do Instituto de Botânica da Universidade de São Paulo (USP) sob código CCB
019 nos experimentos. A linhagem foi mantida em meio TDA (Trigo Dextrose Ágar), em placa
de Petri, sob refrigeração (4 ºC) (FURLAN et al., 1997).
O meio TDA foi elaborado com 20 g de dextrose, 15 g de ágar e 1 L de extrato de trigo,
que foi obtido pelo cozimento de grãos de trigo em água, na proporção de 1:2 (grãos de
trigo:água, m/v), por 10 minutos. O meio foi esterilizado em autoclave a 121 °C e vertido em
placas de Petri, em cabine de segurança biológica de fluxo laminar (Veco, VLFS-18). Após
esfriar, as placas foram seladas e incubadas em estufa a 30 °C por 5 dias para verificar
possíveis contaminações. As placas livres de contaminações foram inoculadas, no centro da
placa, com um disco (~12 mm de diâmetro) de ágar contendo micélio de P. sajor-caju,
proveniente da placa de manutenção do fungo previamente preparada. As placas foram
incubadas em estufa a 30 °C por 7 dias.

2.2 Meio de cultivo


O meio utilizado para os inóculos e os cultivos submersos foi o meio POL modificado
por Assis et al. (2013), contendo 2,5 g/L de (NH4)2SO4; 0,2 g/L de MgSO4.7H2O; 1,0 g/L de
K2HPO4; 1,0 g/L de peptona e 1,0 g/L de CaCO3, porém sem a adição de extrato de levedura
(SILVEIRA et al., 2015), pois neste extrato há presença de polissacarídeo do tipo manana que
poderia interferir na análise (KOMURA et al., 2010). A concentração inicial de glicose foi de
50 g/L.
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2.3 Preparação de inóculo


O inóculo foi utilizado como iniciador do cultivo submerso em biorreator. Foi preparado
em frascos Duran de 2 L, contendo 400 mL de meio POL modificado (descrito no item 2.2),
autoclavados a 121 °C por 15 minutos. Após, foram resfriados, colocados em cabine de
segurança biológica de fluxo laminar (Veco, VLFS-18), inoculados com todo o micélio de P.
sajor-caju crescido por 7 dias em uma placa de Petri. O micélio foi raspado, com auxílio de
uma espátula, com cuidado para não retirar o meio de cultivo da placa. Os frascos, então,
foram incubados em shaker (Sartorius, 8863202) a 30 °C, por 7 dias de cultivo (GERN et al.,
2008), com agitação orbital de 100 rpm.

2.4 Cultivo em biorreator


Para a produção de exopolissacarídeos foi utilizado um biorreator de mistura
completa (B. BRAUN, modelo BIOSTAT B), com dorna de vidro de capacidade útil de
5 L e volume de trabalho de 4 L, contendo meio de cultivo POL modificado (descrito
no item 2.2). O processo foi conduzido em batelada e a fração de inóculo utilizada foi
de 10%, ou seja, 400 mL de inóculo para um volume final de 4 L (WISBECK, 2003).
O pH foi controlado em 3,5 (CUSTÓDIO, 2017) pela adição automática de soluções
de NaOH 6 M e H3PO4 12 N e a temperatura em 30 °C. O coeficiente volumétrico de
transferência de oxigênio (KLa) inicial de 15 h-1 foi mantida por uma vazão de ar de
0,25 L/min e uma frequência de agitação estabelecida em 300 rpm.
O processo de produção foi interrompido após verificação do consumo total da
glicose (fonte de carbono). Durante o cultivo, a cada dois dias (aproximadamente),
foram coletadas amostras homogêneas do meio em um volume de 20 mL, que foram
utilizadas para as análises de concentração de glicose, concentração de
exopolissacarídeos e concentração de biomassa.
Estas amostras foram filtradas a vácuo para separação da biomassa. A massa
micelial retida no filtro foi removida com água deionizada, acondicionada em
congelador e posteriormente liofilizada.
Foi coletado 10 mL do filtrado, foi adicionado de etanol PA na proporção 1:3
(filtrado, etanol, v/v), em frasco do tipo Falcon, agitado vigorosamente e mantido em
refrigeração por 24 horas. Após, o gel sobrenadante e o precipitado
(exopolissacarídeos) foram centrifugados, removidos com água deionizada,
acondicionados em congelador e posteriormente liofilizados.
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2.5 Metodologia analítica


2.5.1 Concentração de glicose
A concentração de glicose no meio de cultivo foi determinada pelo método enzimático
colorimétrico Glicose-PP (ANALISA, Gold Analisa Diagnóstica Ltda). Neste método, a glicose
é oxidada pela enzima glicose-oxidase a ácido glucônico e água oxigenada (glicose + O 2 +
H2O → ácido glucônico + H2O2). Em presença de peroxidase, o peróxido de hidrogênio produz
copulação oxidativa do fenol com a 4-aminofenazona (4-AF), dando lugar à formação de um
cromógeno vermelho cereja (2H 2O2 + 4-AF + fenol → 4-(p-benzoquinona-
monoimino)fenazona + 4H2O), cuja intensidade da cor é proporcional à concentração de
glicose presente na solução em análise (TRINDER, 1969).
As amostras coletadas para a análise de concentração de glicose foram
descongeladas e diluídas em uma proporção de 1:10, 1:20 ou 1:40 (amostra:água destilada,
v/v) de modo a se obter uma solução de glicose com concentração entre 0,1 e 3 g/L. Após,
10 μL da solução de amostra diluída foi colocado em tubos de ensaio e adicionado de 1000
μL do reagente glicose enzimática. Esta etapa foi realizada em triplicata para cada amostra.
Os tubos foram colocados em estufa a 28 °C por 10 min, seguindo o protocolo descrito pelo
fabricante do kit enzimático. Após, foram retirados da estufa e a avaliação de absorbância da
solução foi realizada em espectrofotômetro (Bel Photonics, 2000 UV) em comprimento de
onda de 505 nm.
Para relacionar a absorbância com a concentração de glicose, foi construída uma
curva de correlação utilizando soluções padrão de glicose PA em concentrações de 0,1 a 3,0
g/L, em triplicata. As soluções padrão foram tratadas do mesmo modo que as amostras e,
com base nas leituras de absorbância para as soluções padrão, foi construída a curva de
correlação entre absorbância e concentração de glicose obtida a equação de regressão linear,
que foi utilizada para calcular as concentrações de glicose nas amostras.

2.5.2 Concentração de biomassa


O aumento da biomassa foi acompanhado por gravimetria, na qual, as amostras de
biomassa liofilizadas foram analisadas quanto a massa seca e relacionadas com o volume
retirado do biorreator (20 mL).

2.5.3 Concentração de exopolissacarídeos


A geração de produto foi acompanhada por gravimetria, na qual, as amostras de
exopolissacarídeos liofilizadas foram analisadas quanto a massa seca e relacionadas com o
volume do filtrado utilizado para a esta análise (10 mL).
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2.5.4 Fator de conversão


Foram utilizados os valores de concentração de glicose e concentração de
exopolissacarídeos no tempo zero e no tempo final de processo para calcular o fator de
conversão de glicose em exopolissacarídeos (YP/S) conforme a equação 1.

(𝑃𝑓 −𝑃0 )∗100


𝑌𝑃 = (1)
𝑆
𝑆0−𝑆𝑓

Onde:
Pf representa a concentração final de exopolissacarídeos (g/L), ao final do cultivo;
P0 representa a concentração inicial de exopolissacarídeos (g/L);
Sf representa a concentração final de glicose (g/L), ao final do cultivo;
S0 representa a concentração inicial de glicose (g/L).
Também foi calculado o fator de conversão de glicose em biomassa (YX/S) conforme
equação 2.

(𝑋𝑓 −𝑋0)∗100
𝑌𝑋 = (2)
𝑆
𝑆0−𝑆𝑓

Onde:
Xf representa a concentração final de biomassa (g/L), ao final do cultivo;
X0 representa a concentração inicial de biomassa (g/L).

2.5.5 Cálculos de produtividade e rendimento


As produtividades máximas (QPmax, mg/L.h) e total (QP, mg/L.h) em exopolissacarídeos
foram calculadas pela diferença entre a concentração de exopolissacarídeos máxima (no
tempo ótimo) ou final, respectivamente, e a concentração de exopolissacarideos inicial, sendo
o resultado dividido pelo tempo onde a concentração foi máxima (no tempo ótimo) ou tempo
final, respectivamente.
O rendimento mássico máximo e o total foram calculados pela relação entre a massa de
exopolissacarídeos máxima (no tempo ótimo) ou final, respectivamente, e a massa de glicose
inicial.

3. Resultados e Discussão
Após a execução dos procedimentos descritos na metodologia, foram obtidos os
resultados para os valores das concentrações de glicose, biomassa e exopolissacarídeos em
relação ao tempo de cultivo. Com estes resultados foi possível construir as curvas cinéticas
de concentração de biomassa, produção de exopolissacarídeos e consumo de glicose
utilizando meio POL modificado para crescimento do fungo Pleurotus sajor-caju em biorreator
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(figura 1).
De acordo com Schimidell et al. (2001), a cinética que representa o cultivo estudado
(figura 1) pode ser descrita como do tipo 2 em relação a classificação de Gaden, na qual a
geração de exopolissacarídeo está parcialmente associada com o crescimento de biomassa,
visto que a concentração de produto passa a diminuir após determinado tempo, enquanto a
concentração de biomassa continua em uma tendência crescente.
Na figura 1, observa-se que o tempo ótimo para a produção de exopolissacarídeos foi
em 280 horas de cultivo, quando foi obtido uma concentração máxima de exopolissacarídeos
de 16,8 g/L. Após este tempo, ocorreu uma diminuição drástica da concentração de
exopolisscarídeo, que pode estar associada a baixa concentração de glicose (substrato), que
em 280 h era de 18 g/L e em 310 h restava 3,9 g/L. O tempo de 280 horas de cultivo também
pode ser considerado o marco do início da fase estacionária no crescimento celular do fungo,
pois a sua curva de crescimento apresenta um perfil de estagnação após este período.
O mesmo perfil foi observado na curva cinética apresentada no trabalho de Assis et
al. (2013), que utilizaram P. sajor-caju, meio POL modificado com extrato de levedura e
concentração incial de glicose de 20 g/L e valor de pH de 4,0. Ao final do cultivo, a
concentração de exopolissacarídeos passa a diminuir, enquanto a concentração de biomassa
fúngica continua em uma tendência crescente.

Figura 1 – Variação da concentração de glicose (linha contínua, -o-), biomassa (linha


pontilhada --) e exopolissacarídeo (linha tracejada, - -) dos experimentos conduzidos em
meio POL modificado em função do tempo (h). Os símbolos aberto e fechado representam
as duplicatas

Já no trabalho de Maftoun et al. (2013), em que utilizaram o fungo P. ostreatus com


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composto de 20 g/L de glicose, 2,0 g/L de peptona, 2,0 g/L de extrato de levedura, 1,0 g/L de
K2HPO4, 0,46 g/L de KH2PO4 e 0,5 g/L de MgSO4.7H2O, conduzido em pH de 5,5, as curvas
cinéticas apresentaram classificação do tipo 1, pois a geração de produto está associada ao
crescimento microbiano (SCHIMIDELL et al., 2001).
Com os dados obtidos neste trabalho foram calculados os parâmetros cinéticos para
os fatores de conversão de exopolissacarídeos e biomassa (YP/S e YX/S, respectivamente),
produtividade máxima e total (QPmáx e QP, respectivamente), o rendimento mássico máximo e
total para a produção de exopolissacarídeo (tabela 1).
Observando os resultados obtidos (tabela 1), o fator de conversão de glicose em
exopolissacarídeos com relação ao tempo total de cultivo foi de 5,7%, valor baixo pois o
cálculo desta variável considera as concentrações de produto final e inicial, tendo em vista a
queda significativa de concentração de exopolissacarídeos.
Porém, se utilizar como tempo final do cultivo o tempo onde a concentração de
exopolissacarídeo foi máxima (280 h), o valor de fator de conversão de glicose em
exopolissacarídeo aumenta para 46,8%. Para o fator de conversão de glicose em biomassa o
valor observado foi de 32,3% e se considerar-se o tempo final como 280 h (onde a
concentração de exopolissacarídeo foi máxima) o valor atinge 45,3%. Quando foram
avaliadas as produtividades total e máxima em exopolissacarídeo, obteve-se os valores de
14,5 mg/L.h e 60 mg/L.h.

Tabela 1 – Parâmetros de fator de conversão, produtividade e rendimento para o


cultivo submerso de P. sajor caju
Parâmetro Unidade Resultado
YP/S % 5,7
YX/S % 32,3
YP/S (280 h) % 46,8
YX/S (280 h) % 45,3
QPmáx mg/L.h 60,0
QP mg/L.h 14,5

Maftoun et al. (2013), utilizando o P. ostratus em cultivo semi-contínuo, obtiveram uma


concentração máxima de biomassa de 4,45 g/L em 336 horas de cultivo e um fator de
conversão de glicose em biomassa micelial de 22,2%, valores menores que os reportados por
este trabalho.
Assis et al. (2013), em cultivo com o mesmo fungo utilizado neste trabalho, alterando
o meio em função da retirada de extrato de levedura e mudança de valor de pH, obteve um
fator de conversão de glicose em biomassa de 32%, igual ao observado por este trabalho,
para o meio de cultivo utilizando uma concentração inicial de glicose de 60 g/L e em pH 4,0.
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Chaves et al. (2014), utilizaram P. ostreatus para obtenção de exopolissacarídeo com


meio POL contendo extrato de levedura, com concentração inicial de glicose de 40 g/L e em
pH 4,0 com reposição do meio de cultivo quando a concentração de glicose encontrava-se a
20 g/L, ou seja, o cultivo submerso foi conduzido em processo semicontínuo. Os autores
observaram um fator de conversão de glicose em biomassa de 43%, alcançando esta
conversão de glicose em biomassa favorecida por conta da reposição de meio pois, segundo
os autores, ocorre uma diminuição da quantidade de inibidores e/ou metabólitos tóxicos. Este
valor de fator de conversão de glicose em biomassa é maior que o observado por este trabalho
para o tempo final (32,3%), porém menor quando o tempo final for o tempo onde a
concentração de exopolissacarídeo foi máxima (45,3%).
Tendo em vista a similaridade dos meios utilizados no trabalhos destes dois últimos
autores e este trabalho, os resultados obtidos indicam que para a produção de
exopolissacarídeos utilizando fungos do gênero Pleurotus, a ausência do extrato de levedura
e que o pH de 4,5 favorecem a conversão de glicose em biomassa, tendo em vista que para
o tempo ótimo de cultivo o valor deste parâmetro foi de 45,3%
Duobin et al. (2013), utilizaram P. geesteranus para a obtenção de exopolissacarídeos
em biorreator, com uma taxa de inóculo de 4% em um meio composto por 60 g/L de maltose,
5 g/L de triptona, 1 mM de NaCl e 5 mM de KH 2PO4, em pH 6,0. Os autores otiveram uma
massa micelial de, aproximadamente, 15 g/L, e uma concentração final de açúcar residual de,
aproximadamente, 2 g/L, sendo o fator de conversão de glicose em biomassa de 25,9%, valor
menor que o observado por este trabalho (32,3%).
Também foi observado um valor menor para o fator de conversão de glicose em
biomassa (7,69%) por Shen et al. (2013), que utilizaram um meio de cultivo composto por 60
g/L de xilose, como fonte de carbono, 6 g/L de extrato de soja, 5 mM de KH2PO4 e 5 mM de
MgSO4, com o fungo P. pulmonarius com uma fração de inóculo 4% e pH 5,0.
Os valores do fator de conversão de fonte de carbono em biomassa fúngica e as
respectivas composições de meio de cultivo utilizadas pelos autores podem ser vistos na
tabela 2.
Maftoun et al. (2013), obtiveram uma concentração máxima de exopolissacarídeo de
1,98 g/L em 336 horas de cultivo, produtividade máxima de exopolissacarídeo de a 5,89
mg/L.h e um fator de conversão de glicose em exopolissacarídeo de 9,9 %, sendo todos os
valores de literatura menores que os observados por este trabalho.
Shen et al. (2013) também demonstraram que a concentração máxima de
exopolissacarídeo foi de 6,36 g/L em 168 horas de cultivo, o que em termos de produtividade
máxima seria equivalente a 37,86 mg/L.h e um fator de conversão de glicose em
exopolissacarídeo de 7,30 %.
Duobin et al. (2013), obtiveram uma concentração máxima de exopolissacarídeo de
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11,1 g/L em 240 horas de cultivo, sendo a produtividade máxima de exopolissacarídeo de


46,2 mg/L.h e um fator de conversão de glicose em exopolissacarídeo de 19,12 %.
Valores menores também foram relatados por Assis et al. (2013) para a produtividade
máxima em exopolissacarídeo (4,22 mg/L.h) e fator de conversão de glicose em
exopolissacarídeo (4,0%) e por Chaves et al. (2014), para produtividade máxima de
exopolissacarídeo (9 mg/L.h) e para o fator de conversão de glicose em exopolissacarídeo
(6,0%).

Tabela 2 – Comparação de meios para o fator de conversão de fonte de carbono em


biomassa
Autor pH Concentração Inicial de Meio Utilizado YX/S (%)
Fonte de Carbono (g/L)
Assis et al. (2013) 4,0 20 Meio POL com extrato 32
(P. sajor-caju) (Glicose) de levedura
Chaves et al. (2014) 4,0 40 Meio POL com extrato 43
(P. ostreatus ) (Glicose com Reposição) de levedura
Duobin et al. (2013) 6,0 60 Triptona, NaCl e de 25,9
(P. Geesteranus) (Maltose) KH2PO4
Maftoun et al. (2013) 5,5 20 Meio POL com extrato 22,2
(P. ostreatus ) (Glicose) de levedura
Shen et al. (2013) 5,0 60 Extrato de soja, 7,69
(P. Pulmonarius) (Xilose) KH2PO4 e MgSO4
Resultados obtidos 4,5 50 Meio POL sem extrato 32,3 (Final)
para este trabalho (Glicose) de levedura 45,3 (280 h)

Os valores do fator de conversão de fonte de carbono em exopolissacarídeo e as


respectivas composições de meio utilizadas pelos autores podem ser vistos na tabela 3.
Analisando o fator de conversão de exopolissacarídeos com relação ao tempo final
observado neste trabalho, o valor obtido de 5,7% é inferior aos encontrados nos trabalhos de
todos os autores consultados, exceto Assis et al. (2013). Porém, se utilizar como tempo final
do cultivo o tempo onde a concentração de exopolissacarídeo foi máxima (280 h), o valor de
fator de conversão de glicose em exopolissacarídeo aumenta para 46,8%, superando os
valores de todos os autores consultados.
Observando os valores de produtividade máxima de produção de exopolissacarídeo
encontrados pelos autores e as suas respectivas composições de meio utilizadas nestes
estudos, na tabela 4, é perceptível que os meios com maior produtividade máxima de
exopolissacarídeos coincidiram com os que usaram uma maior concentração inicial de fonte
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de carbono.
Tabela 3 – Comparação de meios para o fator de conversão de fonte de carbono em
exopolissacarídeo
Autor pH Concentração Inicial de Meio Utilizado YP/S
Fonte de Carbono (g/L) (%)
Assis et al. (2013) 4,0 20 Meio POL com extrato 4,0
(P. sajor-caju) (Glicose) de levedura
Chaves et al. (2014) 4,0 40 Meio POL com extrato 6,0
(P. ostreatus ) (Glicose com Reposição) de levedura
Duobin et al. (2013) 6,0 60 Triptona, NaCl e de 19,12
(P. Geesteranus) (Maltose) KH2PO4
Maftoun et al. (2013) 5,5 20 Meio POL com extrato 9,9
(P. ostreatus ) (Glicose) de levedura
Shen et al. (2013) 5,0 60 Extrato de soja, 7,30
(P. Pulmonarius) (Xilose) KH2PO4 e MgSO4
Resultados obtidos 4,5 50 Meio POL sem extrato 5,70 (Final)

para este trabalho (Glicose) de levedura 46,8 (280 h)

Tabela 4 – Comparação de meios para produtividade máxima de exopolissacarídeos


Autor pH Concentração Inicial de Meio Utilizado QPmáx
Fonte de Carbono (g/L) (mg/L.h)
Assis et al. (2013) 4,0 20 Meio POL com extrato 4,22
(P. sajor-caju) (Glicose) de levedura
Chaves et al. (2014) 4,0 40 Meio POL com extrato 9
(P. ostreatus ) (Glicose com Reposição) de levedura
Duobin et al. (2013) 6,0 60 Triptona, NaCl e de 46,2
(P. Geesteranus) (Maltose) KH2PO4
Maftoun et al. (2013) 5,5 20 Meio POL com extrato 5,89
(P. ostreatus ) (Glicose) de levedura
Shen et al. (2013) 5,0 60 Extrato de soja, 37,86
(P. Pulmonarius) (Xilose) KH2PO4 e MgSO4
Resultados obtidos 4,5 50 Meio POL sem extrato 60,0
para este trabalho (Glicose) de levedura

Observando os resultados obtidos percebe-se que o meio de cultivo proposto por este
trabalho possui uma produtividade máxima de exopolissacarídeo e o fator de conversão de
12

glicose em exopolissacarídeos superior a todos os resultados obtidos pelos autores das


literaturas consultadas, além de apresentar a vantagem de ter uma fonte de carbono menos
dispendiosa econômicamente, tendo em vista que para uma mesma massa de 500 g, a
glicose pode ser adquirida por o equivalente a R$ 500,00 enquanto a xilose custa R$ 707,00,
e a maltose chega ao valor R$ 895,00, segundo informações obtidas na página da empresa
Sigma-Aldrich (R).
Os rendimentos em massa de exopolissacarídeo encontrados para o tempo onde a
concentração de exopolissacarídeo é máxima e para o tempo final de cultivo são
apresentados na tabela 5.

Tabela 5 – Rendimento mássico de exopolissacarídeo para o tempo onde a


concentração de exopolissacarídeo é máxima e para o tempo final de cultivo
Autores Rendimento Rendimento
Mássico Máximo Mássico Total
Assis et al. (2013) Não informado 0,04
Chaves et al. (2014) 0,091 0,06
Duobin et al. (2013) 0,185 0,185
Maftoun et al. (2013) 0,099 0,062
Shen et al. (2013) 0,106 0,066
Resultados obtidos para este 0,336 0,096
trabalho

Analisando os resultados apresentados na tabela 5, observa-se que os valores de


rendimentos mássicos máximo e total para obtenção de exopolissacarídeos deste trabalho
são maiores que os reportados pela literatura, com excessão do encontrado por Doubin et al.
(2013), que. Isso ocorreu devido a expressiva queda na concentração de exopolissacarídeos
observada na curva cinética deste trabalho.
Os resultados obtidos indicam que o cultivo em biorreator do fungo Pleurotus sajor-
caju deve ser encerrado em 280 horas de cultivo, pois após esse período a massa celular
entra em fase estacionária e a concentração de de exopolissacarídeos decresce
significativamente. Esta medida promoveria uma economia de tempo e gasto energético para
manter o biorreator operando, bem como diminuiria o risco de contaminação.

4. Conclusão
O presente trabalho avaliou a cinética de produção de exopolissacarídeo utilizando o
fungo Pleurotus sajor-caju em biorreator com processo em batelada, obtendo valores
superiores aos melhores resultados para os parâmetros de fator de conversão de glicose em
13

exopolissacarídeo, rendimentos mássicos e produtividade máxima em relação aos trabalhos


desenvolvidos sobre o assunto na literatura.
O tempo ótimo de produção de exopolissacarídeos encontrado por este estudo foi em
280 horas de cultivo, onde obteve-se uma concentração máxima de 16,8 g/L, o que equivale
a uma produtividade de 60 mg/L.h, um fator de conversão de glicose em exopolissacarídeo
de 46,8% e um rendimento de 0,336 g de exopolissacarídeo por g de glicose.
Em estudos posteriores, fica a recomendação de conduzir o cultivo até o tempo ótimo,
evitando o desperdício energético e de produtividade, além de minimizar os riscos de
contaminação do meio de cultivo no biorreator.
O meio de cultivo utlizado neste artigo ainda possui a vantagem de apresentr um
menor custo, em comparação aos meios de cultivo com melhores produtividades de
exopolissacarídeos, o que demonstra que as condições de cultivo propostas no presente
trabalho são promissoras para o desenvolvimento de novos trabalhos visando aumentar a
produtividade de maneira econômicamente viável.
Para trabalhos futuros, sugere-se iniciar o cultivo com uma taxa menor de inóculo, para
avaliar o efeito da alteração desta variável no perfil da curva cinética de produção de
exopolissacarídeos.
Outra sugestão é a busca por fontes de carbono de baixo custo, provenientes de
resíduos agrícolas, por exemplo, que pudessem substituir a glicose e aumentar a
produtividade, contribuindo para um futuro sustentável.
Observando as diversas propriedades benignas dos exopolissacarídeos fúngicos
citadas, fica evidente a importância do desenvolvimento de pesquisas com o intuito de
aumentar a produtividade do processo de geração destes compostos. Não apenas pelo fator
monetário, devido ao grande valor agregado, que esse produto possui mas também a
possibilidade de tratar doenças como o câncer com mais eficiência e gerar uma maior
qualidade de vida para as pessoas.

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