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LIMPEZA. E TiRRAPLENAGEM
1.1 - Limpeza , 5
1.2 - Terraplenagem 5
2- LOCAÇÃO DA OBRA.
-+. Ft '.;'DAÇÕES
....---
~..~.- Fundações diretas ou superficiais ; 1-1-
-I- 1.1 - Sapatas com~: conceito e exemplos 15
·u- Fundações indiretas ou profundas 18
~·.1.1- Brocas 18
-+.2.2 - Estacas 19
-+.2.1 - Tubulões 20
-+ 3 - Impermeabilizações respaldo fundações ; 22
..J.
5 - TEC,lCAS EXECCç..\O ESTRLTl'R.-\S DE CONCRETO .-\R.\L-\DO: '-:OÇÜES/
J
&VENARIA
eOBERTI.."R.\S / TELHADOS
8.1 - Telhados 60
8.1.1 - Projeto e execução 60
8.1.2 - Formas do telhado 60
8.1.3 - Elementos divisores de água 62
8.1.-+ - Elementos telhado 63
8.1.4.1 - Estrutura de armação 63
8.1.+.2 - Trama 64
8.1.-+.3 - Terça 65
8.1.-1-.-1-
- Caibro · : : _ . ,..65
8.1.4.5 - Ripas 65
8.1.-1-.6- Dimensionamento telhados madeira e telha de barro p/ habitações conforme método IPT 65
8.2 - Telhas 67
8.2.1 - Telhas de barro : 67
8.2.3 - Telhas de fibro-cimento 68
9 - REVESTI.MENTOS DE PAREDES
9.1-Comar:"=::\assa........... . 69 ......,
9.1.1 - Consider-cõ= gerais 69
\
9.1.2 - Propriedades revestimentos 69
9.2 - Características e procedimentos execução argamassas de revestimento 70
9.3 - Revestimentos cerâmicos 72
9.3. 1- Com azulejos 72
9.3.1.1 - Assentamento na argamassa 75
9.3.1.2 - Assentamento na cola 76
9.3.1.3 - Rejunte azulejos 76
9.3.2 - Revestimento cerâmico paredes 77
9.3.3 - Recomendações gerais revestimento cerâmicos fachada .-.. 79
10.1 - Polimeros 80
10.2 - Materiais isolantes térmicos 81
10.2.1 - Conceitos 81
10.2.2 - Características isolantes térmicos 82
10.2.3 - Materiais isolantes térmicos usuais 83
10.2.-1- - Critérios escolha isolantes térmicos 83
10.2.-1-.1 _ Poliestireno expandido 83
10.2.-+.2 - Poliuretano expandido 84
10.2.4.3 - Poliestireno extrudado e, 85
10.2.-+.-1-- Vermiculite expandida 86
10.2.·t5 - Lã de vidro 87
10.3 - Tintas 88
10.3.1 - Conceito 88
10.3.2 • Componentes ,.,."", 89
10.3.3 - Propriedades , &9
10.3.-1- - Pinturas J noções básicas 91
10.3.-1-.1 - Condições gerais 91
10.3.-+.2 - Patologias pinturas 92
. 1I~:VIDROS
11.1 - Classificação : 93
11.1.1 - Quanto ao tipo 93
11.1.2 - Quanto a transparência 94
11.1.3 - Quanto ao acabamento superficial.. 94-
11.1. -+- Quanto a colocação 94
11.2 - Manipulação e annazenamento 9-1-
11.3 - Recozimento : 95
11.-1-- Têmpera 95
11.5 - Patologia em vidros 95
REFERÊNCL\S BffiLIOGRÁFICAS
1- LIMPEZA E TERRAPLENAGEM
1.1 - LIMPEZA
Em geral, as edificações são construídas acima do nível das ruas, para evitar
inundações quando chover. E frequente a necessidade de execução de aterros
para a construção de edificações, como também, devido a necessidade de
construção de edifícios altos, (cada vez mais frequentes em nossas cidades, já
que os espaços para a construção tomam-se mais disputados) a execução de
escavações, para o abrigo (l " subsolos (que são parte dos edifícios, na maioria
das vezes destinados a garagem). '\
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Os serviços de escavações podem ser realizados manualmente, quando se ""\
trabalha com pequenos volumes ou por meio de equipamentos, para volumes
maiores, como escavadeiras universais, escrapers, etc.
5
A terraplenagem abrange 3 tipos de operações:
a) eseavaçâe
b) corte
c) aterro
b) Transporte - a terra, uma vez escavada, será na maioria das vezes jogada
fora; o transporte pode ser manual ou mecanico, dependendo do volume e
da distância A mão, usando a pá. Ou carro de mão, 90 m distancia. Ou
carroças ou caminhões basculantes, volume de 3,00 m3 por viagem
c) Aterro - O material escavado pode ou ser jogado fora ou ser usado como
aterro. Para se fazer um aterro, devemos, em 10 lugar, retirar a vegetação
existente, arrancando-a e escavando a uma profundidade (lf - O m.,
6
Quanto ao serviço de terraplenagem, este em geral inclui preços com mão de
obra e equipamentos. O custo serviço varia de acordo com a sua natureza, como
tipo de solo encontrado, ·que influencia no desgaste e manutenção dos
equipamentos, acesso ao local da obra, transito nas imediações e tempo de
alocação dos equipamentos.
2. LOCAÇÃO DA OBRA
A locação em uma obra garante a .sua boa execução, tanto com relação a
segurança estrutural quanto a estética da edificação.
Locar uma obra é marcar no solo a posição de cada um dos elementos da desta,
reproduzindo em tamanho natural o que a planta representa em escala reduzida.
A locação das cavas de fundação e a consequente escavação constitui o início
da obra.
Ainda, para o início do serviço, o terreno deve estar limpo e arrasado até as
cotas definidas para a execução das fundações.
Uteral de mer!ftcia
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. ~. " Gabamo \
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1
Para a execução, definir a referência pela qual será feita a locação, por exemplo, uma
lateral alinhada do terreno. Solicitar ao topógrafo a conferência de eixos e divisas da
obra. No caso do USÇ) de estacas, não adianta locar as paredes antes (ou em conjunto),
pois o equipamento pesado desmancharia a locação das paredes; portanto, locam-se
primeiro as estacas.
Este método (ver figura) utiliza-se de linhas unidas por pregos fixados em
diversos cavaletes montados ao redor da área a ser construída.
8
o processo dos cavaletes possui uma grande deficiência, que é a fragilidade dos
cavaletes que podem ser facilmente deslocados por uma máquina que esbarre
nele, ou até mesmo operários que se apoiem neles. Estes movimentos nos
cavaletes, obviamente, trazem prejuízo para a locação exata dos pontos.
2.2. Método da Tábua Corrida
Estes sarrafos devem ser fixados em nível e formando um ângulo de 900 nos
vértices dos triângulos. Estas condições são satisfatoriamente garantidas se:
3. Canteiro de Obras
Para se ter um bom canteiro de obras são necessários organização, infra-estrutura e
segurança, tanto dos funcionários como dos materiais.
3.1 Tapume
Esta proteção do canteiro é construída, de uma forma geral, com estruturas rígidas
constituídas com chapas de compensado e fixadas com pontaletes de madeira. Também
tem sido empregado em grandes canteiros racionalizados perfis triangulares de
concreto que funcionam como pontaletes ou painéis, apresentando a vantagem de
reutilização e maior durabilidade, comparativamente ao de madeira.
10
3.2 Portaria
3.3 Barracão
Algumas vezes não é possível ter na obra um barracão que comporte toda esta
estrutura, devido ao pouco espaço dentro do canteiro, porém é importante a
locação do escritório de engenharia em um ponto estratégico no canteiro.
3.5 Almoxarifado
11
Os . materiais devem ser estocados em prateleiras., e aqueles que forem
depositados no chão devem ser prot-egidos contra a umidade do solo, através de
um estrado de madeira.
3.6 - Carpintaria
Tem como função o corte e a montagem dos painéis e formas para as estruturas
de concreto. Deve-se respeitar as suas dimensões mínimas de 6 metros de
comprimento por 3 metros de largura.
Mais uma vez a segurança do funcionário deve ser lembrada, desta forma o
mesmo não deve trabalhar sem luvas e capacetes.
3.8 - Cimento
12
3.9 c Madeiras
3.10 - Betoneiras
4. FUNDAÇÕES
Do ponto de vista técnico devemos assentar uma sapata em uma camada onde a
resistência do solo seja suficiente, por exemplo, quando o número de golpes
resultar maior ou igual a 8,0 In, e a profundidade máxima de 2,0 m (para que a
escavação não se tome um volume tão grande que faça com que a fundação
direta seja anti-econômica).
14
4.1.1 ~Sapata Corrida
,'"'
É uma placa (de concreto armado, em geraI) em que uma das imensões
(comprimento) é bem maior que a outra (largura). A sapata corrida é utili
as cargas a serem transmitidas ao solo são distribuídas ao longo de
proveniente por exemplo, de paredes portantes (ou resistentes), não hav-
estrutura com carga concentrada a ser transmitida para a fundação.
Na grande maioria dos casos, devido à acomodação do solo (compactaçí .) longo
do tempo, é associada à sapata corrida uma cinta de concreto armado, urr
.
..ICO mais
larga que as paredes, a fim de se evitar trincas que podem surgir , paredes
, ______
decorrentes de pequenos recalques que podem ocorrer no solo.
As sapatas corridas podem ser de concreto armado, pedra ou até mesmo de tijolos
(antigamente muito utilizada). Para fins de economia, no caso da sapata de concreto
armado, podem ser utilizadas alvenarias de embasamento de tijolos maciços ou blocos
de concreto (este último mais utilizado atualmente).
Embora empregada muitas vezes de forma empírica, é possível executar o seu cálculo;
CARDÃO (1983) apresenta exemplo de cálculo de sapata corrida.
IS
b) sapata corrida de concreto armado e embasamento de blocos de concreto
Quando for conveniente, em geral quando se tem solo resistente logo na superfície, a
saoata de concreto armado poderá ser utilizada. Neste caso pode-se executar o
~;creto da sapata com aditivo impermeabilizante.
"'ft~~-CONCRETD
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Sapata de concreto armado
Se o terreno for arenoso ou pantanoso, deve-se executar a sapata com pedra bruta
(granito) O tijolo e o concreto não são indicados neste caso. Procede-se à elevação do
embasamento com pedra sem argamassa até acima do nível d'água. Deste ponto para
" cima, as pedras serão assentadas com argamassa de cimento e areia (1:3). A seguir,
executam-se a cinta de amarração e a cinta de impermeabilização.
16
4.1..2 - Sapata Isolada
Pode ser denominada como uma placa em que suas dimensões apresentam a mesma
ordem de grandeza.
•
COR T E TIPICO
A área da sapata em planta será dimensionada conforme a carga a ser transmitida e' a
capacidade de carga do solo onde será implantada. Sapatas isoladas podem ser
quadradas, retangulares ou circulares.
Este tipo de fundaeão, eomo outrM qUI! apresentam pilares, possuem uma
particularidade: algumas vezes o pilar tem uma das dimensões maior que o fuste, o que
torna necessário o uso de blocos de transição (blocos de coroamento) entre o pilar e
fundação.
4.1.3.- Radiers
Radier pode ser considerado como uma fundação única, que distribui as cargas da
edificação de forma uniforme sabre a superficie do solo.' É uma forma de fundação
bastante econômica e de fácil execução. Porém, não é um tipo de fundação muito
utilizada por não se conhecer a fundo seu comportamento para os diversos tipos de
carregamento. Grosseiramente falando, o radier é como uma laje maciça sob a
construção.
17
4.2.1 - Brocas
É utilizada em terreno firme situado até 6,0 m, de boa coesão e pouca água. É uma
solução de fundação econômica, recomendada para pequenas e médias edificações, É
executada na maioria das vezes manualmente com o auxilio de um. trado rotativo
espiral.
18
a) Estacas Moldadas in Loco
São estacas que através de certos equipamentos são executadas no próprio local da
obra. Dentre as estacas moldadas in loco, citam-se as estacas do tipo Strauss e as
estacas do tipo Franky.
Para a execução da estaca Strauss é necessário enterrar um tubo (que serve também de
molde para a concretagem) com diâmetro correspondente ao da estaca. Atingida a cota
necessária, enche-se o tubo com cerca de 75 em de concreto, e retira-se o tubo no
trecho concretado, procedendo-se da mesma maneira nas camadas superiores.
Quanto a estaca Franky, esta possui a base alargada e é caracterizada pelo processo
patenteado de enterrar o tubo no solo, sendo que o tubo pode neste caso ser perdido
ou recuperável.
Como principais vantagens no uso das estacas moldadas in loco, pode-se citar a
economia, e como desvantagens a qualidade do concreto, já que pode haver
possibilidade de segregação ocasionando problemas de descontinuidade do fuste.
b) Estacas Pré-moldadas
São estacas cravadas com grande energia através de bate-estacas. Podem ser de
madeira, metálica ou de concreto, sendo esta última mais utilizada.
As estacas de madeira são utilizadas em geral em terrenos alagados ou obras
provisórias, devendo ser tratadas para este fim. Apresentam como principais vantagens
economia, facilidade de corte e emendas e boa durabilidade quando permanentemente
submersa, sendo proibitivo o seu uso em locais onde haja variação do nível do lençol
freático).
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19
4.2.3 - Tubulões
Quanto ao tipo de execução, o tubulão pode ser à céu aberto ~ll.p~~~, sendo o
primeiro tipo mais comum.
o tubulão é composto por uma parte mais estreita, denominada de fuste e outra parte
alargada, denominada de base.
Caso a escavação do tubulão seja feita mecanicamente, os últimos O,SOm deverão ser
escavados e abertos manualmente, inclusive o alargamento da base (quando
necessário), a fim de evitar-se a destruição da estrutura do terreno.
-,
~./ BASE,
!LAstaO DE COOCftEIQ
Tubulão de concreto
20
Deverá o construtor prever adequada proteção junto aos fustes, de modo a
. impedir a entrada em seu interior de materiais estranhos.
Ainda, antes da concretagem deverá ser feita uma nova inspeção no tubulão,
devendo-se conferir as dimensões, qualidades e .características do solo,
procedendo-se à limpeza do fundo da base com remoção da camada
eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração.
Recomenda-se para a argamassa o traço 1:3 (cimento e areia, em volume), dosada com
um impermeabilizante à base de ácidos graxos, sendo o impermeabilizante dissolvido
na água de amassamento da argamassa; o consumo deste último deverá ser indicado
pelo fabricante.
A espessura deve ser de 1,0 a 1,5 em, e deve-se ainda efetuar dobras para cobrir as
laterais da fundação, com cerca de 10 em de largura. A camada de argamassa deve ser
apenas desempenada, para que a superficie seja semi-áspera, e após sua: secagem
deverá ser aplicada três demãos de emulsão asfáltica, iniciando-se, após 24 horas, a
construção da parede propriamente dita.
As duas primeiras fíadas de blocos sobre a fundação, pelo menos, devem ser
assentadas com argamassa impermeabilizante. A alvenaria ainda deverá receber
revestimento com a mesma argamassa até 60 em de altura com relação ao piso externo
e 15 em com relação ao piso interno.
21
~:vI-SI1M"l'II1)
/nnl'ISO
22
Deverá ser efetuada a limpeza das formas (interna) antes da coucretagem, bem
como a molhagem das mesmas, até a saturação, para que não absorvam água
necessária a pega do cimento.
Quanto a retirada das formas, deverão ser obedecidos as ordens í ')S prazos
estipulados no artigo 71 da Norma Brasileira NB-l.
~
Paredes, pilares e fuces laterais de 3 dias 2 dias
vigas
Lajes de mais de 10 em de
espessura e faces inferiores de
vigas de até 10 m de vão 21dW 7dW
Nas formas de pilares deve ser previsto travamento nas duas direções a fim. de
se evitar flambagem dos mesmos no momento do lançamento do concreto.
"
A locação das formas dos pilares deve ser realizada com extrema exatidão,
evitando excentricidades excessivas. Para tal é necessário que as cotas estejam
legíveis, sendo que quando isto não mais ocorrer, devido ao desgaste dos
projetos durante. o uso no canteiro, deverão ser solicitadas ~utros projetos.
Quando o pilar tiver mais de 2,50 m de altura, deverá ser prevista janela para
inspeção e limpeza antes da concretagem.
23
E conveniente, ainda, fazer um reforço nas formas, em geral realizado por meio
do emprego de tirantes rosqueados e montados dentro de tubos plásticos, para
finalidade de reaproveitamento.
Cint~s
Fôrmas em tábuas 1" ou
gravates
c
Corte
Cintas com sobras
de madeira, cada
O,SO
Em geral as formas das lajes são diretamente ligadas as fôrmas das vigas.
Deve-se tomar cuidados nos apoios do terreno a fim de evitar recalques. bem
como prever cunhas nos pés dos pontaletes para permitir uma desforma mais
adequada.
As observações feitas quanto :~~juntas das formas dos pilares também devem
ser C:f>g'_lidas
no caso de 'vigas.
------,
--..,
Forma de Vigas
5.1.3 - Lajes
0,90 a 1,00 m
dJ
25
Pino de travamento
--.._
26
Espaçador de plástico para armadura de laje
27
5.4 - Concretagem
É comum., quando se tem prazos curtos para a execução da obra, ou quando não
se tem espaço apropriado em canteiro, em obras de portes variados, o concreto
ser fornecido por concreteiras, em caminhões betoneiras. Ressalta-se que neste
caso o seu recebimento deve ser acompanhado por engenheiro da obra;
28
"\
pequena altura das peças se comparadas com os pilares. podendo-se usar um
soquete comum.
Durante a concretagem e antes da mesma, deve ser previsto passarelas por onde
os funcionários possam transitar sem danificar as armaduras, pri ... ipalmente
nas lajes, evitando que operários caminhem sobre as armações, am ssando os
ferros negativos e trazendo prejuízo ao bom desempenho da estruto:
A junta não deve ser vertical e também não muito inclinada. A preparação da
junta deve ser feita com uma camada de argamassa de cimento e areia no traço
1: 1 ou com adesivos adequados, imediatamente antes do reinício da
concretagem.
A pane superior ou cobertura de uma edificação objetiva abrigar esta última das
intempéries, receber águas de chuva, e/ou neve e conduzi-ia para o solo, e
proporcionar isolamento térmico para um conforto no interior da ediricação. As lajes
podem cumprir, também, a função de forro de uma edificação .
A estanqueidade de urna laje pode ser obtida por impermeabilização ou por telhados. É
frequente a utilização de apenas uma laje impermeabilizada como cobertura. (sem .
telhas).
Quanto ao caimento, a laje deve ter um caimento mínimo (na prática utiliza-se 1%).
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das retrações e outras alterações produzidas pelas variações de temperatura.
Introduziram-se, então, juntas de dilatação que subdividem a estrutura em planos
verticais.
As lajes maciças em geral são lajes moldadas in loco, e não são adequadas para vencer
grandes vãos, ou seja, indica-se o seu uso em vãos menores ou iguais à 7,0 m.
30
Surgiu inicialmente com o nome de laje tipo caixão perdido (nervuras embutidas), onde
as nervuras eram constituídas por formas de madeira do tipo caixão, mantidas no
interior da laje. É executada primeiro com uma laje de forro (fundo), em cima da qual
se dispõe a forma tipo caixão' e a armadura das nervuras; a seguir são concretadas as
nervuras e a capa, constituindo assim a laje final. Hoje outros materiais tem sido
empregados para enchimento das nervuras neste tipo de laje, sendo que pode-se citar,
dentre outros, o poliestireno expandido e os blocos de concreto celular.
6.5 - Grelhas
A grelha é uma laje nervurada nas duas direções. Seu uso é interessante para grandes
vãos, em geral superiores aos utilizados para as lajes maciças e quando um de seus
vãos não prevalesce em relação ao outro. Antigamente o cálculo da grelha era
considerado complexo, porém hoje este problema é superado devido a facilidade na
utilização de programas de computador
Chama-se laje cogumelo àquela que se apoia diretamente sobre os pilares não
apresentando vigas intermediárias.
a)
\ b)
VIGA NORMAL
VIGOTAS PLAN
CORTE LONGITUDINAL
CORTE TRANSVERSAL
Estas lajes são armadas em uma direção. Apesar de serem realmente mais
econômicas no as=ecto mão-de-obra e materiais como madeira e escoras, as
lajes pré-moldar deixam de ser interessantes em edificios altos pela
dificuldade de tr. norte vertical. Deve-se cuidar rara que não hajam acidentes
em obras, cxecut. .o-se passarelas de r': .de . apoiadas sobre as vivotas, para
evitar que os oper ios caminhem sobre as l. '.5 quebrando-as.
31
A armação das vigoras é composta por barras de aço concretadas na pane
inferior da vigota, para combate aos esforços solicitantes, variável conforme o
cálculo, e uma barra de aço na parte superior de caráter apenas construtivo
(combate momentos negativos que surgem no momento do escoramento das
vigotas, durante a concretagem).
As lajotas colocadas entre duas viga tas tem corno função apenas preencher os
vazios e não são consideradas no cálculo as lajes.
o grande ponto fraco das lajes pré-moldadas é o baixo controle tecnológico por
parte de seus fabricantes, tomando-a um produto sem muita credibilidade no
mercado. É necessário a conscientização dos empresários da área, para que se
dediquem à fabricação deste componente, a fIm de que o produto tenha reais
condições de qualidade.
Concreoo 00
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V.l.O !
mn.tE&O, CONTRAfUCHA
DE I ESCORA I ESCORAS I
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13.0114.00 02 . l.sem I 1.5an!WI~a 1
Quanto as lajotas (OU blocos) cerâmicas, estas não são levadas em conta no
cálculo da laje, já que desempenham os papéis de preenchimento dos vazios
entre os vigotes e forma para o capeamento. A qualidade destas, porém, é
importante, para conformar a resistência [mal a laje, bem como, resistência
suficiente para garantir o lançamento e o adensamento do concreto sem
prejuízo ou quebras.
I.y:> c
~~"~~'L~(',·
"
Esses panos são denominados por alvenaria., principalmente quando não são
constituídos por caixilhos e vidros. No segundo caso esses panos podem ser
denominados por divisórias.
Devem possuir características técnicas que satisfaçam aos seus requisitos de utilização,
que são basicamente aqueles mostrados na figura a seguir.
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(e-si~\énc:i. IÍ -.
t.H olOMencii- J
··- ~ud.
cónljensaçõcs
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ITI.1nutenção bcW .J~ninci:;;t c:
:tu~i<t de capi- Ididade dl:J
latid.1de dI!corocjo
I Extltrlur ! IlnlSflor I
3-1-
7.2 - Alvenarias porrantes e alvenarias de vedação
Alvenarias Portanres
São aquelas que tem função portante, isto é, suportam além é eu peso
próprio, outras cargas provenientes da cobertura e/ou de outros piso:
o tijolo maciço (com queima) também foi muito utilizado até alguns anos atrás.
antes do advento do concreto armado e do surgimento de edifícios em altura.
Hoje, o seu uso se dá mais em edificações de pequeno porte e em serviços
secundários da construção. embora tenham regiões do Brasil que ainda o
utilizam com bastante frequência, corno Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
35
Hoje pode-se dizer que o tipo mais comum. de alvenaria portante é aquela que
utiliza blocos de concreto estruturais, conforme figura a seguir.
,
,~ ....
...-
36
Alvenarias de vedação
Como o próprio nome diz, são aquelas que tem apenas a função de vedação, ou
seja, não exercem função estrutural.
Alvenaria de vedação
37
7.3 - Interação tijolo argamassa
38
A boa técnica não pode ser também dissociada dos aspectos econômicos relacionados
com: maximização da produtividade da mão de obra; eliminação de desperdícios de
materiais, otimização do tempo dispendido na execução do serviço, etc.
• argila
• concreto
• silico-calcáreo
• solo-cimento
• solo-cal
• vidro
• etc
• tijolos maciços
• blocos ceràmicos furados
• blocos de concreto
• blocos sílico-calcáreos
• blocos de concreto celular auto-clavado
• tijolos de solo. cimento
• tijolos de solo cal
• blocos de solo cimento
• tijolos de vidro
39
c = 2L + 1J
L = 2E + 1 J,
Onde:
E - espessura
C - comprimento
L -largura
J - junta Relações dimensões - FRITCH
alvenaria de ~;Svez;
alvenaria de 1vez;
alvenaria de 1 vez e meia
As figuras
..... a sezuir
~ mostram a alvenaria de Y:! vez e de 1 vez.
-+0
Alvenaria de 1 vez
\ Em estudo do autor realizado em conjunto com um aluno de iniciação científica constatou-se. até o
momento. para quatro diferentes blocos (provenientes de olarias de MG. GO e Df). que nenhuma das
dimensões (médias) satisfizeram. as normas da N'BR 7171
·H
Dimensõas blocos cerâmicos segundo a NBR 8043
_'""':.'-_'
';_. __.:. ... -r: ,
--o
'··1
+3
Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos do tipo 1 vez
De' ~.o ser observadas as espessuras das paredes que compõem os blocos, pOIS
estando estas fora das especificações sua resistência é comprometida.
• vedação - 15 mm
• estrutural- 25 (blocos de 15) e 32 (bloco de 20) rnm
I ....... --,
.olÚ~O lIma (mín)-% Valor indo Ia %
Vedação I 10 15
I Estrutural TiQo A I 10 15
44
Dimensões blocos vazados simples para alvenaria sem função estrutural o NBR.
1173
Blocos de 20 cm 19 19 39
19 19 29
M-20 19 19 19
19 19 9 !
I
19 9 19
Blocos de 15 em 14 19 39
14 19 34
14 19 29
M-15 14 19 19
Blocos de 10 cm 9 19 39
9 19 29 !
M-10 9 19 19
,
9 19 14
9 19 9
9 9 19 I
Existem ainda outros componentes para ser utilizados em conjunto com blocos de
concreto corno blocos tipo canaleta, que podem ser utilizados para cintas de amarração
de fundação e cobertura e blocos tipo jota.
45
7.5. '+ - Blocos de concreto celular
Disponíveis no mercado como blocos estruturais para alvenaria de até dois pavimentos
como blocos de vedação.
São fabricados com concreto leve, autoclavado, e constituídos a partir de uma mistura
de cimento, cal. pó de alumínio, aditivo para expansão e água.
Ainda, devido a facilidade de corte (efetuado com serrote para este fim), proporciona
maior facilidade no embutimento de instalações.
46
1.5.5 - Blocos sílico-calcáreos
Os tijolos e blocos de solo cimento, embora não sejam muito utilizados na prática de
construção civil, hoje vem se tornando alternativas interessantes do ponto de vista
ambiental, e da perspectiva de desenvolvimento auto-sustentável das cidades, já que
não agridem o meio 'ambiente devido a não necessitar de queima no seu processo de
fabricação.
Após pequeno período de cura, adquirem resistência à compressão tanto mais elevada
quanto maior for a quantidade de cimento empregada; esta, no entanto, deve ser
limitada a um teor ótimo que confira ao material curado a necessária qualidade, sem
aumento no custo de fabricação.
47
o solo é o componente de maior proporção na mistura, devendo ser selecionado de
acordo com o uso da menor quantidade de cimento possíveL Devem ser evitados solos
que contém matéria orgânica. São utilizadas na fabricação prensas do tipo manuais,
mecânicas ou hidráulicas.
Embora o solo cimento não seja utilizado com frequência, este apresenta algumas
vantagens hoje, dentro de necessidades de desenvolvimento auto-sustentável de nossas
cidades, já que não necessita de queima nos processo de fabricação de tijolos. Várias
pesquisas tem sido realizadas com esta tecnologia no Brasil, sendo que a Universidade
de Brasília - DF (ENe) tem efetuado assistência à Cooperativas e pequenas empresas.
• demarcação;
• elevação e
• encunhamento
l
).:
LI{ ~.
Ir.
I
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1'1." .
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I' \_ti
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H
'11'.
49
Para o caso de alvenarias em blocos de concreto e em blocos de concreto celular
costuma-se executar a fiada de marcação diretamente com os blocos de assentamento.
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-' )
50
----.,
\
---,
"\
Para o alinhamento vertical. utiliza-se o prumo de pedreiro; no sentido
horizontal, para a uniformização das alturas ou espessuras das fiadas cabe ao
"escantilhão" (ou pontalete graduado) fazer o papel de guia.
A linha pode ser esticada com pregos ou com suportes espec: is de r a.,
projetados para este fim.
Ainda, as fiadas devem ser assentadas horizontalmente. e pelo menos uma das
faces deve corresponder a um plano perfeito (a linha pertencente a face é urna
reta), e diz-se que a alvenaria apresenta um bom desempeno: quando isto não
acontece. diz-se que a parede está embarrigada.
.51
J I '
........_.&..
.-
]
LI i 111'. ! ID
....... ". "W.!a. _ ~ ~=-
Amarração comum alvenaria tijolo 1 vez: vista lateral e planta fiadas (n) e (n+1)
A ligação entre paredes e pilar pode ser feita por meio de chapisco ou por meio
de ferro cabelo.
Os ferros cabelo podem ser montados com barras de aço CA 50, com diàmetro
de 5mm dobrados em forma de U (não é muito conveniente deixar o ferro em
52
'\
--..,
ponta. pois pode ocorrer acidentes com operários i, ou com telas de aço
galvanizado de malha quadrada de 15 x 15 mm e diâmetro do fio 1,4 mm.
No caso do ferro cabelo com barras de aço, deve-se furar previamente o pilar
com furadeira elétrica e broca de diâmetro de 6 mm, e executar o chumbamento
com adesivo à base de resina epoxi.
No caso de telas metálicas, o chumbamento deve ser feito com pinos de aço por
meio de sistemas de fixação à pólvora.
,"""'
'\
Encunhamento de alvenaria
As vergas sobre o vão tem como fmalidade evitar que as cargas da alvenaria
superior recaiam sobre a esquadria, deformando-a. E as vergas sob o vão tem
como finalidade distribuir as cargas concentradas, uniformemente, pela
alvenaria inferior.
Quando os vãos são maiores que 2,40 m, as vergas deverão ser calculadas corno
vigas. Abaixo destas medidas pode-se utilizar, para vãos de até 1,00 m, apenas
duas barras de aço de 1/4"entreduas fiadas de tijolos assentados com argamassa
de cimento e areia no traço 1:3.
.~.: " ,;;-g~spodem ser. aindc, ;::-: ~~:O~'::.l~dS. quando se há UI!.", ':cmaIlua ~r;mde
na obra, ou moldadas in loco.
55
7.6.7 - Argamassa de assentamento
.,
57
Para instalação elétrica também poderão ser utilizados blocos assentados com
furos na vertical. no ponto onde ficarão os interruptores ou tomadas. Para cada
fiada de blocos assentados deve-se passar a mangueira corrugada pelos furos do
bloco.
58
1.6.10 - Chumbamento de batentes (portais)
Na etapa de elevação da alvenaria deverão ser deixados os vãos das portas e das
janelas conforme indicados no projeto.
Para as portas de madeira, deverão ser deixados vãos com :.....~_L~i.ga de 4,' 1
de cada lado e na parte superior para o assentamento dos portais (3,0 em
os portais e 1,5 em para a fixação dos mesmos). Os portais deverã, t
colocados no esquadro, quando na elevação da alvenaria.
Os portais poderão ser fixados com tacos de madeira ou com grampos feitos
com barras de aço dobradas, ou, ainda, com buchas e parafusos. Para o
chwnbamento utiliza-se argamassa de cimento e areia na proporção de 1: 3.
L___
V1
~ 10 em
r "
--..,
~ ---
1,-
11
Chumbamento de portais por meio de grampos
8 - TELHADOS E COBERTURAS
59
função de forro. Neste caso. é necessáno o uso de um sistema de
/"'o
impermeabilização.
8.1 - TELHADOS
o telhado deve ser projetado com dimensões tais que não se tenha que cortar a
telha.
"
Água e a designação dada a qualquer superfície plana inclinada de uma telhado.
" Estas deverão ter' comprimento múltiplo da largura útil das telhas e largura
múltipla do comprimento útil das telhas. Para se conseguir isto, muitas vezes
será preciso ajustar a largura dos beirais.
)[0 uso de telhas cerâmicas francesas. estas se encaixam nas da fiada anterior
com uma defasagem de meia telha portanto deve-se solicitar ao fabricante que
forneça meias telhas para serem usadas nas extremidades .
.-\ argamassa a ser empregada no emboçamemo das telhas devem ser do tipo
mista. por exemplo. no traço I::2:9 (cimento. cal e areia) .
<,
8.1.2 - Formas dos telhados
Os telhados podem ser do tipo uma agua. duas águas ou mais águas .. J... seguir
são apresentados alguns exemplos de telhado com uma. duas ou mais águas .. -\
seta indica o caimento das águas.
60
Exemplo de telhado com uma água:
b b
Lado A
~
I I
Vista do lado A
6l
8.1.3 - Elementos divisores de água em um telhado
-
--------,
a) Cumeeira
"">,
\
É um divisor de águas horizontal
rt- ,-.
c
~
~
'"
~
"
/
'\
b) Espigão
\
,
c) Calha
d) Rincão
62
S.lA - Elementos de um telhado
"
Em princípio. toda madeira de lei pode ser usada. .-\ escolha depende. em
_:;i'x1fie . Dane. (1:1 ~:"'tJonibilidade local. :-\ peroba tem sido a madeira mais
utilizada (não é tão dura como o ipé). As bitolas comercias são de 6 x 12 em, 3
x 12 em. com comprimento máximo de 5 m.
63
TIJOLOS COMUNS
ilGRUPO C I
GRUPO A ljGRUPO B
Amendoim I Cabriúva I Anjico preto *
I
Guaratã *
Caovi I
Canafístula
Guarucaia
Jequitibá branco
I Cupiuba
Garapa
1
I
I
Taiuva •
8.1-1.2 - Trama
8.1.4.3 - Terças
8.1.4.4 - Caibros
8.1.4.5 - Ripas
A..,BeC.
Vão máximo terças (Lt) para telhas tipo francesa, romana, du lana ou plan
Vão máximo das terças (rn I
l Tipo de madeira / grupo
Vão dos Caibros ! A B C I A
B c
Lc (rn) I I
6 x 12 6 x 16
Seção transversa! da
Terca (em)
Aó
802 - TELHAS
Paulista. canal ou colonial e plan: existem duas peças diferentes: o canal. para
conduzir a água. e J capa. para cobrir o espaço entre dois canais. O consumo de telhas
por m1 é 22 a 26 peças (plano horizontal), 50 % capas e 50 o ó canais. As capas
também servem para cobrir as cumeeiras e espigões. e para arrematar os oitões. O
caimento 'recomendado e de 20 a 25 %. A plan apresenta o mesmo sistema de encaixe.
e permite um caimento de :0 à 30 %. As cumeeiras, os beirais e oitões são em geral
emboçadas com argamassa mista ..
'I
/1
~ /:::/'"
a) telha paulista b) telha coloniaJ q UI telha plan
67
8.2 •.2 - Telhas de fibro-clmenro ou de cimento amianto
As telhas de cimento amianto podem ser do ripo onduladas. que são as mais
utilizadas. sendo que possuem comprimentos variados. e do tipo perfis
estruturais. que como o nome diz. podem "ir a serem empregados sem apoios
e/ou estrutura armação e trama. 0)'0 uso destas telhas. os fabricantes devem ser
consultados para a escolha do tipo e tamanho das telhas, conforme o projeto.
Sem reccbrimento
a) telha ondulada
; ..l.lguns paises proibcrn o LISO desta telha, e colocam que o anuamo c prejudicial a saúde
óS
9 -REVESTIMENTOS DE PAREDES
ó'-)
Os fatores que influenciam essas propriedades são: o teor de água empregado e
as partículas finas (tanto sua natureza quanto o teor).
A argamassa quando lançada deve perder água e mudar de aspecto, para que
possa ser sarrafeada. Esta perda de água não deve ser muito rápida de forma a
não originar fissurrs que prejudiquem a aderência, nem muito lenta a ponto de
aumentar substancialmente o tempo de sarrafeamento. Uma boa argamassa que
seja de fácil espalhamento, ainda pode melhor a extensão da aderência.,
evitando que hajam falhas de contato entre o revestimento e o substrato.
70
Para a execução das guias podem-se utilizar taliscas (calços de madeira ou
pedaços de tijolos), assentados com argamassa de forma que a camada,
nivelada por estas alcancem a espessura desejada.
taJiscas
.,
guias
.'
71
A argamassa deverá ser apenada (vulgarmente se diz chapada), entre duas guias
ou entre algumas taliscas, sendo que o pedreiro deve passar um régua para
retirar o excesso de massa e observar locais onde porventura existam falhas,
procedendo a correção das mesmas. Este processo se repete até atingir o nível
desejado pela camada. Terminado o sarrafeamento, a próxima etapa é o
desempenamento da camada. tomando-a lisa.
Deve-se ressaltar que esta camada quando vista para corrigir falhas grosseiras
no alinhamento ou prumo das alvenarias pode acarretar custos elevados em
função do aumento no consumo de argamassa na edificação.
"
---.,
"
-------
I
I
I
I
i
i
Prumo
, Nível de bolha
I
I
,
RáSU:l d~ rr.:ldeir:l
"1 -:::1
I'
"
I 1 1
I I I
l I I
I I L
l I I
Vist:l prumo Di.Jgonal Amarração
\:0 encontro entre pisos e paredes. a ;_--':"·,~:~.7,>-:!![Ü de piso deve ficar embutido
junto a parede a fim de garantir sua perfeita ancoragem. Os azulejos devem ser
assentados com uma folga de 5 mm em relação aos pisos. de modo a evitar o
remonte das peças sobre os pisos.
,\
'(:~!'~:tI
-
_. 5mm
Para o assentamento dos azulejos a base constituída por embaço deverá estar pronta
pelo menos há 7 dias, para uma boa cura.
o assentamento dos azulejos será feito por meio de faixas ou guias horizontais.
de bai:\O para cima .
A. base para aplicação da cola deve ser um embaço rústico .. -\. argamassa neste
caso é espalhada sobre o embaço com desempenadeira de aço dentada e o
azulejo colocado sobre a mesma.
76
Após 3 dias da colocação dos azulejos. iniciar o rejunramento das peças. Pode-
se utilizar. no rejuntamento, argamassa preparada ou pré-fabricada para rejunte.
A preparada em geral é de cimento branco e alvaiade, no traço 2: I, ou 2 partes
de cimento branco e 1 de alvaiade. O alvaiade tem a propriedade de conservar
branco por bastante tempo o rejuntamento.
O revestimento ceràmico que vem sido mais utilizado nos últimos anos e
constituído por peças cerâmicas de 10 x 10 em ou /.5 x 7.5 em.
o acabamento das peças varia em geral com textura acetinada ou brilhante nas
mais variadas cores.
Algumas ceràmicas trabalham com sistemas de pontos, neste caso as peças são
unidas por pontos de cola nas partes não acabadas das peças.
77
Pode-se dizer que a eficiência de um revestimento cerâmico depende
fundamentalmeme da peça cerâmica empregada e da argamassa utilizada .
• Outras
..,0
10
9.3.3 - Recomendações gerais no uso de revestimentos cerâmicos em
fachadas
- -
antes de assentar. Guardar as embalagens como aarantia da tonalidade checada
e conferida. Guardar também uma caixa de cada cor para reposições futuras;
i9
espessura de 3 mm (neste caso as peças possuem garras que devem ser
preenchidas) ;
Nos casos mais desfavoráveis (fachadas sem aberturas, peças grandes, alto
índice de insolação, etc), os panos não devem superar 9 m2. Já nos casos mais
favoráveis os panos podem chegar a até 30 m2. A espessura da junta deve ser
de 8 a 12 mm.
10.1 - POLÍMERos
Polímeros são substâncias formadas por moléculas gigantes. nas quais uma ou
várias unidades básicas. chamadas monômeros se repetem inúmetas vezes.
Os termofixos, uma vez moldados, não podem ser mais ser modificados sem
prejuízo de suas propriedades.
A seguir são citados alguns dos empregos mais comuns dos polímeros na
construção civil:
10.2.1 - Conceitos
81
Denomina-se condutibilidade (ou condutividade) térmica (kcal / mh '-'C ou W /
m CC) a propriedade de um material transmitir calor por condução. O
coeficiente indica a capacidade de condução de calor do material; depende
geralmente da densidade e porosidade do material.
e amianto prensado
~ amianto projetado
.. argila expandida
e cimentos isolantes
-t-,
... concreto celular
" cortica, aalomerada
--
e ebonite expandida (polímero)
e espuma de borracha
$ espuma de vidro
• espuma de poJiuretano ou poliuretano expandido (polimerização da urerana)
G feltros
82
e lã de escória (resíduo silicoso que se forma com a fusão de metais)
e lã de rocha
G lã de vidro
e papelão ondulado
• perlita expandida (minério)
• poliestireno expandido (polimerização do estireno)
o sílica expandida (minério)
e silicato de cálcio (minério)
• vermiculite expandida (minério)
Alguns destes materiais não são fabricados no Brasil. ç outros aind.; _ ..ao em
fase de experiência.
Logo no inicio de seu lançamento. o material foi muiro bem aceito como
isolante térmico. devido principalmente a sua leveza .. --\ figura a seguir mosrra
uma vista da estrutura celular do poliestireno expandido. utilizado para fins de
isolamento térmico na construção.
\)'
lJ_'
Vista da estrutura celular do poliestireno expandido
,
Poliurerano Densidade À Tmax Custo
!
Expandido (kg 1m3) W Im'1<
"( US$;' m2
E ==.:.f0mm ::4 0.023 (I) 80 (I) 18,59(2)
E fabricado por processo contínuo de extrusão que lhe atribui uma estrutura
celular fechada, diferente da estrutura do poliesrireno expandido.
35
Apesar de suas propriedades de retardância à chamas é combustível e deve ser
estocado e instalado com os devidos cuidados.
.---...
86
Apresenta as seguintes vantagens principais:
• inífuga;
• inodora;
• não conduz eletricidade;
• baixa condutividade térmica:
• não se decompõe, deteriora ou apodrece:
• quando no seu emprego em paredes, não se fende na introdução de )s
lO.2A.5 - Lã de vidro
• isolação térmica:
• isolação acústica:
• incornbusribilidade:
• irnpurrescibilidade:
37
• dimensionamento estável em altas temperaturas:
• não absorve umidade e não sofre danos estruturais;
10.3 - Tintas
10.3.1- Conceito
88
10.3.2 - Componentes
- anti-pele; anti-espessura;
- nivelamento:
- pessurização microbiótica, etc.
b) Solventes:
- facilitam o processo de produção;
- ajuste da viscosidade/diluição;
- facilita a aplicação da tinta:
-secazem.
Durabilidade
89
As tintas devem apresentar a capacidade de retenção de. brilho e cor ao longo
do tempo e, principalmente para pinturas em áreas externas, as tintas devem
resistir ao intemperismo. Esta propriedade depende do tipo, qualidade e
quantidade da resina e pigmentos presentes.
Lavabilidade
Secagem
A secagem da demão não pode ser muito rápida, a ponto de não permitir uma
fácil aplicação e nivelamento, nem tão lenta que não permita demãos
. posteriores num tempo conveniente.
Espalhamento
Poder de cobertura
Estabilidade
Para a execução da pinturas deve ser tomados alguns cuidados. tais como:
90
d) a fim de proteger as superfícies acima referidas. serão tornadas precauções
especiais. tais como:
- isolamento com tiras de papel, jornais;
- separação com tapumes de madeira;
- enceramento provisório das peças de madeira que irão ficar aparentes;
e) os salpicas que não puderem ser evitados, deverão ser removidos enquanto a
tinta estiver fresca. empregando-se removedor adequado.
f) a indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pinrura e
respectivas cores será determinada nos projetos e especificações.
g) Salvo autorização expressa da Fiscalização. serão empregadas.
exclusivamente. tintas já preparadas em fábrica. entregues na obra com sua
embalagem original intacta.
- preparação da superfície:
- aplicação eventual de fundos, massas e condicionantes:
- aplicação da tinta de acabamento.
.--\superfície bem preparada será limpa. seca. lisa e geralmente plana. isenta de
graxas. óleos. ceras. resinas. sais solúveis e ferrugem .
.--\poro,sidade. quando exagerada. deverá ser corrigida .
.--\S superfícies de madeira serão preparadas com emprego de lixas, cada vez
mais [mas, ate obter-se superficies planas e lisas.
')[
b) - Fundos e Massas
A seguir estão alguns dos defeitos mais comuns nas pinturas em edificações:
11. VIDROS
o vidro tem muitas utilidades devido à sua alta capacidade de resistir a agentes
químicos c é um eficiente isolante elétrico. aliados à sua transparência.
11.1 Classificação
• recozido:
• de segurança temperado:
• de segurança laminado:
• -
de sezuranca, aramado:
• termoabsorvente:
• termorrefleror:
• composto.
11.1.2 - Quanto à Transparência
• colocação em caixilhos;
• instalação autoportante:
• instalação mista.
Alguns cuidados devem ser observados para a utilização adequada e correta dos
vidros nas obras.
Quando armazenadas, as chapas não devem estar apoiadas sobre outras, e sim
apoiadas em suas bordas por borrachas, feltros ou madeiras. com inclinação
máxima de 8%. '6~'locais para a armazenagem devem ser adequados, possuindo
abrigo de umidade que possa provocar condensações e de contatos que possam
danificar ou deteriorar as superfícies dos vidros. As pilhas devem ser cobertas e
não devem ser estanques, permitindo ventilação, evitando porém infiltração de
poeira entre as chapas.
'1
11.3 - Recozimento
11.4 - Tempera
Ressalta-se. porém. que qualquer furo é o bastante para que ele se quebre. o
que obriga que ao passar pela tempera, a vidro já tenha sua forma definitiva,
com todos os recorte. furos e outras alterações.
Outro ponto muito' importante e que não deve ser esquecido, é o piso da
edificações que estiver em contato com o solo e, pelo mesmo motivo das
fundações, devem ser adequadamente impermeabilizado.
Nas alvenarias. existem diversos pontos onde a água enconrra cena facilidade
para infiltrar caso não sejam tomadas diversas precauções. tais como uma
-_ completa especificação dos materiais e muito cuidado na elaboração do projeto
arquitetônico.
98
As juntas de dilatação em urna estrutura são. também. locais vulneráveis a
infiltração de água. devido ao mecanismo de movimentação da estrutura . Estas '\
juntas devem receber tratamento especial e depende das espessura da junta.
tipo da estrutura e localização das juntas. "
12.3.3- Coberturas
Nos últimos anos. a indústria da construção civil brasileira tem passado por
momentos de dificuldades devido a inúmeros fatores. inclusive a crise finaceira
mundial que tem suas consequências no Brasil. Com efeito esta indústria tem
buscado. irv essantemente. a racionalização de seus processos de produção a
fim de 1 ._1I custos.
Caracterização do Material
"'"
\
-'\
.-------...,
.,
preocupada com o meio ambiente em que vive e os efeitos benéficos para J
imagem da empresa.
Alguns produtos básicos para a construção civil que poderr: 'OT' geradc
meio do reaproveitamento de entulho são:
\
./._
.• \
':~:::;~77
_.i'
101
I
-",
-\
\
-'""\