Sie sind auf Seite 1von 48

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO BÁSICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO DO


CONCRETO – Aula 06

Professor Dr. Anderson Henrique Barbosa


Discente - Diogo Barreto Rocha

JUAZEIRO-BA 2016
SUMÁRIO
 1 - Apresentação;
 2 - Introdução;
 3 - Estudo dos materiais constituintes do concreto; (Cimento, agregados, água).
 4 - Propriedades do concreto no estado fresco;
 5 - Fabricação, transporte e concretagem;
 6 - Cura do concreto;
 7 - Características físicas do concreto endurecido;
 8 - Noções de traço para produção de concreto;
 9 - Controle de qualidade do concreto; (Resistencia, equipamentos e materiais).

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 2


 APRESENTAÇÃO

03
07
14
16
16
21
23
30

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 3


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

O que é DOSAGEM DO
CONCRETO?

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 4


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

RESPOSTA: É o conjunto de
operações adotadas para a
determinação da composição
do concreto (TRAÇO), expressa
pelas proporções relativas dos
materiais constituintes do
concreto (em massa ou em
volume).

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 5


 PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO

Um traço 1:M:X significa que para


uma parte de cimento deve-se ter M
partes de agregados, que pode ser
TRAÇO somente miúdo (como no caso das
argamassas) ou miúdo e graúdo
(como nos concretos) e X partes de
água.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 6


 PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
• O traço pode ser medido em peso ou
em volume;
• Geralmente, quando não está expressa
TRAÇO
de forma clara a unidade, supõe-se que
esta medida seja em peso;
• Se o traço for em volume, este deve
ser indicado;

Frequentemente adota-se uma indicação mista: o cimento em peso e os


agregados em volume.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 7


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

Objetivos de se realizar a dosagem do concreto

Um estudo de dosagem busca


conciliar as propriedades do
concreto no estado fresco e no
estado endurecido, com o menor
custo possível .

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 8


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

Objetivos de se realizar a dosagem do concreto

Transporte, lançamento e
adensamento do concreto

Atender às características do concreto


no estado fresco determinadas pelas
condições de execução.
Características geométricas
das peças a serem
concretadas

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 9


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

Objetivos de se realizar a dosagem do concreto

Resistência a compressão

Atender às características do concreto


no estado endurecido, determinadas Resistência a tração
pelo calculista.

Módulo de deformação

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 10


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)

 A NBR 12655/2015 classifica


dois tipos de dosagem:

 Dosagem não experimental;

 Dosagem experimental;

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 11


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM NÃO EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

É permitida somente para obras de pequeno porte.

O consumo mínimo de cimento deve ser de 300kg

A quantidade de água dever ser a mínima possível,


compatível com a trabalhabilidade.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 12


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM NÃO EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

Na dosagem NÃO EXPERIMENTAL o profissional baseia-se


apenas na sua experiência ou em tabelas confeccionadas em
outras obras realizadas.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 13


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM NÃO EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 14


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

É um estudo experimental de determinação das proporções


adequadas dos materiais constituintes (cimento, agregado
miúdo, agregado graúdo, água e eventualmente aditivos e
adições) devendo atender:

 Exigências de projeto; Condições de exposição e operação; Tipo do


agregado disponível economicamente; Técnicas de produção e
execução; Custo.
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 15
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

 Para o caso de grandes obras, a dosagem experimental é a ÚNICA


ACEITAVEL, pois os materiais constituintes e o produto resultante são
ensaiados em laboratório.

Existe atualmente, um grande número de métodos de dosagem de concreto


adotados no Brasil. Aqui desenvolveremos um método PARCIALMENTE
EXPERIMENTAL, que considera o maior número de parâmetros possíveis,
permitindo ao profissional fabricar um concreto que garanta o máximo de
rendimento dos materiais com as características de qualidade almejadas em projeto.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 16


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
DOSAGEM EXPERIMENTAL (NBR 12655/2015)

 Uma dosagem experimental segue basicamente o seguinte roteiro:

Caracterização precisa dos materiais;


Estudo das dimensões das peças a concretar;
Determinação da resistência de dosagem;
Determinação da relação água/cimento;
Estabelecimento do traço inicial;
Estabelecimento do traço final.
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 17
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

 O fck, resistência característica do concreto, é a resistência utilizada


para dimensionar a estrutura medida em megapascals (MPa).

 Corresponde ao valor de resistência do concreto à compressão, de


modo que, somente 5% dos valores obtidos no ensaio de compressão
simples, sejam inferiores ao fck adotado.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 18


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

 Sd é o desvio padrão da concretagem;

 Fcj é a resistência média do concreto à compressão prevista


para a idade de j dias, em megapascals (MPa).

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 19


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 20


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)
 Desvio padrão (Sd) adotado em função da condição de preparo do
concreto:

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 21


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

Condições de preparo CONDIÇÃO A

 Aplicável a todas as classe de concreto: O cimento e os agregados


são medidos em massa, a agua de amassamento é medida em massa
ou volume e corrigida.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 22


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

Condições de preparo CONDIÇÃO B

 Aplicável às classes C10 a C20: O cimento massa, a agua de amassamento


é medida em volume e os agregados medidos em massa combinada com
volume corrigida em função da umidade dos agregados.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 23


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Cálculo da resistência de dosagem (NBR 12655/2015)

Condições de preparo CONDIÇÃO C

 Aplicável apenas aos concretos de classe C10 e C15: O cimento é medido


em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento
é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da umidade
dos agregados.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 24


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação da relação água/cimento (x)Digite a equação aqui.:

𝑷𝒂𝒈  𝑷𝒂𝒈 = Peso da água


𝒙=
𝑷𝒄  𝑷𝒄 = Peso do cimento

A determinação da relação água cimento (x) do concreto deve ser


baseada nos critérios de resistência mecânica e de durabilidade,
utilizando o menor valor determinado.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 25


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Segundo a NBR 6118/2014 as classes de agressividade são:

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 26


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Segundo a NBR 6118/2014 a relação água cimento (x) é dada por:

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 27


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação da relação água/mistura seca (A%)

O componente físico mais importante na trabalhabilidade do concreto é a


CONSISTÊNCIA e o elemento que mais influencia na consistência é a
relação água/mistura seca (A%)

𝐏𝐚𝐠
𝐏𝐚𝐠 = Peso da água; 𝐀% = ∗ 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐜 + 𝐏𝐦
𝐏𝐜 = Peso do cimento;
𝐏𝐦 = Peso dos agregados por peso de cimento; 𝐱
𝐀% = 𝟏 + 𝐏𝐦
* 100
x = Relação água/cimento;
(Para 1Kg de cimento)
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 28
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação da relação água/mistura seca (A%)

A tabela a seguir fornece os valores de A% em função do diâmetro máximo


do agregado graúdo (dmáx) e do tipo de adensamento.

Obs: O valor de A% dado na tabela refere-se a areia natural e ao agregado graúdo de dmáx =
25mm. Para dmáx = 19mm, somar 0,5% e para dmáx = 38mm, diminuir 0,5%. Para areia
artificial somar 1%.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 29


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação da relação água/mistura seca (A%)

Quando a quantidade de argamassa é insuficiente, o concreto tem


pouca coesão e plasticidade, devido ao déficit de finos para
envolver as partículas maiores e preencher os vazios.

Concreto com deficiência de argamassa. Concreto teor ideal de argamassa.


Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 30
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação do Peso dos Agregados Secos por Peso de Cimento

Definida a relação água/materiais secos (A%), o valor de Pm pode


ser obtido através das equações abaixo

𝟏𝟎𝟎 ∗ 𝐏𝐚𝐠 𝟏𝟎𝟎∗ 𝐱


ou 𝐏𝐦 = -1
𝐏𝐦 = − 𝐏𝐜 𝐀%
𝑨%
(Para 1Kg de cimento)

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 31


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação do peso de areia (Pa) e brita (Pb) em relação ao
peso total dos agregados (Pm)

Obs: As percentagens acima referem-se ao concreto vibrado. Para adensamento manual,


somar 0,04 a cada valor. Logo apara 1Kg de cimento teremos que:

𝐏𝒂 = % 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 ∗ 𝐏𝒎 𝐏𝒃 = 𝐏𝒎 - 𝐏𝒂
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 32
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Traço em peso para 1 saco de cimento

Para a obtenção do traço em peso para 1 saco de cimento, basta


multiplicar o traço encontrado anteriormente por 50, uma vez que
cada saco de cimento contem 50Kg.

Obs: Entretanto, o traço determinado considera os agregados secos. Como a


areia a ser usada em uma obra tem sempre um certo teor de umidade, então
essa areia acrescenta água ao concreto. Assim, se a quantidade de água não
for corrigida, a relação água/cimento será alterada, comprometendo a
resistência calculada para o traço.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 33


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Correção da quantidade de água.

Quando se corrige a quantidade de água, consequentemente


será corrigido o peso da areia e da brita (caso esteja úmida) em
função da umidade.

𝐏𝒉 − 𝐏𝒔 𝐏𝒉 = Peso do agregado úmido;


𝒉% = * 100 𝐏𝒔 = Peso do agregado seco;
𝐏𝒔

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 34


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Correção da quantidade de água.

Calculado o peso úmido do agregado, teremos primeiro a quantidade


de agregado que realmente entrará no traço e, fazendo a diferença entre
o peso úmido e o peso seco, teremos a quantidade de água que os
agregado têm incorporados.

• A água incorporada nos agregados será subtraída da quantidade de


água calculada inicialmente para o traço.

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 35


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Traço em volume para 1 saco de cimento.

Em obra é mais usual e prático medir os agregados em volume,


mantendo-se o cimento em peso, para 1 saco de cimento

• A conversão de peso para volume é feita em função da MASSA


UNITÁRIA (MU) dos agregados e calcula-se o volume como sendo:

𝐏𝒔 𝑴𝑼 = Massa unitária do agregado;


𝑽= 𝐏𝒔 = Peso do agregado seco;
𝐌𝐔
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 36
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Traço em volume para 1 saco de cimento.

Entretanto, o traço aqui determinado também considera os agregados


secos. No caso da areia, a umidade faz com que a água produza o
fenômeno de INCHAMENTO, variando o volume final.

• Então é necessário que seja corrigido o volume da areia, sendo que:

𝑽𝒉 − 𝑽𝒔 𝑽𝒉 = Volume do agregado miúdo úmido;


I %= * 100 𝑽𝒔 = Volume do agregado miúdo seco;
𝑽𝒔

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 37


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação do consumo de materiais por m³ de concreto

• Quando se executa uma obra há necessidade de se avaliar a


quantidade de materiais que devem ser adquiridos. Nesta avaliação o
porto chave é o CONSUMO DE CIMENTO POR M³ DE CONCRETO (C).

• Para 1m³ de concreto temos: 𝑽𝒄 = Volume real de cimento;


𝑽𝒂 = Volume real de areia;

1𝟎𝟎𝟎 = 𝑽𝒄 + 𝑽𝒂 + 𝑽𝒑 + 𝑽á𝒈𝒖𝒂 𝑽𝒂 = Volume real das britas


𝑽á𝒈𝒖𝒂 = Volume de água
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 38
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Determinação do consumo de materiais por m³ de concreto

𝟏𝟎𝟎𝟎
C= 𝟏 𝒂 𝒑 1m³ = 1000dm³
𝑴𝑬𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
+ 𝑴𝑬 + 𝑴𝑬 +𝒙
𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂 𝒃𝒓𝒊𝒕𝒂𝒔

𝑴𝑬𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = 3,15Kg/dm³ 𝒂 = Peso de areia por 1Kg de cimento;


𝑴𝑬𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂 = 2,65Kg/dm³ p = Peso de britas por 1Kg de cimento;
𝑴𝑬𝒃𝒓𝒊𝒕𝒂𝒔 = 2,65Kg/dm³ x = Peso de água por 1Kg de cimento;

• Com o consumo de cimento (C) é possível encontrar a quantidade dos outros


materiais aplicando uma simples regra de três.
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 39
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 Medição do traço

Naturalmente, é impossível misturar de uma só vez 1m³ de concreto.


Assim cada traço é executado em função se um saco de cimento e os
agregados são medidos através de PADIOLAS.

• As padiolas possuem base fixa e altura variável. As dimensões da base da


padiola são de 0,35m x 0,35m e a altura varia em função do volume de
agregado a ser medido;
• Recomenda-se que a altura da padiola não exceda 0,35m a fim de facilitar o
manuseio do operário na obra, não as tornando extremamente pesadas.
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 40
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

Determine o traço por saco de cimento para se obter um concreto


com Fck = 25MPa, considerando os dados abaixo:

• Ambiente com classe II de agressividade ambiental;


• O cimento será medido em peso e os agregados em volume;
• Haverá correção da quantidade de água em função da umidade da areia;
• O adensamento será mecânico;
• O cimento utilizado será o CP 32 com massa específica MEcimento =
3150kg/m²;
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 41
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

Determine o traço por saco de cimento para se obter um concreto


com Fck = 20MPa

• A agregado miúdo será uma areia média com as seguintes características: ME


= 2650kg/m³; MU = 1500kg/m³; Umidade (h) = 5%; Inchamento (I) = 25%;
• A agregado graúdo será uma mistura de Brita 1 e 2, com as seguintes
características:
• Brita 1: ME = 2650kg/m³; MU = 1450kg/m³;
• Brita 2: ME = 2650kg/m³; MU = 1420kg/m³;
Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 42
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

 Determinação da tensão de dosagem:

j
• Como o cimento é medido em peso e os agregados em volume temos Sd = 7

fc28 = 25+1,65x7 ⇒ fcc28 = 36,55 MPa


Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 43
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

 Determinação da relação agua cimento:

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 44


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

 Determinação do traço para 1 saco de cimento:

𝑷𝒂𝒈 𝑷𝒂𝒈
𝒙= 𝟎, 𝟔𝟎 = 𝑷𝒂𝒈 = 𝟎, 𝟔𝟎 ∗ 𝟓𝟎
𝑷𝒄 𝟓𝟎𝒌𝒈

𝑷𝒂𝒈 = 𝟑𝟎𝒌𝒈

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 45


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

 Determinação da relação água materiais secos (A%):

𝐏𝐚𝐠
𝐀% = ∗ 𝟏𝟎𝟎
𝐏𝐜 + 𝐏𝐦

𝟑𝟎
𝟎, 𝟎𝟖 = 𝑷𝒎 = 𝟑𝟐𝟓𝒌𝒈
𝟓𝟎 + 𝐏𝐦

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 46


 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

 Determinação da quantidade de areia e brita:

% 𝒅𝒆 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂 = 𝟒𝟓%

𝐏𝒂 = % 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 ∗ 𝐏𝒎

𝐏𝒂 = 𝟎, 𝟒𝟓 ∗ 𝟑𝟐𝟓 = 𝟏𝟒𝟔, 𝟐𝟓𝐤𝐠

𝐏𝒃 = 𝐏𝒎 - 𝐏𝒂 = 325 – 146,25 = 178,75kg


Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 47
 DOSAGEM DO CONCRETO (Noções de Traço)
 EXERCÍCIO

Traço seco por saco de cimento:

1 saco de cimento (50kg);


146,25kg de areia seca;
178,75kg de brita 1;
178,75kg de brita 2;
30kg de agua;

Curso Básico de Controle Tecnológico do Concreto. 48

Das könnte Ihnen auch gefallen